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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO
PROCURADORIA CONSULTIVA

ELEIÇÕES 2018
MANUAL DE ORIENTAÇÕES

BELÉM
2018
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador

José da Cruz Marinho


Vice-Governador

Ophir Filgueiras Cavalcante Junior


Procurador-Geral do Estado (PGE)

Coordenação do Trabalho
Procuradoria Consultiva (PCONS)

Equipe Técnica:
Carla N. Jorge Melém Souza – Procuradora Coordenadora
Adriana Franco Borges Gouveia – Procuradora
Amanda Carneiro Raymundo Bentes – Procuradora
Anete Marques Penna de Carvalho – Procuradora
Bárbara Nobre Lobato – Procuradora
Giselle Benarroch Barcessat Freire – Procuradora
Izabela Linhares Sauma da Silveira – Procuradora
Mônica Martins Toscano Simões – Procuradora
Robina Dias Pimentel Viana – Procuradora

Equipe de Apoio:
Ana Margarida Vianna Rodrigues – Técnica em Procuradoria – Biblioteconomia
Pedro Marcos dos Santos Neto – Assessor
Ana Clara Cristo Vizeu Lima – Estagiária de Direito
Fernanda May de Assis Nara – Estagiária de Biblioteconomia
Fernanda Thamyres da Silva Costa – Estagiária de Direito
Kátia Maria Bezerra Cavalcante – Chefe de Secretaria
Lienny Rossy da Silva Ramos – Técnica em Administração e Finanças
Darilson Miranda de Aviz – Auxiliar de Procuradoria
Thayanna Kirsty Guedes Ferraro - Assessora

P221e Pará. Procuradoria-Geral do Estado (PGE)


Eleições 2018: manual de orientações /
Procuradoria-Geral do Estado. - 5. ed. ampl. -- Belém:
Procuradoria Consultiva, 2018.
60 p.
1. Direito Eleitoral. 2. Eleições 2018. I. Título
CDD – 342.07

Rua dos Tamoios, 1671 – Batista Campos – Belém – Pará – CEP 66025-540
(91) 3344-2786 Fone: (91) 3344–2782 (91) 3344-2786
http://www.pge.pa.gov.br e-mail: chefiagab@pge.pa.gov.br
APRESENTAÇÃO

A Procuradoria-Geral do Estado do Pará, no intuito de contribuir para a higidez do processo


eleitoral e na orientação de servidores e gestores públicos estaduais, consolidou, nas diversas notas
deste Manual (editado primeiramente em 2010 e atualizado em 2014 e 2016), diretrizes gerais
referentes à correta prática administrativa no denominado “período eleitoral”, de modo a
compatibilizar o funcionamento estatal às normas e vedações capituladas na legislação que rege a
matéria, em particular às disposições da Leis Federais nº 9.504/97, 12.034/2009, 13.165/2015 e
13.488/2017, Leis Complementares Federais n° 101/2000 (LRF), 64/90 e 135/2010 e Resoluções do
Colendo Tribunal Superior Eleitoral, notadamente as de número 23.523, de 27/07/2017, e 23.555,
de 29/12/2017.

Em respeito aos princípios balizadores da Administração, com destaque para os da


legalidade, impessoalidade e moralidade pública, entende a Procuradoria-Geral ser prudente e
oportuna a orientação assentada nesta Cartilha, que compila temas recorrentes consultados em
período eleitoral e que envolvem a seara administrativa, em especial, abordando a questão da
influência do pleito na esfera estadual e seus reflexos nas relações internas, com a União Federal e
os diversos municípios paraenses.

O propósito maior do Manual de Orientações, portanto, é facilitar a consulta do agente


público por meio do conteúdo administrado, indicando, de maneira sintética e objetiva, as vedações
que lhe cabem a partir de disposição legal, normativa e jurisprudencial, o que não impede,
entretanto, que qualquer outra questão superveniente ou individualizada seja dirimida mediante
consulta prévia e pontual a esta Procuradoria-Geral.

Ophir Filgueiras Cavalcante Junior


Procurador-Geral do Estado do Pará
SUMÁRIO

1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL...............................................................................................7
1.1 Leis...........................................................................................................................................7
1.1.1 Lei Complementar nº 64, 18/05/1990.......................................................................................7
1.1.2 Lei nº 9.504, 30/09/1997..........................................................................................................7
1.1.3 Lei nº 12.034, 30/09/2009........................................................................................................9
1.1.4 Lei Complementar nº 135, 04/06/2010.....................................................................................9
1.1.5 Lei nº 13.165, 29/09/2015........................................................................................................9
1.1.6 Lei nº 13.488, 06/10/2017…………………………………………………………………....9
1.2 Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral – TSE..............................................................9
1.2.1 Resolução do TSE nº 23.523, 27/07/2017................................................................................9
1.2.2 Resolução do TSE nº 23.555, 29/12/2017................................................................................9
1.2.3 Resolução do TSE nº 23.551, 02/02/2018…………………………………………………..10
2 INSTRUÇÕES DA LEGISLAÇÃO ELEITORAL...........................................................10
3 DESINCOMPATIBILIZAÇÕES E RESPECTIVOS PRAZOS......................................13
4 CONSULTAS MAIS FREQUENTES................................................................................18
4.1 Qual a extensão da vedação prevista ao art. 73, VI, “a”, da Lei Eleitoral (transferências
voluntárias de recursos da União aos Estados e Municípios e dos Estados aos
Municípios)?..........................................................................................................................18
4.2 O repasse de recursos do Estado aos Municípios para atender às obras do PAC
constituem transferência voluntária?.................................................................................18
4.3 Os recursos oriundos de operação de crédito contraída pelo Estado são considerados
transferência voluntária aos Municípios?..........................................................................18
4.4 É possível a celebração de novos convênios financeiros, ou aditamento destes, no
período eleitoral?..................................................................................................................19
4.5 É possível a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios no ano eleitoral?........19
4.6 É permitida a realização de doações e cessão de uso em período eleitoral?....................20
4.6.1 Quanto às doações………………………………………………………………………..…20
4.6.2 Quanto às cessões de uso……………………………………………………………....……20
4.7 Entidades privadas sem fins lucrativos nominalmente vinculadas ou mantidas por
candidato podem firmar convênios com o Estado em ano eleitoral?...............................21
4.8 O Poder Público pode promover programas, treinamentos e cursos durante o período
eleitoral?................................................................................................................................21
4.9 É possível a manutenção de projetos sociais, criados em exercício anterior e de
execução continuada, mas sem previsão em lei específica?..............................................21
4. 10 O que pode ser caracterizado como propaganda institucional?………………………..22
4.11 É possível a divulgação de símbolos, marcas, imagens e expressões que identifiquem
determinado Governo?........................................................................................................22
4.12 O agente público candidato pode participar da inauguração de obras públicas, durante
o período eleitoral?...............................................................................................................23
4.13 Como deve ser usada a marca do Governo e de outros órgãos em campanhas de
utilidade pública, no período eleitoral?..............................................................................23
4.14 É permitido, no período eleitoral, fazer a divulgação de eventos já programados
utilizando impressos que contenham a marca do Governo?............................................23
4.15 O Governo poderá fazer inaugurações no período eleitoral, mas sem a presença de
candidatos? A identificação da placa da obra pode ter a logo do Governo ou deve
conter apenas o brasão? Na placa de inauguração, pode colocar a logo e/ou nome do
governador?..........................................................................................................................24
4.16 Propaganda institucional – é possível o uso de marcas nos adesivos dos carros oficiais e
fachadas dos prédios públicos? ..........................................................................................24
4.17 No período de vedações eleitorais, é permitido manter ativo site institucional do
Governo, utilizado para divulgação de obras e serviços, incluindo a veiculação de
imagens?................................................................................................................................24
4.18 Eventos tradicionais (ex: Círio) poderão ser apoiados pelo Governo? Em caso positivo,
como deve ser a identificação, marca ou brasão do Estado?.........................................25
4.19 O Governo poderá realizar espetáculos tradicionais no período
eleitoral……………………………………………………………………………………..25

4.20 É permitido manter, no período de vedações, a divulgação da agenda do Governo, sem


conteúdo eleitoral?................................................................................................................25
4.21 É permitido licitar e executar obras e serviços de engenharia no período pré-eleitoral ..
(três meses que antecedem o pleito)?..................................................................................25
4.22 É de caráter obrigatório a licença de servidor público efetivo para atividade política?
………………………………………………………………………………………….…...26
4.23 É possível a nomeação de candidatos aprovados em concurso público durante o
período de vedação eleitoral previsto no art. 73, V, da Lei nº 9.504/97?.........................26
4.24 São possíveis a demissão e exoneração de servidores no período eleitoral?....................26
4.25 Quais as principais restrições existentes para movimentação de servidores no período
eleitoral?................................................................................................................................27
4.26 Como fica a remuneração dos servidores públicos requisitados pela Justiça Eleitoral?
………………………………………………………………………………………………27
4.27 É possível promover aumento de salários no ano eleitoral?.............................................27
4.28 Os servidores não candidatos que forem trabalhar em campanha eleitoral podem
apenas pedir férias ou devem ser exonerados? E, quando tiverem direito à licença
prêmio, podem utilizar esse afastamento para trabalhar na campanha?.......................28
4.29 Quais os limites de utilização de redes sociais por servidores no horário de trabalho ou
utilizando equipamento do órgão em que atuam?.............................................................28
5 CALENDÁRIO ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES DE 2018.....................................29
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA………………………………………………….....58
7

1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

1.1 Leis

1.1.1 Lei Complementar nº 64, 18/05/1990

Estabelece, de acordo com o art. 14, § 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade,


prazos de cessação e determina outras providências.

1.1.2 Lei nº 9.504, 30/09/1997

Estabelece normas para as eleições, disciplinando no art. 73, de modo específico, as vedações
orientadas neste Manual. Transcreve-se:
Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais

Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou


imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção partidária;

II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que


excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;

III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal,


estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de
campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de
expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;

IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou


coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou
subvencionados pelo Poder Público;

V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou
readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e,
ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do
pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de
pleno direito, ressalvados:

a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções


de confiança;

b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou


Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;

c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele


prazo;

d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de


serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder
Executivo;

e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes


penitenciários;

VI - nos três meses que antecedem o pleito:


8

a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos


Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos
destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em
andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência
e de calamidade pública;

b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no


mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas
entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública,
assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;

c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito,


salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e
característica das funções de governo;

VII - realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade dos órgãos
públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração
indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que
antecedem o pleito; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores


públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da
eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos.

§ 1º. Reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos
órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional.

§ 2º. A vedação do inciso I do caput não se aplica ao uso, em campanha, de transporte


oficial pelo Presidente da República, obedecido o disposto no art. 76, nem ao uso, em
campanha, pelos candidatos a reeleição de Presidente e Vice-Presidente da República,
Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, de
suas residências oficiais para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à
própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público.

§ 3º. As vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes


públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição.

§ 4º. O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da


conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a
cem mil UFIR.

§ 5º. Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos do caput e no § 10, sem
prejuízo do disposto no § 4o, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito
à cassação do registro ou do diploma. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

§ 6º. As multas de que trata este artigo serão duplicadas a cada reincidência.

§ 7º. As condutas enumeradas no caput caracterizam, ainda, atos de improbidade


administrativa, a que se refere o art. 11, inciso I, da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e
sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em especial às cominações do art. 12,
inciso III.

§ 8º. Aplicam-se as sanções do § 4º aos agentes públicos responsáveis pelas condutas


vedadas e aos partidos, coligações e candidatos que delas se beneficiarem.

§ 9º. Na distribuição dos recursos do Fundo Partidário (Lei nº 9.096, de 19 de setembro de


1995) oriundos da aplicação do disposto no § 4º, deverão ser excluídos os partidos
beneficiados pelos atos que originaram as multas.
9

§ 10. No ano em que se realizar eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens,
valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade
pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em
execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá
promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa. (Incluído pela
Lei nº 11.300, de 2006)

§ 11. Nos anos eleitorais, os programas sociais de que trata o § 10 não poderão ser
executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida.
(Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

§ 12. A representação contra a não observância do disposto neste artigo observará o rito do
art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, e poderá ser ajuizada até a data
da diplomação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

§ 13. O prazo de recurso contra decisões proferidas com base neste artigo será de 3 (três)
dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº
12.034, de 2009)

1.1.3 Lei nº 12.034, 30/09/2009

Altera as Leis n° 9.096, de 19 de setembro de 1995 – Lei dos Partidos Políticos, 9.504, de 30
de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, e 4.737, de 15 de julho de 1965 –
Código Eleitoral.

1.1.4 Lei Complementar nº 135, 04/06/2010

Altera a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com §
9º do art. 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina
outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam proteger a probidade
administrativa e moralidade no exercício do mandato.

1.1.5 Lei nº 13.165, 29/09/2015

Altera as Leis nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, 9.096, de 19 de setembro de 1995, e


4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral, para reduzir os custos das campanhas eleitorais,
simplificar a administração dos Partidos Políticos e incentivar a participação feminina.

1.1.6 Lei nº 13.488, 06/10/2017

Altera as Leis nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, 9.096, de 19 de setembro de 1995, e


4.737, de 15 de julho de 1965, e revoga dispositivos da Lei nº 13.165, de 29 de setembro de 2015,
promovendo certa reforma no ordenamento político-jurídico-eleitoral.

1.2 Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral – TSE

1.2.1 Resolução do TSE nº 23.523, 27/07/2017

Dispõe sobre a requisição de servidores públicos pela Justiça Eleitoral.

1.2.2 Resolução do TSE nº 23.555, 29/12/2017

Calendário Eleitoral (Eleições de 2018)


10

1.2.3 Resolução do TSE nº 23.551, 02/02/2018

Dispõe sobre propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas


ilícitas em campanha eleitoral nas eleições.

2 INSTRUÇÕES DA LEGISLAÇÃO ELEITORAL

DISPOSIÇÃO NORMATIVA BASE LEGAL PERÍODO

É proibida a utilização em benefício Lei nº 9.504/97- art. 73, I e § 2º Permanente


do candidato, partido político ou
coligação, dos bens móveis e imóveis
da Administração pública. Exceção:
uso, em campanha, pelo candidato à
reeleição de Governador e Vice-
Governador do Distrito Federal, de
suas residências oficiais para
realização de contatos, encontros e
reuniões pertinentes à própria
campanha, desde que não tenham
caráter de ato público.

O simples uso de materiais e serviços Lei nº 9.504/97 - art. 73, II. Permanente
deve se limitar às cotas autorizadas
pelo Governo ou Casas Legislativas.

Na constância do horário de Lei nº 9.504/97 - art. 73, III. Permanente


expediente habitual fica vedada a
cessão de servidor público ou
empregado da administração direta ou
indireta do Poder Executivo, ou usar
de serviços em favor de comitês de
campanha eleitoral, partido político
ou coligação, salvo se o servidor ou
empregado estiver licenciado.
Fazer ou permitir uso promocional Lei nº 9.504/97 - art. 73, IV e Permanente
em favor de candidato, partido parágrafo 10º do mesmo artigo.
político ou coligação, de distribuição
gratuita de bens e serviços de caráter
social, custeados ou subvencionados
pelo Poder Público.

Proibição de contratar, nomear, Lei nº 9.504/97 - art. 73, V. Nos três meses que antecedem as eleições
admitir e demitir sem justa causa, Resolução do TSE nº 23.555/ 2017. (a partir de 07 de julho de 2018 até a posse
trabalhadores nos três meses que dos eleitos).
antecedem o pleito, ressalvada: a) a
nomeação ou exoneração de cargos
em comissão e designação ou
11

dispensa de funções de confiança; b)


a nomeação para cargos do Poder
Judiciário, do Ministério Público, dos
Tribunais ou Conselhos de Contas e
dos órgãos da Presidência da
República; c) a nomeação dos
aprovados em concursos públicos
homologados até o início daquele
prazo; d) a nomeação ou contratação
necessária à instalação ou ao
funcionamento inadiável de serviços
públicos essenciais, com prévia e
expressa autorização do Chefe do
Poder Executivo; e) a transferência ou
remoção ex officio de militares,
policiais civis e de agentes
penitenciários;

Vedada a realização de transferência Lei nº 9.504/97 - art. 73, VI. Nos três meses que antecedem as eleições
voluntária de recursos (ressalvados os Resolução do TSE nº 23.555/ 2017. (a partir de 07 de julho de 2018 até a
recursos destinados a cumprir realização do pleito).
obrigação formal preexistente para
execução de obra ou serviço em
andamento e com cronograma
prefixado, e os destinados a atender
situações de emergência e de
calamidade pública).

