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Evolução dos herbívoros

Profa. Adriana Guim


Disciplina Nutrição de Ruminantes
DZ/UFRPE 1
1. Vida na Terra

VEGETAL X ANIMAL

Obtenção de Retira a MP para


Fontes inorgânicas sobrevivência do
matéria prima
ambiente

2
1. Vida na Terra

Ptn e CHO  não ocorrem na natureza de forma isolada



sempre associada com a matéria viva

Portanto  animais superiores dependem de vegetais e outros animais


para obter nutriente

3
1. Vida na Terra

Em última análise...

Animais dependem dos vegetais (plantas)

Porém...

Necessidades nutricionais semelhante:


 CHO e lipídeos = energia
 Ptn = crescimento, secreções, produção de gametas

4
1. Vida na Terra

A vida na Terra é acompanhada de grandes


transformações
5
História da Terra

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E O N E R A P E R ÍO D O É P O C A

H o lo c é n ic o
Q u a t e r n á r io
P le is t o c é n ic o

P lio c é n ic o
N e o g é n ic o
C e n o z ó ic o M io c é n ic o

T e r c iá r io O lig o c é n ic o

P a le o g é n ic o E o c é n ic o

P a le o c é n ic o

C r e t á c ic o
F a n e r o z ó ic o
M e s o z ó ic o J u r á s s ic o

T r iá s ic o

P é r m ic o

C a r b ó n ic o

D e v ó n ic o
P a le o z ó ic o
S ilú r ic o

O r d o v í c ic o

C â m b r ic o

P r e c â m b r ic o

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

 Eon - PRÉ-CAMBRIANO (4,5 bilhões de anos atrás)

 Formação do mundo e a origem da vida;

 Surge a bactéria unicelular, o organismo vivo mais antigo que se conhece

Hadeano, Arqueano, Proterozóico, Neoproterozóico III


Primeiros seres vivos pluricelulares, animais primitivos de corpo mole
(cnidários e anelídeos) e algas verdes.

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

 Eon Farenozóico -ERA PALEOZÓICA: Era dos invertebrados e


o aparecimento dos primeiros seres vivos terrestres.

 Domínio dos invertebrados primitivos, aparecimento dos peixes,


plantas e artrópodes terrestres.

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

Períodos:

 CAMBRIANO (540 milhões de anos atrás) formam-se os ancestrais de


moluscos e de artrópodes

 ORDOVICIANO (505 milhões de anos atrás) surgem os peixes sem


mandíbula e as plantas terrestres

 SILURIANO(440 milhões de anos atrás) aparecem os primeiros


invertebrados terrestres, os artrópodes
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1.1 Eras e Períodos Geológicos

 DEVONIANO(410 milhões de anos atrás) os vertebrados adaptam-se a


vida terrestre;

 CARBONÍFERO(360 milhões de anos atrás) surgem os primeiros repteis


e insetos com asas; Domínio dos anfíbios e as primeiras florestas;

 PERMIANO (286 milhões de anos atrás) os repteis adquirem a


capacidade de regular a temperatura corporal. Domínio dos répteis
primitivos e proto-mamíferos

capazes de manter seu corpo quente durante a noite

11
1.1 Eras e Períodos Geológicos

Quando o ambiente terrestre começou a ser


habitado...

Para usar produtos primários do ambiente terrestre,


os consumidores precisaram adquirir grande nº de
enzimas que degradam os polissacarídeos

Celulose e outros carboidratos estruturais

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

ERA MESOZOICA: O planeta é dos dinossauros!

 A Era dos Dinossauros, répteis marinhos, gimnospermas, pterossauros e


aparecimento dos mamíferos, aves, angiospermas e corais modernos

Período:
 TRIASSICO (245 milhões de anos atrás) surgem os primeiros mamíferos e
os dinossauros;

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

Período:
 JURÁSSICO (210 milhões de anos atrás) surgem os ancestrais dos
pássaros;

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

Período:
 CRETÁCEO (144 milhões de anos atrás) as angiospermas, plantas
que produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto, se espalham

Pterossauros: dominaram o mundo aéreo do mesozóico,


desapareceram no final do cretáceo

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

No fim do Período Cretáceo e início Paleoceno  grandes


transformações da Terra (Plantas e Animais)

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

ERA CENOZÓICA

A Era dos mamíferos, aves, insetos e plantas com flores.

