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SEGURANÇA
José Fernando Xavier Faraco
Presidente da FIESC
SENAI/SC 2
Fundamentos de Segurança
FIESC
SENAI
FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA
Florianópolis – 2004
SENAI/SC 3
Fundamentos de Segurança
Não pode ser reproduzido, por qualquer meio, sem autorização por escrito do
SENAI DR/SC.
Equipe Técnica:
Organizadores:
Adagir Saggin
Maurício Cappra Pauletti
Wenilton Rubens de Souza
Coordenação:
Adriano Fernandes Cardoso
Osvair Almeida Matos
Roberto Rodrigues de Menezes Junior
Produção Gráfica:
César Augusto Lopes Júnior
Capa:
César Augusto Lopes Júnior
S491f
CDU: 371.67
SENAI/SC 4
Fundamentos de Segurança
SUMÁRIO
1 Acidentes do Trabalho................................................................................................. 7
1.1 Definições ............................................................................................................. 7
1.1.1 Conceito Legal (art. 19 da lei 8.213 – 24/07/91)............................................ 7
1.1.2 Conceito Prevencionista ................................................................................ 7
1.2 Causas dos Acidentes .......................................................................................... 7
1.2.1 Atos Inseguros ............................................................................................... 7
1.2.2 Condições Inseguras ..................................................................................... 7
1.3 Conseqüências dos Acidentes ............................................................................. 7
1.4 Análise dos Acidentes .......................................................................................... 8
1.5 Postura Pró - Ativa................................................................................................ 8
2 Noções Básicas de Prevenção e Combate a Incêndios.............................................. 9
2.1 Triângulo da Combustão ...................................................................................... 9
2.1.2 Triângulo da Combustão................................................................................ 9
2.2 Transmissão de Calor........................................................................................... 9
2.3 Classes de Incêndios.......................................................................................... 10
2.3.1 Classe A ...................................................................................................... 10
2.3.2 Classe B ...................................................................................................... 10
2.3.3 Classe C ...................................................................................................... 11
2.3.4 Classe D ...................................................................................................... 11
2.4 Processos de Extinção ....................................................................................... 11
2.5 Equipamentos de Combate a Incêndios............................................................. 11
2.6 Sinalização de Segurança para Sistemas á Gás ............................................... 12
3 Riscos no Manuseio com Gases Combustíveis ........................................................ 13
3.1 Limites de Explosividade .................................................................................... 13
3.2 Temperatura de Ignição...................................................................................... 13
3.3 Fontes de Ignição ............................................................................................... 14
4 Detecção de Vazamentos de Gás ............................................................................. 15
4.1 Instrumentos para Detecção e Monitoramento de Gases .................................. 15
4.1.1 Explosímetros .............................................................................................. 15
4.1.1.1 Explosímetro ......................................................................................... 16
4.1.1.2 Diagrama esquemático de um explosímetro ........................................ 16
4.1.2 Sensores de Gás ......................................................................................... 17
4.2 Procedimentos para Vazamento de Gás ............................................................ 17
5 Equipamentos de Proteção ....................................................................................... 18
5.1 Objetivo............................................................................................................... 18
5.2 Equipamentos de Proteção Coletiva .................................................................. 18
5.3 Equipamentos de Proteção Individual ................................................................ 18
5.3.1 Quando usar o E.P.I. ? ................................................................................ 18
5.3.2 Características do E.P.I. .............................................................................. 18
5.3.3 Classificação do E.P.I., quanto à Proteção.................................................. 19
5.3.4 Obrigações da Empresa, quanto ao E.P.I ................................................... 19
5.3.5 Obrigações dos Empregados, quanto ao E.P.I............................................ 19
5.3.6 Obrigações do Fabricante............................................................................ 20
6 Realização de Atividades em Ambientes Sujeitos a Vazamento de Gás.................. 21
6.1 Classificação de Área ......................................................................................... 21
SENAI/SC 5
Fundamentos de Segurança
7 Gás Natural................................................................................................................ 22
7.1 Segurança .......................................................................................................... 22
7.2 Ficha de Segurança do Gás Natural .................................................................. 24
7.2.1 Nomenclatura: ............................................................................................. 24
7.2.2 Propriedades físico-químicas....................................................................... 24
7.2.2.1 Aspectos ............................................................................................... 24
7.2.3 Propriedades do sólido/líquido..................................................................... 24
