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© SENAI-SP, 2010
4a Edição.
Revisão de edição por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria técnica do SENAI-SP.
3a Edição, 2008.
Trabalho avaliado pelo Comitê Técnico de Eletricidade e editorado por Meios Educacionais da Gerência
de Educação da Diretoria técnica do SENAI-SP.
2ª Edição, 2005.
Trabalho revisado pela Escola SENAI “Roberto Simonsen” - CFP 1.01 e editorado por
Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
Equipe responsável
Coordenação geral Adilson Tabain Kole
Coordenação Célio Torrecilha
Elaboração Airton Almeida de Moraes
Regina Célia Roland Novaes
Conteúdo técnico Airton Almeida de Moraes
Júlio César Caetano
Ilustrações José Joaquim Pecegueiro
José Luciano de Souza Filho
Capa José Joaquim Pecegueiro
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de São Paulo
Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César
São Paulo – SP
CEP 01311-923
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Eletricidade básica - Prática
Sumário
SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Vidro 168
Metal 169
Plástico 170
Exercícios 171
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Eletricidade básica - Prática
Apresentação
Caro Aluno
Neste momento você está iniciando seus estudos na área de Eletricidade no Curso de
Aprendizagem Industrial do SENAI. O principal objetivo deste estudo é fazer você
conhecer não só os princípios e as leis que comandam o funcionamento dos circuitos
elétricos, mas também as características de componentes e instrumentos de medição
usados no dia-a-dia do profissional dessa área.
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Eletroeletrônica
Normas técnicas
Isso se tornou ainda mais necessário quando a Revolução Industrial, que começou no
fim do século XVIII, fez surgir a produção em massa, ou seja, a fabricação de um
mesmo produto em grandes quantidades. Para racionalizar custos de produção e
facilitar o uso e manutenção dos produtos fabricados, começaram a surgir critérios de
padronização que reduziram a variedade de tamanhos e formatos das peças,
diminuindo a quantidade de itens de estoque e facilitando a vida do consumidor.
O que é normalização?
A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que
um conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos,
engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos,
simplificar processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às
necessidades de seu usuário.
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Eletricidade básica - Prática
O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada
ONS tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores.
Para que os ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se
credenciar e ser supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
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Eletricidade básica - Prática
A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar,
orientar e supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como
elaborar, editar e registrar as referidas normas (NBR).
Observação
A simbologia facilita a comunicação entre fabricantes e consumidores. Sem códigos
normalizados, cada fabricante teria que escrever extensos manuais para informar as
características dos equipamentos, projetos, desenhos, diagramas, circuitos, esquemas
de seus produtos.
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Eletricidade básica - Prática
Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é
discutida inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade.
O COBEI tem diversas comissões de estudos formada por técnicos que se dedicam a
cada um dos assuntos específicos, que fazem parte de uma norma. Estes
profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser
normatizado, produzido pelo IEC. Como este documento é feito por uma comissão
internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil.
Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória
para órgãos públicos e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de
registrada e que pode ou não ser seguida.
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Eletricidade básica - Prática
Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer
em intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que
algumas normas sejam revistas em intervalos menores de tempo.
O consumidor e a norma
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Eletricidade básica - Prática
Exercícios
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Eletricidade básica - Prática
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Eletricidade básica - Prática
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Eletricidade básica - Prática Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2009
Diagramas elétricos
Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição,
uma série de dados importantes tais como: a localização dos elementos na planta do
imóvel, a quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o
trajeto da instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento.
Todos esses dados estão contidos neste capítulo que falará sobre diagramas de
instalação. Nele você verá que existem diversos tipos de diagramas, conhecerá suas
características, simbologia e modo de utilização.
Diagrama elétrico
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio
de símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR
12519, NBR 12520 e NBR 12523.
Esse tipo de diagrama não se preocupa com a posição física dos componentes da
instalação elétrica.
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Eletricidade básica - Prática
S1
H1
S1
X1
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Eletricidade básica - Prática
-1-
Os símbolos gráficos usados neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444,
para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Nesta planta é indicada
a localização exata dos circuitos de luz, de força, de telefone e seus respectivos
aparelhos.
Dutos e distribuição
4 Telefone no piso
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Eletricidade básica - Prática
Dutos e distribuição
Leito de cabos com um circuito
passante composto de: três 25. significa 25mm2
13 fases, cada um por dois cabos de
25mm2 mais cabos de neutro de 10. significa 10mm2
2
seção 10mm
I- Luz e força;
21 Sistema de calha de piso
II- Telefone (TELEBRÁS);
III- Telefone (P(A)BX, KS, ramais);
Especiais (COMUNICAÇÕES).
2
Condutor seção 1,0mm , fase
22
para campainha
Se for de seção maior, indicá-la.
23 Condutor seção 1,0mm2, neutro
para campainha
2
24 Condutor seção 1,0mm , retorno
para campainha
Quadros de distribuição
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Eletricidade básica - Prática
29 Caixa de telefones
Interruptores
36 Botão de minuteria
46
Chave reversora
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Eletricidade básica - Prática
56 Lâmpada de sinalização.
59 Lâmpada obstáculo.
62 Exaustor.
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Eletricidade básica - Prática
Tomadas
78 Cigarra.
79 Campainha.
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Eletricidade básica - Prática
Motores e Transformadores
87 Retificador.
Acumuladores
a) O traço longo representa o pólo
positivo e o traço curto, o pólo
negativo.
