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Respirafisio

Serviço de Fisioterapia Respiratória da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena


Protocolo da Aplicação do Surfactante
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Protocolo da Aplicação do Surfactante
2009

Autores: Dr. Marcelo Henrique de Oliveira Ferreira Apresentado em: 08/2009


Fisioterapeuta – Crefito 4 / 26.523 Revisar em: 08/2010
Cláudio Wilton de Carvalho Belo Filho
Fisioterapeuta – Crefito

Surfactante Exógeno
Foi desenvolvido para compensar a deficiência do surfactante pulmonar tendo como principal atividade
diminuir a tensão superficial esta essencial para estabilizar os alvéolos e evitar o colabamento ao final da
expiração, de tal forma que é possível a manutenção adequada da troca gasosa durante o ciclo
ventilatório.
E s c o l h a do S u r f a c t a n t e
Preferir os preparos contendo surfactante exógeno de animais como os derivados de extrato de pulmão
porco (Curosurf), extrato de pulmão bolvino (Survanta), e lavado de pulmão bolvino (Alveofact).
Material Necessario Para Aplicação
- Oximetro de pulso
- Rede de oxigênio com umidificador
- Conexão de Látex para O2
- Ressuscitador manual (ambú) com reservatório
- Uma sonda de aspiração orotraqueal (Nº 4)
- Um par de luvas estéril
- Uma seringa de 3 ou 5 ml
- Uma agulha tamanho 25x38
- Surfactante 100mg/kg ou 200mg/kg

A p l i c a ç ã o do S u r f a c t a n t e
O surfactante deve ser administrado em até 2 horas do nascimento do RN. Sua estabilização se da após
15 minutos do seu uso. Sua administração deve ser feita de forma totalmente estéril.
Recomendações Sobre a Administração
- Aquecer o frasco de surfactante (naturais) em temperatura ambiente (30ºC), por 20m ou nas mãos
durante 8m .
- Para homogeneizar o produto, virar o frasco de cabeça para baixo 2 vezes .Nunca agitar o frasco, para
evitar a formação de espuma .
- Peep pré surfactante : Recomenda-se o uso de ↑ Peep de 7 a 8cm de H2O.
- Retirar o surfactante do frasco utilizando uma seringa de 3 ou 5ml e agulha de tamanho 25x38.
- Aplicação do surfactante por sonda em dose única injeta no tubo orotraqueal.
- VPP por 2 a 4m
- Extubação
- CPAP nasal
- 15m após a estabilização: diminuir a FiO2 e diminuir a PEEP.
C u i d a d o s D u r a n t e a I n s t i l a ç ã o da D r o g a
Monitorizar continuamente a freqüência cardíaca, pressão arterial e a oxigenação arterial através da
oximetria de pulso, além da ocorrência de refluxo pela cânula traquela ou pela boca do paciente; Caso
ocorra bradicardia (FC<80 bpm) e/ou hipoxemia (SatO2<85%), interomper a administração da droga.
Verificar a posição da cânula traqueal e estabilizar o paciente, ajustando os parâmetros do ventilador ou
através de ventilação manual com balão auto-inflável e oxigênio a 100%, antes de continuar a instilação
do surfactante.
C u i d a d o s A p ó s a I n s t i l a ç ã o da D r o g a
Não aspirar cânula traquela na primeira hora subseqüente a instilação do surfactante exógeno, a menos
que haja evidencia clinica de obstrução da cânula, monitorizar a oxigenação arterial (oximetro de pulso e
gasometria arterial), freqüência cardíaca e pressão arterial, ajustar os parâmetros ventilatórios para
manter uma saturação entre 89 e 93% , a Pa de CO2 entre 40 e 60mmHg, a freqüência cardíaca entre 120
e 140 bpm e a pressão arterial média entre 30 e 40 mmHg.
Apresentação Comercial

Alveofact 50 mg/kg/dose
Surfactante bovino não acrescido (1,2ml/kg/dose)
Curosurf 200mg/kg na primeira dose (2,5ml/kg)
Surfactante Suíno não acrescido
Contem SP-B e SP-C
Survanta 100mg/kg/dose
Surfactante bovino acrescido de (4ml/kg/dose)
dipolmitolifosfatidilcolina, acido A dose pode ser repetida ate 4 vezes com
palmitido e tripalmitino intervalo mínimo de 6 horas dentro das
Contém SP-B e SP-C primeiras 48hs.
Mistura final: 25mg de fosfolipídios/

Referências
- www.chiesibrasil.com.br
- Celso M. Rebello1, et al J Pediatr (Rio J) 2002; 78 (Supl.2): S215-S226:surfactante, recém-nascido,
síndrome do desconforto respiratório.
- Milton Harumi Miyoshi* , J Pediatr (Rio J) 2001; 77 (Supl.1): S3-S16: surfactante, recém nascido
prematuro, síndrome do desconforto respiratório.
- Norberto A. Freddi1, José Oliva Proença Filho2, Humberto Holmer Fiori3, J Pediatr (Rio J)
2003;79(Supl.2):S205-S212: Surfactante exógeno, insuficiência respiratória, cuidados intensivos,
síndrome de desconforto respiratório.
- Ana Berenice Ribeiro de Carvalho et al, Assistência à saúde e mortalidade de recém-nascidos de muito
baixo peso, Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica. Hospital Universitário. Universidade
Estadual de Londrina. Londrina, PR, Brasil
- Dra. Danieli Ap. E. Ribeiro. Dra. Fabiana Boaro Dra. Patricia Carneiro Alencar; São Paulo 2003
Abordagem Fisioterapêutica na Síndrome da Membrana Hialina

Barbacena – MG Agosto de 2009


Revisar em 12 meses ou em caso de alteração de condutas.
Dr. Marcelo Henrique de Oliveira Ferreira
Fisioterapeuta Crefito 4 / 26.523

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