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SEQUÊNCIA LÓGICA PARA

DIAGNOSTICAR VOZES
Um diagnóstico vocal bem determinado chega a equivaler a 50% de uma boa aula de canto. Não é apenas
o nosso ponto de partida, mas também define a trajetória da aula e como ela será conduzida. Por isso
a atenção a essa etapa é fundamental. Para que tenhamos um melhor desempenho durante o diagnóstico,
criamos uma sequência lógica para que você saiba que perguntas deve responder a si mesmo(a)
a fim de categorizar as debilidades vocais a serem enfrentadas.

ELEMENTOS DE UM DIAGNÓSTICO VOCAL COMPLETO

ENTREVISTA “AH” 5 TONS CANTAR


A entrevista tem como objeti- Nesta atividade o(a) aluno(a) Cantar uma música desafia-
vos principais: deve executar a vogal A [a] dora é esencial para que pos-
• Deixar aluno(a) à vontade; numa escala (arpeggio) de 5 samos conferir se as tendên-
tons. Essa escala ou arpeggio se cias dos nossos alunos se
• Estabelecer um bom canal
caracteriza pela sucessão das 5 mantêm mesmo durante a
de comunicação;
primeiras notas de uma escala execução musical ou se algo
• Coletar informações sobre maior a partir da tônica do muda em seus comportamen-
comportamentos vocais acorde. Ex: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, tos vocais.
bem como paradigmas Fá, Mi, Ré, Dó. No caso de cantores crosso-
do(a) aluno(a) com relação
A vogal deve ser obrigatoria- ver (cantores que cantam
à sua voz.
mente A [a] pelo fato de ela estilos muito distintos entre
Você pode fazer as perguntas expor nossos alunos à maior si) pedir que cantem uma
que acreditar serem mais per- dificuldade de execução e con- peça de cada estilo.
tinentes para cumprir com os trole vocal. O objetivo disso é
objetivos da entrevista, mas justamente coletarmos quais
aqui vão algumas dicas para o Notas de Referência de início
as dificuldades dos nossos
seu repertório. Faça pergun- dos acordes de diagnóstico:
alunos.
tas como estas a seguir para
Ao longo da execução desta
seus alunos: Baixo A1-B2
etapa devemos ficar atentos a
• O que faz você procurar uma série de fatores que serão
uma aula de canto? descritos a seguir no Passo-a- Barítono D2-C#3
• Quais as maiores dificulda- Passo para um Diagnóstico
des que você acha que Infalível, mas já podemos
enfrenta com sua voz? adiantar que é importante ter Tenor E2-F3
• Se eu pudesse lhe ajudar muita atenção à região de 1ª
com APENAS uma coisa passagem.
Contralto G2-C4
hoje, o que seria? Ao lado você encontrará uma
Preste bastante atenção às tabela para saber em que altura
respostas obtidas, nelas deve inicar a execução do “AH” Mezzo G#2-C#4
sempre contêm elementos [a] com cada um de seus alunos
que lhe ajudarão no diagnós- e até qual altura é prudente
para um diagnóstico seguro. Soprano A2-D4
tico vocal de seus alunos.
O PASSO-A-PASSO DO
DIAGNÓSTICO INFALÍVEL
PASSO 1
DETERMINAR QUALIDADE DA VOZ DE PEITO
Nesse passo você determina se há voz de peito suficiente ou não. Pode ser que haja,
também, voz de peito em excesso. Do ponto de vista fisiológico, nosso intuito é saber
como está a participação do músculo TA interno na emissão vocal dos nossos alunos.
Quando nossa resposta para a questão “Há voz de peito suficiente?” for não, é provável
que nosso(a) aluno possa se enquadrar como Voz Pequena Tipos 1 ou 2.

PASSO 2
DETERMINAR SE HÁ CONEXÃO
Já próximos da região de passagem devemos ficar atentos se há conexão e também a
qualidade desta. Sem conexão alguma pode indicar perfis como Berrão Tipo 1, por não
passarem da 1ª passagem, ou Voz Falha Tipo 1, devido à mudança abrupta do mecanis-
mo que produz a emissão vocal. Quando há alguma conexão, mas ainda assim ela está
imperfeita, existem chances de enquadrarmos nos perfis: Voz Pequena Tipo 2, Voz
Falha Tipo 2, Berrão Tipo 2 ou Voz Desajustada. Os próximos passos determinarão em
qual destes perfis citados anteriormente nossos alunos se enquadrarão. Quando há
conexão equilibrada, a probabilidade maior é que nossos alunos estejam classificados
como cantores Full Voice.

PASSO 3
DETERMINAR CONSISTÊNCIA DE PREGAS VOCAIS
Ao longo de toda a execução do “AH” [a] em escala de 5 tons devemos estar atentos à
consistência de fechamento glótico, que é o fator que oferece resistência ao ar vindo
dos pulmões. Esse fator determina a eficiência glótica na conversão de ar em som. Debi-
lidades na consistência de pregas vocais podem indicar perfis Voz Pequena Tipos 1 e 2,
cuja consistência é insuficiente ao longo de toda extenão; Voz Falha Tipo 1 e 2, cuja con-
sistência muda bruscamente ao longo da extensão; e Berrão Tipo 1, cuja consistência é
demasiada.

PASSO 4
DETERMINAR SHAPE E/OU AÇÃO
DOS MÚSCULOS EXTRÎNSECOS
Como último passo, devemos determinar a ação dos músculos extrínsecos, que afetam
diretamente o shape de trato vocal. Uso demasiado de músculos extrínsecos e estrutu-
ras articulatórias tendem a ser indício de compensação fonatória. O Perfil Berrão Tipo
2 normalmente usa músculos extrínsecos em demasia para atingir notas agudas e con-
seguir algum tipo de eficiência fonatória através de compensações. Vozes Desajustadas
normalmente são denunciadas pelas irregularidades de ajustes do trato vocal.

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