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ANAIS
IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º
Encontro de Iniciação Científica -NEPA
Tema central
A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NA EXTENSÃO E NA PESQUISA
COMO CAMINHO PARA UMA SOCIEDADE MELHOR.
Data
28 e 29 de abril de 2015
Promoção
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.
Núcleo de Extensão e Pesquisa Acadêmica - NEPA
MANTENEDORA
FESC – FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS/PB
MANTIDA
FAFIC – FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS/PB.
Coordenadora Pedagógica
Supervisora Pedagógica
Secretária do NEPA
COMISSÃO CIENTÍFICA
COMISSÃO ORGANIZADORA
COMISSÃO DE APOIO
Alunos da FAFIC
Anais
Os resumos e artigos aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus autores e não
expressam necessariamente, a opinião deste Conselho Editorial.
Ciências Contábeis
INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma das ciências mais antigas do mundo e seu papel social
é planejar e colocar em prática um sistema de informação para uma organização
seja ela com ou sem fins lucrativos. Sendo assim, o estudo voltado para o terceiro
setor da contabilidade é de grande relevância, pois, trata-se de uma linha em
crescimento ascendente como mostram estudos realizados pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE nos períodos de 2006 e 2010, e está em pleno
crescimento, conforme dados da segunda edição da Pesquisa de Entidades de
Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos – PEAS, divulgado pelo IBGE, e
pesquisa das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil) no
Brasil. Mesmo assim, os contadores parecem ainda desconhecerem as normas
existentes para as entidades pertencentes a este setor, surgindo, portanto, uma
maior necessidade de demonstrar o quão é importante à evidenciação contábil para
estas Associações, já que a contabilidade acaba sendo o eixo principal que auxilia o
gestor na tomada de decisão, oferecendo-lhe uma avaliação mais ampla e
transparente. Logo, espera-se que a Contabilidade, no que diz respeito à sua prática
no Terceiro Setor, venha a avançar muito.
OBJETIVOS
O tema do trabalho foi assim escolhido pela necessidade de aprofundar o
conhecimento quanto ás peculiaridades da contabilidade quando se trata de
organizações sem fins lucrativos. Logo, o enfoque do mesmo é evidenciar a
importância da contabilidade no que diz respeito à transparência do terceiro setor.
Pois, mesmo com a visão voltada para o social, essa área também tem um processo
econômico que precisa ser controlado, e a contabilidade é uma das principais
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O contexto econômico atual está composto por três setores distintos que
auxiliam na movimentação da economia e permitem o crescimento da sociedade,
sendo o Primeiro Setor representado pelo Estado, no caso o Poder Público. O
Segundo Setor é composto pelas sociedades (empresas privadas), com finalidade
lucrativa. Por fim, o Terceiro Setor envolve uma diversidade de organizações sem
fins lucrativos, cujo objetivo é a tentativa de preencher as lacunas dos serviços que o
Estado não preenche. De acordo com Zanluca em, A Contabilidade do Terceiro
Setor: ―O Terceiro Setor pode ser definido como o conjunto das organizações não
governamentais (sigla ONG), que não têm finalidade de lucro, mas congregam
objetivos sociais, filantrópicos, culturais, recreativos, religiosos, artísticos‖. A ITG
(Interpretação Técnica Geral) 2002 item três (CFC, 2012) estabelece que: ―A
entidade sem finalidade de lucros pode exercer atividades, tais como as de
assistência social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política,
cultural, beneficente, social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e
interesses coexistentes, e coordenados em torno de um patrimônio com finalidade
comum ou comunitária‖. Ainda que com finalidades sociais, o terceiro setor tem
movimentações financeiras, estas entidades recebem doações e contribuições de
particulares ou empresas, e por isso precisa demonstrar da melhor maneira esses
fatos para os usuários dessas informações. Surge, então, a necessidade de uma
ferramenta que promova a transparência das ações dessas organizações e lhes dê
credibilidade, sendo isso possível através das demonstrações contábeis. Com isso,
a contabilidade se faz importante nesse processo, atuando também como suporte na
tomada de decisão e permitindo que os registros feitos sejam realizados de forma
clara e consistente, de modo a possibilitar o cumprimento das exigências legais. Tais
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É valido destacar a capacidade de a contabilidade abraçar toda e qualquer
pessoa, seja ela física ou jurídica independente do seu fim. Assim, entre os desafios
das Entidades do Terceiro Setor está a busca pela transparência dos seus atos,
onde este estudo procurou demonstrar que é mais bem evidenciado quando se tem
a Contabilidade como auxilio. Portanto, fica claro que é de suma importância a
atuação do profissional da Contabilidade no terceiro setor, agindo com competência
técnica e propondo soluções, garantindo assim transparência, eficácia e
confiabilidade nas atividades desenvolvidas por estas entidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
Questões ambientais tornaram-se, nos últimos tempos, tema de várias
discussões nos mais diversificados aspectos e meios, tendo em vista a crescente
abrangência e complexidade dos seus efeitos. A solução para problemas de ordem
ambiental exige o empenho de cada segmento da sociedade e o desenvolvimento
dos diversos ramos do conhecimento, cada um contribuindo de acordo com o seu
potencial, ramo de atuação e habilidades práticas. Diante disso, percebe-se que a
contabilidade, como ciência que tem por objetivo o estudo das variações ocorridas
no patrimônio das entidades, deveria ser inserida nessa ampla campanha mundial
contribuindo de forma positiva com dados econômicos e financeiros resultantes das
interações de entidades que se utilizam da exploração do meio ambiente.
Especificamente, tal conjunto de informações é denominado de ―contabilidade
ambiental‖ cujo objetivo é de registrar o patrimônio ambiental de determinada
entidade e suas respectivas mutações. Com a intenção de tornar mais fácil a tomada
de decisão dos gerentes das empresas, surge, então, a proposta dos custos
ambientais, auxiliando nesse processo de responsabilidade social.
OBJETIVOS
O tema do trabalho foi assim escolhido pela necessidade de aprofundar o
conhecimento acerca do assunto. Além de apresentar os conceitos pertinentes aos
custos ambientais e evidenciar a sua importância.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa teórica e exploratória, uma vez que foi
fundamentada em bibliografias já existentes, realizado com base em livros técnicos
e artigos científicos da área.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando se fala em custos, fala-se no processo produtivo. O controle desse
processo tem por objetivo atender às necessidades de mensuração dos estoques,
dos resultados e também a necessidade de fornecer subsídios e informações ao
controle financeiro da produção. Assim, Martins em ―Contabilidade de Custos‖,
considera custos como gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de
outros bens e serviços, ou seja, o valor dos insumos usados na fabricação dos
produtos da empresa. Martins ainda diz que o custo é também um gasto, só que
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no
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reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de
produção (bens e serviços) para fabricação de um produto ou execução de um
serviço. Quando se trata de Custos Ambientais, Ribeiro em ―Contabilidade
Ambiental‖ afirma que ―os custos ambientais devem compreender todos aqueles
relacionados diretamente ou indiretamente com a proteção do meio ambiente‖. São
exemplos de custos ambientais todas as formas de amortização, exaustão e
depreciação, tratamento de resíduos dos produtos, recuperação e restauração de
áreas contaminadas, entre outros. As empresas estão se conscientizando da
responsabilidade social que lhes cabe daí a importância da identificação e
mensuração dos custos é fundamental para apurar informações elementares nesse
processo. As estratégias principais, nessa área, devem ser: reduzir ao mínimo
possível, se não eliminar, a produção de resíduos poluentes; elevar ao máximo a
produtividade com grau de qualidade ambiental crescente; manter sistemas de
gerenciamento ambiental eficazes ao menos custo permitido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, fica claro que a contabilização dos custos ambientais é
fundamental para que as empresas possam interagir com o meio ambiente, além de
permitir ao empresário identificar o caminho ecologicamente correto para a
construção dos produtos, podendo, ao final do processo, o preço ao consumidor
revelar-se mais competitivo. Com tudo isso, a sociedade acaba sendo a grande
beneficiada de todos estes processos contábeis. Portanto, a contabilização dos
custos ambientais traz uma mudança interna na empresa no sentido de manter uma
convivência pacífica entre a boa qualidade do meio ambiente e o desenvolvimento
econômico, visto que se trata de variáveis dependentes entre si. E assim, traduz à
sociedade uma expectativa de vida mais saudável e duradoura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AZEVEDO. Denise Barros; Luciana Dal Forno Gianluppi; Guilherme Cunha Malafaia.
Os custos ambientais como fator de diferenciação para as empresas. Disponível em:
<http://revistas.unisinos.br/index.php/perspectiva_economica/article/view/4357/1615
>. Acessado em 01 de Abril de 2015.
CALLADO, Aldo Leonardo Cunha. A importância da gestão dos custos ambientais.
Disponível em:
<http://www.universoambiental.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=4&
canallocal=4&canalsub2=10&id=224&pagina=1>. Acessado em 06 de Abril de 2015.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
RIBEIRO, MAISA DE SOUZA. Contabilidade ambiental. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
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ISENÇÃO: CARACTERÍSTICAS E FORMAS DE APLICABILIDADE
INTRODUÇAO
Diante disso, este trabalho se propõe a tecer discussões acerca do processo
de aplicabilidade da isenção, de forma a evidenciar suas principais características e
também, suas formas de efetivação.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem o objetivo de traçar uma reflexão e possibilitar
discussões acerca da isenção, trazendo alguns aspectos referentes à sua
caracterização e a sua forma de aplicabilidade, partindo do pressuposto de que esta
se constitui de forma polêmica devido a constituição de sua natureza jurídica que
pode variar entre parâmetros de incidência e de não incidência da norma.
METODOLOGIA
Mediante o exposto, para realizar o presente trabalho foram feitas pesquisas
de natureza bibliográfica e documental com o intuito de reunir informações e
conceitos outorgados por autores especializados na temática proposta.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Para tanto, entendendo a isenção como uma forma
de dispensa legal do pagamento de um determinado tributo, verifica-se a
necessidade de que esta esteja prevista em um contrato, de forma que todas as
suas condicionalidades estejam devidamente especificadas para atender as
exigências do acordo no que se refere a concessão, ao prazo, a aplicabilidade e até
mesmo, a sua duração.
Neste sentido, o legislador poderá excluir da hipótese de incidência tributária
de acordo com os respectivos aspectos: a espacial (quando se tem um afastamento
de uma possível incidência da lei tributária em um determinado território); a temporal
(em que a lei tributária passa a não incidir durante um determinado período); a
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pessoal (que distancia a lei o alcance de um grupo específico de pessoas físicas e
jurídicas) e a material (que promove a redução da alíquota aplicável ao tributo).
(FABRETTI, 2009, p. 224).
Face a isso, a isenção só deverá ser concedida através do estabelecimento
de uma pessoa competente para além de instituir, também arrecadar o tributo (tudo
isso dentro das normas legais vigentes), sendo que nesse caso, a União está
estritamente impossibilitada de conceder essa isenção, levando-se em consideração
de que esta não esteja como uma de suas competências.
Segundo SABBAG (2010, p.866) com relação à natureza jurídica da isenção é
válido evidenciar que esta se subdivide em duas classes, que são os parâmetros de
incidência (ocorre quando se considera a isenção apenas como uma dispensa legal
do pagamento de um determinado tributo) e os de não incidência (quando
impossibilita a gênese da obrigação tributária, chegando até mesmo a excluí-la).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante desse processo, tendo como base os critérios do legislativo, se faz de
grande relevância entender que a isenção pode vir a excluir inúmeros aspectos da
incidência tributária. Porém, esse processo deve sempre ser efetivado de acordo
com a lei, para que o contribuinte possa vir a comprovar documentalmente que
preenche as condições legais para obter o benefício.
Diante do que foi exposto é válido ressaltar que a isenção se constitui como
processo de exclusão de pagamento de tributos, devendo ocorrer de forma
legalizada, para que sejam esclarecidos os requisitos e condicionalidades para sua
possível concessão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SABBAG, Eduardo de Moraes. Direito Tributário. 10.ed – São Paulo: Premier Máxima, 2009.
INTRODUÇÃO
Os gastos com pesquisas e desenvolvimento visa o diferimento na viabilidade
financeira, tendo a existência de mercados futuro e objetiva para a comercialização
de produtos. Por meio desse aspecto muitos gastos foram tratados e muitas
dificuldades foram vistas para, a recuperação desses valores foram feitas claras
identificações mensurando diversas atividades. Além dos gastos efetivados pela
empresa os resultados obtidos nessa fase eram utilizados ou mantidos para uso
específico. Os gastos feitos com pesquisas e desenvolvimento de produtos tendo
prudência para os fatos determinados. As despesas com pesquisas deve ser
reconhecida como despesa quando incorridos, pois durante esta fase a empresa
não está responsável para demonstrar a existência de ativo intangível que gerará
prováveis benefícios econômicos futuros. Os exemplos de pesquisa e
desenvolvimento destinada a obtenção de novos conhecimentos são: a busca de
alternativas para materiais, dispositivos, produtos, formulação, projeto, avaliação e
seleção de alternativas possíveis.
OBJETIVOS
Observar o regime de competência e de prudência dos determinados gastos
apontados. Os apontamentos têm como propósito esclarecer um pouco mais, tendo
como forma de conhecimento as normas de aplicações de recursos.
MÉTODOLOGIA
É um trabalho baseado em fontes como textos, livros e sites que trata do
assunto, uma vez que foi fundamentada em bibliografias já existentes, realizado
com base em livros técnicos e artigos científicos da área.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o tema em questão é importante pois ajuda a esclarecer
questões polêmicas que envolve gastos direto com pesquisas e desenvolvimento
tendo como consideração a identificação dos gastos tratados. Apropriação dos
custos considerando o valor amortizando na formação do custo do produto,
envolvendo diversas oportunidades de despesas em desenvolvimento internacional
e industrial.
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
Os artigos foram analisados com base nos seguintes parâmetros:
identificação da problemática, inovações e implantações de procedimentos para o
desenvolvimento sustentável nas organizações com medidas e parcerias
governamentais.
Mediante o exposto, observou-se que, com o passar do tempo, a
preocupação com o desenvolvimento e com a implantação de medidas que resultem
na formulação de práticas sustentáveis vem se constituindo em um processo lento,
mas que vem conquistando novos espaços dentro das organizações, empresas,
governo e a própria sociedade como um todo.
OBJETIVOS
O trabalho tem como escopo enfatizar aspectos relevantes no que concerne a
sustentabilidade, partindo do suposto de que esta se constitui algo inovador que
possibilita um processo de aprendizagem transformadora ao passo que envolve uma
complexa relação entre o meio ambiente e as esferas pública e privada, com suas
diferentes abordagens nas mais complexas organizações de acordo com o
planejamento estratégico.
METODOLOGIA
Portanto, para desenvolver este trabalho foi realizado um estudo
bibliométrico, com abordagem quantitativa, sendo selecionados artigos científicos
com o tema em estudo, e tendo como delimitação da amostra o período de 2010 a
2014, o que gerou um total de dez artigos, que foram publicados por autores
brasileiros em periódicos de Administração e Ciências Contábeis.
Entre os artigos analisados quatro abordam o modelo de organização
inovadora sustentável, sendo assim uma resposta a todas as pressões institucionais
para que sejam pensadas novas organizações que tenham a capacidade de inovar
em suas ações e decisões com eficiência e competência em termos econômicos,
mas priorizando primordialmente a responsabilidade social e a ambiental.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, conclui-se que a sustentabilidade é um complexo conjunto de ações
que envolve pessoas, organizações na busca da preservação e renovação dos
recursos naturais, que promove uma visão mutável do mundo e que possibilita uma
nova forma de interação, já que ela é constantemente marcada por adaptações,
mudanças e transformações; estando sujeita a riscos e até mesmo incertezas, mas
buscando ter a garantia de que a prioridade será o meio ambiente e os recursos
naturais.
REFERÊNCIAS:
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O objetivo dessa pesquisa é expor as convergências e divergências dos
diversos autores sobre o tema proposto, para que possa permiti uma nítida e breve
abordagem relacionada ao tema em questão.
METODOLOGIA
A metodologia aplicada nesta pesquisa é bibliográfica e de caráter documental,
verificou-se alguns estudos de casos, com abordagem quantitativa e qualitativa em
periódicos brasileiros, relacionado para gestão ambiental no setor calçadista, para
as áreas de Ciências Contábeis, Administração e Turismo. Foram analisados com
base nos seguintes padrões: identificação do período, ocorrência dos termos-
chaves, ano de publicação e autoria.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
No ponto de vista do desenvolvimento econômico, Martinelli & Joyal (2004,
p.14) destacam a relevância ao desenvolvimento local sob o enfoque da
metodologia holística, sistêmica e evolutiva, concluem que ―O foco tem que ser de
desenvolvimento, porém com crescimento sustentável, ou seja, buscando produzir
mais e melhor, sem inviabilizar a vida e o bem-estar das gerações futuras‖. Esse
ponto de vista guia a elaboração deste estudo uma vez que a visão sistêmica
permite noções características da indústria calçadista e da gestão de
responsabilidade ambiental, sustentando o objetivo de viabilizar social e
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economicamente os modelos de produção. Sob a abordagem de gestão ambiental,
Barbieri (2004, p.24) destaca três critérios, sejam eles: ―[...] eficiência econômica,
equidade social e respeito ao meio ambiente‖, essa visão colabora para maximizar
os benefícios dos valores humanos, organizacionais e ambientais. Visto a
importância de reflexões acerca do desenvolvimento sustentável, aponta-se a
tendência de que os cidadãos (consumidores responsáveis) atribuirão importância
ao item qualidade ambiental no processo decisório de compra de calçados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após análise bibliográfica verificou-se que a abordagem sistêmica têm visto
como vantagem que a participação de cada elemento pode constitui melhor
condicionamento para resultados finais planejados. Nesta linha de raciocínio, o
modelo de visão sistêmico voltado para a gestão ambiental adequado à indústria de
calçado deve conter características singulares deste segmento e, portanto, devem
incluir especificidades das características internas da organização e também dos
demais fatores que influenciam no processo produtivo.
REFERÊNCIAS:
ABICALÇADOS. Associação Brasileira das Indústrias de Calçados. Disponível em: .
Acesso em: 11 de abril de 2015.
INTRODUÇÃO
Este resumo tem a finalidade de mostrar o conceito sobre economia e seu
objeto de estudo, que visa administrar seus recursos, que por sua vez estão
basicamente escassos. A economia proporciona um valor teórico no estudo de
mercados que operam em concorrência imperfeita no sentido de que as ações
tenham uma consistência imediata no objetivo de economizar recursos. Tendo como
afirmação por objeto ou estudo certos aspectos do comportamento humano,
esclarecendo perfeitamente a atividade humana em consideração econômica porém,
a questão se relaciona as mais diversas relações sociais. De fato, a causa final da
ação é o consumo dos bens e dos serviços especificando o fim da atividade
econômica satisfazendo as quais serão estudadas no decorrer do tema abordado.
OBJETIVO
O resumo tem o objetivo de esclarecer como a economia atua sobre seu
conteúdo principal, e como ela faz para administrar seus recursos, ou seja, como
distribuir igualmente os elementos para a sociedade em geral.
MÉTODO
O presente resumo tem como fontes teóricas já existentes a cerca do
assunto, além de bibliografias e textos referentes ao mesmo. Fazendo com que o
mesmo seja claro e objetivo diante das conclusões expostas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra economia vem do grego oikos (casa) e nomos (norma ou lei), que
seria a ―administração da casa‖. De acordo com Vasconcellos, 2002, a economia
pode ser definida como a ciência social que estuda como o individuo e a sociedade
decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de
modo a distribui-los entre varias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade
de satisfazer as necessidades humanas. Os seres humanos têm necessidades
ilimitadas, mas seus recursos são escassos. A escassez surge em virtude das
necessidades ilimitadas dos seres humanos e da restrição destes recursos na
natureza, pois consumimos mais que a natureza consegue produzir. Existem dois
tipos de necessidades, as primarias e as secundarias: as primarias visam a
conservação da vida, ou seja, os alimentos, as roupas; as secundarias visam o bem
estar, ou seja, viagens, joias entre outros. Todas as sociedades são obrigadas a
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fazer escolhas uma vez que seus recursos não são abundantes, elas precisam
escolher sobre: o que e quanto, como e para quem produzir. Embora represente um
mercado interno ou externo gera problemas econômicos fundamentais para a
organização econômica representando de fato um sistema competitivo e
consumidor, mediante o equilíbrio econômico os preços de produção diminuíram nos
estoques das empresas determinando assim, um nível de equilíbrio escasso. A
atuação complementar de mercadorias consumidas sofreu uma crise bastantes
justificativa havendo recursos produtivos, associando a outros fatores como ao
aumento da especulação financeira, desenvolvimento do comercio internacional e a
demanda de grandes produtos financeiros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que a economia é fundamental para administrar os recursos
escassos obtendo o maior aproveitamento possível. Tendo em questão a maneira
econômica de tratar os possíveis recursos disponíveis, ou seja, por elementos
naturais ou produzidos pelo homem. A economia esta no nosso dia a dia, como
simples atividades podendo ir ao mercado, lojas, cinemas e comércios em geral.
REFERÊNCIAS
OBJETIVO
Analisar o projeto eSocial como uma ação conjunta de vários órgãos e
entidades do governo, tendo como premissa o atendimento às necessidades de
cada participante com unificação do envio de informações. Uma vez que o
empregador prestava suas informações a cada órgãos, o eSocial unifica todos eles,
conforme Art. 5ª:
METODOLOGIA
Diante disso foi realizada uma pesquisa documental e exploratória (nos
principais sites dos órgãos governamentais) para propor novas reflexões acerca
dessa temática.
Assim, o decreto Nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, institui o Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial
é dá outras providências, trazendo conforme § 3º - ―As informações prestadas por
meio do eSocial substituirão as constantes na Guia de Recolhimento do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP, na
forma disciplinada no Manual de Orientação do eSocial‖.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Face a isso destaca-se que os órgãos participantes do eSocial são a
Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRF), o Ministério da Previdência Social
(MPS), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), a Caixa Econômica Federal (CEF). E o módulo de reclamatória
trabalhistas, incluirá o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e os Tribunais Regionais
do Trabalho (TRT).
Quando o sistema eSocial for implantado totalmente, será estendido aos
demais empregadores, pessoas físicas e jurídicas, trazendo diversas vantagens em
relação à sistemática atual, tais como: viabilizar a garantia de direitos previdenciários
e trabalhistas aos trabalhadores; simplificar o cumprimento de obrigações; e
aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho, previdenciárias e
fiscais; promover o atendimento a diversos órgãos do governo com uma única fonte
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de informações, para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas,
previdenciárias e tributárias atualmente existentes; possibilitar a integração dos
sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do eSocial,
possibilitando a automação na transmissão das informações dos empregadores; e
padronização e integração dos cadastros das pessoas físicas e jurídicas no âmbito
dos órgãos participantes do projeto.
O eSocial simplificará e substituirá as obrigações assessoras, como no caso
do Livro de Registro de Empregados, Folha de Pagamento, o Guia de Previdência
Social (GPS), o Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social (GFIP), a Relação Anual de Informações Social
(RAIS), o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a
Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), a Comunicação Acidente
de Trabalho (CAT), o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), os Arquivos
eletrônicos entregues à fiscalização (Manad), o Termo de Rescisão (TRCT) e o
Formulário do Seguro Desemprego.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, compete ao eSocial formular uma proposta de simplificação, inovação
e melhorias da especificação e arquitetura do sistema e de processos de trabalho
que envolvam MEI, microempresas de pequeno porte e outros beneficiários
enquadrados no Estatuto da Microempresas e Empresa de Pequeno Porte,
disciplinado pela Lei Complementar nº 123, de 15 de dezembro de 2006.
REFERÊNCIAS:
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
HIPÓTESE
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
O presente trabalho tem como objetivo geral apresentar informações sobre
ações de transparências e de controle social nos gastos públicos.
Objetivos Específicos:
Abordar a importância de se acompanhar as publicações de todos os atos e
fatos em ações de transparência e Controle Social na execução das despesas
públicas;
Conscientizar os cidadãos da necessidade de se acompanhar através dos
órgãos fiscalizadores existentes, as publicações de atos e fatos na Administração
Pública;
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Buscar informações que garantam acessibilidade da sociedade sobre ações
de transparências e controle social;
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
INTRODUÇÃO
Os temas que abordam as questões ambientais tem sido motivo de debates
constantes, o reconhecimento da responsabilidade de preservar o meio ambiente é
uma questão que envolve toda a humanidade, a responsabilidade ambiental
estende-se não só aos governantes, mas também a sociedade. A Contabilidade
Ambiental surgiu no meio do processo de verificação do desgaste ambiental
provocado pelas empresas, dentro deste foco um questionamento deve ser feito:
Como as informações geradas pela contabilidade ambiental influenciam nas
decisões tomadas pelos gestores no que diz respeito ao meio ambiente? Em
resposta a este questionamento pode-se verificar que a Contabilidade Ambiental
surgiu para apoiar a Gestão Ambiental, servindo de ferramenta necessária para
auxiliar no controle e na evidenciação dos gastos da Gestão Ambiental. O Brasil tem
intensificado o apoio aos estudos bibliométricos, com a finalidade de obter novos
resultados no desenvolvimento das ideias mostradas pelas pesquisas científicas.
OBJETIVO
Analisar a influência da Contabilidade Ambiental no processo de gestão
ambiente empresarial.
METODOLOGIA
Para atingir os objetivos foi realizada uma pesquisa bibliométrica para analisar
os artigos publicados em periódicos durante o período de 2010 a 2014 através do
site Scielo (Scientific Eletronic Library Online), nas áreas de Administração e
Ciências Contábeis, a pesquisa teve caráter exploratório com base quantitativa para
analisar os artigos, tendo como amostra os artigos publicados para as palavras-
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dentro deste contexto, este estudo justifica-se por meio do interesse em
conhecer a relação entre a contabilidade, os empresários e o meio ambiente. Deste
modo, o presente estudo teve como base a realização de um levantamento sobre
Contabilidade Ambiental nas Empresas num sentido mais abrangente. Analisando
os artigos encontrados pode-se verificar que os artigos publicados sobre o tema em
questão ainda é pouco discorrido, dos 4 artigos encontrados apenas 1 discorre
sobre Contabilidade Ambiental e Normas ISO 14001, o termo Divulgação Ambiental
foi citado em 2 artigos da amostra, já o termo Desempenho é citado apenas em 1
artigo. Em um breve relado entende-se que a Contabilidade Ambiental ainda não é
adotada pela maioria das empresas de acordo com as Leis que regem a mesma,
existem práticas seguras com a capacidade de mensurar os impactos ambientais
através das politicas ambientais com a finalidade de alcançar todas as organizações.
A NBC T 15 foi aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) com o
objetivo de evidenciar as informações sócio ambiental através da Demonstração das
Informações de Natureza Sócio Ambiental, esta Norma assim como a Contabilidade
Ambiental não é obrigatórias, entretanto, uma vez adotada deverá obedecer aos
procedimentos estabelecidos. A divulgação e o desempenho da contabilidade
ambiental dentro das empresas poluidoras tiveram pontos positivos dentro da
análise dos autores dos artigos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados analisados demonstraram a divergência entre os pontos
principais abordados pelos autores, a divulgação da contabilidade ambiental é um
fato ainda desconhecido por alguns gestores e contabilistas o que dificulta o
desenvolvimento do mesmo, as empresas que mais poluem estão adotando cada
vez mais procedimentos para reduzirem os danos causados ao meio ambiente. As
empresas que adotam as Normas da ISO 14001 adquirem algumas vantagens, mas
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O Estatuto do Idoso, Lei n.º 10.741/03, trata dos crimes que são cometidos
contra a pessoa idosa. Que o classifica como todo aquele que possuir idade igual ou
superior a 60 anos. Os crimes cometidos contra a pessoa idosa, que na maioria das
vezes são cometidos por pessoas mais próximas, como um cuidador, filho, nora ou
netos, vão desde agressões físicas à violências psicológicas. Devido a fragilidade
que a idade trás aos idosos, eles estão mais sujeitos a serem vítimas dos mais
variados tipos de crimes. O que pode ocorrer tanto em âmbito familiar quanto no
âmbito social. Por vezes os idosos são considerados um peso para suas famílias,
por não mais trabalharem e consequentemente não mais trazer rendimentos ao seu
lar, e ainda pela impossibilidade, muitas vezes, de auxiliar nas tarefas domesticas,
dispendendo apenas de cuidados. Dados constatam que os idosos do sexo feminino
são as maiores vítimas de violências.
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
BERZINS, Marília. BORGES, Maria Claúdia. Políticas públicas para um país que
envelhece. São Paulo: Martinari, 2012. 304 p.
Política Nacional do Idoso. Lei nº8.842, de janeiro de 1994. 1ª edição. Brasília, 2007.
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
A INCLUSÃO DE PESSOAS PORTADORS DE DEFICIENCIA NA SCOIEDADE E
O PAPEL DO TRIBUNAL DE CONTAS NA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
RELACIONADAS AO MESMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
http://movimentoconviva.com.br/cidades-acessiveis-para-todos/
http://www.ibge.gov.br/home/
http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-com-deficiencia
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por isso, quem tem algum interesse relevante deve ser ouvido e ter
oportunidade de se manifestar, pois pode trazer futuramente prejuízos irreparáveis
tanto para os parentes (avós, tios), quanto para a própria criança. Deve-se sempre
analisaras conseqüências de se ganhar uma nova família ou de se perder a família
consangüínea e levar realmente em consideração as perdas que poderão ser
causadas a muitas pessoas, inclusive à criança.
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 18. ed. São
Paulo: Saraiva, v. 5, 2002.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPEZ, Fernando. Curso de Direto Penal. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2006
FELIPPE, Donald. Dicionário Jurídico: terminologia jurídica, termos e expressões
latinas de uso forense. 20. ed. Campinas: Millennium Editora, 2010.
MIRA Y LÓPES, Emílio. Manual de Psicologia Jurídica. Tradução e notas Ricardo
Rodrigues Gama. Campinas: LZN, 2005.
SCHULTZ, Duane; SCHULTZ, Sydney. Teorias da Personalidade. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2004.
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para os Operadores do Direito. 6.
ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2012.
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Isso mostra o quanto o aborto é presente na vida das mulheres e precisa ser
discutido pelo Estado e pela sociedade, levando em consideração o direito de
liberdade de escolha da mulher. Diante da criminalização do aborto muitas mulheres
recorrem a métodos clandestinos para abortar, e muitas chegam a óbito por falta de
condições necessárias para tal prática, principalmente as de classe média baixa.
Isso mostra, que a criminalização não impede que esse ato ocorra.
Palavras-chaves: Aborto.Descriminalização.Mulher.
Referências bibliográficas:
DELMANTO, Celso et al. Código Penal comentado. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A lei é taxativa e a prática do aborto é crime, salvo em três casos, que são:
Estupro, Risco à Saúde da Mãe e no caso do Nascituro ser Anencéfalo, e desde
então, não há jurisprudêcia que permita sua ação. Partindo desse ponto, todo e
qualquer outra forma de aborto, é considerada crime, com penas de um a três anos
quando é provocada por si mesma ou consentir que outrem lhe provoque, e pode
chegar de três a dez anos para terceiros que pratiquem o aborto. Os veículos
midiáticos noticiam frequentemente, a questão da irregularidade da prática do aborto
feito por empresas clandestinas, que não tem o procedimento adequado para a
execução de tal ação, onde submetem mulheres a procedimentos bastante
complexos em uma precariedade instrumental e também psicológica, devido ao
enorme transtorno causado, que é a opção de interromper uma gravidez indesejada,
seja por descuido, ou por falta de recursos financeiros e/ou sentimentais, que são os
principais motivos de rejeição da gravidez. É evidente a ineficácia da lei, a partir da
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enorme busca por clínicas clandestinas, mesmo tendo a consciência que é um crime
e que os procedimentos realizados poderão causar complicações à saúde da mulher
e chegar até ao óbito, interferindo no crescimento social. Com a legalização,
poderíamos ter um controle maior e uma atenção necessária para quem escolhe a
prática do aborto, onde haveria meios de triagem e critérios específicos para a
realização de um procedimento de curetagem, além de serem feitos por pessoas
capacitadas e em locais viáveis e corretos para a execução, onde não causariam
tanto risco de mortalidade para as mulheres, e com isso, favorecia o
desenvolvimento social, evitando a mortalidade de mulheres em idade fértil.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
INTRODUÇÃO
O percurso trilhado pela criança, ao longo da história, vem sendo marcado por
inúmeros casos que afetam diretamente sua maneira de conviver e agir diante da
sociedade, atenuados a muitos constrangimentos recebidos no seu âmbito familiar.
A violência sexual intrafamiliar é um desses problemas, grave e ascendente, que
acarreta quase 80% desta alarmante realidade, uma vez que viola gravemente os
direitos humanos e deixa marcas profundas no desenvolvimento físico, psicológico,
emocional e social da vítima. As consequências dessa violência sexual são distintas,
variando caso a caso e dependem de fatores, entre outros, como a ―idade da criança
à época‖ do abuso sexual, o elo existente entre ela e o abusador, o ambiente familiar
em que a criança vive o impacto que o abuso terá após a sua revelação, a reação
dos conhecidos, as decisões sociais, médicas e judiciárias que intervirão no caso.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
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Utilizando-se de métodos hipotético-dedutivo o presente texto faz-se uso de
casos práticos e dados para realização da pesquisa e concepção de resultados.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O maior empecilho está justamente em como detectar esse tipo de violência,
que na maioria das vezes, só será vista no momento em que a criança procurar
ajuda, o que não é muito comum e logo após esse passo dado, outro problema
enfrentado é a dificuldade da criança em relevar os fatos, devido à insegurança, que
tem como fatores constituintes o medo de ser castigada e de desestruturar a família
ou a intenção de proteger o agressor intrafamiliar, onde, na maioria dos casos, são
familiares com maior relação afetiva. Assim, o trabalho está estruturado de modo a
se fazer uma análise do tema numa abordagem acerca da formação social da
família, buscando melhor compreender essa instituição, perpassando pelas idades
médias e modernas até os dias hodiernos, enfatizando-se os principais crimes
sexuais cometidos contra crianças e que a Lei 12.015/2009 foi importante,
principalmente no tocante ao aumento de pena prevista, a criação da figura do
estupro vulnerável, acabando-se com a presunção da inocência nos casos de
vítimas menores de 14 anos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PESSINI, Léo. Problemas atuais da bioética. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2012
Introdução:
O artigo 5° da constituição federal sob o título dos direitos e garantias
fundamentais expressa taxativamente a inviolabilidade do direito a vida. Contudo,
por vezes a ação de um indivíduo tende a afetar diretamente a vida de outrem. É
notória a dicotomia existente no caso supratranscrito uma vez que se entende a vida
com a origem, inerente ao indivíduo e por sua vez inviolável. A excessiva quantidade
de leis existentes no ordenamento jurídico brasileiro evidencia a despolitização do
indivíduos perante as relações sociais. A luz destas observações questiona-se, ate
que ponto a desconscientização dos indivíduos agride a organização das relações
sociais?
Objetivo:
Investigar o impacto na organização social,decorrente da desconscientização dos
indivíduos;
Observar porque se faz necessária a criação de leis que garantam por exemplo a
inviolabilidade do direito a vida;
Metodologia:
Fundamentação teórica:
Considerações finais:
Referências bibliográficas:
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 10ª. ed. São Paulo :
Editora Atlas, 2009, p.14.
OBETIVOS
À vista disso, a análise se fulcra em saber quais outros meios apropriados
estão disponíveis são admitidos no ordenamento jurídico brasileiro a fim de que se
possa realizar o verdadeiro objetivo concernente à resolução do conflito, que é a
pacificação.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, foi mostrado à rede que esse tipo de atitude não seria tolerada, de
modo que se estabeleceu o fim do conflito que só veio a ser encerrado através de
um processo dialógico entre as partes. Portanto, conclui-se que o uso de meios
alternativos para solução de conflitos se configura como um desafogo para o Estado
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e inclusive para o Poder Judiciário, de modo que a utilização tanto da arbitragem
quanto da mediação ou da conciliação possam se efetivar visando à pacificação dos
conflitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 10ª. ed. São Paulo :
Editora Atlas, 2009, p.14.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse debate deve trazer à tona a garantia do direito tanto na aplicação da Lei
sem infringir os direitos garantidos aos adolescentes, devendo questionar a essência
de cada ato praticado desde o mais leve ao mais grave com as aplicações
correspondentes, pois apesar de mudar a maioridade penal, o país não mudará a
formação de base dos adolescentes, mesmo com penas mais duras e regimes mais
severos serão tratados da mesma forma na fase em que o caráter e a noção da
dicotomia lei-desordem se forma, o que muito pouco provavelmente resultará em
alguma mudança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá abordar a judicialização da política entendida como o
controle do Judiciário sobre a vontade do soberano, que hoje é comum entre os
países democráticos, originando-se principalmente de acontecimentos externos, não
relacionados com a ação direta d Poder Judiciário. O surgimento do ―bem estar‖, da
inserção de direitos sociais, com base na Constituição, bem como as instituições de
controle de constitucionalidade das leis, especialmente o modelo de controle
abstrato, destacado na Constituição Federal de 1988. A partir desses
acontecimentos, não se pode julgar o juiz em relação as suas decisões de índole
política, pois a mesma encontra-se fundamentada na própria CF de 1988. Contudo,
o controle das políticas públicas pelo Judiciário passa por uma dramatização, pois, o
poder constituinte optando por um sistema de representação e separação dos
poderes, que é determinado pelo juiz, pode distorcer a política pública, ocasionando
danos no seu planejamento, e consequentemente, em outros institutos que
poderiam ser incluídos. Portanto é necessário que haja uma determinação no campo
Judiciário, para que a atuação do ―ativismo judicial‖ seja limitada no controle das
políticas sociais e públicas, efetuando um juízo de mérito a respeito da adequação e
razoabilidade do critério a ser estipulado pela esfera judicial.
OBJETIVO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências bibliográficas:
INTRODUÇÃO
O texto tem por objetivo mostrar que a adoção por casais homoafetivos é
defendida como sendo um direito fundamental inerente a todos e quaisquer seres
humanos. Nesse contexto, ninguém será privado de pleitear pela adoção diante de
sua orientação sexual, pois o referido instituto de substituição familiar deve ser
baseado pelos princípios da afetividade e do melhor interesse das crianças e dos
adolescentes.
MÉTODO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Tereza Maria Machado Lagrota. Adoção por pares homoafetivos: uma
abordagem jurídica e psicológica. Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais
Vianna Júnior. 2003. Disponível em:
<http://intranet.viannajr.edu.br/revista/dir/doc/art_10005.pdf>. Acesso em 15 de abril
de 2015.
SILVA, Rozangela. Froz; ANDRADE, Pedro Antonio Ribeiro. Adoção por casal
homoafetivo á luz do sistema jurídico brasileiro e da jurisprudência. (S/D).
Disponível em:<
http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/
artigos/db933fdb9e734d12795e759a9a2fa23f.pdf.> Acesso em 15 de abril de 2015.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 18ª Edição. São Paulo:
Saraiva, 2014. V. 1.
INTRODUÇÃO
Os conceitos de Justiça vêm sendo discutidos há tempos e são de grande
relevância e notoriedade. A justiça está relacionada com nossas ações, tornando o
seu entendimento de notável necessidade. Aponta-se como temática que possibilita
discussões de grande abrangência, difundindo-se e tornando difusa a concepção
conceitual de cada pessoa. Tendo definição clássica de conhecimentos greco-
romanos, impulsionando Ulpiano a basear-se nas concepções de Platão e
Aristóteles para formar seu próprio conceito, a justiça sobrepõe-se como um
conceito abstrato e subjetivo que compreende vários vieses. Os conceitos variados
existentes de Justiça tornam difíceis a compreensão e elaboração de um conceito
próprio dos estudiosos, uma vez que cabem a este tema, várias facetas.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Considerações finais:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 37. ed. rev. e atualizada. Rio de
Janeiro: Forense, 2015
NUNES, Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 6. ed. rev. atual. e
modificada. São Paulo: Saraiva, 2006
VELASCO, Marina. ¿Qué es lá justiça?. 1. ed. Buenos Aires: Eudeba. 2011. 88.p:
30x14cm (ciência jovem, 39)
INTRODUÇÃO
MÉTODO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 5ª ed. rev. e atual.
São Paulo: Rideel, 2003;
MIRANDA, de Mathias Márcia. Sociedade, violência e políticas de segurança
pública: da
intolerância à construção do ato violento. Disponível em:
http://www.machadosobrinho.com.br/revista_online/publicacao/artigos/Artigo01REM
3.pdf. Acesso em 05 de abril de 2015;
RANGEL, Taiguara. Homicídios na PB crescem 200%, apesar de aumento do
efetivo policial. Disponível em:
http://www.g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2015/01/homicidios-na-pb-crescem-200-
apesar-de-aumento-do-efetivo-policial.html. Acesso em 04 de abril de 2015.
INTRODUÇÃO
A adoção é uma prática artificial que tem como objetivo reconhecer uma filiação,
a qual é denominada como filiação civil e dá origem a uma nova família entre o
adotado e o(s) adotante(s). Portanto, através deste ato jurídico surge o parentesco
legal, conforme o ordenamento jurídico. Todavia, muito mais do que o aspecto legal,
surge uma relação de afeto, o qual é primordial para a operabilidade do princípio da
dignidade da pessoa humana, ao passo que para aquele que é adotado passa a ter
uma família de fato e para o(s) adotante(s) é uma realização da maternidade ou
paternidade, independentemente da orientação sexual.
OBJETIVO:
METODOLOGIA:
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
REFFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O presente resumo objetiva verificar a efetividade das ações afirmativas na
sociedade em favor grupos sociais minoritários. O interesse pela abordagem surgiu
a partir da seguinte problemática: Qual a efetividade da iniciativa das políticas
compensatórias na sociedade? Este estudo pretende incentivar reflexões acerca da
inclusão de grupos segregados, a exemplo de vagas para estudantes que cursaram
o ensino médio integral em escolas públicas, como ferramenta compensatória de
promover a efetiva igualdade material. Analisar acerca de como tem contribuído as
iniciativas do ente Estatal e da sociedade como forma de efetivar a igualdade aos
que se encontram em situações díspares. Existe apoio por parte do Estado e de
ente privado em dar suporte às políticas de ações afirmativas, com vista a inserir
grupos sociais e étnicos vulneráveis.