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Eletricidade básica - Prática
Exercícios
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Eletricidade básica - Prática
d. Qual é a norma da ABNT que define os símbolos gráficos para serem usados
em plantas baixas, em instalações elétricas prediais?
c. Telefone no teto
g. Campainha
h. Retificador
k. Motor
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Eletricidade básica - Prática
Ferramentas para
instalações elétricas
Alicates
O alicate universal é o modelo mais conhecido e usado de toda a família dos alicates.
Os tipos existentes no mercado variam principalmente em relação ao acabamento e ao
formato da cabeça.
Esse tipo de alicate é uma das principais ferramentas usadas pelo eletricista, pois
serve para prender, cortar ou dobrar condutores.
Este alicate é composto de dois braços articulados por um pino ou eixo, que permite
abri-lo e fechá-lo, e em uma das extremidades se encontram suas mandíbulas. São
encontrados nos comprimentos de 150mm, 165mm, 175mm, 190mm, 200mm,
210mm e 215mm.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Alicate de bico redondo é utilizado para fazer olhal em condutores com diâmetros
diferentes, de acordo com o parafuso de fixação. É encontrado nos comprimentos de
130mm e 160mm.
Outro alicate usado pelo eletricista instalador é o alicate gasista, também chamado de
alicate bomba d’água, que possui mandíbulas reguláveis, braços não isolados e não
tem corte. Serve para montar rede de eletrodutos, e especificamente buchas e
arruelas. É encontrado nos comprimentos de 160mm, 200mm e 250mm.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Chave de fenda
Ela é constituída por uma haste de aço-carbono ou aço especial, com uma das
extremidades forjada em forma de cunha e outra, em forma de espiga prismática ou
cilíndrica estriada, encravada solidamente em um cabo.
O cabo normalmente é feito de material isolante rígido com ranhuras longitudinais que
permitem uma boa empunhadura do operador e impedem que a ferramenta
escorregue da mão.
A região da cunha da chave de fenda é temperada para resistir à ação cortante das
ranhuras existentes nas fendas dos parafusos. O restante da haste deve apresentar
uma boa tenacidade para resistir ao esforço de torção quando a chave de fenda estiver
sendo utilizada.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Além da chave de fenda comum, existem alguns outros modelos indicados para o uso
em trabalhos da área eletroeletrônica. Elas são:
• Chave Philips;
• Chave tipo canhão.
Chave Philips
A chave Philips é uma variante da chave de fenda. Nela, a extremidade da haste,
oposta ao cabo, tem o formato de cruz. É usada em parafusos que usam este tipo de
fenda.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Para que a chave de fenda se mantenha em perfeito estado para uso, deve-se seguir
os seguintes cuidados de manuseio:
• Não usar o cabo da chave como um martelo;
• Não usar a chave para cortar, raspar ou traçar qualquer material;
• Usar a chave adequada ao tamanho e tipo do parafuso;
• Jamais esmerilhar ou limar a cunha da chave.
Para evitar acidentes, ao apertar parafusos, a peça deve estar apoiada em um lugar
firme. Do contrário, a chave poderá escorregar e causar ferimentos na mão que estiver
segurando a peça.
Exercícios
b. Qual dos alicates estudados nesta lição serve para prender, cortar e dobrar
condutores?
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Para executar seu trabalho, muitas vezes o eletricista precisa, além de ferramentas
como alicates e chaves, de equipamentos adicionais que o auxiliem na execução de
determinadas tarefas.
Neste capítulo, serão apresentados três utensílios que ajudam o eletricista em seu
trabalho. Serão mostradas também as formas corretas de sua utilização.
Escadas
A escada é um equipamento utilizado pelo eletricista para que possa realizar trabalhos
em diferentes alturas. Elas são encontradas basicamente em três modelos diferentes:
• Escada simples;
• Escada dupla;
• Escada com apoio.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
O apoio contra as paredes deve ter uma inclinação tal, que os pés fiquem distantes da
parede aproximadamente ¼ do comprimento “L”.
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Eletricidade básica - Prática
Esses tipos de escada não precisam ser apoiadas em paredes, porque possuem dois
lados que se abrem com o auxílio de uma dobradiça. Além disso, um braço articulado
mantém a escada na posição aberta.
Cinto porta-ferramentas
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
O cinto deve ser colocado na cintura com as ferramentas encaixadas nos espaços
separados para cada uma; alicates, chaves de fendas e canivete.
Guia de náilon
O guia de náilon é utilizado para facilitar a passagem dos condutores nos eletrodutos.
Na ponta desse utensílio existe uma mola com uma esfera para guiar a haste de nailon
através das curvas.
Na outra extremidade do guia, a fixação dos condutores é feita por meio do olhal
metálico, conforme ilustração a seguir.
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Eletricidade básica - Prática
Exercício
b. O que deve ser feito quando se utiliza uma escada simples em pisos
escorregadios?
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Eletricidade básica - Prática
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Condutores elétricos
Nas lições anteriores, você aprendeu que para a eletricidade poder ser utilizada,
precisa da existência de um circuito por onde possa circular a corrente elétrica.
Você estudou, também, que o circuito elétrico mais simples é composto por três
componentes: a fonte geradora, a carga e o condutor.
Nesta lição, vão ser estudados os diferentes tipos de condutores que podem ser
usados nos mais variados tipos de instalações elétricas.
