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Misericórdia é o fruto"
34. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai,
possuí como herança o reino que vos está destinado desde a fundação do mundo.
35. Pois tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
forasteiro, e recolhestes-me;
36. estava nu, e vestistes-me; enfermo, e visitastes-me; preso, e viestes ver-me.
37. Então perguntarão os justos: Senhor, quando te vimos faminto, e te demos de
comer; ou com sede, e te demos de beber?
38. Quando te vimos forasteiro, e te recolhemos; ou nu, e te vestimos?
39. Quando te vimos enfermo, ou preso, e fomos visitar-te?
40. O Rei responderá: Em verdade vos digo que quantas vezes o fizestes a um
destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.
41. Dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos,
para o fogo eterno, destinado ao Diabo e seus anjos.
42. Pois tive fome, e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;
43. era forasteiro, e não me recolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo e
preso, e não me visitastes.
44. Também eles perguntarão: Senhor, quando te vimos faminto, com sede,
forasteiro, nu, enfermo, ou preso, e não te servimos?
45. Então lhes responderá: Em verdade vos digo que quantas vezes o deixastes de
fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.
46. Irão estes para o suplício eterno, porém os justos para a vida eterna.
VISITAR OS PRESSOS
Socorrer os prisioneiros
Ficará à direita de Deus, no grupo dos bem-aventurados, aquele que visitou os
que estavam na prisão (Mt 25, 36).
Hoje o acesso nos presídios não é livre, há um certo rigor e triagem para visitas
à presidiários. Porém, nossas dioceses ainda são deficientes em se tratando de uma
pastoral carcerária efetiva, e dinâmica.
Os presidiários são lembrados em época de eleição, com falsas promessas de
novos presídios a serem construídos, caso o candidato ganhe a eleição. E, quando
acontecem as rebeliões que, quanto mais violentas e longas, mais espaço terão na
mídia. Inclusive inspirando filmes premiados. Mas, a realidade dos presos, logo cai no
esquecimento.
Há pouco tempo, um presidiário que na prisão acompanha meu programa de
rádio, escreveu-me partilhando: “minha família não me visita, porque têm vergonha
de mim, mas eu também tenho deles...”
A obra de misericórdia socorrer os prisioneiros, também se estende ao socorro
às famílias dos presidiários (as); auxiliando economicamente as que necessitam, e
ajudando-as a superarem os preconceitos.
Maria é a “peregrina da fé” (LG 58). “Assim, ela progrediu... na peregrinação da fé e manteve fielmente sua união com
o Filho até a cruz, junto à qual se manteve erguida (cf. Jo 19,25), sofrendo profundamente com seu Unigênito e
associando-se ao seu sacrifício com entranhas de Mãe...” (LG 58). Como criatura humana, mulher, filha de Israel,
através de seu itinerário humano, ela se abriu à Palavra de Deus. Neste caminho, foi chamada à fé e aprendeu a ser
discípula, de etapa em etapa, desde o “sim” da anunciação e da exultação do Magnificat até a angústia silenciosa do
Calvário. “É a discípula mais perfeita do Senhor.” (DAp 266).
A caminhada, a romaria, é um símbolo que expressa quem somos: povo de Deus a caminho. “A decisão de caminhar
em direção ao santuário já é uma confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro canto de esperança e a chegada é um
encontro de amor.” (DAp 259). O olhar do peregrino repousa, num silêncio profundo, sobre a imagem da Mãe. É
somente uma imagem, mas remete à Mãe, a Virgem de Nazaré. Sente-se acolhido. Sente-se envolvido pelo amor
misericordioso de Deus. Ali deixa a dor, o peso e renova a esperança e os sonhos de uma vida melhor. Quem vai ao
encontro da Mãe, nunca retorna de mãos vazias. “Um breve instante condensa uma viva experiência espiritual.” (DAp
259).
Em nossas comunidades e em nossas famílias sempre encontramos uma imagem de Maria. Isto porque, “como na
família humana, a Igreja-família é gerada ao redor de uma mãe, que confere ‘alma’ e ternura à convivência familiar.”
(DAp 268). Maria é inspiradora de um jeito de formar comunidade. Com ela o cristão aprende a ser discípulo do Filho.
Ela congrega e aponta para o Filho: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5). Temos a sua companhia que nos ensina
a sermos acolhedores e misericordiosos. Comunidades para cultivar nossa fé, para escutar e meditar a Palavra, para
celebrar a Eucaristia, para formar amigos e para viver a caridade. Uma comunidade cristã será sempre uma
comunidade mariana.
