Guerra, atualmente, é objeto de olhar do Direito Internacional. Interna ou externa, guerra
é o CONFLITO ARMADO. O DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS 9DICA) é o ramo que cuida das regras e princípios relativos aos limites e formas admitidos de guerra. Este ramo é o ramo do DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO. O Direito Internacional Humanitário, por sua vez, é um ramo dos direitos humanos lato sensu (que tem direitos humanos stricto sensu, direito dos refugiados e direito internacional humanitário). Diz-se COMBATENTE aquele que participa das hostilidades diretamente, estando autorizado a matar e morrer. Os NÃO COMBATENTES não participam das ações de guerra, logo, não podem ser alvo das violências. Os princípios que guiam a guerra são: PRINCÍPIO DA HUMANIDADE, NECESSIDADE e PROPORCIONALIDADE. Existem outros: NEUTRALIDADE DA ASSISTÊNCIA (IMPARCIALIDADE), NÃO DISCRIMINAÇÃO; RESPONSABILIDADE ESTATAL (caso do TPI). Então, Tavares apresenta as correntes que fomentaram esse Direito Internacional Humanitário. O DIREITO DE GENEBRA teve como escopo a proteção de não combatentes (civis) e de combatentes feridos. A Convenção de Genebra começou a observar que determinados indivíduos sofriam danos em decorrência da guerra, e outros participando propriamente da guerra. Foram quatro convenções, das quais os temas foram: feridos e enfermos das forças armadas em campanha; náufragos das forças armadas no mar; prisioneiros de guerra; proteção dos civis em temo de guerra. O Protocolo II cuida até mesmo de conflitos armados não internacionais. O DIREITO DA HAIA, que não se confunde com a corte, buscou a limitação dos meios e métodos de combate, protegendo os COMBATENTES. Proíbe-se o uso de balas de ponta oca, por exemplo, bem como de armas químicas. O DIREITO DE NOVA YORK buscou a unificação das duas correntes anteriores. Um dos focos foi o genocídio. A tabela de Tavares apresenta os temas mais tratados. Extrapolar tais direitos vai gerar o crime de guerra.