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Aluno: Alan lopes

ROCKY- O LUTADOR

O filme Rocky- O lutador é do ano 1976, mas é um clássico do cinema que até
os dias atuais continua movimentando bilheteria com o seu legado de filmes que chega
ao seu 8º filme pra sair ainda em 2018. Rocky se passa na Filadélfia no ano de 1975 e
conta a historia de um boxel canhoto, amador e de estilo de luta medíocre de nome
Rocky Balboa conhecido pelo nome artístico de Garanhão italiano. Balboa nunca foi um
bom lutador, em suas lutas apanha muito, pois não consegue fazer o básico que é de
suma importância para o boxe, movimentar-se dentro do ringue, ele é péssimo com os
pés. Em consequência disso ele passa a adotar uma postura estática em suas lutas
podendo aguentar 12 rounds nessa posição, seu diferencial é o quanto ele aguenta
apanhar, talvez uma característica induzida por Stallone diretor do filme, para que o
telespectador se identifique com a vida difícil que Balboa possui, e que mesmo assim
ele continua a lutar, porém o filme possui algo mais concreto, capaz de ir além de um
filme que hoje é conhecido pelas frases motivacionais usadas em redes sociais e sua
trilha sonora (que é fantástica).

Balboa chega aos seus 30 anos de idade, e trabalha para um agiota cobrando
dividas, em dado momento do filme passa a ser excluído de dentro da academia que
treina boxe a anos, para a ascensão de garotos mais novos, seu treinador faz uma
analogia interessante de Rocky para explicar o que está acontecendo de verdade,
fazendo uma analogia em que Balboa se equivalia a um simples tomate: “ Você é um
tomate Rocky, o boxe é um negocio não uma fabrica de sopa”. Em certo tempo do
drama vivido por Rocky entra em cena seu eterno rival chamado Apollo Creed. Apollo
é campeão mundial dos pesos pesados, suas características tanto físicas quanto
comportamentais diante da mídia, se assemelham e muito com o Campeão dos meio
pesados da época: Muhammad Ali, sua postura perante a divulgação e publicidade de
suas lutas (ao ponto de dizer o round exato que seu oponente irá a nocaute) e por ser um
lutador negro que por trás de tudo carrega uma grande ideologia, Apollo faz o mesmo.
Apollo possui uma luta milionária cancelada pela lesão do se adversário, mas
imediatamente encontra uma solução perspicaz. Apollo indaga a toda a sua organização
do evento, que se os EUA são considerados a terra da oportunidade, por que não dar
uma oportunidade a um desconhecido no dia 1º de janeiro de 1976, dia da
independência da América. Creed é inteligente, sabe o que o povo quer ver, a humildade
de um campeão do mundo se rebaixando ao nível de um amador, apenas para dar uma
chance, uma migalha de fé (Creed=Crença), ele mesmo afirma que fazer isso é ser Bem
americano!

Na procura por desafiantes, o próprio Apollo vai à busca de um, é notório que
ele não importa com cartel de lutas, estilo do boxeador ou idade, ele procura um nome
essencial para a venda do espetáculo que ele tem em mente e ele encontra o Garanhão
italiano. Em uma das teorias do descobrimento a América foi por um italiano, Cristovão
Colombo, Apollo viu ai uma oportunidade de um lutador negro se consagrar campeão
em cima de um adversário de descendência do descobridor da América e no dia da
independência da América, tudo bem planejado. Balboa aceita a dita “oportunidade”.

Ao adentrar no placo do grande espetáculo, Apollo entra caracterizado de


George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, talvez uma sátira do
diretor pelo fato de Apollo fazer alusão ao Tio Sam, sendo representado com o calção
com as cores norte americanas, a grande cartola e exclamando a expressão para Balboa:
“Eu Quero Você”, usada uma vez nos EUA como símbolo do ato de alistamento dos
jovens americanos na 1º guerra mundial. Rocky pouco se importa com toda a
“alegoria”, ele representa o povo que só enxerga o presente, ele sabe que aquela chance
é única e o único sonho dele é durar 12 rounds, algo já observado pela equipe técnica de
Apollo, quando ele foi aconselhado em plena luta Balboa de que: “Ele não sabe que isso
é só um show, ele acha realmente que é uma luta normal”. A luta termina, Balboa
aguenta até o fim, Apollo vence por pontos, por decisão dos juízes, mas logo após
Apollo pede revanche. É de se estranhar, pois quem pede revanche na maioria das vezes
é o derrotado.

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