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A educação de maneira geral sempre esteve atrelada a vida política, onde

ao passo que na medida em que havia favorecimentos políticos a educação


deveria seguir certos caminhos. A educação passou por diversas mudanças, a
primeira significativa foi a primeira LDB (1961) que definiu regras a serem seguidas
(currículo – aprender a aprender), porém permanecia a forte divisão de classes,
porém com o intuito de propagar a educação por conta da política. Já a LDB de
1971 envolvem alterações marcadas pelo fornecimento de cursos
profissionalizantes e técnicos no 2° grau com o intuito de formar trabalhadores
(aprender a fazer), e a LDB de 1996 que visava a autonomia da escola como um
todo (professores e alunos) promoveu mudanças no ensino, como por exemplo, a
progressão continuada, divisão em ciclos, etc, e criou um processo regular de
avaliação do ensino. Todas as LDB bem como as mudanças trazidas apesar de
visarem sempre uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos na
verdade a realidade é a dada pela política e pela divisão das classes sociais que
ainda permanecem evidentes. A LDB atualizada prevê mudanças no currículo
escolar a fim de ter como objetivo a autonomia do estudante, onde este deve
escolher quais disciplinas cursar com o intuito de já se preparar para a ‘fase
adulta-profissional’, entretanto, essas mudanças só seriam implantadas com
sucesso se houvesse recursos financeiros suficientes para estruturação das
instituições de ensino, para formação e contratação dos professores, gestores e
profissionais da educação, e além de tudo, apoio escolar. A educação deve estar
ligada a política, ser dependente, porém não pode estar subordinada à ela. Como
não leciono ainda, posso somente comentar sobre a minha experiência escolar
enquanto discente da rede pública. Ao longo da trajetória escolar e acadêmica me
deparei com diversos professores com pedagogias e metodologias diferentes.
Alguns professores prezavam pelo ensino a criticidade e conhecimentos científicos
o fazendo de maneira séria, distante e árdua; outros realizaram a docência com o
ensino do conhecimento necessário o fazendo com um lado humanizado
fortalecido pelo diálogo (aluno-professor), outros apenas transferiram os
conhecimentos necessários, alguns nem isso faziam, pois estavam desmotivados-
cansados, outros incentivavam os estudos por meio de práticas (experimentos,
pesquisas, exemplos, etc) e ensinavam com entusiasmo e companheirismo.
Acredito que não existe uma fórmula correta para a educação, porém as ideias
pedagógicas que devem ser consideradas são as que envolvem metodologias
ativas, as que envolvem o desenvolvimento do pensamento crítico, social, ético e
científico, que prezam pelo lado humano tanto do aluno quanto do professor, pelo
diálogo (escola-aluno-professor) e bom senso e, além disso, deve-se levar em
consideração a realidade econômica-social e a vivência dos alunos. Para que
essas práticas pedagógicas sejam efetuadas é necessário ter recursos financeiros
disponíveis tanto para formação e remuneração adequadas aos professores (carga
horária) quanto para as próprias instituições escolares (gestores, infraestrutura em
geral, alimentação, fontes literárias, espaços diferenciados, informática, etc) e até
mesmo meios de transporte. A educação de maneira geral (científica, ética, política
e social) não pode e não deve ser exclusivamente função do Governo ou da
família e, sim, deve ser papel principal do Governo em conjunto com a família e a
sociedade em geral, pois através da educação todos podem melhorar de vida, é o
que afirmam os teóricos progressistas. Dessa forma, se a educação pública
humanizada e de qualidade não for considerada como prioridade do Governo
essas ideias pedagógicas, a grosso modo, só ficarão na teoria.

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