Com exceção da propaganda de Lei nº 9.504/97 - art. 73, VI, “b e c’’ Nos três meses que antecedem as eleições
produtos e serviços que tenham e § 3º. Resolução do TSE nº 23.555/ (a partir de 07 de julho de 2018).
concorrência no mercado, está vedado 2017.
autorizar publicidade institucional dos Resolução do TSE nº 23.551/2018 –
atos, programas, obras, serviços e art. 77, VI, “b
campanhas dos órgãos públicos
federais, estaduais ou municipais, ou
das respectivas entidades da
administração indireta, salvo em caso
de grave e urgente necessidade
pública, assim reconhecida pela
Justiça Eleitoral (aplica-se apenas aos
agentes públicos das esferas
administrativas cujos cargos estejam
em disputa na eleição, cabendo à
Justiça Eleitoral o reconhecimento
dessa exceção).
Fazer pronunciamento em cadeia de Lei nº 9.504/97 - art. 73, VI, “c” e § Nos três meses que antecedem as eleições
rádio e televisão, fora do horário 3º. (a partir de 07 de julho de 2018 até a
eleitoral gratuito, salvo quando, a Resolução TSE nº 23.555/ 2017. realização do pleito).
critério da Justiça Eleitoral, tratar-se
de matéria urgente, relevante e
característica das funções de governo
(aplica-se apenas aos agentes
públicos das esferas administrativas
12

cujos cargos estejam em disputa na


eleição, cabendo à Justiça Eleitoral o
reconhecimento dessa exceção).
Realizar despesas com publicidade Lei nº 9.504/97 - art. 73, VII A partir de 1º de janeiro de 2018 até 30 de
dos órgãos públicos ou das (Redação dada pela Lei nº junho de 2018.
respectivas entidades da 13.165/2015).
administração indireta, que excedam
a média dos gastos a média dos gastos
no primeiro semestre dos três últimos
anos que antecedem o pleito.
Fazer, na circunscrição do pleito, Lei nº 9.504/97 - art. 73, VIII. Nos 180 (cento e oitenta) dias antes da
revisão geral da remuneração dos Resolução do TSE nº 22.252/2006. eleição (10 de abril de 2018) e até a posse
servidores públicos que exceda a Resolução do TSE nº 23.555/2017. dos eleitos.
recomposição da perda de seu poder
aquisitivo ao longo do ano da eleição.

Contratar shows artísticos pagos com Lei nº 9.504/97 - art. 75. Resolução Nos três meses que antecedem as eleições
recursos públicos na realização de do TSE nº 23.555/2017. (a partir de 07 de julho de 2018) e até a
inaugurações. realização do pleito. Contudo, caso haja
segundo turno, a proibição estender-se-á
até a sua realização.

A qualquer candidato, participar de Lei nº 9.504/97 - art. 77 (Redação Nos três meses que antecedem as eleições
inaugurações de obras públicas. dada pela Lei nº 12.034/2009). (a partir de 07 de julho de 2018).
Resolução do TSE nº 23.555/2017.

É permitida a propaganda eleitoral na Lei n° 9.504/97 – art. 57-A A partir de 16 de agosto de 2018.
internet, nos termos desta Lei, após o (Redação dada pela Lei nº
dia 15 de agosto do ano da eleição. 13.165/2015).
Resolução do TSE n° 23.555/2017.
Resolução do TSE nº
23.551/2018 - art. 22.

A propaganda eleitoral na internet Lei n° 9.504/97 – art. 57-B, I, II e III A partir de 16 de agosto de 2018.
somente poderá ser realizada nas (Vide Lei n°12.034/2009)
seguintes formas: Resolução do TSE nº 23.551/2018 –
I – em sítio de candidato, com art. 32, IX.
endereço eletrônico comunicado à
Justiça Eleitoral e hospedado, direta Obs: Segundo o art. 32 da
ou indiretamente, em provedor de Resolução do TSE nº 23.551/2018,
internet estabelecido no País; para o fim desta Resolução,
II – em sítio de partido político ou considera-se:
coligação, com endereço eletrônico IX – sítio hospedado diretamente em
comunicado à Justiça Eleitoral e provedor de internet estabelecido no
hospedado, direta ou indiretamente, País: aquele cujo endereço (URL –
Uniform Resource Locator) é
em provedor de internet estabelecido
registrado no organismo regulador
no País; da internet no Brasil e cujo conteúdo
III – por meio de mensagem é mantido pelo provedor de
eletrônica para endereços cadastrados hospedagem em servidor instalado
gratuitamente pelo candidato, partido em solo brasileiro;
13

ou coligação;
IV - por meio de blogs, redes sociais, X – sítio hospedado indiretamente
sítios de mensagens instantâneas e em provedor de internet estabelecido
no País: aquele cujo endereço é
assemelhados, cujo conteúdo seja
registrado em organismos
gerado ou editado por candidatos, internacionais e cujo conteúdo é
partidos ou coligações ou de mantido por provedor de
iniciativa de qualquer pessoa natural. hospedagem em equipamento
servidor instalado em solo
brasileiro;

XI – sítio: o endereço eletrônico na


internet subdividido em uma ou
mais páginas que possam ser
acessadas com base na mesma raiz;

XII – blogue: o endereço eletrônico


na internet, mantido ou não por
provedor de hospedagem, composto
por uma única página em caráter
pessoal;
Na internet é vedada a veiculação de Lei n° 9.504/97 – art. 57 – C caput Permanente
qualquer tipo de propaganda eleitoral (Redação dada pela Lei nº
paga. 13.488/2017.
Resolução do TSE n° 23.555/2017.
Resolução do TSE nº 23.551/2018 –
art. 24.
É vedada, ainda que gratuitamente, a Lei n° 9.504/97 – art. 57 – C , §1°, I Permanente
veiculação de propaganda eleitoral na e II (incluído pela Lei nº
internet, em sítios: 12.034/2009).
I – de pessoas jurídicas com ou sem Resolução do TSE nº 23.551/2018 –
fins lucrativos; art. 24, §1º.
II – oficiais ou hospedados por órgãos
ou entidades da administração pública
direta ou indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

3 DESINCOMPATIBILIZAÇÕES E RESPECTIVOS PRAZOS

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Agente da Polícia 3 meses 3 meses 3 meses
Civil
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”. LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”. LC n. 64/90, art. 1º, II, “l”.
Limite para até 07/07/2018 até 07/07/2018 até 07/07/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual

Arrecadador de Impostos, 6 meses 6 meses 6 meses


Taxas e Contribuições
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, II, “d”, LC n. 64/90, art. 1º, II, “d”, LC n. 64/90, art. 1º, VI, c/c
14

c/c LC n. 64/90, art. 1º, III, c/c LC n. 64/90, art. 1º, III, LC n. 64/90, art. 1º, II, “d”.
“a”. “a”.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
Desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Auditor Fiscal 6 meses 6 meses 6 meses
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI c/c
c/c art. 1º, II, “d”. c/c art. 1º, II, “d”. art.1º, V, “a” c/c art.1º, II,
“d”
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Chefe do Poder 6 meses 6 meses 6 meses
Executivo (Prefeito)
Base legal CF/88. Art.14,§6º c/c, LC CF/88. Art.14,§6º c/c, LC CF/88. Art.14,§6º c/c, LC
n. 64/90, art.1º,§1º. n. 64/90, art.1º,§1º. n. 64/90, art.1º,§1º.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Chefes do Gabinete Civil e 6 meses 6 meses 6 meses
Militar do Governador do
Estado
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III, “b”, LC n. 64/90, art. 1º, III, “b”, LC n. 64/90, art. 1º, VI, “b”,
1. 1. c/c LC n.64/90, art. 1º, V,
“b”, c/c LC n. 64/90, art.1º,
III, “b”, 1.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 02/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Conselheiro da OAB 4 meses 4 meses 4 meses
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI, c/c
c/c art. 1º, II, “g”. c/c art. 1º, II, “g”. art. 1º, V, “a”, c/c art. 1º, II,
“g”.
Limite para até 07/06/2018 até 07/06/2018 até 07/06/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Defensor Público 3 meses 3 meses 3 meses

Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, II ,“l”
c/c art.1º, II, “l” c/c art.1º, II, “l” c/c LC n. 64/90, art.1º, V,
“a” c/c art.1º, II, “l”.
Limite para até 07/07/2018 até 07/07/2018 até 07/07/2018
desincompatibilização
15

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Delegado de Polícia 3 meses 3 meses 3 meses
Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI, c/c
c/c art.1º, II, “l”. c/c art.1º, II, “l”. LC n. 64/90, art. 1º, V, “a”,
c/c art.1º, II, “l”.
Limite para até 07/07/2018 até 07/07/2018 até 07/07/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Diretor de Departamento 6 meses 6 meses 6 meses
Municipal
Base legal LC n. 64/90, art.1º, II, “b”, 4 LC n. 64/90, art.1º, II, “b”, 4 LC n. 64/90, art.1º, VI c/c
art.1º, V, “b” c/c art.1º, III,
“b”, 4.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Diretor de Escola 3 meses 3 meses 3 meses
Pública
Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI,
c/c art.1º, II, “l”. c/c art.1º, II, “l”. c/c art. 1º, V, “a”, c/c art. 1º,
II, “l”.
Limite para até 07/07/2018 até 07/07/2018 até 07/07/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Diretor de Sindicato 4 meses 4 meses 4 meses

Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI,
c/c art.1º, II, “g”. c/c art.1º, II, “g”. c/c art. 1º, V, “a”, c/c art. 1º,
II, “g”.
Limite para até 07/06/2018 até 07/06/2018 até 07/06/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Magistrado 6 meses 6 meses 6 meses
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI,
c/c LC n.64/90, art. 1º, II, c/c LC n.64/90, art. 1º, II, c/c LC n. 64/90, art. 1º, II,
“a”, 8. “a”, 8. “a”, 8.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Membro do Tribunal de 6 meses 6 meses 6 meses
Contas do Estado
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI, c/c
16

c/c art. 1º, II, “a”, 14. c/c art. 1º, II, “a”, 14. art. 1º, V, “a”, c/c art.1º, II,
“a”, 14.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Militar Necessidade de Filiação Necessidade de Filiação Necessidade de Filiação
Reserva
Militar Conscrito Inelegível Inelegível Inelegível
Militar Ativa Desnecessidade de Desnecessidade de Desnecessidade de
Desincompatibilização Desincompatibilização Desincompatibilização
Base legal CRFB – art. 14, § 3º, V, e § CRFB – art. 14, § 3º, V, e § CRFB – art. 14, § 3º, V, e §
8º, c/c art. 142, § 3º, V. 8º, c/c art. 142, § 3º, V. 8º, c/c art. 142, § 3º, V.

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Presidente, Diretor e 6 meses 6 meses 6 meses
Superintendente de
Autarquias, Empresas
Públicas, Sociedade de
Economia Mista e
Fundações Públicas e as
mantidas pelo Poder
Público
Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a” LC n. 64/90, art.1º, III, “a” LC n. 64/1990, art. 1º, VI
c/c art.1º, II, “a”, 9. c/c art.1º, II, “a”, 9. c/c art. 1º, V, "a" c/c art. 1º,
II, "a", 9.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Secretário de Estado 6 meses 6 meses 6 meses
Base legal LC n. 64/90, art. 1º,III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º,III, “a”, LC n. 64/90 art. 1º, VI, c/c
c/c art. 1º, II, “a”, 12. c/c art. 1º, II, “a”, 12. art. 1º, V, “b”, c/c art.1º, II,
“a”, 12.
Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Servidor Público 3 meses 3 meses 3 meses
Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a” LC n. 64/90, art.1º, III, “a” LC n. 64/90, art. 1º, VI c/c
c/c art.1º,II, “l” c/c art.1º,II, “l” art.1º, V, “a” c/c art.1º, II,
“l”
Limite para até 07/07/2018 até 07/07/2018 até 07/07/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Servidor Público ocupante 3 meses 3 meses 3 meses
de Cargo em Comissão
17

Base legal LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI c/c
c/c art.1º, II, “l”. c/c art.1º, II, “l”. art.1º, V, “a” c/c art.1º, II,
“l”
Limite para até 07/07/2018 até 07/07/2018 até 07/07/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Sindicalista (presidente e 4 meses 4 meses 4 meses
diretor)
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, III “a”, LC n. 64/90, art.1º, III, “a”, LC n. 64/90, art. 1º, VI,
c/c art. 1º, II, “g”. c/c art.1º, II, “g”. c/c art. 1º, V, “a”, c/c art. 1º,
II, “g”.
Limite para até 07/06/2018 até 07/06/2018 até 07/06/2018
desincompatibilização

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Vice-Prefeito (que não ------------------ ------------------ -----------------
substituiu o titular nos seis
meses e nem o sucedeu)
Base legal LC n. 64/90, art. 1º, § 2º. LC n. 64/90, art. 1º, § 2º. LC n. 64/90, art. 1º, § 2º.
OBS: Desnecessidade de afastamento do cargo desde que nos últimos 6 (seis) meses anteriores ao pleito não tenha
sucedido ou substituído o titular.

Pré-candidato Governador Vice-governador Deputado Estadual


Vice-Prefeito (que sucedeu 6 meses 6 meses 6 meses
o titular)
Base legal CF/88, art.14, §6º CF/88, art.14, §6º CF/88, art.14, §6º

Limite para até 07/04/2018 até 07/04/2018 até 07/04/2018


desincompatibilização

IMPORTANTE: A tabela apresentada tem caráter meramente informativo. Os casos concretos serão
avaliados pelos órgãos respectivos no âmbito de sua competência em razão do julgamento dos
registros dos candidatos.

Alguns temas ainda pendem de orientação por resolução do Tribunal Superior Eleitoral, a exemplo
da produção e divulgação de notícias falsas na rede mundial de computadores e, particularmente,
em redes sociais.
18

4 CONSULTAS MAIS FREQUENTES

4.1 Qual a extensão da vedação prevista no art. 73, VI, “a” da Lei Eleitoral (transferências
voluntárias de recursos da União aos Estados e Municípios e dos Estados aos Municípios)?
Essa vedação se aplica, tão somente, aos casos de transferências voluntárias, ou seja, quando
existe entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou destinada
ao Sistema Único de Saúde – SUS.
A conduta discriminada fica proibida no período de 3 (três) meses que antecedem o
pleito. Caso haja segundo turno, a proibição se estende até sua realização.
Nesse cenário, a União não poderá realizar transferências voluntárias aos Estados e
Municípios, nem os Estados aos Municípios, a partir do dia 07/07/2018, exceto quando: a) houver,
cumulativamente, obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento
(os que já foram fisicamente iniciados - TSE – Resolução nº 21.878 ), com cronograma prefixado (os três
requisitos deverão estar presentes); e b) para atender situações de emergência e calamidade pública,
caso em que o Poder Público deve motivar o ato e comprovar que se trata, de fato, de situação de
emergência e calamidade pública sem nenhuma conotação eleitoreira.
Precedentes: TSE: Resolução nº 21.878, Acórdão nº 266 – AgRg na Rcl 266/CE, RO nº 29-
23.2011.6.05.0000/BA, Recurso em Representação nº 54, Consulta nº 1320 – Resolução nº 22284.

4.2 O repasse de recursos do Estado aos Municípios para atender às obras do PAC constitui
transferência voluntária?
Depende de como estejam discriminadas as correspondentes ações do PAC.
Isso porque a Lei nº 11.578/2007 admite que as ações do PAC sejam executadas por meio da
transferência obrigatória ou de transferência voluntária de recursos financeiros. Desse modo, está
vedado no período eleitoral (3 meses que antecedem o pleito) apenas o repasse de recursos
financeiros que, conforme dispõe a lei, possui natureza voluntária.

4.3 Os recursos oriundos de operação de crédito contraída pelo Estado são considerados
transferência voluntária aos Municípios?
Sim. Os recursos oriundos de operação de crédito contraída pelo Estado são considerados
transferência voluntária aos Municípios, ainda que a lei estadual autorizativa da operação de crédito
preveja repasse obrigatório.
A operação de crédito se insere, conforme art. 11, §4º da Lei federal nº 4.320/64, na
classificação de receitas de capital e, desta forma, está compreendida na definição de transferência
voluntária prevista no art. 25, caput da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A vedação incide nos 03 meses que antecedem as eleições. Vide item 4.2.
19

4.4 É possível a celebração de novos convênios financeiros, ou aditamento destes, no período


eleitoral?
Não. Não é possível nos três meses que antecedem o pleito. A interpretação mais
adequada do art. 73, VI, “a” da Lei Eleitoral impede inclusive a assinatura de convênios financeiros
novos, ou aditamento destes, no período eleitoral, ainda que postergada a entrega dos recursos, bens
ou serviços para depois das eleições, exceto no caso de os recursos a serem repassados constituírem
obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma
prefixado ou daqueles destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública.

4.5 É possível a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios no ano eleitoral?


Não. A matéria está disciplinada no §10 do artigo 73 da Lei nº 9.504/97, que veda, no ano
em que se realizar a eleição, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da
Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de
programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em
que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e
administrativa.
Em princípio, está vedada a distribuição de valores ou transferência voluntária e gratuita de
recursos estaduais a entidades privadas sem fins lucrativos durante todo o ano eleitoral, observadas
as ressalvas apontadas no parágrafo anterior.
Contudo, o que a norma veda é a “distribuição gratuita”, pelo que, havendo contrapartida
substancial (não irrisória) da entidade privada sem fins lucrativos, nada impede a celebração das
avenças. A análise acerca da aptidão da contrapartida para afastar a distribuição gratuita deve ser
efetuada caso a caso pelo órgão ou entidade interessada.
Note-se que, mesmo nas hipóteses excepcionais, a distribuição de bens só será permitida se
ocorrer diretamente pela Administração ou por entidade não vinculada nominalmente ao candidato
ou por ele mantida, conforme o § 11, do art. 73 e a Resolução do TSE nº 23.555/2017.
Importante destacar que a posição do TSE é de que a mera ocorrência da conduta,
independentemente do potencial lesivo, já pode afetar a igualdade do certame. Não é preciso
demonstrar caráter eleitoreiro ou promoção pessoal do agente público, bastando a prática do ato
ilícito.
Ressalta-se, ainda, que a maior parte da jurisprudência entende pela proibição do § 10, do
art. 73, da Lei 9.504/97, ainda que diante de um pleito eleitoral estadual e federal, a todos os
agentes políticos das 3 (três) esferas de governo.
Vale a ressalva de que a doação entre entidades ou órgãos públicos está contemplada na
mesma regra proibitiva, diante da posição do TSE de enquadrar a doação no rol das condutas
vedadas.
Nessa medida, os convênios entre o Estado e pessoas jurídicas de direito público também
ficam sujeitos à vedação do referido dispositivo legal quando versarem sobre distribuição gratuita
de bens, serviços e benefícios, ressalvadas as exceções já apontadas neste item. Quanto a valores,
veja-se a hipótese e prazo tratados no item 4.1, relativos à transferência voluntária do Estado para
municípios.
É oportuno lembrar que as parcerias entre a Administração Pública e entidades privadas sem
fins lucrativos merecem tratamento particularizado e caso a caso, à luz da disciplina da Lei Federal
n° 13.019/2014.
20

A distribuição gratuita de bens, serviços, benefícios ou valores, para os fins da vedação


eleitoral, é aquela realizada pela Administração diretamente ao particular, em regra, mas não
exclusivamente, não afetando as transferências voluntárias de recursos realizadas entre entes
públicos, às quais se estende a vedação apontada no item 4.1 deste Manual.
Precedentes: Parecer nº 306/2016-PGE. Manifestação nº 38/2016-PGE. TRE-RS – RE nº 292-
42.2012.6.21.0140. TRE-MG – RE nº 178451. TRE-PA – RE nº 43338. TSE - AgR-REspe:
36026 BA. TRE-SC - CTA nº 1695-65.2010.6.24.0000. TRE-RS – CTA 43534. Petição
nº100080, Acórdão de 20/09/2011-TSE. Consulta nº 105-61.2012.6.14.0000 – TRE-PA. TSE –
REspe nº 36045.

