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DO MUNICÍPIO DE
JÚLIO DE CASTILHOS
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Sumário
PREÂMBULO
LEI ORGÂNICA
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TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
Do Município
Seção I
Disposições Preliminares
II - Pela eleição direta dos Vereadores, que compõem o Poder Legislativo Municipal;
CAPÍTULO II
Da Competência do Município
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Seção I
Da Competência Privativa
III - Decretar suas leis, expedir decretos e atos relativos aos assuntos de seu peculiar
interesse;
XXIII – Legislar sobre registro, vacinação, captura e destino de animais, com o fim
de prevenir e erradicar as moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
Seção II
Da Competência Concorrente ou Supletiva
Art. 9º-A. O Município poderá constituir, por meio de lei, consórcios com outros
município para a realização de obras, atividades ou serviços específicos de interesse comum.
II - Zelar pela saúde, higiene, segurança e assistência pública, proteção e garantia das
pessoas portadoras de deficiência;
Seção III
Das Vedações
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a Lei que os instituiu
ou aumentou.
CAPÍTULO III
Dos Bens Imóveis
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Art. 12 - São bens municipais todos os imóveis, móveis e semoventes, bem como os
direitos e ações que a qualquer título pertençam ao Município.
Art. 15 - A aquisição dos bens pelo Município será realizada mediante prévia
licitação, nos termos da Legislação Municipal, observada a Legislação Federal.
Art. 16 – Revogado
Art. 17 - O uso de bens municipais por terceiros só poderá ser feito mediante
concessão, ou permissão a título precário e por tempo determinado, conforme o interesse público o
exigir.
CAPÍTULO IV
Da Organização dos Poderes
Seção I
Do Poder Legislativo
§ 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia
útil subseqüente, quando recaírem em sábado, domingo ou feriado.
I - a nacionalidade brasileira;
IV - a filiação partidária;
§ 2º - Revogado.
§ 4º - Se não houver quorum estabelecido no art. 23, para a eleição da Mesa ou,
havendo, esta não for realizada, a Câmara, ainda sob a Presidência do mais votado dentre os
vereadores, receberá de imediato à posse destes, o compromisso do Prefeito e do Vice-Prefeito, aos
quais dará posse.
Art. 24 - A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre
o Projeto de Lei Orçamentária.
Seção II
Do Funcionamento da Câmara
§ 3º - Revogado.
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§ 4º - As Comissões Parlamentares de Inquéritos, que terão poderes de
investigações próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno da
Casa, serão criadas pela Câmara Municipal, mediante requerimento de um terço de seus membros,
para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
V - comissões;
VI - sessões;
VII – deliberações;
Art. 34 – Revogado.
Seção III
Das Atribuições da Câmara
Art. 35 - Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito:
II - Votar:
a) o Plano Plurianual.
b) as Diretrizes Orçamentárias.
c) os Orçamentos Anuais.
d) as Metas Prioritárias.
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e) o Plano de auxílio e subvenções.
V - REVOGADO;
VII - REVOGADO;
X – REVOGADO;
XII - Cancelar, nos termos da Lei, a dívida ativa do Município, autorizar a suspensão
de sua cobrança e a relevação de ônus e juros;
XIV - Deliberar sobre a aquisição de bens imóveis, quando se tratar de doação com
encargo;
XVIII - REVOGADO;
XX - REVOGADO.
V - REVOGADO;
XII - Dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, bem como declarar extinto o seu
mandato nos casos previstos em Lei;
XX - REVOGADO;
XXII - Julgar o Prefeito e os Vereadores por infrações definidas nesta Lei Orgânica
em conformidade com a Legislação Federal a respeito e de acordo com o disposto nesta Legislação e
na Constituição do Estado;
XXIII - REVOGADO;
XXVII – REVOGADO.
Subseção I
Da Comissão Representativa
Seção IV
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Dos Vereadores
Art. 39 – Os Vereadores no exercício de sua competência tem livre acesso aos órgãos
da administração direta e indireta do município.
II - Desde a posse:
IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das
sessões ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade;
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V - que fixar residência fora do Município;
§ 2º - Nos casos dos incisos I e II a perda do mandato será declarada pela Câmara por
voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político representado na
Câmara, asseguradas ampla defesa.