Por causa disso, os condutores elétricos são fabricados com materiais cuja formação
atômica facilita a ocorrência de uma corrente elétrica, ou seja, materiais que conduzem
eletricidade com maior eficácia devido a sua condutibilidade.
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Eletricidade básica - Prática .
A tabela que segue apresenta em destaque os itens nos quais um material apresenta
vantagem sobre o outro.
Cobre Alumínio
2
Resistividade (0,017Ω.mm ) / m Resistividade (0,028Ω .mm2) / m
Boa resistência mecânica Baixa resistência mecânica
Soldagem das emendas com estanho Requer soldas especiais
Custo elevado Custo mais baixo
Densidade 8,9 kg/dm3 Densidade 2,7kg/dm3
Tipos de condutores
O condutor pode ser constituído de um ou vários fios. Quando é constituído por apenas
um fio é denominado de fio rígido. Quando é constituído por vários fios, é chamado de
cabo.
fio
cabo
O cabo é mais flexível que um fio de mesma seção. Assim, quando se necessita de um
condutor com seção transversal superior a 10mm2 é quase que obrigatório o uso do
cabo devido a sua flexibilidade, uma vez que o fio a partir desta seção é de difícil
manuseio.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática .
O cabo pode ser formado por um condutor (cabo simples ou singelo) ou vários
condutores (múltiplo).
Isolação
Para proteção do condutor é utilizado uma capa de material isolante denominado
isolação, com determinadas propriedades destinadas a isolá-los entre si.
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Eletricidade básica - Prática .
Normalização
No Brasil, até 1982, os condutores elétricos eram fabricados de acordo com a escala
AWG / MCM. A partir daquele ano, de acordo com o plano de metrificação do Instituto
Nacional de Metrologia, foi implantado a série métrica conforme as normas da IEC.
Como consequência, a NBR 5410 inclui duas novas características nas especificações
dos fios e cabos: nova escala de seções padronizadas em mm2 e emprego de
materiais isolantes com nova temperatura-limite, aumentando de 60°C para 70°C. Com
isso, houve um aumento da densidade de corrente (ampères por mm2) uma vez que o
emprego de materiais isolantes com maior temperatura-limite possibilita este aumento.
Outra vantagem dessa mudança é que as seções são dadas em números redondos,
ou seja, com menor número de casas decimais em relação ao sistema AWG / MCM.
A tabela que segue mostra o limite de condução de corrente elétrica pelos condutores,
no sistema métrico, a capacidade de condução de corrente para cabos isolados até 3
condutores carregados, e maneiras de instalar n°s. 1, 2, 3, 5 e 6 da norma NBR 5410.
o
PVC/70 C - NBR- 6148 ABNT
Série Métrica (mm2) Ampéres Série Métrica (mm2) Ampéres
1,5 15,5 70 171
2,5 21 95 207
4 28 120 239
6 36 150 272
10 50 185 310
16 66 240 364
25 89 300 419
35 111 400 502
50 134 500 578
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Eletricidade básica - Prática .
Exercícios
( ) Prolongamento
b. Cabo múltiplo
( ) 90°
c. Isolação PVC
( ) Condutor único
d. Isolação EPR
( ) Vários condutores
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Eletricidade básica - Prática .
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Eletricidade básica - Prática
Técnicas de conexão de
condutores elétricos
As técnicas para realizar esses tipos de conexão entre condutores elétricos são o
assunto deste capítulo.
Emendas e derivações
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Para se executar este tipo de emenda, os condutores a serem unidos devem ser
desencapados em aproximadamente 50 vezes seu diâmetro.
O fio sem isolação deve ser cruzado, e as primeiras espiras enroladas com os dedos.
Então, prossegue-se com o alicate universal, dando o aperto final com dois alicates.
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Eletricidade básica - Prática
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
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Eletricidade básica - Prática
O condutor derivado deve ser enrolado com os dedos sobre o principal mantendo-se
as espiras uma ao lado da outra, e um mínimo de 6 espiras.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Emendas em
prolongamento e em Instalações externas
derivação
Condutor encordoado
Emenda entrelaçada de uso geral.
(cabo)
cobre
Prolongamento ou derivações em
Emenda com conector
fios singelos ou cabos. inibidor
alumínio
Para executar a emenda por soldagem, o ferro de soldar deve estar com a ponta limpa,
quente, e com uma certa quantidade de metal de adição derretido.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
O ferro deve ser o apoio da emenda, e o metal de adição deve estar apoiado na parte
superior da emenda, até que a solda fundida preencha todos espaços entre as espiras
e cubra totalmente a emenda.
Conectores especiais
A conexão de condutores pode também ser feita por meio de conectores especiais,
denominados bornes ou conectores bornes, que unem fios ou cabos por meio de
parafusos.
Toda emenda e derivação deve ser protegida por uma isolação restabelecendo as
condições de isolação dos condutores. Essa isolação é feita por meio da fita isolante.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Independente do tipo de emenda ou derivação, esta deve ser isolada com, no mínimo,
duas camadas de fita sem que ela seja cortada, procurando deixá-la bem esticada e
com a mesma espessura do isolamento do condutor.
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Eletricidade básica - Prática Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Instrumentos de medição
Existem vários instrumentos para medições dessas grandezas elétricas mas, neste
capítulo, estudaremos alguns deles.
