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TERESINA
2018
SUMÁRIO
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
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às informações sobre financiamento e investimentos públicos em educação e
produzir indicadores de eficiência e eficácia dos investimentos públicos em
educação, além de instrumentalizar a atuação do controle social.
Tomando-se como fundamental a manutenção da democracia depende do
estabelecimento de práticas essenciais de governança, esta que representa, nos
termos de Bizerra (apud FIGUEIREDO & SANTOS p.03)
1.2. FUNCIONAMENTO
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públicos de ensino a serem enfrentados por cada ente federativo. Além de
possibilitar a visualização isolada e conjunta dos dados e informações educacionais
declaradas pelos entes das três esferas de governo, esse mecanismo permite a
geração automática do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino que compõem o Relatório Resumido da Execução
Orçamentária, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
O sistema é uma garantia do exercício democrático, ao tempo em que permite
sustentar os três pilares da democráticos da transparência, informação e
participação, sem os quais os direitos políticos não passariam de mero formalismo
vazio.
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benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos nos entes
da Federação e do controle social de forma a exercer, em caráter supletivo, as
funções do Conselho de Gestão Fiscal para fins de consolidação das contas
públicas. As recomendações dos grupos técnicos continuam sendo os pilares do
processo de aperfeiçoamento do Manual de Demonstrativos Fiscais. Debruçaram-se
nesse processo, em pouco mais de um ano, diversas instituições públicas e da
sociedade civil organizada, além de diversas coordenações gerais da STN, cujas
participações são dignas de destaque.
Da parte da STN, o estabelecimento de padrões contábeis e fiscais
contribuirá para a melhoria da consolidação das contas públicas conforme previsto
na LRF. A STN tem consciência do alcance e da dimensão desse empreendimento,
cujo sucesso tem sido resultado das parcerias e debates acima destacados e que
são materializados nas partes I – Anexo de Riscos Fiscais, II - Anexo de Metas
Fiscais, III – Relatório Resumido da Execução Orçamentária e IV – Relatório de
Gestão Fiscal, representando, assim, mais um passo para a implementação de um
novo modelo de contabilidade pública a ser implantado no país e para o
aperfeiçoamento da gestão fiscal responsável.
O Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO é exigido pela
Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, que
estabelece em seu artigo 165, parágrafo 3º, que o Poder Executivo o publicará, até
trinta dias após o encerramento de cada bimestre.
A União já o divulga, há vários anos, mensalmente. O objetivo dessa
periodicidade é permitir que, cada vez mais, a sociedade, por meio dos diversos
órgãos de controle, conheça, acompanhe e analise o desempenho da execução
orçamentária do Governo Federal. A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de
2000, que se refere às normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal, estabelece as normas para elaboração e
publicação do RREO.
O RREO e seus demonstrativos abrangerão os órgãos da Administração
Direta e entidades da Administração Indireta, de todos os Poderes, constituídos
pelas autarquias, fundações, fundos especiais, e as empresas públicas e sociedades
de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social (empresas estatais dependentes), inclusive sob a forma de subvenções para
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pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último
caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
O RREO será elaborado e publicado pelo Poder Executivo da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, devendo ser assinado pelo Chefe do
Poder Executivo que estiver no exercício do mandato na data da publicação do
relatório ou por pessoa a quem ele tenha legalmente delegado essa competência.
Qualquer dos dois deve fazê-lo em conjunto com o profissional de contabilidade
responsável pela elaboração do relatório. As informações deverão ser elaboradas a
partir dos dados contábeis consolidados de todas as unidades gestoras, no âmbito
da Administração Direta, autarquias, fundações, fundos especiais, empresas
públicas e sociedades de economia mista.
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União, Estados, Distrito Federal e Municípios – das informações relativas à MDE nos
formulários do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação –
SIOPE, condição indispensável para a realização de transferências voluntárias pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Assim sendo, até trinta
dias após o encerramento do primeiro bimestre do exercício subsequente, deverão
ser utilizados os formulários do SIOPE.
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3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. Brasília,DF. Disponivel
em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>.
Acesso em: 18 de out. 2018.