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III e VI, a perda será declarada pela Mesa da
Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partido Político
representado na Casa, assegurada ampla defesa.
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro de dez (10)
dias;
§ 2º - Revogado;-
§ 3º - Revogado.
§ 4º - Revogado.
§ 5º - Revogado.
§ 6º - Revogado. -
Parágrafo Único – O subsídio dos Vereadores será fixado pela Câmara Municipal em
cada legislatura, para a subseqüente, observados o que dispõem os arts. 37, inc. XI, 150, inc. II, 153,
inc. III e 153 §2º, inc. I da Constituição Federal.
Art. 47 – O subsídio dos Vereadores e presidente será fixado por Lei específica.
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Art. 48 – Revogado.
Seção V
Do Processo Legislativo
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - decretos legislativos;
VI - resoluções.
Art. 51 - Revogado.
II - do Prefeito;
III – Revogado.
Parágrafo Único. Em qualquer dos casos deste artigo, a proposta será discutida e votada
pela Câmara em duas sessões, com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços
dos membros da Câmara Municipal em ambas as votações.
Art. 53 - A Lei orgânica será votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez
dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará,
atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal e Estadual. (NR)
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Parágrafo Único – Revogado.
Art. 54 - A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o
respectivo número de ordem.
Art. 56. São leis complementares que dependem da aprovação da maioria absoluta
dos membros da Câmara:
I – código de obras;
II – código de posturas;
IV – plano diretor;
VII - lei que trata da elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
§ 2° A sugestão popular referida no § 1° deste artigo não pode versar sobre assuntos
com reserva de competência.
Art. 57 - Os Projetos de Lei Complementar serão revistos por Comissão Especial da
Câmara.
Art. 59. A Câmara Municipal enviará o projeto de lei ao Prefeito Municipal, que,
aquiescendo, o sancionará.
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§ 1º. Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, no prazo de 15
(quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao
Presidente da Câmara os motivos do veto.
§ 4º. O veto será apreciado em sessão plenária dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.
§ 5º. Se o veto não for mantido, será o projeto enviado ao Prefeito Municipal para
promulgação.
§ 6º Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na
ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 7º. Se a lei não for promulgada pelo Prefeito Municipal dentro de quarenta e oito
horas, nos casos dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente da Câmara fazê-lo.
III - A iniciativa das leis que criem ou extinguem funções públicas, fixem ou
aumentem vencimentos ou vantagens dos servidores públicos, exceto os da Secretaria da Câmara e que
de qualquer modo, aumentem a despesa pública ou alterem a proposta orçamentária, ressalvada a
competência privativa, expressamente atribuída à Câmara Municipal nos arts. 19 e 36, incisos II e VIII
desta Lei Orgânica.
CAPÍTULO V
Do Poder Executivo
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Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Art. 65 - O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários do
Município.
Art. 66 - O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos para mandato de quatro (4) anos,
devendo a eleição realizar-se até noventa (90) dias antes do término do mandato daquele a quem deva
suceder, e tomarão posse imediatamente a dos Vereadores, perante à Câmara Municipal, na mesma
sessão solene de instalação de cada legislatura.
Parágrafo Único - O Prefeito não poderá exercer outra função pública nem cargo de
administração em qualquer empresa comercial ou industrial, beneficiada com privilégios, isenção,
favor, em virtude de contrato com a administração municipal.
Art. 69 – Revogado.
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
XVI - revogar atos administrativos por razão de interesse público e anulá-los por
vício de legalidade, observado o devido processo legal;
XXIV – REVOGADO.
XXVIII - conceder auxílios, prêmios e subvenções nos limites das respectivas verbas
orçamentárias, e no plano de distribuição prévia, anualmente aprovada pela Câmara;
Seção III
Das Responsabilidades do Prefeito
IV - a lei orçamentária;
Art. 76 - O Prefeito Municipal, admitida a acusação pelo voto de dois terços (2/3)
dos Vereadores, será submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado, nas infrações
penais comuns, ou perante a Câmara Municipal, nos crimes de responsabilidades.