Instrumentos
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Multímetro digital
Com a utilização do multímetro digital, a leitura dos valores observados é de fácil
execução, pois eles aparecem no visor digital, sem a necessidade de interpretação de
valores como ocorre com os instrumentos analógicos, ou seja, que têm um mostrador
com um ponteiro.
Observação
Nunca se deve mudar de escala ou função quando o instrumento de medição estiver
conectado a um circuito ligado, porque isso poderá causar a queima do instrumento.
Para a mudança de escala, deve-se desligar antes o circuito. Para a mudança de
função, deve-se desligar o circuito, desligar as pontas de prova, e selecionar a função
e escala apropriadas antes da ligação e conexão das pontas de prova no circuito.
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Eletricidade básica - Prática
Volt-amperímetro alicate
condutor
Para a medição de tensão e resistência com o volt-
amperímetro alicate deve-se seguir os mesmos
procedimentos empregados na utilização do multímetro.
Megôhmetro
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Eletricidade básica - Prática
Existem megôhmetros sem esse botão, nos quais a tensão do gerador se mantém
constante, independentemente da velocidade do giro da manivela.
Funcionamento
O funcionamento do megôhmetro é baseado no princípio eletrodinâmico com bobinas
cruzadas, tendo como pólo fixo um ímã permanente e, como pólos móveis, as bobinas
B e B1.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Resistência de isolação
Em virtude desses fatores, é difícil formular regras fixas para se determinar com
precisão o valor da resistência de isolação para cada máquina. Por isso, é necessário
usar o bom senso baseado em experiências e anotações anteriores.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Há, em todo caso, algumas regras que podem ser utilizadas e que são descritas a
seguir.
Com esta fórmula deduz-se que para cada volt deveremos ter 1.000Ω de isolação,
admitindo porém que as resistências de isolação para circuitos, mesmo quando
calculadas, não podem ser menores que 1MΩ, devido a problemas de corrente de
fuga.
Este sistema, embora muito aceito, fica restrito a instalações elétricas, pois deixa a
desejar em termos de precisão técnica.
Assim, Rm = En + 1
SENAI-SP – INTRANET 61
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Observações
• Quando a medição for feita a temperatura diferente de 40°C, será necessário
corrigir o seu valor através da fórmula R40°C = Rt ⋅ Kt40°C, para satisfazer o valor
de Rm. Veja a curva no gráfico a seguir.
62 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
• Quando não se dispõe dessa curva, pode-se fazer o levantamento de uma nova
curva para que sejam estabelecidos parâmetros específicos para determinada
máquina;
• A cada 10°C de temperatura diminuída no enrolamento, resistência de isolação
praticamente dobra;
• Máquinas novas poderão fornecer valores de resistência de isolação menores que
as mais antigas, devido a secagens incompletas dos solventes dos vernizes;
• Quedas bruscas na resistência de isolação indicam que o sistema está
comprometido. Se a resistência medida, após a correção, for menor que a indicada
pela fórmula e tabela, é indício de que esse motor deverá ser submetido a um
processo de recuperação do sistema de isolação.
30 En En
Risol = Risol =
kVA kVA
f f
Exemplo
Num transformador de 10kVA – 3.200/220V - 60Hz, quais devem ser suas resistências
de isolação?
30 Enp 30 ⋅ 3,2 96
Risol = = = = 240MΩ
kVA 10 0,4
f 60
SENAI-SP – INTRANET 63
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Observações
• Corrente de fuga é a corrente que, por deficiência do meio isolante, flui à terra;
• Com o aumento de temperatura, a resistência de isolação diminui;
• As medições com o megôhmetro devem ser feitas tomando-se medida durante 1
minuto;
• Essas regras são gerais. Para casos específicos, consulte as normas específicas
da ABNT.
64 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Medição de cabo
Quando, na medição de um cabo, a isolação está muito próxima da proteção metálica,
é preciso eliminar as correntes superficiais que provocam erros na medição. Isso é
conseguido conectando-se o borne G do aparelho à capa isolante.
SENAI-SP – INTRANET 65
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
66 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Exercício
1. Responda:
a. Quando não se tem idéia do valor a ser medido, qual escala deve ser usada no
multímetro?
c. Relacione:
1. Medição de tensão. ( ) Desconectar o componente do circuito.
2. Medição de corrente. ( ) Energizar o circuito.
3. Medição de ( ) Ligar o instrumento em série com o circuito.
resistência. ( ) Ligar o instrumento, em paralelo com o
circuito.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Muitas vezes subestimamos os perigos da energia elétrica, por não ser um perigo
visível ou apalpável como ocorre em mecânica, por exemplo.
Mas uma simples troca de lâmpada pode ser fatal se não forem observados alguns
aspectos importantes com relação à segurança.
Neste capítulo serão abordados assuntos que devem ser encarados com muita
seriedade, pois, sua vida é mais importante que qualquer outra coisa, inclusive seu
trabalho.
SENAI-SP – INTRANET 69
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano pode ser perigosa dependendo da
sua intensidade, do caminho por onde ela circula e do tipo de corrente elétrica. Assim,
uma pessoa suporta, durante um curto período de tempo, uma corrente de até 40mA.
Por causa disso, em nível internacional, tensões superiores a 50V são consideradas
perigosas.
Através da tabela que segue, é possível observar em valores de correntes, o que pode
ocorrer com uma pessoa quando submetida à passagem de uma corrente elétrica. É
claro que cada ser humano tem valores resistivos diferentes e esses valores variam de
acordo com o metabolismo, a presença ou não de umidade, e o trajeto que a corrente
faz através dos membros da pessoa.