7.2.3.1 Propriedades do vapor.......................................................................... 24
7.2.3.2 Solubilidade .......................................................................................... 24
7.2.3.3 Propriedades críticas ............................................................................ 25
7.2.4 Riscos .......................................................................................................... 25
7.2.4.1 Classificação......................................................................................... 25
7.2.4.2 Reatividade ........................................................................................... 25
7.2.5 Combate a incêndio ..................................................................................... 25
7.2.5.1 Risco de incêndio e explosão ............................................................... 25
7.2.5.2 Extintores recomendados ..................................................................... 25
7.2.5.3 Recomendações especiais ................................................................... 26
7.2.6 Toxidez ........................................................................................................ 26
7.2.6.1 Efeitos agudos locais ............................................................................ 26
7.2.6.2 Efeitos agudos sistêmicos .................................................................... 26
7.2.6.3 Efeitos crônicos..................................................................................... 26
7.2.6.4 Informações adicionais ......................................................................... 26
7.2.7 Primeiros socorros ....................................................................................... 27
7.2.7.1 Primeiras medidas ................................................................................ 27
7.2.7.2 Medidas específicas ............................................................................. 27
7.2.7.3 Informações ao médico......................................................................... 27
7.2.8 Proteção ...................................................................................................... 28
7.2.8.1 Proteção coletiva .................................................................................. 28
7.2.8.2 Informações adicionais ......................................................................... 28
7.2.9 Meio Ambiente ............................................................................................. 28
7.2.9.1 Impacto ambiental................................................................................. 28
7.2.9.2 Medidas de proteção ............................................................................ 28
7.2.9.3 Descarte................................................................................................ 28
7.2.9.4 Informações adicionais ......................................................................... 28
7.3 Normas de Segurança para Sistemas a Gás ..................................................... 29
7.4 Riscos e Prevenções para Manuseio do Gás Natural ........................................ 31
7.5 Segurança no Transporte e Distribuição do Gás Natural ................................... 32
7.5.1 Transporte ................................................................................................... 32
7.5.2 Distribuição .................................................................................................. 33
7.6 Acidentes Causados por Gás ............................................................................. 33
7.7 Prevenção de Acidentes..................................................................................... 34
8 GLP – Gás Liqüefeito de Petróleo ............................................................................. 35
8.1 Transportes de GLP a Granel............................................................................. 35
8.2 Botijão Doméstico............................................................................................... 36
Referências Bibliográficas ............................................................................................ 37
SENAI/SC 6
Fundamentos de Segurança
1 ACIDENTES DO TRABALHO
1.1 Definições
Para fins meramente didáticos, as causas dos acidentes do trabalho são resumidas
em duas categorias:
• Atos inseguros;
• Condições inseguras.
Lesão corporal, perturbação funcional, perda de tempo útil, prejuízos materiais, além
de causarem, redução da produtividade, projeção negativa da imagem da empresa,
elevação dos gastos com a Previdência Social, perda ou redução permanente ou tem-
porária da capacidade para o trabalho, e infelizmente a morte.
SENAI/SC 7
Fundamentos de Segurança
1.4 Análise dos Acidentes
Um técnico de manutenção sempre deve considerar que podem existir riscos para a
segurança no local de consumo. Quando houver exposição a condições inseguras
(tetos baixos, iluminação deficiente, pisos escorregadios e animais peçonhentos), o
risco aumenta muito. O equipamento que está sendo consertado precisa ser mexido
com um sistema de segurança (by-pass). A estrita observância às práticas de segu-
rança são essenciais.
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Fundamentos de Segurança
2 NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
ou
niç
O
Ox
(ig
2
igê
lor
Ca
nio
Combustível
Irradiação
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Fundamentos de Segurança
− Condução: É o fenômeno pelo qual o calor se transmite de um corpo para o
outro quando unidos ou de molécula para molécula, quando num mesmo cor-
po. Ex: Se aquecermos uma barra de ferro em uma de suas extremidades e a
outra esteja em contato com material combustível, este poderá incendiar-se.
Condução
Convecção
2.3.1 Classe A
2.3.2 Classe B
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2.3.3 Classe C
2.3.4 Classe D
Ar
ão
)
ão
ou
niç
ou
O
niç
O
Ox
2
(ig
Ox
(ig
2
ig
igê
lor
lor
êni
Ca
nio
Ca
o
Combustível Combustível
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Fundamentos de Segurança
− Extintor de gás carbônico (CO2) - Tem seu grande emprego na
extinção de incêndios em líquidos inflamáveis e em equipamentos
elétricos energizados. Não deve ser usado em incêndios envolvendo
substâncias químicas contendo oxigênio e em incêndios com
superfícies quentes e em brasa. Além disso, deve ser manuseado
com cuidado devido a que em alta concentração o CO2 desloca ar do
local podendo causar asfixia.
