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Universidade Estadual de Maringá


Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia de Produção

7261 – ENGENHARIA DO TRABALHO


2014

TURMA 31
ANÁLISE ERGONOMICA DO POSTO DE TRABALHO DE
UMA AUXILIAR ADMINISTRATIVA

Vinicius Jurkonis
RA 55713

Maringá - Paraná
Brasil
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Sumário
1-INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 3
2- OBJETIVO ........................................................................................................................................................ 4
3 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................ 5
4 - DEMANDA DA SITUAÇÃO DE TRABALHO AVALIADA................................................................. 7
5 - ANÁLISE SITUAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................................. 8
6 - ANÁLISE DAS ATIVIDADES . ................................................................................................................... 12
7 – RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................................................. 155
8 – CONCLUSSÃO ............................................................................................................................................. 15
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 234
10 – APÊNDICE ................................................................................................................................................ 266
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1-INTRODUÇÃO

De acordo com Grandjean (1998) a palavra ergonomia vem do grego: ergon = trabalho e
nomos = legislação, normas. Desse modo, a ergonomia é definida como a ciência da
configuração de trabalho adaptada ao homem. Segundo Dul e Weerdmeester (2004), pode-se
dizer que a ergonomia é uma ciência aplicada ao projeto de máquinas, equipamentos, sistemas
e tarefas, com o objetivo de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho.

Wisner (1987), afirma que o ambiente, turno, salário, transporte, esforço realizado nas tarefas
durante o trabalho, e a relação interpessoal são fatores que influenciam o trabalho sendo
definidas como condições de trabalho. Durante uma jornada de trabalho, os operadores podem
assumir inúmeras posturas diferentes e demandar esforços musculares que, no futuro, podem
causar doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (DORT).

A ergonomia estuda vários aspectos: a postura e os movimentos corporais (sentados, em pé,


empurrando, puxando e levantando cargas), fatores ambientais (ruídos, vibrações, iluminação,
clima, agentes químicos), informação (informações captadas pela visão, audição e outros
sentidos), relações entre mostradores e controles, bem como cargos e tarefas (tarefas
adequadas, interessantes). A conjugação adequada desses fatores permite projetar ambientes
seguros, saudáveis, confortáveis e eficientes, tanto no trabalho quanto na vida cotidiana.

O estudo foi desenvolvido a partir da utilização da Análise Ergonômica do Trabalho, o setor


analisado foi o administrativo, no posto de auxiliar administrativo de uma indústria de álcool
e açúcar, localizada em Maringá-PR, distrito Iguatemi.Conforme Motta (2009) e Iida (2005),
o posto de trabalho com computador em comparação com o trabalho tradicional de escritório
torna-se mais severo, pois a pessoa deve permanecer com o corpo quase estático durante
horas, com a atenção fixa na tela do monitore as mãos sobre o teclado, realizando operações
de digitação altamente repetitivas,ocasionando conseqüências bastante incômodas, como:
fadiga visual, dores musculares do pescoço e ombros, e dores nos tendões dos dedos. As
possíveis causas do desconforto do usuário no posto de trabalho com computador são: altura
do teclado muito baixa em relação ao piso; altura do teclado muito alta em relação à mesa;
faltam apoios adequados para os antebraços e punhos; cabeça muito inclinada para frente;
pouco espaço lateral para as pernas; posicionamento inadequado do teclado.
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2- OBJETIVO

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem como objetivo aplicar os conhecimentos da


ergonomia para analisar, diagnosticar e corrigir determinada situação de trabalho. Esta técnica
foi desenvolvida por pesquisadores franceses e pode ser considerada como um exemplo da
ergonomia corretiva, ou ergonomia de correção (IIDA, 2005).

Segundo Moraes (1998) o principal objetivo da AET é de ser um método destinado a


examinar a complexidade, sem colocar em prova um modelo escolhido. A análise ergonômica
faz com que se tenha uma compreensão de tudo que aconteceu no trabalho, mostrando
principalmente o desempenho de produção do funcionário. Sendo assim, com a análise
ergonômica do trabalho pode-se verificar as condições reais do ambiente de trabalho, as
funções desempenhadas e as condições reais da tarefa executadas pelos trabalhadores (IIDA,
2005).

