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1) Administração Pública direta: conjunto de órgãos que integra as pessoas federativas, aos
quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada das atividades
administrativas do Estado.
Adm. - Autarquias
Pública - Fundações Públicas
Indireta - Empresas Públicas
- Sociedade de Economia Mista
Empresas públicas são pessoas jurídicas de Direito Privado, instituídas pelo Poder
Público mediante autorização de lei específica, com capital exclusivamente público, para a
prestação de serviço público ou a realização de atividade econômica de relevante interesse
coletivo, nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir qualquer forma e organização
empresarial.
As empresas públicas são geralmente destinadas à prestação de serviços públicos
industriais ou atividades econômicas em que o Estado tenha interesse próprio ou considere
convenientes à coletividade.
O que caracteriza a empresa pública é seu capital exclusivamente público, de uma só
ou de várias entidades, mas sempre capital público.
Sua personalidade é de Direito Privado e suas atividades se regem pelos preceitos
comerciais.
É uma empresa, mas uma empresa estatal por excelência, constituída, organizada e
controlada pelo Poder Público.
4.1.1) Serviços sociais autônomos: são todos aqueles instituídos por lei, com
personalidade de Direito Privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais
ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou
contribuições parafiscais.
São entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com administração e
patrimônio próprios, revestindo a forma de instituições particulares convencionais (fundações,
sociedades civis ou associações) ou peculiares ao desempenho de suas incumbências
estatutárias.
São exemplos desses entes os diversos serviços sociais da indústria e do comércio
(SENAI, SENAC, SESC, SESI), com estrutura e organização especiais, genuinamente
brasileiras.
Quando a Administração Pública executa seus próprios serviços, o faz como titular
dos mesmos; quando os comete a outrem, pode transferir-lhes a titularidade ou simplesmente a
execução.
A transferência da titularidade do serviço é outorgada por lei e só por lei pode ser
retirada ou modificada.
Já, a transferência da prestação do serviço é delegada por ato administrativo
(bilateral ou unilateral) e pela mesma forma pode ser retirada ou alterada, exigindo apenas, em
certos casos, autorização legislativa.
Neste contexto, a outorga de serviço público ou de utilidade pública é feita às
autarquias, fundações públicas e às empresas estatais, pois que a lei, quando as cria, já lhes
transfere a titularidade dos respectivos serviços.
Entretanto, delegação é utilizada para o transpasse da execução de serviços a
particulares, mediante regulamentação e controle do Poder Público.
A delegação é essencial para a legalidade da prestação do serviço por parte do
particular, sob pena de se tornar “clandestina”, isto é, sem a indispensável regulamentação e
controle público.
BIBLIOGRAFIA
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio, Curso de Direito Administrativo. 23ª ed. São Paulo: Malheiros,
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MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 6ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002.
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