4.6 É permitida a realização de doações e cessão de uso em período eleitoral?

4.6.1 Quanto às doações

Não. Durante todo o ano que se realizar a eleição. Conforme dispõe a Lei n° 9.504/97, em
seu art. 73, § 10, o simples ato de doar foi classificado pela legislação eleitoral como sendo
proibido, inclusive quando se trata de bens públicos declarados inservíveis, na forma da lei.
Admite-se doação apenas nas hipóteses excepcionais previstas no dispositivo: calamidade pública,
estado de emergência ou em favor de programas sociais autorizados em lei e já em execução
orçamentária, no exercício anterior.

Note-se que, na hipótese de doação a programas sociais, a distribuição só será permitida se


ocorrer diretamente pela Administração e em favor de programas executados por entidades não
vinculadas nominalmente a candidatos ou por eles mantidas, conforme Resolução do TSE nº
23.555/2017.

Não é exigido que, durante o período eleitoral, o programa social, antes implantado, seja
abolido ou tenha interrompida ou suspensa a sua execução, pois o que se proíbe é tão só o seu
desvirtuamento, a sua colocação a serviço da candidatura, enfim, o seu uso promocional.

Precedentes: TJMG - 5ª Câmara Cível - AC 10002130001916001. TSE-Resp 1429 PE. Resolução


TSE nº 23.555/2017.

4.6.2 Quanto às cessões de uso

Em relação à cessão de uso, a Lei Eleitoral não a veda de forma absoluta. Entende o TSE
que a cessão de uso de bens móveis ou imóveis pode configurar a conduta vedada prevista no inciso
I do art. 73 da Lei nº 9.504/97 apenas se comprovada a utilização em benefício de candidato,
partido ou coligação, violando-se a isonomia do pleito.

Exige-se, ainda, para a configuração da conduta vedada descrita no art. 73, inciso I da Lei nº
9.504/1997, a prova do prévio conhecimento dos beneficiários da prática ilícita, conforme já decidiu
o Tribunal Superior Eleitoral.

Portanto, o que se proíbe é o efetivo e intencional uso e cessão de bens da Administração


que configurem benefício a candidato, partido ou coligação. A cessão ou uso de bens, por si só, não
caracteriza conduta vedada, sendo indispensável, para sua configuração, que a ação seja
desenvolvida em benefício de candidato, partido ou coligação, causando prejuízo aos demais
concorrentes ao pleito.
21

Precedentes: TSE – REspe nº 93887. TSE – Representação nº 326725. TSE. REspe:


3803520126260110.

4.7 Entidades privadas sem fins lucrativos nominalmente vinculadas ou mantidas por
candidato podem firmar convênios com o Estado em ano eleitoral?

Não. Vedado durante todo o ano eleitoral. De acordo com o art. 73, §11 da Lei nº
9.504/97, nos anos eleitorais, os programas sociais da Administração Pública não podem ser
executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por ele mantida. Tal vedação
começou a valer a partir de 01/01/2018.

Ressalta-se que a proibição é absoluta e inclui até mesmo programa social que tenha sido
autorizado em lei e que já esteja em execução orçamentária no exercício anterior.

Precedentes: Resolução TSE nº 23.555/2017. TSE. Recurso Especial Eleitoral nº 39306.

4.8 O Poder Público pode promover programas, treinamentos e cursos durante o período
eleitoral?

Sim. Não há vedação legal quanto à realização desses eventos, tendo em vista a preservação
do serviço, fundamentado no princípio da continuidade do serviço público mesmo durante o período
eleitoral. Contudo, é fundamental que tais eventos não tenham nenhuma conotação político-
partidária, nem possibilitem favorecimento pessoal, inclusive a candidatos ou autoridades públicas
envolvidas.
Em relação à execução de programas em ano eleitoral – caso haja distribuição gratuita de
bens, valores ou benefícios –, diante do entendimento do TSE, eles devem ter sido criados por lei
específica e com previsão também específica na lei orçamentária do ano anterior.
Precedente: TSE-REspe nº2077820126240041/SC.

4.9 É possível a manutenção de projetos sociais, criados em exercício anterior e de execução


continuada, mas sem previsão em lei específica?

Não. Não é possível a manutenção durante todo o ano em que se realizar a eleição. A
vedação está no art. 73, §10 da Lei nº 9.504/97.

O TSE já se manifestou no sentido de que “...programas sociais não autorizados por lei,
ainda que previstos em lei orçamentária, não atendem a ressalva deste parágrafo”.

Portanto, projeto social sem previsão legal específica, embora contido no orçamento, incide
na vedação prevista no dispositivo supra, devendo ser suspenso, por cautela, em ano eleitoral.

Ademais, além do cumprimento das exigências de que os programas sociais tenham sido
autorizados em lei em sentido estrito e estejam em execução orçamentária no exercício anterior, sua
continuação só é possível se descaracterizado o intento de obtenção de vantagens eleitoreiras.

Precedentes: TSE-AgR-AI n° 116967. TSE-Recurso Especial Eleitoral nº 1514.


22

4.10 O que pode ser caracterizado como propaganda institucional?

O elemento essencial ao conceito de propaganda institucional é o fato de esta ser custeada


por verba pública e devidamente autorizada por agente público. No mais, a propaganda institucional
é ainda aquela que divulga ato, programa, obra, serviço ou campanhas do órgão público ou entidade
pública.

Não se enquadram na categoria de publicidade institucional, por força da lei, a propaganda


de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado e os casos de grave e urgente
necessidade pública reconhecida pela Justiça Eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral tem o entendimento de que, em relação à vedação da


propaganda institucional, o que se proibiu foi a utilização de slogans, símbolos ou logotipos
pessoais que não sejam os definidos na Constituição do Estado e nem beneficiar candidatos aos
cargos em disputa.

A lei eleitoral é clara no sentido de vedar a publicidade institucional nos três meses que
antecedem as eleições.

Por se tratar de eleições estaduais e federais, nas quais estarão em disputa os cargos de
Governador do Estado, Vice-Governador, Deputado Estadual e Federal, Senador e, Presidente e
Vice-Presidente da República, a regra é de que não será possível a publicidade institucional no
âmbito da administração estadual e federal. Note-se que, muito embora a presente vedação não se
estenda de forma direta ao Município - visto que o § 3º do art. 73 da Lei das Eleições dispõe que
“as vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das
esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição” - a propaganda institucional
eventualmente veiculada pelo Município não poderá beneficiar candidatos aos cargos em disputa.

Precedentes: Ac de 17.12.2015 no AgR-REspe nº 147854 – TSE. TSE. Recurso Especial nº


21.171. TSE: Resolução nº 22.891 de 7.8.2008. TRE-SC – CTA nº 2162 - Resolução nº 7369.

4.11 É possível a divulgação de símbolos, marcas, imagens e expressões que


identifiquem determinado Governo?

Não. De acordo com o art.40 da Lei nº 9.504/97, o uso, na propaganda eleitoral, de


símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo,
empresa pública ou sociedade de economia mista, durante o período da propaganda eleitoral,
constitui crime.
Associar ao nome do candidato todo ou parte de nome de órgão público do Estado, suas
autarquias e fundações, assim como uso pelo candidato do logotipo de órgão público estadual nas
urnas, santinho ou propaganda impressa é considerado crime eleitoral.
Precedente: Recurso Eleitoral nº 106.81.2012.6.19.0105 – TRE/RJ.
23

4.12 O agente público candidato pode participar da inauguração de obras públicas, durante o
período eleitoral?

Não. Vedado durante os três meses que antecedem o pleito. A inauguração de obra
pública, em si, não constitui conduta vedada pela lei em período eleitoral, o que é proibida é a
participação de candidatos (a qualquer cargo, não apenas ao Executivo) no evento.

Assim sendo, o candidato, nos 3 (três) meses que antecedem a eleição, não poderá participar
de inauguração de obras públicas, de acordo com a expressa vedação contida no art. 77 da Lei nº
9.504/97, ratificada pela Resolução do TSE nº 23.555/2017.
A jurisprudência já vinha entendendo que o simples comparecimento do candidato, mesmo
sem participação efetiva no evento, suscita a vedação legal, posicionamento que foi confirmado
pela Lei nº 12.034/09.
Precedente: TSE-Recurso Especial Eleitoral nº 18.212. TSE-Recurso Especial Eleitoral nº 19279.
TSE-AAG nº 5.134, Ac. de 11/11/2004. TSE-Agravo de Instrumento nº 50082.

4.13 Como deve ser usada a marca do Governo e de órgãos estaduais em campanhas de
utilidade pública, no período eleitoral?

Com base no art. 73, VI, “b” da Lei nº 9.504/97, é vedado, nos 3 (três) meses que
antecedem o pleito - com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência
no mercado - autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da
administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida
pela Justiça Eleitoral. De acordo com o §3º do citado artigo, a vedação se aplica apenas aos agentes
públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição, e começa a valer a
partir de 07/07/2018.

Mesmo a campanha sendo de utilidade pública, o fato é que só pode ser veiculada, no
referido período, em caso de grave e urgente necessidade pública e desde que previamente
autorizada pela Justiça Eleitoral. Em sendo este o caso, é possível a utilização dos símbolos
definidos pelo art. 12 da Constituição Estadual (bandeira, hino e brasão), com ou sem o nome do
Estado ou do órgão/entidade interessado.

Precedentes: Resolução TSE nº 23.555/2017. TSE. Agravo de Instrumento nº 1263.

4.14 É permitido, no período eleitoral, fazer a divulgação de eventos já programados


utilizando impressos que contenham a marca do Governo?

Vide resposta ao item 4.10.


24

4.15 O Governo poderá fazer inaugurações no período eleitoral, mas sem a presença de
candidatos? A identificação da placa da obra pode ter a logo do Governo ou deve conter
apenas o brasão? Na placa de inauguração, pode colocar a logo e/ou nome do governador?

Sim. A inauguração em período eleitoral, em si mesma, não constitui conduta vedada pela
lei. O que é proibida é a participação dos candidatos nas inaugurações de obras públicas, nos 3
(três) meses que precedem o pleito. Vide item 4.12.

Cumpre destacar que o art. 75 da Lei nº 9.504/97 proíbe, na realização de inaugurações, a


contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos. Tal conduta é vedada nos 3 (três)
meses que antecedem as eleições e começa a valer a partir de 07/07/2018.

Quanto às marcas que podem ser utilizadas na placa da obra, vide as respostas aos itens
4.10 , 4.11 e 4.13.

Ressalta-se que, no trimestre anterior ao pleito, é vedada a manutenção de placas, em obras


públicas, que possuam expressões ou símbolos identificadores da administração de candidato,
mesmo que tenham sido afixadas antes de tal período.

Quanto à placa de inauguração, é possível que contenha o nome do Governador, desde que o
propósito seja o registro informativo e histórico. E o ato do descerramento da placa, comum nas
solenidades de inauguração, não pode caracterizar qualquer tipo de abuso por parte de candidato,
nem desequilíbrio no processo eleitoral. Já a utilização de slogans, símbolos ou logotipos pessoais é
vedada (Vide item 4.10).

Precedentes: TSE. Recurso Especial Eleitoral nº 19279. Resolução TSE nº 23.555/2017. TSE.
Agravo de Instrumento nº 9877. TSE. Agravo de Instrumento nº 4592.

4.16 Propaganda institucional – é possível o uso de marcas nos adesivos dos carros oficiais e
fachadas dos prédios públicos?

Conforme já destacado, o TSE já estabeleceu que: “em relação à vedação da propaganda, o


que se proibiu foi a utilização de slogans, símbolos ou logotipos pessoais que não sejam os
definidos na Constituição do Estado”. Assim sendo, as marcas estabelecidas oficialmente como
símbolos do Estado pela CE/89 (art. 12) podem ser utilizadas livremente sem que se configure
conduta vedada, sendo elas: bandeira, hino e brasão.

Nessa linha de raciocínio, no caso de adesivos em carros oficiais e das fachadas de prédios,
entende-se que, sendo unicamente o brasão ou bandeira com o nome do órgão, entidade ou do
Estado, sem qualquer vinculação ou apelo implícito à candidatura do gestor ou promoção pessoal
daquele, podem permanecer inclusive por força do princípio da economicidade, lembrando-se que
imagens não podem estar atreladas a propaganda de candidatos.

4.17 No período de vedações eleitorais, é permitido manter ativos sites institucionais do


Governo, inclusive os utilizados para divulgação de obras e serviços, com ou sem veiculação
de imagens?

Em regra, manter ativos sites institucionais do Governo não é, por si, conduta vedada em
período eleitoral. Ocorre, porém, que se aplicam à publicidade institucional de obras e serviços as
restrições previstas no art. 73, VI, “b” e §3º da Lei nº 9.504/97 (Vide item 4.10).
25

Ressalta-se que a vedação à propaganda institucional independe do momento em que tenha


sido autorizada a publicidade, sendo vedada sua manutenção nos três meses anteriores ao pleito.

Assim sendo, não é permitido manter ativo, a partir de 07/07/2018, site institucional do
Governo estadual cujo conteúdo seja utilizado para divulgação de obras e serviços, salvo em caso
de grave e urgente necessidade pública, previamente reconhecida pela Justiça Eleitoral.

Precedentes: TSE. Recurso Especial Eleitoral nº 60414. Resolução TSE nº 23.555/2017.

4.18 Eventos tradicionais (ex: Círio) poderão ser apoiados pelo Governo? Em caso positivo,
como deve ser a identificação, marca ou brasão do Estado?

Sim. Tais eventos tradicionais podem ser apoiados pelo Governo, como de costume. Quanto
à identificação e marca, vide resposta ao item 4.10.

4.19 O Governo poderá realizar espetáculos tradicionais no período eleitoral?

Sim. A lei não veda expressamente a realização de eventos culturais tradicionais, nos três
meses que antecedem o pleito, desde que não haja relação entre o evento que se pretende realizar e
as condutas vedadas.

Assim, o Governo pode realizar espetáculos tradicionais preexistentes, contudo não pode
servir de veículo para propaganda institucional, ainda que indireta ou subliminar, capaz de ensejar
benefícios a candidato, partido político ou coligação.

4.20 É permitido manter, no período de vedações, a divulgação da agenda do Governo, sem


conteúdo eleitoral?

Sim. Não há óbices jurídicos para que a agenda do Governo continue sendo publicada como
de costume, sem conteúdo eleitoral.

4.21 É permitido licitar e executar obras e serviços de engenharia no período pré-eleitoral


(três meses que antecedem o pleito) ?

Sim. Com relação à aplicação de recursos do erário estadual, tem-se que o Estado pode
licitar e executar obras e serviços de engenharia, pois não existe nenhuma vedação expressa de
licitar em ano eleitoral, tendo em vista que os serviços ou políticas públicas não podem sofrer
interrupções por força de fatores alheios ao procedimento da licitação, como as eleições.
Do mesmo modo, sendo o recurso proveniente de transferência voluntária e tendo o ente
efetivado o repasse financeiro anteriormente a 07 de julho de 2018, inexiste também a vedação
acerca da possibilidade de licitação com tais recursos, pois a Lei n° 9.504/97 e alterações não
proíbem a realização de licitações e a celebração de contratos administrativos em anos eleitorais.
Contudo, é fundamental que não tenham nenhuma conotação político-partidária, tampouco
possibilitem favorecimento pessoal, inclusive, a candidatos ou autoridades públicas eventualmente
envolvidas.
26

4.22 É de caráter obrigatório a licença de servidor público efetivo para atividade política?

Sim. O servidor público efetivo é obrigado a se licenciar para praticar atividade política,
obedecidos o disposto na legislação federal específica e os prazos de que trata a Resolução do TSE
nº 23.555/2017, aplicável ao pleito de 2018. Vide quadro e prazos que constam do item 3 deste
Manual.

Há que se aduzir que a lei federal específica é a Lei Complementar nº 64/90, a denominada
Lei das Inelegibilidades, sendo esse o diploma normativo que indica as hipóteses e condições de
afastamento dos cidadãos pretendentes a disputas eleitorais.

