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Que boas novas para um filho de Deus que esteja destruído e despedaçado por
conflito na alma: ELE faz cessar as guerras. Alívio bendito: a batalha
dentro de minha alma é a batalha dEle, e somente Ele pode acabar com ela.
Meu amoroso Pai não permitirá que a carne ou o Diabo me intimidem e me levem
à derrota. Minha guerra é claramente definida por Tiago, que escreve:
"De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos
prazeres que militam na vossa carne?...viveis a lutar e a fazer guerras..."
(Tiago 4:1,2).
Através dos tempos santos homens de Deus têm feito a mesma pergunta, "Será
que a guerra da cobiça que há em mim algum dia terminará enquanto eu
viver?". Não é essa a mesma pergunta que está sendo feita hoje pelos que
seguem integralmente ao Senhor?
A palavra grega usada por Tiago é "stratenomai" que sugere: guerra contra
tendências carnais; um soldado em guerra. Deriva de "stratia" que significa:
hoste, um exército acampado. Davi não diz de "exércitos acampados contra
nós"? As nossas lascívias e inclinações carnais vêm contra nós como um
exército - hostes malignas determinadas a nos enfraquecer e a nos manter
agitados, na esperança de fazer nossa fé naufragar.
Se você estudar a palavra hebraica para guerra usada por Davi no Salmo 46:9,
isso lhe será motivo de grande júbilo. É "milchamah" que significa:
alimentar-se de, consumir, devorar, comer, dominar. Deriva da raiz que
sugere alimento ou pão para um animal.
O que a Palavra realmente nos diz aqui é simplesmente maravilhoso: Deus vai
fazer o inimigo parar de nos consumir, de nos devorar. Ajudará a nos livrar
daquele que está nos destruindo. Ele não vai mais permitir que a lascívia se
alimente de nós ou nos domine. Não iremos mais servir de alimento para a
natureza animal - Deus fará cessar a nossa guerra contra a cobiça.
O objetivo final de Deus para todos os Seus filhos é uma vida plena,
abundante. Ele nunca teve intenção de atravessarmos a vida nos concentrando
em nossos pecados e falhas. As boas novas do evangelho é que servimos um
Deus de absoluto amor - um Deus misericordioso que deseja levar os Seus
amados à uma posição de ascendência e elevação acima de toda agitação. Mas
não poderemos tomar nosso lugar - assentados com Cristo nos lugares
celestiais - enquanto não estivermos plenamente identificados com a Sua
morte e ressurreição.
Dê uma boa olhada na situação na qual você está, com todos os temores, os
vazios, a solidão, os fracassos e o comprometimento com o pecado. Avalie o
quão pouco da paz prometida pelo Senhor você realmente possui. Você chegou
muito longe de ser aquilo que sabe ser um cristão triunfante. Porém sabe que
a Palavra de Deus fala claramente de vitória, de descanso e paz, de
libertação do domínio do pecado. Você viu pessoas que abriram caminho e
avançaram para aquela linda vida de segurança e de ascendência sobre as
forças do mal. Como chegaram à essa vitória? Como avançar, como abrir
caminho?
O Espírito Santo precisa nos levar à Cruz e nos fazer enfrentar a realidade
de morrer para o mundo e para o pecado. No momento que começar a procurar o
Senhor diligentemente, e estiver desejando estar sob o Seu senhorio em todas
as coisas, você será irresistivelmente atraído à Cruz pelo Espírito. Será
induzido ao precipício da morte. Será levado ao seu limite. Chegará lá nu,
enfraquecido, e sem mais confiança na carne.
A Tentativa Final
Estou convencido de que o Espírito Santo está levando a Sua igreja de volta
às gloriosas verdades de identificação com Cristo na morte, na ressurreição,
e na ascensão. Muitos se tornaram legalistas, e nós com muita freqüência
usamos um plano de santificação por meio das obras, ao invés de pela
identificação com a obra consumada por Cristo na cruz. Sempre digo que o
Cenáculo nunca deve fazer sombra sobre a Cruz. Acredito que o movimento
carismático todo está sendo levado de volta à Cruz e a tudo que ela implica.