Veja na ilustração a seguir, o que pode ocorrer em alguns dos órgãos do corpo
humano, quando atravessado por uma corrente, entrando pela mão e saindo pelos pés
de uma pessoa descalça sobre um chão molhado.
70 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Devido ao que acabou de ser explicado, os seguintes cuidados devem ser tomados:
• Os reparos de equipamentos elétricos devem ser sempre feitos por especialistas;
• As partes do corpo expostas à tensão devem estar devidamente isoladas;
• Os equipamentos devem estar desligados por completo durante a execução dos
reparos.
SENAI-SP – INTRANET 71
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Medidas de proteção
Várias medidas podem ser tomadas para proteger as pessoas contra choques
elétricos. As mais usuais são:
• Proteção através do condutor terra;
• Proteção por isolamento;
• Proteção por separação de circuitos.
Para evitar esse tipo de acidente deve-se instalar um condutor terra na carcaça do
equipamento. Esta medida de proteção é chamada de aterramento.
72 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
O condutor de proteção deve ter cor verde com espiras amarelas (NBR 5410).
SENAI-SP – INTRANET 73
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Exercícios
b. O que pode ocorrer com uma pessoa quando submetida a passagem de uma
corrente elétrica de 30mA?
d. Cite um exemplo de dano que a corrente elétrica pode causar ao passar pelo
coração de uma pessoa.
Aterramento
Para aprender com mais facilidade esse assunto, é necessário ter conhecimentos
anteriores sobre corrente e tensão elétrica.
SENAI-SP – INTRANET 75
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Observações
1. Em equipamentos eletrônicos e impressoras gráficas, o aterramento elimina os
efeitos da eletricidade estática.
2. O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse tipo de
equipamento.
Eletrodo de aterramento
O eletrodo de aterramento tem a função de propiciar bom contato elétrico entre a terra
e o equipamento a ser aterrado. Ele é constituído por hastes de cobre ou tubos
galvanizados fincados no solo. Deve ter, no mínimo, 1,50m de comprimento.
76 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Observação
O ponto de conexão do condutor de proteção com o eletrodo de aterramento deverá
ser acessível à inspeção e protegido mecanicamente.
Se, por acidente, o secundário entrar em contato direto com o primário, haverá um
curto-circuito através dos eletrodos de aterramento. Esse curto-circuito fará com que a
tensão caia praticamente a zero. Por outro lado, a corrente de curto-circuito provocará
a interrupção do circuito através dos fusíveis.
Corrente de fuga
Corrente de fuga (ou de falta) é a corrente que flui de um condutor para outro e/ou
para a terra quando um condutor energizado encosta acidentalmente na carcaça do
equipamento ou em outro condutor sem isolação.
Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam, há sempre uma
corrente de fuga natural para a terra. Essa corrente é da ordem de 5 a 10mA e não
causa prejuízos à instalação.
SENAI-SP – INTRANET 77
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela terra, partindo
do eletrodo 1 para o eletrodo 2.
Se no sistema o neutro é aterrado, a corrente de fuga (falta) retornará por ele como
mostra o diagrama a seguir.
78 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso ou através do corpo
de pessoas ou animais, pode causar incêndios ou acidentes, muitas vezes fatais.
Se ela ultrapassar os 15mA, pode haver riscos para o circuito, daí a necessidade de se
operar com os dispositivos de segurança.
Condutores de proteção
O condutor N é aquele que tem a função de neutro no sistema elétrico e tem por
finalidade garantir o correto funcionamento dos equipamentos. Esse condutor é
também denominado condutor terra funcional.
A seção dos condutores para ligação à terra é determinada pela ABNT NBR 5410
(tabela 53), que é apresentada a seguir.
S ≤ 16 S
16 < S ≤ 35 16
S > 35 S/2
SENAI-SP – INTRANET 79
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
80 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Observação
Existem restrições quanto ao uso desse sistema, porque oferece riscos. Em caso de
rompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da
linha como mostra a ilustração a seguir.
SENAI-SP – INTRANET 81
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Terramiter ou terrômetro
82 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Exercícios
SENAI-SP – INTRANET 83
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
84 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Dispositivos de proteção,
acionamento e sinalização
Dispositivos de proteção
Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos em quatro tipos:
• Interruptor de corrente de fuga;
• Fusíveis;
• Disjuntores;
• Relês térmicos.
SENAI-SP – INTRANET 85
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro,
passem pelo interruptor. Isso permite a comparação entre as correntes de entrada e de
saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente.
86 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Há interruptores projetados para operar com correntes de fuga de 500mA, porém eles
só protegem as instalações contra riscos de incêndio, não oferecendo segurança
contra riscos pessoais.
Fusíveis
SENAI-SP – INTRANET 87
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
O fio fusível existente no interior do fusível, chamado elo fusível, ou lâmina fusível, é o
condutor que se funde dentro do fusível e interrompe a corrente do circuito quando há
sobrecarga de longa duração ou curto-circuito. Quando ocorrer a queima do elo fusível,
o dispositivo deverá se substituído por outro de mesma característica.
Disjuntores
88 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
SENAI-SP – INTRANET 89
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relê bimetálico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-
circuito, o relê eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o
circuito instantaneamente.
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada
e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.
90 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Observação
O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger.