OBJETIVOS
MÉTODO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ROTHENBURG, Walter Claudius. Igualdade Material e Discriminação Positiva: o
princípio da Isonomia. Disponível em:
http://www6.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/1441. Acesso em 28 de março
de 2015;
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
PRATES, Flávio Cruz & TAVARES, Neusa Felipim dos Anjos. A influência da mídia
nas decisões do Conselho de sentença. Revista Direito & Justiça. Pontifica
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Universidade Católica do Rio Grande - PUC. 2008.
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O mais famoso entendimento acerca do tema, foi fixado pela Primeira Turma
do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, que desclassificou um crime de
homicídio doloso para culposo ao analisar pedido de Habeas Corpus feito por
motorista que, ao dirigir bêbado, causou a morte de vítima em acidente de trânsito.
O voto do Ministro Luiz Fux afirmou que ―o homicídio na forma culposa na direção de
veículo automotor prevalece se a capitulação atribuída ao fato como homicídio
doloso decorre de mera presunção perante a embriaguez alcoólica eventual‖. Ou
seja, a embriaguez que conduz à responsabilização a título doloso refere-se àquela
em que a pessoa tem como objetivo se encorajar e praticar o ilícito ou assumir o
risco de produzi-lo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODO
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências bibliográficas:
CAPPELLITTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Mian: Porto Alegre, 1978.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo expor os entraves enfrentados pelo Poder
Judiciário na resolução de litígios e na entrega do direito de forma célere e eficaz.
Visando, ainda, apresentar meios alternativos na tentativa de desafogar os órgãos
judiciários buscando com isso amenizar as dificuldades do acesso à justiça, tendo,
portanto, como propósito principal a garantia do direito que se encontra em litígio.
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O acesso à justiça deve ser entendido como um direito principal, isso se torna
evidente pela clara utilidade e necessidade do mesmo, figurando como ponte para
se chegar aos demais direitos ofertados pelo ordenamento jurídico para a
concretização de sua atividade fim, qual seja, a resolução dos conflitos. Porém,
mesmo com as garantias que são inerentes ao art. 5º, LXXVII, da Carta Magna que
prevê uma razoável duração do processo garantindo ainda meios para celeridade na
tramitação processual, são comuns obstáculos que prolongam a litispendência
dificultando a aplicação justa e eficaz do direito, são eles, por exemplo, a
morosidade por parte do Poder Judiciário para decretar de uma sentença, devido a
grande demanda judicial, a falta de estrutura, a escassez de funcionários, de
defensores públicos, de promotores, juízes dentre outros. Segundo Carpellete e
Garth é estatisticamente comprovado que ―na maioria dos países as partes esperam
por uma solução judicial por, não menos que, dois ou três anos para que se tenha
uma decisão que seja exequível‖, em contra partida, no Brasil, o que se vê são
processos que perduram por décadas ocorrendo, por vezes, a perda do objeto da
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil. 1988.
______, Código de Processo Civil. 1973.
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Acesso á Justiça. Trad. Ellen Gracie Northfleet.
Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris, 1988.
MENDES, Josefa Rosângela de Carvalho. As dificuldades do acesso à Justiça.
Conteúdo Jurídico, Brasilia-DF: 09 dez. 2011. Disponivel em:
<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.35305&seo=1>. Acesso em: 09
abr. 2015.
NALINE, José Renato. Novas Perspectivas no acesso à justiça. Daleth, São
Paulo- SP. Disponível em: http://daleth.cjf.jus.br/revista/numero3/artigo08.htm.
Acesso em: 09 abr.2015.
OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUCIONAR CONFLITOS
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Porto Alegre: Fabris,
1988.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Arbitragem. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 4 ed., 2005.
Campus, 1992.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Constituição Federal de 1988 no artigo 1º, inciso III, apresenta o fundamento
da dignidade da pessoa. Já no artigo 3º estipula que um dos objetivos fundamentais
é o de promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor idade e
quais quer outras formas de discriminação. O texto constitucional ainda afirma que a
cidadania e a dignidade da pessoa humana são direitos fundamentais de um Estado
Democrático de Direito. Sabe-se também que estes Direitos estão contemplados na
Declaração dos Direitos Humanos. A Constituição Federal de 1988 não se limitou
apenas a apresentar disposições genéricas nas quais pudessem ser incluídos. Mas,
ao se observar o artigo 229 que estabelece aos pais ter o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores, e os filhos maiores ter o dever de ajudar e amparar os
pais na velhice, carência ou enfermidade, bem como o artigo 230 diz que a família e
o Estado (governo) têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua
participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo o
direito de viver. Para se ter um sistema eficiente de políticas sociais no Brasil como
defendido por muitos, é necessário dar maior ênfase redimensionando os
mecanismos de combate a má distribuição de renda, pois não é somente a
globalização como elemento fatal nem o capitalismo como o fim da história, mas sim
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Melo. Recorrido; Município de Belo Horizonte. Relator: Min. Moreira Alves. Brasília-
DF. 20 de Novembro de 1996. Lex jurisprudência do STF, Brasília, Ementário. 1881-
03. Diário de Justiça 05 de Março de 1997.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No atual cenário vemos a busca incessante de uma sociedade por tudo aquilo
que é cômodo e rápido utilizando-se das novas tecnologias e da popularização da
internet, o que gerou mudanças nos aspectos da vida social, profissional e pessoal
dos indivíduos, tornando o mundo uma espécie de aldeia global. Incentivados pela
facilidade de transação e alcance de informações acerca de uma oferta de produtos,
temos empresários cada vez mais dispostos a investir no ramo do comércio
eletrônico como também grande número de consumidores seduzidos por esta
praticidade e comodismo. Entretanto por se tratar de um fenômeno novo, muitos
desconhecem os perigos por não deterem de uma maturidade intelectual digital, ou
por ser um contrato à distancia que abre margem para eventuais abusos do
fornecedor com a parte vulnerável desta relação. O que agrava ainda mais a
situação é que no âmbito nacional não há regulamentação jurídica específica para o
comércio eletrônico, o Direito entretanto não pode ficar alheio à evolução
tecnológica, deve procurar ser norteador das relações contratuais na internet
aplicando a legislação existente por analogia. O fato de não ser realizado em um
estabelecimento físico em nada irá alterar os direitos e garantias assegurados pelo
Código de Defesa do Consumidor, não os deixando assim sem proteção. O
fornecedor conecta-se por intermédio de um provedor de acesso que irá intermediar
as relações comerciais e que responderá civilmente pelas falhas na execução do
seu serviço.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial vol.3. São Paulo: Saraiva,
2000.
SILVA JÚNIOR. Ronaldo Lemos da; WAISBERG, Ivo (org.). Comércio Eletrônico.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo uma tentativa de discutir questões sobre o
racismo contra negros, como se originou, quais os direitos humanos dos negros e
como é visto pela sociedade.
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Racismo no Brasil, Disponível em: < http://racismo-no-brasil.info/> (acesso:
11/04/2015).
Constituição da Republica Federativa Do Brasil; art. 5°
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Marino Sergio Oliveira de. Convenção de arbitragem e seus efeitos.
Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n. 4097, 19 set. 2014. Disponível em:
<http://jus.com.br/artigos/29479>. Acesso em: 11 de abril de 2015.
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria Geral do Processo. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
INTRODUÇÃO
A expressiva condição de insubordinação da mulher que foi estereotipada pela
visão da sociedade em épocas passadas remeteu uma ideologia de que o homem é
superior à mulher e que esta viria a ser passiva de qualquer situação de
inferioridade, e até muitas vezes quando esta viesse a se rebelar contra ao seu
estado atual, seria castigada por meio do emprego de violência excessiva. Tal fato
que fala a respeito da situação de menoridade da mulher não é mais coerente com a
realidade de hoje sendo que elas conseguiram conquistar seu merecido espaço no
corpo social e jurídico, porém, os problemas envolvendo a violência contra a mulher
ainda persistem nas mais variadas formas, independente de classe social, etnia ou
nível de escolaridade que ela pertença.
OBJETIVOS
MÉTODOS
Esta pesquisa elenca o método indutivo com observações de casos da
realidade concreta, com análise bibliográfica e na constituição.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências bibliográficas:
OLIVEIRA, Márcio Batista de. Lei Maria da Penha, pelo direito da mulher a uma
vida sem violência. Disponível em: http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?N_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8243#_ftn23.
Acesso em: 13 de Abr. 2015.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Para realizar a pesquisa, foi necessário o uso do método dialético com base
em pesquisa bibliográfica e acrescentando consultas críticas de obras literárias.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 25. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005.
Bruno Avelino
INTRODUÇÃO
Há várias formas de compreender as diferenças, sendo que a mais conhecida
as associa às vivências de desigualdades e injustiças que caracterizam grupos
socialmente marcados como inferiores, anormais ou abjetos. As ―minorias‖ étnico-
raciais, de gênero e sexuais explicitam maneiras tão diversas de vivenciar a
diferença que tornam patente o fato de que, ainda que sejam mais ou menos
relacionadas, cada diferença denota uma forma particular de opressão. Em termos
teóricos e metodológicos, os estudos surgiram do encontro entre uma corrente dos
estudos culturais norte-americanos com o pós-estruturalismo francês, o qual
problematizou concepções clássicas de sujeito, identidade, agência e identificação.
Central foi o rompimento com a concepção cartesiana ou iluminista do sujeito como
base de uma ontologia e de uma epistemologia.
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, Constituição Federal de 1988. Vade Mecum. 11.ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
RESUMO
O presente artigo científico tem por foco o direito quanto às relações de consumo
frente ao Código de Defesa do Consumidor, assim como a verificação da
Responsabilidade Civil como respaldo jurídico em prol da vulnerabilidade,
característica marcante ao consumidor. No desenvolvimento deste artigo aborda-se
brevemente os aspectos históricos do instituto do consumo em si, servindo de
percalço para analisar a relação de consumo e suas repercussões no mundo
jurídico, assim como os parâmetros para verificar a aplicabilidade da
responsabilidade civil. Na essência do desenvolvimento do estudo, tem-se a
abordagem sob o ponto de vista teórico, doutrinário e análise das leis civis e
consumerista.
ABSTRACT
This scientific paper is focused on the right for the consumer relations across the
Consumer Protection Code, as well as the verification of Liability as legal support in
favor of vulnerability , hallmark to the consumer. In developing this article discusses
briefly the historical aspects of the consumer institute itself , serving as a setback to
analyze the relationship of consumption and its implications on the world , as well as
the parameters to verify the applicability of the liability . In essence the study of
development, has to approach from a theoretical point of view, and doctrinal analysis
of civil and consumer laws.
1
Jéssica Stefanny Arruda David. Advogada OAB-PB nº 20335. Bacharel em Direito pela União de Ensino
Superior de Campina Grande. Email: advjstefanny@gmail.com
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no
link: http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Keywords: Civil Responsibilities. Consumer Law. Consumer Affair,
INTRODUÇÃO
Advém dos tempos mais remotos o instituto do consumo, mesmo quando não
haviam leis dispondo sobre o tema, a prática de troca, venda e responsabilização
entre os envolvidos na relação já se fazia presente. É interessante observar que as
primeiras constatações a respeito das relações de consumo no Brasil surgiram na
vigência da época Filipinas no primeiro Código Penal, especificamente em seu Título
LVII onde tratava dos falsificadores e em termos simples, direto e coloquiais
estabeleciam a punição para os que desobedecessem a estipulação com penas
severas.
A partir do Código Civil de 1917 é que tem-se uma disposição semelhante ao
que se tem nos dias atuais, quando passa-se a estabelecer indenizações como
forma de reparação para aqueles que fossem lesados em seus direitos
consumeristas. Outro avanço oportuno de se mencionar ocorre com o advento da
Lei da Economia Popular – Lei nº 1.521/51, a qual contribuiu de forma significativa
pois trouxe as penas pecuniárias, também no âmbito do Direito Penal e demais
punições, as quais não foram recepcionadas pelo atual Código de Defesa do
Consumidor.
As relações de consumo sofreram as mais variadas modificações ao longo
dos anos; a semelhança que preponderou em todas as alterações foi o
aprimoramento vantajoso ao consumidor. A defesa ao consumidor sempre tendeu
adapta-se às transformações da sociedade, de forma a amparar quem, porventura,
sofresse lesão aos direitos consumeristas.
É oportuno mencionar que as relações de consumo foram dispostas
inicialmente, antes dos avanços doutrinários e legais, como de matéria apenas de
âmbito civil, sem distinção das partes envolvidas, ou seja, em patamares igualitários,
sem que houvesse um pólo de vulnerabilidade, o qual, na maioria das vezes é
ocupado pelo consumidor. O fato desta relação de consumo não dispor de diferentes
tratamentos quanto a posição ocupada pelo fornecedor e pelo consumidor deu
margem para que abusos, fraudes e lesões fossem cometidos. Foi perante tal
O artigo tem por foco principal o Direito das Relações de Consumo com
abordagem da Responsabilidade Civil perante o Direito do Consumido. A base de
estudo será através da Pesquisa Bibliográfica a qual procura explicar e buscar
soluções para um problema tendo por referência as teorias já publicadas,
conjuntamente com a legislação Civil e Consumerista.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Francisco. Direito Civil. 5ª ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Renovar,
2003.
RESUMO
Este artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre a atuação da
Administração Pública (Poder Público) frente à aplicabilidade do Princípio da
Moralidade Administrativa, considerando quanto a este, sua conceituação, origem,
fundamento legal, características, e efetividade. Sendo ainda considerados, frente a
isto, os fundamentos da crise ética, figurada no desrespeito aos valores éticos
administrativos veiculados por este princípio. Logo, o problema é a aplicabilidade
deste importante princípio do Direito Administrativo na atuação do Estado diante da
atual crise ética visualizada pelos cidadãos no seio político-administrativo. Sendo
que este trabalho tem ainda como métodos a pesquisa bibliográfica e
jurisprudencial, fundada nas principais doutrinas e jurisprudências de nossos
tribunais, considerando ainda alguns aspectos práticos e hodiernos. E, desta forma,
entendemos que esta produção científica se justifica pela necessidade de uma
visão mais fundamentada da atuação do aparelho estatal e das correntes crises
éticas que tem afetado o Brasil.
ABSTRACT
This article aims to present some thoughts on the performance of public
administration (Government) vis-à-vis the applicability of the principle of
Administrative Morality, whereas on this, their conceptualization, origin, legal basis,
characteristics, and effectiveness. Still being considered, before this, the foundations
of ethics crisis, triggered in disrespect to administrative ethical values conveyed by
this principle. Soon, the problem is the applicability of this important principle of
administrative law in the performance of the State before the current downturn ethics
displayed by citizens within administrative policy. Being that this work has still as
methods to bibliographical research and case law, founded in the main doctrines and
jurisprudence of our courts, whereas some practical aspects and avail themselves.
And, in this way, we believe that this scientific production is justified by the necessity
of a more reasoned view of the role of the State apparatus and ethical crises currents
that have affected Brazil.
1. INTRODUÇÃO
2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
3.1. ORIGENS.
3.3. CONCEITO.
5. CONCLUSÃO
O que vimos até aqui foi um condensado sobre a função precípua do Estado
e sua forma de atuação e de representação frente à Sociedade, no atendimento de
suas funções institucionais. Considerando o papel básico dos Agentes Públicos em
seu desempenho, que deve ser conforme as regras e princípios que regem a boa
Administração Pública. Avaliando ainda, frente aos atos de corrupção realizados por
Agentes Públicos, a aplicabilidade do Princípio da Moralidade Administrativa como
vetor ético da boa gestão do Estado.
Em virtude do que foi mencionado, faz-se necessário considerar os seguintes
enunciados: o Estado é o ente público que, através de seus Agentes, está
incumbido de servir a Sociedade; a Sociedade legitima o Estado através dos
princípios e regras que limitam e regulam o raio de atuação dos seus Órgãos,
Políticas e Agentes Públicos; estes Agentes, quanto a seus atos, devem agir não
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 14ª ed.,
2002.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Malheiros Editores. 26° edição. 2008.
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Adminsitrativo. São Paulo: Editora Saraiva, 3°
Edição. 2013.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Revista dos
Tribunais. 15ª edição. 1990. ISBN 8574208574.
MARINELA, Fernanda. Direito administrativo. Niterói: Impetus. 6° edição. 2012. ISBN:
978-85-7626-564-1.
ADI 2.661 MC, Supremo Tribunal Federal, Relator Ministro Celso de Mello.
Disponível em:
<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=387196>
Acessado em 09/03/2015.
ABSTRACT: Given the growing space that the contract of life insurance has been
gaining in the modern world, he was also growing discussions regarding this topic.
One point which has great differences is how to pay the indemnity portion when the
commission of suicide by the insured. The law fixes a temporal requirement for
making the payment and the case law adopts subjective requirement, as the analysis
of each case as suicide when committed involuntarily, in the other words, not being
premeditated, acting bad faith is compared with the accident, so your paument is
possible even in the vesting period ( two years). Thus this article focuses mainly on
the analysis of art. 7898 CC and overviews 61 of the STJ 105. Also bringing
important aspects and points as a concept, principles and classification of ―general
contract and life insurance contract.
Material de método
Resultados e discussões
Não se pode olvidar que tão antigo como o próprio ser humano é o
conceito de contrato, que nasceu a partir do momento em que as
pessoas passaram a se relacionar e a viver em sociedade. A própria
sociedade traz a ideia de contrato, de composição entre as partes
com uma finalidade. (TARTUCE, Flávio. 2011, p.471-472)
O Código Civil de 2002, assim como o antecessor, de 1916, não se ateve a definir
o que seria contrato. Ficando tal definição a cargo do doutrinador. E como bem explica o
TARTUCE (2011, p.472), em uma visão clássica, que pode ser extraído do art. 1.321 do
Código Civil Italiano, ―o contrato é o acordo de duas ou mais partes para constituir, regular
ou extinguir entre elas uma relação jurídica de caráter patrimonial‖.
A partir desse conceito, é possível extrair inúmeras reflexões sobre até onde e o
que pode ser objeto de um contrato. Primeiramente ele está ligado a questões meramente
econômicas e patrimoniais, afasta-se a concepção que o contrato tenha características
extrapatrimoniais.
O contrato ganha mais força por incentivar uma maior liberdade de contratar e
ainda pelo seu poder de coercitividade, fazendo com que as partes cumpram o que foi
estabelecido no contrato.
Tais características advêm dos princípios que norteiam o campo do Direito
Obrigacional, mais precisamente a celebração dos contratos, garantindo a autonomia da
vontade e ao mesmo tempo estabelecendo limites.
Podendo destacar o princípio da autonomia da vontade que nada mais é do que a
liberdade de contratar, sem qualquer interferência do Estado. De acordo com Gonçalves
(2011, p.18) ―a vontade manifestada deve ser respeitada, a avença faz lei entre as partes,
assegurando a qualquer delas o direito de exigir o seu cumprimento‖.
Ao logo da história o seguro foi ganhando cada vez mais força. Tendo em vista que
as necessidades da proteção da vida e do patrimônio humano se tornaram algo
crescente,graças as mudanças no estilo de vida, pois com a evolução das novas
oportunidades empregatícias, fez surgir estilos de vida cheios de incertezas e riscos.
Nesse sentido o segurado
A partir da leitura do art. 798 do CC, percebe-se que houve uma fixação, por parte
do legislador, do tempo de carência para que haja o pagamento do seguro a família do
beneficiado. Assim havendo um critério objetivo a ser cumprido, no qual o beneficiário não
terá direito quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de vigência do contrato.
Mas é importante analisar as causas do suicídio, para que não fuja a uma questão
importantíssima quando se trata de contratos, que é a boa-fé. Visto que em casos de má-
fé, como o suicídio premeditado, essa deve ser comprovada pela própria seguradora.
Foi exatamente nessa linha de raciocínio que o STJ e STFtrouxeram ao mundo
jurídico um entendimento que afronta tal dispositivo. Defendendo que o motivo que leva o
segurado ao suicídio deve ser analisado, porque há casos, como o do suicídio
premeditado, que não é possível o pagamento da parcela indenizatória, quando o mesmo
ocorre no prazo de carência (dois anos), contados da celebração do contrato. Mas em
outros, onde o suicídio é involuntário é possível seu cumprimento, conforme discorre as
súmulas 105 e 61:Súmula 105 do STF: "Salvo se tiver havido premeditação, o suicídio
do segurado no período contratual de carência não exime o segurador do pagamento
do seguro". Súmula 61 do STJ: "O seguro de vida cobre o suicídio não premeditado".
Considerações finais
A lei trás como muita clareza em seu art. 798 do CC vigente que no prazo de
carência não é possível esse pagamento, mas as súmulas do STJ nº 61 e do STF nº 105
deixam brechas para que haja uma interpretação extensiva, quanto ao motivo, se houve
ou não premeditação, nessa linha de pensamento a jurisprudência relaciona o suicídio
involuntário como sendo acidente, daí entendendo que pode sim haver o pagamento da
indenização quando o suicídio ocorre no prazo de dois anos.
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
http://www.fescfafic.edu.br/revista/
Desse modo é necessário que os Tribunais Superiores se posicionem sobre o
tema, visto que as controvérsias são claras, pois a lei estabelece o critério objetivo e o
STJ o critério subjetivo.
Referências
DINIZ, Maria Helena. Tratado teórico e prático dos contratos. 3. ed., São Paulo:
Saraiva, v. 1, 1999.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. 28.ed. v.3. São Paulo: Saraiva, 2002.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Teoria Geral dos Contratos e Contratos em Espécie.
5.ed. v.3. São Paulo: Método, 2010.
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único/ Flávio Tartuce.- Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011.
INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, a sociedade passou por uma série de transformações, sobretudo em
relação ao conceito de família, que deixou de ser aquela configurada pela união de um
homem e uma mulher unidos pelo matrimônio com o intuito de ter filhos, passando a
admitir novos arranjos e classificações, como as famílias monoparentais, homoafetivas,
pluriparentais, as paralelas, entre outras.
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo é fazer uma análise comparativa frente à concessão de guarda
unilateral quando requerida por heterossexual em relação àquela requerida por transexual
apontando indícios de resistência e/ou aceitação por parte da doutrina e jurisprudência
brasileira, por meio de pesquisa bibliográfica e documental.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A ADI 4277 provocou forte impacto jurídico, em virtude da decisão do Superior Tribunal
Federal, que deu ao artigo 1.723 do Código Civil interpretação conforme à Constituição
Federal de 1988, para dele excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da
união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como ―entidade
familiar‖, entendida esta como sinônimo perfeito de ―família‖. Reconhecimento que é
realizado segundo as mesmas regras e com as mesmas consequências da união estável
heteroafetiva.
Em face desta equiparação, sobreveio uma vasta gama de direitos e deveres, e dentre os
direitos emergiu a possibilidade de adoção por estes pares. Mas, diante da falta de
normatização especifica, tem afluído uma grande controvérsia no mundo jurídico quanto à
existência de impedimentos relativos à adoção por pares homoafetivos, ou ainda, à
guarda dos filhos por pessoas que venham admitir sua homossexualidade ou
transexualidade.
A hipótese para este estudo é de que as decisões judiciais sobre a concessão de guarda
dos filhos, quando um dos progenitores torna-se transexual, possuem aspectos restritivos,
como restrição ao horário de visitas, ou visitas somente sob vigilância, distanciando o
progenitor transexual do próprio filho. Isso demonstra que, apesar do esforço de parte da
sociedade e da doutrina em trazer o princípio da afetividade como prioritário nas relações
familiares, tais decisões ainda contêm conteúdo discriminatório, relegando o referido
princípio ao segundo plano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DIAS, M.B. Manual de direito das famílias. 8. ed. revista, atualizada e ampliada. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Novo Código Civil Brasileiro. Legislação
Federal. In: SARAIVA. Vade Mecum Compacto. São Paulo: Saraiva, 2010.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A dificuldade de se educar para o trânsito, no Brasil, vem desde a criação dos seus dois
primeiros códigos sobre o tema, ambos de 1941, ocasião em que estes foram omissos
quanto à importância de se educar o cidadão para o trânsito. Passados 25 anos da edição
dos mencionados diplomas legais, em 1966, com a edição da Lei n. 5.108, surgiu, ainda
de forma elementar e tímida, uma modificação neste panorama, dada a menção, no art.
5º, inciso X, desta referida lei, de previsão quanto à necessidade de educação para o
trânsito. Em sequência, decorridos mais 30 anos, eis que surge o Código de Transito
atualmente vigente, materializado na Lei n. 9.503/97, cujo texto é mais categórico ao
tratar do tema educação para o trânsito, destinando 06 (seis) de seus artigos para tratar
especificamente sobre a temática. Quando o tema em discussão é o das vias de trânsito
seguro, o art. 1°, § 2° do Código de Trânsito Brasileiro, informa que o preceito em questão
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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não se dirige a um grupo ou conjunto específico de pessoas, mas diz respeito a um direito
de todos os indivíduos da sociedade. Trata-se de um direito coletivo em sentido lato, de
cunho transindividual, tendo toda a sociedade como titular da garantia a um trânsito
seguro, que corra com fluidez e conforto. O desenvolvimento da infraestrutura rodoviária
terrestre, por sua vez, não consegue acompanhar o crescente aumento no número de
veículos automotores em circulação, problema esse que se relaciona, entre outros
aspectos, à falta de planejamento e à negligência no sentido de fazer valer as diretrizes
do plano diretor em nível municipal, tudo isso aliado ao desrespeito geral às leis vigentes,
especialmente ao CTB, seja de forma dolosa ou culposa. Estas últimas práticas poderiam
ser evitadas com a maior difusão, na sociedade, sobre o próprio conhecimento da lei, em
seus vários níveis - federal, estadual e municipal -, prática essa reforçada pelo Código de
Trânsito Brasileiro em seus Arts. 74 a 79, e também através da Portaria n. 678 do
Ministério da Educação (MEC).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei nº 9.503, de 23-9-97 - 1ª edição -
Brasília: DENATRAN, 2008.
BRASIL. Departamento Nacional de Trânsito. Governo Federal. EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO
NO ENSINO REGULAR. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/unidade 2.
Pdf>. Acesso em: 27 mar. 2015.
CARLOS B. BRUNS (Paraná). Departamento de Trânsito do Paraná - DETRAN/PR. Educar para
o trânsito. 2006. Disponível em:
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A provável eficácia desses meios alternativos pode ser comprovada na Lei Nº 13.115 de
16 de Março de 2015, no seu artigo 3º, § 3º. Conclui-se que a arbitragem tem natureza
jurisdicional, pois o procedimento arbitral tem o poder de solucionar conflitos assim como
um juiz de direito, já que este produz uma sentença arbitral autônoma. Nesta sentença
não cabe recurso, partindo da premissa de que as partes escolheram tudo. A sentença
arbitral constitui um título executivo judicial, o procedimento do cumprimento dessa
sentença é o mesmo da sentença judicial. A arbitragem está devidamente disposta na Lei
nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
PALAVRAS-CHAVES: Arbitragem. Judiciário. Conflito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2010.
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pelegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel.
Teoria geral do processo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Saraiva 2010.
Anabelly Ramalho
Breno Araújo
INTRODUÇÃO
Iniciando pelo ponto de vista das Testemunhas de Jeová, estes não aceitam a transfusão
de sangue por motivo religioso, em que, segundo a Bíblia, todos deverão abster-se de
sangue, isto é, a cura de quaisquer doenças proverá da fé, em respeito a Deus, pois seria
Ele o dador da vida. Posto isto, caberá dar menção ao art. 5º da Constituição Federal, que
exprime as garantias fundamentais a cada indivíduo, dentre eles o direito à vida e também
à liberdade religiosa. Deste modo, seguindo tal crença, o indivíduo poderá tomar para si
um modo de vida baseado em sua religião, assim podendo tomar decisões a respeito de
sua saúde, por exemplo. Independentemente de sua situação médica, seja ela qual for o
paciente TJ e seu acompanhante poderão ainda declarar seus direitos decorrendo do
princípio da dignidade da pessoa humana, não podendo ser forçados a seguir tal ponto de
vista. Entretanto, este estudo não tem o propósito de explorar o citado posicionamento
religioso, mas analisar a relação e principalmente a postura do médico quanto ao conflito
entre o direito à vida e da liberdade de crença religiosa.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a relação entre médicos e pacientes
Testemunhas de Jeová. Tendo em vista à sua crença, estes últimos se destacam em tal
relação pelo fato de recusa às transfusões de sangue em consequência de respectivos
problemas de saúde. Serão destacados a situação do paciente, como também seu
comportamento em detrimento de seu quadro de saúde e sua crença, em especial à
conduta do médico frente a este conflito.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, cabe ressaltar ao médico permitir a recusa de transfusão de sangue, caso não
haja perigo de vida, se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de
sangue, independentemente de consentimento do paciente. Apenas diante do perigo de
vida, na qual a vida da paciente esteja ameaçada concretamente, está o médico acoberto
para realizar transfusão sanguínea, devendo, fazer uso desse recurso, com bom senso,
na medida necessária apenas para retirar a paciente do perigo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DINIZ, Maria Helena. O Estado Atual do Biodireito. São Paulo: Saraiva, 2006.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homem nasce com os direitos personalíssimos, mas julgando o momento em que vive é
o que delimitará a forma como esse direito age a seu favor ou contra não o tornando
renunciável, mas sim modulável dependendo da situação que o individuo se encontra e
qual é a sua reflexão de intimidade, ou seja, o direito à intimidade existe para proteger o
homem e suas particularidades diante daquilo que ele definir como particular a ser
protegido. Portanto o texto quis buscar de forma reflexiva, até onde vai esse direito à
intimidade e o seu conflito direto com a liberdade de expressão aprofundando na questão
punitiva da lei em prol da segurança da dignidade humana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro Vol. 1: Capítulo II dos direitos da
personalidade: Editora Saraiva, 2013.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro Vol. 1 Teoria Geral do Direito Civil:
Capítulo II Personalidades: Editora Saraiva, 2012.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral: Capitulo 11 Direitos da personalidade.
Nome Civil das pessoas naturais: Edidora Atlas, 2011.
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
http://www.fescfafic.edu.br/revista/
DIREITO HUMANO E EXCLUSÃO SOCIAL
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são Direitos das pessoas? São Paulo, SP. Editora
Brasiliense, 2004.
PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 6ª ed. São Paulo, SP. Editora Saraiva 2013.
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
http://www.fescfafic.edu.br/revista/
DORNELLES, João Ricardo W. O que são Direitos Humanos? São Paulo, SP. Editora
Brasiliense, 2006.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 7ª ed. São Paulo,
SP. Editorava Saraiva 2013.
INTRODUÇÃO
No que diz respeito ao Poder Judiciário brasileiro, este tem acarretado constantes e
graves falhas na realidade social, ficando cada vez mais insustentável. São milhares de
processos entrados que acabam sendo esquecidos com o passar dos anos, favorecendo
a impunidade, e, deixam claro que a justiça brasileira tarda, e por isso, falha. Assim, para
se ter um Brasil justo, como toda população necessita, precisa-se de uma justiça eficaz,
e esta, se dá através de reforma em todos os setores, que pode ser causada
principalmente pela maior pressão de todos os cidadãos que formam o eleitorado
brasileiro.
OBJETIVOS
Este presente estudo visa demonstrar a crise presente no sistema judiciário brasileiro, e
em sua consequência, a necessidade de uma ampla reforma neste setor.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com o portal de notícias G1, o estoque de processos na Justiça cresce cerca
de 3,4% ao ano e em 2013, existiam cerca de 95,14 milhões de processos em
andamento, o relatório feito pela imprensa conclui que o estado em que se encontra é
―preocupante‖, devido o ―progressivo e constante aumento do acervo processual‖. Nas
formas atuais, o sistema judiciário confirma um paradoxo: ―procuras de menos, e procuras
demais‖. Ou seja, de um lado, há um setor da população brasileira que se considera
totalmente desfavorecida das esferas judiciais, se utilizando da justiça paralela,
caracterizada pelo poder dos mais fortes, de outro, existem aqueles que retiram
vantagens em excesso da justiça oficial, usufruindo da lentidão e burocratização tão
existente. Com isso, verifica-se um quadro em questão no Brasil, que são os recursos
infinitos que geram e a impunidade do agente. Um caso claro de impunidade no Brasil, é
o do ex-prefeito da cidade de São Paulo, o senhor Paulo Maluf, ele é citado em quatro
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
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procedimentos criminais no Supremo Tribunal Federal (STF), um inquérito e três ações
penais, o caso mais conhecido, é o ―Frangogate‖, um rombo de 1,2 bilhão de reais na
prefeitura de São Paulo, onde este, é acusado de comprar frangos superfaturados, isso
foi no ano de 1996, mas o julgamento só aconteceu em 2013, porém, o então presidente
do STF, Joaquim Barbosa, reconheceu a extinção da punibilidade de Maluf, devido à
idade avançada do réu e à prescrição de crimes.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este grande problema em questão, não nasce apenas dos juízes, já que são estes os
responsáveis pelo julgamento final dos réus e da aplicação de suas penas, mas, é do
sistema como um todo, das leis e das permissividades das mesmas. Entre inúmeras
deficiências na administração, o que mais é lamentável, é a ―indústria de recursos‖ do
poder judiciário, um caso que podemos citar quanto a isso, é o de um cidadão que
comprou uma coleira anti-pulgas e a colocou no seu animal, quando este lambeu, veio a
óbito, o prejuízo foi de cerca de 7 mil reais, e, devido a quantidade de recursos, este
caso já está na instância maior, no STF. No Código de Processo Civil (CPC) vigente no
país encontramos 11 (onze) recursos, ou seja, o agente pode recorrer da sentença até 11
(onze) vezes, mas com o novo CPC, foram extintos 2 (dois) destes e unificaram-se os
prazos de recorrência para 15 (quinze) dias. Ressalte-se que a situação do Brasil não
nasceu inesperadamente e não é um fato novo, mas sim, resultado de uma estrutura
orgânica-administrativa que não acompanhou as mudanças que houve na sociedade, já
que os fatos sociais sofrem constantes e perpétuas modificações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/09/estoque-de-processos-na-justica-cresce-em-
media-34-ao-ano-diz-cnj.html (Acesso 12/04/2015);
http://diorgenes.jusbrasil.com.br/artigos/112156873/o-novo-cpc-e-os-recursos (Acesso
12/04/2015).
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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UMA REFLEXÃO ANTROPOLÓGICA SOBRE O CONCUBINATO E SEUS EFEITOS
PATRIMONIAIS
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A CF/88 trouxe uma gama de alterações, consagrando vários ―novos‖ direitos que antes
existiam apenas no plano material, mas não eram positivados, mesmo essas
modificações sendo tão baluartes, de fato ainda há um encarceramento na forma padrão
da entidade familiar, desse modo, o concubinato não se enquadra nessa definição,
mesmo com a evolução, o que prepondera nas relações afetivas no direito brasileiro,
ainda é dogma monogâmico. Atualmente, valores que anteriormente eram tomados como
invioláveis e puros, hoje não são vistos mais com os mesmos olhos, as mudanças os
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tornaram banais, com um rigor menor. A legislação esclarece com muita precisão o que é
concubinato, o definindo como as relações não eventuais entre o homem e a mulher,
impedidos de casar, ou seja, qualquer relação paralela entre um individuo casado e uma
segunda pessoa fora do casamento, será considerado concubinato, a lei não admite uma
vida marital dupla, há uma reprovação moral, uma injuridicidade. Tal instituto não se
equipara a união estável, que é uma situação legal e protegida pela lei, iguala-se ao
casamento com comunhão parcial de bens. O artigo 1521 do Código Civil de 2002 traz as
hipóteses de concubinato, que pode ser incestuoso, adulterino ou sancionador;
independente de sua natureza, a omissão legislativa quanto a regulamentação do
concubinato torna essas espécies concubinas desamparadas do resguardo legal, estando
a margem do ordenamento jurisdicional. Resta saber, quais proteções se destinam a essa
situação peculiar, que obviamente deve angariar resquícios de auxilio de outros meios,
pela lacuna legislativa, utilizando de todos os meios, como da hermenêutica até a
analogia para suprimir essa falha. É entendimento do Supremo Tribunal Federal que os
efeitos desse tipo de relação familiar recaiam sobre o patrimônio dos indivíduos, estando
também englobada no campo das obrigações, dos direitos sucessórios e reais. A súmula
380 aduz sobre a comprovação da relação, que deve ser equiparada a sociedade de fato
e sua dissolução judicial com os efeitos patrimoniais agindo na partilha do que foi
adquirido pelo esforço comum entre ambos. Já a sumula 382 que traz o caráter do ―more
uxório‖, ou seja, que a vida em comum sob o mesmo teto não é indispensável à
caracterização do concubinato. Sendo assim, chegasse a ideia de que não existe apenas
uma relação alheia, existe também companheirismo e se há uma estabilidade doméstica
o Estado deve proteger e amparar essa situação. Como essa situação está empregada no
corpo da matéria familiar nada mais natural que trata-la com as normas do Direito de
família, porém há grande divergência entre a doutrina neste aspecto, a corrente
majoritária trata esse instituto como um negócio jurídico, equiparando-a a sociedade de
fato, o maior argumento é que se tratado tal como relação familiar, este desprezaria o
casamento e macularia a moral da relação marital, da forma como ainda é visto, na
margem da sociedade, não pode ser incentivado, porém, deve ter resguardados seus
direitos, protegendo-o, por este motivo é tratado no campo das obrigações, entretanto,
uma parte da jurisprudência já admite a produção de direitos e obrigações no campo de
assistência social e assistência mutua. Outras questões ainda instigam a esse respeito,
como pleitos de herança, pensão alimentícia, indenizações, que devem ser vistas de
forma peculiar, analisando os direitos das obrigações, com a sumula 380 do STF,
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evidencia-se o tratamento obrigacional e não familiar, retirando o caráter de afetividade e
comparando-a a uma simples sociedade de fato.
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi executada com base no método dedutivo, utilizando-se das técnicas de
revisão bibliográfica, doutrina específica e consulta à legislação vigente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BBLIOGRÁFICAS:
CAVALCANTI, Ana Elizabeth Lapa Wanderley. Casamento e união estável: requisitos e efeitos
pessoais. Barueri: Manole, 2004;
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006;
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. São Paulo: Saraiva,
2007;
INTRODUÇÃO
Atualmente a união homoafetiva vem crescendo cada vez mais, um ponto muito favorável
para o nosso atual ordenamento jurídico. Mas sabemos que ainda existem lutas para ser
conquistadas para o movimento LGBTI. Uma delas é que seja oficialmente garantido e
reconhecido por lei o casamento homoafetivo, tendo vista que, mesmo que o CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) tenha legitimado muitas uniões desta natureza, é urgente
que o texto legal explicite esse direito, o que contribuirá com a diminuição de processos
que têm onerado a justiça nesses casos.
OBJETIVOS
Nesse sentido, este trabalho tem por objetivo mostrar a importância da discussão de tal
tema, como também apresentar os casos já assegurados em lei, como é o caso da
conversão de união estável em casamento, tanto para casais heteroafetivos como
também para casais homoafetivos, apresentando, neste contexto, a construção de uma
nova imagem de família.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Infelizmente ainda existe uma linha de pensamentos em que a ideia de casamento deve
estar interligada com a religião (cristã), mas devemos partir por dois pontos, o primeiro
que é o princípio da laicidade, assegurado pelo artigo X da constituição, que traz ao
legislador o dever moral de legislar para o bem comum, independente de cor, raça, sexo e
religião. O segundo ponto a ser discutido com maior afinco, tratará da garantia do
casamento de forma civil e constitucional. Existem dois projetos de lei que até hoje
tramitam pela Câmara dos Deputados, um deles é a PL 1511/95, projeto apresentando
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pela então deputada Marta Suplicy, onde se cria uma nova instituição de União,
conhecida como União Civil. Este termo, que não é encontrado especificamente na lei,
mas frequentemente reproduzido no âmbito jurídico, traz a ideia de uma forma de
contrato, onde asseguraria alguns direitos dos casais, mas não possibilitaria a mudança
do estado civil de ambos. Tal projeto já se encontra pronto para votação desde 1997, mas
se encontra arquivado. Outro projeto relevante é o PL 5120/13 que tem como autores o
deputado Jean Wyllys e a deputada Érika Kokay, onde se pede a alteração no Código
Civil, possibilitando o reconhecimento do casamento e união de pessoas do mesmo sexo.
Os mesmos deputados também deram encaminhamento a uma PEC (Projeto de Emenda
Constitucional) onde se solicita a alteração do art. 226 da Constituição Federal para se
incluir também a garantia e reconhecimento do casamento homoafetivo.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conhecida como PEC do Casamento Igualitário, esta infelizmente não conseguiu um total
de assinaturas para que pudesse começar a tramitar. Todos esses impasses
apresentados comprovam o quanto o nosso congresso ainda é conservador, onde pouco
se discute tal problema, tendo grande parte deles uma verdadeira aversão a esta
temática. Além disso, ainda há o interesse eleitoreiro, onde muitos encontram apoio em
instituições, grande parte delas religiosas, que condenam a prática da homossexualidade.
No entanto, independente desta estigmatização, deve-se pensar que uma evolução social
está ocorrendo na prática, onde a simples negação dessas novas constituições de família,
não fará com que elas deixem de existir. Deve-se assegurar o direito para os casais
homoafetivos perante a lei, para que possa ser garantidos a estes os mesmos direitos
assegurados aos casais heteroafetivos, tendo em vista que, a não efetividade destes
direitos, retira destes primeiros, a própria categoria de cidadãos, assegurado pela nossa
Carta Maior.
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PALAVRAS-CHAVES: Casamento, Lei, Igualdade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GOMES, Diniz. As Diferenças entre Casamento Civil Igualitário e União Estável. Disponível em:
<http://www.pedromigao.com.br/ourodetolo/2014/09/as-diferencas-entre-casamento-civil-
igualitario-e-uniao-estavel/ >. Acesso em: 02 de Abril de 2015
BASSOS, Marjorie. Apesar de conquistas, gays esperam por lei que assegure direitos. Disponível
em: <http://noticias.terra.com.br/brasil/apesar-de-conquistas-gays-esperam-por-lei-que-
assegure-direitos,6558ac68281da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 02 de Abril
de 2015
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a ideia do termo transexualidade, temos que se trata do individuo
biologicamente perfeito, porém acredita que pertence ao gênero contrario à sua anatomia.