Diz a norma:
As cores adotadas por esta norma regulamentadora são as seguintes: vermelho, ama-
relo, branco, preto, azul, verde, laranja, púrpura, lilás, cinza, alumínio e marrom. Cada
uma dessas cores serão empregadas em diferentes tipos de riscos. Visando facilitar o
aprendizado faremos referência apenas à cor que determina as operações com gás
natural e GLP. O alumínio é a cor a ser utilizada em canalizações contendo gases li-
qüefeito de petróleo, inflamáveis, de combustível de baixa viscosidade, como exemplo:
óleo diesel, gasolina, querosene e óleo lubrificante.
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Fundamentos de Segurança
3 RISCOS NO MANUSEIO COM GASES COMBUSTÍVEIS
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3.3 Fontes de Ignição
• Interruptores elétricos;
• Chamas;
• Aparelhos elétricos;
• Fósforos;
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4 DETECÇÃO DE VAZAMENTOS DE GÁS
Os vazamentos de gás natural podem ser detectados também pelo cheiro característi-
co do mercaptana, que é adicionado nele na hora da distribuição, pelo ruído que pro-
duz o gás quando escapa da instalação, por uma intensa atividade de insetos que a-
contece perto do vazamento de gás e através de instrumentos.
4.1.1 Explosímetros
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4.1.1.1 Explosímetro
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4.1.2 Sensores de Gás
Para localização dos sensores de gás, é necessário estudo de dispersão de gás como:
pontos de vazamentos, freqüência de ocorrência, quantidade e condições do proces-
so, dados meteorológicos, análise preliminar de perigo, estudo de perigos operacio-
nais, avaliação qualitativa de riscos, análise de incêndio e estudo de dispersão de ga-
ses.
Nas áreas de processo e estocagem de inflamáveis e combustível deverão ser utiliza-
dos sensores de calor de plug fusível com temperatura entre 70ºC e 77ºC, poderão ser
utilizados sensores do tipo UV/IR; devendo alarmar a níveis de 20% e 60% do LII, para
gases combustíveis e para gases tóxicos 10 ppm e 20ppm.
SENAI/SC 17
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5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
5.1 Objetivo
É todo sistema de proteção cuja finalidade é proteger a mais de uma pessoa simulta-
neamente.
Exemplos:
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5.3.3 Classificação do E.P.I., quanto à Proteção
• Cabeça;
• Visão;
• Face;
• Audição;
• Respiração;
• Membros superiores e inferiores;
• E contra queda com diferença de nível.
Devendo:
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5.3.6 Obrigações do Fabricante
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6 REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM AMBIENTES SUJEITOS A VA-
ZAMENTO DE GÁS
Área classificada é área onde pode existir perigo de incêndio ou explosão devido a
presença de substâncias inflamáveis.
Área Classe I - É a área onde gases ou vapores estão ou podem estar presentes na
atmosfera em quantidade suficiente para produzir misturas inflamáveis ou explosi-
vas.
Área Classe III - É a área perigo devido à presença de fibras ou partículas flutuan-
tes facilmente inflamáveis.
SENAI/SC 21
Fundamentos de Segurança
7 GÁS NATURAL
7.1 Segurança
O gás natural, sob todas as formas, é a energia mais segura, e os índices de mortes e
acidentes são mais baixos que quaisquer outras energias. A indústria de gás é tam-
bém a menos perigosa pois não opera sistemas de altas temperaturas, como refinari-
as, os processos de limpeza do gás são simples e sem complexidade e não aplica
altas tensões ou correntes elétricas.
As principais características físico-químicas que conferem segurança ao gás natural
são:
Isto significa que o gás natural é mais leve que o ar. Assim, sempre que alguma quan-
tidade de gás natural for colocada livre no meio ambiente esta subirá e ocupará as
camadas superiores da atmosfera. Em ambientes internos o gás natural não provoca
acúmulos nas regiões inferiores, sendo suficiente para garantir sua dissipação a exis-
tência de orifícios superiores de ventilação e evacuação;
Ainda por sua densidade, o gás natural não provoca asfixia. A asfixia ocorre quando
um gás qualquer ocupa o espaço do ar atmosférico ao nível do ser humano, impedin-
do que este respire. A asfixia é a privação de oxigênio e independe da toxidade do gás
em questão. Como o gás natural não se acumula nas camadas inferiores e se dissipa
rapidamente, não oferece risco de asfixia.