Este estudo busca realizar uma Análise Ergonômica do Trabalho em um posto de trabalho de
uma auxiliar de administração, no setor administrativo dos Recursos Humanos de uma usina
sucroalcooleira.

Busca-se desenvolver no posto de trabalho um enfoque ergonômico, colocando o operador em


uma postura adequada de trabalho, os objetos ao alcance dos movimentos corporais e
facilidade de percepção de informações.
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3 –CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

A empresa no inicio dos anos 60, quando o engenho de pinga de pequeno porte se
transformou em uma fabrica produtora de açúcar. No inicio da década de 1980 através do
programa PROÁLCOOL iniciou-se as atividade para produção de álcool. Hoje a empresa
conta com oito unidades produtoras, um terminal logístico, um terminal de transbordo
rodoferroviário e um escritório central na cidade de Maringá. Todas as suas unidades atuais
operantes localizam-se no Paraná.

O grupo em questão é o 5º maior no ranking de potencias sucroenergéticas nacionais, sendo a


única que possui capital 100% brasileiro. A empresa tem missão definida como:

“Atuar de forma segura e rentável, produzindo cana de açúcar, etanol, energia elétrica e
derivados para o atendimento dos mercados nacional e internacional, com responsabilidade
sócio-ambiental, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da Companhia e da
Comunidade”.

E estabelece sua visão como:

“Manter-se no mercado sucroalcooleiro e de energia, sempre entre as maiores do ranking,


garantindo a remuneração do capital acionista”.

A empresa possui um sistema de hierarquia, programa de participação dos rendimentos, PPR


para seus colaboradores industriais e oferece também o programa de remuneração variável,
RV para os trabalhadores do setor agrícola. Oferece plano de saúde, incentivo a educação,
alem de outros benefícios, como alimentação, nutricionista,.., tudo para incentivar e
recompensar os colaboradores que agem conforme os princípios éticos e morais do grupo.

A área de atuação é muito promissora, o agronegócio sucroalcooleiro, segundo


MAGALHÃES (2005) movimenta cerca de R$ 40 bilhões por ano, com faturamentos diretos
e indiretos, o que corresponde a aproximadamente 2,35% do PIB (Produto Interno Bruto)
nacional, além de ser um dos setores que mais empregam no país, com a geração de 3,6
milhões de empregos diretos e indiretos, e congregar mais de 72.000 agricultores.
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Este setor faz do Brasil o maior produtor mundial de cana e açúcar e o principal país do
mundo a implantar, em larga escala, um combustível renovável alternativo ao petróleo. Hoje o
álcool é reconhecido mundialmente pelas suas vantagens ambientais, sociais e econômicas e
os países do primeiro mundo estão interessados em nossa tecnologia. Somente este ano o
Brasil deve obter mais de US$ 3,5 bilhões em divisas com as exportações de 14,3 milhões de
toneladas de açúcar e 2,5 bilhões de litros de álcool.
Na safra 2004/2005, a moagem foi de 380 milhões de toneladas de cana, produzindo 24
milhões de toneladas de açúcar e 14 bilhões de litros de álcool.
As usinas de cana de açúcar e álcool apresentam duas fases de processos: uma agrícola e outra
industrial, formando os chamados sistemas agroindustriais. A fase agrícola é caracterizada
pelo plantio, sistemas de corte, carregamento e transporte da cana-de-açúcar. A fase industrial
é iniciada com a recepção da cana na usina e sua moagem, resultando no caldo da cana e no
bagaço como mostra a figura abaixo.

Figura 3.1: Fluxograma do processo.


