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Escatologia - A Cronologia do Fim

Com relação aos eventos futuros, todos nós desejamos obter


as seguintes respostas: quando, como, onde e porque. Não é
fácil colocarmos os acontecimentos em tal ordem que nos
dê uma idéia do que irá acontecer em primeiro, em segundo
ou em terceiro lugar. Tentaremos fazê-lo. Somos cientes de
que nada podemos realizar sem a ajuda do Espírito, que em
nós habita.

01) Sinais precursores da vinda de Jesus

- Surgimento de falsos profetas; fome, guerras e terremotos


em maior intensidade; maior perseguição aos servos fiéis;
maior desobediência à Palavra; aumento da desobediência
na relação familiar; aumento da crueldade, do orgulho, da
ganância, da traição (Mt 10.21; 24.4-11; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1-
9; 4.3-4; 2 Pe 2.1-3; 2 Pe 3.3-5; Jo 15.19-20; At 14.22).

02) O Arrebatamento

- A Igreja será arrebatada na primeira fase da vinda do


Senhor; não sabemos quando será. Teremos nossos corpos
transformados. Estaremos livres da ira vindoura (Mt 24.42-
44; 1 Ts 1.10; 4.16-17; Ap 3.10-11; Rm 8.23; 1 Co 15.50-55).

03) Tribunal de Cristo

- O julgamento dos crentes segundo as suas obras. Não será


julgamento para condenação. Uns receberão muitos
galardões; outros, reprovação, poucos galardões ou nenhum
(Mt 5.11-12; 25.Jo 5.22; Rm 14.12; 1 Co 3.12-15;9.25-27; 2
Co 5.10; Gl 6.8-10; Cl 3.23-25; Hb 6.10; Ap 2.26-28).

04) As Bodas do Cordeiro

- Dar-se-á o encontro de há muito esperado do noivo


(Jesus) com a sua noiva (Igreja). Estaremos com Jesus para
sempre. "Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro"(Ap19.7-9).
05) A Tribulação

- Eventos anteriores à Tribulação: grandes sinais e


maravilhas realizados por falsos profetas; grande atividade
satânica e considerável aumento da apostasia (abandono da
fé).

06) Anticristo

- Inteligente e carismático, surgirá como líder mundial logo


no início da tribulação. (2 Ts 2.3-9; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-10)
Surgimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16). Início da
abertura dos sete selos de Apocalipse 6. Grande perseguição
a todos os que permanecerem fiéis a Cristo (Dn 12.10; Ap
6.9-11; 20.4).

07) Grande Tribulação

- O tempo total da Tribulação será de sete anos. Chama-se


Grande Tribulação os últimos três anos e meio desse
período. Será um tempo de aflição sem medida. A feitiçaria
e as atividades demoníacas alcançarão grau

máximo. Deus continuará derramando seus juízos sobre a


terra (Ap 9.1-21; 16.1-21). Tempo de grande sofrimento para
os judeus (Dn 9.27; Is 13.9-11; Mt 24.15-28; Jr 30.5-7).

08) A Vinda de Jesus (Segunda fase)

- Jesus surgirá de forma visível e triunfará sobre o


Anticristo e seus exércitos na Batalha do Armagedom. Virá
com os crentes, os anjos e os santos da tribulação. Satanás
será preso por mil anos (Zc 12.10; 14.3-7; Ap 20.2; 19.11-21).

09) O Julgamento das Nações

- Esse julgamento objetiva selecionar os povos que


participarão do Milênio (Jl 3.2,11,12,14; Mt 25.31-46).

10) O Milênio
- Período de mil anos sob o reinado de Jesus (Ap 20.4; 2 Tm
2.17; Rm 8.17).

11) Última revolta de Satanás

- "Quando se completarem os mil anos, Satanás será solto


da sua prisão, e sairá a enganar as nações... a fim de ajuntá-
las para a batalha. Mas desceu fogo do céu, e os consumiu. E
o diabo foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a
besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados
para sempre” (Ap 20.7-10).

12) O Juízo Final

- Os ímpios de todas as épocas ressuscitarão para serem


julgados segundo suas obras (Ap 20.11-15).