O tempo de disparo da proteção térmica (ou contra sobrecarga) torna-se mais curto
quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorre
normalmente dentro do quadro de distribuição. Por isso, é necessário dimensionar a
corrente nominal do disjuntor, de acordo com as especificações do fabricante, e
considerando também essa situação.
Relês térmicos
NBR 12523/92
Observação
Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as
causas que provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico.
Dispositivos de acionamento
São considerados como dispositivos de acionamento aqueles direta ou indiretamente
responsáveis pelo acionamento de algum equipamento elétrico, como um motor por
exemplo. Nesse grupo de componentes estão as botoeiras, os contatores e as
chaves fim de curso.
Botoeiras
Botoeiras ou botões de comando, são chaves auxiliares de comando manual que
interrompem ou estabelecem um circuito de comando por meio de pulsos. A figura a
seguir ilustra um tipo de botoeira.
As chaves auxiliares tipo botoeira são constituídas por botão de acionamento, contatos
móveis e contatos fixos.
92 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
A norma NBR 12523/92 define o símbolo gráfico desse componente e a NBR 5280/83,
a letra para designação, conforme as ilustrações a seguir.
Contatores
SENAI-SP – INTRANET 93
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
A bobina, quando alimentada por um circuito externo, cria um campo magnético que é
concentrado no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel.
94 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Esse tipo de dispositivo é constituído por um elemento de acionamento, que pode ser
uma alavanca ou haste, que quando acionado permite abrir ou fechar internamente
contatos elétricos.
Dispositivos de sinalização
Sinalização é uma forma visual ou sonora de chamar a atenção do operador para uma
situação determinada em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas.
SENAI-SP – INTRANET 95
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
A lente do sinalizador deve propiciar bom brilho e, quando a lâmpada está apagada,
deve apresentar-se completamente opaca em relação à luz ambiente.
A sinalização sonora pode ser feita por meio de “buzzers”, campainhas ou sirenes.
Esse tipo de sinalização é usado normalmente em locais com ruídos, como por
exemplo na sinalização de ponte rolante, com a função de chamar a atenção em uma
emergência.
Exercício
96 SENAI-SP – INTRANET
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
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Eletricidade básica - Prática
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Dispositivos de manobra,
ligação e conexão
Para acender ou apagar uma lâmpada, fazer funcionar um ferro de passar roupas
elétrico ou qualquer eletrodoméstico, é necessária a utilização de dispositivos
construídos para esta finalidade. Esses dispositivos são indispensáveis em uma
instalação elétrica e são denominados de interruptores, tomadas, plugues e porta-
lâmpadas.
Interruptores
Os contatos são feitos de latão cadmiado, ferro cadmiado e ferro. Quando acionados,
eles têm a função de abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Normalmente esses
contatos são construídos para suportarem uma corrente máxima de 10 ampères, valor
este que vem impresso no corpo do interruptor.
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CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Tipos de interruptores
Estes interruptores são utilizados em corredores longos com várias portas no seu
percurso, como por exemplo em hospitais, onde é necessário o comando de um
circuito em vários pontos diferentes.
Tomadas e plugues
Quando o plugue possui o pino-terra, este normalmente diferencia-se dos outros pinos
pelo seu maior comprimento.
A tomada pode ser simples ou universal. O que diferencia uma da outra é o formato
dos pinos do plugue que podem ser encaixados. A tomada simples só pode receber
pinos redondos, enquanto que a tomada universal aceita pinos redondos e chatos,
conforme ilustrações que seguem.
Porta-lâmpadas
Alguns tipos de porta lâmpadas são mostrados nas figuras que seguem.
Exercício
Lâmpadas incandescentes
Lâmpadas incandescentes
Por definição lâmpada incandescente é uma fonte de luz artificial, que tem a finalidade
de transformar energia elétrica em energia luminosa.
A luz emitida por esta lâmpada provem de um filamento metálico, montado dentro de
um bulbo de vidro, intensamente aquecido (aproximadamente 2.700°C) pela passagem
da corrente elétrica.
Para evitar que o filamento entre em combustão e se evapore dentro do bulbo, cria-se
um vácuo em lâmpadas pequenas de até 25W. Nas lâmpadas de maior potência, além
do vácuo pode-se também colocar um gás inerte, do tipo nitrogênio ou argônio.
A tabela a seguir é fornecida pela norma NBR 5121, e relaciona valores de tensão,
potência, tamanho de base, e acabamento do bulbo.
Tensão Potência
Base Acabamento do bulbo
nominal (em V) nominal (em W)
25
40
Entre 115 60 E 26
Foscado internamente,
e 75 ou
opalizado ou claro
240V 100 E 27
150
200
E 26
E 27
300
E 39 Claro
500
ou
E40
E 39
1.000
ou
1.500
E 40
Exercícios
Luminárias para
lâmpadas fluorescentes
Essa substituição traz uma série de vantagens como será demonstrado a seguir.
Luminária fluorescente
Calha
A calha é uma estrutura metálica (chapa de aço) esmaltada com rasgos para a
introdução de soquetes e furação para a fixação de reatores.
A calha é construída de formas variadas. Eles podem ser construídos para uma, duas,
três ou quatro lâmpadas. Sua principal função é refletir e dirigir o fluxo luminoso para a
área a ser iluminada, aumentando o aproveitamento deste fluxo luminoso emitido pela
lâmpada.