Maria, como ícone da Igreja, nos recorda que o cristão é servidor. Ele é “a serva do Senhor.” (Lc 1, 38). Ela não ficou
indiferente quando na festa de Caná faltou vinho (cf. Jo 2,3) e permaneceu solidária, diante da cruz do Filho (Jo 19,
25). Sim, a comunidade dos cristãos deve cuidar e promover a vida. Não podemos, depois de nos encontrarmos como
Cristo na sua Palavra e na Eucaristia, ficarmos indiferentes ao Cristo que sofre nos mais pobres. Procuremos nos
perguntar: que situações de sofrimento existem próximas de nós, que pedem nosso cuidado e atenção? A caridade é
a marca distintiva do cristão: ou vivemos a caridade ou não somos cristãos.
Bem-vindos, romeiros de todas as paróquias da Diocese e de tantos outros lugares!Maria, Nossa Senhora de Fátima,
interceda pelas necessidades de cada um. Na sua companhia e com seu exemplo, formarmos comunidade servidora
da vida.
“… estava na prisão e viestes a mim”. Quem visita um preso, visita Jesus prisioneiro dos homens por causa
dos nossos pecados. (Jo 18) Sim, Jesus foi privado da liberdade desde o horto das oliveiras, até sua morte de
Cruz, a liberdade de Cristo foi retomada somente depois da Sua morte. Quantos presos se encontram na mesma
situação de Jesus, com penas altíssimas, com prisão perpétua, sem nenhuma perspectiva de futuro e liberdade.
Lembremo-nos que Jesus assumiu também o delito destes presos e que, nossa parte é levar este conhecimento
até eles. Disse o Papa Francisco: “Confesso que muitas vezes penso… nas pessoas que vivem nas
prisões.”[i] Dificilmente em uma de suas viagens apostólicas o Papa deixa de visitar uma prisão, certamente é
uma tentativa do Papa, para que seja transformada a mentalidade dos cristãos em relação aos encarcerados.
A evangelização do preso sem dúvida alguma pode transforma-lo e libertá-lo, não os livrando das grades
externas, mas das grades internas, de seus corações. “Na história da Igreja, muitos chegaram à santidade através
de experiências duras e difíceis, abram a porta de seu coração a Cristo e será Ele a reverter a sua situação“[ii].
Para que um preso abra a porta a Cristo, é preciso que Cristo seja levado até ele.
As mensagens de encorajamento do Santo Padre aos presos nos chamam a buscar a transformação de nossa
mentalidade em relação aos irmãos e irmãs privados da liberdade. A obra de misericórdia exige a visita, a
presença, o calor humano que somente outro humano pode dar a quem está no ‘gelo’ da reclusão, da solidão, do
abandono e da indiferença. Todo cristão é convidado, a pelo menos uma vez na vida visitar uma prisão, e assim,
compartilhar da dor daqueles que ali se encontram.
Na prisão, o tempo parece estar parado, parece que não passa nunca, mas a dimensão real do tempo não é a
do relógio. Diz ainda o Papa: “Estejam certos de que Deus nos ama pessoalmente; para Ele a sua idade e cultura
não têm importância, nem mesmo o que vocês foram, as coisas que fizeram, as metas que alcançaram, os erros
que cometeram, as pessoas que feriram. Não se fechem no passado; transformem-no em caminho de
crescimento, de fé e de caridade. Deem a Deus a possibilidade de fazê-los brilhar através desta experiência”.
Outro aspecto desta obra de misericórdia é a família do preso. Visitar a família é indiretamente visitar o detento,
a família também se torna prisioneira do preconceito, da indiferença, do medo… Os pais, as esposas e os filhos
além de sofrerem pelo motivo que causou a prisão do familiar, sofrem diretamente com as consequências de
sues delitos. Quantas esposas e filhos passam fome, são desalojados, perdem emprego… Façamos como o
Papa, pensemos neles, rezemos por eles, façamos uma visita e o tudo que está ao nosso alcance.
Ter misericórdia não é ter pena da alguém. Longe disto, ter e exercitar a
misericórdia é ter compaixão, e solidariedade para com a necessidade do outro. Mais
do que só dar esmola, é descer até a carência física, espiritual e material da outra
pessoa envolvendo-a com nosso ser e elevando-a à dignidade e à vida.
- Enterrar os mortos
Crer na ressurreição da carne, na vida eterna, faz parte da oração pela qual
professamos nossa fé.
No Livro de Tobias encontramos o seguinte: Tobitcom uma solicitude toda
particular, sepultava os defuntos e os que tinham sido mortos (Tb 1, 20).
O Novo Catecismo da Igreja Católica, assim diz: “Os corpos dos defuntos devem
ser tratados com respeito e caridade, na fé e na esperança da ressurreição. O enterro
dos mortos é uma obra de misericórdia corporal que honra os filhos de Deus, templos
do Espírito Santo” (CIC § 2300).