13) Novos Céus e nova Terra

- "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois já o primeiro


céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap
21.1).

1. Como será a segunda vinda de Jesus Cristo

a. Primeiro estágio da 2ª Vinda virá para a IGREJA


(arrebatar)

b. Segundo estágio da 2ª Vinda virá com a IGREJA (reinar)


após sete anos

2. O Iminente arrebatamento da Igreja e Eventos


no Céu

a. Definição do termo

b. O que é arrebatamento?

c. Tipos de arrebatamento (Gn. 5.22; 2Rs. 2.11; At. 1.9-11)

d. Quando será o arrebatamento? (Mt. 24.36)


e. Quem será arrebatado?

i. Os salvos (nascidos de novo) (At. 16.31; Mt. 5.8; Mt.


25.32)

ii. Os que têm as algumas características (1Ts. 5.4-11)

3. O que acontecerá:

a. No Céu

i. Deus Pai proclamará ao céu que o momento chegou


(Gl.4.4-5; Sl. 40.7-8)

ii. Jesus se prepara para Deus (Jo. 13.1; Lc. 24.50; Mt.
25.21-23)

iii. Os anjos se preparam para acompanhar (1Ts. 4.16; Mt.


16.27)

iv. O Espírito se prepara para agir (1Co. 6.14)

v. Tocará a trombeta de Deus (Ap. 8.13; 11.15; 1Ts. 4.16; 1Co.


15.52)

b. Na Terra

i. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (Jo.11.25; Tg.


2.26; 2Pe. 1.13-14; 1Co. 15.35-36; Jo.12.24; 1Co. 15.42-43)

ii. Depois, nós, os que ficarmos vivos (1Ts. 4.17; 2Co. 5.4;
Mt. 17.2; 1Co. 15.51-53)

iii. Será num abrir e fechar de olhos (Fp.3.21; At. 23.10)

iv. Surge uma importante pergunta (Ap. 19.7-8; 2Co. 11.2-3;


Ef. 5.27; Hb. 12.14)

c. Nas Nuvens

i. Ocorrerá o encontro com Jesus Cristo


ii. Tudo se alegrará

4. As duas fases da volta:

a. Arrebatamento

b. Revelação

5. O Julgamento no Tribunal de Cristo

a. Como será?

i. Ouro – Prata – Pedras Preciosas

ii. Madeira – Feno – Palha

b. O que será julgado?

i. Nossas vidas como crentes (1Jo.5.12)

ii. Nossa maneira de agir (Rm. 6.17)

iii. A maneira de tratarmos os irmãos será julgada (Rm.


14.10-15)

iv. Serão julgadas as obras feitas para servir a Jesus (Jo.


12.26)

1. Aquele que seguiu o plano de Deus (Ef. 2.10)

2. Deus tem dado talentos a todos (Mt. 25.14-20)

3. Prestação de contas dos pastores (Hb. 13.17; 2Tm. 2.24-


26)

4. O esforço para ganhar os perdidos (1Ts.2.19-20; 2Co.


1.14)

c. O Resultado do julgamento

i. As obras que permaneceram receberão galardão (1Co.7.14;


Ap. 22.14)
ii. As obras queimadas perdem o galardão (1Co. 3.13; 2Jo.2)

iii. Tipos de galardão:

1. Apreciação – Palavra de louvor (Mt. 25.21)

2. Posição – Destaque no Reino (Ap. 2.17)

3. Prêmios – As Coroas

d. As Coroas a serem recebidas:

i. Coroa da Vida – Mártires (Ap. 2.10)

ii. Coroa de Glória – Pastor/Mestre (1Pe. 5.4)

iii. Coroa de Alegria – Ganhador de Almas (Lc. 15; 1Ts. 2.19-


20)

iv. Coroa de Justiça – Os que aguardam o Senhor (2Tm. 4.8;


Fp.3.20)

v. Coroa Incorruptível – Vitorioso (1Co. 9.25-27; Jo.2.28)