Período TERCIÁRIO (65 milhões de anos atrás)

 Inicio do domínio dos mamíferos, aves, peixes teleósteos.


 Surgem os ancestrais dos primatas

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

Épocas do período Paleogênico (Terciário)


 PALEOCENO, EOCENO, OLIGOCENO
Mamíferos primitivos e o aparecimento das baleias e outros
mamíferos modernos.

Eoceno
Paleoceno

Surgimento dos
ancestrais dos
ruminantes

Oligoceno 18
1.1 Eras e Períodos Geológicos

Épocas do período Neogênico (Terciário)


 MIOCENO, PLIOCENO
Diversificação dos mamíferos modernos e aparecimento dos
primeiros homens.

19
1.1 Eras e Períodos Geológicos

Período QUATERNÁRIO (1,7 milhão de anos atrás)


 Fauna Moderna.
 Surge o homem moderno

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

PLEISTOCENO

 Mamíferos gigantes da Idade do Gelo.

Cordado mamífero proboscídeo


Cordado mamífero carnívoro

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

Época PLEISTOCENO do período Quaternário

 Desenvolvimento da inteligência

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1.1 Eras e Períodos Geológicos

Época do HOLOCENO do período Quaternário


 Domínio do homem e dos animais atuais
 O holoceno é o nome dado aos últimos 11.000 anos da história da Terra.
começa no fim da última era glacial principal, ou idade do gelo.
Desde então, houve pequenas mudanças do clima.
 Com a exceção de alguns períodos em que ocorreram pequenas idades do
gelo, o holoceno foi um período de temperaturas mornas para quentes.

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MESOZÓICO
Domínio dos dinossauros;
Surgem os 1ºs mamíferos;
Angiosperma se espalham

Cretacio
CENOZÓCO Extinção Dos Dinossauros
Inicio do dominio dos mamíferos

CÂMBRICO
Surgem as
bactérias

PALEOZÓICO
Era dos invertegrados;
Formam os ancestrais dos moluscos;
Água  peixes sem mandíbula;
Terra  plantas terrestres (gimnosperma)
aparecem os 1ºs invertebrados terrestres
os vertebrados se adaptam a vida terrestre
sugem os 1ºs repteis e insetos c/ asa
Oligoceno domínio dos anfíbios e das florestas
Surgimento dos ancestrais dos ruminantes
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2. Evolução dos Ruminantes
1º passo na Evolução
dos herbívoros

• Simbiose bacteriana com herbívoros - Dinossauros


Era
• Modificação da vegetação dominante Angiospermas
Mesozóica

• Surgimento da maioria dos mamíferos


Paleoceno • Artiodactilos – cascos fendidos
• Perisodactilos – cascos íntegros

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2. Evolução dos Ruminantes

Levantamento do histórico evolucionário



FOSSIL REMANESCENTE
(chifre, dentes, ossos)

é o termo comumente utilizado para


hipóteses de relações evolutivas

Filogenia do tecido rúmen-retículo  desconhecida

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2. Evolução dos Ruminantes

Ruminante - animal pequeno (menos 18kg)


(inicialmente) - provavelmente adaptados as condições de florestas
- não tinham chifres

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2. Evolução dos Ruminantes

Na época do Mioceno surgiu  atividade de pastejo


(concomitante com o surgimento das gramíneas)

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2. Evolução dos Ruminantes

Gramíneas

Equinos e Rinocerontes

Artiodactilos

Figura: O aparecimento e desenvolvimento dos ungulados e angiospermas


29
Van Soest (1994)
2. Evolução dos Ruminantes

Tabela: Possível seqüência na evolução dos herbívoros


Período Terciário
ERA CENOZÓICA

30
2. Evolução dos Ruminantes

Paleoceno

A Era Cenozóica foi marcada pelo


aparecimento de 28 ordens de
mamíferos, 16 das quais ainda vivem.

Mioceno

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2. Evolução dos Ruminantes

Aparecimento ruminação e fermentação pré-gástrica

Não são coincidentes

E foram desenvolvidas por circunstâncias diferentes

 Fugir dos predadores consumiam grande quantidade de alimento e


mastigavam mais tarde;
 Pré-digestão  detoxificava substâncias secundárias das plantas
 Fermentação tb eliminou o requerimento externo de fontes de vitamina
do complexo B e aminoácidos

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Evolução dos Ruminantes

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Classificação
 Reino  animal
 Filo  Cordata
 Classe  Mamífero
 Sub classe  Ungulata
 Ordem  Artiodactyla
 Sub ordem :
Ruminantia
Tylopoda (camelo)

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É importante explorar a evolução do universo, do sistema
solar e da vida na Terra

A evolução do conhecimento na perspectiva


dos cientistas em cada campo, percebendo
como esse conhecimento influiu na “evolução”
do entendimento dos processos da natureza.