Referida lei exige a desincompatibilização – afastamento temporário do cargo ou função –


dos servidores públicos para evitar o abuso do exercício de cargo, função ou emprego na
Administração Pública direta ou indireta.

4.23 É possível a nomeação de candidatos aprovados em concurso público durante o período


de vedação eleitoral previsto no art. 73, V, da Lei nº 9.504/97?

Não. Não é possível, nos três meses que antecedem o pleito até a posse dos eleitos. O art.
73, V, da Lei nº 9.504/97 restringe a possibilidade de realizar nomeação, contratação ou admissão, a
qualquer título, de servidor público, na circunscrição do pleito, no prazo acima mencionado.

Por outro lado, a lei ressalva expressamente os seguintes casos, como hipóteses que
excetuam a regra: a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa
de funções de confiança; b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos
Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; c) a nomeação dos
aprovados em concursos públicos homologados até o dia anterior ao início do prazo de vedação; d)
a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços
públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; e e) a
transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários.

Outrossim, registre-se que a vedação em comento não impede a criação de vagas e cargos no
período eleitoral, tão somente obstando, no prazo legal, seu provimento por meio de nomeação.

Como se trata de pleito estadual e federal, a restrição – ressalvadas as exceções da lei – é


apenas para nomeações em concursos estaduais e federais, não havendo nenhum impedimento
quanto aos concursos e nomeações em âmbito municipal.

4.24 São possíveis a demissão e exoneração de servidores no período eleitoral?

Não. Não são possíveis, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos. O art.
73, V, da Lei 9.504/97 proíbe a realização, no serviço público, de demissões sem justa causa e
exonerações ex officio, na circunscrição do pleito, no período mencionado, sob pena de nulidade do
ato.

Assim, no período fixado em lei não poderão ocorrer exonerações nem demissões,
ressalvadas, neste último caso, as fundamentadas em justa causa e processos disciplinares. Ademais,
considerando-se que esta vedação somente se refere à circunscrição do pleito federal e estadual, não
há impedimentos, nas eleições 2018, para demissão/exoneração de servidor municipal.
27

4.25 Quais as principais restrições existentes para movimentação de servidores no período


eleitoral?

Os atos de movimentação ex officio de servidores (cessão, redistribuição, relotação, remoção


ou transferência), são vedados pela Lei Eleitoral nos 3 (três) meses que antecedem o pleito e até
a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito. Nas eleições de 2018, a proibição
abrange apenas as esferas federal e estadual.

A única exceção prevista no art. 73, V, da Lei 9.504/97, mais especificamente em sua alínea
e, é a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários.

Precedente: TSE – AAI nº 11.207/MG.

4.26 Como fica a remuneração dos servidores públicos requisitados pela Justiça Eleitoral?

O afastamento de servidor, seja ele federal, estadual ou municipal, para prestar serviço à
Justiça Eleitoral, pode operacionalizar-se por dois institutos distintos: pela cessão ou pela
requisição.

Para os servidores do Estado do Pará, a cessão é regida pelo RJU estadual - Lei nº 5.810/94
– e normas complementares; e a requisição é regulada pela legislação federal especial que tutela os
procedimentos da Justiça Eleitoral – Lei Federal nº 6.999/1982 e Resoluções do TSE (Resolução nº
23.523 de 27 de junho de 2017).

No caso de requisição, a remuneração do servidor deverá observar o estabelecido no art. 9º


da Lei nº 6.999/82, segundo o qual “o servidor requisitado para o serviço eleitoral conservará os
direitos e vantagens inerentes ao exercício de seu cargo ou emprego”.

Em se tratando de cessão, o servidor não fica regido pela legislação eleitoral e sim pelas leis
próprias – RJU e legislação esparsa –, e nem sempre fará jus às vantagens específicas da carreira de
origem.

4.27 É possível promover aumento de salários no ano eleitoral?

Não. Não é possível, nos 180 dias que antecedem o pleito. De acordo com o art. 73, VIII
da Lei nº 9.504/97, é vedado realizar, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração de
servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo.

O prazo da vedação abrange o período de 180 (cento e oitenta) dias antes da data das
eleições até a posse dos eleitos.

Tal prazo terá início em 10/04/2018 (Resolução TSE nº 23.555/2017) e a vedação se aplica
ao Estado visto que, neste ano, as eleições serão de âmbito estadual e federal.

Ressalta-se que a ilicitude só se configura se a recomposição salarial ocorrer além da perda


do poder aquisitivo existente no decorrer do ano eleitoral.

Referida vedação não impede a aprovação, via legislativa, de proposta de reestruturação de


carreira de servidores, que atinja apenas determinada parcela do funcionalismo público,
considerando suas características e necessidades próprias. Também é possível, por exemplo, que
28

certas categorias e segmentos de empregados celetistas recebam vantagens decorrentes de


negociação coletiva (data-base).

Por fim, registra-se que, por expressa previsão do parágrafo único do art. 21 da Lei
Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), é nulo de pleno direito qualquer ato
que resulte em aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 (cento e oitenta dias) anteriores
ao final do mandato.

Precedentes: Resolução TSE nº 22.252/2006. Resolução TSE nº 23.555/2017. Resolução TSE nº


21.811/2004. Resolução TSE nº 21.054/2002.

4.28 Os servidores não candidatos que forem trabalhar em campanha eleitoral podem apenas
pedir férias ou devem ser exonerados? E, quando tiverem direito à licença prêmio, podem
utilizar esse afastamento para trabalhar na campanha?

Sim. Podem apenas pedir férias ou licença prêmio. Na forma do art. 73, III da Lei Eleitoral,
é vedado ceder servidor ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou
municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de
candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor
ou empregado estiver licenciado. Assim sendo, estando o servidor de férias ou licença prêmio, não
incide a vedação.

4.29 Quais os limites de utilização de redes sociais por servidores no horário de trabalho ou
utilizando equipamento do órgão em que atuam?

A Lei nº 13.165/2015 dispôs sobre o tema no art. 36-A, disciplinando que não configuram
propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à
pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos, autorizando alguns
atos aptos à cobertura dos meios de comunicação social/internet, dentre os quais se destaca a
divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas na mídia, incluindo redes sociais
(inciso V).

Destaca-se, ainda, que a Lei n. 13.488/2017 alterou a redação do inciso IV do art. 57-B da
Lei n. 9.504/1997, para dispôr que a propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas
seguintes formas: […] por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e
aplicações de internet assemelhadas cujo conteúdo seja gerado ou editado por: […] qualquer
pessoa natural, desde que não contrate impulsionamento de conteúdos.

Assim sendo, o posicionamento pessoal externado em redes sociais, sem impulsionamento


de conteúdo e não envolvendo pedido de voto, pode ser realizado e não será considerado
propaganda antecipada, devendo-se, contudo, evitar a prática dessa conduta no horário de trabalho e
utilizando equipamentos do órgão público, a fim de evitar suspeitas de abuso de poder.
29

5 CALENDÁRIO ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES DE 2018

DATA FATO

NOVEMBRO DE 2017 Data a partir da qual, até 1º de dezembro de 2017, serão


28 de novembro – terça-feira realizados, no Tribunal Superior Eleitoral, testes públicos
de segurança no sistema eletrônico de votação (Resolução-
TSE n° 23.444/2015, art. 1º, § 1º).

JANEIRO DE 2018 1. Data a partir da qual as entidades ou empresas que


1º de janeiro – segunda-feira realizarem pesquisas de opinião pública relativas às
eleições ou aos possíveis candidatos, para conhecimento
público, ficam obrigadas a registrar, no tribunal eleitoral
competente para processar o registro das respectivas
candidaturas, as informações previstas em lei e em
instruções expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (Lei
nº 9.504/1997, art. 33, caput e § 1º).
2. Data a partir da qual fica proibida a distribuição gratuita
de bens, valores ou benefícios por parte da Administração
Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado
de emergência ou de programas sociais autorizados em lei
e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos
em que o Ministério Público poderá promover o
acompanhamento de sua execução financeira e
administrativa (Lei nº 9.504/1997, art. 73, § 10).
3. Data a partir da qual ficam vedados os programas
sociais executados por entidade nominalmente vinculada a
candidato ou por este mantida, ainda que autorizados em
lei ou em execução orçamentária no exercício anterior (Lei
nº 9.504/1997, art. 73, § 11).
4. Data a partir da qual é vedado realizar despesas com
publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou
municipais, ou das respectivas entidades da administração
indireta, que excedam a média dos gastos no primeiro
semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito (Lei
nº 9.504/1997, art. 73, inciso VII).
MARÇO DE 2018 Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral publicar as
5 de março – segunda-feira instruções relativas às eleições de 2018 (Lei nº 9.504/1997,
art. 105, caput e § 3º).
12 de março – segunda-feira Data-limite para os tribunais regionais eleitorais firmarem
termo de cooperação técnica com o Ministério Público, a
Defensoria Pública, a Seccional da Ordem dos Advogados
do Brasil, as secretarias e os órgãos responsáveis pela
administração do sistema prisional e pelo sistema
socioeducativo da infância e da juventude nos Estados e no
Distrito Federal para o encaminhamento de ações
conjuntas que possam assegurar o exercício do voto dos
presos provisórios e adolescentes submetidos a medidas
socioeducativas em unidades de internação.
ABRIL DE 2018 1. Data até a qual todos os partidos políticos que
7 de abril – sábado pretendam participar das eleições de 2018 devem ter
30

(6 meses antes) obtido registro de seus estatutos no Tribunal Superior


Eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 4º).
2. Data até a qual os que pretendam ser candidatos a cargo
eletivo nas eleições de 2018 devem ter domicílio eleitoral
na circunscrição na qual desejam concorrer e estar com a
filiação deferida pelo partido, desde que o estatuto
partidário não estabeleça prazo superior (Lei nº
9.504/1997, art. 9º, caput e Lei nº 9.096/1995, art. 20,
caput).
3. Data até a qual o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos caso
pretendam concorrer a outros cargos (Constituição
Federal, art. 14, § 6º).
4. Data a partir da qual todos os programas de computador
de propriedade do Tribunal Superior Eleitoral,
desenvolvidos por ele ou sob sua encomenda, utilizados
nas urnas eletrônicas e nos computadores da Justiça
Eleitoral para os processos de votação, apuração e
totalização, poderão ter suas fases de especificação e de
desenvolvimento acompanhadas por técnicos indicados
pelos partidos políticos, pela Ordem dos Advogados do
Brasil, pelo Ministério Público e por pessoas autorizadas
em resolução específica (Lei nº 9.504/1997, art. 66, § 1º).
10 de abril – terça-feira 1. Último dia para o órgão de direção nacional do partido
(180 dias antes) político publicar, no Diário Oficial da União, as normas
para a escolha e substituição de candidatos e para a
formação de coligações, na hipótese de omissão do
estatuto (Lei nº 9.504/1997, art. 7º, § 1º).
2. Data a partir da qual, até a posse dos eleitos, é vedado
aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito,
revisão geral da remuneração dos servidores públicos que
exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao
longo do ano da eleição (Lei nº 9.504/1997, art. 73, inciso
VIII, e Resolução-TSE nº 22.252/2006).
30 de abril – segunda-feira Data-limite para a prestação de contas anual dos partidos
políticos (Lei nº 9.096/1995, art. 32).
MAIO DE 2018 Data a partir da qual é facultada aos pré-candidatos a
15 de maio – terça-feira arrecadação prévia de recursos na modalidade de
financiamento coletivo, ficando a liberação de recursos por
parte das entidades arrecadadoras condicionada ao
cumprimento, pelo candidato, do registro de sua
candidatura, da obtenção do CNPJ e da abertura de conta
bancária (Lei n° 9.504/1997, art. 22-A, § 3º).
31 de maio – quinta-feira Data em que o Tribunal Superior Eleitoral divulgará, na
internet, o quantitativo de eleitores por Município, para
fins do cálculo do limite de gastos e do número de
contratações diretas ou terceirizadas de pessoal para
prestação de serviços referentes a atividades de militância
e mobilização de rua nas campanhas eleitorais (Lei
n°9.504/1997, art. 100-A e Lei n° 13.488/2017, art. 6º).
JUNHO DE 2018 Data a partir da qual a Justiça Eleitoral deve tornar
5 de junho – terça-feira disponível aos partidos políticos a relação de todos os
devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição
das certidões de quitação eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art.
31

11, § 9º).
18 de junho – segunda-feira Data na qual o Tribunal Superior Eleitoral divulgará o
montante de recursos disponíveis no Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC), observado o prazo-
limite para o depósito pelo Tesouro Nacional, no Banco do
Brasil, até 1º de junho de 2018.
20 de junho – quarta-feira Último dia para os tribunais regionais eleitorais indicarem
em sistema específico (Sistema ELO) os novos Municípios
que terão eleições com identificação biométrica híbrida.
30 de junho – sábado Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de
televisão transmitir programa apresentado ou comentado
por pré-candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 45, § 1º).
JULHO DE 2018 Data a partir da qual, observado o prazo de 15 (quinze)
5 de julho – quinta-feira dias que antecede a data definida pelo partido para a
escolha dos candidatos, é permitido ao postulante à
candidatura a cargo eletivo realizar propaganda
intrapartidária com vistas à indicação de seu nome, vedado
o uso de rádio, televisão e outdoor (Lei nº 9.504/1997, art.
36, § 1º).
6 de julho – sexta-feira Início do período para nomeação dos membros das mesas
receptoras e do pessoal de apoio logístico dos locais de
votação para o primeiro e eventual segundo turnos de
votação.
7 de julho – sábado 1. Data a partir da qual são vedadas aos agentes públicos
(3 meses antes) as seguintes condutas (Lei nº 9.504/1997, art. 73, incisos V
e VI, alínea a):
I - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir
sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por
outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e,
ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor
público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos,
sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os casos
de:
a) nomeação ou exoneração de cargos em comissão e
designação ou dispensa de funções de confiança;
b) nomeação para cargos do Poder Judiciário, do
Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e
dos órgãos da Presidência da República;
c) nomeação dos aprovados em concursos públicos
homologados até 7 de julho de 2018;
d) nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao
funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais,
com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder
Executivo;
e) transferência ou remoção ex officio de militares, de
policiais civis e de agentes penitenciários;
II - realizar transferência voluntária de recursos da União
aos Estados e Municípios e dos Estados aos Municípios,
sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os
recursos destinados a cumprir obrigação formal
preexistente para execução de obra ou de serviço em
andamento e com cronograma prefixado, bem como os
destinados a atender situações de emergência e de
calamidade pública.
2. Data a partir da qual é vedado aos agentes públicos das
esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na
eleição (Lei nº 9.504/1997, art. 73, inciso VI, alíneas b e c,
32

e § 3º):
I - com exceção da propaganda de produtos e serviços que
tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade
institucional dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou
municipais, ou das respectivas entidades da administração
indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade
pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;
II - fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de
televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a
critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente,
relevante e característica das funções de governo.
3. Data a partir da qual é vedada, na realização de
inaugurações, a contratação de shows artísticos pagos com
recursos públicos (Lei nº 9.504/1997, art. 75).
4. Data a partir da qual órgãos e entidades da
Administração Pública direta e indireta poderão, quando
solicitados, em casos específicos e de forma motivada,
pelos tribunais eleitorais, ceder funcionários à Justiça
Eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 94-A, inciso II).
9 de julho – segunda-feira 1. Último dia para os representantes dos partidos políticos,
(90 dias antes) da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público
e as demais pessoas autorizadas em resolução específica,
interessados em assinar digitalmente os programas a serem
utilizados nas eleições, entregarem à Secretaria de
Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral
programa próprio, para análise e posterior homologação.
2. Último dia para a Justiça Eleitoral realizar audiência
com os interessados na divulgação dos resultados.
3. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral apresentar
o modelo de distribuição e os padrões tecnológicos e de
segurança a serem adotados ao disponibilizar os dados
oficiais às entidades interessadas na divulgação dos
resultados.
16 de julho – segunda-feira 1. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
designarem os locais de votação dos Municípios com mais
de cem mil eleitores que terão seções disponíveis para o
voto em trânsito, entre os já existentes ou criados
especificamente para essa finalidade.
2. Último dia para os tribunais regionais eleitorais criarem,
no cadastro eleitoral, locais de votação onde funcionarão
as seções eleitorais dos estabelecimentos penais e das
unidades de internação de adolescentes, caso ainda não
existam.
3. Data a partir da qual, até 15 de agosto de 2018 e nos 3
(três) dias que antecedem a eleição, o Tribunal Superior
Eleitoral poderá divulgar comunicados, boletins e
instruções ao eleitorado, em até 10 (dez) minutos diários
requisitados às emissoras de rádio e de televisão, contínuos
ou não, que poderão ser somados e usados em dias
espaçados, podendo ceder, a seu juízo, parte desse tempo
para utilização por tribunal regional eleitoral (Lei nº
9.504/1997, art. 93).
17 de julho – terça-feira 1. Data a partir da qual, até 23 de agosto de 2018, o eleitor
poderá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral para votar
em trânsito, indicando o local em que pretende votar,
assim como alterar ou cancelar sua habilitação, caso já o
tenha requerido.
2. Data a partir da qual, até 23 de agosto de 2018, o eleitor
33