Não falo pelos outros, mas sei que Deus tem tido terríveis dificuldades em
me fazer enfrentar a Cruz. A morte é uma coisa assustadora, especialmente se
você não pode ver a glória no outro lado dela. Vamos à Cruz dando pontapés e
gritando, agarrando-nos a qualquer pequena satisfação ou prazer terrenos.
Sabemos que a Cruz é inevitável, então damos os nossos últimos passos
satisfazendo todos os sentidos, desfrutando de uma última tentativa na busca
de algo. Parece que estamos dizendo, “Comamos e bebamos, pois amanhã
morreremos". Queremos vitória; queremos a paz e a alegria da vida
ressurrecta - mas também queremos tudo que for possível numa última
tentativa. Essa tentativa pode durar um bom tempo, e podemos cair numa boa
profundidade de contemporizações e concessões. Se o coração não se mantiver
voltado para a Cruz durante esse tempo, há um risco de o tempo ir se
prolongando e cairmos no erro e no desânimo. Então, o caminho de volta seria
longo.
Harry Foster, um santo homem de Deus, escreveu, “Pode vir sobre você uma
espécie de escuridão, uma espécie de apatia; mais que isso, um desespero, um
peso, um senso da irrealidade das coisas, e isso se torna um grande campo de
provação".
Deus não tolera o pecado, mas é sempre paciente com os que estão no limiar
da crucificação com Cristo. O quanto ultimamente tenho experimentado dessa
paciência maravilhosa do Senhor ao me aproximar mais e mais da Cruz. Sei que
o único caminho para a gloriosa vitória é avançar à Cruz através da
crucificação do eu. No entanto quanto mais próximo fico de estar plenamente
identificado com a morte do Senhor, com a Sua Cruz, mais falhas tenho visto
em minha vida. É como se o próprio Satanás tivesse ouvido o grito de minha
alma, "Senhor, quero avançar". A fornalha da aflição e da tentação se aquece
várias vezes mais. E sim, tenho fracassado com o Senhor de maneira dolorosa
nestes terríveis ataques. Ainda assim durante esse tempo, mais que nunca
senti a presença do Senhor e a busca do Espírito por mim. Ele calmamente me
assegura de Seu amor eterno, apesar dos meus fracassos. Assegura que irá me
carregar até o fim - e que o inimigo pode me atacar, mas não pode deter o
inevitável. Chegarei, por meio de revelação, ao pleno conhecimento do que
significa ser crucificado com Cristo, sepultado com Ele, e ressuscitado em
renovação e poder.
O Dr. Donald Barnhouse, numa mensagem intitulada "Céu Agora". escreve, "Um
homem pode se enforcar, se afogar, atirar em si mesmo, se apunhalar, se
jogar de um lugar alto - mas não pode se crucificar - pregar uma mão na
Cruz, e a outra ficar livre. A crucificação deve ser feita por outra pessoa.
E nossa crucificação e morte devem ser feitas para nós por Cristo".
"Lembro-me tão bem do primeiro dia em que fui ao céu. Eu estava a bordo,
viajando sozinho. Havia resolvido ler o livro de Efésios uma centena de
vezes atravessando o Atlântico. Eu o conhecia de cor desde os dias de minha
juventude. Tinha o Novo Testamento na mão, e estava descansando na cadeira
do convés, dando-me a conhecer o seu significado. De repente vi a grande
verdade sobre a qual eu explicava há pouco. O meu coração pulou com alegria
inexprimível. Vi o novo e vivo caminho indo de mim até o trono de Deus, com
o Senhor Jesus Cristo assentado lá, desejando que eu me unisse a Ele. Era
como olhar um castelo através de uma longa alameda arborizada. Felizmente eu
estava quase só no meu setor do convés. Levantei o Novo Testamento num gesto
brusco, como se fosse o cabo da espada, o que realmente é, e com toda a
verdade de Efésios em chamas em mim, gritei – em completo silêncio no que
diz respeito aos ouvidos humanos: ‘Senhor, estou avançando agora!'.
Acredito que esse grito incitou todas as forças do inferno. Senti seus
olhares repulsivos e odiosos. Mas soube então que eles estavam
absolutamente derrotados. Tinham sido vencidos pelo Cordeiro e estavam
prestes a serem aniquilados por causa da palavra do meu testemunho, pois eu
estava totalmente unido a um Senhor ressurrecto e elevado aos céus.
