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Direito Administrativo

Centralização, descentralização e desconcentração

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Convém lembrar que a Administração Pública sob o viés subjetivo toma como
base o conjunto de órgãos, agentes e pessoas jurídicas destinado a promover a
execução das políticas governamentais definidas pelos órgãos de Governo.
Compreende, portanto, toda a estrutura estatal para a realização e perseguição de
suas finalidades.
Aqui, como o próprio nome denota, o que prevalece não é a atividade
exercida, mas quem a exerce; sendo sujeito da função administrativa, está
compreendido no conceito subjetivo de Administração Pública.
A Administração Pública, nesse sentido, se subdivide em Administração Direta,
representada pelas próprias pessoas política, e Administração Indireta,
correspondente às pessoas administrativas criadas pelo Estado, para o desempenho
descentralizado da função administrativa.

CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO e DESCONCENTRAÇÃO


A organização da atividade administrativa admite, segundo a doutrina,
algumas técnicas para a sua realização, especialmente em razão da necessidade de
promover a divisão das atribuições entre diversos setores e/ou pessoas jurídicas.
A depender da entidade que irá atuar, o desempenho da atividade
administrativa pode se dar de forma centralizada, descentralizada ou
desconcentrada.
O desempenho da função administrativa, quando realizada diretamente pelo
Estado, por meio de seus próprios órgãos e agentes, diz-se que o exercício se dá de
forma CENTRALIZADA.
A prática administrativa centralizada ocorre com o desempenho da função
administrativa pelas próprias pessoas políticas, quais sejam:
a) UNIÃO
b) ESTADOS
c) DF
d) MUNICÍPIOS

Como é sabido, essas entidades desempenham suas atividades por meio de


seus Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário (à exceção dos Municípios que não
possuem Judiciário). Assim, no âmbito do Poder Executivo Federal, o desempenho
das atividades de forma centralizada se dá por intermédio da Presidência da
República ou dos respectivos Ministérios. Aqui, na centralização, não há a criação de
pessoas jurídicas para a realização da função administrativa.

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Direito Administrativo
Centralização, descentralização e desconcentração

Como complemento à centralização, é importante destacar a chamada


DESCONCENTRAÇÃO Administrativa, que fragmenta a estrutura da Administração
Pública em ÓRGÃOS (entes despersonificados), de forma a permitir uma otimização
no desempenho da atividade administrativa.
A desconcentração, assim, compreende uma distribuição das atribuições
dentro de uma mesma pessoa jurídica. Como exemplo, podemos citar a organização
da Polícia Federal, órgão da União. A pessoa jurídica é a própria União, que se divide
em vários Ministérios (órgãos), dentre eles o da Justiça, que possui dentre outros
órgãos o Departamento de Polícia Federal (órgão), que por sua vez se subdivide em
outros órgãos fracionários. A única entidade dotada de personalidade jurídica no
exemplo é a própria União.
Já na DESCENTRALIZAÇÃO, as entidades políticas optam pela utilização de
pessoas administrativa, com personalidade jurídica própria, para o desempenho de
atribuições que seriam inicialmente suas. Na descentralização, as funções são
cometidas a Autarquias, Fundações Públicas, sociedades de economia mista ou a
empresas públicas.
O desempenho da atividade administrativa de forma centralizada é feito pela
chamada Administração Direta. A descentralizada pela Administração Indireta.

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