com mobilidade reduzida ou com deficiência poderá


habilitar-se perante a Justiça Eleitoral para votar em outra
seção ou local de votação de seu Município.
3. Data a partir da qual, até 23 de agosto de 2018, será
possível a transferência de eleitores para as seções
instaladas especificamente para o voto dos presos
provisórios e adolescentes internados.
4. Data a partir da qual, até 23 de agosto de 2018, as
chefias ou comandos dos órgãos a que estiverem
subordinados os membros das Forças Armadas, as polícias
federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civis e
militares, os corpos de bombeiros militares e as guardas
municipais que estiverem em serviço no dia da eleição
podem encaminhar listagem para a Justiça Eleitoral para
que votem em trânsito (Código Eleitoral, art. 233-A, § 3º).
5. Data a partir da qual os tribunais eleitorais divulgarão na
internet a relação dos locais onde haverá voto em trânsito,
atualizando-a periodicamente até 23 de agosto de 2018.
6. Data a partir da qual será disponibilizada relação, na
internet, com atualização diária, de locais de votação com
vagas para transferência temporária de militares, agentes
de segurança pública e guardas municipais em serviço para
votarem em trânsito.
20 de julho – sexta-feira 1. Data a partir da qual, até 5 de agosto de 2018, é
permitida a realização de convenções destinadas a
deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a
Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e
Vice-Governador, Senador e respectivos suplentes,
Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital (Lei nº
9.504/1997, art. 8º, caput).
2. Data a partir da qual os feitos eleitorais, até 2 de
novembro de 2018, terão prioridade para a participação do
Ministério Público e dos juízes de todas as Justiças e
instâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e
mandado de segurança (Lei nº 9.504/1997, art. 94, caput).
3. Data a partir da qual é assegurado o exercício do direito
de resposta ao candidato, ao partido político ou à coligação
atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito,
imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou
sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo
de comunicação social (Lei nº 9.504/1997, art. 58, caput).
4. Data a ser considerada, para fins de divisão do tempo
destinado à propaganda no rádio e na televisão por meio
do horário eleitoral gratuito, para a representatividade na
Câmara dos Deputados resultante de eventuais novas
totalizações do resultado das eleições de 2014.
5. Data a partir da qual, considerada a data efetiva da
realização da respectiva convenção partidária, é permitida
a formalização de contratos que gerem despesas e gastos
com a instalação física e virtual de comitês de candidatos e
de partidos políticos, desde que só haja o efetivo
desembolso financeiro após a obtenção do número de
registro de CNPJ do candidato e a abertura de conta
bancária específica para a movimentação financeira de
campanha e emissão de recibos eleitorais.
6. Último dia para a Justiça Eleitoral dar publicidade aos
limites de gastos para cada cargo eletivo em disputa (Lei
nº 9.504/1997, art. 18).
7. Data a partir da qual, observada a homologação da
respectiva convenção partidária, até a diplomação e nos
34

feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir


como juízes nos tribunais eleitorais, o cônjuge ou o
parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de
candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição
(Código Eleitoral, art. 14, § 3º).
8. Data a partir da qual não será permitida a realização de
enquetes relacionadas ao processo eleitoral (Lei nº
9.504/1997, art. 33, § 5º).
9. Data a partir da qual os nomes de todos aqueles que
constem de edital de registros de candidatura deverão ser
incluídos nas pesquisas realizadas com a apresentação da
relação de candidatos ao entrevistado.
25 de julho – quarta-feira 1. Data a partir da qual, observado o prazo de 3 (três) dias
úteis contados do pedido de registro de candidatura, a
Justiça Eleitoral encaminhará o pedido à Secretaria da
Receita Federal do Brasil para inscrição de candidatos no
CNPJ cujos registros tenham sido requeridos pelos
partidos políticos ou coligações (Lei nº 9.504/1997, art.
22-A, § 1º).
2. Data a partir da qual os partidos políticos e os
candidatos, após a obtenção do número de registro de
CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária
específica para movimentação financeira de campanha e
emissão de recibos eleitorais, deverão enviar à Justiça
Eleitoral, para fins de divulgação na internet, os dados
sobre recursos financeiros recebidos para financiamento de
sua campanha eleitoral, observado o prazo de 72 (setenta e
duas) horas do recebimento desses recursos. (Lei nº
9.504/1997, art. 28, § 4º, inciso I).
27 de julho – sexta-feira Último dia para a publicação, no órgão oficial do Estado,
dos nomes das pessoas indicadas para compor as juntas
eleitorais para o primeiro e eventual segundo turnos de
votação (Código Eleitoral, art. 36, § 2º).
30 de julho – segunda-feira Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral promover,
em até 5 (cinco) minutos diários, contínuos ou não,
requisitados às emissoras de rádio e de televisão,
propaganda institucional destinada a incentivar a
participação feminina, dos jovens e da comunidade negra
na política, bem como a esclarecer os cidadãos sobre as
regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro
(Lei nº 9.504/1997, art. 93-A).
AGOSTO DE 2018 Último dia para os partidos políticos impugnarem, em
1º de agosto – quarta-feira petição fundamentada, os nomes das pessoas indicadas
(67 dias antes) para compor as juntas eleitorais, observado o prazo de 3
(três) dias contados da publicação do edital (Código
Eleitoral, art. 36, § 2º).
5 de agosto – domingo Último dia para a realização de convenções destinadas a
deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a
Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e
Vice-Governador, Senador e respectivos suplentes,
Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital (Lei nº
9.504/1997, art. 8º, caput).
6 de agosto – segunda-feira Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de
televisão, em programação normal e em noticiário (Lei nº
9.504/1997, art. 45, incisos I, III a VI):
35

I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista


jornalística, imagens de realização de pesquisa ou de
qualquer outro tipo de consulta popular de natureza
eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou
em que haja manipulação de dados;
II - veicular propaganda política ou difundir opinião
favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, seus
órgãos ou representantes;
III - dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou
coligação;
IV - veicular ou divulgar, mesmo que dissimuladamente,
filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa
com alusão ou crítica a candidato ou partido político,
exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
V - divulgar nome de programa que se refira a candidato
escolhido em convenção, ainda quando preexistente,
inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com
a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do
programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua
divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo
registro.
8 de agosto – quarta-feira 1. Data a partir da qual é assegurada a prioridade postal
(60 dias antes) aos partidos políticos para a remessa da propaganda de
seus candidatos registrados (Código Eleitoral, art. 239).
2. Último dia para a publicação da designação da
localização das mesas receptoras para o primeiro e
eventual segundo turnos de votação, inclusive os locais
destinados à votação em trânsito (Código Eleitoral, arts.
35, inciso XIII, e 135, caput).
3. Último dia para a nomeação dos membros das mesas
receptoras e do pessoal de apoio logístico para o primeiro
e eventual segundo turnos de votação em edital publicado
no Diário da Justiça Eletrônico, nas capitais, e mediante
afixação no átrio do cartório eleitoral, nas demais
localidades (Código Eleitoral, art. 35, inciso XIV e art.
120, caput).
4. Último dia para a publicação no jornal oficial, onde
houver, e, não havendo, em cartório, das nomeações feitas
pelo juízo eleitoral, constando dessa publicação os locais
designados para o funcionamento das mesas receptoras, o
respectivo endereço, assim como os nomes dos mesários
que atuarão em cada seção instalada (Código Eleitoral,
arts. 120, § 3º, e 135, § 1º).
5. Último dia para o tribunal regional eleitoral nomear os
membros das juntas eleitorais para o primeiro e eventual
segundo turnos de votação, em edital publicado no Diário
da Justiça Eletrônico (Código Eleitoral, art. 36, § 1º).
6. Último dia para o eleitor que estiver fora do seu
domicílio eleitoral requerer a segunda via do título
eleitoral em qualquer cartório eleitoral, esclarecendo se vai
recebê-la na sua zona eleitoral ou naquela em que a
requereu (Código Eleitoral, art. 53, § 4º).
13 de agosto – segunda-feira 1. Último dia para os partidos políticos ou as coligações
reclamarem da nomeação dos membros das mesas
receptoras e do pessoal de apoio logístico dos locais de
votação, observado o prazo de 5 (cinco) dias contados da
nomeação (Lei nº 9.504/1997, art. 63, caput).
2. Último dia para os membros das mesas receptoras e
pessoal de apoio logístico dos locais de votação recusarem
a nomeação, observado o prazo de 5 (cinco) dias contados
36

da nomeação (Código Eleitoral, art. 120, § 4º).


3. Último dia para os partidos políticos reclamarem da
designação da localização das mesas receptoras para o
primeiro e eventual segundo turnos de votação, observado
o prazo de 3 (três) dias contados da publicação (Código
Eleitoral, art. 135, § 7º).
14 de agosto – terça-feira Último dia, até as 24 horas, para a transmissão do pedido
de registro pela internet pelos partidos, via Sistema
Candex
15 de agosto – quarta-feira 1. Último dia para os partidos políticos e as coligações
apresentarem no Tribunal Superior Eleitoral, até as 19
horas, o requerimento de registro de candidatos a
Presidente e a Vice-Presidente da República (Lei nº
9.504/1997, art. 11, caput).
2. Último dia para os partidos políticos e as coligações
apresentarem nos tribunais regionais eleitorais, até as 19
horas, o requerimento de registro de candidatos a
Governador e Vice-Governador, Senador e respectivos
suplentes, Deputado Federal e Deputado Estadual ou
Distrital (Lei nº 9.504/1997, art. 11, caput).
3. Último dia para os partidos e as coligações que
enviaram os pedidos de registro via internet, pelo Sistema
Candex, apresentarem, até as 19 horas, os documentos
relativos ao pedido, gravados em mídia, nos respectivos
tribunais eleitorais.
4. Data a partir da qual, até 19 de dezembro de 2018,
permanecerão abertas aos sábados, domingos e feriados as
secretarias dos tribunais eleitorais, devendo os prazos
processuais relativos aos feitos eleitorais serem contínuos
e peremptórios (Lei Complementar nº 64/1990, art. 16).
5. Último dia para os tribunais e conselhos de contas
tornarem disponível à Justiça Eleitoral relação daqueles
que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou
funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável e
por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados
os casos em que a questão estiver sendo submetida à
apreciação do Poder Judiciário, ou em que haja sentença
judicial favorável ao interessado (Lei nº 9.504/1997, art.
11, § 5º).
6. Data a partir da qual, até a proclamação dos eleitos, as
intimações das decisões serão publicadas em secretaria,
certificando-se no edital e nos autos o horário, salvo nas
representações a que se referem os arts. 23, 30-A, 41-A,
73, 74, 75 e 77 da Lei nº 9.504/1997, cujas decisões
continuarão a ser publicadas no Diário da Justiça
Eletrônico.
7. Data a partir da qual, até a diplomação dos eleitos, a
citação do candidato, do partido político ou da coligação
será encaminhada, preferencialmente, para um dos meios
de comunicação eletrônica previamente cadastrados no
pedido de registro de candidatura, iniciando-se o prazo na
data de entrega da mensagem.
8. Data a partir da qual, até a diplomação dos eleitos, a
publicação dos atos judiciais será realizada em mural
eletrônico, disponível no sítio do respectivo tribunal, com
o registro do horário da publicação, e os acórdãos serão
publicados em sessão de julgamento.
9. Data a partir da qual, até a diplomação dos eleitos, o
Ministério Público será intimado das decisões e dos
despachos por meio eletrônico e, dos acórdãos, em sessão
de julgamento, quando nela forem publicados.
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10. Data a partir da qual, até 24 de agosto de 2018, os


tribunais eleitorais convocarão os partidos políticos e a
representação das emissoras de televisão e de rádio para a
elaboração de plano de mídia para uso da parcela do
horário eleitoral gratuito a que tenham direito, assim como
para realizar o sorteio para escolha da ordem de veiculação
da propaganda em rede (Lei nº 9.504/1997, art. 52).
11. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral divulgar
comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, em até
10 (dez) minutos diários requisitados das emissoras de
rádio e de televisão, contínuos ou não, que poderão ser
somados e usados em dias espaçados, podendo ceder, a seu
juízo, parte desse tempo para utilização por tribunal
regional eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 93).
12. Último dia para o juiz eleitoral decidir sobre as
reclamações relativas à composição das mesas receptoras
de votos e de justificativas e dos eleitores nomeados para
apoio logístico (Lei nº 9.504/1997, art. 63, caput).
13. Último dia para o juiz eleitoral decidir sobre as
reclamações relativas às designações dos locais de votação
(Código Eleitoral, art. 135, § 7º).
14. Data-limite para que os partidos providenciem a
abertura de conta bancária específica destinadas à
movimentação de recursos públicos e privados para a
campanha eleitoral, na Caixa Econômica Federal, no
Banco do Brasil ou em outra instituição financeira com
carteira comercial reconhecida pelo Banco Central do
Brasil.
16 de agosto – quinta-feira 1. Data a partir da qual será permitida a propaganda
eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 36, caput).
2. Data a partir da qual os candidatos, os partidos ou as
coligações podem fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-
falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em
veículos (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 3º).
3. Data a partir da qual os candidatos, os partidos políticos
e as coligações poderão realizar comícios e utilizar
aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas,
podendo o horário ser prorrogado por mais 2 (duas) horas
quando se tratar de comício de encerramento de campanha
(Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 4º).
4. Data a partir da qual será permitida a propaganda
eleitoral na internet, vedada a veiculação de qualquer tipo
de propaganda paga (Lei nº 9.504/1997, arts. 57-A e 57-C,
caput).
5. Data a partir da qual, independentemente do critério de
prioridade, os serviços telefônicos, oficiais ou concedidos,
farão instalar, nas sedes dos diretórios devidamente
registrados, telefones necessários, mediante requerimento
do respectivo presidente e pagamento das taxas devidas
(Código Eleitoral, art. 256, § 1º).
6. Data a partir da qual, até as 22 horas do dia 6 de outubro
de 2018, poderá haver distribuição de material gráfico,
caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite
pela cidade divulgando jingles ou mensagens de
candidatos, observados os limites e as vedações legais (Lei
nº 9.504/1997, art. 39, § 9º).
7. Data a partir da qual, até 5 de outubro de 2018, serão
permitidas a divulgação paga, na imprensa escrita, e a
reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 (dez)
anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas
diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por
38

edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de


1/4 (um quarto) de página de revista ou tabloide (Lei n°
9.504/1997, art. 43, caput).
18 de agosto – sábado 1. Último dia para a Justiça Eleitoral enviar à publicação
(50 dias antes) edital dos pedidos de registro de candidatos apresentados
pelos partidos políticos ou coligações (Código Eleitoral,
art. 97).
2. Último dia para os partidos políticos recorrerem da
decisão do juiz eleitoral sobre a nomeação dos membros
das mesas receptoras e do pessoal de apoio logístico,
observado o prazo de 3 (três) dias contados da publicação
da decisão (Lei nº 9.504/1997, art. 63, § 1º).
3. Último dia para os partidos políticos recorrerem da
decisão do juiz eleitoral sobre a designação dos locais de
votação, observado o prazo de 3 (três) dias contados da
publicação da decisão (Código Eleitoral, art. 135, § 8º).
4. Último dia para os responsáveis por todas as repartições,
órgãos e unidades do serviço público oficiarem ao juízo
eleitoral, informando o número, a espécie e a lotação dos
veículos e embarcações de que dispõem para o primeiro e
eventual segundo turnos de votação (Lei nº 6.091/1974,
art. 3º).
20 de agosto – segunda-feira Último dia, observado o prazo de 48 (quarenta e oito)
horas contadas da publicação do edital de candidaturas
requeridas, para os candidatos escolhidos em convenção
solicitarem seus registros no tribunal eleitoral competente,
até as 19 horas, caso os partidos políticos ou as coligações
não os tenham requerido (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 4º).
21 de agosto – terça-feira 1. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
decidirem sobre os recursos interpostos contra a nomeação
dos membros das mesas receptoras e do pessoal de apoio
logístico dos locais de votação, observado o prazo de 3
(três) dias da chegada do recurso no tribunal (Lei nº
9.504/1997, art. 63, § 1º).
2. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
decidirem sobre os recursos interpostos da designação dos
locais de votação, observado o prazo de 3 (três) dias da
chegada do recurso no tribunal (Código Eleitoral, art. 135,
§ 8º).
22 de agosto – quarta-feira Último dia para a Justiça Eleitoral enviar à publicação
lista/edital dos pedidos de registro individual de candidatos
escolhidos em convenção cujos partidos políticos ou
coligações não os tenham requerido, considerado o prazo
de apresentação do pedido que esses candidatos deveriam
observar (Código Eleitoral, art. 97, e Lei nº 9.504/1997,
art. 11, § 4º).
23 de agosto – quinta-feira 1. Último dia, observado o prazo de 5 (cinco) dias
(45 dias antes) contados da publicação do edital de candidaturas
requeridas, para qualquer candidato, partido político,
coligação ou o Ministério Público impugnar os pedidos de
registro de candidatos apresentados pelos partidos
políticos ou coligações (Lei Complementar nº 64/1990, art.
3º).
2. Último dia, observado o prazo de 5 (cinco) dias
contados da publicação do edital de candidaturas
requeridas, para qualquer cidadão no gozo de seus direitos
políticos dar ao juízo eleitoral notícia de inelegibilidade
que recaia em candidato com pedido de registro
39

apresentado pelo partido político ou pela coligação.