Afastem-se, cães aduladores do inferno! Deitem-se em seus canis! Os seus
dentes caninos foram retirados em favor dos que se identificam com o Senhor
ascendido. E gritei, 'Senhor, não tenho capacidade para isto; vindo forças
que estejam além das minhas possibilidades, trate Tu com elas. Mesmo Miguel,
o arcanjo, chamou-Te para negociar diretamente com Satanás. Nada devo ser em
mim, mas tudo em Cristo’. E, de repente vi, longe de mim, lá embaixo,
(alguém passando por lá teria dito que havia um passageiro meio-adormecido,
inclinando-se sobre um dos joelhos) o meu navio, um ponto minúsculo num mar
azul. Eu sabia que era um dos pontinhos desse navio; mas sabia que doravante
esse navio e esse oceano e esse mundo nunca mais teriam importância alguma.
Eu estava nas regiões celestiais, unido pela fé a meu Senhor. Ele estava
mais próximo do que quando O vi na Cruz. A vida eterna que Ele me deu quando
fui salvo era agora conscientizada como sendo a vida de eternidade que eu
tinha o privilégio de viver aquele momento. Eu iria passar o resto de minha
vida assentado nos lugares celestiais com Cristo."
Concordo com Barnhouse em que o dia da Páscoa foi também o meu dia de
ressurreição e que quando Cristo morreu eu morri; quando foi levantado, fui
levantado. Como bem ele expressou:
"Quando Cristo ascendeu aos céus pelo poder do Pai eu fui levantado da terra
ao céu com Ele; quando o Pai entronizou Seu Filho bem acima de tudo, havia
também um assento preparado lá para a Noiva. Então não me refreie estar no
meu lugar legítimo! Não faça da Igreja uma Noiva exilada! Não me detenha na
parede da separação que Cristo derrubou. Não me pare diante dos portões que
Cristo destrancou. Não permaneçam meus passos num mar que Ele transformou
em
cristal diante de mim. Não me proíba de entrar no véu, por onde o Noivo foi
antes de mim. Cristo morreu; Cristo ressuscitou; Cristo ascendeu; Cristo
tomou-nos com Ele!”
"Acredite! Aceite a ousadia que Ele dá, ingresse no que há de mais sagrado e
tome o nosso lugar legítimo. Os céus querem uma Noiva triunfante já! E
enquanto não surge aquilo que seremos, ainda somos muito pequenos em relação
ao que Deus quer que sejamos. Que estejamos agora onde deveríamos estar;
sejamos agora o que deveríamos ser. Tantas coisas que não são agora,
realmente poderiam ser, se tomássemos nosso assento sobre o trono do céu".
"Oh, profundo mistério da Cruz! O glorioso mistério do amor que redime! Vejo
o próprio Deus tomando sobre Si todos os meus pecados – a categoria negra e
terrível - todos os meus pecados, conforme tomava conhecimento deles e
avaliava. Vejo-O colocando tudo sobre a cabeça de meu bendito Substituto e
tratando com Ele acerca deles. Vejo todas as ondas e vagas da justa ira de
Deus - Sua ira contra meus pecados - Sua ira que poderia ter me consumido,
alma e corpo no inferno por toda uma sombria eternidade; vejo-as causando
turbulência a Quem ficou em meu lugar, a Quem me representou diante de Deus,
a Quem sofreu tudo que era devido a mim, com Quem um Deus santo tratou
quando devia ter tratado comigo. Vejo uma justiça, uma santidade, uma
verdade e uma retidão inflexíveis tratando com meus pecados, e deixando
claro um livramento eterno delas. Nenhuma delas foi prejudicada! Inexistiu
conivência alguma, nenhum relaxamento, nenhuma hesitação, nenhuma
indiferença. Não haveria nenhuma possibilidade de isso acontecer, uma vez
que Deus tomou isso em Suas próprias mãos. Sua glória estava em jogo, Sua
santidade sem mácula, Sua eterna majestade, as reivindicações supremas do
Seu governo.”
"Tudo isso teria de ser providenciado com muita sabedoria de modo que Ele
fosse glorificado à vista de anjos, homens, e demônios; Ele poderia ter me
enviado para o inferno – com justiça, corretamente, enviar-me para o inferno
- por causa dos meus pecados. Eu não merecia nada além disso. Todo meu ser
moral, desde sua mais extrema profundidade, reconhece isto - deve
reconhecê-lo. Eu não tenho uma palavra a dizer nem desculpa para um único
pensamento pecaminoso, nada a dizer de uma vida manchada pelo pecado do
princípio ao fim - sim, uma vida de pecados intencionais, de arrogância e
rebeliões.”