Assim, a definição utilizada pela autora, nos traz a ideia de conceito de síndrome
como sendo um conjunto patológico, que reúne questões psicológicas e sociais, não
sendo, entretanto portador de qualquer tipo de anomalia de natureza biológica. O desvio
psicológico é de caráter permanente no tocante a sua identidade sexual, motivo pelo qual
há a rejeição do fenótipo, que seria as características visuais do individuo com o gênero
de nascimento, o que provoca graves consequências para a vida do transexual, como a
tendência a automutilação ou autoextermínio. Fato é que o conceito trazido demostra que
o mesmo não se encontra psicologicamente com o corpo que nasceu. O que torna um
individuo socialmente diferente, já que, suas atitudes sócias não condizem com seu ser
social interno.
O que é evidente nos conceitos trazidos pelos autores, é da falta de coincidência
existente entre dois polos importantíssimo para a formação da personalidade humana,
tais como o sexo anatômico e o psicológico. Onde, a proteção do transexual inicia-se no
direito à intimidade, quando constatada sua situação e a dificuldade de vivenciá-la.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por todo o exposto, percebe-se o pleno exercício de cidadania tem por intenção a tutela
do direito a realização da cirurgia de transgenitalização e retificação do prenome e do
gênero do transexual nos documentos civis, ampliando para o reconhecimento dos
direitos de família, especialmente ao casamento e à filiação da prole já existente e as que
posteriormente existam, sejam por meio genético ou afetivo.
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do Biodireito. 5 ed. Revista e atualiza. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2011.
SÁ, Maria de Fátima Freire de, NAVES, Bruno Torquato de Oliveira.Manual de Biodireito.
Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O presente Resumo Expandido busca abordar sobre o Tráfico de Pessoas para Fim de
Exploração Sexual, sendo esta temática escolhida em razão de ser um assunto atual,
porém que passa despercebido por parte da sociedade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
Para a realização desse trabalho, foi necessário à utilização de alguns métodos, tais
como: revisões bibliográficas e método dedutivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sobre a segurança, Sapori (2011) destaca que a sociedade brasileira iniciou a segunda
década do novo milênio com indicadores de criminalidade ainda muito preocupantes e
sem uma definição política clara de como lidar com o problema, a insegurança pública
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persiste como grave obstáculo à consolidação de nossas instituições democráticas. Essa
insegurança que visualiza o autor é contrária aos anseios da Constituição que em seu
artigo 144 preconiza que a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos, deve ser exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio pelas polícias e seus membros. No entanto, a segurança tem
figurado como utopia frente à utilização dos avanços tecnológicos para o crime, pois, a
Globalização é um fenômeno que não se limita mais ao âmbito local, mas mundial,
trazendo inovações e adaptações de outras culturas, ora benéficas com o
desenvolvimento da tecnologia, dos transportes, da comunicação, dos mercados e
serviços; ora desigualdade social, da violência, bem como, da propagação das
organizações criminosas que se apoderam das mais pesadas armas, meios de
comunicação sofisticados e as mais variadas engenhosidades para que, mesmo
apenados possam comandar as ações ilegais, tanto é que noticia a imprensa tantos casos
de presidiários que utilizam aparelhos celulares nas prisões onde se encontram
provisoriamente ou cumprindo pena. Ao lado desse óbice, também o Estado é moroso na
adoção de medidas eficazes para evitar a ocorrência e expansão da má utilização dos
recursos nos estabelecimentos prisionais, pois, é possível a instalação de aparelhos e
sistemas que impeçam a circulação e utilização de celulares, notebooks, tablets e tantos
outros instrumentos de comunicação que constantemente são apreendidos nas
operações ―pente fino‖ ao lado de entorpecentes e drogas, espetos, facas, artefatos que
ingressam nas prisões de forma ilícita. Por outra vertente, a tecnologia pode se
transformar numa poderosa ferramenta para coibir essas práticas contrárias, assentam
Muggah e Diniz (2014) que os governos e sociedade civil da região estão desenvolvendo
abordagens inovadoras e dinâmicas para resolver o desafio da violência, aproveitando,
em muitos casos, a revolução digital e a expansão do acesso à internet verificadas na
América Latina, são numerosas as evidências de que as tecnologias de informação e
comunicação estão sendo mobilizadas para fortalecer as vozes e as capacidades de
cidadãos e instituições no que tange à prevenção e redução da violência.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
. Portanto, verifica-se que a Segurança Pública encontra muitas dificuldades para sua
eficiência devido principalmente a utilização de meios tecnológicos dentro dos
estabelecimentos prisionais pelos apenados e pelo crime organizado. De melhor forma
deve-se o Estado e a sociedade organizada para coibi-los, utilizar-se de mapeamentos,
conhecimentos e tecnologia que favoreçam o combate ao crime e assim promovam a
segurança de todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MUGGAH, Robert; DINIZ, Gustavo. Prevenindo a violência na América Latina por meio de
novas tecnologias. Disponível em: <http://igarape.org.br/prevenindo-a-violencia-na-america-latina-
por-meio-de-novas-tecnologias/> Acesso em 15 abr 2015.
SAPORI, Luis Flavio. A segurança pública no Brasil. Em Debate, Belo Horizonte, v.3, n.1, p. 11-15,
jan. 2011. Disponível em: <http://opiniaopublica.ufmg.br/emdebate/(2)Artigo_Luis_Sapori%5B1%5D.pdf>
Acesso em: 15 abr 2015.
Eligesma Alves de Sá
Francisco Paulino da Silva Junior (orientador)
INTRODUÇÃO
A hermenêutica jurídica, que tem por escopo a interpretação do direito, vem assumindo
papel importante na ciência jurídica, isso porque se verificou que a lei, como fonte
imprescindível e eficaz do direito, defendida pelos juspositivistas, desencadeou maneiras
distintas de interpretação legal tais quais, gramatical e lógico-sistemático (escola da
exegese) e histórico-evolutivo. Dessa forma, ao longo dos anos, juristas e pesquisadores
da ciência jurídica, vem tentado desvendar um método interpretativo colossal que viabilize
da melhor maneira possível a aplicação do direito ao caso concreto, quiçá a justiça.
Portanto, faz-se salutar identificar os meios ineficazes em detrimento dos mais cabíveis
como forma de sanar embargos, peripécias provenientes do texto legal.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem por escopo enfatizar a livre pesquisa, tendo em vista a
concatenação de certos posicionamentos clássicos da escola da exegese, elucidando o
ideal jurídico que seja, dar a cada o que lhe é devido.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dentre diversos movimentos, escolas, há a escola do direito livre, iniciada pelo jurista
francês François Gény. Antes de qualquer conceituação teórica a respeito, fazem-se
necessárias algumas considerações sobre os demais métodos interpretativos
anteriormente mencionados, pois foi por intermédio dos mesmos, que Gény despertou
para uma nova forma de interpretar o direito. Na França, Com o advento da revolução, o
Código Civil napoleônico surgiu com a ideia de lei expressa pela vontade geral. Dessa
forma, o texto legal era o meio de expressão dessa vontade, trazendo em seu bojo a
intenção do povo a determinado caso concreto, sendo ele o remédio jurídico perfeito a
qualquer anomalia que se apresentasse no seio social. A essência do positivismo
consiste, portanto, na lei, descartando a valoração de usos e costumes, resguardados os
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casos em que a mesma presumisse. O juiz ao se prender ao texto legal deveria analisá-lo
imparcialmente sob o prisma gramatical e morfológico (interpretação gramatical)
identificando o sentido a rigor, correlacionando-o logicamente ao sistema ou corpo em
que se encontra (interpretação lógico-sistemática). Só assim revelaria o jurista qual a
intenção original do legislador. Foi no decorrer do século XIX, com as grandes revoluções
tecnológicas e econômicas, que se evidenciaram necessidades inusitadas. Havia sempre
lacunas a serem preenchidas. Desta feita, a escola histórico-evolutiva, inspirada na escola
de Savigny2, anuncia que a lei é representada por uma realidade cultural que progride
com o passar do tempo. A lei deve, nesse sentido, acompanhar os vícios sociais a ela
imanentes, no entanto, nunca ficando à margem de uma interpretação criadora. Em meio
aos déficits da interpretação histórico-evolutiva, Gény surge não como inovador, mas
como mediador de algumas posições clássicas da escola da exegese de acordo com o
que apetece ao mundo contemporâneo. Para o mesmo, o intérprete da lei, deverá em
primeiro momento ser fiel à intenção primeira desta, não a deformando, mas trazendo a
luz a vontade do legislador. Em segundo momento, o intérprete deverá enxergar suas
lacunas, compensando-as por outros meios.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nem sempre, portanto, a lei expressa o que deveria racionalmente exprimir. O legislador
ao elaborá-la manifesta a sua vontade, não sua razão, sendo que a interpretação jurídica
deverá buscá-la, se transportando às origens a fim de conhecer o seu veraz sentido. Fará
o intérprete, uma pesquisa nos fatos sociais de cada realidade, daí por que dizer que
Gény atua como conciliador das teorias supramencionadas, pois, não se desapega da lei
em sua avaliação morfológica, mas, em havendo lacunas, os aspectos sociais serão o
meio de valoração e devem ser analisados sob a égide da realidade que se perfaz com a
evolução histórica. A investigação livre proposta por Gény assim o é porque não está
2
Miguel Reale, Lições preliminares de direito: Saraiva, 2009. P 282.
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submissa a uma autoridade positiva antes tem o poder de construir alicerces sólidos aos
elementos objetivos tais como o da autonomia da vontade, o da ordem e do interesse
público e a harmonização de interesses privados opostos, a atividade do jurisconsulto se
realiza pelas vias do dado e do construído.3 O dado é a junção de fatos sociais presentes
hodiernamente ao jurista, sendo estes morais, econômicos, históricos, oriundos do
comportamento humano ao passo que o construído, é obra do jurista, técnico e aplicador
do direito sob o empirismo organizado, não com arbitrariedade dos mesmos, mas na
análise dos elementos de natureza objetiva. Conclui-se, portanto, sob uma visão geral de
Gény que, a livre investigação busca a unificação de fatores sociais no momento da
interpretação, com a consideração dos mesmos em se tratando da aplicação da norma,
caso contrário, não haveria que se falar de interpretação, mas de uma lei subjetiva do
aplicador. A lei jamais, de per si, irradiará o direito de forma plena, pois, o mundo é uma
metamorfose constante, tendo que o direito acompanhá-lo à efetivação da justiça.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Reale, Miguel. Lições preliminares de direito. 27. Ed. ajustada ao novo código civil. São Paulo:
Saraiva, 2009. 391 p.
Diniz, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 12. ed. atual. São Paulo:
Saraiva, 2000. 578. p.
Maximiliano, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
342. p.
3
Maria Helena Diniz, Compêndio de introdução à ciência do direito: Saraiva, 2000, P. 63-65.
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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: PROTEÇÃO OU NEGLIGÊNCIA?
OBJETIVOS
Assim sendo, esta pesquisa tem por objetivo investigar as brechas e inovações em
consonância com o Direito.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
______. Constituição (1988). Texto Constitucional de 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas
pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a nº 28/2000 e Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a nº 6/94.
Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2000.
INTRODUÇÃO
Estamos caminhando para o colapso do sistema carcerário, devido a superlotação dos
presídios e delegacias, o problemas não é a falta de vagas em sim, mas a baixa
efetividade das políticas preventivas de combate ao crime, uma vez que há pouca
eficiência no que tange a ressocialização.
Levando em conta a falta de efetividade no processamento e aplicação das penas, vemos
a importância de aprimoramento e buscar outras formas mais efetivas que der resposta
ao crime e ao fenômeno da delinquência.
OBJETIVOS
Tendo em vista que é de fácil constatação a ineficiências do atual modelo penal Brasileiro
buscaremos discutir no tema visando aprimoramento das vertentes dentro das funções
da pena, criando assim novas possibilidades de aplicação de sanções não simplesmente
congelar suas estruturas no tempo em virtude da lei vigente e de paradoxos sociais.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A evolução do direito penal na antiguidade pode ser dividida em três fases das quais
damos aqui um brevíssimo relato.
Na primeira fase,longe ainda estava os homens de sentir ou interpretar esse direito como
veículo de ação punitiva. Na vingança pessoal, violenta ou excessiva, buscava-se a
justiça pelas próprias mãos. Em razão disso, o que seria a ofensa a um único indivíduo
passava a ser ao grupo a que ele pertencia, daí resultando contendas e até guerras
eternizadas pelo ódio.
Na primeira fase os homens não interpretavam o vínculo da infração ou desvio social com
ação punitiva e ligavam o fato delituoso a sentimentos pessoais de vingança, com
estrema violência e penas excessivas. Na segunda fase buscava a justiça pelas próprias
mãos vez que não se tinha um órgão ou pessoa responsável por julgar o fato e aplicar
sanção. Em consequência, quando se ofendia uma pessoa, passava esta ofensa a ser
entendida como uma afronta a seu grupo. Diante desse fenômeno social espalhava-se as
desavenças e até guerras que se postergavam por longos períodos movidos pelo ódio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não a dúvidas que se deve atacar o crime na sua fase pré-delinquência com políticas
sociais de educação, profissionalização e de todos os direitos básicos que garante a
dignidade humana, mas fica cada vez mais visível a inoperância e ineficácia no que diz
respeito a ressocialização. Uma solução eficiente é a utilização das tecnologias e do
princípio da incapacitação do infrator para contenção na fase pós-delinquência
respeitando o princípio da dignidade da pessoa humana e os princípios penais.
REFERÊNCIAS
Discriminação essa que perdura até os dias de hoje, porém, com uma nova roupagem,
advinda do capitalismo, que obriga a sociedade a buscar uma forma de vida majoritária.
Quase uma luta de classes, na qual se mostra de forma suscetível que uma boa parte dos
grupos que se adequam ao nível da pobreza por falta de empregos e oportunidades que
possam vir a serem geradas, estão as pessoas de cor negra. Sucedendo desde a
composição da sociedade, em que negros eram considerados pela elite como pessoas
que cujo único papel social era o de contribuir com sua força de trabalho para a ampliação
do poder aquisitivo da classe dominadora
OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo principal discutir a luta dos negros contra a discriminação
no Brasil.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A ideia aqui tratada remete a reintegração social de forma igualitária, já que a maior luta
do negro, atualmente, é o reconhecimento do seu valor dentro do território nacional. Uma
vez que este sempre teve um importante papel, não reconhecido, na composição da
sociedade brasileira. Contudo, o povo brasileiro é mestiço e ainda em processo de
miscigenação e aculturação. O aporte teórico a ser questionado por Darcy Ribeiro (2001,
p. 210) ressalta que mesmo com o passar do tempo, as mentes da sociedade em geral,
ainda continuam fechadas, não abrindo nem uma oportunidade para a população negra,
que sofre com os resquícios ainda preconceituosos da escravidão, preconceitos esses
que não são disseminados apenas nas populações brancas, mas também, por indivíduos
negros que conseguiram evoluir economicamente alcançando um status social elevado no
corpo social. Com o decorrer do tempo, o negro brasileiro vem tomando coragem de
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tomar sobre si o orgulho sobre sua condição de negro, com base na influência exercida
pelos negros americanos, principalmente pelo progresso de uma parcela da população de
―cor‖, através da educação e das oportunidades de emprego, representando assim, uma
conquista da raça. Não é possível discursar sobre a história nacional sem citar o
importante papel que esse povo representa na vida e na cultura da nação brasileira. Mais
de um século após a abolição da escravatura no Brasil, e em meio a tempos tão
modernos, é inaceitável toda essa situação. Fala-se muito na questão da igualdade - esta
que foi consagrada pela Constituição de 1988 e prega que todo indivíduo é igual perante
a lei - especialmente pelas autoridades brasileiras e a mídia televisiva, que não admitem o
preconceito racial e tentam ocultar em certa medida essa realidade. Porém, sabe-se que
ele existe e está impregnado na estrutura social do país, que ainda não reconhece, de
fato, a cultura negra. Segundo pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese) , realizada em 2011, a parcela de negros
desempregados é superior à parcela de brancos, principalmente mulheres negras.
Também mostra que no mercado de trabalho há diferença nos salários oferecidos a um
branco e a um negro. É necessário acrescentar, que estes também ganharam espaços e,
a situação melhorou dentro do próprio mercado de trabalho, como também houve o
aumento da renda domiciliar negra. Pode ser citado também como avanço o aumento na
autodeclaração negra no Brasil. Porém, apesar do avanço na ocupação, permanecem
ainda hoje indiferenças muito fortes dentro desse segmento. É importante lembrar que
medidas de inclusão são desenvolvidas e praticadas hoje na nossa sociedade, que são
conhecidas como ações afirmativas. As mesmas são medidas especiais e temporárias
que visam a eliminação da desigualdade histórica acumulada. Como exemplo, podemos
citar as cotas para o ensino superior, que segundo um estudo recente realizado pela
Universidade Estadual do Rio de Janeiro houve um aumento de 264% de negros nas
universidades privadas e 23% nas públicas.
METODOLOGIA
Para se criar conceitos e pensamentos lógicos sobre este tema, foi-se necessário avaliar
os meios de informação que circulam e comprovam o preconceito presente à população
afrodescendente, na qual se mostra ainda a indiferença racial que está inalcançável de se
conseguir uma igualdade.
Porém, apesar do avanço na ocupação, permanecem ainda hoje indiferenças muito fortes
dentro desse segmento. É importante lembrar que medidas de inclusão são
desenvolvidas e praticadas hoje na nossa sociedade, que são conhecidas como ações
afirmativas. As mesmas são medidas especiais e temporárias que visam a eliminação da
desigualdade histórica acumulada. Como exemplo, podemos citar as cotas para o ensino
superior, que segundo um estudo recente realizado pela Universidade Estadual do Rio de
Janeiro houve um aumento de 264% de negros nas universidades privadas e 23% nas
públicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
SANTOS, Marcos Pereira dos. A cultura negra no Brasil do século XXI: aspectos sociais,
históricos e educacionais. Disponível em:
<http://www.professornews.com.br/index.php/utilidades/artigos/3293-a-cultura-negra-no-
brasil-do-seculo-xxi-aspectos-sociais-historicos-e-educacionais>. Acesso em: 13 abr.
2015.
O Brasil é um país onde o número de ações que ingressam na justiça é maior do que
aquelas que são efetivamente resolvidas por intermédio da sentença. Existe uma grande
diferença no número de ações que ingressam daquelas que saem da justiça. Não é
incomum que processos tramitem por vários anos junto a secretarias de varas pelo país,
sem que haja uma solução para o conflito. Tal problemática pode ser vislumbrada por
vários motivos, desde a ausência de Juiz ao número de servidores insuficientes para
atenderem a demanda. O fato é que, no Brasil existe uma grande dificuldade de se seguir
os princípios da razoável duração do processo e da economia processual, visto, que
fazem o processo ser um meio muito demorado e de certa forma ineficiente.
OBJETIVOS
A presente visa discutir a viabilidade da aceitação do instituto da prescrição em
perspectiva como instrumento da efetividade processual no ordenamento jurídico
brasileiro ante a efetiva demora da prestação jurisdicional pelo acúmulo processual.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal, vol. 1. Niterói, RJ: Impetus, 2011;
JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal. 11ª ed. rio de janeiro: editora forense,
2002;
BADARÓ, Gustavo Henrique. Correlação entre acusação e sentença. 2ª ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2009.
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O trabalho do advogado como visto, é essencial para a justiça. Portanto, não conceder o
direito aos honorários sucumbenciais concedidos por lei ao advogado é retirar parte de
seu reconhecimento perante a justiça. A respeito disso, há entendimento de alguns
Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) na concessão dos honorários sucumbenciais,
afastando a aplicação das Súmulas acima citadas, afirmando, em outras palavras, que o
papel dos advogados consubstancia em interesse da justiça e daqueles que buscam a
justiça para em busca da solução de um litígio. Asseveram ainda que o artigo 133 da
Constituição Federal é aplicável não apenas nas outras esferas judiciárias, mas também
no âmbito da justiça obreira. Tal posicionamento sem dúvida nenhuma é o mais justo em
relação ao trabalho dos advogados, pois passa a ―enxergar‖ não apenas os advogados
vinculados a sindicatos, mas também a todos de cunho particular. Ademais, o
posicionamento do TRT está em consonância com a legislação vigente (Estatuto da
Advocacia) merecendo assim que as súmulas 219 e 329 sejam revistas pelo Colendo
Tribunal Superior do Trabalho e canceladas, adotando a legislação vigente no país que
encontra-se em consonância com a Carta Maior do Brasil.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 13 ed. São
Paulo: Saraiva, 2015.
INTRODUÇÃO
Com a cultura do conflito, que subsiste nos dias atuais, surge a necessidade de
solucioná-los, para isso se usa dos meios de dissoluções de conflitos legais, que no
nosso país são a autocomposição e a heterocomposição, sendo que a primeira utiliza-se
de meios alternativos, onde as partes vão entrar em acordo, enquanto a segunda será um
terceiro que irá impor a solução.
A jurisdição sendo um meio heterocompositivo, é uma das funções do Estado, o qual irá
substituir as partes interessadas, para que de maneira imparcial, busque a solução do
conflito que as envolve e impor sua decisão, mediante um processo. Ela é tida como a
ultima ratio devendo ser primeiramente tentado os métodos alternativos, acontece que no
nosso país há uma tendência a que as pessoas sempre recorram, desde logo, ao poder
judiciário, já que este tem o compromisso de cumprir a constituição e as leis do país.
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Em relação aos que procuram uma melhor resolução de conflitos devem ser tratados de
maneiras iguais e na medida de suas desigualdades, para que seja assegurada uma
solução e um acesso justo e adequado a todos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O acesso a uma ordem jurídica justa, nada mais é do que a resolução adequada dos
conflitos. Com o objetivo de promover meios que garantam ao cidadão acesso aos
diversos serviços judiciários.
Portanto o poder judiciário está "gritando" por uma modificação, visto que o acesso á
justiça se tornou falho ou restrito a uma parte da população por diversos fatores de ordem
econômico, social, cultural, legal e a lentidão da justiça, ou seja cada um desses fatores já
é suficiente para dificultar o acesso à justiça pela maioria dos cidadãos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- GRINOVER, Ada Pellegrini – Teoria Geral do Processo – 27ª ed. São Paulo: Malheiros
Editores, 2012.
Edson de Freitas
INTRODUÇÃO
A fertilização in vitro, como técnica de reprodução humana assistida, tem ajudado, desde
o nascimento da britânica Louise Brown, há quase trinta anos, a realizar o sonho de
milhares de casais com dificuldade ou completa impossibilidade de conceber filhos pelo
método natural. Fazendo com que a porcentagem de chances destas famílias de
conseguirem gerar um filho aumente em cerca de 100%, no entanto existem temáticas em
relação a este assunto que ainda necessitam de estudos, como por exemplo, o descarte
destes embriões que não vinheram a ser utilizados, no processo de fertilização ou seja os
embrião excedentário.
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desse modo, não se fala , aqui em descarte . A mais de 20 anos vem sendo realizado a
fertilização in vitro no Brasil, e ainda não existe lei específica que cuide do tema de
reprodução assistida e descarte de embriões excedentários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://fertilidade.org/content/fertilizacao-vitro-0
http://vidaeestilo.terra.com.br/fertilidade/metodos/conheca-passo-a-passo-o-processo-da-
fertilizacao-in-vitro,2008a124b624d310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
http://www.fescfafic.edu.br/revista/
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6727/Qual-o-destino-dos-embrioes-
excedentarios
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-stf-e-constitucionalidade-do-artigo-5%C2%BA-
da-lei-de-biosseguran%C3%A7a
http://www.jusbrasil.com.br/busca?q=Fertiliza%C3%A7%C3%A3o+In+Vitro
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O objetivo dessa pesquisa é expor sobre o FGTS, dando ênfase a sua regulamentação
aos empregados domésticos.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A Constituição Federal de 1988 eliminou facultatividade do FGTS, ou seja, o direito
passou a ser regra geral e agregou o sistema para o mercado empregatício do país, quer
urbano, quer rural (art.7º, III, CF/88). A nova lei facultava também a realização de opção
retroativa ao longo do contrato ainda não inserido no sistema do Fundo de Garantia.
Outro ponto importante a ser tratado refere-se ao resgate do FGTS após fim do vínculo
trabalhista na hipótese de demissão sem justa causa, além da multa de 40% sobre o
saldo de salário, já os casos em que a rescisão contratual trabalhista estiver formalizada
por pedido de demissão ou por justa causa, o trabalhador não fará gozo da multa nem
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poderá resgatar o valor. No entanto, poderá movimentar o valor do FGTS caso nas
seguintes situações: Quando o trabalhador for portador do vírus HIV; quando o
trabalhador ou seu dependente for acometido de neoplasia maligna (câncer);
permanência de conta sem depósito por três anos ininterruptos para os contratos
rescindidos até 13/07/90. Para os demais, é necessária a constatação de que o
trabalhador permanece, também, por três anos, fora do regime do FGTS; rescisão do
contrato por culpa recíproca ou força maior; utilização na compra da casa própria; compra
de ações da Petrobrás ON (ordinária) até a metade do valor total do saldo. O comprador
terá 20% de desconto na compra se mantiver as ações por um ano antes da revenda. Por
fim, também haverá saque se o trabalhador falecer ou se aposentar. Todavia, a situação
do empregado doméstico, seja na zonal urbana ou rural foi excluída, uma vez que para
este profissional a inserção voluntária/facultativa no Fundo de Garantia somente se
viabilizou mais de doze anos depois, através da MP n. 1986, de 13.12.1999 e Lei de
Conversão n. 10.208, de 23.3.2001. No ano de 2013, finalmente foi aprovada e
promulgada a Emenda Constitucional nº 72, com esta os empregados domésticos tiveram
garantidos direitos já estabelecidos na Constituição aos trabalhadores em geral, dentre
eles o FGTS, porém, apesar desta grande conquista, até os dias atuais ainda se espera
pela regulamentação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, é possível perceber que a categoria dos empregados domésticos ainda continua
sendo destratada por todos, ao passo que tais obreiros apesar de desempenharem uma
importante função em prol das famílias e, consequentemente, da sociedade e do Estado,
recebem um tratamento diferenciado, ou melhor, desprestigiado, comparando-se aos
demais trabalhadores de acordo com a CF/8, apesar do princípio da isonomia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho. 5 ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
Esta pesquisa promove uma análise sobre o assédio processual e os requisitos para que
o mesmo esteja caracterizado. O estudo ainda se desenvolve relacionando a reparação
da prática deste tipo de assédio, com a analogia da litigância de má-fé, embora uma
prática não se confunda com a outra. Busca-se a introdução do assédio processual na
legislação a fim de que o mesmo não seja confundido com a litigância de má-fé, bem
como exista uma punição na lei para os sujeitos que fazem uso desta prática que cada
vez mais se torna tão comum.
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O assédio processual consiste no sucessivo uso de defesas de direitos pelos sujeitos que
atuam no processo, objetivando adiar o andamento processual para que, de alguma
forma, se beneficie prejudicando ou não a parte contrária. Portanto, para que o assédio
processual seja caracterizado é necessário que os atos sejam praticados por pessoas que
atuam no processo, como por exemplo: juízes, advogados, servidores, partes, etc., além
de que, as condutas reiteradas tenham o intuito de retardar a prestação jurisdicional
causando danos ou não a outra parte no litígio.
Vale lembrar que o assédio processual não se confunde com a litigância de má-fé, afinal
esta se refere a uma conduta que não é contínua, diferentemente do que ocorre no
assédio processual, pois nesse caso são atos processuais ininterruptos. Além disso, a
litigância de má-fé é encontrada no artigo 17 do Código de Processo Civil e, e o assédio
processual não está tipificado na legislação. A respeito da punição para o sujeito que
pratica o assédio processual é aplicado a analogia, pois como não há tipificação, acaba-
se buscando a reparação dos danos ocasionados pelo exercício do assédio processual
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por meio do ingresso em ação de indenização que é também utilizada para quem procede
com litigância de má-fé.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, procurou- se demonstrar que penas alternativas em substituição à pena privativa
de liberdade, com o escopo de ressocializar e evitar os efeitos criminógenos da prisão
constituem o melhor caminho na intenção de solucionar ou pelo menos mitigar a
problemática penitenciária. E nesse sentido o ordenamento jurídico brasileiro tem
progredido com a despenalização de várias infrações, permitindo que sejam as penas
privativas de liberdade substituídas por restritivas de direito, que demonstram ser muito
mais pedagógicas. Os resultados são a sensível redução dos índices de criminalidade e
reincidência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. História da Violência nas Prisões, 38º ed. Vozes,
Rio de Janeiro, 2010.
OBJETIVOS
O objetivo dessa temática em questão é transpor um pensamento contrario a implantação
da redução da maioridade penal, que representa uma afronta aos princípios
constitucionais e também as garantias fundamentais e individuais concernentes ao direito
da criança e do adolescente, sendo que estes vêm a se inserir no universo do crime por
conta da marginalização que é imposta pelo insuficiente poder do Estado, sem contar que
a punição restritiva de liberdade para esses menores púberes contribuiria para o aumento
da população carcerária nas diversas penitenciarias do país.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
A natureza dessa temática envolve uma pesquisa feita a partir de periódicos eletrônicos
encontrados na internet visando estabelecer minuciosamente as causas relevantes
quanto à contrariedade da implementação da redução da maioridade penal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 12. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010, p. 114.
CAPEZ, F. Curso de Direito Penal: Parte Geral – arts. 1º a 120 do Código Penal. 8 ed.
São Paulo: Saraiva, 2005, p.296.
CAVALLIERI, Alyrio. Direito do menor. 19. ed. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos,
1997.
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O PAPEL JURISDICIONAL DA ARBITRAGEM COMO MEIO ALTERNATIVO
FACILITADOR NA RESOLUÇÃO DOS LITÍGIOS
OBJETIVOS
METODOLOGIA
O método de abordagem empregado foi o dedutivo, que se mostrou apropriado para o
levantamento das questões postas acerca da pesquisa. Foram manejados os métodos:
dialético, jurídico e histórico, todos com as adaptações pertinentes à investigação
realizada. Sendo assim, o método de trabalho consistirá, concretamente, na análise da
doutrina, da legislação e da jurisprudência pertinentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vislumbramos que os meios alternativos de resoluções das lides favorecem o acesso à
justiça, contribuindo, diretamente, na redução dos processos atribuídos ao Poder
Judiciário, uma vez que os litígios, por consenso das partes, podem ser na maioria das
vezes, solucionados com uma maior praticidade e a mesma eficácia presente nas
sentenças proferidas pelo Poder Judiciário. Caracterizada também pela participação
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popular na administração da justiça, representando ao mesmo tempo instrumento de
garantia (autonomia das partes) e de controle. Apesar dos benefícios oferecidos pela
arbitragem, essa técnica de composição de conflitos está ainda sujeita a críticas, tais
como: o fato de restringir-se a uma determinada parte da população, por tutelar apenas
direitos patrimoniais disponíveis.
DIDIER, Fredie Jr. Curso de Direito Processual Civil: teoria geral do processo e
processo de conhecimento. 12. ed. Salvador: Juspodivm, 2010.
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria Geral do Processo. 10. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo contribuir através de informações relevantes para
a compreensão sobre a internação compulsória nos seus aspectos sociais e
constitucionais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo qualitativo. Isto porque é fundado em revisão bibliográfica, artigos
de revistas jurídicas, legislação e jurisprudência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O problema é tão dramático e urgente, pois já é tido como uma epidemia várias
experiências mundiais com liberação de espaços para o uso de drogas foi abolido, pois
houve um aumento da mortalidade. A questão do tema de internação compulsória vem
sendo muito discutida nas mídias escrita e falada de todo o País, contudo, a política
prioritária continua sendo a internação voluntária, através do convencimento do
dependente por agentes de saúde, assistentes sociais da prefeitura em última instância
acredita-se que a internação compulsória acompanhada de um suporte médico e
psicológico é uma alternativa que tem grandes chances de ajudar a essas pessoas
tirando-as das ruas e das drogas e as inserindo-as novamente na sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
O mais conhecido conceito de contrato é que é um acordo de vontades para o fim de
adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos, feito de forma expressa, tácita ou
presumivelmente, mas de uma maneira que se possa notar a sua real intenção de formar
a relação contratual. Todavia, em se tratando de vontades, essa liberdade contratual vem
sendo muito discutida pelos doutrinadores, pois para trazer celeridade contratual, vivemos
uma época de contratos-modelo, onde, apenas uma parte estipula as regras contratuais,
e a outra, muitas vezes, visando apenas os aspectos positivos, deixa de observar os
negativos, ficando assim prejudicada diante da relação. Mediante a atual realidade
contratual, como o Estado pode interferir nas relações contratuais, visto que se tratar de
um negócio jurídico que concentra um acordo de vontades?
OBJETIVOS
A presente pesquisa visa discutir o contrato (―acordo de vontades‖), e destarte ponderar
meios para a uma maior fiscalização preventiva das autoridades competentes na forma e
produção do contrato, interferindo o Estado quando este for abusivo e infringir a parte
vulnerável da relação, bem como os princípios contratuais da boa fé e da função social.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante da necessidade humana em meio a sua convivência social, a qual busca realizar
sonhos, adquirir bens, até mesmo em suas relações trabalhistas, bem como nas
exigências do dia-a-dia, vislumbra-se o contrato como peça fundamental dessas relações,
a fim de suprir o homem nessa caminhada em prol de satisfazer interesses, seja
individuais ou coletivos. Nesse sentido, torna-se perceptível as relações que serão
advindas desse realizado. Desta feita, concentra o contrato um acordo de vontades, onde
se perfaz o consensualismo entre os contraentes, seja por meio de um diálogo na
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construção deste negócio jurídico, seja por uma das partes com o fim de aprovar o
interesse, consequentemente, surgindo deveres, obrigações e/ou bônus. Diante da atual
realidade contratual, não podemos mais aceitar o contrato puro e simples, sob a égide do
―pacta sunt servanda‖ com impossibilidade de revisão de cláusulas; faz-se necessária a
interferência do Estado nas relações contratuais, para definir limitações, diminuir riscos do
insucesso e proteger as camadas da população que vivem à margem do desenvolvimento
da economia, evitando infringir o princípio da boa fé, pois é perceptível a desigualdade em
muitos contratos no que diz respeito às condições intelectuais financeiras e culturais.
Preciso é, então, que o Estado priorize o fim social, para que este princípio não venha a
ser prejudicado.
METODOLOGIA
Realizado através de pesquisa bibliográfica doutrinária e jurisprudencial, para impetrar o
alvo proposto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste sentido, como meio de proteger aquele considerado mais fraco na relação
contratual, o nosso ordenamento jurídico, instaurou o Código de Defesa do Consumidor,
com esta finalidade; visto que, os contratos de adesão (contratos-modelo) são, em sua
maioria, abusivos, devendo, portanto ter uma maior fiscalização, o Código Civil traz uma
proteção civilista em seus artigos 423 e 424, reforçando a tutela do princípio da
interpretação mais favorável à parte suscetível da relação. Deve-se ainda, instigar a
competição no mercado, fazendo com que os ofertantes deem melhores condições
contratuais, preço e prazo, trazendo maiores benefícios aos aceitantes, melhorando as
condições desses contratos, trazendo uma política beneficiária à população, descartando,
anulando e invalidando cláusulas abusivas, que possam sobrevir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a vida é um bem indisponível e inerente ao ser humano e que nos faz
adentrar em um ponto de que ninguém poderá ser privado ou privar a outrem de viver a
sua vida, partindo do pressuposto que a inviolabilidade da mesma é resguardada na
Constituição Federal, e que quando cometida, corresponderia a uma ofensa aos
princípios constitucionais sob a pena de uma responsabilização penal que resultaria na
aplicação de uma sanção severa ao sujeito que a cometeu.
OBJETIVOS
De tal forma, o claro objetivo do que já foi mencionado é enfatizar uma discussão acerca
das nuances encontradas na pratica da Eutanásia que proporcionalmente causa uma
colisão de valores éticos e sociais diante do nosso ordenamento, visto que para
realização da mesma é necessário à aceitação do paciente que se encontra em um
quadro de difícil reversão.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um ponto crucial a ser demarcado nessa temática é a respeito da Eutanásia que segundo
Sá (2009, p.301) pressupõe em um procedimento proveniente da ação médica que tem
por finalidade abreviar a vida de pessoas sem perspectiva de melhoria, o que nos leva a
crer a que se trata de uma ―morte digna‖ de maneira que seja realizado mediante um
profissional na área da medicina e que conte, principalmente, com o consentimento do
paciente ou dos familiares, caso o sujeito esteja em um estado vegetativo. Porém, vale
dizer que tendo em vista a existente colisão dos paradigmas da vida e da dignidade da
pessoa humana, percebemos que a realização dessa pratica vem em confronto ao nosso
ordenamento jurídico que considera o uso da Eutanásia como uma conduta típica,
antijurídica e culpável e que o próprio artigo 121 do código penal enquadra a pratica da
Eutanásia como crime de homicídio que em seu § 1º atribui uma diminuição da pena
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imposta e faz a traz o seguinte enunciado: ―Se o agente comete o crime impelido por
motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação da vítima‖, só que no momento em que tratamos da
situação de uma pessoa enferma que não apresenta um estado de melhora e que
continua a padecer em meio a todo um sofrimento poderíamos admitir que não haveria de
atribuir a vida desse sujeito uma dignidade existente, e que o recurso mais viável a fim de
sanar as dores dessa pessoa seria empregando o recurso da morte digna sem fazer uso
de meios venham a torturar o sujeito e que Paulina (2000, p.93) salienta ao dizer que: ― O
direito de uma morte digna é o direito de viver dignamente a própria morte‖, traçando o
ideal de que o direito de morrer faz parte constitutiva do direito a vida.
METODOLOGIA
. A pesquisa foi feita a partir de artigos e textos encontrados na internet para que se possa
elucidar objetivamente a razão da discussão já levantada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ora, por mais que não haja um acolhimento da Eutanásia no nosso contexto religioso,
ético e jurídico, é necessário ponderar que a dignidade do sujeito apresenta um grau de
importância no que tange a questão de por fim a todo o sofrimento do enfermo, e claro, é
preciso que os efeitos da ação sejam imediatos de maneira que não provoque um
padecimento e aflição maior para o sujeito e nem se quer para seus familiares, sendo que
é preciso zelar pela própria integridade física e honra do sujeito. Portanto, aderir a pratica
da Eutanásia pressupõe ainda em uma serie de breves discussões a serem travadas por
doutrinadores e profissionais da área da saúde, de modo que sejam efetivadas as devidas
mudanças que visem prestar um enfoque mais a vida digna do ser humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BATISTA, Américo Donizete. A eutanásia, o direito à vida e sua tutela penal. Disponível
em: http://www.conjur.com.br/2009-dez-21/eutanasia-direito-vida-tutela-penal-luz-
constituicao. Acesso em: 14 de Abril 2015.
PAULINA, R. T. El derecho a morir con dignidad. Acta Bioética, Santiago, v.6, n.1,
june. 2000.
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
http://www.fescfafic.edu.br/revista/
SÁ, Maria de Fátima Freire de; NAVES, Bruno Torquato de Oliveira. Manual de
Biodireito. 1. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para esta pesquisa foi expressamente de cunho bibliográfico com
discernimento intricado as relações inerentes ao desemprego como o princípio da
dignidade da pessoa humana, que assim é ressaltado na Constituição Federal de 1988
em seu Art. 1º, inciso III. Além disso, busca-se promover a discussão crítica entorno do
tema especialmente na relação desemprego e dignidade da pessoa humana.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
O filósofo dinamarquês Sören Aabye Kierkegaard (1813-1855) enfatiza, em suas obras, o
compromisso pessoal. Sofre influência das relações com a sociedade e principalmente
das relações familiares, entre elas a morte de seu pai. O grande interesse por
personagens bíblicos leva Kierkegaard a escrever diversas obras nas quais esses
personagens se tornam objetos de estudo. Optando pelo fato de que o pecado é herdado
e sua raiz está escrita no Livro do Gênesis quando Adão (primeiro homem) desobedece
uma lei divina, é nesse momento que o pecado é gerado, isto é, o Pecado Original que se
torna a porta de entrada para os demais pecados. Para Kierkegaard, Adão recebe a
pecabilidade, ou seja, a capacidade de pecar quando ele desobedece a lei divina. O
Pecado Original, em termos de qualidade, torna-se quantitativo. Quando Kierkegaard diz:
―Sem pecado, nada de sexualidade, e sem sexualidade, nada de História‖, portanto Adão
não teria história, mas a importância de Adão não está ligada exclusivamente a criação do
pecado, porém esse permanece ligado a da criação divina. O pecado é tudo o que tira a
inocência do homem, tornando o homem individualizado, fazendo com que o homem
tenha a oportunidade de conhecer a verdade, mas esse prefere permanecer em uma não-
verdade (pecado).
OBJETIVOS
Analisar a noção de pecado segundo o pensamento de Kierkegaard, levando em conta o
Adão como representante do homem, embora esse não consiga realizar a síntese da
própria alma, ou seja, ser um indivíduo com inocência.
MÉTODO
A pesquisa foi mapeada a partir de estudos bibliográficos do autor e filósofo Kierkegaard,
em especial sua obra O conceito de angústia, além de outros veículos informativos como
monografias e artigos que foram utilizados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo Adão a não síntese da alma, o pecado não tem conceito, segundo Kierkegaard. A
única ciência que poderia conceituá-lo seria a Psicologia, porém essa não explica o que é
pecado independentemente de como ele possa ter surgido ou ser implantado em Adão.
Kierkegaard afirma que o pecado é o que nos faz obter o conhecimento, porém nos leva
novamente ao pecado, dessa maneira não adiante buscar a explicação sobre o conceito
de pecado, mas pode-se discutir sua influência e sua entrada no mundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
Ludwig Andreas Feuerbach foi um filósofo alemão do século XIX. Sua filosofia discute e
apresenta críticas a teologia e religião, para afirmar a essência e a importância do ser
humano. Feuerbach propõe uma iniciativa racional e fundamental para o desenvolvimento
do gênero humano: a substituição de protagonistas, que a princípio é representada por
uma divindade religiosa (Deus), dar-se-á ter o ser humano intrínseco, ou seja, ele mesmo
como adoração de si. Em outras palavras, devemos anular e desmistificar a existência de
qualquer divindade religiosa, que segundo Feuerbach, é meramente especulativa e fonte
de alienações, elegendo por fim o ser humano como digno e sinônimo da realidade a
quem nós devemos nos religar. Percebe-se que Feuerbach não nega a teologia e suas
vertentes, mas demonstra e defende uma teologia humanista que substitui Deus pelo
Homem e que se expande através de revelações e desmistificações dos segredos
presentes na teologia e religião.