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4 - DEMANDA DA SITUAÇÃO DE TRABALHO


AVALIADA

A situação analisada é de um posto de trabalho de uma auxiliar de administração, como já foi


citado anteriormente, e o estudo em questão é demandado porque a empresa preza pelo
trabalho dentro das normas ergonômicas, edevido a tal auxiliar ter sido recentemente
contratada. Destacando mais uma vez que posto se localiza dentro do setor administrativo dos
Recursos Humanos de uma usina de cana de açúcar e álcool. O posto por sua vez estava
especificamente dimensionado para a antiga auxiliar, que deixou o grupo. Sendo assim temos
a tarefa de redimensionar o posto em questão, para a nova auxiliar, mas antes de tal tarefa
vamos analisar o mesmo de maneira que se encontrem quais características são necessárias
mudanças e quais podem permanecer. Para a averiguação deste posto de trabalho coletamos
informações por meio de medidas, observação do local e entrevista com a nova auxiliar. A
observação ocorreu direta no local de trabalho escolhido, com o objetivo também de
identificar o trabalho realizado de fato, no posto de trabalho, bem como identificar os fatores
de risco ocupacionais.

O dimensionamento correto do posto de trabalho baseados nos estudos antropométricos


previnem futuras condições não favoráveis aos trabalhadores, que podem levar a doenças
ocupacionais relacionadas ao trabalho (DORT), citado na introdução, e lesões por esforços
repetitivos (LER). Influenciando também na otimização da relação entre o homem com o
produto, tarefa e ambiente. Sendo assim torna-se interessando realizar a analise para o posto
de trabalho da auxiliar e adequá-lo a ela, objetivando que a “auxiliar novata” possa
desenvolver suas atividades na forma ótima.
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5 - ANÁLISE SITUAÇÃO DOTRABALHO

Nesta etapa do estudo em questão é onde organizamos a coleta dos dados para fazer a analise
deste posto.

Figura 5.1 : Layout esquemático do posto de trabalho.

Fonte: Dados observados e medidos na empresa.

Legenda da figura 5.1:

 1 = Arquivos para documentos e certificados;

 2 = Armário para materiais diversos;

 3 = Maquina copiadora;

 4 = Prateleira para materiais diversos e impressoras;


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O posto também conta com uma cadeira com rodinhas nos pés de apoio, encosto regulável,
um monitor de computador, teclado convencional, mouse, aparelho telefônico, dentre mais
alguns utensílios de escritório.

Neste setor identificamos juntamente em parceria com os funcionários da empresa os fatores


ambientais que podem influenciar na execução da tarefa, e os mesmos foram postura
repetitiva, contusões, lesões, fungos, vírus, parasitas e umidade.

Tabela 5.1: Dados do posto de trabalho.

Altura Espaço Distancia Altura do Altura Largura Alcance


do para as visual do monitor/computador da da dos
Posto pernas computador em relação ao chão cadeira cadeira braços
(m) (m) no posto
(m) (m) (m) (m)
(m)

0,80 0,90 0,50 1,00 0,55 0,45 0,60

Fonte: Dados obtidos através de medições realizadas no posto e com a operadora deste
mesmo posto.

As tarefas propostas para o cargo de auxiliar administrativa do chefe do setor de treinamento


no Recursos Humanos desta empresa são :

 Controle de arquivo de certificados (digital): digitaliza e escanear certificados.

 Realizam pesquisas, consultas: utilizando o computador, (frequência: sempre que


solicitado).

 Preenchimento de planilhas de controle: exige concentração, habilidade com Excel,...

 Organiza arquivos impressos, nos porta arquivos (indicação 1 da figura 1): fluxo do
posto até o arquivo, distancia de aproximadamente 1 metro.

 Entrega holerites de pagamento em outros setores.


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Em geral os requisitos básicos para exercer a função é ensino médio completo, conhecimento
em informática, destaque para Excel, boa comunicação, concentração e dedicação. Em relação
aos movimentos, o trabalho é no seu maior período sentado, mas alternando com a posição em
pé e caminhas. Raramente carregam-se pesos, nos quais atingem no máximo 10 quilos.

Tabela 5.2: Dados pessoais básicos para a analise, da operadora do posto.

Idade: 19 anos

Peso: 51 Kg (aproximadamente)

Altura: 1,58 m

Fonte: Dados obtidos através de entrevista com operadora.

Figura 5.2: Estimativa de comprimentos de partes do corpo em pé, em função da estatura,


dimensionada para a operadora em questão.

