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Economia Pública

1º Semestre 2018/19
Economia Pública
No curso de Economia Pública apresenta-se uma visão
geral dos motivos que justificam a intervenção do
Estado numa economia de mercado (no âmbito da
afectação de recursos, da redistribuição e da
estabilização macroeconómica).

Pretende-se que os alunos tenham uma compreensão


básica das situações em que o mercado falha e em
que a intervenção pública é justificada, a par das
dificuldades que a mesma apresenta e das suas
consequências.

Em termos gerais, espera-se que os alunos dominem


conceitos básicos de economia e aprendam a analisar
novas situações de uma maneira formal, com base em
modelos simplificados da realidade, desenvolvendo o
raciocínio lógico.
Economia Pública
Programa Base:

0. Revisões de Microeconomia
1. Intervenção do Estado na Economia
1.1 Objectivos
1.2 Bens Públicos
1.3 Externalidades
1.4 Bens Mistos*
1.5 Decisão Colectiva
1.6 Redistribuição
2. A restrição orçamental do Estado de curto e longo prazo
3. Descentralização financeira*
4. Regras versus discricionariedade
Economia Pública
Bibliografia:

Barbosa, A.S.P. Economia Pública, McGraw Hill.


Musgrave, R. e Musgrave, P. Public Finance in Theory and
Practice, McGraw Hill.
Hindriks, J. and G. D. Myles, Intermediate Public
Economics, MIT Press
Pereira, Paulo T. et al. Economia e Finanças Públicas,
Escolar Editora, 2005

Avaliação: Exame Final ou Exame + teste opcional (30%


na 6ª ou 7ª aula).
Método de ensino: Matéria exposta em aulas teóricas,
recorrendo-se à resolução de exercícios de apoio à
compreensão das materias abordadas.
Revisões de Micro: Mercados
• Economia estuda a forma como as sociedades
escolhem a afectação de recursos escassos
para satisfação de necessidades.
• Problemas de organização económica: o que
produzir, como produzir e para quem?
• Numa economia de mercado as decisões
individuais de milhões de pessoas e empresas
são coordenadas, de forma descentralizada,
através de um sistema de preços e mercados.
Revisões de Micro: Mercados
• Um mercado é o mecanismo (ou instituição)
pelo qual agentes económicos (compradores e
vendedores) interagem para trocar bens ou
serviços e determinar os preços.
• Em todos os mercados há uma procura
(compradores), uma oferta (vendedores) e um
preço.
• Os preços funcionam como sinais para os
agentes económicos e constituem o sistema de
comunicação no mercado.
Revisões de Micro: Procura
• Procura: modeliza-se o comportamento dos
consumidores através da função procura. Esta
função relaciona a quantidade de um bem que,
num dado intervalo de tempo, os agentes
desejam adquirir.
Quantidade = f(preço do bem, preço dos outros bens – substitutos e
complementos, rendimento, preferências, demografia, expectativas de
evolução dos preços, informação, etc...)

• É frequente representar graficamente a relação


entre quantidade e preço, mantendo todos os
outros factores constantes. O resultado é a
curva da procura.
Revisões de Micro: Procura
Procura por jogos de futebol no Estádio da Luz

60

50

40

Preço de reserva: máximo


Preço (Euros)

30 que o indivíduo está


disposto a pagar por cada
unidade do bem em causa
20
QA
QB
QC
10 QD
QE
QT
0
0 5 10 15 20 25 30
Quantidade
Revisões de Micro: Procura
• A curva da procura individual tende a ser
negativamente inclinada devido ao
benefício por unidade adicional do bem ser
decrescente.
Preço

Quantidade
Revisões de Micro: Procura
• A curva da procura de mercado obtém-se
através da agregação horizontal das
curvas de procura individuais.

Preço

+ =

Quantidade
Revisões de Micro: Procura
• A curva da procura de mercado altera-se
quando se altera um dos factores
determinantes da procura que não o preço
do bem em causa.
• Aumento do rendimento
• Aumento do preço de bem
Preço substituto
• Redução do preço de bem
Expansão da procura complementar
• Alteração de preferências
• Expansão demográfica
• Etc
Quantidade
Revisões de Micro: Procura

• Conhecendo a curva da procura é possível


medir a satisfação dos consumidores no
mercado em causa.
Excedente do consumidor (consumer surplus):
Preço
Diferença entre o máximo que estariam dispostos
a pagar por cada unidade e aquilo que os
consumidores pagam.
P0

Q0
Quantidade
Revisões de Micro: Procura
• Quando o preço aumenta, os consumidores
“perdem” por dois motivos:
1. As unidades que consomem geram menor excedente
2. Deixam de consumir algumas unidades que geravam
excedente.

Preço

P1

P0

Q1 Q0
Quantidade
Revisões de Micro: Procura
• As procuras podem ser classificadas de acordo
com a sua sensibilidade ao preço.
• Elasticidade da procura: e = - (DQ/DP) x (P/Q)
• A elasticidade da procura diz-nos quanto varia
percentualmente a quantidade em resposta a
uma variação de 1% no preço.
>1: procura elástica
=1: procura com
elasticidade unitária
e <1: procura rígida
=0: procura
perfeitamente rígida
Revisões de Micro: Oferta
• A tecnologia disponível é incorporada na
análise através da função de produção:

Inputs
Trabalho Output
Equipamentos Função Produção Bens e
serviços
Ferramentas
Terrenos
Revisões de Micro: Oferta
• Para simplificar assumimos que os inputs
subdividem-se em capital, K e trabalho, L.
• No curto prazo existem factores fixos (K) e
factores variáveis (L)
• No longo prazo a empresa é livre de
escolher tanto K como L.
Revisões de Micro: Oferta

Quantidade Impossível
Produzida (Y)
Y=F(K,L)

Possível, mas tecnicamente ineficiente

Trabalho (L)
Cada trabalhador adicional Cada trabalhador adicional é
é mais produtivo: menos produtivo: tem
especialização do trabalho menor quantidade do input
/ divisão do trabalho fixo
Revisões de Micro: Oferta

Quantidade
Produzida (Y)
Y=F(K,L)

“Lei” das produtividades


marginais decrescentes

Trabalho (L)

Produtividade marginal do trabalho: F/L


(Obs: não está à escala no gráfico)
Revisões de Micro: Oferta
Custos Contabilísticos ≠ Custos Económicos
Do ponto de vista da contabilidade, registam-se apenas os custos
explicitamente incorridos.
Existem outros custos, implícitos, que não são registados
contabilisticamente: a remuneração dos factores próprios da
empresas, como o capital.
Exemplo (Casa das folhas): Capital €10000; remuneração do
funcionário €5000; toner e papel consumidos €2000; electricidade,
telefone, água €1500; desgaste da fotocopiadora €2500; venda de
fotocópias €11200. (Taxa de juro relevante 4%)
Custos contabilisticos: €5000+ €2000+ €1500+ €2500= €11000
Lucro contabilistico: €200
Custos económicos: €5000+ €2000+ €1500+ €2500+0,04x € 10000= €11400
Lucro económico: €-200
Revisões de Micro: Oferta

Economista Contabilista

O valor associado à melhor Lucro


alternativa de remuneração Económico
Lucro
para os factores ou Contabilístico
recursos próprios da
Custos
empresa (como o capital, Implícitos
Receitas
no exemplo anterior)
denomina-se por CUSTO
DE OPORTUNIDADE. Custos Custos
Explícitos Explícitos

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