"Mas - aleluias eternas ao Deus de toda graça! Em vez de nos enviar para o
inferno por causa de nossos pecados, Ele enviou Seu Filho a fim de ser a
propiciação para esses pecados. E ao aclarar o maravilhoso plano de
redenção, vemos um Deus santo lidando com a questão dos nossos pecados, e
executando julgamento sobre eles na Pessoa do Seu bem-amado, eterno e
co-semelhante Filho, a fim de que uma inundação do Seu amor possa fluir em
nossos corações. ‘Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus,
mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos
nossos pecados.’ (1 João 4:10).”
Conclusão
Depois que a Palavra diz que é Deus que faz cessar a guerra, é acrescentado
isto: "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus...” (Salmo 46:10).
Você é como Pedro que foi despido de tudo antes de ir para o Pentecostes.
Veja este grande homem de Deus vagando errante nas colinas da Judéia – em
seu momento mais fraco. Eis um homem de Deus que havia andado sobre as
águas; que ajudou a alimentar multidões milagrosamente; que visivelmente
experimentou a glória real de Deus; um servo abençoado, proeminente e útil,
amado por Cristo. Mas pecou gravemente. Fracassou com o Senhor como outros
poucos fizeram. Agora chora e lamenta, achando que perdeu a salvação e o
ministério.
"O que há de errado comigo?" - deve ter se perguntado várias vezes. "Por que
não tive poder nem força na tentação? Por que não tive reserva moral? Por
que não tive vontade pra resistir o inimigo? Por que tinha que ser eu a
cair? Como um homem de Deus pode fazer coisa tão horrenda ao Senhor? Como
pude ter pregado a outros, não tendo poder algum eu mesmo na crise?”
Deus não causou o fracasso do Pedro, mas grande benefício surgiu disso. Foi
uma parte do desnudamento do homem de Deus - permitido para revelar o que
estava enraizado profundamente no homem interior. Só um fracasso pode expor
o orgulho e a auto-suficiência. O fracasso quebrou a agitação, a inquietude,
e revelou-lhe a necessidade de dependência absoluta do Senhor para tudo -
incluindo sua pureza e retidão.
Louvado seja Deus! Como Pedro, depois de sermos peneirados nas mãos de
Satanás, estaremos em nosso Cenáculo e nos serão doados novo poder e nova
força.
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Ele Faz Cessar as Guerras
(He Maketh Wars To Cease)
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Ele faz cessar as guerras...
(Salmos 46:9)
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"De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão
dos
prazeres que militam na vossa carne?...viveis a lutar e a fazer
guerras..."
(Tiago 4:1,2).
Através dos tempos santos homens de Deus têm feito a mesma pergunta,
"Será
que a guerra da cobiça que há em mim algum dia terminará enquanto eu
viver?". Não é essa a mesma pergunta que está sendo feita hoje pelos
que
seguem integralmente ao Senhor?
Se você estudar a palavra hebraica para guerra usada por Davi no Salmo
46:9,
isso lhe será motivo de grande júbilo. É "milchamah" que significa:
alimentar-se de, consumir, devorar, comer, dominar. Deriva da raiz que
sugere alimento ou pão para um animal.
O que a Palavra realmente nos diz aqui é simplesmente maravilhoso:
Deus vai
fazer o inimigo parar de nos consumir, de nos devorar. Ajudará a nos
livrar
daquele que está nos destruindo. Ele não vai mais permitir que a
lascívia se
alimente de nós ou nos domine. Não iremos mais servir de alimento para
a
natureza animal - Deus fará cessar a nossa guerra contra a cobiça.
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O Objetivo de Deus Para Nós
É Paz e Descanso de Todas as Lutas
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O objetivo final de Deus para todos os Seus filhos é uma vida plena,
abundante. Ele nunca teve intenção de atravessarmos a vida nos
concentrando
em nossos pecados e falhas. As boas novas do evangelho é que servimos
um
Deus de absoluto amor - um Deus misericordioso que deseja levar os
Seus
amados à uma posição de ascendência e elevação acima de toda agitação.