OBJETIVOS
Refletir sobre o desenvolvimento da teologia humanista e suas influências na percepção
de Ludwig Feuerbach.
MÉTODO
A presente pesquisa foi efetuada por um estudo bibliográfico, compreendendo e
analisando os textos do próprio filósofo e de alguns estudiosos concernentes à temática.
Assim sendo, foi possível sintetizar o conteúdo, a fim de que se pudessem realizar as
interpretações pertinentes ao objeto da investigação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Feuerbach interpreta que o ser humano está em um mar de ilusões e idealizações
inconscientemente por sua própria essência. A religião, segundo ele, seria uma fase
imatura da humanidade, a qual o homem relaciona-se com a sua própria essência,
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algumas vezes de forma alienada. O princípio, centro e fim da religião é o próprio homem.
Feuerbach utiliza-se de alguns exemplos: a) a criação de um Deus-homem na
encarnação, o Cristo, Deus humilha-se e rebaixa-se pelo homem; b) a religião, ao negar
uma essência boa ao ser humano, por quê o homem sofre com o pecado?; c) como Deus
poderia sentir os problemas e sentimentos humanos, se segundo a religião, a natureza
divina se difere da natureza humana?; d) se a natureza de Deus não fosse humana, como
poderia Deus interessar-se pelo homem?. Feuerbach então esclarece essas dúvidas,
respondendo que não é o homem objeto de Deus, mas Deus como objeto do homem.
Segundo ele, defender a teologia humanista é acreditar, afirmar e exaltar unicamente a
essência humana (razão, vontade e o coração) para o desenvolvimento da humanidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ludwig Feuerbach trata a teologia humanista como fundamento para a salvação e
amadurecimento do gênero humano. Iluminar as obscuridades da religião com a luz da
razão, é um papel ao qual Feuerbach se impõe a explicar: reconhecer e admitir as
fantasias teológicas e religiosas, por exemplo, é um grande passo para a humanidade,
mas não o suficiente. Para que o homem deixe de ser escravo da religião, deve superar
essas ilusões. Enquanto que para a religião, o ser humano adora uma figura
transcendente, infinitamente perfeita, onisciente, onipresente e onipotente, Feuerbach
afirma que o ser humano adora a sua própria essência divinizada, ou seja, ele alega que
a essência humana e a essência divina partem do mesmo sujeito, o homem. Para
Feuerbach, portanto, é necessária inicialmente a negação de Deus, e a auto afirmação do
homem para libertar a humanidade dos mistérios da religião.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
O presente trabalho tem por objetivo analisar a compaixão como uma libertação do
individualismo, um sair de si ao encontro do outro sob a ótica de Arthur Schopenhauer.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
______. Sobre o fundamento da moral. Tradução Maria Lúcia Cacciola. São Paulo:
Martins Fontes, 2005. (Coleção clássicos).
O filósofo Ricoeur foi um dos mais estimados do seu tempo, tendo por vez recebido
influência de grandes autores antigos como contemporâneos. Em meio aos
acontecimentos de sua vida e por ter vivido em meio a segunda guerra mundial ele
encontra alternativas para explicar tantos fatos sobre o que se foi vivido naquela época.
Assim, ele começa a elaborar uma teoria a respeito de como se poderia construir uma
narrativa do que já se foi vivenciado por uma pessoa. Desta forma, Ricoeur nos apresenta
alguns itinerários para entendermos a questão da identidade de um indivíduo, e dizer
quem é o influente, ou seja, o autor da ação. Mas a primeiro momento é importante que
entendamos que ―o núcleo da discussão a respeito da identidade pessoal dá-se sob os
modos de permanência no tempo da pessoa e como eles são configurados pela narrativa,
que conta a história de uma vida‖. Surge então alguns questionamentos sobre o que se
deveria responder quando fossemos indagados a respeito da pergunta quem? É preciso
no entanto, que saibamos que durante a longa história da filosofia, sempre se foi
observado o problema acerca das modalidades da identidade. Desta forma indagamos:
―Somos a mesma pessoa durante a vida? Respondemos: por um lado, sim, por outro
lado, não. Ainda que na vida cotidiana seja indiscernível uma modalidade da outra, há um
vocabulário técnico que nos permite dar essa resposta‖. Ricoeur busca escrever a
respeito da distinção entre a identidade no sentido de igual, nomeada de mesmidade
(idem), e a identidade no sentido de mutável, variável, chamada ipseidade (ipse).
Mediante estas modalidades as mesmas poderão cruzar-se, precisamente, no modo de
permanência no tempo. No entanto, para que possamos compreender melhor o que
Ricoeur buscar elucidar nesta tão brilhante busca de explicar as coisas que o indivíduo já
viveu no percurso de sua história, ele faz uma leitura do livro XI de Santo Agostinho onde
o mesmo buscar explicar onde se encontra ―gravada‖ a narrativa pessoal do indivíduo,
para o filósofo medieval a mesma estar gravada na ―alma‖, pois a mesma não vive em
uma dimensão temporal. Inquieto com estas afirmações de Agostinho, Ricoeur aprofunda
a questão da narrativa mediante a leitura feita do livro XI, e diante dessa sua interpretação
observamos que quando está falando da identidade como mesmidade ele está dizendo
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que à permanência de estrutura invariável de um substrato, como por exemplo, a
identidade genética. Já quanto ele fala sobre a identidade como ipseidade ele não a
define pela determinação de um substrato, e sim por uma forma de permanência no
tempo que responda a questão, quem sou eu? Estas evidencias ficam bem claras na sua
obra ―O si-mesmo como um outro‖ onde de maneira bem objetiva ele apresenta suas
intenções a respeito de seu estudo. A primeira, ―marca o primado da mediação reflexiva
sobre a posição imediata do sujeito tal como ela se exprime na primeira pessoa do
singular: ‗eu penso‘ ‗eu sou‘. A segunda, se encontra ―implicitamente inscrita no título da
presente obra por meio do termo ‗mesmo‘, é dissociar duas significações consideráveis da
identidade‖. Já a terceira intenção ―encadeia-se como a precedente no sentido de que a
identidade-ipse emprega uma dialética complementar daquela da ipseidade e da
mesmidade, isto é, a dialética do si e do diverso si‖. Portanto, na atitude, que Ricoeur
apresenta as identidades como mesmidade e como ipseidade nos comporta, fazermos
uma reflexão profunda, pois suas definições são marcas que permitem a reidentificação
da pessoa com a mesma, também como disposições adquiridas. Entretanto, na
permanência do caráter à identidade como idem encobre a identidade como ipse. Enfim, o
modo de permanência da palavra empenhada define-se pela manutenção das promessas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
RICOEUR, Paul. O si-mesmo como um outro. Tradução Lucy Moreira Cezar. São Paulo:
Papirus, 1991.
ROSA, José M. da S. Da identidade Narrativa: Paul Ricouer Leitor do livro XI de
Confissões de Santo Agostinho. Covilhã; Lusosofia, 2009.
NASCIMENTO, Claudio Reichert. Identidade pessoal em Paul Ricouer. 2009. 130F.
Dissertação (mestrado em filosofia) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria,
2009.
INTRODUÇÃO
Natural da Alemanha, Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) foi, sem dúvida alguma,
um dos maiores filósofos do século XIX, conhecido também por fazer grandes críticas a
religião, a moral, a cultura contemporânea, a filosofia e a ciência. Na obra Genealogia da
Moral, base para este trabalho, é encontrado questionamentos sobre as origens da
moralidade na história do homem e também de sua práxis, é discutido a origem de bom,
mau e o ressentimento que é resultado da moral dos senhores e escrava.
OBJETIVO
MÉTODOS
A metodologia consistiu numa abordagem dos conceitos de bom, mal e moral dos
senhores e escravos na filosofia nietzschiana, através de coleta de materiais, leituras e
seleção das mesmas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em Genealogia da Moral, Nietzsche faz análise do cristianismo pois, de acordo com ele, é
dele que se gera qualquer forma de negação a vida. O autor considera duas classes
sociais: a dos senhores e a dos escravos. A primeira classe subdivide em dois: a
guerreira e a sacerdotal. A primeira é a dominante e pratica as virtudes do corpo e a
segunda é caracterizada pela impotência. Para ele, existe uma dupla origem para nossos
juízos de valor, que se originam a partir da rivalidade existente entre estas duas principais
classes. Tais origens resultam de duas formas distintas de avaliar a vida, isto é, a partir de
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duas morais: a moral dos senhores e a moral dos escravos. Destarte, Nietzsche faz
grandes críticas no que diz respeito aos judeus e toda a história da formação do
cristianismo. Segundo ele, as origens dos valores morais sofrem com as influências
incrustadas do cristianismo, sendo que este se torna o responsável pela inversão sofrida
por estes valores e por cegar o homem, levando-o a viver de maneira animalesca, ou
seja, um vida de rebanho. O nobre é entendido com o indivíduo que se autodeclara
positivamente em si mesmo, estes seriam os senhores, os conquistadores, os poderosos.
A sua felicidade não depende de nada e de ninguém, são autossuficientes. O ―bom‖ não
está ligado ao útil, mas ao nobre. A partir deste conceito de nobreza, ou seja, de ―bom‖
nasce em contraposição o ―ruim‖, o ―mau‖. Este é designado a tudo aquilo que não é belo.
É ruim, é mau ser pobre, ser plebe, ser vulgar. A moral dos senhores afirma a vida na
justificação deste conceito de ―bom‖, isto é, significa ser bem nascido, nobre, aristocrático,
puro, enquanto que o mau refere-se as classes mais baixas, ao plebeu, comum, impuro e
etc., Nietzsche põe em reflexão a moral dos escravos, ou seja, a vida da plebe. Ao
contrário da moral dos nobres, os escravos também criaram sua moral, estabeleceram
seus valores, mesmo que baseados nos valores na nobreza. Viveram tentando imitar a
classe rica e espelharam seus valores nos mesmos. Durante muito tempo, a plebe se
conformou em ser inferior aos senhores, mas movidos pela ira, inveja, firmaram uma nova
moral, assim chama de moral de ressentimentos. A moral de ressentimentos se torna uma
atitude contrária ao que lhe vem de fora, pois o conceito de bom que se tem está
relacionado a uma vida nobre, é aquela que precisa ser comparada a vida de outro sujeito
que lhe é diferente, que lhe é superior. A plebe não tem bens materiais para amar e para
se auto afirmar em si mesmos. Surge, então, a negação de valores. Esta acontece
quando há uma inversão nos valores, ou seja, o nobre não é mau, mas os seus valores.
Nietzsche utiliza de conceitos contrários que se chocam. O ser ressentido é aquele
contrário ao nobre, isto é, é o pobre sofredor. Quando este sofre uma ação, se reclui, se
ofende e reage culpando o nobre pela situação de inferioridade vivida. Considerando a
cultura existente como a do ressentimento, o filósofo alemão põe e dúvida a bondade dos
escravos. Segundo ele, a força escrava é predominante, pois é herança do povo judeu
que perdurou com o cristianismo, designando que Roma refere-se a nobreza e a plebe a
Judéia. Tendo a plebe se vingado dos nobres, vencendo-os, eles utilizaram o conceito de
fracos como uma maneira perversa para tomar o poder.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Enfim, Nietzsche busca apresentar e distinguir o binômio de bom e mau, isto é, os
conceitos, os valores que as sociedades, especificamente, as antigas estabelecem aos
mesmos. Ele faz uma crítica justificando uma transvaloração sofrida por estes valores
morais sob a influência do cristianismo. A plebe sofre com a superioridade da nobreza
fazendo com que se rebelem, criando uma nova moral, chamada de ressentimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. 2. ed. São paulo: Escala, 2007. p. 23-52.
REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario. História da filosofia: de Nietzsche à Escola de
Frankfurt. São Paulo: Paulus, 2008. v. 6.
ARAÚJO, T. A. A análise nietzscheana da cultura moderna: crítica aos valores morais e
à educação erudita. Argumentos, revista de filosofia, ano 3, nº. 5, jan./jun., 2011.
<http://200.19.176.245/dv/seerprppg.ufc.br/index.php/argumentos/article/view/27>. Acesso
em: 07 de abr. 2015.
RESUMO
O presente artigo de caráter bibliográfico tem como objetivo analisar o corpo como
instrumento epistemológico nas filosofias de Arthur Schopenhauer e Maurice Merleau-
Ponty. Partindo de uma abordagem epistemológica, analisou-se, que a filosofia de Arthur
Schopenhauer, fundado no pensamento kantiano sobre as possibilidade do conhecer,
valorizou-se o corpo não só porque este é o instrumento pelo qual posso apreender o
mundo, e assim, representá-lo, mas porque também é objeto de objeto, podendo ter
acesso à coisa em si, à Vontade. Na extensão do campo epistemológico, um outro
pensador que colocará o corpo como objeto imprescindível do conhecimento será
Merleau-Ponty. Diante da Fenomenologia, ele acentuará o corpo por ser este o vínculo
pelo qual passa a intencionalidade e o perspectivismo. Mesmo sem intenções de atingir o
númeno das coisas, a filosofia merleau-pontyana, acentuará a importância do corpo para
o molde de interpretação do mundo. Nestas condições a principal descoberta que este
estudo pretende chegar é procurar compreender como tais pensadores, mesmo
concernindo a linhas filosóficas diferentes, colocam no corpo o papel fundante de
instrumento para o entendimento do Conhecimento.
ABSTRACT
The present article bibliographic character aims to analyze the Body How epistemological
Instrument NAS philosophies of Arthur Schopenhauer and Maurice Merleau-Ponty.
Starting from An epistemological approach, analyzed, that the philosophy of Arthur
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Schopenhauer, Kant founded Thinking About the possibility to make known, appreciated
Body NOT only because this is the qua hair Instrument I can grasp the world, is therefore
REPRESENTS it does, but because ALSO object and object, and may have access Thing
itself, the Will. In the Extension of the epistemological field, Another thinker That put The
Body As essential object of knowledge will, Merleau-Ponty. Given the Phenomenology, IT
accentuate Body FOR Being this Link hair Wed Pass an intention OE perspectivism.
EVEN WITHOUT Intent to reach the noumenon of Things, a philosophy of Merleau-Ponty,
stress the importance of the Body For the mold World Interpretation. Under these
conditions the main Discovery What this study aims to understand How to Get E SEARCH
Such thinkers, EVEN concernindo one Philosophical Different lines, place on the body of
the instrument founding role To The Understanding of Knowledge.
1 INTRODUÇÃO
CONCLUSAO
REFERÊNCIAS
______. El mundo como voluntad y representación. Tomo II. Tradução Eduardo Ovejero y
Maury. Buenos Aires: Losada, 2008a. (Biblioteca de obras maestras del pensamiento, 92).
______. La cuadruple raíz del principio de razón suficiente. Tradução Eduardo Ovejero y
Maury. Buenos Aires: Losada, 2008b. (Biblioteca de obras maestras del pensamiento, 82).
RESUMO
O objetivo deste estudo foi apresentar uma abordagem reflexiva sobre a avaliação da
aprendizagem no ensino superior identificando novos caminhos a serem seguidos. O
processo de avaliação do ensino-aprendizagem na docência do ensino superior tem sido
um campo muito pesquisado e discutido a partir de questionamentos, paradigmas e
modelos postos em prática. Daí a grande necessidade de mudanças na cultura avaliativa
desenvolvida no cenário atual. Para a elaboração desse trabalho foi realizado um relato
de caso baseado na experiência do Prof. Ms. George Araújo, da Universidade Federal de
Campina Grande no Campus de Cajazeiras-PB. Diante de um cenário de aulas
expositivas, pensando em como atrair a atenção de seus futuros alunos, o professor
resolveu quebrar as regras e partir para uma postura que fosse mais atrativa para os
aprendizes. Frente a essas considerações cabe aqui questionar: É possível dar conta de
efetivar um processo avaliativo contínuo, crítico e coerente numa sala de aula
universitária?
_________________
PALAVRAS – CHAVE: avaliação; ensino-aprendizagem; novos caminhos; ensino-
superior
ABSTRACT
__________________
Segundo Vasconcellos (2008 p.33), o ato de avaliar não pode deixar de ser
discutido, pois a avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica
uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências,
suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os
obstáculos.
Esta pesquisa teve por objetivo geral apresentar uma abordagem reflexiva sobre a
avaliação da aprendizagem no ensino superior identificando novos caminhos a serem
seguidos
Para Luckesi (1991), a avaliação não pode ser autoritária e conservadora, mas sim
diagnóstica, propiciando avanços e propondo novas metas. A aprendizagem tem que ser
vista de forma detalhada, relevando as necessidades prioritárias. Os critérios são
importantes como parâmetros difundidos e flexíveis, que se amoldam às necessidades de
alunos e professores. Na avaliação diagnóstica o professor identifica interesses, aptidões,
traços de personalidade, grau de envolvimento, para traçar os objetivos.
O professor, que trabalha numa dinâmica interativa, tem noção, ao longo de todo o
ano, da participação e produtividade de cada aluno. É preciso deixar claro que a prova é
somente uma formalidade do sistema. Como, em geral, a avaliação formal é datada e
obrigatória, deve-se ter inúmeros cuidados em sua elaboração e aplicação.
Uma prova elaborada com itens de múltipla escolha pode ser útil para verificar se os
estudantes aprenderam conceitos específicos. Mas, para avaliar seu pensamento crítico
em relação a determinado tema, requer-se o uso de outros tipos de prova, como, por
exemplo, uma dissertação. Convém que antes de formular cada questão da prova o
professor se pergunte que conhecimento ou habilidade quer efetivamente medir. Essa
tarefa se torna bem mais simples quando os objetivos foram elaborados com clareza e
precisão.
Para Gil (2012a p. 247) a avaliação tem sido tradicionalmente enxergada como
algo que ocorre ao fim de um ciclo didático. Mas a avaliação num sentido mais moderno
deve ser um processo que se desenvolve ao longo de todo um curso, módulo ou
disciplina. Nesse sentido podemos falar de três tipos de avaliação: diagnóstica, formativa
e somativa.
Uma prova pode ser fidedigna, mas não válida. A validade refere-se à condição de
a prova medir o que efetivamente se propôs a medir. Existem vários tipos de validade. A
que mais interessa ao professor é a validade do conteúdo, que existe quando a prova
constitui uma amostra representativa de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos
durante o processo educacional. Embora não seja possível alcançar uma validade plena,
O autor ainda defende que os professores devem sim ter certa liberdade para elaborar
suas provas, assim como têm para ministrar suas aulas, mas a avaliação não pode ser
feita com total independência em cada sala de aula. É necessário que o processo
avaliatório seja globalmente previsto e elaborado de forma conjunta pelos professores.
Lowman (2004 p.246) recomenda aos professores que falem aos alunos como
adultos, que não planejem os testes para ―apanhá-los com pegadinhas‖ ou para ―fazê-los
fracassar‖, que não façam brincadeiras sobre as provas, que evitem falar como um pai
que julga ou como um colega que tranquiliza e que ajudem a classe a levar a prova a
sério, sem que gastem a noite inteira em estudo ineficaz ou uma ansiedade
desnecessária.
Segundo Gil (2012a p. 251) uma forma de preparar os estudantes para as provas é
a de promover sessões de revisão estruturadas, em que estes respondem a questões e
depois comparam suas respostas com a de seus colegas ou com respostas preparadas
pelo professor apresentadas em transparências.
Quanto mais rápido o professor realiza as correções das avaliações, mais tempo
ele terá para trabalhar instrumentos para que o aluno seja recuperado atingindo assim os
objetivos.
RELATO DE CASO
Tão importante quanto passar esse tipo de atividade de classe, é conferir se elas
foram realmente bem executadas pelo aluno. Isso porque em muitos encontros, as
atividades executadas funcionam como pré-requisito de outras atividades a serem
vivenciadas. Dessa forma, o aluno que não trouxer a atividade não poderá participar dos
trabalhos, dada a ênfase ao quesito responsabilidade e iniciativa, e com isto perde a
pontuação a ser contabilizada para o dia.
Esse método (Ficha de atividades) foi aplicado mediante um estudo prévio das
necessidades e realidades vivenciadas pelo professor da instituição. Logo, à medida que
o semestre foi transcorrendo, os alunos perceberam que a sua nota final seria
proporcional à sua participação e assiduidade. Deste modo, eliminaram-se as chances de
penalizar aqueles alunos que sempre vinham para as aulas e que tiravam notas mais
baixas, dos alunos faltosos e que deixavam para ler a matéria somente às vésperas da
avaliação.
Para também compor a nota da unidade, e além de servir como prova cruzada
confirmatória do desempenho dos alunos, o Prof. George instituiu uma autoavaliação que
cada um de seus alunos deveriam fazer. Essa autoavaliação visa desenvolver ―o observar
de si mesmo‖, comparar e relacionar o desempenho do aluno diante dos objetivos
propostos. Tem observância nas atitudes do aluno, a honestidade pessoal para
reconhecer as suas falhas, e evitar que eles criem desculpas para um mau desempenho
na formação de suas futuras competências. Mas, antes mesmo que a autoavaliação
Esse modelo de atividade tem sido aplicado com sucesso e aprovação dos alunos dos
cursos de Enfermagem e Medicina. E este método também garante que o professor
possa ser acompanhado, e também avaliado pelos alunos, uma vez que o professor pede
que os discentes escrevam algo que possa melhorar o andamento das atividades.
Portanto, explicar o funcionamento da matéria, fornecer objetivos claros, acompanhar as
atividades, concluir os objetivos e mesclar todo esse processo é uma forma de prender a
atenção do aluno e contribuir para esse paradigma de ―aluno ruim‖ seja quebrado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitos professores que atuam no Ensino Superior não tiveram em sua formação o
preparo para a docência, indo para esta prática sem a devida reflexão sobre o papel que
vão ocupar não apenas na sala de aula, mas na vida e formação dos seus alunos.
Baseado neste relato de experiência pode-se concluir que é possível sim efetivar
um processo avaliativo contínuo, crítico e coerente numa sala de aula universitária, visto
que muito ainda têm de ser discutido a nível institucional com a reformulação do currículo,
bem como a capacitação dos professores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2012a.
Crátilo é uma obra de arte bibliográfica do filósofo grego Platão (427-347 a.C), no referido
livro ocorre um diálogo centrado em três personagens: Sócrates, Hermógenes e Crátilo,
que em uma dialógica discutem sobre a correção dos nomes alicerçadas em duas teses:
Naturalista, defendida por Crátilo onde o fator determinante na correção de um nome é
natural, o nomear estar na capacidade da natureza objetiva do item nomeado; Enquanto a
tese convencionalista retoricamente defendida pelas ideias sofisticas de Hermógenes
acredita que o critério que determina a correção de um nome é simplesmente o
convencional ou o acordo que advém apenas da vontade humana. Compreender a
abordagem acerca do entendimento das teses naturalista e convencionalista defendida
pelos teóricos Crátilo e Hermógenes, e a opinião do filósofo da ironia Sócrates, sobre a
correção dos nomes. Um aprofundamento nas leituras platônicas com abordagens
conceituais discutidas em sala de aula na disciplina de filosofia da linguagem. Uma
estrutura argumentativa do livro Crátilo no prólogo sobre a correção dos nomes e uma
breve análise na obra de Willian P. Alston, Filosofia da Linguagem. O Crátilo é um diálogo
que apresenta uma teoria sobre a origem da correção dos nomes, sendo, o significado
das duas teses apresentadas no diálogo filosófico linguístico Crátilo escrito a mais de 20
séculos, e estudado por filósofos da analítica linguística e suas ideias são válidas até os
dias de hoje. Neste prólogo, Socrátes vai contestar as duas teses defendidas por dois
teóricos. O filósofo maiêutico utiliza quatro argumentos contra a ideia destes teóricos. O
primeiro é o argumento da verdade e da falsidade, o segundo argumento é contra o
Sofista Protágoras, o terceiro argumento é a definição do nomear e o quarto argumento
contestativo é que o nomear deve ser realizado por o legislador dos nomes. Sócrates
conclui que Crátilo diz a verdade ao afirmar que os nomes pertencem às coisas por
natureza. Sócrates também contesta também contra a tese que todos os nomes estão
corretos, se todos os nomes enunciam-se e a possibilidade da cognição e o emblema do
real e qual a estrutura última da realidade, se é um fluxo pérpetuo ou essências imóveis, o
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Este trabalho dissertativo vem expor a análise do filósofo alemão Friedrich Wilhelm
Joseph Schelling (1775-1854) acerca da forma microcósmica humana a partir de uma
abordagem antropológica, que na visão do referido filósofo, o homem é o organismo mais
completo que existe. Compreender o homem microcósmico Schellinguiano. Entender a
forma humana e suas relações com o universo. Analisar a centralização do homem em
relação com sua imagem não potenciada da identidade não potenciada. Uma leitura
reflexiva nas obras do filósofo alemão Schelling, priorizando o conceito de homem
microcósmico na obra Ideias para uma filosofia da natureza, Uma análise do
comentário feito pelo teórico Fernando Rey Puente no livro As concepções
antropológicas de Schelling, e um embasamento no pensamento de Schelling à luz dos
comentários de Giovanni Reale e Dario Antiseri. O filósofo alemão não entende o homem
como um simples aglomerado de órgãos, e sim como um microcosmo, ele é o organismo
mais completo que existe, ele é o coroamento e a florescência do mundo. A forma
humana é uma imagem reduzida da terra e do universo, ou seja, um microcosmo. O
idealista alemão coloca na própria simetria do homem a relação existente entre as partes
do corpo e o universo. A cabeça toma papel decisivo, ela significa a terra e o sol. O tórax
e seus órgãos representam a passagem entre céu e a terra, ou seja, o ar. A respiração é a
primeira sede da compaixão e do prazer. Os pés representam a total incongruência da
terra, enquanto os membros superiores representam a pulsão artística do universo. Os
olhos apreendem a mais recôndita luz da natureza. A composição humana é o sublime
ponto de contração do universo e da força inteligível que nele habita. O pensador alemão
atribui um significado a este sublime organismo que é o do homem, ele é a imagem não
potenciada da identidade não potenciada. O teórico alemão leva tão a sério esta definição
que sugere a criação de um novo ramo científico, cujo escopo era estudar a magnífica
forma humana não potenciada. Este novo ramo seria denominado de antroposofia. O ser
estudado pela antroposofia é a ponte entre céu e a terra, e o vínculo entre o ideal e o real.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
O referido resumo irá tratar no pensamento de Thomas Hobbes (1588 – 1679), como se
dá a criação do estado civil em relação com o estado natural. O estado surge para
garantir os direitos do cidadão em função do cumprimento das leis estatais. Através de um
pacto entre as pessoas atribui-se a um indivíduo ou assembleia o poder de
representação. Compreender o pensamento político do filósofo inglês. Entender o
surgimento do estado civil. Evidenciar a importância das leis para garantir a sustentação
do estado civil. O estado natural é aquele que se encontra o homem em plena liberdade,
ou seja, ele é livre para fazer o que bem entender por não haver leis ou regras que lhe
impeça de cometer atrocidade contra outro ser humano, até de tirar o bem maior do que é
a vida. O estado civil Hobbesiano é compreendido como sendo uma passagem do estado
natural para uma forma de convencionalismo de criação de leis para colocar normas
sobre uma liberdade, ou seja, para tentar coibir algumas atrocidades que ocorriam no
estado natural onde prevalecia a lei do mais forte. Com a criação do estado civil,
passamos a viver, segundo Hobbes, uma coisa chamada de jusnaturalismo que garantia
que aquilo que eu não quero para mim, eu não faça para os outros. Sendo assim
podemos compreender que o estado foi essencial para nos impor a ordem e as regras do
convívio e para que possamos viver numa organização estatal depois de termos feito um
pacto de união entre as pessoas e o soberano funda a sociedade civil oposta ao estado
de natureza. Mesmo o estado proporcionando uma regulação que mantém respeito e
ordem, cabe decidir quem promoverá essa regulação. Essa luta que transcende o
indivíduo e engloba grupos de sujeitos, e que observam que isso essa disputa de
dominação e dominado é uma das características do estado civil. Observamos que este
convívio entre os seres, não é algo agradável, confiante e natural, é algo convencionado e
tolerável em que os homens tornam-se completos em si próprios, fugindo do regime
natural para a partir de um contrato social criar uma espécie de governo civil. No estado
civil temos a divisão das leis em dois grupos, sendo o grupo das leis naturais e positivas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
HOBBES, Thomas. Leviatã. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 218.
REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario. História da filosofia: De Spinoza a Kant. 2. ed.
São Paulo: Paulus, 2007.
WEFFORT, Francisco C (Org). Os clássicos da política. Vol 1. 13. ed. São Paulo:
Editora Ática, 2005.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MÉTODOS
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Pietro Nassetti. 4. ed. São Paulo: Martin Claret,
2007.
CORTINA, Adela. EMÍLIO, Martínez. Ética. Trad. Silvana Cobucci Leite. 5. ed. São Paulo: ed.
Layola, 2005.
RESUMO
O presente artigo tem como finalidade uma análise no sentido de compreensão acerca da
ontologia fenomenológica, consciência e liberdade em Jean Paul Sartre, na obra o Ser e o
Nada: ensaio de ontologia fenomenológica 2011, com aprofundamento nas leituras de
PECORARO (2009), REALI (2005), MARCONDES (1997), HUISMAN (1988) e
ABBAGNANO (2001). A filosofia Sartreana tem como análise o fenômeno do ser e o ser
do fenômeno. Busca-se explicar os diversos aspectos da experiência humana, sob essa
análise, a relação da consciência entre o ser em-si e o ser para-si, partindo da ideia de
fenômeno apresentada por Sartre como o presente no mundo, realidade positiva. Para
ele, o ser em-si detém uma existência estática, enquanto o para-si possui uma existência
permeada pela negatividade, isso, leva-nos a liberdade inerente ao homem que, por
conseguinte, ocasiona a angústia diante da total responsabilidade que é lhe imputada a
partir da mesma.
ABSTRACT
4
Graduandos do V período do curso de licenciatura plena em filosofia pela Faculdade de Filosofia Ciências e
Letras de Cajazeiras (FAFIC).
5
Docente da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC).
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
http://www.fescfafic.edu.br/revista/
PECORARO (2009), REALI (2005), MARCONDES (1997) HUISMAN (1988) and
ABBAGNANO (2001). The Sartrean philosophy is to analyze the phenomenon of being
and the being of the phenomenon. The aim is to explain the various aspects of human
experience, under this analysis, the relationship of consciousness between being in-itself
and being for itself, based on the phenomenon of idea that Sartre has shown it, as gift in
the world, positive reality. For him, being in itself has a static existence, while, for-itself has
an existence permeated by negativity. This takes us the man‘s inherent freedom, which
therefore causes anxiety before the full responsibility that has been entrusted to him.
1. INTRODUÇÃO
Diante das leituras obtidas nas obras do existencialista Jean Paul Sartre e partindo de
seus argumentos presentes no ser e o nada, o presente artigo apresentará as
divergências, no que concerne e norteia a conjuntura estrutural de seu mesmo pensar, de
seu mestre Edmund Husserl e de vários outros filósofos cristãos. Sartre procura explicar
os diversos fenômenos do ser durante a experiência da vida humana. Segundo ele, só
existe conhecimento intuitivo e esta relação de conhecimento deve ser dividida em dois
tipos de ser: o ser em-si e o ser para-si, partindo da realidade do fenômeno abordado por
ele como a realidade mesma presente no mundo; os objetos que, em formação presente
no mundo são repletos de si, não necessitando da ação externa a eles para que os
mesmos existam, nesse sentido e, a partir disso, Sartre realiza a diferenciação entre o
ser-em-si e o ser-para-si, diferenciando um do outro por meio de sua consciência, e para
tanto, o homem não somente deve ser livre, mas, ele está no mundo como ser que não
pode fugir dessa liberdade, pois é justamente por ela que o homem se sente angustiado e
ao ter consciência de sua liberdade ele tem consciência também de sua responsabilidade,
que irá definir toda sua essência, isto porque, para o ateísmo sartreano o homem é livre
para construir a si mesmo e seus valores morais. Com isto, ele não deve atribuir suas
responsabilidades a nenhum ser exterior, mas somente a ele mesmo. Porém, se angustia
ao ter consciência de se definir, criar e aperfeiçoar sua essência, pois não há relação de
culpa para com um ser divino, nem qualquer outro ser exterior, mas apenas consigo
mesmo, sendo, portanto ele próprio o responsável pela existência.
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
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2. A IDEIA DE FENÔMENO
Em Jean Paul Sartre, a ideia de fenômeno é desenvolvida a partir do ato relacional que
se dá, ou, se efetiva entre o Ser-para-si e o Ser-em-si. O fenômeno, nesse sentido,
segundo Sartre, é a realidade mesma, em sua total forma conjuntural e agrupadora dos
elementos presentes no mundo. Sendo assim, o fenômeno sartreano é o real mesmo, o
presente e positivo presente na forma total do mundo, pois, é no fenômeno que está ínsita
a verdade. Não há diferenciação entre externo e interno ao fenômeno, há sim, uma suma
e total identificação em se tratando dessas duas facetas, desse modo, como já foi
devidamente apontado, o fenômeno manifesta-se de forma clara e total, em sua inteireza.
Dado o que apontamos, vejamos o que Sartre nos mostra a partir de sua obra O Ser e o
Nada:
Certo é que se eliminou em primeiro lugar esse dualismo que no existente opõe o interior ao exterior. Não
há mais um exterior do existente, se por isso entendemos uma pele superficial que dissimulasse ao olhar a
verdadeira natureza do objeto. Também não existe, por sua vez, essa verdadeira natureza, caso deva ser a
realidade secreta da coisa, que podemos pressentir ou supor, mas jamais alcançar, por ser ‗interior‘ ao
objeto considerado. (SARTRE,1997, p. 15).
Dado isso, claramente nos mostra, a partir do observado que, o fenômeno é absoluto e,
de vero repleto. No entanto, as ideias de essência e de ser estão passíveis de atribuição a
partir do indivíduo; a partir do olhar observador mesmo que é lançado sobre a realidade,
sobre as coisas todas, presentes na realidade do mundo. Através da nossa interpretação,
erige a essência do objeto, daquilo mesmo que, como dissemos, ocorre a partir do olhar
determinador e petrificador do indivíduo. Sendo assim, não deixam as coisas de existir
porque não presenciamos o fenômeno de suas aparições, mas permanecem e, existem
em si mesmas, pois, não necessitam de outrem para serem, é plena positividade
existente. Para que haja assim, uma compreensão de fato concisa e saliente, Sartre,
assim, desenvolve os conceitos de Ser-em-si e Ser-para-si, justamente para que se
encontre a partir disso o esclarecimento da mente a cerca do conhecimento que se refere
à consciência que alcança a dinamicidade do conhecer e que, num momento outro, mas
além de si, volve-se para tanto, da liberdade total e plenamente suma e escopal de si.
Eu tenho consciência dos objetos do mundo, mas nenhum desses objetos é minha consciência: a
consciência ―é um nada de ser, e ao mesmo tempo, um poder nulificante, o nada‖. O mundo é o ―em-si‖, é o
dado ―misturado de si mesmo‖, ―opaco a si mesmo porque cheio de si mesmo‖, absolutamente contingente
e gratuito. (REALE, 2005, p.228).
Segundo as ideias do autor este ser não se deriva de nenhum outro ser, nem possui
características de liberdade, pois para ser livre é preciso ter consciência de suas ações e
sua liberdade se realiza através das responsabilidades que possuem. O nada está na
relação entre a inconsciência e a consciência, é o nada que constitui o ser. Diante deste
ser inconsciente que é apenas o que é, encontra-se um novo tipo de ser consciente
chamado por Sartre de ser para-si:
(...) Sendo a existência processo de vir-a-ser, a reflexão sobre si é ao mesmo tempo a constituição
progressiva de si: ser sujeito equivale a vir-a-sê-lo. Isso significa que a consciência de si é a consciência de
algo que ainda não é. Ou como diz Sartre, a realidade humana é o ser cujo ser está além de si. De fato, sou
sujeitona medida em que vivo o contínuo processo de me construir como tal. (PECORARO, 2009, p.109).
Para o autor, este se difere do ser em-si pela própria consciência humana que possui
tanto em relação a si mesma como em relação aos outros, e até mesmo, ao mundo e tudo
o que se manifesta em sua volta. Diferentemente do em-si que se dá como esgotamento
do ser, o ser-para-si não possui nenhum tipo de essência estabelecida, ele se define por
si próprio durante sua existência no mundo, sendo que o homem é o único responsável
por suas escolhas. Sartre não considera que exista uma instrução correta para que o
homem siga e alcance sua identidade de essência, porque se assim o fosse, o ser seria
O ser-para-si existe de forma a construir seu meio e suas características a partir da sua
existência e liberdade que possui. Liberdade esta, que o ser se encontra condenado, e
por agir de acordo com o livre-arbítrio, tem uma essência desconhecida. Assim, pode-se
afirmar que o passado é o em-si, pois possui uma essência já conhecida, diferentemente
do futuro, onde, o ser pode mudar seu passado ou construir e se definir de forma
diferente, tornando assim, o ser para-si.
O ser humano não é apenas o ser para si, más também ser-para-outros, não basta
ser somente o que lhe faz bem, más precisa ser o que os outros esperam de você. O
homem é condenado para ser livre e ao mesmo tempo se encontra acorrentado pelo olhar
dos outros que fixa em suas ações impedindo de ser ele apenas o ser de si, más um ser
que se defini e busca sua essência também no ser-para-outros:
O outro não é aquele que é visto por mim, mas muito mais aquele que me vê, aquele que se torna presente
a mim, para além de qualquer dúvida, mantendo-me sob a opressão de seu olhar. Sartre analisa com
habilidade magistral aquelas experiências típicas do olhar-alheio, que geralmente são as experiências da
inferioridade, como a vergonha, o pudor a timidez. Quando outro entra subitamente no mundo de minha
consciência, minha experiência se modifica: não tem mais seu centro em mim, e vejo-me como elemento de
um projeto que não é meu e não mim pertence.(REALE, 2005, p.229).
5. O EXISTENCIALISMO
Sendo um existencialista ateu, Sartre afirma que Deus não existe. Sua filosofia tem
como fundamento a afirmação que a ―existência precede a essência‖. Desse modo, o ser
possui uma essência encoberta, não estando de forma alguma sujeita ao determinismo,
mas a liberdade e a responsabilidade. Com isso, ele contradiz os filósofos cristãos que
afirmam um determinismo na vida humana onde a ―essência é que precede a existência‖
que o homem nasce e no decorrer da sua existência ele apenas realiza o que já havia
sido determinado por um ser divino:
Em o Ser e o nada Sartre caracteriza o homem como o ser que se define por uma consciência em que
existir e refletir são o mesmo, que se define, portanto sua autoconsciência. O ideal dessa consciência é
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atingir a plena identidade consigo mesma. É nesse sentido que em suas palavras, ―o homem é o ser cuja
existência precede a essência‖. O homem não tem portanto uma essência determinada, mas ele se faz em
sua existência. Entretanto, o homem é também marcado pela morte e pela finitude e, por isso, ao buscar
essa identidade absoluta, está condenado ao fracasso.(MARCONDES, 1997, p.259).
O autor afirma que se Deus não existe, também não existe nada que o homem
possa se apegar para colocar suas responsabilidades. A identidade do homem é ele
mesmo quem a constrói e preocupados por essa finalidade o homem se encontra em um
estado de angústia, pois tem consciência de que ele é responsável por ele mesmo. Sartre
ressalta que não é Deus quem cria o homem, mas ao contrario, o homem é que reflete a
imagem de um ser supremo e divino exterior a ele, o qual se apega para dividir com este
suas necessidades, erros e culpas:
O homem primeiramente existe, sem qualquer essência que determine sua existência; ao contrario do que
julgava a tradição, a existência não é mera explicitação da essência, mas processo indeterminado de vir-a-
ser. A realidade humana não é, mas torna-se, continuamente aquilo que ela vem a ser. (PECORARO, 2009,
p.107).
De acordo com as palavras apresentadas pelo autor, o homem não possui sua
essência, mas é uma forma de vir-a-ser, como uma forma de desencobrimento do ser que
se revela somente na sua existência. Na obra ―o existencialismo é o humanismo‖ Sartre
deixa claro que é somente pelo seu ser próprio que o homem se define, ele é capaz de
buscar, realizar e construir uma essência, por isso, que cada ser-para-si possui uma
forma diferente de manifestação, seja consigo mesmo, seja com os outros, ou com a
sociedade. O existencialismo sartreano descarta qualquer existência de um ser divino, ele
busca explicar os mais diversos aspectos presentes no ser, e é por esses aspectos que
seu existencialismo tem uma função educadora por elaborar e desenvolver a liberdade, e
conceitos essenciais de responsabilidade respectivamente presente na existência da vida
humana, pois é somente referente ao caso humano. E não existe essência pré-
determinada, mas encoberta no ser, que necessariamente precisa ser desvelado.
6. LIBERDADE E CONSCIÊNCIA
Ser livre na concepção do existencialismo Sartreano é ser consciente de sua
existência, e, por isso, ser capaz de construir sua essência. A liberdade é uma condição
imposta como uma condenação ao homem, onde ele não deve fugir nem temer a essa
mesma, pois é o único responsável para desenvolver e aperfeiçoar sua essência. Se por
medo ou temor o homem não se sente encorajado para determinar suas escolhas e
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coloca um ser exterior como responsável por ele, Sartre vai atribuir o termo de ―má-fé‖, ou
seja, um ser que se engana, é a mentira consigo mesmo. Pois no estado de angústia o
ser humano busca por todos os lados algo superior para depositar, sua derrota, e sua
incapacidade de escolha pela liberdade que é a ele imposta:
A liberdade permanece nos limites da factualidade, isto é do mundo. Mas esta factualidade é indeterminada:
a liberdade põe-na em ser com a sua escolha. Por isso o homem é responsável pelo mundo e por si mesmo
enquanto maneira de ser. Tudo que acontece no mundo reporta-se à liberdade e à responsabilidade da
escolha originária; por isso, nada daquilo que acontece ao homem pode ser dito inumano. (ABBAGNANO,
2001, p.85).
