Vous êtes sur la page 1sur 14
‘Toda’ correspondéncia, quer oficial, ‘quer relativa a andnclos, e aminaturas dirigida A. Imprensa Nacional —U,E. E., em Luanda, Caixa Postal 1306—End. | Teleg.: «lmprensa». _ _ SUMARIO . Conselho de Ministros Decreto m* 21/921 . Aptova © Plano. Rodovitrio de Angolh — Revogn toda 1 ‘tlegislaga0 que contrarie o disposto no presente decretb, particularmente © Decreto n.° 427/70, de 9 de Setembro. Decreto u.* 22/92: . ‘Aprova o Estatuto Orginico da Secretaria de Estado de Goo- logia ¢ Minas, — Revoga toda legslagto que contraric 0 disposto no presente deéreto. | CONSELHO DE MINISTROS Decreto a. 21/92 de 22 de Malo Torando-se necessdrio definir normas reguladoras Para 4 construgio ¢ conservagao de estradas do Pais; Sendo urgente regular tal matéria, tendoem vista nAocriar embaragos as obras em execugio ¢ exercer o efeito disci- plinar. . Nos termos da alinea b) do artigo66.° da Lei Constitucio- nal e no uso da faculdade que me nea_q) do artigo 47.0 da mesma Lei, O Conselho de Ministros decreta’e eu assino e fago publicar 9 seguinte: Antigo 1. — E aprovado o Plano Rodoviario de Angola, ncxo ao presente decreto e que dele faz parte integrante, Art, 2.9 — E revogadg toda a legislago que contrarie’o “disposto no presente decreto, particularmente 9 Decreto nw 427/70, de.9 de Setembro. An. 3.°— As davidas e omissdes suscitadas pela inter- retagao e aplicagao do presente decreto, serio tesolvidas por * Urbanismo, : Sexta-fetra, 22 de Malo de 1903 DIARIO ORGAO OFICIAL DA ‘REPOBLICA POPULAR DE ANGOLA decreto executive do Ministro das Obras Publicas ¢ DA REPUBLICA Prege deste mimere — Nix 1.980.00 ‘cada linha publicada Peat wines 832 ettie res Este decreto entra imediatamente em vigor. Visto ¢ aprovado pelo Consetho de Ministros. Publique-se. Luanda, aot 22. de Maio de 1992. -O Presidente: de Repiblica. Jost EDUARDO pos ‘SANTOS. \ PLANO RODOVIARIO DE ANGOLA CAPITULO I Classificagao das estradas nacionais ARTIGO Le © presente diploma diz respeito & rede fundamental de estradas da Republica Popular de Angola. ARTIGO 2° |. Entende-se por rede fundamental de estradas 0 con Junto de itineraries de maior retevancia e importancia (quer Delos seus tracados gerais. quer pelo trafego que suportam ou seja previsivel venham a suportar) para a economia nacio- nal. administragio e defesa do Paise satisfagao das necessi- dades fundamentais de comunicagio das suas populagoes.- 2. Serdo incluidos tambem. na rede fundamental os itine- sejam considerados inter-regionais ‘nos terms definidos .. pela Comissiio de Coordenagao de Desenvolvimento da Africa Austral (SADCC). 3.As estradas que integram os itinerarios da rede funda- ‘mental serdo designadas por estradas nacionais. 7s ARTIGO 3.° 1. A rede fundamental de estradas da Repiblica Popular de Angola sera definida em diploma do Govemo sob pro- posta devidamente_ pelo Instituto de Estradas de Angola. . 21 DIARIO. DA REPUBLICA BN eee 2. Na proposta constario, relativamente a cada itinerario, as Iocalidades principais por ele servidas em numero suf ciente para definir 0 seu tragado. 3. As alteragbes que’ de futuro, venham a revelarse necessirias, scréo também determinadas por diploma do ‘Governo, sob proposta do Instituto de Estradas de Angola. ARTIGO 49 Asestradas que integram os itinerérios da rede fundamen- tal classificar-se-ao nas seguintes quatro classes, segundo as caracteristicas do servico que sdo chamadas a prestar: — Estradas especiais — Estradas de 1.* classe — Estradas de 2.* classe — Estradas de 3. classe ARTIGO 5.0 1, Emprincipio, a classificagdo das estradas nacionais seri estabelecida em fungio do trafego actual ou previsto para o periodo de dez anos pela seguinte forma: _— Estradas especiais — mais de 5000 veiculos por dia. — Estradas ge 1. classe — de 100 a $000 veieulos por dia, . . —Estradas de 2.