6. As Bodas do Cordeiro

a. Jesus entra com Sua Noiva no Céu (Lc. 22.30)

i. Os salvos cantarão também (Ap. 5.9-10)

b. Jesus apresenta Sua Noiva (Mt. 10.32; Ap. 3.5)

c. A Realização das Bodas do Cordeiro (Ap. 19.7; 21.9)

i. A Noiva (quem são e o que a caracteriza) (1Pe. 1.8; Ef. 4.7-


9)

d. A Grande Ceia (Lc. 12.35-37; 22.30; 13.28-29; Mt. 26.29;


Ap. 5.9; 7.14)

7. O Livro Selado com Sete Selos


a. 1º Selo – Cavalo Branco (6.1-2) – Guerra - Anticristo no
começo da tribulação

b. 2º Selo - Cavalo Vermelho (6.3-4) – Grande espada –


guerras gigantescas

c. 3º Selo – Cavalo Preto (6.5-6; Mt. 24.7) – Descrição de


grande fome

d. 4º Selo – Cavalo Amarelo (6.7-8) – Mortandade que se


seguirá à fome

e. 5º Selo – Almas dos mártires clamam vingança (6.9-11)

f. 6º Selo – (6.12-17; Mt. 24.7) – Grande Terremoto –


símbolo de castigo divino

g. 7º Selo – Composto de 7 toques de trombetas (Sete juízos


divinos)

8. As Sete Trombetas

a. 1ª Trombeta – (8.7) – Chuva de granizo (1/3 vegetação


destruída)

b. 2ª Trombeta - (8.8-9) – Castigo divino no mar

c. 3ª Trombeta – (8.11) – Flagelo ns águas (1/3 tornar-se-ão


amargas)

d. 4ª Trombeta – (8.12-13)–Castigo divino nos luminares


(resfriamento na Terra)

e. 5ª Trombeta – (9.1-12) – A invenção dos demônios (Jd6;


Pr. 30.27)

f. 6ª Trombeta – (9.13-21) – O juízo dos cavaleiros soltos


(liderados demônios)

g. 7ª Trombeta – (11.15-19) - Deus


9. Os Sete Flagelos

a. 1º Flagelo – (16.1-2) - Câncer Maligno

b. 2º Flagelo – (16.3) – O mar transformado em sangue


(crise alimentar)

c. 3º Flagelo – (16.4-7) – Rios transformados em sangue

d. 4º Flagelo – (16.8-9) – A praga do sol ardente (blasfemos


sem arrependimento)

e. 5º Flagelo – (16.10-11) - A prega das trevas (mordem suas


línguas de dor)

f. 6º Flagelo – (16.12-16) – A praga da invasão dos


cavaleiros

g. 7º Flagelo – (16.17-21) – A prega do pior terremoto e da


chuva de saraiva.

h. Ap. 19 – O Messias

10. O Milênio (Ap. 20.1-6)

a. O que significa e quando começa (Ap. 20.1-6)

b. Os diferentes nomes (Ap.20.4-6; Mt.19.27, 28;


Ez.36.24; Mq.4.1-5; Ef.1.10)

c. Jesus governará (Lc. 1.32-33; Jr. 30.9-11; Is.2.2-4;


Mq. 4.7

i. Grande de Israel - Jerusalém – capital do mundo -


Reinará a Igreja

d. Como será o governo (Is.4.4,5)

i. Centralização em Jerusalém – (Is. 2.2,3; 60.3)

ii. Jesus julgará as questões mais importantes (Sl.72.1-12)


iii. A Igreja - Os mártires (Ap. 20.4)

iv. Moradia na Nova Jerusalém (movimentos semelhantes


ao de Jesus na ressurreição) (Ap. 21.36; Hb. 12.28)

v. Os doze apóstolos ocuparão lugar de destaque (Mt. 19.27;


Lc. 22.30)

vi. Os salvos são também reis (Ap. 16; Lc. 19.17-19)

e. As características do Milênio

i. Quem entrará?