O autor ressalta que todas as ações e atitudes que o homem realiza devem ser
consideradas como um ato humano, pois é para isso que serve sua liberdade, para fazer
escolhas e agir segundo sua vontade própria, porém, com a responsabilidade de seus
atos com os outros, a natureza e consigo mesmo. Uma ação só pode ser considerada
inumana se o ser abrir mão de sua liberdade e atribuir seus atos a outros seres, já que,
para Sartre, não existe nada responsável pela essência do homem, senão ele mesmo. O
homem é livre desde sempre e para sempre, porque ninguém o criou, não existe nada
que possa lhe ordenar para determinado caminho, mas é ele mesmo que segue e segue
sozinho, e se auto determina:
O homem é livre porque não é si mesmo, mas presença a si. O ser que é o que é não poderia ser livre. A
liberdade é precisamente o nada que é tendo sido no âmago do homem e obriga a realidade humana a
fazer-se em vez de ser. Para a realidade humana ser é escolher-se: nada lhe vem de fora ou tão pouco de
dentro, que ela possa receber ou aceitar. (SARTRE, 2011, p.545).
O homem é responsável pelo mundo e por si mesmo enquanto maneira de ser. Tudo o que acontece no
mundo reporta-se à liberdade e à responsabilidade da escolha originária.<< As mais atrozes situações da
guerra, as piores situações não criam de fato um estado de coisas inumano. Não existe aí uma situação
inumana: somente pelo medo, pela fuga ou pelo recurso a comportamentos mágicos, eu decidirei sobre
aquilo que é inumano; mas essa decisão é humana e dela terei inteira responsabilidade. (ABAGGNANO,
2001, p.85-86).
7. A MÁ-FÉ
Para o autor, buscar ajuda ou querer se apoiar em outros seres, é caminhar para o
estado de má-fé, que leva o indivíduo a agir com atitude de covardia consigo mesmo, uma
atitude furtadora para com si próprio, por isso se diz que o homem não é livre para não
ser livre. A má-fé é justamente uma ação negativa do homem que constitui o fundamento
da consciência, pois, não querer utilizar-se de sua liberdade já significa de tal forma
utilizar-se dela, embora que com uma atitude negativa, ou seja, de má-fé. Não existe o
enganado e o enganador, pois não é uma mentira contra alguém com a pretensão de
enganar, mas uma atitude covarde onde o próprio ser humano se engana consigo
mesmo. Ele é o único enganado e enganador. Abrir mão de sua liberdade como atitude
de covardia e má-fé é considerada por Sartre algo impossível, pois fugir da liberdade
própria é ao mesmo tempo utiliza-la, só que de forma indesejada como afirma o
existencialista por uma atitude de má-fé.
8. CONCLUSÃO
Conclui-se que, para Sartre essa relação de conhecimento dos seres se dá através
do alcance do ponto saliente que se debruça sobre o fenômeno do real, dos entes que, se
apresentam ao mundo em total plenitude, de positividade inerente a forma suma da
totalidade. Como de igual maneira, a partir da distinção que se dá a partir do conceito
mesmo de fenômeno, sendo assim, num segundo momento, surge o em-si e o para-si
como facetas presentes na realidade, sendo a realidade simplesmente dada em plena
positividade e, noutro momento, como que numa nuance de diferença, surge então, a
consciência ou inconsciência que possuem para sua essência a existência. Pois o ser em-
si detém uma existência estática, de plena positividade.
Enquanto o ser para-si possui uma existência permeada pela negatividade de ser
aquilo que não é, e não ser aquilo que é. O pensamento sartreano constitui a tese de que
a essência do homem é liberdade, a qual é caminho para suas escolhas, e isso, lhe gera
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angústia e náusea por saber que está sozinho no mundo e tudo que lhe sobrevier provém
de suas próprias escolhas. Portanto, deve ser fiel e não se deixar levar pelo medo ou
temor de cair ao erro. Sartre considera a má-fé, como sendo o engano do próprio homem,
a mentira consigo mesmo. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo,
aquilo que se projeta num futuro.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Arthur Schopenhauer foi um filósofo do século XIX que ficou conhecido pelo seu
pessimismo filosófico, bem como por refletir temas que foram pouco tratados pela tradição
filosófica ortodoxa, se tornando referência para muitos outros estudos na
contemporaneidade. Exemplifica isso o tema sobre o amor e liberdade, que na visão
schopenhaueriana são inversos entre si por causa da essência do mundo: a Vontade.
OBJETIVOS
MÉTODOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAY, Simon. Amor: uma história. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro:
Zahar, 2012.
______. Metafísica do amor, Metafísica da morte. Tradução Jair Barboza. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
______. O mundo como vontade e como representação. Tradução Jair Barboza. São
Paulo: UNESP, 2005.
OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo discorrer acerca da importância do dever para a
efetivação da moralidade libertadora no pensamento kantiano, onde a mesma moralidade
é regente da sociedade, é também transformadora da sociedade enquanto tal.
MÉTODO
Como método balizador desta produção optou-se por pesquisa bibliográfica tendo em
vista a natureza pretendida de um enquadramento circunstanciado acerca da importância
da efetivação da moralidade para Kant.
INTRODUÇÃO
Desde modo, faz-se necessário, inicialmente, introduzir que, através da busca de
universalização dos conceitos morais, torna qualquer ideia em possíveis objetos de
transformação. Através das análises feitas sobre a Fundamentação da Metafisica dos
Costumes, na qual se poderá responder de maneira mais clara a tais questões tão
pertinentes sobre a moralidade e a sociedade, sobretudo em nossa sociedade pós-
moderna. Pois as mesmas questões giram em torno da constituição e concepção da
moralidade kantiana que deve ser universal.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste sentido, fora destacado como perspectiva prioritária de fundamentação
teórica desse estudo a questão da problematização das máximas, dos exemplos e da
boa vontade que se poderá desenvolver o melhor entendimento do pensamento kantiano.
Buscar o entendimento do pensamento kantiano em ralação a moralidade é fundamental.
Haja vista que uma compreensão de sua ética e sua filosofia joga luz ao fato de entender-
se costumes a partir de uma dada realidade social, por sua vez, entendida enquanto
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construto dos homens. E, portanto, temporal, geradora de identidade, intencional e
condicionante de uma determinada vontade de poder. É muito importante ressaltar o fato
de a tentativa kantiana de universalização de conceitos trazer à tona uma discussão
quanto ao fato de que pode o homem — em sua totalidade — ser universal. Visto que o
mesmo homem é em si único e, por conseguinte, seu desejo de autonomia e de liberdade
o faz, independentemente de seus contextos e estruturações culturais de existência,
buscar sua constituição enquanto sujeito, tanto pela autonomia, quanto pela liberdade,
seus fatores de definição do sentido de existir. Para tanto, a moralidade perspectivada
pelo prima do dever vem reformular máximas da filosofia advindas e referencializadas
tradição aristotélica; dando uma nova configuração à própria compreensão de moral e,
inclusive de dever. A tríade da reflexão ética, a partir de Kant, não era mais o jogo
raciocinativo da ética da tradição grega do ―eu quero, eu posso, eu devo?!‖. Mas, agora, o
imperativo categórico das três formulas estava estruturado na instituição da: a) lei
universal; b) da humanidade e, c) da fórmula do reino dos fins.
Em síntese, esse imperativo categórico em Kant institui que a moral não pode ser
constituída pelos sujeitos a partir de alguma exigência de padecimento face à
normatividade de conduta social hegemônica. A moral em patamar consolidado deve ser
instituída por práticas vivenciais no grupo social sem que suscite qualquer tipo de
sofrimento. Ela deve ser pautada em sua configuração formativa das disposições de
caráter em conformidade com o dever moral. Em que a razão e o entendimento dos
sujeitos em perceber a si mesmo e aos outros, na interação social, como um fim e não —
em absoluto — como um meio para o que quer que seja. Esse processo de compreensão
e de (re)fazimento do Ser pode, inicialmente, ser empreendido por determinada coação
da Razão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Natural da Inglaterra, Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo que ficou conhecido
por ideias voltadas à política, sendo que estas defendiam o absolutismo. Na obra de sua
autoria intitulada Leviatã, Hobbes faz um estudo do comportamento do homem no estado
de natureza até seu encontro com o homem artificial, a formação do Estado e das origens
das leis que o regem. A teoria política hobbesiana é baseada num contratualismo, onde
os indivíduos fazem um pacto para a criação do Estado.
OBJETIVO
MÉTODO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Hobbes nasceu e cresceu em uma época onde guerras começavam e terminavam tão
facilmente como a vida. Para muitos, esta situação o influenciou em suas teorias políticas
e em sua vida, o medo da guerra e da perda da vida o levou a afirmar que o bem maior do
homem é a vida e seu mal maior é a morte. O homem quer, naturalmente, se proteger;
resguardar sua vida. Cabe ressaltar que os homens, no estado de natureza, são egoístas,
luxuriosos, inclinados a agredir os outros e insaciáveis, condenando-se, por isso mesmo,
a uma vida solitária, pobre, repulsiva, animalesca e breve. Neste estado não existe senso
do que é justo ou injusto, nem o que se pode ou não fazer, porque os homens vivem de
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Enfim, o Estado hobbesiano nasce de um pacto feito pelos indivíduos que dão o
poder de governo na mão de outro. A partir disso, todos devem obedecer ao soberano em
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tudo e respeitar as leis que regerão o Estado, estas que determinarão direitos e deveres a
cada um. O Estado nasce como pacto de indivíduos que naturalmente são egoístas e
querem proteger suas vidas a qualquer custo. A submissão dos indivíduos para com outro
valerá o poder de proteção de suas vidas; assim, o Estado tornar-se um deus sem o qual
o homem não sobreviveria.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O filósofo alemão Hans Georg Gadamer (1900-2002) ficou mais conhecido pela
sua teoria da hermenêutica e sua obra mais famosa Verdade e Método de 1960 é
referenciada como vital para os estudos hermenêuticos. A hermenêutica é mais conhecida
como teoria da interpretação, mas etimologicamente a palavra vem de um verbo grego
que fazia referência ao deus da mitologia Hermes. Hermes era o mensageiro de Zeus,
interpretava suas mensagens e passava-as aos outros deuses e aos homens.
OBJETIVO
Este trabalho tem o objetivo de analisar a teoria hermenêutica sobre a perspectiva de
Gadamer.
MÉTODO
Este estudo pautou-se em uma pesquisa teórico bibliográfica envolvendo a obra do
filósofo assim como de seus comentadores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
INTRODUÇÃO
O presente resumo ira tratar da origem do Estado, tendo como ponto principal explicar os
caminhos que levaram as pessoas a originar essa tal Estado.
OBJETIVO
METODOLOGIA
Para alcançar tais objetivos foi necessário um estudo bibliográfico de sua obra e
comentadores.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um dos primeiros filósofos que construiu um teoria da
formação do Estado, que é o Leviatã, o qual é o livro mais famoso do filosofo tem como
esse titulo por causa do monstro bíblico que habita os mares chamado de Leviatã.
Hobbes era um contratualista e segundo ele a organização entre os seres humano, ou
seja, a sociedade só surge depois de um contrato firmado até porque todos viviam em
estado de guerra de todos contra todos, sem poder ou organização. Ele diz que, o que dá
origem ao Estado é o fato de os homens querem sair das condições precárias que eles
viviam por consequência do Estado de natureza, fugindo da guerra e indo a busca de
harmonia. Dessa maneira é necessário um poder comum capaz de defende-los e garantir
a harmonia e a segurança. Deste modo Hobbes distingue dois Estados da humanidade: o
natural e o politico- social. De acordo com ele no Estado natural o homem goza de
liberdade total, tendo todos os direitos e nenhum dever, mas sendo a sua natureza
egoísta, cada um busca satisfazer os próprios instintos, sem nenhuma consideração pelos
outros. Sendo que nestas condições não é possível conseguir a felicidade, por que eles
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto pode-se concluir que dando o poder ao Leviatã e renunciar o direito de todas as
coisas para garantir a harmonia e poupar a própria vida, ou seja, as pessoas trocaram a
sua liberdade por segurança. Por isso o estado é necessário para as pessoas poderem
viver com harmonia e em paz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONDIN, Batista. Curso de filosofia, vol.2; tradução. Benoni Lemos; revisão de João
Bosco de Lavor Medeiros. São Paulo: Paulo, 1981.
REALI, Giovanni. História da filosofia: de Espinoza a Kant. V.4.2ª ed, Dario Anisei;
tradução Ivo Storniolo, revisão Zolferino Tonon. São Paulo: Paulus, 2004.
INTRODUÇÃO
O ateísmo é um assunto muito discutido atualmente, sendo que acerca dele são
levantados vários questionamentos devido o fato de negar a existência de Deus. Para os
ateus, Deus não existe e como ele não existe não pode ser considerado o criador do
mundo e de tudo que nele existe. A palavra ateísmo, no sentido etimológico, significa a-
theos sem Deus, ou seja, é a negação de Deus e o ateu é aquele que afirma que Deus
não existe. O termo ateísmo é de grande ênfase na modernidade e tem como
representantes alguns teólogos e filósofos de renome para a história da filosofia e, dentre
eles, destaca-se Arthur Schopenhauer. Este foi o primeiro filósofo alemão que declarou
ser ateu. Schopenhauer, por meio de sua filosofia, questiona o sentido da existência e, ao
mesmo tempo em que faz esse questionamento, afirma que Deus, tido pela humanidade
como divindade princípio e criador de todas as coisas, não existe e se existe ele não quer
ser esse Deus.
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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Schopenhauer, ao declarar-se ateu, enfatiza o motivo que o levou a tomar essa decisão: a
falta de sentido da existência. Segundo ele, o homem atribui a uma divindade, ou seja, a
Deus sua existência, a criação do mundo e tudo quanto nele existe. Acrescenta ainda que
o homem para direcionar-se nesse mundo faz uso de valores morais abstraídos dessa
figura divina criando, assim, uma certa dependência entre o homem e Deus. O homem
por acreditar na vida eterna e para garantir um lugar no céu se submete ao martírio
terreno, suporta dores, sofrimentos, miséria e dentre outras coisas. Em vista de tudo isso
Schopenhauer diz que não existe um ser metafisico e que a ideia de Deus defendida e
ensinada pelo povo cristão não possui nenhum fundamento. A defesa de seu ponto de
vista ganha ênfase na modernidade com a queda da Igreja Católica, com a Reforma
Protestante e com o Renascimento. Devido a todo esse declínio, a ideia de Deus pouco a
pouco perde sua credibilidade, sendo que para ele o único criador é o homem e não
Deus, Deus só ocupou o lugar de criador devido o fato do homem não possuir
conhecimento de que ele é quem é o único criador e que Deus não existe, portanto não
pode criar nada. Schopenhauer considera o mundo real ‖como o pior dos mundos
possíveis‖ a ponto de desprezar a vida e afirmar nunca querer ter existido, diz ainda que a
vida é um sofrimento contínuo e a salvação ocorre através da ―negação do corpo e de
seus desejos e impulsos‖. Ao acabar com essa ideia de Deus, consequentemente
também acaba com a esperança de um mundo metafisico e eterno e o valor da vida
deixar de ser considerado de cunho metafisico e absoluto, passando a ser negado e
considerado maléfico. Em suma, com a tomada de consciência da morte de Deus pelo
homem, o mundo se torna uma aberração sem sentido e a existência passa a ser um
absurdo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para Schopenhaeur a existência não tem sentido, o mundo é ruim, repleto de dores e
sofrimento. O filósofo ateu não muda de ideia com relação a não existência de Deus e
defende fervorosamente, por meio de sua filosofia, a sua morte, o desprezo pela vida e
seu desejo de não existir. Ele expõe que, se o homem no fim de sua jornada for
questionado com relação a sua possível volta na terra, se ele for realmente sincero
pronunciará não mais querer voltar. Ao acabar com a ideia de Deus, ele acaba com todo o
sentido da vida deixando apenas um vazio insuportável. Em última instância, a
humanidade precisa acreditar na existência dessa figura divina, a qual, segundo os
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ensinamentos cristãos, foi muito generosa e criou todas as coisas, inclusive a vida
humana.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O referido resumo irá tratar no pensamento de John Stuart Mill (1806-1873), o conceito de
individualidade em relação com a liberdade, como ela condiciona o bem estar dos
sujeitos, e a sua importância para a criação de um ser autônomo e que não adeque-se
totalmente às normas e costumes ditados pela sociedade.
OBJETIVO
METODOLIGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos que o pensamento liberal de Stuart Mill faz-se presente até os dias de hoje, sua
abordagem sobre a individualidade é extremamente necessária para a manutenção de
uma sociedade pluralista e libertária. A liberdade deve ser protetora do despotismo do
governo. Porém, a liberdade não é algo natural, ela é construída e condicionada pelo
homem. Na valorosa contribuição de Mill para o pensamento individual e liberal, vemos
que as características próprias dos seres permeiam a vida feliz de si e da sociedade, mas
esta individualidade deve ser permeada pelo principio utilitarista baseando-se sempre no
princípio do não dano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario. John Stuart Mill: entre lógica indutiva e defesa da
liberdade do indivíduo. In:______. História da Filosofia: do romantismo ao
empiriocriticismo. 2. ed. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2007. p. 306-310.
WARBURTON, Nigel. Espaço para crescer: John Stuart Mill. In:______. Uma breve
história da filosofia. Trad. Rogério Bettoni. Porto Alegre: L&PMPocket, 2013. p. 153-159.
NTRODUÇÃO
OBJETIVO
O presente trabalho tem por objetivo abordar, de modo sucinto, a prática educacional
voltada para a formação de uma vida virtuosa e moderada, à luz do pensamento platônico
e as formas pelas quais este processo pode ser assumido e construído na família, escola
e sociedade.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pensar uma educação para a virtude e moderação, tendo em vista o sentido proposto nas
obras de Platão, A República (Da Justiça) e As Leis, é partir de uma reflexão, cujo teor
basilar evidencia o sentido do educar como espaço propício para a elaboração de
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conceitos, confrontos de conhecimento, firmação de personalidade e um aprendizado
construído como incentivo para uma vida virtuosa, marcada por valores éticos, assumidos
de modo compartilhado e como trívio compromisso entre a família, a escola e a
sociedade, onde ninguém consegue sozinhoessa forma, nenhum se isenta do dever e
cada um, faz bem e da melhor forma, a sua parte. A formação para uma vida virtuosa é,
segundo Platão, um processo que deve compor o programa e desenvolvimento
educacional capaz de permitir ao educando o equilíbrio de seus afetos, através da
racionalidade e discernir a virtude dos vícios. O filósofo compara a virtude com a
obediência ao processo de avaliação que antecede o conhecimento e o vício, como uma
aceitação ou dependência nesse processo, que pode tornar-se aprisionador e opositor na
prática da virtude, conduzindo o educando por desvios que são precedentes à dor, e a de
segurança, quando precedido ao prazer. Desse modo, a conduta da virtude, para Platão,
só passa a existir quando, de fato, acontece a libertação do que tem sido empecilho à luz
e formação de nova consciência a partir da coragem de romper com aquilo que já se
tornou tradicional e fechado á possibilidade de geração de nova mentalidade capaz de
fazer toda a ―Polis virtuosa e justa”. Assim, a edificação da paz e harmonia, como
compromisso assumido no aprender e ensinar a virtude e moderação, terá seu sucesso
na medida em que ação e interação sejam, de fato, responsabilidade, querer e valor
buscado pela família, escola e sociedade, principal trívio na formação e educação da
justiça como bem edificante para uma prática virtuosa e equilibrada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação platônica, por mais que pareça distante da contemporaneidade, traz em sí,
ideais que transcendem a uma educação libertadora, como processo inacabado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PLATÃO. A república (ou da justiça). Tradução, textos complementares e notas Edson Bini.
Bauru, SP: Edipro, 2006. (Clássicos Edipro)
BRISSON, Luc; PRADEAU Jean-François. As Leis de Platão. São Paulo, SP: Edições Loyola
Jesuítas, 2012.
INTRODUÇÃO
Thomas Hobbes (1588-1679) tem em sua obra Leviatã as ideias políticas que o fizeram
conhecido como o filósofo que exalta o Estado. Suas ideias de Estado de Natureza e
Estado Civil exaltam a necessidade da criação de um Estado para salvaguardar a
existência de uma sociedade.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a diferença entre Estado de Natureza e
Estado Civil segundo Thomas Hobbes, delineando os principais pontos que dão sentido a
estas duas concepções e procurando refletir sobre o comportamento do homem enquanto
ser pertencente a uma sociedade cheia de regras e/ou limitações.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto o poder ao soberano é dado pelo povo, todavia estes têm direito de escolher e
repassar o seu representante em troca de sua paz e proteção do resto dos homens, pois
na medida em que concordam com o pacto, o estado forte – o Leviatã – não podem
pactuar e obedecer a outro sem sua aprovação, isto é, sob as leis dadas pelo soberano,
pois a ele foi dado o poder e autorização para garantir a vida e a liberdade de cada
indivíduo, visto que estes já são livres por natureza, podendo transferir ao soberano o
poder para guiá-los.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São
Paulo: Abril Cultural, 1974.
REALE. Giovanni. História da Filosofia: de Spinoza a Kant, v. 4/ Giovanni Reale, Dário Antiseri.
– São Paulo: Paulus, 2004.
INTRODUÇÃO
A partir das leituras realizadas acerca das obras do filósofo Francis Bacon, como de igual
modo, de comentadores que abordam a filosofia baconiana, coube-nos discorrer acerca
do conhecimento e, sobremaneira da ciência de algumas noções consideradas como
falsas e nocivas à obtenção da verdade.
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Francis Bacon foi um filósofo da era da indústria, pois, expressou de maneira mui
coerente e saliente a relevância das ciências, ou, das descobertas científicas sobre as
bases axiais da vida humana, como de igual forma, as consequências delas oriundas.
Segundo Francis Bacon, a função escopal da teoria dos ídolos é fazer com que os
homens tornem-se conscientes das noções falsas que impedem a mente e cerceiam o
caminho que a leva a verdade. Ainda segundo ele, os ídolos são eliminados a partir da
apreensão de conceitos adequados e justos, obtidos com método equitativo, ou seja,
mediante a indução que se dá por base de tipo de raciocínio ou argumentação que tem
início em uma premissa particular para, assim, atingir uma conclusão universal. É o
procedimento pelo qual, dadas diferentes características, chega-se a uma generalização.
REFERÊNCIAS BIBLIOPGRÁFICAS
MONDIN_ Batista. Curso de filosofia. V.2.3. ed. São Paulo: Paulus, 1981.
INTRODUÇÃO
Este estudo versa sobre o suicídio, suas causas e suas possiblidades de entendimento na
contemporaneidade. Para tanto, é salutar usar os exemplos da mitologia. Uma das
origens da necessidade do suicídio pode ser encontrada na mitologia grega,
especialmente no mito de Sísifo, de Corinto, que foi o mais astuto dos homens, capaz até
mesmo de prender a morte, trazendo para si a ira dos deuses que o puniram mesmo que
no pós-morte, foi condenado a carregar uma pedra pesadíssima até o topo de uma
montanha, mas toda vez que chegava ao topo a pedra incontrolavelmente rolava de volta
até a base e Sísifo era sempre obrigado a novamente conduzi-la até o topo, tornando
inútil o esforço. O mito de Sísifo nomeia o ensaio de 1942 escrito por Albert Camus.
Segundo esse, a vida que o homem leva é como o mito: ser escravo de uma rotina diária,
uma vida sem sentido próprio, do qual valeria a pena abrir mão se isso lhe permitisse
escapar dos sofrimentos diários.
OBJETIVO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo que foi elencado, percebe-se que o suicídio não constitui um ato de covardia como
defendem diversas doutrinas desde a antiguidade, mas é um ato de coragem precedido
de um processo analítico pessoal. Se algum dia, um indivíduo perceber que vive uma
existência sem sentido, que se sente corroído pela angústia e, de alguma forma, esse não
tiver esperança de que algo de melhor poderá vir do futuro, então seria perfeitamente
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aceitável, do ponto de vista racional, que o indivíduo conclua que provocar a própria morte
seja a fuga definitiva da realidade, deixando para trás a angústia e dor que o acometem.
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. 6. ed. Tradução Ari Roitman e Paulina Watch. São Paulo:
Record, 1942.
NIETZSCHE, Friedrich. Para além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 2. ed.
Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Rousseau o homem em seu estado de natureza é um ser livre e naturalmente bom.
Suas mais urgentes preocupações estão voltadas para a alimentação e reprodução, não
havendo motivos para competir com seus iguais, visto que tinham o necessário para a
sua sobrevivência. Em Rousseau, este homem primitivo desfruta de uma alma nobre
tanto no sentir quanto no pensar. Portanto, a corrupção e a deslealdade, a violência e o
egoísmo são frutos de um processo civilizatório desumano que o indivíduo não conhecia
em seu estado originário. Para o pensador francês, chegar ao conhecimento desse
estado de natureza seria o primeiro passo para conhecer a origem da desigualdade moral
e dos fundamentos da sociedade. O estado de natureza utilizado por Rousseau
representa uma grande metáfora da natureza humana. Este homem, arquétipo dessa
natureza humana, representa o indivíduo sem construção de vínculos sociais, ou seja, o
homem era um ser isolado que não estabelecia relações linguísticas nem filosóficas com
os outros. Este homem não apresentava preocupações metafísicas como problema
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urgente. Por isso, inicialmente, não havia motivos para o medo. Somente a partir do
momento que este homem começa a construir relações sociais entre outros semelhantes,
como também a formar família é que nasce com isso o medo da perda de seu território e
consequentemente o sentimento de competição. Assim, o homem não vai atrás somente
do que necessita, mas também do que acha que vai precisar; dessa maneira, o estado de
natureza deixa de ser bom, pois nasce a partir disso, o conceito de propriedade privada e
com essa ela surgem os conflitos e as desigualdades físicas e moral. Segundo Rousseau
o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. É para evitar um conflito
entre os homens que surge a necessidade do Contrato Social. O estado de sociedade
garante na lei a igualdade, mas as pessoas não são iguais em condições econômicas
onde o rico sempre vai ter mais direitos do que o pobre, sendo que aquele perpetuará a
desigualdade social. Para Rousseau, no estado social existe uma falsa liberdade e uma
falsa igualdade. A liberdade é falsa porque não é um indivíduo que faz suas escolhas e
sim outra pessoa que as define, a igualdade é falsa, pois só existe na lei, tendo em vista
todos esses pontos, ele faz uma proposta um novo estado. Rousseau propõe a
possiblidade do contrato social como forma deste homem superar o estado de alienação
no qual se encontra. Nesse novo estado existiria uma democracia direta, onde o homem
participaria do processo de formação das leis nas quais os mesmos seriam submetidos,
tendo a liberdade de participar do processo de criação das leis, onde estas seriam o
reflexo da vontade geral. Para Rousseau, todos sabem o que é certo e
consequentemente toda lei seria justa. De acordo com seu pensamento, o legislador seria
uma espécie de conciliador, aquela pessoa excepcional que se portaria como modelo da
vontade geral, porém sem promover a manipulação do povo. Este povo que é soberano,
não transferindo o seu direito para o estado, mas pelo contrário, sempre usufruindo dos
seus direitos naturais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política. Vol 1. 13. Ed. São Paulo: Editora
Ática, 2005.
______. A origem da desigualdade entre os homens. Trad. Ciro Mionanza. São Paulo:
Escala, 2006.
______. O contrato social; princípios do direito politico. 4. Ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2006.
INTRODUÇÃO
É perceptível que o contexto educacional do nosso país vem permeado por inúmeros
problemas e desafios, e com mais ênfase talvez isso se apresenta na Educação Básica (o
que inclui o Ensino Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio). Possivelmente a
resposta ou saída para tais entraves esteja no bojo das questões históricas-políticas, o
que requereria uma longa investigação de nossa parte. Por outro lado entendemos que
aporte histórico-político (acrescido ao psicológico e social em suas entrelinhas), não
exaure esses problemas e desafios. Isso porque, alguns desses entraves foram
construídos frente à marginalização de algumas áreas do saber, sobretudo, do campo
filosófico. A partir dessa constatação é que surge a necessidade cada vez mais urgente
de se refletir sobre o Ensino de Filosofia e sua contribuição para a prática educativa.
OBJETIVOS
Refletir sobre o papel do Ensino de Filosofia e sua contribuição para a prática educativa.
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARNEIRO, Alves Moacir. LDB fácil: leitura crítico-compreensivo artigo a artigo. 16º Ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
FREIRE, Paulo: Pedagogia da autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São Paulo. Paz
e Terra, 1996.
INTRODUÇÃO
A filosofia de Ludwig Feuerbach afirma a negação de toda e qualquer realidade metafísica
de ordem transcendente e/ou sobrenatural; daí sua crítica ao homem religioso que se
curva diante a ‗imagem‘ de algo superior, qualificado pela suma perfeição e suma
bondade, ou seja, Deus no cristianismo. O filósofo sustenta que tal ‗comportamento‘ na
verdade se trata de uma hipostatização psíquica, onde o sujeito humano projeta as
qualidades positivas que possui em si numa pessoa divina e dela faz uma realidade
subsistente. Por isso é possível encontrar na filosofia de Feuerbach uma definição mais
pessoal-racional para a origem da religião. A religião surgiria de um sentimento de
dependência do homem, uma vez que, as manifestações tenebrosas da natureza
estariam ligadas ao divino. Ademais, para Feuerbach, os fenômenos tidos como
sobrenaturais, nada mais são do que a própria manifestação da natureza e a divinização
dos deuses significa em última instância a divinização da própria essência do homem.
OBJETIVOS
Analisar a crítica à religião na filosofia de Ludwig Feuerbach, tendo em vista seus
principais argumentos em favor do homem e contra a existência de Deus.
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A crítica à religião trouxe uma colaboração singular nos estudos sobre as religiões.
Podemos citar Nietzsche, Schopenhauer, Freud, Marx, e Feuerbach como os mais
notáveis filósofos que registraram em seus escritos uma espécie de crítica contra o papel
e a origem da religião, especialmente contra o cristianismo. Dentre esses destacamos
Ludwig Feuerbach. A filosofia feuerbachiana surgiu no seio do hegelianismo, enquanto
‗ataque‘ ao próprio ‗absolutismo‘ hegeliano. Seu modo de refletir sobre a religião tornou-se
bastante diverso daquele predominante na época. Em seus escritos, Feuerbach, em sua
critica a religião, claramente a considera como uma ferramenta de alienação, pois o
homem projeta seus anseios e medos num ente sobrenatural transcendente, num ser
metafísico, criador e ordenador do universo. É desta forma que Feuerbach rejeita a ideia
de Deus e toda concepção de divindade difundida pelo cristianismo (FEUERBACH, 2007).
Para Feuerbach o que o homem entende por religião e divindade nada mais é que pura
fantasia, pois aquilo que ele crer como providência divina, realização de um ente
sobrenatural seria apenas um processo natural das coisas do universo (FEUERBACH,
2009). Nesse sentido, Chagas (2009) afirma que, conforme sugere à filosofia
feuerbachiana, a natureza é o que é por si mesma e existe em primeiro lugar, e não o
inverso, como defende o cristianismo, o qual a considera como um produto da vontade de
Deus. O homem tem um sentimento de dependência e essa dependência deposita nos
deuses – (no caso do cristianismo no Deus cristão) assim como os animais domésticos
necessitam de seus donos para sobreviverem, assim dependem os homens de seus
deuses. Neste sentido, a religião é para o homem exatamente tão necessário como a luz
é para os olhos, o ar para os pulmões e a comida para o estômago.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A filosofia de Feuerbach não tem por intuito divinizar o homem. Se assim o fosse, sua
filosofia constituir-se-ia mais uma teologia. Na verdade, o que o autor alemão propõe é
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uma crítica à religião, especificamente uma crítica à religião cristã. Aquilo que a religião
denomina como sagrado, sobrenatural, transcendente, ou seja, Theós, Gott, Deus, é um
mero nome que compreende tudo o que é possível e natural e cujo conteúdo é tão diverso
quão diverso são os tempos e os homens.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A doutrina formulada pelo pensador alemão Arthur Schopenhauer lança mão de uma
profunda intuição filosófica. Essa intuição é justamente a distinção entre fenômeno,
enquanto representação, e coisa-em-si, enquanto Vontade. O mundo fenomênico
representativo não possui uma essência em si mesma, pelo contrário, ele segue o
princípio de causalidade e de individuação, a partir do tempo e do espaço, pelo qual as
coisas se mostram ilusórias e em constante transformação; em contrapartida o mundo
como Vontade apresenta o núcleo essencial de toda realidade, aquele que é em si
mesmo. O mundo como Vontade e como Representação em Schopenhauer não é
dicotômico, eles representam apenas pontos de vista distintos de uma mesma realidade.
O homem por meio do corpo, por exemplo, é vontade e também representação. Tudo
isso, porém, tem suas raízes na filosofia kantiana. Kant foi um dos principais inspiradores
da intuição schopenhaueriana. Kant afirmava a distinção entre fenômeno, realidade
empírica, e númemo, coisa-em-si. Schopenhauer herdara essa distinção e a colocou em
seu pensamento. O que chama atenção para nós, é que, diferente de Kant, para
Schopenhauer a coisa-em-si não permanece ininteligível. A coisa-em-si
schopenhaueriana é a Vontade. Esse foi o salto da filosofia de Schopenhauer em relação
ao seu ―mestre‖ Kant. Schopenhauer mesmo reconhecendo o mérito de Kant, critica o
modo pelo qual o filósofo do criticismo chega a coisa-em-si e sua incognoscibilidade.
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OBJETIVOS
Mostrar que uma das principais intuições filosóficas do pensamento de Schopenhauer tem
suas raízes na filosofia de Kant.
METODOLOGIA
A metodologia proposta para elaboração do presente trabalho será de cunho
exclusivamente bibliográfico, apropriando-se do método hermenêutico- fenomenológico
utilizado por autores como Hans-Georg Gadamer e Edmund Husserl. Ademais,
recorreremos à obra principal de Schopenhauer O Mundo como Vontade e como
Representação e uma das principais obras de Kant Crítica da Razão Pura.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Schopenhauer considera a distinção entre fenômeno e coisa em si, fundada na idealidade
do tempo e do espaço, que filosofia kantiana enunciou, como a verdadeira e mais
grandiosa descoberta metafísica do pensamento filosófico6. No apêndice de sua obra
prima, a Crítica da filosofia Kantiana, ele profere: ―O MAIOR MÉRITO DE KANT É A
DISTINÇÃO ENTRE FENÔMENO E COISA-EM-SI – com base na demonstração de que
entre as coisas e nós sempre ainda está o INTELECTO, pelo que elas não podem ser
conhecidas conforme seriam em si mesmas‖ (SCHOPENHAUER, 2005, p. 526). Até este
ponto, Schopenhauer soube reconhecer o mérito de Kant, entretanto, com a perspicácia
que lhe era peculiar, ousou ir além, e é nesse sentido que o discípulo parece superar o
mestre. Schopenhauer utilizou-se da distinção feita por Kant entre fenômeno e coisa-em-
si, introduzindo-os em sua metafísica, mas afastou-se significativamente dos argumentos
transcendentais kantianos ao contestar alguns pontos que a própria obra de Kant mostrou
ser insuficientes. Schopenhauer além de declarar-se o gênio filosófico, por excelência, se
considerou também o único ―capaz de encerrar a transição pós-kantiana, revelando o
sistema orgânico cujos elementos eram anunciados pela crítica kantiana‖ (LEFRANC,
6
Ver Crítica da Razão Pura de Kant (KANT, 2013).
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2007, p. 67). A sua primeira objeção se refere à dedução que Kant formulou para chegar
a coisa-em-si. ―Recordemos que Kant inferiu a coisa-em-si como suposta causa inteligível
da matéria do fenômeno, [...] ao aplicar a categoria da causalidade além da experiência
possível‖ (SANTA MARÍA, 2010, p. 24). É justamente sobre esta conclusão que recaíram
as primeiras críticas do sistema kantiano. Conforme Lefranc, o ponto vulnerável da
doutrina kantiana não é a mera hipótese da coisa-em-si, que neste instante, estava em
causa, ―mas a contradição em que se embaraçava a demonstração afirmando que a
impressão produzida sobre os órgãos deveria ter uma causa externa‖ (LEFRANC, 2007,
p.83). Além disso, a doutrina também havia negligenciado as conquistas mais
incontestáveis do criticismo ao estabelecer uma relação de causa e efeito entre o
fenômeno e a coisa-em-si. Para Schopenhauer a coisa-em-si tornar-se-ia justamente a
Vontade, que não se desvela totalmente, mas que está presente em toda natureza,
objetivando-se em todos os fenômenos como representação, através do tempo, espaço e
do princípio de causalidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parece bastante claro que a filosofia kantiana reverbera-se no pensamento de
Schopenhauer. Não se trata apenas de uma releitura de conceitos, mas, a nosso ver de
uma resignificação plausível de algo tão presente e alvo de discussões na história da
filosofia, a distinção entre a realidade fenomênica e de como mundo é em si mesmo. Se
Kant postulou a morte da metafísica ao afirmar que coisa-em-si seria ininteligível,
Schopenhauer a ressuscitou de seus escombros, ao propor sua cognoscibilidade pela
ideia da Vontade, mesmo que pelo mundo representativo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução e notas de Fernando Costa Matos. Petrópolis:
Vozes. 2013.
INTRODUÇÃO
A partir de uma análise realizada a partir obra Ser e Tempo, percebe-se que o
pensamento de Martin Heidegger se situa no centro das preocupações filosóficas da
atualidade. Ele propõe a superação da tradição filosófica do Ocidente através da
retomada da pergunta pelo sentido do ser, a qual é a mais fundamental de todas as
perguntas.
OBJETIVO
O presente resumo tem como pretensão uma análise a cerca do Dasein em Martin
Heidegger.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada como base foi de leitura e interpretação de textos, no que se
refere à temática Haideggeriana.
REFERENCIAL TEÓRICO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homem realiza seus projetos, cria utensílios para tornar a vida mais cômoda, lança-se
em encontros com o outros, fazendo acontecer à convivência, pois, ele necessita da
presença do outro para viver. A convivência com o outro tem o papel muito importante na
vida do homem, pois é através dela que o homem se humaniza.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia: Td.Conceição Jardim, Eduardo Lúcio Nogueira e
NunoValadas. V.12. Lisboa: Presença, 2001.
MONDIN, Battista. Curso de filosofia: os filósofos do ocidente. V.III. 7. ed. São Paulo: Paulus,
1981-1983.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Estudo bibliográfico com base, principalmente, tanto na obra do filósofo quanto em seus
comentadores.
FUNDAMENTAÇÕ TEÓRICA
Embora tenha como ponto de partida a filosofia kantiana, Schopenhauer não atribui o
princípio do mundo ou das coisas à razão ou ao intelecto. A gênese seria o irracional, que
chama de Vontade, algo arbitrário, tirânico, com infinito desejo de afirmação. Todos os
fenômenos seriam então manifestações dessa Vontade no espaço/tempo e na
causalidade; o mundo seria então objetivação da Vontade através do sujeito que também
é representação objetiva. Essa capacidade de abstração da realidade exterior a partir da
consciência é o que nos diferencia dos animais, onde a Vontade é revelada a partir do
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―instinto‖. A determinação da Vontade no homem ocorre na busca pela satisfação de
desejos que são na verdade naturais, mascarados de vontade íntima (querer). A libido
seria a determinação fundamental dessa Vontade, cujo fruto principal é a reprodução, uma
das causas das mazelas do mundo. Entende-se a Vontade (natureza) como algo para
qual o indivíduo pouco importa, mas sim a espécie. A satisfação dos desejos é o prazer, a
felicidade, que pressupõe outro desejo; o sofrimento, nesse cenário, é o não cumprimento
de certa determinação, uma agressão à Vontade. O tédio é vontade desocupada, sem
objeto. A vida seria prazer e sofrimento intercalados, mas onde as dores superam os
prazeres; a Vontade opõe-se a si mesma e faz com que o homem perceba sua limitação
em relação ao mundo. Tendo a morte como a supressão da forma fenomênica, o indivíduo
que pouco interessa à natureza é apenas corporeidade do sujeito. Resta, então, anular o
indivíduo como objetivação da Vontade e viver a partir da sua negação. Ao anular o
indivíduo, as representações corpóreas e o egoísmo são abandonados e se compartilha
de uma dor comum, a compaixão que aproxima do sujeito puro do conhecer. A
contemplação do belo e a ascese são, na opinião do filósofo, caminhos para a
neutralização das necessidades da Vontade. A arte teria como objetivo provocar a intuição
dos arquétipos das coisas, a Ideia, expressão da essência das coisas, Vontade não
objetificada. O verdadeiro artista seria um gênio, que se liberta das representações
subjetivas e consegue atingir o sentimento universal. No exercício de contemplação, o
expectador poderá, por um instante, chegar a condição de ―sujeito puro do conhecer‖ e
deixar a condição de indivíduo. O conhecimento das coisas-em-si acalma a Vontade, mas
a ascese está diretamente ligada ao ―não querer viver‖. O asceta desliga-se da vida e de
todos os prazeres, para o qual não há mais caráter nem representações. O sofrimento
pela morte também já não mais existe, pois conseguiu suprimir a individualidade. Deste
modo, o passo fundamental para o ascetismo é a castidade. A renúncia total torna a alma
livre, que deseja com júbilo a morte. Entra-se em estado de ―Nirvana‖.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Encontra-se, por fim, na filosofia de Schopenhauer uma ética não prescritiva, mas
descritiva; um pessimismo metafísico, mas também um otimismo prático, o que pode ser
chamado e entendido de ―filosofia de consolo‖. Inquieto e voraz, se distancia do caráter
comum da palavra ―pessimista‖ – conformista, negativo, imóvel e desesperança.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Objetivos
Fundamentação teórica
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTAS, Julia Ferreira Lúcio Neta. A natureza da angústia em Kierkegaard. 2011. 38f.
Monografia (Licenciatura em Filosofia), FAFIC, 2011.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Compreender as distinções instituídas no que concerne à razão, de caráter filosófico e à
fantasia, de cunho religioso, ante as considerações de Feuerbach cujos traços fazem
alusão especialmente à antropologia e, consequentemente, ao ateísmo.