Não toxidade
Os gás natural não é quimicamente tóxico. Sua ingestão ou inalação acidental não
provoca danos à saúde. Substâncias como o monóxido de carbono(CO), presente nos
gases manufaturados e escapamentos de automóveis, e o cloro(Cl), utilizado larga-
mente na industria, possuem a propriedade de se combinar com a hemoglobina do
sangue animal e ocupar o lugar do oxigênio. É a hemoglobina que transporta o oxigê-
nio do pulmão para o resto do corpo. Se esta é ocupada por outras substâncias, o oxi-
gênio não alcança o corpo e provoca falência dos sistemas. As substâncias compo-
nentes do gás natural são inertes no corpo humano, não causando intoxicação.
SENAI/SC 22
Fundamentos de Segurança
Faixa entre os Limites de Inflamabilidade Inferior e Superior é Estreita
Significa dizer que, embora seja difícil alcançar o limite inferior de inflamabilidade em
um escapamento de gás natural em ambiente interior, caso isso ocorra, a condição de
diluição da mistura ar/gás natural que permite a auto-sustentação da combustão após
um incitação inicial é rapidamente perdida, pois logo se atinge o limite superior de in-
flamabilidade e o gás natural torna-se diluente do ar.
Assim, verifica-se que a promoção de uma mistura ar/gás natural nas condições ade-
quadas à combustão auto-sustentada é difícil de ocorrer aleatoriamente e depende da
intervenção humana para se realizar;
Não Explosividade
A diferenciação técnica entre combustão e explosão não é bastante clara porém, po-
demos admitir que a diferença entre os dois processos está na velocidade com que a
mistura combustível é queimada, consequentemente no tempo que dura, e na intensi-
dade com que a energia é liberada. A explosão é um processo de combustão de in-
tensidade tal que a pressão gerada pela expansão dos gases é superior à resistência
da estrutura que o comporta. Assim, considerando que o gás natural não se acumula
em ambientes internos, que as condições de inflamabilidade não são facilmente atin-
gidas e que nestas condições a velocidade de propagação da combustão do gás natu-
ral é a menor entre os gases combustíveis, a ocorrência de explosões por escapamen-
to de gás é praticamente nula.
Não se pode desconsiderar os processos de detonação, que ocorrem em ambientes
fechados, a altas pressões e a partir de uma onda de choque provocada. Estes pro-
cessos podem ocorrer em vasos de armazenagem ou tubulações de transporte. Como
se trata de uma combustão, apenas em condições especiais, só pode ocorrer se a
quantidade adequada de comburente estiver presente (motores de combustão interna
alternativos a gás). Porém, tratando-se de gás natural que é sempre transportado e
armazenado puro, sem contato com o ar, a ocorrência de processos explosivos só é
possível nas manobras de partida e parada dos sistemas quando ar está presente nas
tubulações e vasos. A aplicação de um gás inerte, como o nitrogênio, para realizar a
purga do ar é suficiente para eliminar os riscos;
Pelas diversas características apresentadas anteriormente constatamos que não ocor-
rerão catástrofes ecológicas com a destruição de um gasoduto ou de um navio meta-
neiro.
A contribuição do metano para o aquecimento global como gás de efeito estufa deve
ser sempre considerada e o lançamento deste gás na atmosfera devem ser evitados,
entretanto, os volumes em questão não provocam impactos ambientais.
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7.2 Ficha de Segurança do Gás Natural
7.2.1 Nomenclatura:
Componentes Concentração
Metano 70 - 95% (vol.)
Etano 5 -13% (vol.)
Propano 0,2 - 9,0% (vol.)
Butano (e mais pesado) 0 - 7% (vol.)
N2 + CO2 Máx. 6
H2S Máx. 29 mg/m3
Enxofre (total) Máx. 110 mg/m3
Etil Mercaptan Traços
7.2.2.1 Aspectos
7.2.3.2 Solubilidade
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7.2.3.3 Propriedades críticas
7.2.4 Riscos
7.2.4.1 Classificação
7.2.4.2 Reatividade
Materiais compatíveis:
− Cloro
− Dióxido de cloro
− Oxigênio líquido
− Água neblina
− CO2
− Pó químico
SENAI/SC 25
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7.2.5.3 Recomendações especiais
7 .2 .6 T o x id e z
− Por inalação pode provocar dor de cabeça aguda, náusea, tonteira e confusão
mental.
