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Texto: Mateus 21.

18-22
As Árvores Somos Nós
Um dia, recebi de um discípulo a pergunta a respeito do significado dessa passagem onde
Jesus proclama uma palavra dura sobre uma figueira sem fruto. O Mestre teria se aborrecido
porque uma árvore não produziu frutos fora de sua estação? Que profundos ensinamentos
podemos extrair deste acontecimento? O que o Senhor deseja falar ao nosso coração?
Certamente nosso Senhor Jesus não ficou indignado em vão. Fato é que a maioria das
figueiras, como muitas outras árvores, começam a brotar suas flores e frutos ao mesmo tempo
ou mesmo antes que se lhe nascem as folhas. Por essa razão, quando viu a figueira cheia de
folhas, ainda que não fosse seu tempo de colher frutos maduros, também esta deveria prover
pequenos frutos que saciariam sua fome.
Assim, compreendemos que Jesus deseja ver em nós mais do que folhas, mas também frutos!
As árvores somos nós!
A forma como eu leio a Bíblia me permite três aplicações do texto que leio:
A primeira é que Jesus teve fome, queria comer e não achou frutos.
A segunda é que todo o contexto desenvolvido por Jesus trazia uma lição imediata para seus
discípulos e que também serve para mim;
A terceira é que o contexto dessa passagem remete ao últimos dia, quando cada pessoa será
julgada diante do Justo Juiz.
Da primeira forma, Jesus condena a figueira porque ela apresenta todo o aspecto de quem
tem frutos, mas não tinha.
Sob essa ótica, eu aprendo que Jesus não está interessado em minhas obras se elas não são o
desenvolvimento natural dos frutos que tenho. Ou seja, é muito bom ter obras, ter feito
coisas para Deus, mas sem frutos reais, sem desfrutar da obra interior que ele deseja fazer em
nossa vida, toda obra é inútil, e secará.
A lição que Jesus dá aos seus discípulos é o conhecimento de que a vida com Cristo deve ser
vivida por fé, e não por obras. As obras são para que andemos nelas, não para nós
construirmos, o que fala de obediência irrestrita a Deus, sob o governo do Nome de Jesus, no
poder do Espírito Santo.
Jesus não contempla obras sem o Espírito Santo, Jesus não vê obras carnais, elas não
significam nada para ele. Jesus não seca a figueira porque ela não tem frutos apenas, mas
porque certamente não dará frutos na estação – uma figueira inútil. (Mateus 7.21-22):
“21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que
está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu
nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23 Então, lhes direi
explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.”

O Primeiro fruto que precisamos dar é o fruto de arrependimento (Mt 3:8 “Produzi, pois,
frutos dignos de arrependimento”)
Ou seja, aprender a viver a nova vida que Jesus Cristo conquistou para nós na cruz do Calvário,
morrendo em nosso lugar para nos dar vida abundante no Espírito Santo! E para isso é preciso
reconhecer que o que nos torna pecadores não são os pecados que cometemos, mas
cometemos pecados porque somos pecadores em nossa natureza carnal, nascemos com o
vírus do pecado e não sabemos como viver a vida abundante que o Senhor preparou para nós!
O Segundo Fruto é o fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22-23 Mas o fruto do Espírito é: amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei. )
O segundo fruto é o desenvolvimento do caráter de Cristo em nós produzido pelo Espírito
Santo, ou seja, para vivermos a realidade do evangelho como o Pai projetou para nós,
precisamos abrir espaço em nossa vida para que o Espírito Santo produza seu fruto,
modelando nosso caráter à Pessoa de Cristo. É preciso se submeter à vontade do Espírito!
Obediência, a palavra chave.
O Terceiro Fruto é o testemunho vivo de Cristo em nossa vida (João 15:16 “Não fostes vós
que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para
que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai
em meu nome, ele vo-lo conceda.”)
O terceiro fruto é o alimento que provemos ao cansado, ao faminto, ao desesperançoso, ao
desesperado, ao perdido.
Esse fruto fala do testemunho de Jesus Cristo, que diz: “Vinde a mim, todos os que estais
cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Mt 11:28”;
João 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o
pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
João 4:14 aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo
contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
Esse fruto é o testemunho de Jesus, que manifesta o fruto do Espírito Santo sobre as pessoas
que cruzam o seu caminho.

Conclusão:
Um dia, Jesus passará por nós. Ele contemplará nossas obras, mas buscará por entre nossas
folhas se há ali frutos verdadeiros. Jesus vai olhar nosso coração e verificar se nós só
produzimos folhas, se só fizemos coisas, se apenas vivemos nossa vida como metal que soa ou
como sino que tine, frios, fazendo barulho, anunciando obras para nossa própria glória, ou se
de fato as obras que produzimos são o resultado de nossas raízes profundamente firmadas na
solidez da Palavra, junto da fonte da agua viva, permitindo que o fluir das águas gere vida
abundante e frutos deliciosos para Jesus.
O que Jesus quer comer? Que frutos eu devo dar?
João 4:31-34 “Nesse ínterim, os discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come! Mas ele lhes
disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. Diziam, então, os discípulos uns
aos outros: Ter-lhe-ia, porventura, alguém trazido o que comer? 34 Disse-lhes Jesus: A minha
comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”

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