METODOLOGIA
A presente pesquisa designa uma análise norteada por um estudo bibliográfico, utilizando
os textos do filósofo mencionado, sobretudo Preleções sobre a essência da religião e A
essência do cristianismo, assim como alguns comentadores concernentes à temática.
Deste modo, foi realizada a prospecção do conteúdo visando fomentar as interpretações e
efetivar a autenticidade dos pensamentos levantados.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A tese de Feuerbach sustenta que o homem, na tentativa de livrar-se das correntes que o
mantém preso as suas limitações, desloca seu ser para fora de si antes de encontrá-lo.
Diante essa justificativa, a essência do indivíduo é contemplada como outro ser. Deus é
considerado, por ele, uma mera expressão dos intrínsecos predicados do ser mundano. A
religião, sendo uma criação humana, é compreendida como a infância da humanidade e
quando for concebido o conhecimento desse fato, o indivíduo não mais sentirá a
necessidade de curvar-se diante de si mesmo. Tal situação permitiria maior expansão da
cultura em detrimento do aspecto religioso, fortalecendo uma dinâmica que visa à união
dos sujeitos. Porventura, estes logo seriam transpostos para o centro dos problemas, de
modo que o ser perfeito e soberano já não serviria à incumbência de alicerce mais
concreto e firme, apoiando-se no ideal da essência como meta e critério de
fundamentação moral e política. Ainda neste contexto, Feuerbach descreve que a religião
surgiu mediante o sentimento de dependência, cujo aspecto mais popular é o medo. A
relação estabelecida entre o indivíduo e essa forma de manifestação em busca daquilo
que remete ao sagrado e ao transcendente apenas afirma que a sua vontade é não
contrariar os desejos do suposto ser divino, evidenciando que o homem tem em mira
apenas a si próprio, uma vez que aspira sua salvação moral e eterna. Em face desse
raciocínio, Feuerbach conclui que a atividade divina não difere em nada da atividade
humana e efetiva a posição ateísta da sua filosofia, destacando que não foi Deus que
criou o homem, ao contrário, foi o homem quem criou Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ludwig Feuerbach descreve um agrupamento de atributos a fim de contrariar a causa
religiosa, utilizando como princípio a racionalidade e direcionando-se especialmente ao
cristianismo. Sobressai o entendimento da natureza como fator dos elementos no
combate ao idealismo cristão, no qual as coisas surgem sob um vulgar querer e pensar; o
ser é visto como essencialmente terreno, o que reduz a imortalidade ao plano da ética.
Nesse sistema, argumenta Feuerbach que, com o objetivo de pautar suas ações e
estabelecer seus limites, o homem tenta orientar-se através da religião, adotando Deus
como referência. Deste modo, conclui-se que o humanismo da sua teoria pretende religar
o homem a si mesmo, para então fazer-se objeto de si em busca da essência humana.
Com seu ateísmo, Feuerbach quer restituir ao homem a dignidade perdida e demonstrar
que a teologia é, na verdade, uma antropologia.
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PALAVRAS-CHAVES: Antropologia. Religião. Essência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REALE, G.; ANTISERI, D.. História da filosofia: do romantismo ao empiriocriticismo.
Tradução Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2005. (vol. 5).
FEUERBACH, Ludwig. Preleções sobre a essência da religião. Tradução José da Silva
Brandão. Petrópolis: Vozes, 2009.
______. A essência do cristianismo. Tradução José da Silva Brandão. Petrópolis:
Vozes, 2007.
INTRODUÇÃO
No processo de construção e desenvolvimento da conjuntura sócio-histórica do modo de
produção capitalista evidencia-se o surgimento da ―questão social‖ na transição do
capitalismo concorrencial em seu estágio embrionário, para, o capitalismo monopolista.
No entanto, se faz necessário trazer e pontuar algumas particularidades no contexto
brasileiro, o diferenciando dos demais estágios de desenvolvimento de outras conjunturas
capitalistas, tendo aspectos próprios e bastante singulares.
Segundo Santos (2012), para que possa entender o que se designa como manifestação
da ―questão social‖ é indispensável realizar a análise por dois ângulos; trata-se dos planos
históricos e conceituais, que dão aportes teóricos para o entendimento sobre a gênese da
―questão social‖.
OBJETIVOS
O tema do trabalho foi escolhido e abordado por sua relevância no âmbito do serviço
social, os desdobramentos e implicações na sua legitimação histórica desembocando em
sua práxis social e, em sua atividade preparatória para o trabalho. O desvelamento sobre
a gênese da ―questão social‖ propicia o entendimento sobre as protoformas do serviço
social, em suas bases confeccionais e conservadoras e seus pressupostos, para perceber
o processo dialético culminando na atuação profissional contemporânea.
METODOLOGIA
Neste sentido, o presente trabalho pauta-se em uma pesquisa de natureza bibliográfica,
com o intuito de buscar autores outorgados acerca da temática proposta.
FUNDAMENTÃO TEÓRICA
Ou seja, é somente quando a classe operaria torna-se, ―classe em si para si‖ e adentra no
cenário politico reivindicando por melhores condições de trabalho e, quando o Estado
reconhece o movimento do proletariado como caso de politica e não mais de polícia com
enfretamento repressor, datado especificamente na revolução de 1848. A classe
trabalhadora que historicamente ascende no âmbito mundial, tangencia as articulações de
classe que dão curso e alimenta diretamente o berço dos movimentos sociais. Tendo
como pano de fundo um cenário onde o modo de produção capitalista dita e impõe suas
próprias regras, disseminando a forte precarização das condições objetivas e subjetivas e
intensa flexibilização e grande rotatividade de força de trabalho, recaindo sobre os
trabalhadores jornadas de trabalho extenuantes e superexploração com baixíssimos
salários incidindo na pauperização absoluta do proletariado.
Mediante o exposto, com esse perfil de medidas, a ideologia liberal atingi a classe
subalterna com características ambíguas permeadas de dualidades, sendo que da
mesma forma que atende minimamente também aliena. Portanto condiciona e domestica
a classe trabalhadora á, uma ideologia que não é intrínseca a sua condição histórica de
luta e de efervescência politica.
No que se refere especificamente do desenrolar do processo de maturação e
desenvolvimento da conjuntura sócio histórico no Brasil, se faz necessário traçar e
pontuar algumas particularidades e diferenciações que torna esse contexto bastante
impar e sui generis. Com isso, para entendermos o surgimento e implantação do
capitalismo e a dinâmica do liberalismo no Brasil é essencial explanar e dar relevo a
alguns aspectos e características que marcaram historicamente esse processo.
Tratando-se de capitalismo no Brasil, esse movimento ocorreu de maneira impositiva,
pois, enquanto a maioria dos países europeus e os Estados Unidos, potência que (até
hoje lidera e dita regras) na dinâmica do capitalismo global. Já o Brasil por se tratar de
uma sociedade de berço escravocrata e, por ter um ranço muito forte que se construiu
culturalmente pela ―colonização portuguesa‖, sofreu forte resistência por parte dos
grandes fazendeiros em, abolir esse sistema arcaico ao ver dos adeptos do novo e
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moderno sistema de produção que surgia de forma que o capitalismo concorrencial, a
forma embrionária do capitalismo, ocorreu de forma restringida e tardia.
Acreditando de forma ilusória que o funcionamento livre do mercado asseguraria o bem-
estar, trazendo a luz a, ―mão invisível‖ do mercado, que regula as relações econômicas e
sociais gerando e produzindo o bem comum. O mercado pautado como protagonista
supremo e soberano onde rege e regula as relações sociais, não acredita e nega a
intervenção do Estado na dinâmica liberalista. O papel do Estado é visto como, ―uma
espécie de mal necessário‖, nessa perspectiva, restringindo a atuação estatal em apenas
fornecer as bases legais, ou seja, apenas intervindo de forma mediadora através da
existência de um corpo de leis.
Para os liberais o Estado não devia intervir nas relações sociais de trabalho, nem atender
as suas necessidades sociais; no entanto ele poderia e deveria intervir garantindo os
interesses liberais, a manutenção do regime de trabalho e estatuificar o Status Quo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Face a isso, há conforme o liberalismo a maximização do bem-estar individual sobre o
coletivo; o predomínio da liberdade de competitividade; naturalização da miséria;
predomínio da lei da necessidade; manutenção do bem-estar mínimo e que a política
social se constitui como um paliativo.
Portanto, o liberalismo se utiliza das múltiplas expressões da ―questão-social‖ para
favorecer a expansão e manutenção do sistema capitalista, ou modos operante, de forma
a agudizar as desigualdades decorrentes do antagonismo presente na sociedade de
classes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BEHRING, Elaine Rosseti. Política Social: fundamentos e história. 9 ed. São Paulo:
Cortez,2011.(Biblioteca Básica de Serviço Social)
SANTOS, Josiane Soares. Questão Social: particularidades no Brasil. São Paulo, Cortez, 2012.
INTRODUÇÃO
O SUS desde sua criação na Constituição Federal de 1988 vem mostrando significativos
avanços na sua forma de atuar. No que se refere à Política Nacional de Atenção Básica,
evidencia-se que este modelo vem orientando a reorganização da lógica assistencial
desde 1994, sendo responsável por desenvolver ações abrangendo o individual e o
coletivo, com objetivo de prevenir, tratar e manter a saúde.
OBJETIVOS
Traçar novas considerações acerca da essencialidade do Núcleo de Apoio a Saúde da
Família – NASF, no processo de educação em saúde da população em situação de risco
e vulnerabilidade social.
METODOLOGIA
Neste sentido o presente trabalho pauta-se numa revisão documental e bibliográfica.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a Portaria GM nº 154, de 2008 o Ministério da Saúde, tem-se a criação do
Núcleo de Apoio a Saúde da Família, com o intuito de apoiar a inserção da Estratégia de
Saúde da Família -ESF na rede de serviços de atendimento dos usuários, além de
ampliar a abrangência das Ações da Atenção Básica, de forma a otimizar sua
resolutividade ao passo que reforça os processos de territorialização e regionalização da
saúde (BRASIL, 2009).
Diante disso, o NASF deve ser composto por profissionais de diferentes áreas de
conhecimento, para que haja uma intersetoralidade com foco nas práticas em saúde nos
territórios. Ele deve priorizar o apoio matriarcal, através de intervenções coletivas na
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse sentido, a atuação do assistente social no NASF, irá auxiliar a consolidação da
política de saúde, ao passo que este profissional promove constantemente o acesso da
população em situação de risco e vulnerabilidade social a um permanente processo de
educação em saúde, facilitando a viabilização de direitos sociais.
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PALAVRAS-CHAVES: NASF. Assistente Social. Atenção Básica a Saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Portaria GM/MS nº 154/08. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família.
Brasília – DF, 24 de janeiro de 2008.
BRASIL. Lei Orgânica da Saúde. Lei 8080. Brasília, 1990. (disponível em
www.saude.gov.br acesso em 23/08/2014).
CFESS. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde. Brasília,
2010.
Adalgiciana de Sousa
Alciderlândia Moreira de Araújo
Renata Maria de Abreu Gomes
INTRODUÇÃO
A Constituição de 1988, fincou um novo marco na formulação e implementação das
políticas públicas, haja vista, que conferiu uma autonomia política-administrativa aos
municípios. Estes passaram, a partir de então, a serem entes federados e ter capacidade
e autossuficiência em formular e executar políticas. Com isso, o processo de
redemocratização inseriu a descentralização - processo este de caráter político, e não
meramente técnico-administrativo - tendo como proposta restaurar a federação, através
do aumento do poder político e tributário das entidades subnacionais, e o de consolidar a
democracia e a participação, por meio do empoderamento (emporwerment) das
comunidades locais no processo decisivo das políticas sociais.
OBJETIVOS
Refletir sobre a importância da Gestão Descentralizada e Participativa na Política de
Assistência Social (PNAS), destacando assim, a contribuição dos conselhos de
assistência social no processo de implementação do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS).
METODOLOGIA
Neste sentido o presente trabalho pauta-se numa revisão documental e bibliográfica.
REFERENCIAL TEÓRICO
O Sistema Único de Assistência Social – SUAS, é uma política nacional formulada para
garantir que, os direitos sociais previstos pela Constituição sejam garantidos. Resultado
de quase 20 anos de debates, o supracitado sistema integra definitivamente, a
Assistência Social, como pilar, unindo-a, a saúde e a previdência social. Em outras
palavras, e de acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome
(MDS), o SUAS, é um órgão público que organiza de forma descentralizada os serviços
socioassistenciais no Brasil. Possui um modelo de gestão participativa, ou seja, ele
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articula os esforços e os recursos, dos três níveis de governo para a execução e
financiamento da PNAS, sendo caracterizado pela Gestão Compartilhada.
Segundo Ugo (1991), o sistema descentralizado e participativo é definido como: um
processo de distribuição de poder que pressupõe, por um lado, o compartilhamento dos
espaços de exercício de poder - isto é, das atribuições inerentes a cada esfera de
governo - e, por outro, a redistribuição dos meios para exercitar o poder. Assim sendo, a
sociedade civil, através dos Conselhos de Assistência Social que atuam diretamente na
concepção, definição, e na gerência e aplicação dos recursos das políticas sociais,
poderá de maneira complementar e cooperativa, participar ativamente das tomadas de
decisões.
De acordo com o artigo 18 da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), são atribuições
dos conselhos: normatizar, disciplinar, acompanhar e fiscalizar os serviços de assistência
social, prestados pela rede socioassistencial, definindo os padrões de qualidade de
atendimento e estabelecendo os critérios de repasse de recursos (Brasil, PNAS, 2005).
Logo, os mesmos, são considerados espaços que objetivam a socialização da política e
consequentemente, a partilha do poder, como um dispositivo da democratização, na
expectativa de estabelecer novas relações entre Estado e Sociedade.
Observa-se então, o grande potencial dos conselhos para a concretização da política de
assistência social, pois além de serem espaços deliberativos, onde, sua atuação é
garantida legalmente, esses, juntamente com os órgãos gestores tem o importante papel
de materializar de fato o SUAS, corporificando os seus princípios, objetivos e diretrizes
em cada esfera de governo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, compreende-se que a gestão descentralizada e participativa na efetivação
da PNAS, possibilita um modelo de gestão transparente em relação as estratégias e a
execução da politica, assim como também, a universalização do acesso aos programas,
serviços e benefícios socioassistenciais. Entretanto, vale salientar que a participação
popular nos conselhos, por exemplo, é ainda um desafio a ser enfrentando, no sentido de
fazer evoluir a democracia, estando na contracorrente das proposições hegemônicas
existentes na contemporaneidade.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 27. ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
SOUZA, Celina. Governos e sociedades locais em contextos de desigualdades e de
descentralização. Ciência e Saúde Coletiva, v. 7, n.3, 2002, pp. 431-442.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 5. Ed. rev. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2000
SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social.
São Paulo: Cortez; 2004.
INTRODUÇÃO
A Educação Inclusiva é um tema importante do ponto de vista da educação, socialização
e direitos iguais a todos, pois constitui um paradigma educacional fundamentado na
concepção dos direitos humanos que conjuga qualidade e diferença como valores
indissociáveis. Considerando que para se chegar a uma chamada Educação Inclusiva, foi
necessário enfrentar diversos obstáculos que vêm prevalecendo até os dias de hoje.
OBJETIVOS
O objetivo desse estudo tem como iniciativa apresentar, sociabilizar e informar sobre os
aspectos pedagógicos da educação inclusiva, a forma como eram tratados, o processo
lento em que aconteceu e ainda acontece essa política educacional de tanta importância
e de difícil transformação.
METODOLOGIA
O presente estudo é resultante de uma análise bibliográfica e foi desenvolvido através de
pesquisas com a utilização de um referencial teórico, pertinente a problemática.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos processos históricos, a pessoa que apresentasse quaisquer tipo de imperfeição
(deficiência), era considerado incapaz, aberração que transmitia medo, daí iniciaram-se o
preconceito, a ignorância e a não aceitação do ser deficiente na sociedade. Em meados
do século XIX, passou-se a estudar os deficientes, procurando solucionar respostas para
os seus problemas, dando a ideia de que se recebessem treinamento adequado seriam
capazes de viver ―incluídos‖ em sociedade. Surgiram, assim, algumas escolas especiais
que tratavam especificamente dos tipos de deficiências como intelectual, visual, auditiva e
física. Nos anos 70 o Ministério da Educação afirmou que os deficientes ―requerem
cuidados especiais no lar, na escola e na sociedade‖. Sendo assim, a prioridade da
escola especial tomava novos rumos para uma ampla política educacional inclusiva.
Através de pesquisas sobre os processos históricos e aspectos pedagógicos, foi possível
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descobrir as diversas questões sociais e formas brutais que essas pessoas passaram. A
inclusão social, em sua prática, fundamenta-se em aceitação das pessoas diferentes,
valoriza o que cada uma é, a cooperação em meio à conveniência dentro da diversidade
humana, respeitando uns aos outros, garantido a ―liberdade‖ de todos. Com a amplitude
do conhecimento, a inclusão na sociedade, tornou-se um direito de todos, fazendo com
que todos exerçam sua cidadania. A escola inclusiva requer de todos que fazem parte
dela e da sociedade o compromisso, responsabilidades e deveres que são estabelecidos
diante dos envolvidos, englobando esse assunto tão polêmico que promove o bem a
todos, embora essa busca incessante da melhoria e das soluções imediatas, que não
devem ficar só no papel e sim na atuação. Inclusão é quando nos adequamos para
atender a criança com deficiência revendo práticas, conteúdos e material específico para
que aquela criança efetivamente participe da aula dentro de suas limitações e
potencialidades (NASCIMENTO; RAFFA, 2009, p.08). Como o processo de inclusão nas
escolas regulares de ensino aconteceu recentemente, as escolas apelam por uma
formação continuada, a qual possibilita ao professor uma oportunidade de trabalhar com
eficácia nessa área, chegando a um determinado êxito de mudanças na prática
pedagógica, atendendo às demandas dos alunos com necessidades especiais. Desde o
final da década de 1990, mais particularmente, em documentos legais e de outra
natureza, vêm sendo incorporadas diretrizes que estabelecem que a formação inicial de
todos os professores deva capacitá-los para ‗atenderem demandas específicas dos
alunos com necessidades especiais‘ e com conhecimentos sobre alunos com
necessidades educacionais especiais‘ (PRIEDO, 2006, p.88). Com os documentos que
asseguram essa política, diminuíram os medos dos professores e gestores da escola na
prática em sala de aula, pois afirmavam ser difícil trabalhar com crianças especiais e as
ditas ―normais‖ em um mesmo ambiente. De tal modo que o tempo e a educação foram
evoluindo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de ser um processo lento, chegamos a uma educação que priorizasse os
deficientes, incluindo-os, vendo-os com outros olhos, de respeito e aceitação. Diante
desse cenário, percebe-se que só incluir matriculando não é a melhor forma de progredir,
muito menos fazer com que o aluno se sinta ―jogado‖ naquele ambiente, excluído dos
demais. E, sim, de fato incluir, utilizando as diversas características acessíveis para os
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIEDO, Rosângela Gravioli. Inclusão Escolar: Pontos e
contra pontos. In: ARANTE, Valéria Amorim (Org). São Paulo: Summus, 2006.
NASCIMENTO, Márcia Maria do; RAFFA, Ivete. Inclusão Social: Primeiros Passos. São
Paulo. Arujá, 2009.
NOVA ESCOLA, São Paulo: ano 25, n.244, Ago., 2001. P. 48-52.
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo é analisar até que ponto os conselhos e orçamentos
participativos, enquanto elementos que compõem a esfera pública instituinte, garantem
democracia. A discussão será feita através de um viés crítico e levando em consideração
a alienação, que essa falsa democracia causa na população.
METODOLOGIA
O presente estudo é resultante de uma análise bibliográfica e foi desenvolvido através de
pesquisas com a utilização de um referencial teórico, pertinente à problemática. Esta foi
realizada com artigos e periódicos, adquiridos, sobretudo, da internet.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O orçamento participativo é um exemplo efetivo de esfera pública instituinte, pois, ele
permite que a sociedade conheça a estrutura da receita pública, e que a partir de critérios
deliberativos e de forma coletiva decidam onde os recursos serão gastos, elencando as
prioridades e as obras que deverão ser realizadas. Segundo Dutra (1999) O orçamento
participativo supera a alienação, aprofunda a democracia e forma a cidadania viva, crítica
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A participação popular, vem se reestruturando desde a promulgação da Constituição
Federal de 1988, reordenando as instâncias decisórias acerca das políticas sociais
públicas. Em muitos casos as atribuições dos conselhos se confundem com as do Estado,
na busca de dinamizar procedimentos da ação e de atender as demandas dos segmentos
apresentados. Contudo os espaços que o Estado dá abertura à população, não garantem
democracia, uma vez que só se discute assuntos que os gestores se propõem à tratar.
PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira. Estado, sociedade e esfera pública. Boa Vista –
RR 2012. ACADÊMICAS: Estado, sociedade e esfera pública.
LOPES. José Rogério. Terceiro setor, a organização das políticas sociais e a nova esfera
pública. São Paulo, p 56-66, Out/2001.
MAIA, Rousiley. CASTRO, Maria Céres Pimenta Spínola. Mídia, esfera pública e
entidades coletivas. Belo-Horizonte. Editora: UFMG, 2006. 247 p.
INTRODUÇÃO
Evidencia-se que a perícia social pode ser entendida como uma opinião técnica do
Assistente Social sobre determinada situação para que possa haver uma análise mais
crítica da realidade social, de maneira que haja uma contribuição através do parecer para
a possível solução de relações que estejam em conflito. Para tanto, é realizado um
Estudo Social, para através da análise se construir um maior conhecimento acerca da
realidade social.
OBJETIVOS
Tendo como pressuposto a atuação dos Assistentes Sociais no âmbito
Sociojurídico, objetiva-se com este trabalho possibilitar maiores discussões acerca da
Perícia Social, partindo do entendimento de que este processo se situa enquanto
primordial para a atuação destes profissionais neste cenário.
METODOLOGIA
Com isso, este trabalho é resultado das observações e estudos realizados durante
o período de Estágio Curricular Supervisionado em Serviço Social que aconteceu no
Núcleo de Prática Jurídica da cidade de Cajazeiras, assim como de pesquisas
bibliográficas e documentais que ajudaram a dar consistência a redação do texto.
REFERENCIAL TEÓRICO
Fica evidente a necessidade de por em prática a instrumentalidade do Serviço
Social, tendo em vista que esta não se restringe apenas a utilização dos instrumentos de
trabalho técnico-operativos (como por exemplo, a entrevista, a visita domiciliar, a
observação e até mesmo a análise de documentos), mas também da essencialidade de
saber articular a dimensão teórico-metodológica e ético-política, já que se faz de suma
importância que esta intervenção frente às demandas que são postas cotidianamente,
seja realizada de maneira crítica a partir de uma análise da totalidade, na busca de
romper com o conservadorismo, ao passo que tenta formular sempre novos mecanismos
de intervenção frente a múltiplas expressões da questão social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste sentido, o Estudo Social consiste na junção de vários instrumentos de
trabalho do assistente social (sendo estes, a entrevista, a observação, a visita domiciliar e
a análise de documentos) possibilitando um maior entendimento da realidade social que
esta posta, para que seja colhida a maior quantidade de informação. Entretanto, é válido
destacar que o profissional precisa organizar a forma com vai realizar seu Estudo Social,
adequando suas atribuições e seus mecanismos de intervenção de acordo com a
realidade social.
BORGIANNI, Elisabete. Para entender o Serviço Social na área sociojurídica. In: Serv.
Soc. Soc. [online]. 2013, n.115, pp. 407-442. ISSN 0101-6628.
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-66282013000300002.
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre instrumentais em serviço social:
observação sensível, entrevista, relatório, visitas e teorias de base no processo de
intervenção social. São Paulo: LCTE, 2008.
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS (org.). Atuação de assistentes sociais no
sócio-jurídico: subsídios para reflexão. Brasília-DF, 2014
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS (org.). O estudo social em perícias, laudos
e pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, Penitenciária e na Previdência
Social. 3ª ed. São Paulo, Cortez, 2004.
Revista Quadrimestral de Serviço Social. Ano XXII – nº 67 – São Paulo: Cortez, 2001.
INTRODUÇÃO
As políticas sociais desde dos seus primórdios são marcadas por impasses e percalços
em sua vasta trajetória. Ressalta-se que, independentemente do cenário histórico em que
se encontram inseridas, sempre foi perceptível o ínfimo desenvolvimento destinado as
mesmas. No entanto, dentre o leque que compõe as políticas sociais a que obteve menos
avanço e espaço foi a política de Assistência Social, que no Brasil sempre foi utilizada
como instrumento de uso político para favorecimento, sobretudo eleitoreiro. É interessante
salientar, que mesmo diante de todas as conquistas obtidas, a exemplo da Lei Orgânica
de Assistência Social (LOAS), da Política Nacional de Assistência (PNAS) e do Sistema
Único de Assistência Social (SUAS), a política de assistência social ainda se depara com
uma série de obstáculos oriundos da política neoliberal que provoca inúmeros efeitos
deletérios no tocante aos direitos garantidos constitucionalmente.
OBJETIVOS
O presente resumo tem o escopo de analisar a política de assistência no Brasil,
enfatizando os impactos da política neoliberal nesta, discutindo o modo como o
neoliberalismo fragmenta, restringe e precariza a política de assistência social na atual
conjuntura.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório bibliográfico, partindo da perspectiva
crítico-dialética.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A assistência social brasileira vem evoluindo ao longo da história, basta notar que esta
nas suas protoformas era eminentemente caritativa e filantrópica, estando diretamente
associada às premissas da igreja católica. De acordo com Escorsim (2008, p.03) ―Estas
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iniciativas partiam das instituições religiosas que, sob o prisma da herança moral cristã,
dispensavam seus cuidados, oferecendo abrigos, roupas e alimentos, em especial às
crianças abandonadas, aos velhos e doentes em geral [...]‖. A questão social até então
era compreendida sob uma ótica de marginalização e criminalização, apenas a partir de
1942 no governo de Getúlio Vargas com a criação do Conselho Nacional de Assistência
Social (CNSS) e com a criação da Legião Brasileira de Assistência Social (LBA), o Estado
passa, ainda que minimamente, e dentro de uma perspectiva contributivista, a perceber a
questão social como caso de política. Contudo, tais práticas ainda se mostravam
atreladas ao conservadorismo e a moral cristã, prova disso é que a política de assistência
social como afirma Escorsim (2008, p.03) ―[...] assumiu em seu trato o âmbito da moral
privada, numa lógica conservadora da assistência social em sua versão filantrópica‖,
prevalecendo, portanto, seu não reconhecimento como direito do cidadão. Tal realidade
irá mudar apenas a partir da Constituição Federal de 1988, momento em que a
assistência social passa a ser inserida no tripé da Seguridade Social brasileira, passando
sendo considerada como direito do cidadão e dever do Estado. No ano de 1993, foi
promulgada a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) na perspectiva de estabelecer
os direitos referentes à assistência social à população usuária. Todavia, apesar dessa
imensurável conquista, ainda nos anos de 1990, especificamente no governo do então
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (FHC), os direitos conquistados
passam a ser restringidos e sonegados em decorrência da política neoliberal, que prega
um Estado mínimo para o social e máximo para o capital, trazendo como consequências
prejuízos para a população que sofre com a precarização dos serviços e a redução de
recursos para a área social. Ainda nessa lógica de um Estado desregulamentador de
direitos, fruto da política neoliberal, no ano de 2004 são criados a Política Nacional de
Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com o
objetivo de organizar de forma descentralizada os serviços socioassistenciais brasileiros.
Mota (2008) comenta que diante de todo esse contexto de restrições de direitos, em
decorrência do Estado neoliberal, os projetos, políticas e programas vêm sendo
operacionalizados de forma eminentemente compensatória, onde apenas os mínimos
sociais são prestados a população usuária, conclamando-se, assim, a sociedade civil à
assumir responsabilidades cabíveis ao Estado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MESTRINER, Maria Luiza. O Estado Entre Filantropia e a Assistência Social. 4. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
Mota, Ana Elizabete (org). O mito da assistência social: ensaios sobre Estado, política e
sociedade. 2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008.
ESCORSIM, Maria Silvana. A filantropia no Brasil: entre a caridade e a política de
assistência social. Revista Espaço Acadêmico, nº 86, julho de 2008.
INTRODUÇÃO
Na sociedade capitalista, as políticas de proteção social expressam as contradições e
antagonismos das classes sociais, que para sua consolidação necessita da socialização
conquistada pelas classes trabalhadoras, em conjunto com as estratégias do capital que
vai incorporando as necessidades do trabalho, e através disso vai desenvolvendo
medidas de intervenção de proteção aos trabalhadores, advindas de lutas e movimentos
sociais que ocasionou o reconhecimento da classe na pauta dos direitos sociais, porém
as medidas realizadas são de caráter discriminatório, compensatório e principalmente visa
à manutenção da ordem vigente (Sistema Capitalista), nada mais do que um grande
sucateamento do sistema de proteção social oriundas de um processo de
descontinuidade e fragmentação dos direitos sociais.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem como escopo fazer uma análise sobre como as políticas
públicas são oferecidas dentro do sistema capitalista e como o profissional de Serviço
Social pode, através de sua formação profissional estar atuando de forma que consiga
concretizar direitos para os usuários da política de Assistência Social.
METODOLOGIA
Este trabalho é resultante de uma análise bibliográfica e foi desenvolvido através de
pesquisas com a utilização de um referencial teórico pertinente à problemática.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante do contexto da sociedade capitalista, ocorre uma expansão nas políticas de
Assistência Social, dentre elas a Política Nacional de Assistência Social – PNAS e o
Sistema Único de Assistência Social – SUAS, que tem como principal objetivo a expansão
da política social fundamentada sobre os direitos sociais, com caráter igualitário, que
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garantam serviços de qualidade, o respeito à dignidade e a universalização dos direitos
sobre os princípios contidos na LOAS, com atendimento voltado principalmente às
categorias de usuários que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco, e os
excluídos.
Segundo Raichelis, a política de Assistência Social, nos marcos da implantação em
todo o território nacional, do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, e dos Centros
de Referência de Assistência Social - CRAS, verifica-se também a adoção, pelos estados
e municípios, de variadas modalidades de terceirização, pela mediação de empresas ou
de ONGs, na contratação de profissionais, configurando-se a ação indireta do Estado na
produção dos serviços públicos.
Dessa forma, o profissional do Serviço Social atuará na Assistência Social em
espaços institucionais e de intermédio social em movimentos sociais e populares,
construindo nesses espaços ações interventivas embasadas sobre os valores (culturais,
religiosos), ideologias, relações capitalistas (sociais e políticas), com práticas voltadas a
investigação do local e das pessoas no qual o mesmo encontra-se inserido, aonde o
mesmo precisa identificar as múltiplas dimensões do real e superar a aparência dos
fenômenos para poder não tomar decisões de caráter imediato, precisando assim saber
articular todas as suas dimensões sociais e históricas construídas e desenvolvidas no
espaço sócio-educacional, para poder realizar suas intervenções de maneira competente,
que viabilize de fato a garantia dos direitos trabalhistas e a universalização dos direitos
sociais, na busca pela consolidação da Assistência Social como política pública e dever
do Estado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a referida análise percebemos que a inserção do SUAS, está vinculada a um longo
processo sócio-histórico advindos de movimentos e lutas sociais da classe trabalhadora,
que foi conseguindo aos poucos a conquista e efetivação de direitos sociais, onde foram
disponibilizados a partir do reconhecimento e valorização do trabalhador, mesmo
decorrente de um processo de avanços e retrocessos dos direitos sociais, através de
ações interventivas com políticas públicas e/ou sociais de caráter seletivo,
descentralizado e fragmentado, com medidas como por exemplo os programas de
transferência de renda, onde todas essas intervenções estavam sempre mais voltadas ao
atendimento das necessidades do capital, do que ao do trabalhador. O Assistente Social
se fazendo presente nesta política, buscará sua implementação de fato, pautados sobre
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os direitos trabalhista e sociais, de caráter universalizador e igualitário, com respeito às
diversidades, desempenhando vários papéis profissionais para melhor encontrar
resultados eficazes e condizentes com as necessidades colocadas, trabalhando no SUAS
principalmente com o levantamento de dados sobre a realidade local que está sendo
apresentada ao mesmo, sempre fazendo observações aos mínimos detalhes, para poder
não tirar respostas precipitadas e imediatas sem análise real do seu redor, articulando
assim as dimensões teórico-metodológicas, ética-política, e técnica-operativa apreendidas
ao longo da sua formação, de forma coerente e eficaz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL (2004). Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Política
Nacional de Assistência Social (PNAS) - Brasília, Secretaria Nacional de Assistência
Social, novembro de 2004.
BRASIL (2005). Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, NOB/SUAS-
Resolução do CNAS nº 130, de 15 de julho de 2005, publicada no DOU. Brasília.
MOTA, Ana Elizabete; MARANHÃO, Cezar Henrique; SITCOVSKY, Marcelo. As
tendências da política de Assistência Social, o Suas e a formação profissional. O Mito da
Assistência Social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010. p.180-198.
RAICHELIS, Raquel. O trabalho do Assistente Social na esfera estatal. Serviço Social:
direitos e competências profissionais – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p.378-390.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Parâmetros para Atuação de Assistentes
Sociais na Política de Assistência Social. CFESS Manifesta, 2011-2014.
INTRODUÇÃO
Sabe-se que o Serviço Social, na sociedade brasileira, tem suas origens fundamentadas
em ações caritativas na década de 1930, desenvolvidas pelas ―damas de caridade‖,
mulheres pertencentes a uma classe social de poder aquisitivo elevado. Pessoas
consideradas ―de honra‖, que estavam para ajudar os necessitados, estes que segundo a
doutrina da igreja, estavam na condição de miserabilidade, por que assim era a vontade
de Deus.
OBJETIVOS
O presente trabalho objetiva analisar alguns aspectos da história e formação da prática do
Serviço Social no Brasil. Considerando dentro desse processo de construção, as relações
de poder predominantes na sociedade: A igreja, a burguesia, e logo mais o Estado.
METODOLOGIA
Sendo assim, pretende-se através de pesquisas bibliográficas e documentais, procurar
estabelecer uma ponte entre realidades sociais remotas e a vigente, a medida que cresce
de forma exacerbada as várias expressões da questão social, e consequentemente o
campo para exercício profissional do assistente social.
REFERENCIAL TEÓRICO
O fator específico da caridade na história do Serviço Social remete-nos ao exercício
profissional atual, tendo como pressuposto que não raramente encontra-se nos mais
variados âmbitos da profissão, e de forma particular, nas instituições aonde a Política da
Assistência vem atuar, que há ainda milhares de assistentes sociais realizando um
trabalho de cunho assistencialista, obtendo-os por base as ações sociais que as damas
de caridade desenvolviam socialmente .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim o profissional do Serviço Social deve colocar em prática sua instrumentalidade que
nada mais é do que as estratégias criadas e/ou pensadas para driblar os empecilhos,
muitas vezes de cunho burocrático, e realizar um exercício efetivo e consistente.
Considerando questões objetivas, que independem do profissional e as questões
subjetivas, que dependem da uma formação acadêmica qualitativa.
INTODUÇÃO
Durante um longo período da história da humanidade fica evidente a dominação
dos homens para com as mulheres, de modo que isto foi construído socialmente em
decorrência de uma cultura transformada em tradição há séculos, e que perdura até os
dias atuais.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo traçar um breve histórico sobre a inserção
da mulher no mercado de trabalho, onde esta conquista a sua independência financeira
perante os conjugues. No entanto, todas as formas de descriminação, dominação e
violência contra a mulher ainda não foram banidas da nossa sociedade.
METODOLOGIA
Mediante o exposto, este trabalho parte de discussões realizadas no Grupo de
Estudos Interdisciplinaridades sobre a Mulher (GEIM), da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de Cajazeiras (FAFIC); e de estudos bibliográficos e documentais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante disso evidencia-se que, a partir de muitas lutas, em especial as do
movimento feminista, a partir do século XX essa realidade de desigualdade começa a se
modificar. Este século foi perpassado por inúmeras transformações tanto no âmbito das
relações familiares, como também nas relações com o mercado de trabalho, onde ocorreu
uma intensa inclusão das mulheres no mercado de trabalho remunerado.
Neste sentido vale salientar, que já havia antes deste período a participação das
mulheres nesse mercado, porém de forma não remunerada. Sendo que, o trabalho que
exerciam em sua maioria era dentro de seus lares – o que não os torna menos valoroso –
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porém, para a sociedade patriarcal, tal trabalho configurava-se como invisível e inferior.
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho formal, nota-se uma maior participação
no orçamento familiar, facilitando sua independência, desatando os ―nós‖ da dependência
financeira que a deixava submetida às ordens do seu cônjuge.
Dentre as transformações ocorridas, merece destaque a Constituição Federal de
1988, considerada um divisor de águas. Em seu artigo 5º aponta que: ―Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança, e à propriedade [...]‖ (BRASIL, 1988). Desse modo, perante a lei,
homens e mulheres são iguais em direitos e deveres.
O século XXI vai concretizar essa inserção das mulheres no mercado de trabalho
nas diversas áreas de atuação. Assim como também faz com que elas tenham voz ativa
na sociedade e nas importantes decisões dentro do contexto social. Porém, apesar de ser
um novo século, ainda assim, velhos problemas vão continuar perpassando o cotidiano
das mulheres.
Apesar das mulheres agora terem o direito de expressão, o direito de cidadãs, não
vai significar de fato que as desigualdades de gênero deixaram de existir. A desigualdade
e a violência continuam esmagando uma parcela considerável das mulheres. Com isso, é
necessário entender que a violência contra a mulher é um fenômeno social,
fundamentado por um processo histórico e cultural de subordinação da mulher, sendo
ainda hoje tratado como um problema de cunho individual e privado. Segundo a
definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência
contra a mulher é ―qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano
ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na
esfera privada‖. Dessa forma, o homem pratica essa violência como forma de dominação
e não de eliminação da mulher, como propriedade, para assim realizar o que ele
determinar. Portanto, esse tipo de violência vai atingir a todas as camadas sociais se
expressando das mais variadas formas.
São diversas as formas de violência praticadas para com as mulheres – violência
física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – sendo que tais tipos de violências não
ocorrem isoladamente. Sendo assim, é necessário trazer a tona o debate acerca dessa
problemática. Pois é de suma importância que a sociedade se articule e possa reivindicar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir então que tal temática é ampla, envolvendo não somente apenas
os parentes ou conhecidos das vítimas, vai abarcar a violência cometida por qualquer
desconhecido que não tenha nenhum tipo de relação com a vítima. A violência contra a
mulher é uma grave violação dos direitos humanos e das liberdades essenciais, sendo a
maior forma de concretização das desigualdades de gênero.
OBJETIVOS
Esse trabalho tem como escopo analisar o atendimento prestado às mulheres
―profissionais do sexo‖, pelos profissionais de saúde.
METODOLOGIA
Para tanto, utilizamos de uma pesquisa de cunho qualitativa de caráter exploratorio, o
método dialético de pesquisa, como também um levantamnete bibliográfico que consiste
na realização de leituras e fichamnetos sobre o tema, a fim de interpretar os
determinantes que norteiam o assunto a ser tratado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em breves palavras, a gênese da questão social está na lei geral da acumulação
capitalista, na qual a questão social passa a ser compreendida como um conjunto de
expressões advindas do modo de produção capialista produzir e se reproduzir
socialmente. Assim, a questão social é um conjunto de problemáticas vivenciadas no
cotidinano social da classe trabalhadora, nas mais diversas esferas da vida social. Apartir
do entendimento da Lei Geral da Acumulação Capitalista é possível visualizar a
prostituição da mulher como uma expressão da questão social, a partir do ponto de vista
econômico, sob a perspectiva da crítica da economia política de Marx. De acordo com
Santos (2012) a ―questão social‖ tem a sua origem na ―reprodução ampliada do capital‖. É
a partir da análise de Marx, sobre o processo de industrialização, (ocorrido entre o final do
século XVIII e início do século XIX) onde as forças produtivas atingiram um grau de
desenvolvimento, até então inédito na história da humanidade, foi possível perceber um
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fenômeno totalmente desconhecido, o pauperismo. Contudo atestou-se, segundo Marx
(2001, p.749 apud Santos, 2012, p.27 e 28): que as mesmas condições de produção da
riqueza, são as mesmas condições produtoras da miséria. Atesta-se que com o
desenvolvimento do capitalismo e o seu modo de produção e reprodução, tem
proporcionado reflexos cruéis para a classe trabalhadora, em especial, a ―prostituição‖ da
mulher, que está carregada de estigma, que se apoia na construção de gênero, cultura e
valores religiosos. De acordo com PAGU e ROCHA (2013), Com o avanço cada vez maior
das forças produtivas que repercute proporcionalmente as condições de vida dessas
mulheres que, não tendo alternativas, negociam os seus corpos, muitas vezes nas ruas,
para sobreviver. Porém a prostituição da mulher não é algo exclusivo da sociedade
capitalista, ao fazer um percuso histórico, é possível identificar indicios da existencia
dessa pratica antes mesmo do florecer do sistema econômico capitalista. Na antiguidade,
ser prostituta era considera uma ocupação de aspecto positivo, com prestígio social,
assosciado a poderes místicos sagrados, configurando-se como uma prática legitimada
socialmente, sendo assim, essas mulheres possuiam liberdade sexual e economica, mas
com o a sociedade pratriarcal essas mulheres passaram a ser escória da sociedade, isso
nos mostra que, a mulher ―prostituta‖ contrária o ideal da docio mulher (reservada às
atividades da casa e ao cuidado para com a famíla), pois quando estas passam a
frequentar as ruas (lugar reservado aos homens) tem-se a gênese da estigmatição de
suas práticas, segundo NICOLOU, AQUINO e PINHEIRO (2008). Contudo, queremos
resaltar que a ―prostituição‖ da mulher, enquanto uma expressão da questão social,
ampliou-se com o surgimento do modo produção capitalista que provocou uma grande
migração de pessoas do campo para as cidades, agravando assim a pobreza, o
desemprego, a estigmatização e o preconceito sob essas mulheres, isso nos mostra que,
a mulher ―prostituta‖ encontra-se em uma situação de marginalização social e
estigmatização da atividade por elas exercida. Contudo, essas mulheres, conhecidas
agora como ―profissionais do sexo‖ tem se organizado para lutar diante da sociedade
contêmporanea brasileira pelo direito de ter direito, estão lutando por sua cidadania.