Fonte: Altura da auxiliar medida e estimativa feita com auxilio do software para estimativas
antropométricas disponível no moodle presencial UEM/ engenharia do trabalho.
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Figura 5.3: Estimativa de comprimento das partes do corpo, na posição sentado.

Fonte: Altura da auxiliar medida e estimativa feita com auxilio do software para estimativas
antropométricas disponível no moodle presencial UEM/ engenharia do trabalho.
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6 - Análise das Atividades e Diagnóstico.

Figura6.1: Fluxos de deslocamento durante a jornada de trabalho.

Fonte: Dados obtidos através de observação e relatos da operadora do posto.

Na legenda presente na figura 6.1, temos três indicações, sendo 1 representação do fluxo com
maior incidência, 2 com incidências menores e 3 é o movimento de rotação da cadeira para
comunicação com a chefe do setor, que trabalha no posto logo atrás indicado também na
figura 6.1. As atividades realizadas durante a rotina de trabalho não foge muito da proposta
prescritas nas tarefas, porém há algumas situações onde a auxiliar atende trabalhadores de
outros setores, se desloca até o chão de fabrica para entrega de holerites, no qual o translado
distancia-se dos normais, foi relatado também pela colaboradora do posto que em caso de
falta de uma funcionária na área de recepção foi designado a ela exercer a atividade de
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recepcionista a fim de cobrir a falta, porém é um caso totalmente atípico, pois não é algo que
esta prescrita nas tarefas desta auxiliar.

As tomadas de informações nas atividades realizadas no posto são feitas através de


comunicação direta (pessoalmente), via telefone, via internet e também por recados em edital.

O trabalho em sua maior parte é efetuado na posição sentada, sendo em pé apresas nos
translado e no caso de necessidade de fotocopias, escanear algum documento, etc.

Na posição sentada observamos também durante o decorrer da realização das tarefas, varias
posturas e movimento tomados pela auxiliar, e detectamos a necessidade de analisar os
possíveis impactos no pescoço, coluna, braços, antebraços, dedos, punho, tronco e pernas.

Tabela 6.1: Desdobramento de aspectos e impactos ligados a atividade de trabalho, que


podem afetar a saúde do trabalhador e/ ou diminuindo sua eficiência de trabalho.

Atividade Aspecto Impacto

Trabalho sentado duração Possibilidade de posturas Futuras dores na coluna,


longa. prejudiciais por longo tempo pescoço,...

Trabalho sentado duração Altura do posto/ espaços para Dores lombares, dorsais, ...
longa. as pernas, gerando má possíveis DORT.
postura.

Digitação Movimentos repetitivos Possibilidade de LER

Digitação Ofuscamento dos olhos, Problemas de perda de visão.


devido luz do monitor

Digitação Rotação do punho Problemas na articulação/


DORT.

Fonte: Aspectos observados e questionados pela equipe.

A figura a seguir mostra alguns aspectos de desajuste do posto de trabalho, podendo citar
como altura da mesa, da cadeira, posição do punho e posição do pé devido à cadeira estar alta,
sendo que o efeito de estar alta é o aspecto altura da mesa, não concordando com as
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especificações antropométricas da operadora do posto, observe a figura 5.3 já visualizada


anteriormente no tópico “ Analise da situação do trabalho”.

Figura 6.2: Desenho esquemático do posto de trabalho mostrando algumas medidas


observadas.

Fontes: Dados medidos durante visita técnica ao posto.


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7 – Resultados e discussão

Afim de corrigir os aspectos relacionados a dimensão do posto, citado na tabela 6.1,


propomos alguns ajustes, sugerimos um apoio para os pés com altura de 15 cm, observe a
figura a 7.1 dada a seguir.

Figura 7.1: Posto com melhoria sugerida.

Quanto a questão do ofuscamento dos olhos que a intensidade de luz pode causar, sugerimos
uma etiqueta, com uma mensagem alertando para regular a intensidade luminosa do monitor,
ajustando o contraste e brilho em níveis confortáveis. Tal mensagem deve estar posicionada
em um lugar de fácil visibilidade no posto, sendo que sempre que o operador estiver
trabalhando, se depare com o alerta frequentemente . Recomenda –se também pausas curtas (
3 a 10 minutos ) a cada 1 hora seguida de trabalho utilizando computador , ou seja a cada 1
hora utilizando o computador desviar o foco de visão da tela, para descanso dos olhos, por
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cerca de 5 minutos. É interessante também o uso de um protetor anti-brilho acoplado à tela do


monitor.