Mas
não poderemos tomar nosso lugar - assentados com Cristo nos lugares
celestiais - enquanto não estivermos plenamente identificados com a
Sua
morte e ressurreição.
Dê uma boa olhada na situação na qual você está, com todos os temores,
os
vazios, a solidão, os fracassos e o comprometimento com o pecado.
Avalie o
quão pouco da paz prometida pelo Senhor você realmente possui. Você
chegou
muito longe de ser aquilo que sabe ser um cristão triunfante. Porém
sabe que
a Palavra de Deus fala claramente de vitória, de descanso e paz, de
libertação do domínio do pecado. Você viu pessoas que abriram caminho
e
avançaram para aquela linda vida de segurança e de ascendência sobre
as
forças do mal. Como chegaram à essa vitória? Como avançar, como abrir
caminho?
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A Tentativa Final
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Estou convencido de que o Espírito Santo está levando a Sua igreja de
volta
às gloriosas verdades de identificação com Cristo na morte, na
ressurreição,
e na ascensão. Muitos se tornaram legalistas, e nós com muita
freqüência
usamos um plano de santificação por meio das obras, ao invés de pela
identificação com a obra consumada por Cristo na cruz. Sempre digo que
o
Cenáculo nunca deve fazer sombra sobre a Cruz. Acredito que o
movimento
carismático todo está sendo levado de volta à Cruz e a tudo que ela
implica.
Não falo pelos outros, mas sei que Deus tem tido terríveis
dificuldades em
me fazer enfrentar a Cruz. A morte é uma coisa assustadora,
especialmente se
você não pode ver a glória no outro lado dela. Vamos à Cruz dando
pontapés e
gritando, agarrando-nos a qualquer pequena satisfação ou prazer
terrenos.
Sabemos que a Cruz é inevitável, então damos os nossos últimos passos
satisfazendo todos os sentidos, desfrutando de uma última tentativa na
busca
de algo. Parece que estamos dizendo, “Comamos e bebamos, pois amanhã
morreremos". Queremos vitória; queremos a paz e a alegria da vida
ressurrecta - mas também queremos tudo que for possível numa última
tentativa. Essa tentativa pode durar um bom tempo, e podemos cair numa
boa
profundidade de contemporizações e concessões. Se o coração não se
mantiver
voltado para a Cruz durante esse tempo, há um risco de o tempo ir se
prolongando e cairmos no erro e no desânimo. Então, o caminho de volta
seria
longo.
Harry Foster, um santo homem de Deus, escreveu, “Pode vir sobre você
uma
espécie de escuridão, uma espécie de apatia; mais que isso, um
desespero, um
peso, um senso da irrealidade das coisas, e isso se torna um grande
campo de
provação".
Deus não tolera o pecado, mas é sempre paciente com os que estão no
limiar
da crucificação com Cristo. O quanto ultimamente tenho experimentado
dessa
paciência maravilhosa do Senhor ao me aproximar mais e mais da Cruz.
Sei que
o único caminho para a gloriosa vitória é avançar à Cruz através da
crucificação do eu. No entanto quanto mais próximo fico de estar
plenamente
identificado com a morte do Senhor, com a Sua Cruz, mais falhas tenho
visto
em minha vida. É como se o próprio Satanás tivesse ouvido o grito de
minha
alma, "Senhor, quero avançar". A fornalha da aflição e da tentação se
aquece
várias vezes mais. E sim, tenho fracassado com o Senhor de maneira
dolorosa
nestes terríveis ataques. Ainda assim durante esse tempo, mais que
nunca
senti a presença do Senhor e a busca do Espírito por mim. Ele
calmamente me
assegura de Seu amor eterno, apesar dos meus fracassos. Assegura que
irá me
carregar até o fim - e que o inimigo pode me atacar, mas não pode
deter o
inevitável. Chegarei, por meio de revelação, ao pleno conhecimento do
que
significa ser crucificado com Cristo, sepultado com Ele, e
ressuscitado em
renovação e poder.