Bergmann e Cardoso,2012
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36
A nutrição teve seu início como uma arte

instintos
hábitos
experiências

atributos congênitos, que não são hábitos e


que levam o animal a atuar de uma forma determinada, sem prévia
experiência.

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1. Introdução

Alguns instintos  desaparecendo  menor utilização

fixados por hereditariedade


Outros

mudados por dispositivo genético

Darwin permitindo aos animais a se adaptarem às


condições do meio.

A fome é um instinto que nasce com o animal e permite a ele distinguir o


comestível do não comestível.
A “sabedoria nutricional” vai ensiná-lo a separar o que deve e pode usar.

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1. Introdução

Homem Neolítico

Agricultura Criar de pequenos animais

Nômades Sedentário

Para atender as necessidades alimentares do homem confinamento

gerando

problemas de nutrição.
1. Introdução

Confinamento + Produtividade objetivada pelos criadores + Estresse animal

Alteração nas exigências dos animais

Precisaram ser revistas  NUTRIÇÃO deixou de ser arte e passou a ser CIÊNCIA
1. Introdução

1750 – Europa – com o início do processo da Revolução Industrial houve


aumento da população nas cidades, com isso maior demanda por alimentos.

Iniciaram os estudos com animais estabulados.

Lavoisier (1743-1794) – provou que a vida é uma função química;

a partir daí

os estudos com animais foram correlacionados a estudos relacionados com


nutrição tanto humana como animal

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1. Introdução

Na avaliação de Nutrientes

1800 – Liebig – trabalhou com fisiologia


nutricional identificando proteína (“body building”)
e calor (carboidratos e lipídeos).

1809 – Ihaer – avaliação de alimentos; foi o


primeiro pesquisador que trabalhou com ferro
como nutriente.

1816 – Magendie – estudou a importância do


nitrogênio em diferentes níveis em rações para
cães (Fisiologia nutricional).

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1. Introdução

1864 – Henneberg e Stohmann , químicos alemães da


Estação Experimental de Weend, desenvolveram Método
de Análise Proximal de Alimentos – (Esquema de Weende)

* As vitaminas não
Alimento constavam no esquema
original porque não eram
conhecidas, como
também não são
determinadas no
Água MS
processo comum de
análises.

Matéria orgânica Matéria mineral

Glicídios Lipídios Proteínas Vitaminas Macroelementos Microelementos

Fracionamento dos componentes químicos dos alimentos


43
44
1. Introdução

Nutrição como Ciência começou com:

1º) Químicos estudando a composição dos alimentos

formados de entidades químicas com


características nutritivas, denominada
nutrientes

Os alimentos não são completos em nutrientes e estes, na maioria dos


alimentos, não estão balanceados.
à conclusão

Há a necessidade mistura de alimentos para balancear adequadamente os


nutrientes.
1. Introdução

2º) Fisiologistas começaram a se interessar pelo conhecimento de como


funciona a máquina biológica

Permitiu estabelecer as necessidades do organismo em nutrientes.

Permitiu melhor interpretação das funções como digestão, trabalho


muscular, reprodução e lactação

levando ao estabelecimento de relações


como dieta-saúde e dieta-produção animal
1. Introdução

3º) Desvendou que as reações são catalisadas por enzimas e o seu controle
é endócrino, o que trouxe apoio para os enzimologistas e
endocrinologistas

4º) Os estudos para estabelecer a digestão dos carnívoros e herbívoros


mostraram que a fibra é digerida pelos micro-organismos, tornando
importante o papel do bacteriologista.