− Em altas concentrações pode levar a depressão respiratória, podendo evoluir
até a morte.
SENAI/SC 26
Fundamentos de Segurança
7.2.7 Primeiros socorros
Lave os olhos abundantemente com água limpa, separando as pálpebras com os de-
dos. Use de preferência um chuveiro para os olhos. A lavagem deve ser prolongada
(15 minutos no mínimo).
Procure assistência médica imediatamente!
Retire imediatamente roupas e sapatos que tiverem sido atingidos pelo produto quími-
co. Lave a pele afetada abundantemente com água e sabão.
Procure assistência médica imediatamente!
− Em caso de inalação:
− Em caso de ingestão:
Se o acidentado estiver consciente, lave a sua boca abundantemente com água limpa.
Busque socorro médico imediato, com indicação do produto ingerido (se possível, leve
o rótulo do produto).
Procure assistência médica imediatamente.
Observação:
− Asfixiante simples
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7.2.8 Proteção
N.A.
7.2.9.3 Descarte
SENAI/SC 28
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7.3 Normas de Segurança para Sistemas a Gás
As normas aplicadas para sistemas a gás, são disciplinadas pela Associação Brasilei-
ra de Normas Técnicas - ABNT - denominadas NBR’s, portaria 3214 de 08/06/78 a-
través da Norma Regulamentadora – NR 20 – “Líquidos Combustíveis e Inflamáveis”.
Nos casos de trabalho marítimo que envolvem atividades com gás, existe norma pró-
pria instituída pela autoridade marítima.
Diz a norma:
SENAI/SC 29
Fundamentos de Segurança
• Todos os recipientes de armazenagem de GLP serão equipados com vál-
vulas de segurança;
SENAI/SC 30
Fundamentos de Segurança
• No alambrado deverão ser colocadas placas com dizeres “proibido fumar e
inflamável”, de forma visível;
• GLP não poderá ser canalizado na sua fase líquida dentro de edificações,
salvo se a edificação for construída com as características necessárias e
exclusivamente para tal finalidade;
O Gás Natural é classificado pela Petrobrás, de acordo com ficha de segurança sobre
produtos químicos, seção riscos, como um combustível inflamável e asfixiante.
Como já mencionado, a faixa de inflamabilidade do gás natural varia de 4% (limite infe-
rior) a 14% (limite superior). Ponto de auto-ignição pode variar de 480 a 630oC. Para
combate a um incêndio recomenda-se utilizar extintores de água neblina, CO2 ou pó
químico.
SENAI/SC 31
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Quando aspirado, pode provocar irritação do sistema respiratório (vias aéreas superio-
res) e tosse espasmódica. Em altas concentrações o gás natural é considerado asfixi-
ante simples, por reduzir a concentração de oxigênio.
Efeitos agudos sistêmicos, com a presença de gás natural:
7.5.1 Transporte
SENAI/SC 32
Fundamentos de Segurança
As operações de gasodutos são centralizadas em casas de controle, com a função de
monitorar o transporte do gás natural do ponto de produção até os pontos de entrega
(city-gates) para ser distribuído pelas empresas distribuidoras de cada estado. Estas
centrais de controle monitoram as informações de operação via satélite, recebendo e
enviando sinais de comandos, através de um sistema automatizado (softwares super-
visórios).
Válvula de Bloqueio
7.5.2 Distribuição
Espécies de acidentes:
SENAI/SC 33
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7.7 Prevenção de Acidentes
Intoxicação:
SENAI/SC 34
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8 GLP – GÁS LIQÜEFEITO DE PETRÓLEO
SENAI/SC 35
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8.2 Botijão Doméstico
Cilindro de GLP
Entre as providências que podem ser tomadas em caso de vazamento em botijão do-
miciliar destacam-se as seguintes:
SENAI/SC 36
Fundamentos de Segurança
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Proteção
ABNT NBR 13933. Instalações internas de gás natural (GN): Projeto e execução.
Rio de Janeiro: 1997.
DUTTON, John. Propane for gas fitters: The storage and handling of propane as a
space heating fuel. 3. ed.
SENAI/SC 37
Fundamentos de Segurança