1. Os crentes glorificados

2. Os povos naturais em estado físico normal

ii. As bênçãos materiais (idade longa = Is. 65.20-23; Zc. 8.3)

1. Saúde / Justiça / Desenvolvimento / Bem estar social

2. A Natureza (Vegetação / Rios / Animais / Plano Político)

a. Não haverá guerras / Os povos viverão felizes

f. Satanás será solto (milhões serão provados)

i. Os homens não mudarão

ii. Vem o fogo divino

iii. Findará o milênio com a vitória do Senhor

iv. Só Cristo será adorado

Anexo 1

Estrutura do Livro do Apocalipse

É fácil analisar os principais assuntos do livro. Depois de


um capítulo introdutório vêm quatro séries de setes: (1)
Sete cartas (2-3); (2) Sete selos (5.1–8.1); (3) Sete
trombetas (8.2-11.19); e, (4) Sete flagelos (15.1–16.21).
Estas quatro séries estão intercaladas com diversos
interlúdios que interrompem brevemente o fluxo da
narrativa e não pertencem a nenhuma série de setes. O livro
se encerra com o julgamento de Babilônia, a civilização
apóstata, o triunfo e a consumação final do Reino de Deus, e
a descida da Jerusalém celestial (17-21).

Quanto à Estrutura literária, o livro é formado de quatro


visões, cada uma iniciada com o convite: “Vem e vê” o que

Deus quer revelar (1.9; 4.1; 17.1; 21.9). O livro é encerrado


com um epílogo.

Análise estrutural do Livro do Apocalipse

1. Prólogo (1.1-8)

a. O Título do Livro (1.1-3);

b. Saudação (1.4-5a);

c. Doxologia a Cristo (1.5b-6);

d. O Tema do Livro (1.7);

e. O Imprimatur Divino (1.8).

2. A Primeira Visão (1.9-3.22)

a. O Revelador: Cristo Glorificado (1.9-20);

i. As Sete Cartas (2.1 – 3.22):

1. A Carta a Éfeso (2.1-7);

2. A Carta a Esmirna (2.8-11);

3. A Carta a Pérgamo (2.12-17);

4. A Carta a Tiatira (2.18-28);


5. A Carta a Sardes (3.1-6);

6. A Carta a Filadélfia (3.7-13);

7. A Carta a Laodicéia (3.14-22).

3. A Segunda Visão (4.1-16.21)

a. O Trono Celestial (4.1-11);

b. Os Sete Selos (5.1-8.1);

i. (1) O Livro Selado (5.1-14);

ii. (2) Os Seis Selos (6.1-17);

1. O Primeiro Selo (6.1-2);

2. O Segundo Selo (6.3-4);

3. O Terceiro Selo (6.5-6);

4. O Quarto Selo (6.7-8);

5. O Quinto Selo (6.9-11);

6. O Sexto Selo (6.12-17).

iii. (3) Interlúdio: AS Duas Multidões (7.1-17)

1. Os 144.000 (7.1-8);

2. A Multidão Incontável (7.9-17);

iv. O Sétimo Selo (8.1)

c. As Sete Trombetas (8.2-14.20)

i. As Seis Trombetas (8.2-9.21)

1. Preparação (8.2-6);

2. A Primeira Trombeta (8.7);


3. A Segunda Trombeta (8.8-9);

4. A Terceira Trombeta (8.10-11);

5. A Quarta Trombeta (8.10-11);

6. A Quinta Trombeta (9.1-12);

7. A Sexta Trombeta (9.13-21);

ii. Interlúdio (10-1-11.13)

1. O Anjo e o Pequeno Livro (10.1-11)

2. Medição do Templo e as Duas Testemunhas (11.1-13)

iii. A Sétima Trombeta (11.14-19)

iv. Interlúdio (12.1-14.20)

1. O Dragão, a Mulher e seu Descendente (12.1-17);

2. As Duas Bestas (13.1-18);

3. Visões de Consolo (14.1-20).

d. Os Sete Flagelos (15.1-16.21)

i. (1) A Preparação (15.1-8);

ii. (2) O Primeiro Flagelo (16.1-2);

iii. (3) O Segundo Flagelo (16.3);

iv. (4) O Terceiro Flagelo (16.4-7);

v. (5) O Quarto Flagelo (16.8-9);

vi. (6) O Quinto Flagelo (16.10-11);

vii. (7) O Sexto Flagelo (16.12-16);

viii. (8) O Sétimo Flagelo (16.17-21).