5º) Animais de uma mesma categoria, recebendo um dado alimento,


apresentavam respostas diferentes na produção, o que foi explicado mais
tarde pelos geneticistas

surgiram dúvidas quanto à interpretação e à quantificação das


diferenças no desempenho de animais semelhantes que
recebem a mesma dieta, que foram explicadas pelos
estatísticos com o uso da matemática
1. Introdução

Nutrição = CIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR

NUTRIÇÃO

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49
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Alimento

Água Matéria Seca

Matéria Orgânica Matéria Mineral

Carboidrato Proteína Extrato Etéreo Vitaminas

Fibra Extrativo Não Nitrogenado

50
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

1864  Método de Weende


A determinação química das frações pode ser direta ou indireta:
Direta:

 Água: evaporação em estufa à 105º C (55-65ºC e depois 105ºC);


 Fibra: fervura em álcalis e ácidos fracos;
 Extrato etéreo: extração com éter;
 Proteína: determina-se o nitrogênio total, cujo valor é multiplicado pelo
fator 6,25;
 Cinzas: incineração do alimento em mufla a 600°C

Indireta:

 ENN: 100 – (Água + PB + FB + EE + MM);


 Matéria seca: 100 - água ;
 Matéria orgânica: Matéria seca - cinzas
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AMOSTRA
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

s e c a g e m e m e s tu fa 6 0 ºC
u m id a d e ( A S A )

AM O STRA SECA AO AR

s e c a g e m a 1 0 5 ºC
u m id a d e ( A S E )

M A T É R IA S E C A

é te r f e r v u r a e m á c id o

EXTR ATO ETÉR EO N IT R O G Ê N IO R E S ÍD U O I

q u e im a 6 0 0 º C f e r v u r a e m á lc a l i

C IN Z A S R E S ÍD U O II
Carboidratos solúveis em
( C in z a s + F B )
ácidos e bases
q u e im a 6 0 0 º C

Extrativo Não Nitrogenado (ENN):


C IN Z A S
100 – (PB + EE + Cinzas + FB)
( F ib r a B r u t a )
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3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Matéria Seca ao Ar  ASA (65°C por 72horas)

Estufa de circulação forçada de ar

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3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Moagem  1 mm

Moinho tipo Willey 54


3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Matéria Seca  ASE (105°C por 24 horas)

Pesa-filtro

Estufa de secagem definitiva

MS=(ASAxASE)/100 55
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação do Extrato Etéreo

Obtida pela extração contínua da


amostra de alimentos com
solventes orgânicos

Extração: 4-6 horas no extrator

Extrator “Soxhlet”

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3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Matéria Mineral  MM

aquecimento da amostra a temperatura


de 600°C (aquecimento ao rubro),
durante 4 horas ou até combustão total
da matéria orgânica

Mufla
Cadinhos de
porcelana
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3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Proteína Bruta  PB

Etapas do processo:

Digestão Ácida- na presença do ácido sulfúrico, com produção de sulfato de


amônio.

Destilação- O sulfato de amônio resultante, na presença da solução concentrada


de hidróxido de sódio, libera NH3 que é recebido na solução de ácido bórico.

Titulação- A amônia, na solução de ácido bórico, é titulada com ácido sulfúrico


ou clorídrico e, assim, determina-se o teor de nitrogênio da amostra.

58
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Proteína Bruta  PB

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3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Proteína Bruta  PB

Bloco digestor
Destilador Titulação

PB: Obtém-se através da dosagem do N pelo método de Kjeldahl, e


multiplicando-se o teor de N por 6,25.

O fator 6,25 (ou 100/16) é devido à proteína dos alimentos conter em


média 16% de N.

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Teor protéico de alguns alimentos (Mostra os erros de uso constante do fator 6,25)

Calculado
%N %N
Alimentos N x 6,25 Fator N x fator
na proteína no alimento
específico
Trigo(endosperma) 17,5 1,39 8,7 5,70 7,9
Trigo (farelo) 15,8 2,45 15,3 6,31 15,5
Trigo (grão) 17.2 2,06 12,9 5,83 12,0
Aveia (grão) 17.2 1,68 10,5 5,83 9,8
Milho (grão) 16,0 1,54 9,6 6,25 9,6
Farelo de algodão 18,9 5,82 36,4 5,30 30,8
Farelo de linho 18,9 5,82 36,4 5,30 30,8
Amendoim 18,3 4,13 25,8 5,46 22,5
Leite 15,8 0,53 3,3 6,38 3,4
Ovo, carne 16,0 - - 6,25 -
Gelatina 18,0 1,46 91,4 5,55 81,2
Fonte: Crampton e Harris, 1969

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3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Determinação da Fibra Bruta  FB

Originalmente foi desenvolvida para separar carboidratos vegetais nas


frações menos digestíveis (FB) e prontamente digestíveis (ENN)

Amostra seca e desengordurada é submetida


às digestões ácida (H2 SO 4- 1,25%) e
básica (NaOH– 1,25%) durante 30 minutos
em cada digestão.

