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O COMPORTAMENTO ACÚSTICO

DOS MATERIAIS
Conforto Lumínico e Acústico na
Arquitetura e no Urbanismo

Prof. Fernanda Marques Vieira


• ABSORÇÃO DO SOM - se deve à presença em um
recinto de materiais absorventes, do público e dos
assentos.
• REFLEXÃO DO SOM – se deve à existência de
elementos refletores utilizados para a geração de
reflexões úteis para o público.
• DIFUSÃO DO SOM – se deve à presença de
elementos difusores utilizados para dispersar,
uniformemente, em várias direções, a energia sonora
incidente.
REFLEXÃO
A onda refletida determina
com a superfície refletora
um ângulo igual ao
determinado pela onda
incidente.
A REFLEXÃO
• Quando bem explorada
arquitetonicamente por
meio de formas e
direcionamento
apropriados de espelhos
acústicos, é um excelente
instrumento para
permitir o reforço e a
distribuição sonora,
aumentando a
intensidade e a
homogeneidade do som
no ambiente.
A vibração sonora que chega ao receptor é a
composição do som direto + suas reflexões
• O intervalo de tempo
que existe entre a
chegada do raio direto e
a chegada dos raios
refletidos é decorrente
da distância percorrida
por cada um deles.
• Como normalmente o
raio direto percorre
menor distância, é o
primeiro a alcançar o
receptor.
O ECO
• Se a distância percorrida pelo raio direto é
muito menor que a do raio
refletido(diferença entre as distâncias maior
que aprox. 11m), de forma que o intervalo de
tempo entre as chegadas seja maior que 1/30
segundo, o ouvido humano percebe como se
fossem sons separados, provocando o defeito
acústico chamado ECO. Caso contrário, a
percepção será como se fosse apenas um
som.
Reflexão em superfícies não planas
Formas côncavas, tais como
elipse, círculo, parábola,
fazem com que o som
refletido seja concentrado
em certos pontos, chamado
focalização sonora. A
reflexão sonora ao longo de
superfícies côncavas lisas é
chamada de “efeito de
galeria do cochicho”, no
qual a voz baixa pode ser
ouvida a longas distâncias.
Superfície côncava:
concentra o som em
forma não homogênea,
criando zonas focais de
alta concentração e
outras surdas, que não
recebem nenhuma
reflexão.
SUPERFÍCIE CÔNCAVA
• Também podem causar o efeito
de eco devido à concentração de
reflexões no mesmo ponto.
• Devem ser bem projetadas para
não serem prejudiciais à função
acústica do espaço.
• Desde que nem a fonte nem o
receptor estejam dentro da
projeção do círculo que contém a
superfície côncava, a reflexão
dessa superfície é acusticamente
aceitável e pode agir como
dispersora do som.
Reflexão em superfícies não planas

• Superfície convexa:
difunde o som,
dispersando as suas
reflexões.
SUPERFÍCIE CONVEXA
• A difusão corresponde ao
espalhamento dos raios sonoros,
de forma que a área de
abrangência dos raios refletidos é
maior que aquela promovida por
uma superfície plana.
• Para uma onda sonora de mesma
intensidade – resulta em uma
onda sonora de menor intensidade
Catedral de Brasília – forma que aquela promovida por um
convexa interna permite a difusão refletor plano, porque a área de
dos raios por todo o ambiente. distribuição da energia sonora
torna-se maior.
• A curvatura nunca deve ser
exagerada, para que a perda de
energia não seja muito acentuada.
Em ambientes internos
PRINCIPAIS DEFEITOS ACÚSTICOS
ONDAS ESTACIONÁRIAS
 É um fenômeno que ocorre em
recintos fechados.
 Consiste na superposição de duas
ondas de igual freqüência que se
propagam em sentindo oposto.
 Ao se sobreporem, a coincidência
dos comprimentos de onda faz com
que os nós e os ventres ocupem
alternadamente as mesmas
posições, produzindo a impressão de
uma onda estacionária.
 Em locais fechados, o som refletido
em uma parede plana e o som direto
podem criar esse efeito, causando
graves problemas acústicos para o
ambiente.
• A onda formada terá a forma
ora da linha contínua, ora da
linha tracejada, formando
assim a onda estacionária.
• Definimos então uma onda
estacionária como sendo
aquela obtida pela
interferência de duas ondas
iguais que se propagam no
mesmo meio e em sentidos
contrários.
• Entende-se por ondas iguais
aquelas que possuem mesma
freqüência, mesma amplitude,
mesmo comprimento de onda,
mesma velocidade.
O eco pulsatório, contínuo ou
“flutter eco”
• Consiste em uma
múltipla repetição, em
um breve intervalo de
tempo, de um som
gerado por uma fonte
sonora, e aparece
quando esta se situa
entre duas superfícies
paralelas, lisas e muito
reflexivas
• Eco contínuo – Este tipo de eco ocorre em espaços
reduzidos, onde o som percorre um espaço menor e se
repete mais. Um caso comum de eco contínuo ocorre
entre duas paredes paralelas.
• A repetição da reflexão cria uma sensação semelhante
a que geralmente ocorre quando batemos palmas em
um corredor de paredes paralelas.
• Este é um dos problemas de fácil resolução, pois
apenas redirecionando uma das paredes paralelas em
somente 5° já é o suficiente para acabar com o efeito
de corredor.
ESPELHOS ACÚSTICOS
• Superfícies de reflexão sonora, quando
utilizadas para reforçar o nível de intensidade
sonora de locais específicos no ambiente, são
chamadas espelhos acústicos.
• Uma característica importante que esses
espelhos devem ter é a de serem compostos
por material de baixa absorção sonora, para
que seja evitada a queda de intensidade do
raio refletido.
A REFLEXÃO –ESPELHOS ACÚSTICOS
• Em auditórios esse
recurso é muito
utilizado, pois como o
som direto tende a
perder sua intensidade,
principalmente para os
lugares mais afastados
da fonte, os espelhos
acústicos colaboram na
intensificação do nível
sonoro.
ESPELHOS ACÚSTICOS