* classe — de 50 a 800 veiculos por di — Estradas de 3. classe — com menos de 100 veic los por dia. 2.-Nadefinigdo das estradas, que integram 0s itinerarios da rede fundamental podgrao ter-se em conta outros facto- res, tais como a importancia para o desenvolvimento s6cio -economico das regides servidas, os ittteresses da defesa nacional, os factores de esti mulo para fixagao de populagées € 0 programas de desenvolvimento turistico: 4) os volumes de trifego sérdo referidos as 24 horas do dia: 5 5) as contagens poder-se-Ao no entanto referir & periodos de dezasseis horas mas, neste caso, 0 volume diario sera obtido pela média das conta- gens efectuadas ém sete dias, acrescida de 6 or cento; ¢) quando 0 tréfego octurno for muito intenso, proceder-se-& sempre & contagens de vinte e qua- tro horas. ARTIGO 6 - 1. As estradas que’ intogram os itinerdrios da rede funda mental serio desigandas pelas letras E. N. seguido por numero conforme diploma do Governo que aprova a Rede Fundamental de Estradas. 2. Os ramais destas estradus sio identificad ss a partir da numeracio da estrada onde tem 0 seu inicio fazendo-se seguir 0 seu numero de ordem a designagéo da estrada (exemplo E. N. n° 100-1). : . CAPITULO II Caracteristicas téchicas da rede fundamental ARTIGO 7.9 + 1, As caracteristicas técnicas das estradas especiais (vias rapidas ¢ auto-estradas) serdo propostas, caso por caso, pelo Instituto de Estradas de Angola ¢ aprovado por diploma do Governo, ; * 2. Entende-se por via rapida a estrada destinada a trifego rapido com separaco de fluxos de trifego e com parte ou” totalidade dos acessos condicionados. 3, Auto-estrada é uma via répida com os ac¢ssos condicio- nados e sem cruzamentos.de nivel, 4, As caracteristicas técnicas a adoptar nas restantes estradas da rede fundamental serdo as estabelecidas no pre- sente decreto, . . ARTIGO 8° 1, Em perfil longitudinal, as inclinagdes dos trainis nto deGerdo exceder os seguintes valores: Estradas de 1.* classe — Terreno plano levemente ondulado — 4 por cento — Terrenoondulado — 5 por cento, excepcionalmente até 7 por cento ~ Terteno montanhoso — 7 por cento, excepcional mente até 9 por cento Estradas de 2.* classe —Terreno plano ou levemente ondulado—~5 por cento . — Terrenoondulado — 5 por cento, excepcionalmente até 7,por cento ~Terreno montanhoso — 7 por cento,,excepcionak mente até 9 por.cento Estradas de 3.* classe — Terreno plano levemente ondulado — 7 por cent. ‘Terrenoondulado — 7 porcento, excepcionalmente até 9 por'cento — Terreno montanhoso — 9 por cento, excepcional- mente até 12 por cento 2. As inclinagdes maximas indicadas para as varias clas- sesde estradas em terreno montanhoso 86 poderio ser utili- zadas quando se verificam dificuldades consideraveis de construgAo ou urh muito elevado custo das obras ¢ desde que, 0s traingis com essa inclinagio nao ultrapassam 1000 ‘metros de extensAo e se desenvolvam ém alinhamentos ree- tof ou, curvas com raios superiores & 300 metros. 3. Na elaboraciio dos projectos observat-se-8o os prece’- tos seguintes: ) nas estradas de 1.*.classe, em terreno ondulado, parainclinagdes superiores 24 porcento, aexter- sho dos trainéis nio devera exceder 600 metros, b) nas estradas de 1.* classe, em terreno montanhoso, ‘para inclinagdes superiores.86 por cento, aexten- sto dos trainéis ndo geverd exceder 400 metros; cc) nas estradas de 2.* classe, em terreno montanhoso, + para inclinagdes superiores '& 6 por. cento, extensio'dos traingig ndo devera exceder: 75 metios; . d) nas estradas de 3.* classe, em terreno montanhoso, para inclinagdes superiores a9 porcento, aexten- so dos trainéis ndo devera exceder 1000 metros. I SERIE—N’ 20-22 DE MAIO DE 1992 4, Em regra, para facilitar o escoamento das aguas, deve evitar-se 0 emprego de patamares nos trogos em escavagoes, adaptando-se a inclinagto minima de 0,5 por cento. ARTIGO 9.9 1, Entre cada dois trainéis consecutivos adoptar-se-4o concordAncias circulares ou parabélicas como fim de garan- tira visibilidade, assegurar o conforto e seguranga dos uter- tes e facilitar a drenagem. 