Utilizamos um software “Ergolândia 5.0” para analisar os movimentos, e fizemos uma análise
através do método RULA .

Segundo Stanton (2005) este procedimento foi desenvolvido por McAtamney e Corlett em
1993 de uma forma parecida com o método OWAS, porém para avaliar pessoas expostas a
posturas que contribuam para distúrbios de membros superiores. O RULA
(RapidUpperLimbAssessment) usa observações adotadas pelos membros superiores, como
pescoço, costas e braços, antebraços e punhos. Esse método avalia a postura, força e
movimentos associados com tarefas sedentárias, como por exemplo, trabalho com
computador.

Esta técnica ergonômica aborda resultados de risco entre uma pontuação de 1 a 7, onde
pontuações mais altas significam altos níveis de risco aparente. Uma baixa pontuação no
método RULA não garante, entretanto, que o local de trabalho esteja livre de riscos
ergonômicos, assim como uma alta pontuação não assegura que um problema severo existe.
Esse método foi desenvolvido para detectar posturas de trabalho ou fatores de risco que
merecem maior atenção (LUEDER, 1996). Como vantagens desse método pode-se citar que
não é necessário o uso de equipamentos especializados e sua aplicação não interfere na
situação do trabalho (MARRAS, KARWOWSKI, 2006).

Com a finalidade de aplicar um método de realização rápida, o corpo é segmentado em partes


que formam os grupos A e B. No grupo A estão incluídos o braço, antebraço e pulso, e no
grupo B estão o pescoço, tronco e pernas. Isto garante que todas as posturas do corpo são
verificadas, assegurando que qualquer postura constrangedora das pernas, tronco ou pescoço
que influenciem na postura de membros superiores sejam incluídas na avaliação (SILVA,
2001).
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Figura 7.2 : Análise dos braços .

Figura 7.3: Avaliação do Antebraço.


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Figura 7.4 : Avaliação do Punho.

Figura 7.5 : Avaliação da Rotação do Punho.


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Figura 7.6 : Analise do tronco.

Figura 7.7: Avaliação do Pescoço.


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Figura 7.8 : Análise das pernas .

Figura 7.9: Avaliação da Atividade.


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Figura 7.10: Resultado obtido com a aplicação do Método Rula.

Após os estudos dos movimentos usando o método RULA chegamos ao seguinte resultado:
Pontuação 5 ou 6 e nível de ação 3, isso indica que há necessidade de mudanças e melhorias
no posto, e trabalho de introdução de filosofia ergonômica com a operadora para que ela
também colabore para com a manutenção do estudo e prevenção da própria saúde contra
doenças ocupacionais.

Propostas de melhoria após estudos de movimentos:


 Ginástica laboral com alongamentos nas regiões mais afetadas;
 Apoio para os pés, como já citado;
 Mouse pad com apoio para punho;
 Pausas programadas;
 Apoio para o dorso com regulagem de altura e ângulo entre o assento e apoio dorsal
regulável;
 Monitor com regulagem de altura.
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Figura 7.11: Posto de trabalho com computador uso correto, RANGEL (2010).

A partir da análise dos fatores ambientais propomos um mapa de risco sendo o mesmo
formulado a partir de informações obtidas com a comissão interna de prevenção e acidentes
de trabalho (CIPAT) da empresa. Classificamos os riscos com base no tipo de risco e na
intensidade de perigo dos mesmos, observe a tabela a seguir:
Tabela 7.1 : Mapa de risco para o setor .
Intensidade do Risco Riscos

Risco Biológico : vírus,


Pequena
bactérias, fungos, .....

Risco de Acidente:
Médio Contusões, lesões.