Reatores
Difusor
O difusor é um acessório da luminária que abriga a lâmpada evitando que a luz incida
diretamente nos objetos, difundido a iluminação de maneira uniforme, produzindo uma
sensação de conforto e dando à luminária um aspecto ornamental.
Starter
Os starters são fabricados para vários valores de potência de lâmpadas, de15 a 40W.
Receptáculos
Os receptáculos são responsáveis pela interligação das lâmpadas e do starter ao
circuito. As figuras que seguem ilustram esses componentes.
Fluxo luminoso (lm) Lâmpada fluorescente (W) Lâmpada incandescente equivalente (W)
900 - 75
1.200 20 100
Funcionamento
Ao circular uma corrente elétrica pelo filamento, ele se aquece. Num espaço de tempo
muito curto, a lâmina bimetálica do starter esfria e se afasta do contato fixo abrindo o
circuito, provocando uma tensão mais alta, originária do reator. Essa tensão vai
encontrar os filamentos aquecidos e será suficiente para produzir dentro da lâmpada
uma descarga elétrica entre os filamentos por meio do gás existente dentro da
lâmpada.
Exercícios
Noções de ergonomia
Quase tudo que está à nossa volta é fruto do trabalho dos homens, desde a sua
criação até a sua execução. De manhã, ao tomarmos café com leite e comermos pão
com manteiga, nem sempre somos capazes de imaginar quantas pessoas colaboraram
com seu trabalho físico e intelectual para termos esses produtos. Graças ao trabalho e
à capacidade dessas pessoas, conseguimos viver com maior conforto e saúde.
Também não somos capazes de imaginar sob que condições esse trabalho foi
realizado. Porém, isso é muito importante porque condições inseguras, insalubres ou
perigosas podem trazer ao trabalhador doenças profissionais que o tornará incapaz
para uma vida produtiva.
O que é ergonomia
Por exemplo:
Você já viu como funciona uma guilhotina manual que serve para cortar chapas de
aço?
Norma Regulamentadora 17
Organização do trabalho
Como vimos, organização do trabalho é um dos itens da NR17 que trata da ergonomia
com vistas a proporcionar conforto e segurança ao trabalhador na realização de seu
trabalho.
Quando fazemos, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir
no trabalho e reunimos o que é necessário para a sua execução, estamos organizando
o trabalho para alcançar bons resultados.
Posto de trabalho
Posto de trabalho é o local definido e delimitado para a realização de uma atividade
qualquer. Esse local deve ter tudo o que é necessário para o trabalho: máquinas,
bancadas, material, ferramentas, instalações etc. Num posto de trabalho, podem
trabalhar uma ou mais pessoas.
Por exemplo:
Quando um pintor usa um pincel médio para pintar uma porta numa determinada
altura, ele deve usar os músculos dos dedos mais os músculos dos punhos. Se
utilizasse também o antebraço, estaria fazendo esforço desnecessário.
2. Mãos e braços;
As mãos e os braços devem trabalhar juntos. Sempre que possível, deve-se
organizar o trabalho de modo que ele possa ser realizado com as duas mãos ou os
dois braços num mesmo momento e em atividades iguais.
Se, por exemplo, temos de colocar uma porca num parafuso, dar meia-volta na
porca e colocar a peça numa caixa de embalagem, devemos fazer esse trabalho
com as duas mãos e os dois braços. Numa empresa, esse tipo de trabalho pode
ser feito de modo rápido e eficiente pelo trabalhador, desde que se façam as
adaptações necessárias no posto de trabalho e que o trabalhador passe por um
treinamento.
3. Movimentos curvos
Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em curvas contínuas, isto
é, sem paradas e, se possível, de forma combinada. Um exemplo de movimento
em curvas é o de encerar que, em vez de vaivém, deve ser feito em círculos
contínuos.
4. Lançamentos
Quando necessitamos transportar coisas, poderemos lançá-las em vez de carregá-
las, se a distância assim o permitir. Esse lançamento deve seguir uma trajetória
chamada balística porque descreve uma curva igual ao caminho que faz uma bala
disparada de uma arma de fogo. É o que fazem os pedreiros ao usarem pás para
lançar areia de um local para outro.
5. Ritmo
O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência. Quando andamos uma
longa distância, devemos manter um ritmo constante, de modo que não nos
cansemos andando muito rápido, nem demoremos andando muito devagar.
Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem um ritmo próprio. Assim, o trabalhador
deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.
Ao serrar uma barra de aço de bitola fina, por exemplo, com uma serra manual, o
movimento de vaivém deve ter um ritmo normal. Um movimento excessivamente
rápido, além de cansar quem está serrando, pode resultar num corte malfeito, sem
boa qualidade. Também pode causar redução da produção, pois o trabalhador, após
excessivo esforço, vê-se obrigado a parar por muito cansaço.
6. Zonas de trabalho
É preciso demarcar bem a zona de trabalho, que é a área da extensão das mãos
do trabalhador quando ele movimenta os braços, sem precisar movimentar o corpo.
Essas áreas também existem no plano A área de trabalho pode, ainda, estar em
vertical, que fica paralelo à frente da pleno perpendicular à frente do corpo,
pessoa como é o caso do professor, ao como é o caso do músico que toca harpa.
escrever na lousa.
Em cadeira alta, o trabalhador precisa ter um apoio para os pés, de modo que haja
facilidade de circulação do sangue pelas coxas, pelas pernas e pelos pés.