2. Para efeitos das presentes disposigdes, entende-se por distancia de visibilidade de paragem pura uma determinada velocidade a distancia necessaria’para que o condutor, com 18 olhos colocados a 1,30 metros acima do pavimento e cir- eulando aquela velocidade, ao ver o-objecto fixo com 0,10 ‘metros de altura, colocado na estrada, possa pararo veiculo antes de atingir 0 referido objecto. 3. Na elaboragao’dos projectos seréo consideradas as velotidades base nio inferiores aos seguintes valores: Estradas de 1.* classe KM/Hora — Terreno planoou levemente ondulado — Terreno ondulado — Terreno montanhoso Estradas de 2. classe = Tete plano leverente ondulado «:.-» $0 — Terreno ondul = Terreno-montanons Estradas dé 3. classe —Terreno plano ou levemente ondulado — Terreno ondulado . — Terreno montanhoso 100 = 80 . 60 4. Os graficos Te TI fomecem, respectivamente, as indica- paragern pode dees repellanac ediedncls minima de Jeibicade de ultrapassagem quando a sus adopeto abr ~ gue & movimentos de terra muito dispendiosos. 6. Po abe de onfrto eegurang, as curves de on ‘ ‘cordancia céncavas terao os comprimentos minimos tantes das indicagbes contdas to grifce IIL, fundos ean fungdo das velocidades base e diferenas algébricas’ das inglinagdes dos traingis. 7.,Na elaborago dos projectos devera ter-se em conta as indicagdes relativas dos gréficos I, Ife III para as diferentes velocidades de projecto definidos no ne 3, ARTIGO 10° “1. Em planta, as curvas de concordancia entre alinhe- devendo adoptar-se, neste caso, curvas de transigAo, entre a curva circular ¢ 08 alinhamentos rectos, 219 + 2. Os raios dé curvatura circular serio superiores, ou quando muito iguais aos seguintes valores: Estradas de 1.* classe . . Metros = Terrenoplanooulevemente ondulado ..... 300 — Terreno ondulade 190, — Terreno montanhoso ..,. + MO Estradas de 2.* classe — Terrenoplanooulevemente ondulado .... 190 — Terreno ondulado . 150 — Terreno montanhoso Estradés de 3.¢ classe — Tertenoplanooulevementeondulado .... 110 —Terreno ondutado 15 — Terreno montanhoso 3. Bstes valores correspondem as velocidades base mini- mas referides no n.° 3 do artigo 9.° para as diferentes classes | de estrada e foram determi determinados & partir. da for mula: V? = 127.4 # R# (e+f) Vem Kildmetros por hora Rem metros em que ¢ = 0,10 ¢ a maxima sobrelevagao e f= 0,16 60 maximo de atrito lateral. ARTIGO 11. - Excepcionalmente, os-valores definidos nos artigos 9.° ¢ 10° poderdo ser reduzidos desde que se verifiquem condi- goes particularmente desfavoraveis, sendo no entanto obrigatorio apresentar justificag&o técnico-econdmica por- menorizeda. ARTIGO 12.9 "1. Na concordancia entre alinhamentos rectos ndo é per- mitido o emprego de curvas circulares sucessivas do mesmo sentido e de raios diferentes, salvo no caso de entre elas se utilizarem ‘curvas de tra ‘Ando ser assim, aquelas curvas sucessivas, bem como as separaidas por alinhamentos rectos inferiores 4 100 metros, devem ser substituidas por uma curva inica de concord&n- cia, 2. Entre curvas de sentidos opostos' devern empregar-se inhamentos rectos de transi¢ao, cujos comprimentos deve- tho ser definidos ern fungao dasvelocdades de projectoedas caracteristicas das curvas, permitindo transigdes perfeitas nas inclinagdes transversais das faixas de rodagem. ARTIGO 13.9 A seguir & alinhamentos rectos extensos, ou com fortes inclinagdes, deverao evitar-se'curvas com raios minimos.. ARTIGO 14,9 1. Para quebrar a monotonia ¢ evitar o encandeamento- ‘Ro sho permitidos, em regra, alinhamentos rectos com com primento superior # 3.000 metros,

Vous aimerez peut-être aussi