• Esses espelhos devem ser posicionados com


ângulos que favoreçam a projeção do som
para locais mais prejudicados acusticamente.

• Paredes e teto, tanto do palco como da


platéia, são superfícies aproximadas para que
esses espelhos sejam instalados.
Espelhos acústicos no teto

• Podem ser projetados


formando uma superfície
contínua que sofre mudanças
de direção e ângulos de
inclinação.
• Ou podem ser elementos
individualmente instalados
com espaços entre as
superfícies.
Espelhos acústicos nas paredes
ESPELHOS ACÚSTICOS
• Em função da queda de intensidade com a
distância, quanto mais baixo puder ser instalado o
espelho, mais intenso será o nível sonoro do raio
refletido.
• A determinação de espelhos acústicos é
fundamentada na lei da reflexão da luz.
• O ângulo do raio incidente em uma superfície é
igual ao ângulo do raio refletido.
ESPELHOS ACÚSTICOS

• Como a lei da reflexão só é válida para superfícies


maiores que o comprimento de onda, dificilmente
ela pode ser aplicada a sons de baixa freqüência, ou
menores que 200Hz.
• Para as médias e altas freqüências, no entanto,
funcionam bem.
Para que a
reflexão sonora
ocorra ...
É nceessário que o espelho
acústico tenha sua
superfície maior que o
comprimento de onda do
som emitido.
ASSIM ...
Sons de alta freqüência
(pequeno comprimento de
onda) tendem a sofrer
reflexões mais comumente
que os de baixa freqüência,
cujos comprimentos de
onda são maiores, se
comparados às superfícies
arquitetônicas.
Tamanho da placa refletora ≥ 4λ (comprimento
da onda)
Deve-se cuidar para que o tamanho do espelho
encontrado seja maior que o comprimento de onda a
ser refletido.
Comprimento de onda
FREQUÊNCIA (Hz)
(m)

125 2,752

250 1,529

500 0,688

1000 0,344

2000 0,172

4000 0,086
DIFUSÃO ACÚSTICA
Materiais Difusores

• O coeficiente de absorção foi durante anos


ferramenta fundamental no projeto acústico,
permitindo o conhecimento das características
das superfícies a serem especificadas. Hoje, há
necessidade do conhecimento da qualidade
difusora das superfícies arquitetônicas.
Superfícies irregulares, com formas e tamanhos
variados num mesmo elemento, funcionam
como difusores.
• Difusores podem ser fabricados de diversos materiais,
desde que refletores e não absorventes, como vidro,
concreto, gesso, metal e madeira.
• Os difusores são usados em espaços pequenos para
dispersar reflexões.
• Ainda não estão bem caracterizados, entretanto, os
efeitos subjetivos da difusão sonora e a quantidade de
difusão necessária em salas para os mais diversos usos
e programas.
• Ainda incerta é a modelagem de reflexões difusas em
programas de simulação acústica de salas, e na
construção da realidade virtual acústica.
• A maioria dos arquitetos prefere criar seu próprio
desenho para os difusores.
• Ainda que seja necessário para o tratamento acústico,
um difusor que não corresponda esteticamente ao
projeto não será usado pelo arquiteto.
• No projeto de difusores acústicos, deve-se encontrar
formas que complementem o estilo arquitetônico
contemporâneo, não só atendendo às especificações
acústicas, como dialogando com a composição
desejada pelo arquiteto.
• Alguns modelos de difusores são apresentados na
Figura a seguir.
A estrutura do edifício pode contribuir para a
difusão sonora através dos seus vários elementos.
• Nos séculos passados, a ornamentação estava
presente nas paredes dos teatros de acordo com
o estilo arquitetônico corrente, assim, as paredes
eram naturalmente difusoras. Grandes
superfícies lisas e planas eram raras.
• No século XX, no entanto, as tendências
arquitetônicas mudaram e grandes extensões de
superfícies planas apareceram nos teatros. O
estilo moderno ditava a produção de espaços
limpos e linhas retas, porém essas superfícies
possuíam pouca ou nenhuma capacidade
difusora.
A difusão sonora é considerada uma característica
essencial da qualidade acústica de salas de concerto.