4. A Terceira Visão (17.1-21.8)

a. O Mistério da Babilônia (17.1-18);

b. O Julgamento da Babilônia (18.1-19.5);

i. (1) O Anúncio Angélico da Queda de Babilônia (18.1-3);

ii. (2) Advertências ao Povo de Deus (18.4-5);

iii. (3) O Grito por Vingança (18.6-8);

iv. (4) O Lamento dos Reis e Mercadores (18.9-19);

v. (5) Irrupção de Louvor (18.20);

vi. (6) A Destruição da Babilônia (18.21-24);

vii. (7) Ação de Graças pelo Julgamento da Babilônia (19.1-


5).

c. Triunfo e Consumação Final (19.6-21.8)

i. As Bodas do Cordeiro (19.6-10);

ii. A Vinda de Cristo (19.11-16);

iii. A Batalha entre Cristo e o Anticristo (19.17-21);

iv. A Prisão de Satanás, a Ressurreição e o Reino Milenar


(20.1-6);

v. A Destruição Final de Satanás e da Morte (20.7-15);

vi. A Nova Criação (21.1-8).

5. A Quarta Visão: A Jerusalém Celestial (21.9-22.5)

6. Epílogo (22.6-21).

Anexo 2

Apocalipse - Conteúdo
A estrutura do Apocalipse é objeto de acirrados debates,
principalmente porque as conclusões sobre este assunto
influenciam radicalmente a compreensão que se tem dos
referentes históricos e da escatologia do livro.

Há consenso geral de que 1.1-20 (ou 1.1-8) e 22.6-11 são,


respectivamente, o prólogo e o epílogo, e que as cartas às
sete igrejas nos capítulos 2-3 constituem uma unidade em
separado. Parece haver uma base para essa divisão em 1.19,
onde é plausível pensar que “as coisas que viste” referem-se
à visão do capítulo 1; “as que são”, às cartas dos capítulos 2-
3; e “as que hão de acontecer depois destas”, aos capítulos 4
e seguintes.

O conteúdo de 4.1 a 22.5 tem sido estruturado de muitas e


diferentes maneiras. A abordagem que parece ser a melhor
maneira de entender a estrutura do Apocalipse é a estrutura
de forma de quiasmo.

Com maior freqüência as três séries de setes – selos (6.1-17;


8.1), trombetas (8.2–9.21; 11.15-19) e taças (15.1 – 16.21) –
são empregados como a base da estrutura. Os capítulos 4 –
5 (ou somente o cap. 4) são então considerados uma visão
inicial que dita o tom daquilo que segue, com 17.1 – 22.5
apresentando os detalhes do desfecho escatológico.
Interrompendo a seqüência de acontecimentos – ou seja,
entre o sexto e o sétimo selos (cap. 7), entre a sexta e a
sétima trombeta (10.1 – 11.14) e entre a sétima trombeta e
as taças (12.1 – 14.20) – existem ainda outras visões que
dão ao leitor uma perspectiva sobre o desdobramento dos
septetos de juízo.

Prólogo (1.1-20). O livro começa com uma rápida


introdução (1.1-3), endereçamento e saudação (1.4-8) e uma
visão do Cristo glorificado (1.9-20). Alguns interpretam essa
visão juntamente com os capítulos 2-3, como uma
introdução às cartas às sete igrejas.
Mensagens às sete igrejas (2.1-3.22). João recebe, do
Cristo ressurreto, ordens para dirigir mensagens a sete
igrejas que havia na província romana da Ásia: Éfeso (2.1-
7), Esmirna (2.8-11), Pérgamo (2.12-17), Tiatira (2.18-29),
Sardes (3.1-6), Filadélfia (3.7-13) e Laodicéia (3.14-22).
Cada carta contém: (1) uma saudação ao anjo (mensageiro)
da igreja; (2) uma descrição do Cristo ressurreto tirada da
visão de 1.9-20; (3) elogio à igreja (exceto na carta a
Laodicéia); (4) crítica à igreja (exceto nas cartas a Esmirna e
Filadélfia); (5) uma advertência; (6) uma exortação, que
começa com as palavras “quem tem ouvidos...”; e (7) uma
promessa.