3. Último dia para requerimento de habilitação para voto
em estabelecimentos prisionais e unidades de internação
de adolescentes, para voto em trânsito, para transferência
temporária de eleitores com deficiência e para militares,
agentes de segurança pública e guardas municipais em
serviço; assim como para alterar ou cancelar a habilitação,
caso já a tenha requerido.
24 de agosto – sexta-feira Último dia para os tribunais eleitorais elaborarem, junto
com os partidos políticos e a representação das emissoras
de televisão e de rádio, plano de mídia para uso da parcela
do horário eleitoral gratuito a que tenham direito, assim
como para realizar o sorteio para escolha da ordem de
veiculação da propaganda em rede (Lei nº 9.504/1997, art.
50 e 52).
25 de agosto – sábado 1. Último dia, observado o prazo de 48 (quarenta e oito)
horas contadas da publicação do edital de candidaturas
requeridas individualmente, para qualquer candidato,
partido político, coligação ou o Ministério Público
impugnar os pedidos de registro individual de candidatos
cujos partidos políticos ou coligações não os tenham
requerido (Lei Complementar nº 64/1990, art. 3º).
2. Último dia para qualquer cidadão no gozo de seus
direitos políticos dar ao juízo eleitoral notícia de
inelegibilidade que recaia em candidato que tenha
formulado pedido de registro individual, na hipótese de o
partido político ou a coligação não o ter requerido.
28 de agosto – terça-feira 1. Último dia para os diretórios regionais dos partidos
(40 dias antes) políticos indicarem integrantes da Comissão Especial de
Transporte e Alimentação para o primeiro e eventual
segundo turnos de votação (Lei nº 6.091/1974, art. 15).
2. Último dia para o juiz eleitoral nomear os membros das
mesas receptoras que atuarão nas seções eleitorais
instaladas em estabelecimentos penais e unidades de
internação de adolescentes e nas exclusivas para voto em
trânsito.
30 de agosto – quinta-feira 1. Último dia para as emissoras distribuírem entre si as
atribuições relativas ao fornecimento de equipamentos e
mão de obra especializada para a geração da propaganda
eleitoral, assim como definir a forma de veiculação de
sinal único de propaganda e a forma pela qual todas as
emissoras deverão captar e retransmitir o sinal.
2. Último dia para os partidos e as coligações indicarem ao
grupo de emissoras, ou à emissora responsável pela
geração do sinal para veiculação da propaganda eleitoral
gratuita, as pessoas autorizadas a entregar os mapas e as
mídias, comunicando eventual substituição com 24 (vinte
e quatro) horas de antecedência mínima.
31 de agosto – sexta-feira Início do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio
(37 dias antes) e na televisão (Lei nº 9.504/1997, art. 47, caput).
SETEMBRO DE 2018 1. Último dia para os membros das mesas receptoras das
2 de setembro – domingo seções eleitorais dos estabelecimentos penais e de
internação de adolescentes, assim como das exclusivas
para voto em trânsito recusarem a nomeação, observado o
prazo de 5 (cinco) dias contados da nomeação (Código
Eleitoral, art. 120, § 4º).
40

2. Último dia para os partidos políticos ou coligações


reclamarem da nomeação dos membros das mesas
receptoras das seções eleitorais dos estabelecimentos
penais e adolescentes internos, assim como das seções
instaladas exclusivamente para voto em trânsito,
observado o prazo de 5 (cinco) dias contados da nomeação
(Lei nº 9.504/1997, art. 63, caput).
3 de setembro – segunda-feira 1. Data a partir da qual os eleitores em trânsito, os
militares, os agentes de segurança pública e os guardas
municipais em serviço, bem como os que solicitaram
transferência temporária para seções com acessibilidade,
poderão consultar os locais de votação escolhidos para
votarem no primeiro e no segundo turnos.
2. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral convocar
os partidos políticos, as coligações, a Ordem dos
Advogados do Brasil, o Ministério Público e as pessoas
autorizadas em resolução específica para a Cerimônia de
Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas a serem
utilizados nas Eleições 2018.
4 de setembro – terça-feira Último dia para o juiz eleitoral decidir sobre as
reclamações relativas à composição das mesas receptoras
de votos instaladas nos estabelecimentos penais e de
internação de adolescentes, assim como nas exclusivas
para voto em trânsito (Lei nº 9.504/1997, art. 63, caput).
7 de setembro – sexta-feira 1. Último dia para os órgãos de direção dos partidos
(30 dias antes) políticos preencherem as vagas remanescentes para as
eleições proporcionais, observados os percentuais mínimo
e máximo para candidaturas de cada sexo, no caso de as
convenções para a escolha de candidatos não terem
indicado o número máximo previsto no caput do art. 10 da
Lei no 9.504/1997 (Lei no 9.504/1997, art. 10, § 5º).
2. Último dia para o juízo eleitoral comunicar ao
presidente do tribunal regional eleitoral os nomes dos
escrutinadores e dos componentes da junta eleitoral
nomeados e publicar, mediante edital, a composição do
órgão (Código Eleitoral, art. 39).
3. Último dia para a instalação da Comissão Especial de
Transporte e Alimentação (Lei nº 6.091/1974, art. 14).
4. Último dia para a requisição de veículos e embarcações
aos órgãos ou unidades do serviço público para o primeiro
e eventual segundo turnos de votação (Lei nº 6.091/1974,
art. 3º, § 2º).
5. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
designarem, em sessão pública, a Comissão de Auditoria
da Votação Eletrônica.
6. Último dia para os partidos políticos recorrerem da
decisão do juiz eleitoral sobre a nomeação dos membros
das mesas receptoras das seções eleitorais dos
estabelecimentos penais e de internação de adolescentes,
assim como as exclusivas para voto em trânsito, observado
o prazo de 3 (três) dias contados da publicação da decisão
(Lei nº 9.504/1997, art. 63, § 1º).
9 de setembro – domingo Data a partir da qual os partidos políticos, as coligações e
os candidatos deverão enviar à Justiça Eleitoral, por meio
do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), a
prestação de contas parcial, dela constando o registro da
movimentação financeira e/ou estimável em dinheiro
41

ocorrida desde o início da campanha até o dia 8 de


setembro do mesmo ano, para fins de cumprimento do
disposto no art. 28, § 4º, inciso II, da Lei nº 9.504/1997.
10 de setembro – segunda-feira 1. Último dia para os partidos políticos oferecerem
impugnação motivada aos nomes dos escrutinadores e aos
componentes da junta eleitoral nomeados, observado o
prazo de 3 (três) dias contados da publicação do respectivo
edital (Código Eleitoral, art. 39).
2. Último dia para os partidos políticos, as coligações, a
Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e as
pessoas autorizadas em resolução específica impugnarem a
indicação de componente da Comissão de Auditoria da
Votação Eletrônica, observado o prazo de 3 (três) dias
contados da divulgação dos nomes que a comporão.
3. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
decidirem sobre os recursos interpostos contra a nomeação
dos membros das mesas receptoras instaladas nos
estabelecimentos penais e de internação de adolescentes,
assim como nas exclusivas para o voto em trânsito,
observado o prazo de 3 (três) dias da chegada do recurso
no tribunal (Lei nº 9.504/1997, art. 63, § 1º).
4. Último dia para os representantes das entidades
informarem à Secretaria de Tecnologia da Informação do
Tribunal Superior Eleitoral o interesse em assinar
digitalmente os programas, apresentando para tanto
certificado digital para conferência de sua validade.
13 de setembro – quinta-feira Último dia para que os partidos políticos, as coligações e
os candidatos enviem à Justiça Eleitoral, por meio do
Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), a
prestação de contas parcial, dela constando o registro da
movimentação financeira e/ou estimável em dinheiro
ocorrida desde o início da campanha até o dia 8 de
setembro do mesmo ano, para fins de cumprimento do
disposto no art. 28, § 4º, inciso II, da Lei nº 9.504/1997.
14 de setembro – sexta-feira Último dia para os partidos políticos ou as coligações
comunicarem à Justiça Eleitoral as anulações de
deliberações dos atos decorrentes de convenção partidária
(Lei nº 9.504/1997, art. 7º, §§ 2º e 3º).
15 de setembro – sábado Data em que será divulgada, pela internet, em sítio criado
pela Justiça Eleitoral para esse fim, a prestação de contas
parcial, dela constando o registro da movimentação
financeira e/ou estimável em dinheiro ocorrida desde o
início da campanha até o dia 8 de setembro do mesmo ano
(Lei nº 9.504/1997, art. 28, § 4º, inciso II).
17 de setembro – segunda-feira 1. Data em que todos os pedidos de registro de candidatos
(20 dias antes) a Governador, Vice-Governador, Senador, suplentes,
Deputados Federais, Estaduais e Distritais, inclusive os
impugnados e os respectivos recursos, devem estar
julgados pelos tribunais regionais eleitorais, e publicadas
as decisões a eles relativas (Lei nº 9.504/1997, art. 16, §
1º).
2. Data em que todos os pedidos de registro de candidatos
a Presidente e Vice-Presidente da República, inclusive os
impugnados e os respectivos recursos, devem estar
julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, e publicadas as
decisões a eles relativas (Lei nº 9.504/1997, art. 16, § 1º).
3. Último dia para o pedido de substituição de candidatos
42

para os cargos majoritários e proporcionais, exceto em


caso de falecimento, caso em que poderá ser efetivado
após esta data, observado, em qualquer situação, o prazo
de até 10 (dez) dias contados do fato ou da decisão judicial
que deu origem à substituição (Lei nº 9.504/1997, art. 13,
§§ 1º e 3º).
4. Último dia para a instalação da Comissão de Auditoria
da Votação Eletrônica.
5. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
informarem, em edital e mediante divulgação nos
respectivos sítios na internet, o local onde será realizada a
auditoria da votação eletrônica.
6. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral compilar,
assinar digitalmente, gerar os resumos digitais (hash) e
lacrar todos os programas-fonte, programas-executáveis,
arquivos fixos, arquivos de assinatura digital e chaves
públicas em cerimônia marcada para essa finalidade.
22 de setembro – sábado 1. Data a partir da qual nenhum candidato poderá ser
(15 dias antes) detido ou preso, salvo em flagrante delito (Código
Eleitoral, art. 236, § 1º).
2. Último dia para a requisição de funcionários e
instalações destinados aos serviços de transporte e
alimentação de eleitores no primeiro e eventual segundo
turnos de votação (Lei nº 6.091/1974, art. 1º, § 2º).
3. Data em que deverá ser divulgado o quadro geral de
percursos e horários programados para o transporte de
eleitores para o primeiro e eventual segundo turnos de
votação (Lei nº 6.091/1974, art. 4º).
4. Último dia para os partidos políticos, as coligações, a
Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e as
pessoas autorizadas em resolução específica impugnarem
os programas a serem utilizados nas eleições de 2018, por
meio de petição fundamentada, observada a data de
encerramento da Cerimônia de Assinatura Digital e
Lacração dos Sistemas (Lei nº 9.504/1997, art. 66, § 3º).
25 de setembro – terça-feira Último dia para reclamação contra o quadro geral de
percursos e horários programados para o transporte de
eleitores no primeiro e eventual segundo turnos de votação
(Lei nº 6.091/1974, art. 4º, § 2º).
27 de setembro – quinta-feira 1. Último dia para o eleitor requerer a segunda via do
(10 dias antes) título eleitoral dentro do seu domicílio eleitoral (Código
Eleitoral, art. 52).
2. Data a partir da qual a Justiça Eleitoral informará o que
é necessário para o eleitor votar, vedada a prestação de tal
serviço por terceiros.
28 de setembro – sexta-feira Último dia para o juízo eleitoral decidir as reclamações
contra o quadro geral de percursos e horários para o
transporte de eleitores, devendo, em seguida, divulgar,
pelos meios disponíveis, o quadro definitivo (Lei nº
6.091/1974, art. 4º, §§ 3º e 4º).
OUTUBRO DE 2018 1. Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser preso ou
2 de outubro – terça-feira detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de
(5 dias antes) sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou
por desrespeito a salvo-conduto (Código Eleitoral, art.
236, caput).
2. Último dia para que os representantes dos partidos
políticos e das coligações, da Ordem dos Advogados do
43

Brasil, do Ministério Público e as pessoas autorizadas em


resolução específica formalizem pedido ao juízo eleitoral
para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de
Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema
de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect
instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral.
3. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados
que funcionarão em locais distintos do local de
funcionamento da junta eleitoral.
4 de outubro – quinta-feira 1. Data a partir da qual o juízo eleitoral ou o presidente da
(3 dias antes) mesa receptora poderá expedir salvo-conduto em favor de
eleitor que sofrer violência moral ou física na sua
liberdade de votar (Código Eleitoral, art. 235, parágrafo
único).
2. Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral
gratuita no rádio e na televisão (Lei nº 9.504/1997, art. 47,
caput).
3. Último dia para propaganda política mediante reuniões
públicas ou promoção de comícios e utilização de
aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 e as 24 horas,
com exceção do comício de encerramento da campanha,
que poderá ser prorrogado por mais 2 (duas) horas (Código
Eleitoral, art. 240, parágrafo único, e Lei nº 9.504/1997,
art. 39, §§ 4º e 5º, inciso I).
4. Último dia para a realização de debate no rádio e na
televisão, admitida a extensão do debate cuja transmissão
se inicie nesta data e se estenda até as 7 horas do dia 5 de
outubro de 2018.
5. Último dia para os partidos políticos e as coligações
indicarem aos juízos eleitorais o nome das pessoas
autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e dos
delegados habilitados a fiscalizar os trabalhos de votação
durante o primeiro turno das eleições (Lei n° 9.504/1997,
art. 65, § 3°).
6. Data a partir da qual, até 6 de outubro de 2018, o
Tribunal Superior Eleitoral poderá divulgar comunicados,
boletins e instruções ao eleitorado, em até 10 (dez)
minutos diários requisitados das emissoras de rádio e de
televisão, contínuos ou não, que poderão ser somados e
usados em dias espaçados, podendo ceder, a seu juízo,
parte desse tempo para utilização por tribunal regional
eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 93).
7. Último dia para a publicação do edital convocando os
representantes dos partidos, das coligações, do Ministério
Público e da Ordem dos Advogados do Brasil para a
oficialização do Sistema de Gerenciamento nos cartórios
eleitorais e nos tribunais eleitorais, observadas as 48
(quarenta e oito) horas de antecedência.
5 de outubro – sexta-feira 1. Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita,
(2 dias antes) de propaganda eleitoral e a reprodução, na internet, de
jornal impresso com propaganda eleitoral (Lei nº
9.504/1997, art. 43).
2. Data a partir da qual, desde 8 até as 17 horas da véspera
da eleição, poderá ser realizada a verificação da assinatura
digital e dos resumos digitais (hash) do Sistema de
Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema
de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect
instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral,
44

observada a antecedência de 5 (cinco) dias para o


requerimento.
6 de outubro – sábado 1. Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-
(1 dia antes do 1º turno) falantes ou amplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas
(Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§ 3º e 5º, inciso I).
2. Último dia, até as 22 horas, para a distribuição de
material gráfico e a promoção de caminhada, carreata,
passeata ou carro de som que transite pela cidade
divulgando jingles ou mensagens de candidatos (Lei nº
9.504/1997, art. 39, § 9º).
3. Data em que a Comissão de Auditoria da Votação
Eletrônica deverá promover, entre as 9 e as 12 horas, em
local e horário previamente divulgados, os sorteios das
seções eleitorais cujas urnas serão submetidas aos
procedimentos de auditoria da votação eletrônica.
4. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral tornar
disponível, na sua página da internet, arquivo contendo as
correspondências esperadas entre urna e seção, podendo
ser atualizada até as 16 horas do dia da eleição.
5. Data a partir da qual, após as 12 horas, observado o
horário local, será realizada a oficialização do Sistema de
Gerenciamento nos tribunais eleitorais e nas zonas
eleitorais.
6. Data em que será realizada, no Tribunal Superior
Eleitoral, a verificação dos Sistemas de Gerenciamento,
Preparação e Receptor de Arquivos da Urna.
7. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral divulgar
comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, em até
10 (dez) minutos diários requisitados das emissoras de
rádio e de televisão, contínuos ou não, que poderão ser
somados e usados em dias espaçados, podendo ceder, a seu
juízo, parte desse tempo para utilização por tribunal
regional eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 93).
8. Último dia, até as 17 horas, para a verificação da
assinatura digital e dos resumos digitais (hash) do Sistema
de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do
Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-
Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral,
observada a antecedência de 5 (cinco) dias para o
requerimento.
9. Data até a qual o tribunal regional eleitoral constituirá
uma Comissão Apuradora com 3 (três) de seus membros,
presidida por um deles. (Código Eleitoral, art. 199, caput)
7 de outubro – domingo 1. Data em que se realizará a votação do primeiro turno
DIA DAS ELEIÇÕES (1º turno) das eleições, por sufrágio universal e voto direto e secreto,
(Lei nº 9.504/1997, art. 1º, caput) observando-se na seção eleitoral, de acordo com o horário
local:
A partir das 7 horas
1.1. Instalação da seção eleitoral (Código Eleitoral, art.
142).

1.2. Emissão do Relatório Zerésima da urna eletrônica


instalada na seção eleitoral.

Às 8 horas
1.3. Início da votação (Código Eleitoral, art. 144).