Cada pessoa é templo do Espírito Santo e mesmo depois de morta, seu corpo
merece respeito.
A Igreja permite a cremação do corpo, desde que não seja um ato que se faça
numa manifestação de contrariedade à fé na ressurreição dos mortos (CIC § 2301). A
doação gratuita de órgãos não é um desrespeito ao corpo quando desejada pela
própria pessoa, é uma pratica legitima, incentivada pela Igreja como meritória.
Acredito seriamente que o velório, ou guarda do corpo é muito válido,
importante e edificante, tanto para o morto, como para os familiares.
Da parte do falecido pelas orações feitas em seu favor, da parte dos familiares
pela oportunidade de perdão, conversão e reflexão. Sobre isto aprenderemos mais
nas obras espirituais. São elas: instruir, aconselhar, consolar, confortar, perdoar,
suportar com paciência, e rezar pelos mortos (esta ultima é item apresentado no
capitulo IV do catecismo de São Pio X).No momento limito-me apenas em citá-las.
Em outro artigo, refletiremos detalhadamente sobre elas.
Finalizando este artigo, partilho com você, caro(a) leitor (a), algo que marcou-
me muito na infância. Certo dia, minha mãe na sua simplicidade, disse-me: “filho,
Jesus Cristo, às vezes desce do céu e se veste com roupas de mendigo, anda pelas
ruas e bate nas casas pedindo esmola. Nunca se desfaça de uma pessoa pobre”.
Certamente, para alguns não passará de “lorota”, mas há muito de verdade neste
ensinamento. “Tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, era
peregrino e me acolheste, nu e me vestiste...(Mt 25, 35-40).”
“Sede misericordiosos, como vosso Pai do céu é misericordioso.” (Lc 6, 36). A certeza
de que nosso Deus é Pai misericordioso é uma das verdades centrais de nossa fé
cristã. O modo como Deus é e age tem a marca da misericórdia. Porém, o Ano da
Misericórdia quer nos educar para uma vida marcada pela misericórdia, por isso:
“sede misericordiosos”, ou “bem-aventurados os misericordiosos” (Mt 6,7). A
Tradição da Igreja convencionou apresentar sete obras de misericórdia corporais e
sete obras de misericórdia espirituais. Tratarei, hoje, das obras de misericórdia
corporais, mostrando como, para cada uma delas podemos viver a compaixão.
Dar de comer a quem tem fome. A comida é uma necessidade humana básica. A
existência de pessoas que passam fome é um escândalo para a humanidade. As
iniciativas sociais e, em nossa Igreja, para dar de comer aos famintos, são muitas.
Disse Jesus: “Eu estava com fome e vocês me deram de comer.” (Mt 25,35).
Dar de beber a quem tem sede. Trata-se mais do que oferecer um copo d´água. Diz
nosso Papa que “o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial,
fundamental e universal.” (Laudato Si, 30).
Vestir os nus. Quanto desperdício na compra de roupas desnecessárias! Vê-se
muita generosidade na doação de roupas e agasalhos. Isto é bom. Melhor se nos
educássemos, como nos diz o Papa para a “sobriedade feliz” (LS 224), não sendo
“consumistas desenfreados” (LS 227). Afinal, disse Jesus: “Por que vocês ficam
preocupados com a roupa?” (Mt 7,28).
Acolher os peregrinos. Esta é uma atitude bíblica muito estimada. No livro do
Gênesis, conta que Abraão e Sara, ao acolherem os três peregrinos, acolheram o
próprio Deus e foram abençoados com o filho que tanto esperavam. Hoje, abrir as
portas para acolher os migrantes é um desafio sobretudo para as sociedades mais
industrializadas. Não pode um cristão e nossas comunidades ter preconceitos para
acolher os que são obrigados a migrar em busca de melhores condições de vida para
suas famílias.
Visitar os enfermos. Os relatos dos evangelhos nos mostram Jesus muito
envolvido, próximo dos enfermos. Ele os tocava e os curava. Os cristãos têm uma
longa tradição de cuidado com os doentes e idosos. Quantas vidas doadas, ontem e
hoje, pelos enfermos, muitas no anonimato. Bela é a missão da pastoral que visita
os doentes.
Visitar os presos. Em primeiro lugar, é preciso desarmar-se de preconceitos e
julgamentos. Ao visitar os presidiários expressamos e oferecemos a misericórdia de
Deus, que vai além da justiça, e continua a amar a pessoa, mesmo no erro e no
pecado.
Enterrar os mortos. No Livro de Tobias encontramos o seguinte: “Tobit com uma
solicitude toda particular, sepultava os defuntos e os que tinham sido mortos.” (Tb 1,
20). Mas, sobretudo,trata-se de auxiliar os familiares e amigos a elaborarem o luto,
sendo suporte neste momento difícil, partilhando as palavras de Jesus sobre a
Ressurreição.
Enfim, neste Ano da Misericórdia, “abramos os nossos olhos para ver as misérias do
mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo-
nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda.” (Papa Francisco, O rosto da
misericórdia, 15).
O pensamento volta-se agora para a Mãe da Misericórdia. A doçura do seu olhar nos
acompanhe neste Ano Santo, para podermos todos nós redescobrir a alegria da
ternura de Deus. Ninguém, como Maria, conheceu a profundidade do mistério de
Deus feito homem. Na sua vida, tudo foi plasmado pela presença da misericórdia
feita carne. A Mãe do Crucificado Ressuscitado entrou no santuário da misericórdia
divina, porque participou intimamente no mistério do seu amor.
Escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, Maria foi preparada desde sempre, pelo
amor do Pai, para ser Arca da Aliança entre Deus e os homens. Guardou, no seu
coração, a misericórdia divina em perfeita sintonia com o seu Filho Jesus. O seu
cântico de louvor, no limiar da casa de Isabel, foi dedicado à misericórdia que se
estende « de geração em geração » (Lc 1, 50). Também nós estávamos presentes
naquelas palavras proféticas da Virgem Maria. Isto servir-nos-á de conforto e apoio
no momento de atravessarmos a Porta Santa para experimentar os frutos da
misericórdia divina.
Ao pé da cruz, Maria, juntamente com João, o discípulo do amor, é testemunha das
palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus. O perdão supremo oferecido a
quem O crucificou, mostra-nos até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Maria
atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos,
sem excluir ninguém. Dirijamos-Lhe a oração, antiga e sempre nova, da Salve
Rainha, pedindo-Lhe que nunca se canse de volver para nós os seus olhos
misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da misericórdia, seu Filho
Jesus.
OBRAS ESPIRITUAIS
Perdoar as Injurias
Perdoar (as injustiças de boa vontade)
O perdão é uma exigência do Evangelho, e uma condição para entrar no Reino.
Jesus nos dá essa lição ao ensinar a oração do Pai Nosso: “Se perdoardes aos
homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas se não
perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará.” (Mt 6, 14-15)
Se nós não perdoamos, impedimos que o perdão de Deus chegue a nós.
São Paulo também nos exorta: “Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos
mutuamente toda vez que tiverdes queixas contra os outros. Como o Senhor vos
perdoou, assim perdoai também vós” (Col 3, 13).
Pedir perdão a Deus é fácil, mas conceder o perdão aos outros na maioria das vezes
é difícil, e agimos como o servo mau que foi perdoado no muito que devia, e não
soube perdoar seu próximo no pouco que lhe era devido (Mt 18, 23-35).
Perdoar de coração deveria nos levar a esquecer toda injustiça sofrida, mas nem
sempre conseguimos, e nem sempre voltamos a um relacionamento normal com a
pessoa perdoada, isso não deve nos impedir de, à luz do Espírito Santo, exercitar e
aprimorar o perdão, pois nem sempre e na maioria das vezes um ato de vontade
pode eliminar uma lembrança.
No dialogo com Pedro, Nosso Senhor Jesus ensina que devemos perdoar sempre e
sem limites (Mt 18, 21-22).
Negar o perdão nos leva um ato de injustiça com Deus, conosco e com os irmãos.
PERDOAR AS INJURIAS.
Vivemos num mundo onde há uma presença do bem do mal, dos bons e dos maus.
Nós mesmos sofremos pela presença de forças do mal dentro de nós, que muitas vezes
nos levam a fazer o mal que não queremos e a não fazer o bem que gostaríamos de
fazer.
Essas emoções de desamor são muito prejudiciais à nossa vida pessoal. Causam males ao
nosso psíquico, ao nosso emocional, e até à nossa saúde física.
O remédio para curar essas feridas emocionais se chama perdão. Quando nós nos decidimos
perdoar, e de fato perdoamos de coração, e repetimos esse perdão dentro de nós mesmos mais
vezes, conseguimos vencer aqueles sentimentos tão negativos de raivas, mágoas,
ressentimentos, ódios e vinganças. Curar essas feridas é uma bênção para nós. Perdoar essas
injúrias e ofensas se constitui numa excelente obra de misericórdia que, Aliás, além de nos fazer
um grande bem, recebemos a promessa de Jesus que diz: “Bem aventurados os misericordiosos
porque alcançarão misericórdia”. Além de fazermos um bem importante para nós mesmos, nos
tornamos merecedores da misericórdia divina.