Uma visão dos céus (4.1-5.14). João é “no Espírito”


elevado aos céus, onde vê o Deus soberano assentado sobre
o trono e recebendo adoração. A transcendência de Deus
descrita nessa visão prepara o cenário para o drama que se
desenrola a seguir: João vê nas mãos de Deus um rolo
selado, e tão-somente “um Xcordeiro como tendo sido
morto” é considerado digno de romper os sete delos e abrir
o rolo (5.1-14).

Os sete selos (6.1 – 8.5). João descreve aquilo que vê à


medida que cada selo é aberto pelo Cordeiro: vitória (6.1-2),
matança (6.3-4), fome (6.5-6), morte (6.7-8), mártires
clamando por justiça (6.9-11) e catástrofes da natureza,
indicando a “ira do Cordeiro” (6.12-17). Então, antes

da descrição do sétimo selo, João tem duas visões, cada uma


descrevendo uma multidão de pessoas: 144.000
procedentes das tribos de Israel e que haviam sido selados
por Deus (7.1-8) e pessoas em número incontável que “vêm
da grande tribulação” (7.9-17). A abertura do sétimo selo
provoca silêncio no céu e a introdução das sete trombetas
(8.1-5).

As sete trombetas (8.6-11.19). Agora, em sua visão,


João observa as calamidades que se abatem sobre a terra à
medida que anjos vão tocando cada uma das trombetas:
saraiva e fogo provenientes do céu (8.7), uma montanha
atirada no mar (8.8-9), uma grande estrela que cai do céu
(8.10-11), mudanças nos astros (8.12-13), gafanhotos
destruidores (8.1-12) e um imenso exército conquistador
(9.13-21). Assim como aconteceu com os selos, João
introduz duas visões antes de narrar os acontecimentos
vinculados à sétima trombeta. João vê um anjo que tem um
pequeno rolo, o qual ele é ordenado a comer (10.1-11), e
duas testemunhas, que profetizam, são mortas e em seguida
ressuscitadas (11.1-14). A sétima trombeta não traz nenhum
acontecimento específico, mas solenemente introduz hinos
que louvam a Deus por seu triunfo e juízos (11.15-19).

Sete sinais relevantes (12.1 – 14.20). João interrompe


seus septetos numerados para apresentar uma série de
visões. Mas o número sete, tão obviamente fundamental em
Apocalipse, não é abandonado, visto que os acontecimentos
narrados nessas visões são em número de sete: uma mulher
que dá à luz um filho (12.1-6); uma guerra nos céus entre, de
um lado, Miguel e seus anjos e, de outro, um dragão,
identificado com Satanás, que é lançado fora dos céus (12.7-
12); uma guerra na terra entre, de um lado, Satanás e, de
outro a mulher e seu filho (12.13-13.1a); adoração mundial
de uma besta que emerge do mar (13.1b-10); o domínio
mundial de uma bvesta que emerge da terra (13.11-18); o
louvor ao Cordeiro por parte dos 144.000 (14.1-5); e a ceifa
da terra, feita por “um semelhante a filho de homem” e
anjos (14.14-20). Como aconteceu com os dois primeiros

septetos (selos e trombetas), ocorre a inserção de uma visão


entre o sexto e o sétimo elemento desta série (veja 14.6-13).

As sete taças (15.1 – 16.21). Agora João vê “ no céu outro


sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos
flagelos” (15.1). Aqueles que haviam triunfado sobre a besta
cantam louvores a Deus (15.2-4) enquanto os anjos saem do
templo levando as pragas (15.5-8). Essas pragas são então
descritas por meio da linguagem figurada de taças que os
anjos derramam sobre a terra (16.1). O derramamento das
taças traz sucessivamente: feridas dolorosas “aos homens
portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem”
(16.2); a transformação do mar em sangue (16.3); a
transformação dos rios e fontes de água em sangue (16.3-7);
o calor escaldante proveniente do sol (16.8-9); a destruição
da região controlada pela besta (16.10-11); a drenagem do
rio Eufrates e a vinda de espíritos malignos como
preparativo para “a peleja do grande Dia do Deus Todo-
poderoso” em “Armagedom” (16.12-16); e, como clímax, a
expressão “feito está”, indicando a destruição total da terra
(16.17-21).