Quando se fala em cidadania, se fala também na vida em sociedade, cujo o sentido e
significado da cidadania esta ligado a paticipação política, ou seja, participar políticamante
da vida social. O termo cidadania é muito antigo, pois está conectado ao desenvolvimento
das póleis gregas, entre os séculos VIII e VII (A.C.). Já o Serviço Social e/ou Asistentes
Sociais, defendem a concepção de cidadania como universalização de direitos sociais,
como nos mostra BARROCO e TERRA (2012), ou seja, na visão do Serviço Social, a
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sociedade capitalista, é apenas uma sociedade de cidadania formal dentro do parâmetro
jurídico-normativo. No entanto, o capitalismo na contemporaneidade encontra-se muito
diferente do seu inicio, o lupemproletariado de hoje não é mais o mesmo, pois sofreu
influências da reistruturação produtiva do capital, mas que apesar dessas influências, a
classe trabalhadora e em especial as mulheres prostitutas, tem-se caracterizado como
uma classe cada vez mais disforme e precarizada. No caso das prostitutas, estas são
vítimas de tráfico humano, voltados para o comércio da exploração sexual, sendo cada
vez mais ―reaproveitadas‖ para a produção e valorização do grande capital, nesse
sentido, essas mulheres estão sendo resignificadas, para o trabalho produtivo, onde por
meio da exploração sexual passam a enriquecer ―cafetões‖, ferindo assim os direitos
humanos, que abole totalmente a escravização. Em se tratando de políticas públicas no
Brasil, até o presente momento, não existe políticas voltadas para atender essa
população, o atendimento prestado a essas mulheres dar-se por meio da política de
saúde, através do Programa Nacional DSTs/Aids, que atua basicamente no controle da
transmissão das doenças sexualmente transmissíveis, por meio da distribuição de
insumos, como preservativos, gel lubrificante, folders e sorologia. A carência de políticas
públicas, voltadas para o atendimento a essas mulheres, que sobrevivem à margem da
sociedade brasileira, comercializando seus corpos, tem sua cidadania e inclusão social
dificultada, por conta de toda a carga negativa que é imposta a sua atividade na
contemporaneidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de tudo o que foi discorrido até aqui, infere-se que, o atendimento dos profissionais
de saúde para com essas mulheres, seja preferencialmente sob a optica de um
tratamento cidadão, pois pensar em um atendimento de qualidade para essa mulheres, a
partir da política da política de saúde, não significa apenas, pensar em uma questão
adminstrativa dos serviços, da organização interna das instituições e do impacto da
produção e distribuição de serviço de saúde, como nos demostra Bravo, Vasconcelos e
Gama (2009), mas também é reconhecer que existe uma desigualdade vivenciada por
essas mulheres em seu cotidiano social, no diz respeito à categoria de gênero, a herança
patriarcal, o estigma social e reverter esse reconhecimento, para uma prestação de
serviços de saúde, de modo que, essas mulheres, sejam acolhidas, sob a perspectiva de
um tratamento cidadão. Por haver um deficit em políticas voltadas especialmente para o
atendimento de mulheres prostitutas, faz-se necessário pensar esse atendimento de
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forma conjunta, do qual o agente principal seja essas mulheres, pensando junto com o
corpo de profissionais da saúde esse atendimento de qualidade visando à cidadania, já
que ―a qualidade da atenção é uma noção complexa e multidimencional‖ como demostra
Bravo, Vasconcelo, Gama (2009), pois essa população requer uma atenção específica
que deve ser pensada conjuntamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRAVO, Maria Inês Souza; VASCONCELOS, Ana Maria de; GAMA, Andréa de Sousa.
Saúde e serviço social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
BARROCO, Maria Lucia Silva; TERRA, Sylvia Helena. Código de ética do assistente
social : Comentado. São Paulo: Cortez, 2012.
CONTEÚDO aberto. In: Diário da saúde. Disponível em:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=politicas-publicas-prostituicao-nao-
dao-espaco-cidadania&id=4198 Acesso em: 22 de Julho de 2014
NICOLAU, Ana Izabel Oliveira; AQUINO, Priscila de Souza; PINHEIRO, Ana Karina
Bezerra. Caracterização social de prostitutas diante da visão integral da saúde. Revista
mineira de enfermagem. Enfermagem Universidade Federal de Minas Gerais, 18 jun.
2008.
SANTOS, Josiane Soares. "questão social": Particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez,
2012
INTRODUÇÃO
Os Conselhos Tutelares são instituições exclusivas de defesa dos direitos das
crianças e adolescentes. Os elementos adversos entre o preconizado no Estatuto da
Criança e Adolescente, concerne a implementação de projetos baseados em princípios
democráticos e a qualificação profissional dos membros do órgão tratado, o que culmina
comprometendo a efetivação dos direitos preestabelecidos em lei, como as ações
protetivas a este segmento social, considerados historicamente como inferiores ou ―não
sujeitos‖ , por estarem sempre sobre o cuidado de uma pessoa adulta.
OBJETIVOS
O presente trabalho objetiva evocar discussões acerca da formação dos Conselhos
Tutelares.
METODOLOGIA
Para tanto, foi desenvolvido um estudo analítico por meio de pesquisas
bibliográficas e documentais, na perspectiva de possibilitar reflexões acerca da temática
estudada.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A consolidação do estatuto da Criança e do Adolescente na década em 1990 foi uma das
grandes conquistas pré-estabelecidas através da promulgação da Constituição de 1988,
intitulada ―Constituição Cidadã‖. Antes da constitucionalização do ECA, as crianças e
adolescentes pobres recebiam tratamento diferenciado com relação aos pertencentes a
uma classe social de poder aquisitivo elevado.
O Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe a prescrição de igualdade de
direitos, independentemente de diferenciações de classe, gênero, etnia, dentre tantos
outros. O fator preponderante é que a partir de então, tal segmento são considerados
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portadores de direito, tendo prioridade no que se refere a sua proteção, seja pela família,
pelo Estado, ou até mesmo pela sociedade civil.
O cenário sócio-político apontava mudanças significativas, com a redemocratização
do Estado, no final dos anos de 1970, porém com a implantação da política neoliberal em
1990, houve uma desconstrução do que levaram décadas para conseguir.
Na época em que o modelo protetivo da criança e do adolescente era a FUNABEM
(tratou-se de um modelo de proteção bastante insuficiente, à medida que houve casos de
violência entre os abrigados, e entre abrigados e profissionais, elucidando uma situação
de descentralização da política quanto a sua execução, e se mostrando a posteriori como
sendo um modelo ineficiente de proteção), destacaram-se as ONGS, em defesa da
criança e do adolescente. Assim, sempre houve pessoas para mobilizar-se socialmente
para a integração e incorporação de um pensamento voltado para a efetivação de direitos
sociais na infância e adolescência, duas fases da vida, onde os cuidados devem ser
garantidos com consistência para um futuro que possibilite a devolução do que lhe foi
concedido para a sociedade; a educação, os valores e o saber adquirido ao longo de toda
a vida, são bens que vêm enriquecer a pessoa física, pessoalmente e no meio social ao
qual estar integrado.
Ressalta-se que a municipalização da política, ao invés de fortalecer o atendimento
da criança e do adolescente, termina desresponsabilizando as esferas federal e estadual,
que deveriam acompanhar com proximidade todo processo estratégico que é a
municipalização das políticas sociais, que visa à participação da sociedade civil quanto ao
estabelecimento de necessidades mais urgentes e emergenciais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante o exposto, mesmo sendo os conselhos paritários, onde o número de
integrantes do governo e os da população civil, é igualitário, é percebível que as decisões
políticas se sobressaem frente às escolhas da população, quando deveria ser o contrário,
já que o bem-estar das crianças e adolescentes deveria estar em primeiro lugar.
Neste sentido, evidencia-se a essencialidade da existência e atuação dos
Conselhos de Direito da Criança e do Adolescente, porém se reconhece que muito se tem
a caminhar no que se refere às ações que são desenvolvidas por este órgão, de forma
que seja priorizada a real efetivação dos direitos desse segmento populacional.
OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo, discutir os problemas que envolvem toda a
construção do processo educacional brasileiro, com o intuito de pautar as inúmeras
dificuldades existentes em sua efetivação e suas possíveis formas de melhorias.
METODOLOGIA
Assim, realizou-se o estudo e análise de pesquisas bibliográficas, com o intuito de
promover um maior entendimento e uma maior discussão da temática.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O problema da educação no Brasil ultrapassa a margem do indivíduo enquanto ser único
e portador de direitos, tornando-se um problema social, político, cultural e coletivo, em
que o mais fácil torna-se culpar o professor e questionar sua competência profissional,
havendo uma desconstrução da cidadania.
Um fato relevante que possibilitou o surgimento de inquietações para a realização deste
trabalho, é que o Brasil, através de discursos puramente niilistas, denota a importância da
educação como solução para as problemáticas sociais, e, no entanto o Estado e os
detentores do poder político e econômico vem limitando e restringindo direitos civis,
políticos e sociais, a toda classe trabalhadora, investindo amplamente na expansão do
mercado e minimizando as políticas públicas sociais.
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Nesta perspectiva o ensino público acaba tendo o formato de cadeia, as aulas costumam
serem rotineiras devido à falta de estímulo do professor e/ou aluno, salários baixos,
péssima estrutura física e organizacional. Assim, o ensino de má qualidade torna os
sujeitos alienados e adeptos de ideários meramente capitalistas, a exemplo do estímulo
ao consumo de produtos evidenciados pela mídia: celulares, bolsas roupas e outros
acessórios.
Assim o espaço de construção do conhecimento tem suas ações efetivadas de forma
enviesada, auxiliando a alienação das pessoas e contribuindo ainda mais com a realidade
de acumulação capitalista neste cenário neodesenvolvimentista.
No mais, estamos vivenciando na modernidade, as várias formas de violência, entendida
a partir da supressão de direitos que ferem a integridade e dignidade humana, à medida
que o alcance da qualidade, obtém um preço: ou se paga, ou se propõe a aceitar e/ou
desafiar o que o Estado deveria garantir e, no entanto se recua que é justamente,
desenvolver políticas públicas que fortaleçam as relações sociais, no que tange aspectos
como: moradia, emprego, saúde, educação e assim sucessivamente.
É preocupante falar na intrínseca relação escola-criminalização, quando sabemos que a
classe pobre da sociedade, considerada a maioria de indivíduos, dispõe dos serviços
oferecidos pelos espaços públicos, para terem seus direitos ―efetivados‖, e no caso
focamos na área educacional o ensino público, quando sabemos que a escola tem a
função de não apenas transmitir conhecimentos, mas sim, de formar cidadãos preparados
para exercerem um papel ativo socialmente; porém, o que vê-se na realidade, são alunos
que se acabam se tornando adversários da escola e relutam contra qualquer forma de
parceria e ação conjunta.
Nesta perspectiva, podemos perceber toda essa dinâmica violenta que envolve problemas
como a falta de material didático, falta de condições básicas de trabalho, nos baixos
salários, nas manifestações de desigualdades, falta de compromisso com o que é público,
negação dos direitos do outro, expulsão, reprovação, evasão, desmotivação, na falta de
diálogo e cooperação, injustiças, depredação do patrimônio, transferência de
responsabilidades, ausência de uma política de capacitação de profissionais, ausência de
negociação dos conflitos, preconceitos e discriminação, autoritarismo e clientelismo. As
agressões físicas, psicológicas e simbólicas entre os diversos atores do cotidiano escolar:
professores, pessoal de apoio, alunos, e direção são perceptíveis.
A escola possui relações interpessoais conflituosas e o indivíduo ―situado na permanência
por tempo prolongado em cenários e sistemas de convivência muito conflituosos, quando
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não claramente violentos, aumenta, de forma importante, outros riscos sociais, como a
tendência ao consumo de produtos nocivos à saúde, hábitos de consumo de fumo e
álcool, etc. A escola recebe e gera violência, têm dificuldade de lhe dar com limites e
autoridade. As nossas instituições se afastam dos jovens e não os percebe como uma
força que só pode ser controlada através do diálogo‖ (ORTEGA; DEL REY, 2002, p.22).
Dessa forma, a escola como espaço de prevenção a qualquer forma de criminalização,
numa perspectiva de construção de valores e formação humana, deveria formar pessoas
criticas, visando à construção de ideários e princípios de igualdade e justiça, ética e
cidadania, e transformação social. E o que está acontecendo? As escolas públicas têm
adotado uma postura de repressão e não de construção, como meio de prevenir ações
criminais no seu interior, acabam impondo regras, e não as conquistando. Resultado:
Entram em confronto com os educandos, gerando inúmeras expressões de violência,
como a física, a psicológica, a social, a moral dentre tantas outras.
A violência deve ser combatida com estratégias desenvolvimentistas e não com outra
forma de violência. Primeiro faz- se necessário criar no interior da instituição escolar uma
política de cultivo a cultura positiva da educação, onde todo campo de profissionais, não
apenas professores, serão de certa maneira chamados a reconhecerem a importância do
seu papel profissional na sociedade, parece ideológico, porém acredita-se muito na busca
pela construção da autonomia e identidade da profissão. O professor deve ser um
pesquisador, para continuar formando mentes pensantes. Se a sociedade deprecia a
classe é devido à depreciação antecedente do Estado, que através da mídia, vem impor
suas regras: de alienação, de retrocesso, desigualdades e opressões, exploração,
consumismo e competitividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, as inúmeras formas de violência e autoritarismo que vivenciamos cotidianamente
no território brasileiro, configuram-se como herança socioeconômica, política e cultural, da
época de escravidão, onde a cidadania apresentava-se como privilégio da classe
elitizada. As relações sociais são desenvolvidas mediante algum código de
hierarquização, que superioriza uma classe sob a outra, e que torna a violência
naturalizada, a partir de ações sociais paternalistas e clientelistas.
Com isso, sabemos que o homem tem o direito de ir e vir, é livre, porém à medida que
seus desejos de crescimento, aumentam, há um impasse, pois os direitos sociais são
mais difíceis de serem efetivados do que os civis. Assim os direitos do homem se
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contrapõem em dois planos, o ideal: retoricamente existem; e o plano real: a proteção
efetiva não é proclamada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
A Era dos Direitos / Norberto Bobbio; tradução Carlos Nelson Coutinho; apresentação de
Celso Lafer. — Nova ed. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Chauí, Marilena. Direitos Humanos e Educação. Congresso sobre Direitos Humanos.
Brasília, 30 de agosto de 2006.
ABEPSS/CFESS. Serviço Social: direitos e competências profissionais. Brasília:
CFESS/ABEPSS, 2009.
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo é analisar a partir de um levantamento bibliográfico, as
compreensões acerca da relação coesa entre Estado, Sociedade e políticas públicas
sociais. Pretende-se identificar os principais fatores que interferem na produção e ação
das políticas públicas sociais dentro da conjuntura contemporânea. A discussão será feita
através da discursão sobre o papel do Estado na dimensão sócio política, como também
na identificação das concepções no que se refere aos modelos de avaliação em relação
às estratégias de intervenção estatal.
METODOLOGIA
O presente estudo foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica. Neste sentido,
foram preservadas as contribuições de alguns autores que de forma pertinente, aludem
aos aspectos que constituem a relação entre Estado, sociedade e as políticas públicas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No que diz respeito a discussão em torno da relação que se desenvolve entre o Estado e
a sociedade, há questões estreitamente ligadas à formação do conceito referente às
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políticas públicas, especialmente aquelas que estão voltadas para o âmbito social. É
importante que se perceba como a compreensão destas questões requerem um esforço
de análise. A relação entre ambos os conceitos é fundamental quando se pensa na
relação destes em uma determinada sociedade, e em determinado período histórico. De
modo geral, podemos entender por Estado a unidade administrativa de um território.
Ressalta-se que este requer um território, inclusive com determinações geográficas. Além
disso, é formado também por um organismo conjugado de instituições públicas as quais
representam, organizam e atendem as necessidades e demandas postas pela população
que vive no seu território. Dentre estas instituições, é possível identificar as escolas, as
prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras. Nesta perspectiva o Estado não
cria a sociedade, no entanto precisa garantir as necessidades individuais e grupais dos
indivíduos. Nesse sentido, registra-se a elaboração das políticas públicas, inclusive as
políticas sociais. Estas podem ser identificadas como resultantes dos embates entre as
classes sociais, com vistas ao atendimento dos interesses que caracterizam estas
relações como divergentes. Assim, estes mecanismos que corroboram para a
amenização dos conflitos sociais produzem o cenário de proteção social gerido pelo
Estado e pela sociedade civil organizada. O que implica na afirmativa de que, embora
estas políticas expressem-se como manifestações do bloco que assume o poder, por
meio destas também se desenham algumas tentativas afim de mesclar e remanejar os
benefícios sociais que apontam para a redução das desigualdades advindas da estrutura
dada pelo desenvolvimento socioeconômicas. A partir dessa compreensão, faz-se
imprescindível elucidar que as políticas sociais são resultantes das relações sociais, e
foram constituídas para diminuir as desigualdades sociais e não para extingui-las. Desse
modo, a problemática permanece; contudo, o capitalismo com sua forma de ação tenta
assegurar, de forma avalizada, os mecanismos de acúmulo de capital, ao mesmo passo,
cria constância política ao amalgamar táticas de socialização positiva com o
desenvolvimento econômico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do que fora evidenciado anteriormente, é perceptível que concretiza-se uma
espécie de matriz do Estado como sendo Central, no qual este começou a desempenhar
uma função básica, fundamental na regulamentação das relações sociais, e no
funcionamento do mercado, cujo desígnio era prevenir os colapsos periódicos do
capitalismo, certificar o completo emprego, fornecer por meio de políticas sociais em
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geral, serviços fundamentais para os cidadãos e trabalhar para amenizar e erradicar a
pobreza. No entanto, supõe-se uma inovação na maneira como se vê o aparato estatal,
ligada por meio da concentração, e uma máxima racionalidade administrativa. Neste
sentido, evidencia-se que o atendimento das demandas e necessidades postas pela
sociedade não tem aparecido como central na agenda governamental, o que se reflete no
cenário incipiente das expressões de cuidado e proteção do sistema que é constituído
pelas políticas públicas, e mais especificamente, pelas políticas no âmbito social. O que
só revela e requisita uma maior participação da sociedade, estando e aparecendo
também como um protagonista das relações que constroem e reconstroem a dinâmica
das relações sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
O processo de globalização tem contribuído para o aumento da desigualdade social e
para o desmonte de direitos sociais e trabalhistas. Tais consequências acarretaram entre
outras consequências, no desrespeito aos Direitos Humanos, ou seja, coloca em xeque a
dignidade humana. O Estado enquanto legitimador destes direitos contribuiu para a
situação de desregulamentação e falta de efetivação dos mesmos, atrelado as suas
ações muito mais aos interesses do capital. É uma realidade global a vivência da pobreza
extrema, exploração e desmonte de direitos. Sendo estes, resultantes de conquistados,
reivindicações e muita luta, especialmente, daqueles que demandavam atenção em
virtude da sua condição de vulnerabilidade social. É neste sentido, que se enfatiza a
necessidade de atuação da sociedade como um todo, com vistas a uma mobilização que
produza efeitos reais, a nível mundial contra a barbárie capitalista e os efeitos do
processo de globalização.
OBJETIVOS
O objetivo deste estudo é analisar as consequências da globalização, no tocante a
desregulamentação dos direitos humanos e sociais, assim como, pretende-se demonstrar
como estes direitos estão atrelados e, a violação de uns implica na falta de efetivação de
outrem. A discussão será feita através de um viés crítico a respeito dos pontos negativos
que o referido processo trouxe, principalmente para a classe menos favorecida, o que tem
acarretado no aumento de vários problemas sociais.
METODOLOGIA
O presente estudo é resultante de uma análise bibliográfica e foi desenvolvido através de
pesquisas com a utilização de um referencial teórico, pertinente a problemática. Esta foi
realizada com artigos e periódicos, adquiridos, sobretudo, da internet.
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REFERENCIAL TEÓRICO
O processo de globalização é um projeto muito bem arquitetado, por meio do qual o
capital planejou todas as formas para lucrar e expandir a pobreza, o desemprego,
estratégias de consumo e consequentemente o aumento da desigualdade social,
principalmente nos países periféricos. Pois, este projeto tinha como principal objeto a
mundialização do capital, mesmo que pra isso, os mentores de tal façanha se utilizassem
da barbárie capitalista, onde as técnicas conformistas e suplementares são
disponibilizadas para amenizar as consequências da exploração por parte deste e,
suplantar a ideologia da naturalização da pobreza aliada a criminalização do pobre e do
negro.
A chave para as artimanhas do processo global de expansão do capital é a flexibilização.
No campo trabalhista, nas políticas sociais, na autonomia dos Estados Nacionais e
Internacionais. Com isso, os seres humanos, analogicamente são vistos como
mercadorias ou coisas, onde neste processo, a condição humana fica subversiva a ótica
do capital que, só pensa em lucrar. Para referenciar, basta observar, o numero irrisório de
pessoas que se apoderam da riqueza socialmente produzida em detrimento de milhares
de pessoas que vivem na miséria e na extrema pobreza em todo o mundo.
Neste cenário da barbárie capitalista, há uma redução dos direitos sociais, pois, não há
emprego para todos, habitação, saúde e, políticas sociais que possam de fato, oferecer
meios para suprir as necessidades básicas dos cidadãos. Neste sentido, o capital e sua
expansão global, não só atinge e negligencia direitos sociais, mas também, direitos
humanos, pois, estes são atrelados um ao outro; a audácia do capital é de tal tamanho
que, está atingindo o meio ambiente e colocando em risco a subsistência humana,
através da exploração desregulada dos ecossistemas e dos recursos naturais renováveis.
Entretanto, toda a sociedade mundial deve se reunir e lutar contra os efeitos da barbárie
capitalista e do desenvolvimento desenfreado do capital, que tem se expandido por todo o
mundo, deixando rastros de catástrofes ambientais e humanas. Onde, tem contribuído
para a disseminação do consumismo exacerbado, por parte de toda a população,
somente com o objetivo de obter lucro e redução de direitos na esfera pública.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o capital só globalizou sua expansão enquanto obtenção de riquezas e
extração de lucros, assim como, expandiu para o mundo, a pobreza, a miséria, a
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desregulamentação de direitos sociais, a violação de direitos humanos, entre outras
consequências, mas não globalizou e nem exportou para o mundo as riquezas adquiridas
com esse processo, às vantagens que alguns países da Europa até os dias atuais ainda
se beneficiam, ou seja, a globalização é uma falácia, onde só beneficia os capitalistas e
alguns representantes de Estados Nacionais e Internacionais, pois, para a grande massa
da sociedade e da classe subalterna só tem trazido efeitos degradantes para suas vidas
e, posto desafios para conseguir sobreviver em meio a exploração do homem pelo
homem e, na falta de reconhecimento e regulamentação dos direitos, tanto humanos
como sociais. Finalizo, afirmando que, essa luta não é só dos trabalhadores e nem da
classe subalterna, mas de todas as categorias profissionais que defendem a efetivação de
direitos e, de toda a sociedade que não dispõe da riqueza socialmente produzida e que
sofre com as consequenciais advindas da expansão global do modo de produção
capitalista.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO:
Tendo em vista que qualquer profissional que domine certa área do conhecimento pode
ser um professor, procura-se então, orientar educadores e demais interessados na área
educacional, quanto ao necessário conhecimento da didática no que tange a
compreensão das formas de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, para
uma prática educativa mais humanitária que vise não apenas o conhecimento específico
de cada componente curricular como também formar seres humanos em seus aspectos
sociais, políticos e culturais, contribuindo para avanços sociais e desenvolvendo o senso
critico a partir do reconhecimento de seus direitos e deveres dentro da sociedade, que
está em constantes transformações.
OBJETIVOS
O presente trabalho visa propiciar uma abordagem a cerca da importância da didática,
enquanto elemento disciplinar, em Cursos de Formação Superior não correspondente a
licenciaturas.
METODOLOGIA
O presente estudo é resultante de uma análise bibliográfica e foi desenvolvido através de
pesquisas com a utilização de um referencial teórico, pertinente a problemática.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É de extrema importância que o professor tenha conhecimento e domínio dos fatores que
envolvem o processo de ensino e aprendizagem, a falta deles pode ocasionar diversos
aspectos como evasão escolar, indisciplina, grande índice de reprovação e repetência etc.
Assim aqui pretende- se fazer com que muitos desses aspectos deixem de serem
grandes empecilhos para os avanços em sala de aula, proporcionando um conhecimento
que muitos ainda não possuem, mas que são essencialmente significativos quando se
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refere aos processos de ensino e aprendizagem, sendo que ambos estão intrinsecamente
associados à didática que tem como principal foco as práticas pedagógicas que
contribuem para um ensino de significativo, que proporcione mudanças sociais positivas.
Quando falamos em Didática, logo nos vem em mente algo que está associado ao ensino,
educação entre outros fatores que estão em geral associados ao ambiente escolar. De
acordo com LIBÂNEO a didática é caracterizada como uma teoria da instrução e do
ensino, pois a escola tem o papel de instruir os indivíduos para compartilharem suas
ideias de forma democrática no ambiente escolar, gerando novos conhecimentos,
contribuindo para agirem em sociedade provocando transformações positivas na mesma.
Assim um grande papel da escola é instruir os indivíduos, mas é o ensino por meio das
práticas educativas que irá de fato concretizar o objetivo de instrução, na busca da
formação de seres humanos críticos capazes de atuar para o bem da sociedade, dessa
maneira a didática estuda a relação entre esses dois fatores teoria e ensino, identificando
e procurando superar problemas que interferem e prejudicam a realização de ambos com
qualidade.
O que vemos atualmente na educação escolar é um índice muito alto de indisciplina,
evasão, reprovação, repetência e ate mesmo violência entre alunos e professores, isso
nós direciona a refletirmos sobre: Quais os motivos que geram esses problemas em sala
de aula? Seria culpa dos professores? Ou dos alunos? Na perspectiva da didática
devemos observar não apenas um único fator dos acima citados, por exemplo, a
violência do aluno pode ter várias justificativas cabe ao professor procurar estudar as
causas das atitudes transgressoras do individuo, estudando e procurando entender os
fatores psicológicos, sociais e culturais, se quiser verdadeiramente transformar essa
realidade não só dentro mais fora do ambiente escolar, pois o aluno não vai para a escola
como ―uma folha em branco‖ apenas para ser preenchida de conhecimento, mas cada dia
que ele chegar na mesma, trará bagagens diferentes de conhecimentos , problemas ,
frustrações, que influenciarão positivamente ou negativamente nas suas atitudes afetando
o seu desempenho e relações interpessoais.
Refletindo sobre as dificuldades acima citadas, pensa-se na seguinte questão: O que
pode fazer o professor para evitar esses problemas? Do ponto de vista didático o
professor deve primeiramente procurar entender a realidade sócio- político-cultural do
aluno, deve também buscar novas metodologias, desenvolver não apenas um tipo de
atividade avaliativa, pois em uma única sala de aula se tem alunos diferentes, e buscar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, o conhecimento da didática, enquanto área que estuda a prática docente e
disciplina que propicia a reflexão da práxis (teoria e pratica como unidade) é
imprescindível nos cursos de formação de professores, e como tal, deveria ser difundido a
todos os cursos em geral: Direito, Ciências Contábeis, Filosofia, entre outros, pois ser
professor implica compreender o processo de ensino e aprendizagem, procedimentos
metodológicos e instrumentos avaliativos. A Didática permite que o educador seja capaz
de absorver o conhecimento teórico na academia, reflita sobre o mesmo, e transforme-o,
pois o conhecimento-científico aprendido por ele durante o seu período de formação, não
deve ser ensinado ao mesmo nível para os alunos, deve se adequar a sua prática de
acordo com o ambiente de trabalho, a realidade do aluno, o nível de aprendizagem em
que se encontram. Em outras palavras, a didática traz noções de humanização.
Dificilmente o profissional que não obtiver didática, será justo, flexível e mediador do
conhecimento, possivelmente transmitirá conhecimento e este deve ser construído não
imposto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1984.__ Didática. : Cortez, São Paulo, 1990.
OBJETIVOS
O referente trabalho, objetiva analisar as possibilidades e as limitações postas a
efetivação da Política Habitacional brasileira.
METODOLOGIA
Deste modo o presente estudo partiu de pesquisas bibliográficas sobre a temática
em questão. No procedimento foram adotados os métodos da pesquisa qualitativa.
REFERENCIAL TEÓRICO
Mediante o exposto constata-se que na atual conjuntura brasileira há um número
significativo de cidadãos sem uma moradia digna, de forma que numericamente falando,
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são necessárias 7,2 milhões de moradias para suprir a demanda, ou seja, 5,5 milhões nas
áreas urbanas e 1,7 milhões nas áreas rurais. É significativo o número de unidades
habitacionais urbanas com a inexistência de padrão construtivo, acesso aos serviços e
equipamentos urbanos e isso só demonstra o carecimento de articulação dos programas
habitacionais.
A partir disso, entende-se que a Política Habitacional tem como objetivo principal,
promover as condições de acesso a uma moradia a todos os segmentos da população,
principalmente aqueles usuários que se encontram em situação de vulnerabilidade social,
porém na prática constata-se que esta inclusão não acontece, e esses indivíduos por sua
vez tem os seus direitos a habitação violados, contrariando portanto, aquilo que o artigo
65º da Constituição Federal no seu inciso I afirma dizendo que ―todos têm direito, para si
e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e
conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar‖. Neste sentido, o
déficit habitacional encontra-se ainda elevado, mesmo depois de anos após a criação da
Política Habitacional, isso mostra, portanto a ineficácia dos programas públicos.
Os programas habitacionais como, por exemplo, ―Minha Casa Minha Vida‖ e tantos
outros existentes surgem com a ideia de universalizar o acesso a uma moradia digna,
mas devido à grande burocratização que permeia os mesmos, eles acabam que se
tornando algo inviável. Para tanto, são exigidos dos usuários diversas documentações,
declarações ou certidões, muitas das quais sem necessidade, com dados repetitivos,
fazendo com que estes gastem ainda mais e aumentando a incerteza no que se refere ao
fato de realmente conseguir a casa própria.
Aqui, pois se encontram as limitações de efetivação da supracitada política e para
nós consequentemente enquanto profissionais que buscam e lutam pela efetivação dos
direitos dos usuários, está posto mais um grande desafio. Logo torna-se indispensável dar
início a essas discussões, afim de que se possa levantar as possibilidades e estratégias
para que as mudanças possam acontecer.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verifica-se, portanto, que é necessário o planejamento de novas estratégias no que
diz respeito à elaboração dos programas habitacionais, de forma a dar pleno acesso dos
usuários aos serviços e programas referentes a habitação, já que o processo de
burocratização que perpassa os mesmos é resultado da politica neoliberal, que se baseia
na retração dos direitos sociais. Para tanto, faz-se necessário que a discussão sobre tal
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temática seja expandida, objetivando uma maior acumulação de conhecimentos teóricos,
para que se possa pensar nas possibilidades de ação, visando, portanto a transformação
de tal realidade. Com isso, é preciso pensar em novas formas de possibilitar que os
usuários possam tomar conhecimento de seus direitos habitacionais, para que assim
passem a reivindicar a sua efetivação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é regulamentado pela Lei n° 8.069 de 13
de julho de 1990 e é considerado marco significativo na regulamentação dos direitos da
criança e do adolescente, onde existe segundo Carvalho (2012) ―outra regra, ao substituir
a concepção de Doutrina de Situação Irregular que é sustentada por um processo de
criminalização de crianças e adolescente pobre, instaurando a Doutrina de Proteção
Integral onde reconhece a criança e o adolescente como sujeitos de direitos‖.
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho centrou-se na necessidade de discutirmos sobre a legislação
pertinente a proteção de crianças e adolescentes e quanto à polêmica atual sobre a
redução da maioridade penal e o SINASE, sendo assim, este estudo nos possibilitou a
visualização de que no Brasil, dado contexto recente de movimentação da sociedade e da
mídia geral à aprovação da redução da maioridade penal pelo Congresso Federal, que
falta sensibilização para o que diz na Constituição Federal de 1988 em que esclarece que
é dever da família, da sociedade e do Estado garantir a proteção e os direitos das
crianças e adolescentes.
METODOLOGIA
Utilizamos como métodos a pesquisa qualitativa e bibliográfica, a partir de concepções
diversas sobre o ato infracional cometido por crianças e adolescentes no Brasil.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ECA traz como requisito básico a proteção integral a crianças e adolescentes do nosso
país e prevê sobre aqueles que cometeram crimes, caracterizando estes como ato
infracional. Segundo a referida lei, são consideradas crianças jovens até 12 anos, que
uma vez cometendo infrações serão oferecidas as medidas de proteção de acordo com o
art. 101, já os jovens de 12 a 18 anos são também considerados pessoas em
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desenvolvimento, na qual não tem pleno discernimento sobre seus atos. Em seu o art.
103, considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal,
uma vez praticado por adolescentes. De acordo como prevê o art. 112 do ECA, a
autoridade competente poderá aplicar as seguintes medidas sob os que cometeram atos
infracionais: ―I - Advertência; II - Obrigação de reparar dano; III - Prestação de Serviços a
Comunidade; IV - Liberdade Assistida; V- Inserção em regime de semiliberdade; VI -
Internação em estabelecimento educacional‖. A partir da aprovação da Resolução do
CONANDA 119/2012 para regulamentada pela Lei n° 12.594 do Sistema Nacional De
Atendimento Socioeducativo, é visível mais um avanço em relação às medidas de
proteção e de atendimento as requisições de medidas socioeducativas no nosso país.
Assim, procura-se qualificar o atendimento aos jovens e dar uma resposta à sociedade
quanto como esta sendo feito o controle sobre atos criminosos. Dessa forma as medidas
socioeducativas possuem duas características: uma punitiva e outra socioeducativa. De
acordo com o SINASE a socioeducação é necessária como política pública específica,
para resgatar a imensa dívida histórica da sociedade brasileira com a população
adolescente (vítima principal dos altos índices de violência) e como contribuição a
edificação de uma sociedade justa que zela por seus adolescentes. A partir da
socioeducação o adolescente, com a ajuda de profissionais capacitados, a família, a
sociedade o apoio efetivo do Estado, poderão recuperar sua autoestima, refletir sobre os
atos cometidos e traçar um novo destino para sua história de vida. Ao contrário das outras
legislações que só direcionavam a penalidade para esses sujeitos, os novos parâmetros
prezam pela educação, a construção de uma nova identidade, uma nova oportunidade de
inserção desses jovens no convívio em comunidade, convívio esses muitas vezes
dramáticos, visto as várias expressões da questão social, a partir do desemprego, do não
acesso a educação, a profissionalização, a oportunidades que excluem aqueles que não
podem usufruir do mundo do consumo exacerbado, encontrando assim alternativas a
essa falta de acesso como o roubo, ao uso e tráfico de drogas entre outros. Porém,
segundo Carvalho, na prática o que se percebe é que houve mudanças significativas com
relação ao aparato legal, no entanto, à operacionalidade dessas medidas ainda
demonstram fragilidade, sobretudo em seu caráter pedagógico e socioeducativo,
representando dicotomia entre legislação e operacionalização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
Os alunos muitas vezes são vítimas de diversas violações de direitos fora do
espaço escolar e deixam transparecer isso através de seu desempenho na escola. Essa
realidade se concretiza através das notas baixas, da evasão escolar, na pouca
participação nas atividades oferecidas, no isolamento com relação a outros alunos e até
mesmo em atitudes agressivas.
OBJETIVOS
Esse trabalho tem como objetivo expor a importância do Assistente Social no
âmbito escolar, tendo em vista que a sociedade em que o aluno vive diz muito sobre ele,
portanto nada mais propício que um profissional especializado para detectar, entender e
intervir nessa realidade social.
METODOLOGIA
Neste sentido este trabalho é resultante de pesquisas documentais e bibliográficas acerca
da temática proposta.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Assim, parte-se do pressuposto que a educação é dever da família e do Estado, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, a medida que possibilita seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A família muitas vezes, está inserida numa situação de risco e vulnerabilidade social,
agrupando diversas expressões da questão social, o que faz com que em alguns casos os
próprios pais obrigam seus filhos a trabalhar para haver uma complementação da renda
da casa (que é mínima ou insuficiente para a quantidade de integrantes da família).
Casos como esses são direcionados ao setor de Serviço Social, onde terão assistência na
garantia de busca por mecanismos que possam vir a possibilitar a viabilização de seus
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, proporcionar um ambiente favorável para o desenvolvimento do aluno não é
apenas um papel da escola, pois dentro da instituição cada um tem sua função, (ensinar
os conteúdos, organizar tarefas, administrar recursos por exemplo) e muitas vezes falta
tempo para analisar os problemas que aparecem no comportamento dos estudantes, suas
deficiências em aprender e muitos outros fatores que tem como resposta o seu convívio
familiar e comunitário. Os problemas apresentados por esse aluno na escola nada mais
são resultados do ambiente social onde ele se encontra, por esse motivo que é tão
importante a presença de um assistente social no ambiente escolar.
SILVA, Fernanda Lia da. Violência na escola: um reflexo da violência social e urbana.
Uma experiência realizada no Colégio Marista e Municipal São José.2004.103f.
Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em Serviço Social)- Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa contribuir com o debate acerca da política educacional
brasileira, situando-a no âmbito dos direitos sociais previsto na Constituição Federal de
1988. Por conseguinte, buscamos discutir, ainda que brevemente, a inserção do serviço
social na educação.
METODOLOGIA
Para tanto, o caminho metodológico será de cunho bibliográfico, revisando obras
acerca da temática proposta.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na atual conjuntura do capital, em seu arranjo neoliberal, torna-se ainda mais evidente
algo que sempre esteve presente na realidade educacional brasileira: o descaso, a
precarização, a mercantilização, a segregação, a focalização e a seletividade nas políticas
públicas voltadas para educação.
O direito a educação compõe o conjunto dos direitos sociais do cidadão, previsto na
Constituição Federal de 1988, imbuídos pelos princípios de igualdade e dignidade da
pessoa humana. Também se configura enquanto política pública, assim sendo, cabe ao
Estado à responsabilidade de administrá-la e geri-la de forma satisfatória e gratuita a toda
população. Porém, o novo arranjo do capital, o neoliberalismo, vem fragilizando cada vez
mais a oferta desse serviço resultando em uma forte precarização do sistema
educacional, privatizações e sucateamentos. O ensino vem sendo cada vez mais
mercantilizado, favorecendo cada vez mais a classe dominante. Como resultado, cresce o
número de instituições particulares de ensino além da privatização das políticas sociais.
Fazendo uma breve análise da história da educação no Brasil, veremos que a mesma
sempre esteve em segundo plano. Até a aprovação da Constituição de 1934 a palavra
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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educação não aparecia no referido documento. O que se vê na contemporaneidade é um
reflexo que vem desde o processo de colonização do país, que oferecia dois tipos de
educação, um para os nativos e outro para os colonizadores. Com a República é proposto
para a educação mais liberdade, laicidade do ensino e mais disciplinas científicas. A
educação passa a ser obrigação do Estado e dos municípios, sendo direito de todos/as. O
Estado Novo, acompanhando o crescimento da indústria e a necessidade de mão de
obra, incentivava o ensino profissionalizante. Abre espaço também para o ensino privado
o que diminui a obrigação do Estado com a educação.
A década de 1930 (BARBOSA, 2012) também representou muitas transformações para a
educação brasileira, ao passo que, o processo de industrialização e urbanismo emergia a
economia também passava por mudanças que afetavam diretamente a vida da
sociedade.
O golpe militar de 1964 inaugura uma nova fase para a educação, assim como para todas
as outras esferas. (BARBOSA, 2012) Nesse período, de fato, o Estado assume a
responsabilidade sobre a educação nacional. Ele institui, através da LDB de 1971, o
ensino obrigatório dos 7 anos aos 14 anos, a criação de supletivos para jovens e adultos
e a valorização do ensino profissionalizante. Essas medidas garantiam maiores
oportunidades de qualificação. Em contrapartida, a educação e seus espaços, passaram
a ser o meio mais propício encontrado pela Ditadura para controlar a sociedade. O
sistema educacional tornou-se, portanto, um lugar de repressão e opressão na incansável
busca em manter a ordem social. Assumir a responsabilidade não significou, em suma,
um avanço positivo para a educação e nem para outros setores, visto que, a desigualdade
se tornou algo ainda mais latente nesse período.
A estratégia, que se estendeu até os anos 90, - depois de promulgada a CF de
1988 – foi a de transferir recursos da educação superior para a educação fundamental.
Utilizando como justificativa para essa mudança foi adiminuição da pobreza. Essa medida
acabou por dar muitas brechas ao Estado quanto à qualidade do serviço prestado e a
falta de fiscalização só fez aumentar o sucateamento do ensino em todas as suas fases.
Um ponto extremamente necessário a ser levantado e que corresponde a transformações
no cenário político do Brasil, com forte rebatimento no sistema educacional é a ascensão
dos movimentos sociais e todas as bandeiras levantadas nesses espaços de luta por
direitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AGUIAR; FONSECA; MENDES. A inserção do Serviço Social na Educação:
possibilidades e desafios. III Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais. 2009. Disponível
em:
<https://col127.mail.live.com/mail/ViewOfficePreview.aspx?messageid=mgCsaNKWnm5B
G9ZQAhWtfqNg2&folderid=flinbox&attindex=0&cp=-1&attdepth=0&n=85675772 > Acesso
em: 04 de abr. 2015.
BARBOSA, Carlos Daniel da Luz. Assistência Estudantil: compromisso do Serviço Social
com o ensino superior. PUC- Rio, 2012.
MANDELLI, Mariana. Os 50 Anos da Maior Lei Brasileira para Educação. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/noticias/geral,os-50-anos-da-maior-lei-brasileira-para-a-
educacao-imp-,825985> Acesso em: 23 de mar. 2015.
PRESIDENCIA DA REPUBLICA. Casa Civil. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE
1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 18.
mar. 2015.
OBJETIVOS
Esta pesquisa objetiva analisar os elementos que contribuem para a violência intrafamiliar
contra crianças e adolescentes. Dessa forma, pretende-se com essa pesquisa conhecer
os tipos de violências as quais as crianças e adolescentes são vítimas, de modo a
compreender o fenômeno em sua concretude.