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Determinação da Fibra Bruta  FB

Resíduo retido no cadinho é


queimado em mufla a 500°C
Resíduo orgânico é
recebido em cadinho de
vidro e filtrado. Por diferença de peso calcula-se o teor de FB
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O grande desenvolvimento da nutrição ocorreu a partir
da 2ª Guerra Mundial

Melhora nos métodos químicos

Melhora nos métodos biológicos

Melhora nos métodos biofísicos

Avanço no melhoramento genético

Novos cruzamentos e linhagens havendo 2ª Guerra Mundial


também evolução nos princípios de nutrição

Evolução dos conceitos energéticos desde o NDT, caloria e cálculos de


energia.  cal e Joule passam ser usados (1 cal = 4,184 J)
64
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

1930 – Babcock, Humprey & Hart fizeram teste com rações com um único
alimento, plantas inteiras de trigo aveia e milho ou suas combinações com ou
sem sal, e observaram benefícios para vacas leiteiras.

Década de 40 – estudos com aminoácidos, vitaminas e minerais,


especialmente os micro minerais nos estudos com nutrição animal

1962 e 1963 – Baumgardt e Tiley & Terry desenvolveram a análise


da digestibilidade “in vitro” – simulação da digestão ruminal em estufas
com controle de ambiente

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Limitações do uso de FB do método de Weende

 Frações da celulose e da lignina insolúveis,


 Nutricionalmente não muito relevante,
 Falha na mensuração da fibra insolúvel,
 Hemicelulose, celulose, e lignina extraídas em níveis variáveis,
 Não mensura fibra solúvel

1967 – Van Soest modificou os conceitos de análise da fibra dos alimentos.


66
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Amostra de forragem
Fervido com detergente neutro Sulfato láurico de Na, EDTA de Na
pH 7

FDN (parede da célula vegetal) Solúveis em detergentes neutros (conteúdo da célula – pectina)
(hemicelulose, celulose e lignina) (CHO solúvel, amido, ác. Orgânicos, proteína, pectina)

fervido com detergentes ácidos


(brometo acetil trimetil amônio em Detergentes  tornam as proteínas
1 NH2SO4) pH ~ 0 solúveis e utilizam um agente
quelífero (EDTA) para remover os
metais pesados e as contaminações
alcalinas da terra. A fervura da
amostra com detergente neutro
FDA Solúveis em detergentes ácidos
Celulose Hemicelulose solubiliza os ingredientes da célula
Lignina e a pectina, deixando para trás a
fração da parede celular que contém
celulose, hemicelulose e lignina
KMnO4 72% H 2SO4
pH 3

Celulose + alguns Lignina perdida por oxidação Lignina + minerais Celulose dissolvida
resíduos minerais 530º C
550º C

cinzas celulose perdida por ignição Cinzas Lignina perdida por ignição
Esquema de Van Soest de fracionamento de fibras de forragens 67
3. Evolução das técnicas de avaliação de alimentos

Carboidratos

Carboidratos não estruturais Fibras


Carboidratos da
parede celular

FDN*

FDA**

Açúcares Amido Pectina Hemicelulose Celulose Lignina

Figura : As diferentes frações dos carboidratos nas plantas


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Década de 1990  fracionamento da Proteína