• Em uma sala de concertos, a orquestra consegue


produzir energia sonora até um certo limite de nível
sonoro. Por isso não é desejável que se perca energia
sonora no ambiente.
• Assim, os projetistas devem optar por superfícies
difusoras ou refletoras e não absorvedoras, para que
não se perca energia sonora.
• Um difusor dispersa a reflexão.
• O som refletido é mais fiel ao som direto original e
com menos coloração. Os difusores também
removem o efeito de focalização do som enquanto
preservam a energia sonora.
ABSORVEDORES ESPECIAIS
ABSORVEDORES ESPECIAIS
• Sabe-se que materiais absorventes de
espessura padrão colocados sobre uma
parede rígida apresentam uma absorção
pobre para as baixas freqüências. Ao separá-
los da parede percebe-se uma notável
melhora da absorção nestas freqüências.
• De qualquer modo, se pretendemos obter
uma grande absorção nas freqüências mais
baixas com o objetivo de reduzir
substancialmente os valores do tempo de
reverberação, é necessária a utilização de
absorventes seletivos ou ressonadores.
Os ressonadores podem ser utilizados de forma
independente, ou como complemento dos materiais
absorventes.
PAINÉIS OU MEMBRANAS VIBRATÓRIAS

• Os painéis ou membranas vibratórias são


superfícies montadas sobre outra superfície
sólida, porém com espaço de ar entre elas.
• Para essa classe de materiais, a absorção é
resultante da deformação do sistema de
montagem, ao sofrer a incidência sonora.
• São mais eficientes à baixa freqüência.
• Na prática, qualquer material aplicado sobre uma
superfície , porém mantendo um espaçamento
de ar, funciona como um painel vibratório.
É formado por um painel de um material não poroso e flexível,
como por exemplo a madeira, montado a uma certa distância
de uma parede rígida com o objetivo de criar uma cavidade
fechada de ar entre ambas as superfícies. Quando uma onda
sonora incide sobre este painel, este entra em vibração como
resposta a excitação produzida. Esta vibração, cuja amplitude
depende principalmente da freqüência sonora provoca uma
certa deformação do material e a conseqüente perda de uma
parte da energia sonora incidente, que se dissipa em forma de
calor. Por outro lado, ainda que o painel produza uma pequena
radiação, para efeitos práticos é totalmente inaudível. (Isbert,
DISEÑO ACÚSTICO DE ESPACIOS ARQUITECTÓNICOS)
Um ressonador de membrana ou
diafragmático
RESSONADORES
São cavidades que contêm ar confinado e estão conectadas ao
ambiente por meio de uma pequena abertura (pescoço). A
energia sonora se propaga pelo ar dessa abertura, fazendo
com que todo o ar contido na cavidade vibre. A vibração do
ar promove a fricção com a parede da cavidade, produzindo a
absorção.
• São também chamados de ressoadores de
Helmholtz e têm sua faixa de absorção
estreita. Podem ser constituídos por apenas
uma cavidade (figura 1) ou, ainda,por painéis
perfurados (figura 2, 3 e 4) e elementos
espaçados.
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Como ejemplo ilustrativo, en la figura 2.38 se muestra el tipo de
resonador colocado en el techo de la sala de conciertos Berlin
Philharmonie (Alemania), mientras que en la figura 2.39 se observa
una vista de dicho techo con los resonadores incorporados.
Según se puede apreciar, los resonadores tienen forma de pirámide
y disponen de una pequeña abertura ajustable entre 1 y 3 cm.
Dicha anchura determina la frecuencia de resonancia que, en todos
los casos, está situada por debajo de los 250 Hz.
Dichos resonadores presentan la ventaja acústica adicional de
proporcionar reflexiones en diferentes direcciones a medias y altas
frecuencias, es decir, de crear difusión del sonido (la existencia de
difusión es vital para que la acústica de una sala de conciertos sea
óptima).
FIM

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