Subseção I
Das Licenças e das Férias
Art. 77 - O Prefeito deverá solicitar licença à Câmara, sob pena de extinção de seu
mandato, nos termos de:
II - gozo de férias;
Subseção II
Do Subsídio e da Verba de Representação
Seção IV
Dos Secretários do Município
I - Secretários do Município;
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II - Sub-Prefeitos.
Art. 82 - Além das atribuições fixadas em Lei Ordinária, compete aos Secretários do
Município:
II - referendar os atos e decretos e expedir instruções para execução das leis, decretos
e regulamentos relativos aos assuntos de suas secretarias;
III - apresentar ao Prefeito, relatório anual dos serviços realizados por suas
secretarias;
V - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem delegadas pelo Prefeito.
Art. 84 – Revogado.
Parágrafo Único - O presente artigo terá efeito retroativos para os atuais cargos em
vigência.
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 88 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do
Município, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e,
também ao seguinte:
VII - o direito de greve será nos termos e nos limites definidos em Lei Complementar
Federal;
VIII - a Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo;
XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedades
de economia mista, autarquias e ou fundações públicas;
III - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
Seção I
Dos Atos Municipais
a) Regulamentação de Lei.
Art. 91 - Além das atribuições ressalvadas no art. 90, desta Lei Orgânica, também as
constantes dos incisos II e III deste artigo, podem ser delegados pelo Prefeito, mediante Decreto.
Seção II
Da Publicação
Art. 93 - A publicação dos atos e das Leis Municipais, far-se-á por afixação na sede
da Prefeitura e na Câmara Municipal, conforme sua relevância na imprensa oficial e nos jornais do
Município.
§ 2º - A publicação dos atos não normativos, para imprensa, poderá ser resumido.
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Seção III
Do Registro
Art. 94 - O Município terá os livros que forem necessários aos seus serviços e,
obrigatoriamente os de:
II - declaração de bens;
IX - contrato de servidores;
X - contratos em geral;
XI - contabilidade e finanças;
§ 1º - Os livros serão abertos e encerrados e terão suas folhas rubricadas pelo Prefeito
ou pelo Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por funcionários designado para tal.
§ 2º - Os livros referidos neste artigo, poderão ser substituídos, conforme o caso, por
outros sistemas, fichas, arquivo de cópias, micro-filmes e equipamentos de computação eletrônica
devidamente assegurado o seu controle.
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Seção IV
Das Certidões
Seção V
Das Obras e Serviços Públicos
Art. 96 - A execução das obras públicas municipais deverá ser sempre precedida de
projeto elaborado, segundo as normas técnicas adequadas.
Art. 98 - Revogado.
Art. 99 - Revogado.
Seção VI
Das Normas do Planejamento Municipal
Seção VII
Dos Conselhos Municipais
CAPÍTULO II
Dos Servidores Municipais
Art. 106. Os servidores públicos do Município de Júlio de Castilhos obedecerão ao
disposto nos artigos 37, 38, 39 40 e 41 da Constituição da República Federativa do Brasil e ao disposto
no regime de trabalho adotado no Município.
Art. 136. A despesa com pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites
estabelecidos em Lei.
Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a
criação de cargos ou alteração de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de
despesa de pessoal aos acréscimos dela decorrentes.
II – se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas
as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
III – se atendidas as disposições do art. 17 da Lei Complementar n° 101, de 4 de
maio de 2000.
Art. 137. As despesas com publicidade dos Poderes do Município deverão ser objeto
de crédito orçamentário específico.
CAPÍTULO I
Da Receita e da Despesa
Seção I
Dos Tributos
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua
disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
IV – contribuição de iluminação pública
§ 1º. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, sendo facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte.
§ 2º. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 143. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao
Município:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles
exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas
pelo Poder Público;
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
§ 1º. A vedação do inciso III, b, não se aplica aos impostos previstos nos artigos 153,
I, II, IV e V, e 154, II, da Constituição Federal.
§ 2º. A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas
finalidades essenciais ou às leis decorrentes.
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§ 3º. As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao
patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas
pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento
de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto
relativamente ao bem imóvel.
§ 4º. As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas
mencionadas.
§ 5º. Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido
mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima
enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, § 2º,
XII, g, da Constituição Federal.
§ 6º. A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de
responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer
posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o
fato gerador presumido.