O triunfo do Deus Todo-poderoso (17.1 – 20.15).


Essas visões descrevem e comemoram o triunfo de Deus no
mundo, à medida que sua soberaniam, vista por João no
céu no capítulo 4, agora se manifesta no mundo. João
descreve o julgamento dos ímpios e a recompensa dos
justos. Sua primeira visão revela a iniqüidade e o destino da
“grande meretriz”, “agrande cidade que domina sobre os
reis da terra” (17.1-18). Essa grande cidade, chamada de
Babilônia para insinuar um destruidor ímpio do povo de
Deus, é agora condenada e destruída, enquanto aqueles que
lucravam com ela a pranteiam (18.1 – 19.5). No meio do
juízo há, no entanto, salvação, pois João ouve o louvor de
uma grande multidão que fora convidada a participar das
bodas do Cordeiro (129.6-10). Em seguida João descreve a
vitória sobre as bestas e as nações vencidas pelo que
montava um cavalo branco (19.11-21). Segue-se a famosa
descrição joanina dos “mil anos” (de onde surge a palavra
“milênio”), durante os quais Satanás acha-se preso, período

este que separa a “primeira” ressurreição da segunda (20.1-


6). Depois João descreve a rebelião e derradeira destruição
de Satanás (20.7-10) e o julgamento, por Deus, de todos os
mortos diante do grande trono branco (20.11-15).

Um novo céu e uma nova terra (21.1 – 22.5). O


desaparecimento da primeira terra leva à visão que João
tem de “novo céu e nova terra”. Aí Deus habita com seu
povo (21.2-5), e os justos estão separados dos ímpios (21.6-
8). Em sua visão João vê “a noiva, a esposa do Cordeiro”, na
figura de linguagem de uma nova Jerusalém, cujos aspectos
e dimensões são descritos em considerável detalhe (21.9-
21). Não haverá necessidade de templo nem de sol nem de
lua nessa cidade, porquanto Deus e o Cordeiro ali estão, e
ali não haverá maldade (21.2-22.5).

Epílogo (22.6-11). João recebe a promessa de que a


mensagem contida nas visões que teve é “fiel e verdadeira” e
de que haverá recompensa para aqueles que forem fiéis e
leais. Essa recompensa é trazida pelo próprio Jesus, que
vem “sem demora”.

Anexo 3

O QUE É ESCATOLOGIA BÍBLICA

Premissas

1) Houve um início e haverá um fim do atual sistema


mundial

2) Desfecho da evangelização mundial

3) A justiça divina deve ser implantada

4) O Milênio de paz será estabelecido

5) É necessário iniciar-se o tempo eterno

6) A morte e o mal serão destruídos

7) O bem triunfará

8) O envelhecimento (deterioração das células) do ser


humano cessará

9) O Reino eterno de Jesus será estabelecido

10) O pecado e suas conseqüências terão fim


Esboço Simplificado A Escatologia pode ser dividida em
cinco grandes blocos:

- O fim do mundo

- A segunda vinda de Cristo

- A ressurreição dos mortos

- O juízo final

- A criação dos novos céus e da nova terra

Esses cinco blocos envolvem, principalmente, os seguintes


tópicos, com relação aos indivíduos e ao mundo,
contemplando aspectos redentivos, de julgamentos e uma
intervenção pessoal de Deus no mundo humano e físico:

a. Acontecimentos importantes na história mundial

b. O testemunho da igreja a todas as nações – São Mateus


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c. Israel: história, rejeição e salvação do remanescente

d. As duas ressurreições

e. Os julgamentos intermediário e final

f. A Parousia de Jesus Cristo

g. A transformação dos salvos

h. O arrebatamento dos salvos

i. O milênio de paz

j. Morte física e eterna para os ímpios

Vida eterna para os salvos

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