Às 17 horas
1.4. Encerramento da votação (Código Eleitoral, arts. 144
e 153).
45

A partir das 17 horas


1.5. Emissão dos boletins de urna.

2. Data em que serão observados os seguintes


procedimentos, vedações e permissões:
2.1. Quanto aos eleitores, fiscais, mesários e servidores
nas seções eleitorais, nos locais de votação e nas juntas
apuradoras:
a) Facultado ao eleitor que estiver ausente de seu domicílio
eleitoral – inclusive o transferido temporariamente para
votar em trânsito – justificar sua ausência na votação nas
mesas receptoras de votos ou nas de justificativas,
instaladas para esse fim, no mesmo horário reservado para
a votação.

b) Vedado ao eleitor portar aparelho de telefonia celular,


máquina fotográfica, filmadora, equipamento de
radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa
comprometer o sigilo do voto, devendo a mesa receptora,
em caso de porte, reter esses objetos enquanto o eleitor
estiver votando (Lei nº 9.504/1997, art. 91-A, parágrafo
único).

c) Permitida a manifestação individual e silenciosa da


preferência do eleitor por partido político, coligação ou
candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, caput).

d) Vedada, até o término da votação, a aglomeração de


pessoas portando vestuário padronizado, bem como
bandeiras, broches, dísticos e adesivos que caracterizem
manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos
(Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 1º).

e) Vedado aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários


e aos escrutinadores, no recinto das seções eleitorais e
juntas apuradoras, o uso de vestuário ou objeto que
contenha qualquer propaganda de partido político, de
coligação ou de candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, §
2º).

f) Vedado aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação,


o uso de vestuário padronizado, sendo-lhes permitido tão
só o uso de crachás com o nome e a sigla do partido
político ou coligação (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 3º).
2.2. Quanto aos candidatos, partidos políticos e
coligações:
a) Último dia para o partido político requerer o
cancelamento do registro do candidato que dele for
expulso, em processo no qual seja assegurada a ampla
defesa, com observância das normas estatutárias (Lei nº
9.504/1997, art. 14).

b) Último dia para candidatos e partidos arrecadarem


recursos e contraírem obrigações, ressalvada a hipótese de
arrecadação com o fim exclusivo de quitação de despesas
já contraídas e não pagas até esta data (Lei nº 9.504/1997,
art. 29, § 3º).
2.3. Quanto aos locais de votação:
a) Afixação obrigatória, nas partes interna e externa das
seções eleitorais e em local visível, cópia do inteiro teor do
disposto no art. 39-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei nº
46

9.504/1997, art. 39-A, § 4º).


2.4. Quanto à propaganda eleitoral:
a) Vedado, constituindo crime a desobediência à norma, o
uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a
promoção de comício ou carreata, a arregimentação de
eleitor ou a propaganda de boca de urna, a divulgação de
qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de
seus candidatos e a publicação de novos conteúdos ou o
impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet
de que trata o art. 57-B da Lei n° 9.504/1997, podendo ser
mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos
publicados anteriormente (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 5º,
incisos I, II e III).

2.5. Quanto às pesquisas eleitorais:


a) Permitida a divulgação, a qualquer momento, das
pesquisas realizadas em data anterior à da eleição, para
todos os cargos.

b) Permitida a divulgação, tão logo encerrado o pleito em


todo o território nacional, das pesquisas realizadas no dia
da eleição relativas às eleições presidenciais.

c) Permitida a divulgação, a partir das 17 horas do horário


local, das pesquisas realizadas no dia da eleição referentes
aos cargos de Governador, Senador, Deputado Federal,
Estadual e Distrital.

2.6. Quanto à urna eletrônica:


a) Permitida a substituição da urna que apresentar
problema antes do início da votação por urna de
contingência, substituição do cartão de memória de
votação ou realização de nova carga, mediante autorização
do juiz eleitoral, convocando-se os representantes dos
partidos políticos, das coligações, da Ordem dos
Advogados do Brasil e do Ministério Público para,
querendo, acompanharem os procedimentos.

b) Permitida a carga, a qualquer momento, em urnas de


contingência ou de justificativa.
2.7. Quanto à fiscalização, auditoria e à divulgação dos
dados:
a) Realização dos procedimentos, por amostragem, de
auditoria da votação eletrônica sob condições normais de
uso, das 8 às 17 horas, em cada unidade da Federação, em
um só local, público e com expressiva circulação de
pessoas, designado pelo respectivo tribunal regional
eleitoral.

b) Atualização, até as 16 horas do horário de Brasília, das


correspondências esperadas entre urna e seção, na internet,
pelo Tribunal Superior Eleitoral.

c) Oficialização automática do sistema de transmissão de


arquivos de urna, a partir das 12 horas, observado o
horário local.

d) Último dia, até as 17 horas, para a realização da


verificação da assinatura digital e dos resumos digitais
(hash) do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna
47

Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da


Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da
Justiça Eleitoral, caso requeridos à Justiça Eleitoral até 5
(cinco) dias antes das eleições.

e) Data a partir da qual, até 20 de outubro de 2018, os


dados dos resultados relativos ao primeiro turno estarão
disponíveis em Centro de Dados provido pelo Tribunal
Superior Eleitoral.
2.8. Quanto ao comércio:
a) Possibilidade de funcionamento, desde que os
estabelecimentos que funcionarem neste dia proporcionem
efetivas condições para que seus funcionários possam
exercer o direito e o dever do voto (Resolução-TSE nº
22.963/2008).
8 de outubro – segunda-feira 1. Data a partir da qual, decorrido o prazo de 24 (vinte
(dia seguinte ao primeiro turno) e quatro) horas do encerramento da votação (17 horas
do dia anterior no horário local), será permitida a
promoção de carreata e distribuição de material de
propaganda política para o segundo turno, bem como a
propaganda eleitoral mediante alto-falantes ou
amplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas, promoção
de comício ou utilização de aparelhagem de sonorização
fixa, entre as 8 e as 24 horas, podendo o horário ser
prorrogado por mais 2 (duas) horas quando se tratar de
comício de encerramento de campanha (Código Eleitoral,
art. 240, parágrafo único, c.c. a Lei nº 9.504/1997, art. 39,
§§ 3º e 4º).
4. Data a partir da qual, até 26 de outubro de 2018, serão
permitidas a divulgação paga, na imprensa escrita, e a
reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 (dez)
anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas
diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por
edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de
1/4 (um quarto) de página de revista ou tabloide (Lei n°
9.504/1997, art. 43, caput).
5. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
informarem, em edital e mediante divulgação nos
respectivos sítios na internet, o local onde será realizada a
auditoria da votação eletrônica relativa ao segundo turno.
9 de outubro – terça-feira 1. Término do prazo, às 17 horas, do período de validade
(2 dias após o primeiro turno) de salvo-condutos expedidos por juízo eleitoral ou por
presidente de mesa receptora (Código Eleitoral, art. 235,
parágrafo único).
2. Término, após as 17 horas, do período em que nenhum
eleitor poderá ser preso ou detido (Código Eleitoral, art.
236, caput).
10 de outubro – quarta-feira 1. Último dia para o mesário que abandonou os trabalhos
(3 dias após o primeiro turno) durante a votação apresentar justificativa ao juízo eleitoral
(Código Eleitoral, art. 124, § 4º).
2. Último dia para a Justiça Eleitoral tornar disponível, em
sua página na internet, opção de visualização dos boletins
de urna recebidos para a totalização, assim como as tabelas
de correspondências efetivadas, observado o horário de
encerramento da totalização em cada unidade da
Federação.
12 de outubro – sexta-feira Início do período de propaganda eleitoral gratuita, no rádio
e na televisão, relativa ao segundo turno (Lei nº
48

9.504/1997, art. 49, caput).


13 de outubro – sábado 1. Data a partir da qual nenhum candidato que participará
(15 dias antes do segundo turno) do segundo turno de votação poderá ser detido ou preso,
salvo no caso de flagrante delito (Código Eleitoral, art.
236, § 1o).
2. Data a partir da qual, nos Estados em que não houver
votação em segundo turno, as secretarias dos tribunais
regionais eleitorais, salvo as unidades responsáveis pela
análise das prestações de contas e aquelas cujo
funcionamento seja imprescindível à execução dessa
análise, não mais permanecerão abertas aos sábados,
domingos e feriados, e as decisões não mais serão
publicadas em secretaria ou em sessão, exceto as
referentes à prestação de contas.
20 de outubro – sábado Data até a qual os dados de resultados relativos ao
primeiro turno estarão disponíveis em Centro de Dados
provido pelo Tribunal Superior Eleitoral.
22 de outubro – segunda-feira Último dia para os representantes dos partidos políticos e
das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, do
Ministério Público e as pessoas autorizadas em resolução
específica formalizarem pedido ao juízo eleitoral para a
verificação das assinaturas digitais do Sistema de
Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema
de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect
instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral, a serem
utilizados no segundo turno.
23 de outubro – terça-feira 1. Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser preso ou
(5 dias antes do segundo turno) detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de
sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou
por desrespeito a salvo-conduto (Código Eleitoral, art.
236, caput).
2. Último dia para que os representantes dos partidos
políticos e coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil,
do Ministério Público e as pessoas autorizadas em
resolução específica formalizem pedido ao juízo eleitoral
para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de
Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema
de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect
instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral, a serem
utilizados no segundo turno.
3. Último dia para os tribunais regionais eleitorais
divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados
que funcionarão em locais distintos do local de
funcionamento da junta eleitoral.
25 de outubro – quinta-feira 1. Início do prazo de validade do salvo-conduto expedido
(3 dias antes do segundo turno) pelo juízo eleitoral ou pelo presidente da mesa receptora
(Código Eleitoral, art. 235, parágrafo único).
2. Último dia para propaganda política mediante reuniões
públicas ou promoção de comícios e utilização de
aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 e as 24 horas,
com exceção do comício de encerramento da campanha,
que poderá ser prorrogado por mais 2 (duas) horas (Código
Eleitoral, art. 240, parágrafo único, e Lei nº 9.504/1997,
art. 39, §§ 4º e 5º, inciso I).
3. Último dia para os partidos políticos e coligações
indicarem aos juízos eleitorais o nome das pessoas
autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e dos
49

delegados habilitados a fiscalizar os trabalhos de votação


durante o segundo turno das eleições (Lei n° 9.504/1997,
art. 65, § 3°).
4. Data a partir da qual, até 27 de outubro de 2018, o
Tribunal Superior Eleitoral poderá divulgar comunicados,
boletins e instruções ao eleitorado, em até 10 (dez)
minutos diários requisitados das emissoras de rádio e de
televisão, contínuos ou não, que poderão ser somados e
usados em dias espaçados, podendo ceder, a seu juízo,
parte desse tempo para utilização por tribunal regional
eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 93).
5. Último dia para a publicação do edital convocando os
representantes dos partidos, das coligações, do Ministério
Público e da Ordem dos Advogados do Brasil para a
oficialização do Sistema de Gerenciamento para o segundo
turno, nos cartórios eleitorais e nos tribunais eleitorais,
observadas as 48 (quarenta e oito) horas de antecedência.
26 de outubro – sexta-feira 1. Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral
(2 dias antes do segundo turno) gratuita do segundo turno no rádio e na televisão (Lei nº
9.504/1997, art. 49, caput).
2. Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita,
de propaganda eleitoral do segundo turno (Lei nº
9.504/1997, art. 43, caput).
3. Último dia para a realização de debate, não se podendo
estender além da meia-noite (Resolução-TSE nº
22.452/2006).
4. Data a partir da qual, desde 8 até as 17 horas da véspera
da eleição, poderá ser realizada a verificação da assinatura
digital e dos resumos digitais (hash) do Sistema de
Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema
de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect
instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral,
observada a antecedência de 5 (cinco) dias para o
requerimento.
27 de outubro – sábado 1. Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-
(1 dia antes do segundo turno) falantes ou amplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas
(Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§ 3º e 5º, inciso I).
2. Último dia, até as 22 horas, para a distribuição de
material gráfico e a promoção de caminhada, carreata,
passeata ou carro de som que transite pela cidade
divulgando jingles ou mensagens de candidatos (Lei nº
9.504/1997, art. 39, § 9º).
3. Data em que a Comissão de Auditoria da Votação
Eletrônica deverá promover, entre as 9 e as 12 horas, em
local e horário previamente divulgados, os sorteios das
seções eleitorais cujas urnas serão submetidas aos
procedimentos de auditoria da votação eletrônica.
4. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral tornar
disponível, na sua página da internet, arquivo contendo as
correspondências esperadas entre urna e seção, podendo
ser atualizada até as 16 horas do dia da eleição.
5. Data em que será realizada, no Tribunal Superior
Eleitoral, a verificação dos Sistemas de Gerenciamento,
Preparação e Receptor de Arquivos da Urna.
6. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral divulgar
comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, em até
10 (dez) minutos diários requisitados das emissoras de
rádio e de televisão, contínuos ou não, que poderão ser
somados e usados em dias espaçados, podendo ceder, a seu
juízo, parte desse tempo para utilização por tribunal
50

regional eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 93).


7. Data a partir da qual, após as 12 horas, observado o
horário local, será realizada a oficialização do Sistema de
Gerenciamento nos tribunais eleitorais e nas zonas
eleitorais.
8. Último dia, até as 17 horas, para a verificação da
assinatura digital e dos resumos digitais (hash) do Sistema
de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do
Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-
Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral,
a serem utilizados no segundo turno, observada a
antecedência de 5 (cinco) dias para o requerimento.
28 de outubro – domingo 1. Data em que se realizará a votação do segundo turno das
DIA DA ELEIÇÃO (segundo turno) eleições, por sufrágio universal e voto direto e secreto,
(Lei nº 9.504/1997, art. 2º, § 1º) observando-se na seção eleitoral, de acordo com o horário
local:
A partir das 7 horas
1.1. Instalação da seção eleitoral (Código Eleitoral, art.
142).

1.2. Emissão do Relatório Zerésima da urna eletrônica


instalada na seção eleitoral.

Às 8 horas
1.3. Início da votação (Código Eleitoral, art. 144).

Às 17 horas
1.4. Encerramento da votação (Código Eleitoral, arts. 144
e 153).

A partir das 17 horas


1.5. Emissão dos boletins de urna.
2. Data em que serão observados os seguintes
procedimentos, vedações e permissões:
2.1. Quanto aos eleitores, fiscais, mesários e servidores
nas seções eleitorais, nos locais de votação e nas juntas
apuradoras:
a) Facultado ao eleitor que estiver ausente de seu domicílio
eleitoral – inclusive o transferido temporariamente para
votar em trânsito – justificar sua ausência na votação nas
mesas receptoras de votos ou nas de justificativas,
instaladas para esse fim, no mesmo horário reservado para
a votação.

b) Vedado ao eleitor portar aparelho de telefonia celular,


máquina fotográfica, filmadora, equipamento de
radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa
comprometer o sigilo do voto, devendo a mesa receptora,
em caso de porte, reter esses objetos enquanto o eleitor
estiver votando (Lei nº 9.504/1997, art. 91-A, parágrafo
único).

c) Permitida a manifestação individual e silenciosa da


preferência do eleitor por partido político, coligação ou
candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, caput).

d) Vedada, até o término da votação, a aglomeração de


pessoas portando vestuário padronizado, bem como
bandeiras, broches, dísticos e adesivos que caracterizem
manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos
51

(Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 1º).

e) Vedado aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários


e aos escrutinadores, no recinto das seções eleitorais e
juntas apuradoras, o uso de vestuário ou objeto que
contenha qualquer propaganda de partido político, de
coligação ou de candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, §
2º).

f) Vedado aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação,


o uso de vestuário padronizado, sendo-lhes permitido tão
só o uso de crachás com o nome e a sigla do partido
político ou coligação (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 3º).
2.2. Quanto aos candidatos, partidos políticos e
coligações:
a) Último dia para o partido político requerer o
cancelamento do registro do candidato que dele for
expulso, em processo no qual seja assegurada a ampla
defesa, com observância das normas estatutárias (Lei nº
9.504/1997, art. 14).

b) Último dia para candidatos e partidos arrecadarem


recursos e contraírem obrigações, ressalvada a hipótese de
arrecadação com o fim exclusivo de quitação de despesas
já contraídas e não pagas até esta data (Lei nº 9.504/1997,
art. 29, § 3º).
2.3. Quanto aos locais de votação:
a) Afixação obrigatória, nas partes interna e externa das
seções eleitorais e em local visível, cópia do inteiro teor do
disposto no art. 39-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei nº
9.504/1997, art. 39-A, § 4º).
2.4. Quanto à propaganda eleitoral:
a) Vedado, constituindo crime a desobediência à norma, o
uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a
promoção de comício ou carreata, a arregimentação de
eleitor ou a propaganda de boca de urna, a divulgação de
qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de
seus candidatos e a publicação de novos conteúdos ou o
impulsionamento de conteúdos nas aplicações de internet
de que trata o art. 57-B da Lei n° 9.504/1997, podendo ser
mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos
publicados anteriormente (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 5º,
incisos I, II e III).
2.5. Quanto às pesquisas eleitorais:
a) Permitida a divulgação, a qualquer momento, das
pesquisas realizadas em data anterior à da eleição, para
todos os cargos.
b) Permitida a divulgação, tão logo encerrado o pleito em
todo o território nacional, das pesquisas realizadas no dia
da eleição relativas às eleições presidenciais.

c) Permitida a divulgação, a partir das 17 horas do horário


local, das pesquisas realizadas no dia da eleição referentes
ao cargo de Governador.
2.6. Quanto à urna eletrônica:
a) Permitida a substituição da urna que apresentar
problema antes do início da votação por urna de
contingência, substituição do cartão de memória de
votação ou realização de nova carga, mediante autorização
do juiz eleitoral, convocando-se os representantes dos
partidos políticos, das coligações, da Ordem dos
Advogados do Brasil e do Ministério Público para,
52

querendo, acompanharem os procedimentos.

b) Permitida a carga, a qualquer momento, em urnas de


contingência ou de justificativa.
2.7. Quanto à fiscalização, auditoria e à divulgação dos
dados:
a) Realização dos procedimentos, por amostragem, de
auditoria da votação eletrônica sob condições normais de
uso, das 8 às 17 horas, em cada unidade da Federação, em
um só local, público e com expressiva circulação de
pessoas, designado pelo respectivo tribunal regional
eleitoral.

b) Atualização, até as 16 horas do horário de Brasília, das


correspondências esperadas entre urna e seção, na internet,
pelo Tribunal Superior Eleitoral.

c) Oficialização automática do sistema de transmissão de


arquivos de urna, a partir das 12 horas, observado o
horário local.

d) Último dia, até as 17 horas, para a realização da


verificação da assinatura digital e dos resumos digitais
(hash) do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna
Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da
Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da
Justiça Eleitoral, caso requeridos à Justiça Eleitoral até 5
(cinco) dias antes das eleições.

e) Data a partir da qual, até 10 de novembro de 2018, os


dados dos resultados relativos ao segundo turno estarão
disponíveis em Centro de Dados provido pelo Tribunal
Superior Eleitoral.
2.8. Quanto ao comércio:
a) Possibilidade de funcionamento, desde que os
estabelecimentos que funcionarem neste dia proporcionem
efetivas condições para que seus funcionários possam
exercer o direito e o dever do voto (Resolução-TSE nº
22.963/2008).
30 de outubro – terça-feira 1. Término do prazo, às 17 horas, do período de validade
(2 dias após o segundo turno) de salvo-condutos expedidos por juízo eleitoral ou por
presidente de mesa receptora (Código Eleitoral, art. 235,
parágrafo único).
2. Término, após as 17 horas, do período em que nenhum
eleitor poderá ser preso ou detido (Código Eleitoral, art.
236, caput).
31 de outubro – quarta-feira 1. Último dia para o mesário que abandonou os trabalhos
(3 dias após o segundo turno) durante a votação de 28 de outubro de 2018 apresentar
justificativa ao juízo eleitoral (Código Eleitoral, art. 124, §
4º).