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Não Podemos Acabar a Nossa Guerra -
- Nem Crucificar a Nós Mesmos
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Concordo com Barnhouse em que o dia da Páscoa foi também o meu dia de
ressurreição e que quando Cristo morreu eu morri; quando foi
levantado, fui
levantado. Como bem ele expressou:
"Quando Cristo ascendeu aos céus pelo poder do Pai eu fui levantado da
terra
ao céu com Ele; quando o Pai entronizou Seu Filho bem acima de tudo,
havia
também um assento preparado lá para a Noiva. Então não me refreie
estar no
meu lugar legítimo! Não faça da Igreja uma Noiva exilada! Não me
detenha na
parede da separação que Cristo derrubou. Não me pare diante dos
portões que
Cristo destrancou. Não permaneçam meus passos num mar que Ele
transformou em
cristal diante de mim. Não me proíba de entrar no véu, por onde o
Noivo foi
antes de mim. Cristo morreu; Cristo ressuscitou; Cristo ascendeu;
Cristo
tomou-nos com Ele!”
"A Cruz é o divino remédio para toda a ruína, e através dessa Cruz o
crente
é introduzido num lugar de privilégio divino e perpétuo. Cristo supriu
todas
as necessidades, respondeu todas as exigências, descarregou todas as
responsabilidades, e, tendo feito tudo isso através de Sua morte na
Cruz,
tornou-se, na ressurreição, a base de todos os privilégios do crente.
Temos
tudo em Cristo, e O recebemos, não porque cumprimos nossas
responsabilidades, mas porque Deus nos amou mesmo tendo nós fracassado
em
tudo. Achamo-nos, incondicionalmente, numa situação de privilégio
inexprimível. Nós não trabalhamos para isto; nós não choramos para
isto; nós
não oramos para isto; nós não jejuamos para isto. Fomos tomados da
profundeza de nossa ruína, daquele abismo em que tínhamos caído - por
conseqüência de termos fracassado em todas as nossas
responsabilidades;
fomos postos abaixo, mas pela gratuita graça de Deus, levados à uma
posição
de bem-aventurança e privilégio inexprimíveis, da qual nada jamais
poderá
nos privar. Nem todos os poderes de inferno e da terra juntos - nem
toda a
malícia de Satanás e seus emissários - nem todo o poder do pecado, da
morte,
e da sepultura, arranjados em sua forma mais terrível, jamais poderão
arrebatar o crente em Jesus desse lugar de privilégio no qual, pela
graça,
ele está colocado.”
"Tudo isso teria de ser providenciado com muita sabedoria de modo que
Ele
fosse glorificado à vista de anjos, homens, e demônios; Ele poderia
ter me
enviado para o inferno – com justiça, corretamente, enviar-me para o
inferno
- por causa dos meus pecados. Eu não merecia nada além disso. Todo meu
ser
moral, desde sua mais extrema profundidade, reconhece isto - deve
reconhecê-lo. Eu não tenho uma palavra a dizer nem desculpa para um
único
pensamento pecaminoso, nada a dizer de uma vida manchada pelo pecado
do
princípio ao fim - sim, uma vida de pecados intencionais, de
arrogância e
rebeliões.”
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Conclusão
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Depois que a Palavra diz que é Deus que faz cessar a guerra, é
acrescentado
isto: "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus...” (Salmo 46:10).
A palavra hebraica para "aquietar" é "raphah" que significa: cessar;
deixar
em paz; tornar-se fraco, débil. É da raiz "rapha", que é: emendar e
ser
tornado inteiramente novo pela mão do médico.
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Uma Palavra Final de Conforto
Aos Que Têm Inquietude na Alma
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Louvado seja Deus! Como Pedro, depois de sermos peneirados nas mãos de
Satanás, estaremos em nosso Cenáculo e nos serão doados novo poder e
nova
força.
Na semana passada, depois de suportar meses de sofrimento intenso na
minha família, meu filho esteve numa colisão de auto com perda total.
Fui chamado ao local. Enquanto estava a caminho para o local do
acidente eu exclamava,
"Deus, é Satanás outra vez - tentando naufragar a minha fé. Mas ele
não pode me matar nem a qualquer de meus filhos”. Quando cheguei, meu
filho Greg de 20 anos veio correndo para mim, totalmente ileso.
Choramos e agradecemos Deus que mais uma vez fez cessar uma guerra.
http://www.tscpulpitseries.org/portuguese/ts_cessar.txt
http://www.tscpulpitseries.org/portuguese/ts_cessar.html