METODOLOGIA
É um trabalho descritivo de cunho quali-quantitativo, de modo a contribuir para uma
melhor analise acerca dessa problemática. Essa pesquisa visa o fortalecimento das
instituições de prevenção e proteção da criança e do adolescente, assim como também
objetiva esclarecer os profissionais e a sociedade sobre este tipo de violência, tendo em
vista que é necessário conhecer o problema para se criar estratégias de enfretamento.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No Brasil os estudos sobre a violência intrafamiliar mostram que ela vai configurar-se
historicamente assim como a impunidade das relações incestuosas e abusadoras,
marcadas pelo domínio do patriarcalismo características que permearam o período
republicano. Vale salientar que o cenário do desenvolvimento do referido segmento
registra que é no espaço da família que acontecem os fatos mais marcantes da vida
destes, por isso se faz necessário que esse ambiente seja perpassado por laços de afeto,
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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visto que a família é um espaço íntimo do qual todos já experimentamos. Também é no
núcleo familiar que podem acontecer situações que marcarão de uma forma irreparável a
vida desses indivíduos, onde a violência é uma dessas situações (ROSAS e CIONEK,
2006, p. 11).
Teles e Melo (2002) apud Luchetti (2008) sustentam que a violência doméstica é aquela
ocorrida dentro de casa e que geralmente se dá em todas as relações de família. Dessa
forma, todos os membros da família são considerados alvos, e a criança e o adolescente
como alvo principal, justamente pelo fato de serem menores e sem condições de defesa.
Os principais tipos de violência praticados são: violência física, sexual, psicológica e
negligencia que marcam pelo resto da vida aqueles que foram vitimados.
A violência intrafamiliar se caracteriza como toda violência praticada no seio
familiar/doméstico, sendo os próprios familiares os principais agressores. Partindo de uma
perspectiva sociocultural a família trata a violência como melhor forma de educar a
criança, de forma que culturalmente se tornou algo natural e aceitável pela sociedade. O
que dificulta o combate a esse tipo de violência, que na maioria dos casos é marcado pelo
silêncio por parte da vítima. Cabe destacar que a condição socioeconômica, ou seja, a
condição de pobreza não justifica qualquer ato violento praticado pelo agressor. Os
impactos provocados na vida das crianças e adolescentes vítimas da violência são
devastadores e ficam marcados para sempre.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um marco fundamental para o enfrentamento desta problemática se deu a partir da
elaboração do Estatuto da Criança e do adolescente (ECA). Este mecanismo caracteriza
um momento relevante no que diz respeito a proteção da infância e juventude como uma
prioridade absoluta, e como pressuposto fundamental o bem-estar da criança e do
adolescente, assim como também o direito a convivência familiar. Foi com o ECA que
instituiu-se toda a política de atendimento as crianças e adolescentes, através de um
conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais tanto da União, como
dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. A partir dele também foram instituídos
o Conselho Tutelar, como órgão encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da
criança e do adolescente, e institui também o Juizado da Infância e Juventude, visando
uma maior proteção para as crianças e adolescentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília – DF: Esplanada dos Ministérios,
2004.
LUCHETTI, Franciele Brazoli. Violência intrafamiliar: a criança, o adolescente e a mulher
sob uma visão da realidade. Disponível em:
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/1643/1566. Acesso
em: 06/04/2015 as 10:33 hs.
ROSAS, Fabiane Klazura; CIONEK, Maria Inês Gonçalves Dias. O impacto da violência
doméstica contra crianças e adolescentes na vida e na aprendizagem. In Conhecimento
Interativo, São José dos Pinhais – PR, v. 2, n. 1, p. 10-15, jan/jun., 2006.
ABSTRACT: This article reports briefly on the adoption process in the perspective of
those who want to adopt and who will be adopted, focusing on the role of the social worker
in the judiciary, professional utmost importance, that associated with the judge, assists in
the realization (or not) the adoption. The illegal form of adoption to be known by the
"Brazilian adoption", which occurs very routinely in our country and for being the margin
legally, appears as a crime. One of the guiding instruments of this work was the Statute of
Children and Adolescents (ECA), which after its creation brought more protection of
fundamental rights of minors. All this analysis is an important contribution to understanding
the particularities of something that occurs daily and involves a significant number of
children and adolescents in Brazil: the adoption, with all its objective and subjective
aspects.
KEYWORDS: Adoption; Social Worker; ECA; Proceedings; Illegal.
2. OBJETIVOS
A escolha deste tema partiu de uma curiosidade particular, originária pela carência no
curso de serviço social de estudos específicos de cada uma das muitas áreas de atuação
do Assistente Social, até mesmo por serem vastos os campos de estudo em relação ao
pouco tempo que dura o processo de graduação.
Enfim, discussão importante não somente para estudantes de serviço social que almejam
atuar nesta área, mais também para todos aqueles que somente queiram adquirir e somar
conhecimentos.
3. METODOLOGIA
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. A ADOÇÃO
Segundo o dicionário Aurélio adotar significa: ―Optar ou decidir-se por; escolher. Aceitar.
Pôr em prática. Atribuir (a um filho de outrem) os direitos de um filho próprio; perfilhar‖.
Com base nessa premissa, entende-se que o processo de adoção se efetiva quando se
torna uma criança ou adolescente em novo membro da família com direitos iguais aos de
um filho biológico.
A adoção constitui uma decisão irrevogável, que traz consigo consequências tanto para o
adotante como para o adotado. Por isso é essencial que seja tomada com muita cautela e
responsabilidade, de maneira que, seja sempre, a melhor opção para atender as
necessidades da criança ou do adolescente.
É um processo que ocorre por meio dos trâmites legais, mas movido pelos anseios do
coração. Quer dizer, ocorre quando, em primeiro momento, nasce em alguém o desejo de
cuidar de um ser humano incapaz de cuidar de si próprio, uma vez que já fora
abandonado por outra pessoa, por motivo, muitas vezes, desconhecido. Por esta razão
recorre-se a juridicidade para efetivação da ação.
É a família que passa a substituir a família biológica de uma criança/adolescente, quando esta não
pode, não consegue ou não quer cuidar desta criança. A família substituta pode ocupar o papel da
família biológica de forma efetiva e permanente, como na adoção, ou de forma eventual,
transitória e não definitiva, como na guarda e na tutela [...].
Para dar entrada ao processo de adoção é necessário ser maior de 18 anos, não é
obrigatório ser casado, mas se sim, precisará comprovar a união estável. De acordo com
o ECA, a idade máxima para que alguém possa ser adotado é menor de até 18 anos, à
data do pedido, quando este ainda constitui-se como um adolescente. Ou até 21 anos se
já esteja sob a tutela ou guarda dos adotantes. Segundo o Código Civil Brasileiro, os
maiores de 18 anos também podem ser adotados dependendo da assistência do Poder
Público e de sentença constitutiva. A idade entre quem pretende adotar deve ser de, no
mínimo, 16 anos a mais que o adotado, evitando assim quaisquer constrangimentos
futuros com relação à diferença de idade. Vale ressaltar que só será adotado o
adolescente maior de 12 anos salvo seu consentimento.
Somente após o surgimento do ECA que o(a) Assistente Social, juntamente com outros
profissionais, a exemplo o psicólogo, que juntos compõem a equipe interprofissional no
sistema judicial, passaram a ter seus trabalhos desenvolvidos na área da adoção mais
reconhecidos. De acordo com Ferreira (2002):
Sua atuação é designada por determinação do juiz ou por petição da parte interessada
(advogados ou promotor de justiça) ou até mesmo pelo seu requerimento direto quando
visualiza a necessidade da elaboração de parecer social sobre o/um determinado caso de
adoção.
Assim feito, o profissional, em primeiro momento, deve orientar ao(s) pretendente(s) sobre
como ocorre os trâmites legais, encaminha-lo(s) para grupos da adoção e dar suporte a
família. Também pode fazer a indicação de leituras e vídeos existentes sobre o tema
(Rampazzo e Mative, 2014).
Avaliar se a família está apta e conversar sobre as crianças disponíveis, relatando até
mesmo suas características físicas como cor de pele, gênero, idade e, se for o caso,
relatar alguma situação de risco que já tenha vivenciado. Cabendo ao adotante respeitar a
origem e histórico de vida do adotado (Rampazzo e Mative, 2014). De acordo com a
cartilha anteriormente citada, esse procedimento é importante, pois, assim como o
candidato terá o direito de explicitar suas expectativas e restrições com relação ao
adotado, o seu reconhecimento sobre as características do mesmo servirá para evitar
futuras relações fracassadas e fragmentadas entre ambos.
O(a) Assistente Social sempre terá as suas ações voltadas para atenção especial a
ambas as partes interessadas. Tanto para as crianças como para com os candidatos.
De acordo com o art. 151 do ECA, o parecer social contém a livre manifestação do
profissional, do ponto de vista técnico e de acordo com a legislação local, podendo ser
escrito ou verbal em audiência sob subordinação da autoridade do juiz.
Depois deverá ver a relação do adotado e sua nova família, numa espécie de teste de
convivência que se constitui em momento primórdio na relação afetiva entre os futuros
pais e a criança, tudo acompanhado periodicamente.
Art. 46. A adoção será procedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo
prazo que a autoridade judiciaria fixar, observadas as particularidades do caso.
§4° O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da Justiça
da Infância e da Juventude [...] que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do
deferimento da medida.
Caso tenha conhecimento de quem seja os pais biológicos do adotado, deverá comunicá-
los da perda irrevogável da guarda de seu filho uma vez dada à sentença.
7
Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam
imperativos de sua conduta.
Como já devidamente citada, a adoção constitui-se de uma ação legal sob a forma da lei,
mas em nosso país não são raros os casos de tentativas para burlar a legalidade ao
querer adotar uma criança. É a conhecida prática chamada de ―adoção à brasileira‖ ou
―adoção à moda brasileira‖.
Recebe esse nome pejorativo devido mesmo ao modo como é feita essa prática: com um
jeito brasileiro de querer conseguir as coisas tirando a vantagem de não seguir a leis.
É uma espécie de adoção pronta (aquela em que a mãe biológica decide para quem
deseja entregar o seu filho) só que de maneira clandestina. Quem recebe a criança a
registra como filha sem a observância os devidos trâmites legais. É considerável a
observação de que muitas são as situações e motivos que podem levar a essa prática,
dentre mesmo a sua facilidade, o vínculo afetivo criado por pessoas próximas as crianças
que um processo judicial poderia não concretizar.
É utilizada a expressão "adoção à brasileira" para designar uma forma de procedimento, que
desconsidera os trâmites legais do processo de adoção. Este procedimento consiste em registrar
como filho biológico uma criança, sem que ela tenha sido concebida como tal.
Neste caso, tecnicamente, não se trata de adoção, consiste apenas de uma simulação de
perfilhação, em outras palavras, constitui o ato de se declarar pai ou mãe de uma pessoa
mesmo que não o seja biologicamente ou juridicamente.
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Quem compactua com essa prática muitas vezes não sabe que a mãe biológica tem o
direito de querer reaver a criança a qualquer momento, ainda de acordo com a Cartilha:
O que as pessoas que assim procedem em geral desconhecem é que a mãe biológica tem o
direito de reaver a criança se não tiver consentido legalmente com a adoção ou se não tiver sido
destituída do Poder Familiar.
Outra prática ocorre quando o marido, tendo consciência de que não é o pai da criança,
decide por vontade própria registra-la ou mulheres registram crianças que não são suas
filhas, são apenas de seu cônjuge e nesses casos o registro não poderá mais ser
revogado ou desfeito. Estas modalidades costumam ocorrer devido às facilidades que
proporcionam e rapidez com que acontecem se comparado ao longo tempo que
geralmente demora um processo de adoção. Ao assumir uma paternidade sem o devido
processo legal, trata-se de um crime, uma vez que não é uma conduta permitida.
Art. 242. Dar parto alheio como próprio; registrar como seu filho de outrem; ocultar recém-nascido
ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil:
Pena: reclusão, de dois a seis anos.
Parágrafo único – Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza:
Pena: detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.
5.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Procuramos descrever, passo a passo, todo o processo de trabalho que é efetivado por
um(a) profissional de Serviço Social junto a Justiça da Infância e da Juventude, bem como
compreender sua atuação com relação a ambas as partes envolvidas no processo de
adoção.
Como resultado final deste artigo, buscamos caracterizar o agir profissional do(a)
Assistente Social, que junto à equipe interprofisssional, atua no antes, durante e no pós-
processo de adoção, além de descrevermos o que realmente é um processo de adoção e
qual seu significado para quem adotará e para será adotado.
Desta maneira, ficou-nos perceptível que o(a) Assistente Social é um profissional capaz
de atuar diretamente frente à expressão da Questão Social (que é o abandono de
crianças e a ‗adoção a moda brasileira‘) na perspectiva de proporcionar e viabilizar, na
medida de suas atribuições, que tal criança possa ser colocada em uma família
substituta que melhor atenda as suas necessidades.
Assim orienta toda a sua atuação frente à garantia do seu compromisso ético com o
Código de Ética Profissional de 1993, bem como em consonância com as
regulamentações do seu local de trabalho, que nesse caso estudado, é o judiciário.
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS
E como percebido, o(a) Assistente Social, atua antes, durante e após o processo de
adoção no Brasil. Baseia-se na visão de possibilitar a construção de uma vida melhor
para o adotado, percebendo a possibilidade de qual será a melhor realidade, não somente
em relação ao aspecto financeiro e material, mais no mais importante: o aspecto afetivo.
(Lobô apud Silva e Batista, 2012, p.09) ao falar dos princípios da adoção ressalta que ―o
princípio da afetividade tem fundamento constitucional; não é petição de princípio, nem
fato exclusivamente sociológico ou psicológico‖ e continua ―projetou-se, no campo
jurídico-constitucional, a afirmação da natureza da família como grupo social fundado
essencialmente nos laços de afetividade‖. Isso porque levada em consideração as novas
formas que assumem as estruturas familiares contemporâneas (que não mais se
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2278/1860>. Acesso
em: 22 jun. 2014.
ABSTRACT;This paper aims to give a brief historical review of the Health Policy in Brazil
and the neoliberal repercussions to this policy. Address some key points with regard to
health policy in Brazil since state history to health reform that boosted the effectiveness of
health-SUS System. It is known that the NHS was only consolidated as a policy that is part
of Social Security after the Federal Constitution of 1988, which ensures the health and
rights of all and duty of the State. However, in the 1990s were implanted the ideals arising
from the neoliberal recipe that caused a setback in Health Policy, and why not say that this
situation represented a real dismantling of Social Security as a whole.
Key - Words: Health Policy; neoliberalism; Remove.
____________________________
* GRADUANDA DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE
CAJAZEIRAS – FAFIC, nininhacz@hotmail.com.
* *GRADUANDA DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE
CAJAZEIRAS – FAFIC, mariasocorr9@hotmail.com.
*** GRADUANDO DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS
DE CAJAZEIRAS – FAFIC-alyson_pjm@hotmail.com.
****PROFESSORA DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS
ANAIS - IV Mostra de Extensão e Pesquisa e 3º Encontro de Iniciação Científica - NEPA.
Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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DE CAJAZEIRAS-FAFIC E MESTRE EM SERVIÇO SOCIAL. Renataligia_as@yahoo.com.
INTRODUÇÃO
Este artigo objetiva analisar a Politica de Saúde no Brasil, fazer um breve resgate
histórico dos antecedentes estatais até a Reforma Sanitária que impulsionou a criação do
Sistema Único de Saúde-SUS. Apontará os avanços que política de Saúde alcançou
como também os rebatimentos que os ideários neoliberais ocasionaram nessa Política.
A partir da Constituição Federal de 1988, a saúde tornou-se direito de todos e dever do
Estado, ocorrendo à instituição formal do SUS. Seus princípios organizativos tiveram
origem no amplo movimento social denominado como Reforma Sanitária. De acordo com
a lei 8.080/90 que regulamenta o SUS, seus princípios doutrinários e organizativos são: a
Universalidade, a equidade e a integralidade das ações, frutos do processo de Reforma
Sanitária que buscava um novo modelo de saúde.
A partir da década de 1990, o Brasil adota os ideários advindos do neoliberalismo, que
significará uma grande perda para os direitos sociais de maneira geral, mas
especificamente, a Política de Saúde no Brasil também será afetada. Mas apesar de toda
precarização que perpassa a Política de Saúde, tem-se grandes avanços principalmente
no campo legislativo, o que não significa afirmar que esse direito será efetivado, muito
menos de forma universalizada, como se propõe a Reforma Sanitária.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos séculos XVIII e XIX não existia intervenção estatal no que diz respeito à Política de
Saúde no Brasil, o Estado ainda não havia reconhecido a saúde como questão social 9.
Portanto, a saúde não era vista como direito, ficando a mercê da filantropia para aqueles
que não podia pagar e para os que podiam acessar o mercado, as práticas liberais.
Nessa conjuntura, o país vivenciava uma economia voltada para agro exportação do café,
ocorria a divisão sócio técnica do trabalho, ou seja, com base no trabalho assalariado. As
condições de vida dos trabalhadores eram precarizadas, faltavam moradias adequadas e
condições sanitárias mínimas. Com o êxodo rural as pessoas passaram a ocupar as
regiões do Brasil sem nenhuma infraestrutura, sendo que o processo de urbanização do
país se deu de forma excludente e acarretou inúmeros problemas sociais, dentre eles a
saúde, iniciando assim a construção das favelas no Brasil.
8
Cidadania regulada foi o nome proposto pelo sociólogo brasileiro Wanderley Guilherme dos Santos para designar
uma cidadania restrita e sempre vigiada pelo Estado. Cidadania regulada remete à idéia de que o Estado foi capaz, via
estruturação de um mecanismo de incorporação dos trabalhadores a uma ordem hierarquizada, e exercendo o papel
de centralizador de todas as demandas, de dar estabilidade ao regime político e um lugar para a população na
estrutura de governo. Através dos direitos sancionados em leis durante o regime, os indivíduos definiriam o seu status
de membros nesta forma de ordenamento social. (OLIVEIRA, 2009, p.8)
9
Segundo Iamamoto (2005. p.77) Questão social não é senão as expressões do processo de formação e
desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo eu reconhecimento
por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o
proletário e a burguesia a qual passa a exigir outros tipos de intervenção, mais além da caridade e repressão.
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Originalmente publicado na Revista FAFIC - 4ª EDIÇÃO, Vol. 4, Nª 4, ANO: 2015. ISSN: 2316-4328 no link:
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A partir da aprovação da lei Eloy Chaves é que se gesta o sistema previdenciário
brasileiro, na qual se cria as Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAPS que atendia
apenas as categorias que estavam atreladas ao setor de exportação, é o caso dos
ferroviários, marítimo e estivadores. A CAPS era financiada por empregadores,
empregados e União. Os benefícios que eram assegurados aos trabalhadores eram
proporcionais às contribuições. Segundo Bravo (2009) era previstos em: assistência
médica curativa e fornecimento de medicamentos; aposentadoria por tempo de serviço,
velhice e invalidez, pensão para os dependentes e auxílio funeral.
A previdência e a saúde não eram dissociadas, neste contexto só tinha acesso a serviços
médicos quem estava inserido no mercado de trabalho formal e os benefícios seriam de
acordo com as contribuições.
Conforme BRAVO (2009) só a partir da década de 1930 é que surgem as primeiras
intervenções estatais, e o Estado passa a intervir minimamente na saúde enquanto
questão social. A política de saúde nesse contexto era organizada em dois subsetores: o
de saúde pública e de medicina previdenciária.
O subsetor de saúde publica objetivava a criação de condições sanitárias mínimas para a
população urbana, enquanto que o subsetor de medicina previdenciária surge na década
de 1930, com a criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões- IAPS, dessa forma,
buscou-se alcançar um maior número de categorias de trabalhadores assalariados
urbanos, como uma forma de antecipar as reinvindicações dessas categorias e não para
oferecer uma cobertura mais ampla.
A luta pela cidadania no Brasil começa a ganhar maior visibilidade no contexto da Era de
Vargas (1930-1945). Nessa época foram ―assegurados‖ alguns direitos para os
trabalhadores, o Estado autoritário preocupava-se em atender algumas reivindicações da
classe trabalhadora, entretanto, tinha-se como pano de fundo a tutela que controlava,
fragmentava e enfraquecia a classe trabalhadora.
Com o processo de industrialização no Brasil, ocorre uma redefinição do papel do Estado,
que ver a necessidade de intervir na emergente questão de saúde, segundo Bravo (2009),
ocorre o surgimento das politicas sociais, além de outras respostas às reivindicações dos
trabalhadores. Surgem então, mecanismos criados pelo Estado para atender os
trabalhadores assalariados que se:
[...] a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução de risco de doença e de outros agravos e a acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (Constituição Federal
de 1988).
Portanto, nesse contexto o Estado reconhece que a saúde não se resume a ausência de
doenças, mas envolve o bem estar biopsicossocial do indivíduo, ou seja, reconhece os
determinantes do adoecimento.
Entretanto, no século XX as políticas sociais sofrem grandes transformações ―provocadas
pela reordenação do capital sob hegemonia das finanças.‖ ( SILVA, 2011, p.12). Dessa
maneira, a crise do capital provoca uma reconfiguração no papel do Estado e traz sérios
rebatimentos para as políticas sociais.
A partir da década de 1990 o Brasil implementou o receituário advindo dos ideários
neoliberais no qual orienta ações minimalistas para as políticas sociais, com o
redirecionamento no papel no Estado ou segundo Behring (2011) uma contra reforma do
Estado se dá num sentido de se racionalizar gastos com o social. O Estado passa a atuar
na perspectiva gerencial, no qual incorpora o modelo da gestão empresarial, onde todas
as esferas não exclusivas do Estado passam a ser mercantilizadas, a exemplo da saúde e
previdência.
Logo após promulgação da Constituição de 1988 esse projeto neoliberal vem no sentido
de ameaçar a implementação e efetivação do texto constitucional, trazendo graves
rebatimentos para a seguridade social como um todo.
Conforme BRAVO e MENEZES (2011), o que significou um marco político no Brasil foi à
eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, pois apesar de todas as dificuldades postas no
contexto internacional, acreditava-se que o Brasil estaria vivenciando um novo contexto
histórico, havia expectativa com relação à implementação das políticas sociais e a
participação da sociedade.
Existia uma expectativa que o governo Lula fortalece o projeto de Reforma Sanitária na
saúde, entretanto o que se percebeu foi à existência de uma disputa entre os projetos de
Reforma Sanitária e o Privatista.
Outro ponto que significou um retrocesso na política de Saúde refere-se aos
trabalhadores da saúde que foram terceirizados nos anos 1990, pois ao que se refere ao
modelo de gestão, o poder executivo autoriza em 2010 a criação da Empresa Brasileira
de Serviços Hospitalares (EBSERH), uma empresa pública de direito privado que vai
gerenciar os Hospitais Universitários Federais (HU s).
Sendo assim, esse processo representou uma perda para as relações trabalhistas, pois
os funcionários serão contratados por regime CLT ou contrato temporário ou invés de
regime estatutário que propicia estabilidade ao trabalhador da saúde. Vale destacar, que
as transformações em cursos encontram em consonância com a ―contrarreforma‖
engendrada no âmbito do Estado brasileiro, que tem propiciado paulatinamente um
retrocesso no âmbito do sistema de proteção ao trabalho, uma vez que verifica-se uma
flexibilização dos direitos trabalhista e consequentemente o agudizamento das condições
de vida e de trabalho da classe trabalhadora.
Percebe-se que a Seguridade Social fica subordinada a ótica da financeirização do
capital, ocorrem à acentuação da não efetivação do princípio da universalidade, como
também práticas e ações que não contempla a integralidade. Destaca-se o avanço no que
se refere à privatização em detrimento do serviço público estatal, precarização cada vez
mais acentuada dos serviços públicos e das relações de trabalho.
Dessa forma, o SUS assegurado na Constituição de 1988 e na lei 8080/90 está longe de
se efetivar de fato, pois o que foi proposto pela Reforma Sanitária ainda hoje não se
consolidou, são muitos os desafios que se colocam para efetivação de um sistema
voltado para a universalidade. Em vez disso o que se ver é um SUS precarizado,
fragmentado e focalista. Uma política que só quem acessa é quem não pode acessar via
mercado, devido toda a precarização da política.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que exposto percebe-se que a Política de Saúde no Brasil teve grandes
avanços, entretanto há muitos desafios para que se consolide de fato o que se propunha
na Reforma Sanitária.
É possível notar um grande avanço no que diz respeito à implantação e implementação
da Política de Saúde, podemos citar os processos de descentralização e municipalização
das ações e serviços de saúde, sendo que esses processos permitiram a adaptação do
sistema de saúde a realidade e especificidades locais.
Mas também há muitos desafios postos diante dessa conjuntura na qual o econômico
sobrepuja o social, onde as políticas sociais estão cada vez mais sendo
desregulamentadas, precarizadas, fragmentadas. Neste sentido, só os que não podem
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acessar a saúde pela via do mercado irá usufruir da saúde pública, que será voltada para
uma classe especifica: a subalterna. Sendo assim, o SUS está longe de alcançar o
principio da universalidade proposto pela reforma Sanitária, como também a integralidade
das ações e serviços ofertados, uma vez que prioriza as ações curativas em detrimento
das preventivas e não percebe que o indivíduo é um ser único e indivisível que deve ser
atendido em sua totalidade, em todos os níveis de complexidades.
REFFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana Souza Bravo de. A saúde nos governos
Lula e Dilma: algumas reflexões in Cadernos de Saúde. Saúde na atualidade: por um
sistema único de saúde estatal, universal, gratuito e de qualidade. 1 ed. Rio de Janeiro:
UERJ, Rede Sirius, 2011, p.15-28.
BRAVO, Maria Inês de Souza. Política de Saúde no Brasil. In: Serviço Social e Saúde:
Formação e trabalho profissional. MOTA, Ana Elizabete [et al] 2ed. São Paulo: OPAS.
Ministério da Saúde, 2007.
BRAGA, José Carlos. Et al. Saúde e Previdência. Estudos de Políticas Sociais. Saúde
em Debate. Hucitec, São Paulo, 1986.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. Ed. São Paulo: Atlas,
2007.
OLIVEIRA, Rachel Barros de. A cidadania a partir de 1930 e sua relação com as
categorias profissionais: uma leitura sobre o emprego doméstico. REDD – Revista
Espaço de Diálogo e Desconexão, Araraquara, v. 2, n. 1, jul./dez 2009.
SILVA, Giselle Souza de. Financeirização do capital, Fundo Público e Políticas sociais em
tempos de crise in Cadernos de Saúde. Saúde na atualidade: por um sistema único de
saúde estatal, universal, gratuito e de qualidade. BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES,
Juliana Souza Bravo de. (org.). 1 ed. Rio de Janeiro: UERJ, Rede Sirius, 2011, p.15-28.
VIANA, Ana Luiza. As Políticas de Saúde nas décadas de 80 e 90: O (longo) período de
reformas: in CANESQUI, Ana Maria (org) .Ciências sociais e Saúde para o Ensino
Médico. Hucitec. Fapesp, São Paulo, 2000.
INTRODUÇÃO
Este artigo objetiva analisar como se efetiva a promoção da saúde na atenção em saúde
mental especificamente no CAPS i. A promoção da saúde inscrita no Art. 196 da
Constituição Federal de 1988 e na Lei 8.080/90, como uma ação norteadora de serviços
que visa na garantia o direito á saúde e pela qualidade de vida e como condições de
cidadania.
O CAPS i tem um papel importante na promoção da saúde a crianças e adolescentes com
transtornos mentais promovendo assim a qualidade de vida aos usuários e introduzindo
assim uma concepção de saúde que não separe o físico do mental, nesse sentido
promovendo assim um tratamento de qualidade aos usuários priorizando a humanização
no tratamento psiquiátrico na medida em que possa viabilizar os direitos assegurados na
Constituição de 1988 viabilizando assim o seu processo de cidadania e autonomia.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
[...] a universalização do acesso; a concepção de saúde como direito social e dever do Estado; a
reestruturação do setor através da estratégia do sistema unificado de saúde, visando um profundo
reordenamento setorial com um novo olhar sobre a saúde individual e coletiva; a descentralização
do processo decisório para as esferas estadual e municipal, o financiamento efetivo e a
democratização do poder local através de novos mecanismos de gestão- os conselhos de saúde.
[...] ações e serviços públicos de saúde que integram uma rede regionalizada e hierarquizada, e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I-
descentralização, com direção única em cada esfera do governo; II- atendimento integral, com
prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III- participação
da comunidade.
É somente no ano de 2001, após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, que a Lei Paulo
Delgado é sancionada no país. A aprovação, no entanto, é de um substitutivo do Projeto de Lei
original, que traz modificações importantes no texto normativo. Assim, a Lei Federal 10.216
redireciona a assistência em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em
serviços de base comunitária, dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos
mentais, mas não institui mecanismos claros para a progressiva extinção dos manicômios. Ainda
assim, a promulgação da Lei 10.216 impõe novo impulso e novo ritmo para o processo de
Reforma Psiquiátrica no Brasil. É nesse contexto da promulgação da lei 10.216 e da realização da
III Conferência Nacional de Saúde Mental, que a política de saúde mental do governo federal,
alinhada com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica, passa a consolidar-se, ganhado maior
sustentação e visibilidade. (MELLO, 2007.p. 41-42).
A criação dos Centros de Atenção Psicossocial Infanto juvenil (Caps i), pela portaria GM/MS nº
336, 19/02/2002, foi o primeiro resultado concreto e a primeira ação efetiva de deslocar, de forma
abrangente, o cuidado de crianças e adolescentes para a rede pública. O CAPS i assume então o
papel não só de oferecer cuidados clínicos a crianças e adolescentes com problemas de saúde
mental como também de agenciar a rede ampliada de atenção, rede esta pautada na
intersetorialidade e na corresponsabilidade. (MATEUS, 2013. p.335).
(...) ela ajustava a ideia de promoção aos preceitos da Atenção Primária á Saúde. Principalmente
os de políticas intersetoriais e de participação social. Assim, pôde ser desenvolvida uma
continuidade da Declaração de Alma – Ata sem, no entanto, voltar-se ao ―criticismo‖ inicial do não
cumprimento da Meta de Saúde para Todos no Ano 2000. (COSTA, 2014. p.64).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. Ed. São Paulo: Atlas,
2007.
MELLO, Marcelo Feijó; MELLO, Andrea de Abreu Feijó; KOHN, Robert. Epidemiologia
da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007.
COSTA, Maria Dalva Horácio da; VASCONCELOS, Kathleen Elane Leal. Por uma crítica
da promoção de saúde: contradições e potencialidades no contexto do SUS. São
Paulo: Hucitec, 2014.
BRAVO, Maria Inês Souza... [ET al.]. Serviço Social e Saúde. 3. Ed. São Paulo: Cortez;
Brasília: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2008.
BRAVO, Maria Inês Souza... [ET al.]. Saúde e Serviço Social. 2. Ed. São Paulo: Cortez;
Rio de Janeiro: UERJ, 2006.
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Disponível em < http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria687_30_03_06.pdf >
Acesso em 21/10/2014.
PACHECO, Maria Aniana Araújo Gomes. Política de redução de danos a usuários de
substâncias psicoativas: práticas terapêuticas no Projeto Consultório de Rua em
Fortaleza, CE. 2013.
PASSOS, Eduardo Henrique; SOUZA, Tadeu Paula. (2011). Redução de danos e saúde
pública: construções alternativas à política global de “guerra às drogas”. Psicologia
& Sociedade, 2011. (P.154-162).
RESUMO; O presente trabalho tem o intuito de traçar uma discussão acerca dos serviços
prestados na área de saúde mental, dando ênfase a essencialidade da
interdisciplinaridade para o desenvolvimento das ações no CAPS i. Para tanto, apontamos
características referentes às protoformas da Política de Saúde Mental no Brasil após a
década de 1970, apontando as conferências e leis que auxiliaram o avanço das
conquistas nesta área e abordando de forma mais enfática a questão da
interdisciplinaridade no âmbito do CAPS i. A abordagem metodológica do estudo pauta-se
nas observações e estudos realizados durante o período de vivência de estágio curricular
de Bacharelado em Serviço Social e também na revisão bibliográfica e documental
desenvolvida a partir de material já elaborado. Assim, podemos apontar a necessidade de
atuação conjunta de uma equipe multidisciplinar nesses espaços sócio-ocupacionais, de
forma que os indivíduos venham exercer suas funções de diferentes áreas profissionais
de maneira complementar.
10
Graduanda do 7º período do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras – FAFIC.
11
Graduando do 4º período do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras – FAFIC.
12
Graduanda do 7º período do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras – FAFIC.
13
Mestre em Serviço Social pela UFPB, professora do Curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras – FAFIC.
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Palavras-chave: Saúde Mental. CAPS i. Interdisciplinaridade.
ABSTRACT;This paper aims to bring a discussion of services in the mental health area,
emphasizing essentiality of interdisciplinarity for the development of actions in CAPS i.
Therefore, we point out characteristics related to the proto-forms of the Mental Health
Policy in Brazil after the 70, pointing conferences and laws that helped the progress of
achievements in this area and addressing more emphatically the issue of interdisciplinarity
within the CAPS i. The methodological approach of the study is guided in observations and
studies carried out during the traineeship period of experience of Bachelor of Social Work
and also the literature and document review developed from material already prepared.
We now point out the need for joint efforts of a multidisciplinary team in these socio-
occupational areas, so that individuals may exercise its functions in different professional
areas in a complementary manner.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade fazer uma breve analise histórica da
Política de Saúde, pontuando alguns aspectos relevantes no cenário Brasileiro após o
momento de Reforma Psiquiátrica e da promulgação da Constituição Federal de 1988,
que deu visibilidade na forma de intervenção do Estado na perspectiva do direito com a
implantação do Sistema Único de Saúde – SUS, no sentindo de promover a
desinstitucionalização dos manicômios, asilos e entres outras instituições que
prejudicavam a reabilitação social dos pacientes de transtornos mentais; abordando o
surgimento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
OBJETIVOS
Desse modo é dado ênfase aos serviços prestados no CAPS i, a partir da necessidade de
haver uma prática interdisciplinar frente às ações desenvolvidas nesta instituição.
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Mediante o exposto, este trabalho é dividido em dois tópicos sendo eles
respectivamente: ―Considerações Acerca da Saúde Mental no Brasil após o Movimento de
Reforma Psiquiátrica‖ e ―As Especificidades dos Serviços do CAPS i e A Essencialidade
da Interdisciplinaridade para a Efetivação de suas Ações‖.
METODOLOGIA
1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
14
Evidencia-se que há uma delimitação referente à abordagem histórica da Saúde Mental, levando-se em consideração
somente o período após o Movimento de Reforma Psiquiátrica na década de 70, devido este se constituir, juntamente
com a Constituição de 1988, marcos decisivos na sua institucionalização.
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referida Reforma seria o rompimento com o paradigma estabelecido pelas práticas
anteriores a esse movimento de efervescência política e socializá-los na perspectiva do
direito.
Mais precisamente em 1978, o Movimento de Trabalhadores de Saúde Mental, com
apoio dos participantes do movimento sanitário e em consonância com as demais
representatividades da sociedade civil (subsidiada nos moldes da Reforma psiquiátrica
ocorrida na Itália) fomentaram a substituição do modelo hospitalocêntrico.
Por meio do fortalecimento da sociedade civil e juntamente com os profissionais do
Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental - MTSM foram formuladas novas
estratégias de enfrentamento que culminaram no II Congresso Nacional do MTSM que
tinham como tema: ―Por uma sociedade sem manicômios‖. Neste sentido há uma
proposta de ruptura de forma que,
[…] para nós, disciplina tem o mesmo sentido que ciência. E disciplinaridade significa a
exploração cientifica especializada de determinado domínio homogêneo de estudo, isto é, o
conjunto sistemático e organizado de conhecimentos que apresentam características próprias nos
planos do ensino, da formação, dos métodos e das matérias, esta exploração consiste em fazer
surgir novos conhecimentos que se substituem aos antigos. (JAPIASSÚ, 1976. P.72, apud
CARVALHO, 2008. p.31).
[…] a razão como critério de conhecimento e a lógica formal como sustentáculo da objetividade.
As dúvidas precisam ser comprovadas, testadas sequenciadas, avaliadas. Quanto mais se
disseca a parte, melhor se conhece […] A razão alimenta-se até exaurir-se de objetividades
(FAZENDA, 1994. p.16).
[…] a saúde hoje como ―o estado completo de bem - estar físico, mental e social‖, aparentemente
ampliando a abrangência do termo ao inserir aspectos sociais. Mas pode - se sobre essa definição
que desse modo, saúde como integridade não permite a fragmentação em saúde física, mental e
social e, portanto, parte-se de uma visão holística que supõe entende-la na interface de grandes
diversidades de disciplinas. (RABELO,1995, apud, CARVALHO, 2010 .p.143).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: uma análise institucional da
prática. São Paulo: Cortez, 2007.
BRAVO, Maria Inês de Souza. Política de Saúde no Brasil. In: Serviço Social e Saúde:
Formação e trabalho profissional. MOTA, Ana Elizabete [et al] 2ed. São Paulo: OPAS.
Ministério da Saúde, 2007.
SÁ, Jeanete Liasch Martins (Org), et al. Serviço Social Interdisciplinaridade: dos
fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão.
5ª Edição. São Paulo: Cortez; 2006.
15
Graduanda do 7° período do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras (FAFIC).
16
Graduanda do 6° período do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras (FAFIC).
17
Graduanda do 6° período do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Cajazeiras (FAFIC).
18
Mestre em Serviço Social e professora do Curso de Bacharelado em Serviço Social pela Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC).
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foi possível através de uma revisão bibliográfica que norteou o embasamento teórico da
produção do artigo.
ABSTRACT; This article discusses about the contribution of social work in enabling the
right of health users, bringing the process of struggle that was permeated by the
recognition of health as a right and duty of the state. Focusing on the Health Reform
Movement, the fight for the Federal Constitution, the achievements with the
implementation of the Unified Health System and the Organic Laws of Health and Charter
Law of health members. In addition to highlighting the role of social worker in health and
their possibilities of action given the current public health model and the challenges posed
profession, guided by the performance parameters of the social worker in health that
bases its practice in health policy. This analysis was only possible through a literature
review that guided the theoretical basis for the production of the article.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a área saúde tem se configurado cada vez mais como uma área
emergente de atuação do assistente social e corresponde às exigências sócio-
institucionais, além das necessidades que se definem e redefinem conforme as condições
históricas do desenvolvimento da saúde no país. De acordo com os Parâmetros de
atuação do serviço social, os assistentes sociais na saúde atuam em quatro grandes
eixos: atendimento direto aos usuários, mobilização, participação e controle social,
investigação, planejamento e gestão, assessoria, qualificação e formação profissional.
A viabilização dos direitos dos usuários da saúde envolve muito mais do que ação e
intervenção do assistente social, uma vez que está ligada as ações do Estado, o
desenvolvimento da política pública de saúde, e até mesmo a atuação de outros
profissionais, portanto é um trabalho que envolve a todos, inclusive o próprio usuário
Abordar a contribuição do serviço social na área da saúde destacando a viabilização dos
direitos dos usuários, certamente requer elencar uma discussão que envolve o direito
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fundamental à saúde, os documentos normativos e legais que protegem os direitos dos
usuários: a Constituição Federal de 88, o SUS, a Lei 8.080/90, a Lei 8.142/90, a Carta do
direito dos usuários da saúde, além da atuação do assistente social e a contribuição para
viabilização do direito á saúde, abordando a inserção do serviço social na área da saúde,
e as possibilidades de atuação neste âmbito.
OBJETIVOS
Nesta perspectiva, o objetivo do trabalho é analisar de que forma o serviço social contribui
para a viabilização do direito dos usuários da saúde. Para esta análise realizaremos uma
revisão bibliográfica enfatizando os principais pontos do Sistema Único de Saúde, da
Carta do direito dos usuários e dos Parâmetros de atuação do serviço social, entre outros
documentos normativos e legais.
METODOLOGIA
O presente artigo esta estruturado em dois tópicos principais: o primeiro aborda uma
discussão acerca do Direito Fundamental á Saúde e o Sistema Único de Saúde-SUS e o
segundo trata sobre a Atuação do Assistente Social na Área da Saúde e a Contribuição
para Viabilização do Direito á Saúde. Em trazemos as conclusões gerais do trabalho. Sem
pretensão de exaurir a temática.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Diante de tantos documentos legais e normativos que asseguram os direitos dos usuários
da saúde, os cidadãos precisam conhecê-los para lutar por eles, de forma que venha
cobrar do estado seu papel de órgão que regula e executa as políticas de saúde, assim
como as demais politicas que se articulam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi exposto evidencia o processo de luta perpassada pela conquista do
direito á saúde enquanto dever do estado, destacando os marcos legais que vêm
assegurar esses direitos e o legado do Serviço Social que é chamado para contribuir na
viabilização dessa politica de saúde como um profissional que tem seu direcionamento
politico em prol dos usuários. Traz o processo de inserção do serviço social na e a sua
atribuição na garantia da efetivação do direito dos usuários, além dos obstáculos que são
postos cotidianamente para o profissional.
Vale destacar que mesmo diante da conquista da saúde como direito e dever do estado, e
com a consolidação de muitas leis que vem assegura-los, ainda enfrentamos a dificuldade
de efetivação desse direito de forma universal, visto que a politica de saúde tem o
principio de universalidade, mas na sua concretização o modelo posto se torna excludente
e focalizado, não atendendo toda a população que necessita e restringindo o atendimento
aos usuários dos serviços de saúde.
Com relação à inserção do assistente social na saúde os desafios postos para o
profissional requer uma atitude crítica, conhecimento e posicionamento diante das
demandas que são postas, pois a cotidianidade vivenciada pelo profissional pode
naturalizar atribuições e papeis que não são seus. O profissional precisa articular-se com
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Maria Dalva Horácio da. O trabalho nos Serviços de Saúde e a Inserção dos
(as) Assistentes Sociais.
NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Desafios atuais do
Sistema Único de Saúde – SUS e as exigências para os Assistentes Sociais
O Sistema Único de Saúde e as Leis Orgânicas da Saúde. In: AGUIAR, Zenaide Neto.
Sus - Sistema Único de Saúde - Antecedentes, Percurso, Perspectivas e Desafios.
Martinari: São Paulo, 2011.
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IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social o
Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 2009.
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