2. Último dia para a Justiça Eleitoral tornar disponíveis,


em sua página na internet, os dados de votação
especificados por seção eleitoral, assim como as tabelas de
correspondências efetivadas, observado o horário de
encerramento da totalização em cada unidade da
Federação onde tiver ocorrido segundo turno.
NOVEMBRO DE 2018 Último dia em que os feitos eleitorais terão prioridade para
2 de novembro – sexta-feira a participação do Ministério Público e dos juízes de todas
53

(5 dias após o segundo turno) as Justiças e instâncias, ressalvados os processos de


habeas corpus e mandado de segurança (Lei nº
9.504/1997, art. 94, caput).
5 de novembro – segunda-feira 1. Reabertura do cadastro eleitoral e reinício da emissão da
certidão de quitação eleitoral.
2. Reativação do serviço de pré-atendimento, via internet,
para requerimento de alistamento, transferência e revisão
(Título Net).
6 de novembro – terça-feira 1. Último dia para o mesário que faltou à votação de 7 de
(30 dias após o primeiro turno) outubro apresentar justificativa ao juízo eleitoral (Código
Eleitoral, art. 124).
2. Último dia para os candidatos, inclusive a vice e a
suplentes, e os partidos políticos encaminharem à Justiça
Eleitoral as prestações de contas referentes ao primeiro
turno (Lei nº 9.504/1997, art. 29).
3. Último dia para os candidatos, os partidos políticos e as
coligações removerem as propagandas relativas ao
primeiro turno das eleições e promoverem a restauração do
bem, se for o caso.
4. Último dia para o pagamento de aluguel de veículos e
embarcações referente à votação de 7 de outubro, caso não
tenha havido votação em segundo turno (Lei no
6.091/1974, art. 2o, parágrafo único).
5. Data-limite para a publicação, na página da internet do
TSE, do relatório conclusivo sobre a fiscalização realizada
na auditoria da votação eletrônica no primeiro turno
elaborado pela empresa de auditoria.
10 de novembro – sábado Data até a qual os dados de resultados relativos ao segundo
turno estarão disponíveis em Centro de Dados provido
pelo Tribunal Superior Eleitoral.
11 de novembro – domingo 1. Data em que a unidade técnica responsável pelo exame
das contas de campanha dos candidatos e partidos políticos
deve informar ao presidente do tribunal ou ao relator, caso
designado, as que não foram apresentadas, relativamente
aos candidatos que concorreram no primeiro turno.
2. Último dia para qualquer interessado, observado o prazo
de 3 (três) dias contados da publicação do respectivo
edital, impugnar as prestações de contas de campanha
relativas ao primeiro turno das eleições.
12 de novembro – segunda-feira Data a partir da qual as secretarias dos tribunais regionais
eleitorais que realizaram segundo turno, salvo as unidades
responsáveis pela análise das prestações de contas e
aquelas cujo funcionamento seja imprescindível à
execução dessa análise, não mais permanecerão abertas
aos sábados, domingos e feriados, e as decisões não mais
serão publicadas em secretaria ou em sessão, exceto as
referentes à prestação de contas.
17 de novembro – sábado Último dia para os candidatos que concorreram no
(20 dias após o segundo turno) segundo turno das eleições, inclusive a vice e a suplentes,
e os partidos políticos encaminharem à Justiça Eleitoral,
por meio do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais
(SPCE), as prestações de contas referentes aos dois turnos,
incluindo todos os órgãos partidários que efetuarem
doações ou gastos às candidaturas do segundo turno, ainda
que não concorrentes (Lei nº 9.504/1997, art. 29, inciso
IV).
54

20 de novembro – terça-feira 1. Data em que a unidade técnica responsável pelo exame


das contas de campanha dos candidatos e partidos políticos
deve informar ao presidente do tribunal ou ao relator, caso
designado, as que não foram apresentadas, relativamente
aos candidatos que concorreram no segundo turno.
2. Último dia para qualquer interessado, observado o prazo
de 3 (três) dias contados da publicação do respectivo
edital, impugnar as prestações de contas de campanha
referentes aos candidatos que concorreram no segundo
turno das eleições.
27 de novembro – terça-feira 1. Último dia para os candidatos, os partidos políticos e as
(30 dias após o segundo turno) coligações, nos Estados onde houve segundo turno,
removerem as propagandas relativas às eleições e
promoverem a restauração do bem, se for o caso.
2. Último dia para o pagamento do aluguel de veículos e
embarcações referente às eleições de 2018, nos Estados
onde tenha havido votação em segundo turno (Lei no
6.091/1974, art. 2o, parágrafo único).
3. Último dia para o mesário que faltou à votação de 28 de
outubro apresentar justificativa ao juízo eleitoral (Código
Eleitoral, art. 124).
4. Data-limite para a publicação, na página da internet do
TSE, do relatório conclusivo sobre a fiscalização realizada
na auditoria da votação eletrônica no segundo turno
elaborado pela empresa de auditoria.
DEZEMBRO DE 2018 1. Último dia para o eleitor que deixou de votar nas
6 de dezembro – quinta-feira eleições de 7 de outubro apresentar justificativa ao juízo
(60 dias após o primeiro turno) eleitoral (Lei no 6.091/1974, art. 7o).
2. Último dia para o juízo eleitoral responsável pela
recepção dos requerimentos de justificativa no primeiro
turno assegurar o lançamento dessas informações no
cadastro de eleitores.
15 de dezembro – sábado Último dia para julgamento da prestação de contas dos
candidatos eleitos, observado o prazo de 3 (três) dias antes
da data-limite para diplomação dos eleitos (Lei nº
9.504/1997, art. 30, § 1º)
19 de dezembro – quarta-feira 1. Último dia para a diplomação dos eleitos.
2. Último dia de atuação dos juízes auxiliares, observada a
diplomação dos eleitos (Lei nº 9.504/1997, art. 96, § 3º).
3. Último dia em que, nos feitos decorrentes do processo
eleitoral, não poderão servir como juízes nos tribunais
eleitorais, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim,
até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado
na circunscrição (Código Eleitoral, art. 14, § 3º).
4. Data a partir da qual a citação do candidato, do partido
político ou da coligação não mais deverá ser encaminhada,
preferencialmente, para um dos meios de comunicação
eletrônica previamente cadastrados no pedido de registro
de candidatura.
5. Data a partir da qual os prazos processuais relativos aos
feitos eleitorais deixam de ser contínuos, não mais
permanecendo abertas aos sábados, domingos e feriados a
Secretaria do Tribunal Superior Eleitoral e as secretarias
dos tribunais eleitorais responsáveis pela análise e
execução das prestações de contas (Lei Complementar nº
64/1990, art. 16).
6. Fim do prazo em que as publicações dos atos judiciais
sejam realizadas em mural eletrônico, assim como os
acórdãos sejam publicados em sessão de julgamento.
55

7. Fim do prazo para que o Ministério Público seja


intimado das decisões e despachos por meio eletrônico e,
dos acórdãos, em sessão de julgamento, quando nela forem
publicados.
8. Fim do prazo em que as ordens judiciais de remoção de
conteúdo da internet deixam de produzir efeitos, cabendo à
parte interessada requerer a remoção do conteúdo por meio
de ação judicial autônoma perante a Justiça Comum.
27 de dezembro – quinta-feira 1. Último dia para o eleitor que deixou de votar no
(60 dias após o segundo turno) segundo turno da eleição apresentar justificativa ao juízo
eleitoral (Lei nº 6.091/1974, art. 7º).
2. Último dia para o juízo eleitoral responsável pela
recepção dos requerimentos de justificativa no segundo
turno assegurar o lançamento dessas informações no
cadastro de eleitores.
31 de dezembro – domingo 1. Data em que todas as inscrições dos candidatos na
Receita Federal serão, de ofício, canceladas (Instrução
Normativa Conjunta RFB/TSE nº 1.019/2010, art. 7º).
2. Data em que os bancos serão obrigados a encerrar as
contas bancárias abertas para a movimentação de recursos
do Fundo Partidário e de Doações de Campanha,
transferindo a totalidade do saldo existente para a conta
bancária do órgão de direção da circunscrição, na forma do
art. 31 da Lei nº 9.504/1997 e em resolução específica do
TSE, informando o fato à Justiça Eleitoral (Lei nº
9.504/1997, art. 22, § 1º, inciso III, incluído pela Lei nº
13.165/2015).
JANEIRO DE 2019 Último dia para os representantes dos partidos políticos, da
12 de janeiro – quinta-feira Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e
as demais pessoas autorizadas em resolução específica,
interessados em realizar a verificação pós-pleito das
assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos
da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e
Segurança, da Solução JE-Connect, do Sistema
Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna
Eletrônica, Sistema de Preparação, Sistema de
Gerenciamento, Infoarquivos, Receptor de Arquivos de
Urna, e dos sistemas de urna eletrônica, instalados nos
equipamentos da Justiça Eleitoral, formalizarem o pedido
ao juiz eleitoral, tribunal regional eleitoral ou ao Tribunal
Superior Eleitoral, de acordo com o local de sua utilização,
desde que sejam relatados fatos e apresentados indícios e
circunstâncias que a justifique.
17 de janeiro – quinta-feira 1. Último dia para os partidos políticos, as coligações, o
Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil
solicitarem aos tribunais eleitorais as seguintes cópias dos
arquivos e informações:
a) log do Sistema Gerenciador de Dados, Aplicativos e
Interface com a Urna Eletrônica;
b) log do Sistema de Gerenciamento;
c) imagem dos boletins de urna;
d) log das urnas;
e) registros digitais dos votos (RDV);
f) ocorrências de substituição de urnas; e
g) relatório dos boletins de urna que estiveram em
pendência, sua motivação e respectiva decisão.
56

2. Último dia para a verificação da assinatura digital e dos


resumos digitais (hash) dos sistemas eleitorais e de urna,
realizada após o pleito.
18 de janeiro – quarta-feira 1. Data a partir da qual poderão ser retirados das urnas os
lacres e os cartões de memória de carga, inclusive as urnas
utilizadas na auditoria da votação eletrônica, desde que as
informações neles contidas não sejam objeto de discussão
em processo judicial, sendo permitidos os seguintes
procedimentos:
I – a remoção dos lacres das urnas eletrônicas;
II – a retirada e a formatação das mídias de votação;
III – a formatação das mídias de carga;
IV – a formatação das mídias de resultado da votação;
V – a manutenção das urnas eletrônicas.
2. Data a partir da qual as cédulas e as urnas de lona,
porventura utilizadas nas eleições de 2018, poderão ser
respectivamente inutilizadas e deslacradas, desde que não
haja pedido de recontagem de votos ou não sejam objeto
de discussão em processo judicial.
3. Data a partir da qual os sistemas utilizados nas eleições
de 2018 poderão ser desinstalados, desde que os
procedimentos a eles inerentes não sejam objeto de
discussão em processo judicial.
4. Data a partir da qual não há mais necessidade de
preservação e guarda dos documentos e materiais
produzidos nas eleições de 2018, dos meios de
armazenamento de dados utilizados pelos sistemas
eleitorais, bem como das cópias de segurança dos dados,
desde que as informações neles contidas não sejam objeto
de discussão em processo judicial.
5. Data a partir da qual os documentos e materiais
produzidos pela Comissão de Auditoria da Votação
Eletrônica relativos à auditoria do funcionamento das
urnas do dia da eleição podem ser descartados, à exceção
da ata de encerramento dos trabalhos do primeiro e
segundo turnos.
30 de maio – quinta-feira Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral enviar à
Secretaria da Receita Federal do Brasil a consolidação das
informações sobre os valores doados e apurados até 31 de
dezembro de 2018, tendo por base a prestação de contas
anual dos partidos políticos e a dos candidatos à eleição
ordinária ou suplementar realizada em 2018 (Lei nº
9.504/1997, art. 24-C, §§ 1º e 2º, incluídos pela Lei nº
13.165/2015).
17 de junho – segunda-feira Data até a qual os candidatos e os partidos políticos
(180 dias após o último dia para a diplomação em deverão conservar a documentação concernente às suas
2018) contas, desde que não estejam pendentes de julgamento,
hipótese na qual deverão conservá-la até a decisão final
(Lei n° 9.504/1997, art. 32, caput e parágrafo único).
30 de julho – terça-feira Último dia para a Secretaria da Receita Federal do Brasil
comunicar ao Ministério Público os excessos quanto aos
limites de doação à campanha eleitoral, após o cruzamento
dos valores doados apurados em relação ao exercício
anterior com os rendimentos da pessoa física do ano
anterior (Lei nº 9.504/1997, art. 24-C, § 3º, incluído pela
Lei nº 13.165/2015).
57

29 de novembro – sexta-feira Último dia para os juízos eleitorais concluírem os


julgamentos das prestações de contas de campanha
eleitoral dos candidatos não eleitos.
31 de dezembro – domingo Último dia para o Ministério Público apresentar
representação visando à aplicação da penalidade prevista
no art. 23 da Lei nº 9.504/1997 e de outras sanções
cabíveis nos casos de doação acima do limite legal, quanto
ao que foi apurado relativamente ao exercício anterior (Lei
nº 9.504/1997, art. 24-C, § 3º, incluído pela Lei nº
13.165/2015.
58

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

ALMEIDA, Roberto Moreira de. Curso de direito eleitoral: teoria, jurisprudência e questões com
gabarito oficial e comentários. 6. ed. Salvador: JusPodivm, 2012. 874p.

ANYFANTIS, Spiridon Nicofotis. Licitação em ano eleitoral. Fórum de Contratação e Gestão


Pública – FCGP, Belo Horizonte, v. 5, n. 53, maio. 2006. Disponível em:
<http://bid.editoraforum.com.br/bid/PDI0006.aspx?pdiCntd=35552>. Acesso em: 23 fev. 2016.

AVALO, Alexandre et al. Novo direito eleitoral brasileiro: manual de direito eleitoral. Belo
Horizonte: Forum, 2014. 463p.

BARRETO, Lauro. Condutas vedadas aos agentes públicos pela lei das eleições & suas
implicações processuais. São Paulo: Edipro, 2006. 205p.

BOSCAINE, Clarissa. A distribuição gratuita de bens, valores e benefícios em ano eleitoral.


Revista Brasileira de Direito Eleitoral ‐ RBDE, Belo Horizonte, v. 3, n. 5, p. 6-11, jul./dez. 2011.

BRASIL. Condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleições. Seminário “Em Ano de
Eleição, a Regra é Clara”. Perguntas e respostas. Uso de logomarcas oficiais. 2014. Pergunta nº 1,
p. 03. Disponível em: <http://www.secom.gov.br/orientacoes-gerais/normas-e-
contratacoes/eleicoes-2014_/livreto_perguntas-e-respostas-eleicoes>. Acesso em: 25 fev. 2016.

________.Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para as eleições. Diário


Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 01 out. 1997.

os
________.Lei nº 13.488, de 6 de outubro de 2017. Altera as Leis n 9.504, de 30 de setembro de
1997 (Lei das Eleições), 9.096, de 19 de setembro de 1995, e 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código
o
Eleitoral), e revoga dispositivos da Lei n 13.165, de 29 de setembro de 2015 (Minirreforma
Eleitoral de 2015), com o fim de promover reforma no ordenamento político-eleitoral. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 06 out. 2017. Edição
Extra.

________.Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990. Estabelece, de acordo com o art. 14, §
9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
21 maio 1990.

________.Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças


públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 05 maio 2000.

________.Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010. Altera a Lei Complementar nº 64, de


18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o § 9º do art. 14 da Constituição Federal, casos
de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipótese de
inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do
mandato. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 07
junho 2010.
59

Brasil. Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Resolução nº 23.523, de 2017. Dispõe sobre a requisição
de servidores públicos pela Justiça Eleitoral. Diário de Justiça Eletrônico, Brasilia, DF, 29 de jun.
2017. Disponível em: <http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/normas-editadas-pelo-
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________. Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Resolução nº 23.555, de 2017. Calendário Eleitoral
(Eleições 2018). Diário de Justiça Eletrônico, Brasilia, DF, 29 de dez. 2017. Disponível em:
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