Art. 149 - Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso
disponível e crédito votado pela Câmara, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
Art. 150 - Nenhuma Lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela
conste a indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 152 - O Município organizará, dentro de sua competência, a ordem econômica e
social, fundada na valorização do trabalho humano, na livre iniciativa, conciliando com os superiores
interesses da coletividade, que merecerão tratamento prioritário:
§ 2º - Revogado.
Seção I
Da Assistência Social
Art. 159 - O Município prestará assistência social a quem dela necessitar visando,
entre outros, os seguintes objetivos:
Art. 160 - As pessoas com menos de 14 anos e mais de 60 anos de idade, terão
prioridade absoluta em todos os programas de natureza social, levados a efeito pelo Poder Público
Municipal, junto à Secretaria Municipal de Ação Social.
Art. 161 - Serão criadas na forma da Lei, creches para assistir os pré-escolares de
zero à 6 anos.
Seção III
Da Educação
Art. 164 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Art. 169 - Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigido às escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em Lei que:
Art. 170. O Município aplicará vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
§ 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União ao Município, ou
pelo Estado ao Município, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do
governo que a transferir.
§ 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão
considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal.
§ 3º - A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento
das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano nacional de educação.
§ 4º - Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde
previstos nesta Lei Orgânica, serão financiados com recursos provenientes de contribuições sociais e
outros recursos orçamentários.
§ 5º O ensino fundamental público terá como fonte adicional de financiamento a
contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas, na forma da lei.
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Art. 171 - Anualmente, o Prefeito publicará relatório da execução financeiras das
despesas em Educação, por fonte de recursos, discriminando os gastos mensais.
I - erradicação do analfabetismo;
Parágrafo Único - Na forma da Lei será estendida à zona rural o que trata o “caput”
do artigo.
Seção III
Da Cultura
Seção IV
Do Desporto
Seção V
Da Saúde
Art. 191 - Para atingir esses objetivos, o Município promoverá em conjunto com a
União e o Estado:
Art. 192 - As ações e serviços de Saúde, são de natureza pública, cabendo ao Poder
Público sua normatização e controle, devendo sua execução ser feita preferencialmente através de
serviços públicos, e complementarmente através de serviços de terceiros.
b) a descrição de clientela;
Seção VI
Do Meio Ambiente
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Art. 200 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público Municipal e à
coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações.
III - definir espaços territoriais e seus componentes e vedar através de Lei, qualquer
utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
VII - proteger a flora e a fauna, vedando na forma da Lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoquem extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.
Seção VII
Da Família
III - estimulo aos pais e às organizações sociais para formação moral, cívica, física e
intelectual da juventude;
VI - colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para a solução
de problemas dos menores desamparados, através de processos adequados de permanente recuperação.
Seção VIII
Da Política Agrícola e Fundiária
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Art. 204 - Nos limites de sua competência, o Município estabelecerá sua política
agrícola, fixada a partir de Planos Plurianuais de Desenvolvimento, aprovados pela Câmara Municipal,
contemplando:
IV - incentivo à pesquisa;
Seção IX
Da Política Urbana
Parágrafo Único - O Município poderá, mediante Lei específica para ser incluída no
Plano Diretor, exigir nos termos da Lei Federal, do proprietário do solo urbano não edificado, sub-
utilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente de:
Art. 1º Revogado
Art. 2º Revogado.
Art. 3º Revogado.
Art. 4º Revogado.
Art. 5º Revogado.
Art. 6º Revogado.
Art. 7º Revogado.
Art. 8º Revogado.
Art. 9º Revogado.
Art. 10. Revogado.
Art. 11. Revogado.
Art. 12. Revogado.
Art. 13. Revogado.
Art. 14. Revogado.
Art. 15. Revogado.
Art. 16. Revogado.
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Art. 17. Revogado.
Art. 18. Revogado.
Art. 212 - Esta Lei Orgânica, revisada, aprovada e assinada pelos Integrantes da
Mesa Constituinte, será promulgada e entrará em vigor na data de sua promulgação, revogadas as
disposições em contrário.
Vice- Presidente
1º Secretário
2º Secretário
Vereadores:
PAULO TURRA
PARTICIPAÇÃO: