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EQUIPA MULTIDISCIPLINAR

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, OBJETIVO E COMPOSIÇÃO DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR

Artigo 1.º
Identificação
1 - O presente regimento regula a atividade da Equipa Multidisciplinar (EM) do
Agrupamento de Escolas de … e aplica-se a todos os seus membros.

Artigo 2.º
Objetivo
1 - A Equipa Multidisciplinar (EM) constitui uma unidade especializada de apoio
educativo que, em colaboração com os demais serviços, visa contribuir para a plena
integração escolar e social dos alunos.

Artigo 3.º
Composição
1 – A Equipa Multidisciplinar (EM) é constituída por técnicos especializados e docentes
do agrupamento bem como por outros profissionais de outras instituições de
referência na comunidade, conforme o artigo 5 do capítulo III deste regimento.

CAPÍTULO II
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR

Artigo 4.º
Atribuições genéricas da Equipa Multidisciplinar
1 – A atuação da Equipa Multidisciplinar (EM) prossegue, designadamente, os
seguintes objetivos:
a) Contribuir, através da sua intervenção especializada e multidisciplinar, para
o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua
identidade pessoal;
b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de
procedimentos de orientação educativa que promovam o
acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar;
c) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com
o fim de propor a realização de ações de prevenção e medidas educativas
adequadas;
d) Desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional, a
nível individual ou de grupo, bem como ações de intervenção junto das
famílias e comunidade;
e) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de
investigação e em ações de formação do pessoal docente e não docente;
f) Propor o estabelecimento de parcerias com órgãos e instituições, públicas
ou privadas, da comunidade local, designadamente com o tecido
socioeconómico e empresarial, de apoio social na comunidade, com a rede
social municipal, de modo a participarem na proposta ou execução das
diferentes medidas de integração escolar, social ou profissional dos jovens
em risco;
g) Assegurar a mediação social, procurando, supletivamente, outros agentes
para a mediação na comunidade educativa e no meio envolvente,
nomeadamente pais e encarregados de educação;
h) Colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a
melhoria do sistema educativo e acompanhar o desenvolvimento de
projetos.

CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR

Artigo 5.º
Organização
1 – Na prossecução das suas atribuições, a Equipa Multidisciplinar (EM) organiza-se em
Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) e Equipa Multidisciplinar Alargada (EMA).
2 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) é constituída pelos técnicos especializados
do agrupamento, designadamente educador(a) social, psicólogo(a) do projeto TEIP e
psicólogo(a) dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO).
3 – A Equipa Multidisciplinar Alargada (EMA) é constituída pelos elementos da Equipa
Multidisciplinar Restrita (EMR), acima identificados, e por coordenadores dos diretores
de turma, coordenador(a) do Departamento da Educação Especial, coordenador da
Educação pré-escolar, coordenador do 1º CEB, Coordenador da SaCE, elemento da
direção a designar e elemento da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens a
convidar.
4 – A Equipa Multidisciplinar (EM) poderá, ainda, incluir outros elementos,
dependendo da necessidade e pertinência.
5 – A Equipa Multidisciplinar (EM) deverá ter um elemento com funções de
coordenação e com representação no Conselho Pedagógico.
6 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) e a Equipa Multidisciplinar Alargada (EMA)
têm objetivos e funções distintas, que determinam o seu funcionamento.

CAPÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR RESTRITA

Artigo 6.º
Objetivos e atribuições da Equipa Multidisciplinar Restrita
1 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) prossegue as atribuições genéricas da
Equipa Multidisciplinar.
2 - A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) prossegue atribuições específicas, cuja
definição depende e varia em função das necessidades do agrupamento e da área de
especialidade dos técnicos integrantes.
3 – A ação dos técnicos da Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) deverá respeitar a
legislação em vigor em termos de atribuições e atividades bem como a especificidade
da sua área de atuação, tendo em conta o conteúdo funcional da atividade
profissional, conforme apresentado no Anexo I e II deste regimento e legislação em
vigor.
4 - Os profissionais que integram a Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) dispõem da
autonomia técnica e científica e estão sujeitos ao normativo de ética e deontologia
inerente à respetiva área profissional.

Artigo 7.º
Organização da Equipa Multidisciplinar Restrita
1 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) fica sediada na Escola Básica de Frazão,
mas tem área de atuação nas diferentes escolas do agrupamento.
2 - A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) desenvolve a sua atividade de acordo com
o seu plano anual, que se integra no plano anual de atividades e/ou projeto TEIP
projeto educativo do agrupamento.
3 - A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) desenvolve a sua atividade em horário a
definir anualmente, de acordo com as necessidades do agrupamento e dos alunos.
Este horário deverá contemplar o atendimento direto à comunidade educativa,
destinado à intervenção com alunos, professores, pais e encarregados de educação,
bem como atividades de preparação de ações, elaboração de relatórios e participação
em reuniões.

Artigo 8.º
Funcionamento da Equipa Multidisciplinar Restrita
1 – O funcionamento da Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) implica a existência de
um espaço de trabalho exclusivo, que garanta as condições efetivas de trabalho bem
como as exigências de confidencialidade.
2 – O funcionamento da Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) implica, ainda, recursos
materiais e logísticos adequados.
3 - O funcionamento da Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) respeita um conjunto de
procedimentos de encaminhamento, avaliação e intervenção consonantes com a área
de especialidade de cada técnico e definidos em função das necessidades do
agrupamento.
3.1. – As atividades a desenvolver pela Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) devem
ser definidas em função das orientações e prioridades do agrupamento, conforme
projeto educativo e plano de atividades.
3.2. – A organização de atividades de caráter extraordinário bem como o
encaminhamento de alunos deve fazer-se formalmente, através de pedido escrito
dirigido à Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR).
3.3. – O encaminhamento de alunos para Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR)
poderá ser feito por qualquer elemento da comunidade educativa, desde que respeite
os procedimentos inerentes.
3.4. – É desejável que o encaminhamento se faça através do(a) Diretor(a) de Turma,/
Professor Titular de Turma/Educador, que deverá preencher a respetiva Ficha de
Encaminhamento e solicitar obrigatoriamente a Autorização do encarregado de
educação, documentos que deverão ser entregues nos serviços administrativos – área
de alunos.
3.5. – O atendimento dos alunos faz-se por ordem de entrada do pedido. No entanto,
no caso de existir um elevado número de solicitações que impeçam uma resposta em
tempo útil, serão utilizados os seguintes critérios de seleção: Enquadramento do
pedido nas prioridades da Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR); Grau de gravidade e
de risco da situação apresentada; Necessidade de referenciação ou avaliação ao abrigo
do Decreto-Lei n.º 3/2008; Compatibilidade com o horário e capacidade de resposta da
Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR).
4 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) reúne semanalmente, tendo em vista a
distribuição de serviço, a análise de casos, a definição e planeamento de atividades, a
monitorização e avaliação da atividade desenvolvida e a formação interpares, entre
outros assuntos.

Artigo 9.º
Monitorização e avaliação de atividades
1 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) deverá realizar a monitorização dos
processos em acompanhamento bem como das intervenções realizadas.
2 – No final de cada ano letivo, a Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) deverá realizar
um relatório síntese das atividades desenvolvidas.
Artigo 10.º
Colaboração com outros serviços
1 – A Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR) desenvolve as suas atividades de forma
integrada, articulando-se com outros serviços do agrupamento e da comunidade.
2 – No âmbito da articulação com a Sala de Complementos Educativos (SaCE), existe
um procedimento específico de modo a agilizar a intervenção da Equipa
Multidisciplinar em situações consideradas de maior gravidade do ponto de vista
disciplinar.
2.1. Os coordenadores da SaCE e da EM reúnem semanalmente tendo em vista o
levantamento dos alunos encaminhados para a SaCE e a definição conjunta de
medidas de atuação;
2.2. Sempre que ocorram situações de reincidência, a EMR deverá avaliar a
necessidade e a especificidade de intervenção junto dos alunos em questão, realizando
as diligências necessárias à continuidade do processo, junto dos respetivos DTs e EEs.

CAPÍTULO V
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR ALARGADA

Artigo 11.º
Objetivos e atribuições da Equipa Multidisciplinar Alargada
1 – A Equipa Multidisciplinar Alargada (EMA) desenvolve a sua atuação no
sentido de potenciar a ação da Equipa Multidisciplinar Restrita (EMR). Prossegue os
seguintes objetivos:
a) Colaborar no diagnóstico de necessidades do agrupamento, em termos da
ação da Equipa Multidisciplinar (EM), bem como na definição de objetivos,
prioridades e formas de atuação;
b) Participar na análise de situações de alunos, contribuindo para o
planeamento e execução de intervenções ajustadas;
c) Participar no planeamento e organização de ações alargadas à família e
comunidade;
d) Colaborar na monitorização e avaliação das ações da Equipa
Multidisciplinar (EM);
e) Colaborar nas demais atividades da Equipa Multidisciplinar;

Artigo 12.º
Organização e Funcionamento da Equipa Multidisciplinar Alargada
1 – A Equipa Multidisciplinar Alargada (EMA) reúne mensalmente, de modo a garantir
a concretização das suas atribuições.

CAPÍTULO VI
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Artigo 13.º
1 - O texto original do regimento da Equipa Multidisciplinar (EM), depois de aprovado,
será confiado à guarda da Direção.
2 - Em caso de dúvidas, omissões ou decisões não contempladas neste regimento,
proceder-se-á em conformidade com as normas definidas no Regulamento Interno e
de acordo com a lei vigente.

Frazão, ____ de _______________ de _________

Coordenador(a) da Equipa Multidisciplinar

_____________________________________________________

Diretor
_____________________________________________________
ANEXO I
Conteúdo funcional da carreira de psicólogo no âmbito do Ministério da Educação e
Ciência
(Decreto-Lei n.º 300/97 de 31 de Outubro)

O psicólogo desenvolve as suas funções em contexto escolar, competindo-lhe,


designadamente:
a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento
integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;
b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de
procedimentos de orientação educativa que promovam o acompanhamento do
aluno ao longo do seu percurso escolar;
c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e
apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pais e
encarregados de educação em articulação com os recursos da comunidade;
d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar,
tendo em vista a elaboração de programas educativos individuais, e
acompanhar a sua concretização;
e) Desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional a
nível individual ou de grupo;
f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o
fim de propor a realização de ações de prevenção e medidas educativas
adequadas, designadamente na situação específica de alunos também
escolarizados no estrangeiro ou cujos pais residam e trabalhem fora do País;
g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de
investigação e em ações de formação do pessoal docente e não docente;
h) Colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a
melhoria do sistema educativo e acompanhar o desenvolvimento de projetos.
ANEXO II
Conteúdo funcional da carreira de educador social
(Decreto-Lei n.º 304/89 de 4 de Setembro)

Ao educador social compete prestar apoio técnico com caráter cultural, social e
recreativo a comunidades, grupos e indivíduos, em ordem à melhoria das suas
condições de vida, designadamente:
a) Colaborando na deteção e identificação de necessidades de preenchimento
de tempos livres, desenvolvendo, para tanto, atividades de índole cultural,
educativa e recreativa;
b) Promovendo e apoiando as atividades referidas na alínea anterior, na
ocupação de tempos livres de crianças, jovens e pessoas idosas, abrangidos por
equipamentos sociais de infância e juventude e equipamentos sociais de
terceira idade;
c) Fomentando e apoiando atividades de caráter formativo mediante a
realização de cursos ou campanhas de educação sanitária e de formação
familiar e doméstica;
d) Prestando apoio de natureza técnica, individualizado ou coletivo,
relativamente a problemas específicos que se verifiquem nos grupos, mediante
a procura de soluções adequadas;
e) Contribuindo para assegurar a articulação entre os equipamentos sociais e as
famílias, bem como a ligação com diferentes instituições e serviços;
f) Participando na prospeção, estudo e avaliação de planos de promoção social
e comunitária, bem como nos respetivos programas de ação, colaborando para
o efeito com entidades e instituições locais;
g) Participando, quando necessário, em estudos sobre a caracterização do meio
social, mediante o levantamento das necessidades existentes e das carências
mais sentidas, com vista a encontrar as respostas adequadas.
ANEXO III
Princípios comuns em termos de Ética e Deontologia1

No âmbito da intervenção do psicólogo e do educador social, os respetivos


códigos deontológicos orientam-se por um conjunto de princípios comuns, a saber:
Respeito pela dignidade e direitos da pessoa
Competência
Responsabilidade
Integridade
Beneficiência e não-maleficiência
Privacidade e confidencialidade
Relações profissionais
Ensino, formação e supervisão
Investigação

Á intervenção do psicólogo acrescem os seguintes princípios:


Consentimento informado
Avaliação psicológica
Prática e intervenção psicológicas

1
Para maior aprofundamento, consultar o Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses e
o Código Deontológico do Técnico Superior de Educação Social.

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