69
N total

Detergente Ácido Detergente Neutro Tampão Borato

Solúvel Insolúvel Solúvel Insolúvel Solúvel Insolúvel

Figura: Análises das frações da PB usando tampão borato-fosfato e soluções


detergentes ácido e neutro (Roe et al 1990; Sniffen et al 1992).
A = Solúvel em Tampão; B1 = solúvel em tampão e precipitado por TCA; B3 = insoluvel em
tampão, insoluvel em solução detergente neutro mas solúvel em solução detergente ácido; B2 =
insolúvel em tampão mas solúvel em soluções detergente neutro e ácido; C = insolúvel em
tampão e em ambas as soluções detergente neutro e ácido
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Fração Abrev Estimação Fórmula Degrad. Fração
Enzim.
N Não protéico NNP Não Precipitável NNP = NTotal - NResidual Não A
aplicável
Proteína PV Precipitável c/ ácido PV = PB - (NNP * Não
tungstico
Verdadeira 6,25) aplicável
Proteína Solúvel PSV Solúvel em tampão, Rápida B1
mas precipitáveis
Verdadeira
Proteína PI Insolúvel em tampão --
Insolúvel
PSDN Diferença entre PI e PSDN = PB - PIDN Variável B2
Proteína Insolúvel em
Proteína Solúvel Detergente Neutro
em Detergente (PIDN)
Neutro
PIDN, mas NFDN/FDA NFDN mas solúvel em NFDN/FDA = PFDN - Variável – B3
detergente ácido
Solúvel em PFDA lenta
Detergente Ácido
Insolúvel em NIDA ou NFDA. Inclui a C
proteína danificada
Detergente Ácido PIDA pelo calor e o N
associado a lignina

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72
Evoluções

Análises dos alimentos Utilização dos nutrientes

Determinar requerimentos nutricionais em níveis mais


econômicos e procurar alimentos alternativos, de modo a
alimentar os animais e produzir a custos economicamente
viáveis.
Como avaliar a utilização
dos nutrientes?

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A procura de métodos acurados, simples e rápidos
para estimar o valor nutritivo dos alimentos tem sido
o objetivo das pesquisas em nutrição de ruminantes.

Mas como se determina o valor


nutritivo de um alimento?

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79
Avaliação da
degradabilidade
ruminal de amostras
de alimentos

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Fonte: NOCEK, (1988)
Variável Recomendações
A. Porosidade do saco 40 a 60 micras
Suplementos protéicos e E, 2 mm
Grãos de cerais inteiros, subprodutos fibrosos, 5 mm
Fenos (> 80% MS), 5 mm
B. Tamanho da amostra Silagens (secas ao ar para 60-70% MS ou secas ao frio e então moídas), 5 mm
Descrever o tamanho da partícula (peneira) se não for moído.
C. Relação quantidade de amostra 10-20 mg/cm²
por área superficial do saco
D. Contaminação microbiana Corrigir forragens de baixa qualidade
Alimentara segundo exigências animal
Documentar a composição da ração
E. Dieta Alimentar com proporções de forragem:concentrado de acordo exigências
animal
Fornecer ingredientes na dieta basal que serão testados
Fornecer uma ração total, à vontade.
Utilizar o tipo de animal para o qual as determinações serão utilizadas
Pelo menos duas repetições no tempo devem ser utilizadas se um animal é
F. Animal/Período utilizado
Inserir sacos em um mesmo tempo em relação à alimentação de cada animal e
período
G. Incubação Pré-ruminal Mergulhar os sacos em água ou solução tampão antes da incubação ruminal.
H. Inserção dos sacos Inserir em um determinado intervalo de tempo e retirar todo o grupo
Lavar em água corrente até a água ficar clara(9 s/saco com moderada
I. Lavagem Pós-ruminal manipulação)
0 a 6 h: 3 a 6 tempos
J. Tempos de incubação 6 a 24 h: 3 a 6 tempos
25 h: intervalos de 6 a 12 h
K. Ingrediente Padrão Um saco por cada tempo de incubação, inseridos com o alimento teste.
L. Expressão dos resultados Estimar a disponibilidade ruminal por OSKOV e MCDONALD (1997). 81
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Sistema de Produção de gás ANKON

Incubador “DAISY II Ferment”

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 Quando a Nutrição passou a ser ciência?

 Quais os aspectos que tornam esta ciência importante?

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Era dada uma melhor alimentação para os animais monogástricos,
havendo também uma certa preocupação com o bovino de leite
(resposta imediata ao criador)
Ano
Espécie animal 1900 1930 1960 2001
Bovino corte Pasto Pasto +ureia +ração balanceada
+melaço +minerais
Bovino de corte recebeu alimentação mais pobre e o estudo de sua nutrição+evoluiu
ADE mais lentamente.

Bovino Leite Pasto +silagem +melaço +ração balanceada


Milho +far.algodão +minerais
+sal + ADE
+ureia
+far.trigo

Suínos Pasto +far. ossos +ração balanceada +minerais


Milho +alfafa +vitaminas
Abóbora +aditivos
Inhame

Aves Pasto +far. Ossos +ração balanceada +minerais


Milho +aveia +vitaminas
+aditivos
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Até a próxima aula…
89

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