Risco Físico : umidade

Grande

Risco Ergonômico: má
posturas, posições
repetitivas.
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8 –CONCLUSSÃO

A ergonomia utiliza métodos e técnicas científicos, para satisfazer o ser humano.A


Ergonomia, por sua vez, já vem sendo aplicada com mais frequência. Ao levar em conta esses
dois fatores, associa-se uma maior produtividade a melhores condições de trabalho.

O objetivo geral deste estudo era identificar através de Análise Ergonômica do Trabalho as
posturas realizadas durante a jornada de trabalho e suas consequências para o sistema
músculo-esquelético da auxiliar administrativo, traçar um diagnóstico e recomendações para
melhoria do trabalho.Com esse estudo de caso, conclui-se que é de extrema relevância a
utilização de métodos de análise postural em diversas atividades humanas, sobretudo nas que
fazem uso de computadores. Através do método e análise postural RULA pôde-se identificar
as posturas mais críticas para auxiliar de administração.
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8 - REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana.


Belo Horizonte: Ergo, 1995.

DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Tradução de Itiro Iida. São Paulo.
Edgard Blücher, 2004.

IIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto


Alegre: Bookman, 1998.

KROEMER, K. H.E., GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao


homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.

MOTTA, Fabrício Valentim. Avaliação ergonômica de postos de trabalho no setor de pré-


-impressão de uma indústria gráfica. 2009. Monografia (Graduação) – Universidade
Federalde Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2009.

MORAES, A.M. Ergonomia: Conceito e Aplicações. Rio de Janeiro: 2 A B, 1998.

RANGEL, Heitor. Portal da prevenção. 2010.

RIO, R.P; PIRES, L. Ergonomia: fundamentos da prática ergonômica. São Paulo: LTR,
2001.

SANTOS, N. Manual de Análise Ergonômico do Trabalho. Curitiba: Ed. Gênesis, 1997.

WISNER, A. Por dentro do trabalho ergonomia: método e técnica. São Paulo:FTD/


Oboré, 1987.

LUEDER, Rani. A Proposed RULA for Computer Users. In: ProceedingoftheErgonomics


Summer Workshop, UC Berkeley Center for Occupational&Enviromental Health
ContinuingEducationProgram, San Francisco, 1996.
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SILVA, C. R. de C. Constrangimentos posturais em ergonomia: uma análise da atividade


do endodontista a partir de dois métodos de avaliação. Tese de Mestrado, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.

MARRAS, S. W., KARWOWSKI, W. Fundamentals andAssessment Tools for


OccupationalErgonomics. 2. ed. CRC Press, 2006.

SOFTWARE ERGOLÂNDIA 5.0

Disponível em: http://www.fbfsistemas.com/screenshots.html

STANTON, N. HandbookofHumanFactorsandErgonomicsMethods. CRC Press, 2005.


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9 – APÊNDICE

Informações base do método RULA utilizada no estudo:


As 4 principais aplicações do RULA são:
 Medição de risco músculo-esquelético, usualmente como parte de uma ampla
investigação ergonômica;
 Comparação do esforço músculo-esquelético entre design da estação de trabalho atual
e modificada;
 Avaliar resultados como produtividade ou compatibilidade de equipamentos;
 Orientar trabalhadores sobre riscos músculo-esqueléticos criados por diferentes
posturas de trabalho.

Basicamente, este método é composto de 3 etapas:


 Seleção da postura ou posturas para avaliação;
 As posturas são pontuadas usando uma planilha de pontos, diagramas de partes do
corpo e tabelas;
 Essas pontuações são convertidas em 1 das 4 medidas propostas.

Figura 9.1 : Tabela método RULA.


Fonte: Notas de Aula .
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Figura 9.2 : Pontuação RULA.


Fonte : Notas de aula .

Figura 9.3 : Recomendações com base na pontuação feita utilizando a tabela apresentada na
figura 9.2.
Fonte: Notas de aula.
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Para a análise do posto foram utilizadas também fotografias, que auxiliaram nos esboços
vistos acima no escopo do trabalho, figuras 6.2 e 7.1.

Figura 9.4 : Foto posto de trabalho analisando tronco, pescoço, braço e punho.

Figura 9.5: Analisando as Pernas.


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Figura 9.6 : Visão ampla do posto .

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