9. Objetos em ordem
Objetos em ordem facilitam o trabalho. Se, numa sequência de operações, você
usa ferramentas ou outros objetos, procure colocá-los na mesma ordem da
seqüência de uso e na zona em que vai trabalhar. Os objetos de uso mais
frequente devem ficar mais próximos de você.
11. Ferramentas
As ferramentas devem ser adequadas ao trabalho, tanto no tipo quanto no
tamanho. Por exemplo, para pregar pregos pequenos, devemos usar martelos
pequenos e para pregos grandes, martelos grandes. Devemos apertar uma porca
com chave de boca com tamanho e tipo apropriados, pois o uso da ferramenta
inadequada pode causar acidentes.
Fatores ambientais
Fatores como iluminação, barulho, temperatura etc., devem ser considerados para
aumentar a produtividade, assegurar a qualidade do produto ou serviço que está sendo
feito e garantir o conforto e a saúde ocupacional do trabalhador.
Já estamos chegando quase lá. Hoje, existem robôs que, manipulados por controle
remoto, descem ao fundo das crateras vulcânicas para colher amostras de solo e
registrar informações que permitirão prever a ocorrência de futuras erupções. Os
cientistas fazem a sua parte em locais mais seguros. Nas linhas de montagem, os
robôs se encarregam de atividades repetitivas e perigosas.
Riscos físicos
Ruído
Os especialistas no assunto definem o ruído como todo som que causa sensação
desagradável ao homem.
deixando o trabalhador com dificuldades para ouvir rádio, televisão e para manter um
bom “papo” com os amigos.
Você sabia?
Para 8 horas diárias de trabalho, o limite máximo de ruído estabelecido pela norma
regulamentadora do Ministério do Trabalho é de 85 decibéis. O ruído emitido por uma
britadeira é equivalente a 100 decibéis. Pela mesma norma, o limite máximo de
exposição contínua do trabalhador a esse ruído, sem protetor auditivo, é de 1 hora.
Temperatura
Nos ambientes onde há a necessidade do uso de fornos, maçaricos etc., ou pelo tipo
de material utilizado e características das construções (insuficiência de janelas, portas
ou outras aberturas necessárias a uma boa ventilação), toda essa combinação pode
gerar alta temperatura prejudicial à saúde do trabalhador.
Radiação
As radiações são uma forma de energia que se transmite da fonte ao receptor através
do espaço, em ondas eletromagnéticas.
1. Raios infravermelhos
Trabalhos com solda elétrica, com solda oxiacetilênica, trabalhos com metais e
vidros incandescentes, isto é, que ficam da cor laranja e emitem luz quando
superaquecidos, e também nos fornos, fornalhas e processos de secagem de tinta
e material úmido são atividades que produzem raios infravermelhos. Em trabalhos
a céu aberto, o trabalhador fica exposto ao Sol, que é uma fonte natural emissora
de raios infravermelhos.
2. Raios ultravioletas
Atividades com solda elétrica, processos de foto-reprodução, esterilização do ar e
da água, produção de luz fluorescente, trabalhos com arco-voltaico, dispositivos
usados pelos dentistas, processos de aluminotermia (atividade química com o
emprego de alumínio em pó), lâmpadas especiais e o Sol emitem raios ultravioleta.
3. Micro-ondas
As micro-ondas são encontradas em formas domésticas ou industriais: fornos de
micro-ondas, aparelhos de radar em aeroportos, aparelhos de radiocomunicação,
equipamentos de diatermia para obter calor e processos de aquecimento em
produção de plásticos e cerâmicos. A medição ou avaliação das microondas pode
ser por sistema elétrico ou térmico, mas não é costumeira e não existem limites
nacionais de tolerância definidos.
4. Laser
Esta sigla, em inglês, vem de “Light Amplification by Stimulated Emission of
Radiation”, que em Português pode ser traduzido por: amplificação da luz por
emissão estimulada de radiação.
Os perigos que podem representar os raios laser têm sido motivo de estudos e
experiências, até agora não conclusivos. Daí as recomendações se limitarem mais
aos aspectos preventivos. O seu maior efeito no homem é sobre os olhos, podendo
causar grandes estragos na retina, que é a membrana sensível do olho, em alguns
casos irreversíveis, podendo provocar cegueira.
Radiações ionizantes
Os raios gama servem para analisar soldagem em tubos metálicos, cujo processo
chama-se gamagrafia.
Cuidado! Este símbolo indica material radioativo. Não se aproxime, não mexa. Vendo
este símbolo em materiais abandonados ou mal acondicionados, informe aos órgãos
especializados.
Riscos químicos
No estado sólido, essas substâncias são representadas por poeiras de origem animal,
mineral e vegetal, como a poeira mineral de sílica encontrada nas areias para moldes
de fundição. No estado gasoso pode-se citar, por exemplo, o GLP (gás liquefeito de
petróleo), usado como combustível nos fogões residenciais. Os ácidos, os solventes,
as tintas e os inseticidas domésticos são exemplos de substâncias químicas no estado
líquido.
diferentes partes do corpo humano, como no sangue, fígado, rins, medula óssea,
cérebro etc., causando anemias, leucemias, alergias, irritação das vias
respiratórias, asfixia, anestesia, convulsões, paralisias, dores de cabeça, dores
abdominais e sonolência.
• Via digestiva - se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que
ficaram muito tempo expostas a produtos químicos, parte das substâncias químicas
será ingerida junto com o alimento, atingindo o estômago e provocando sérios
riscos à saúde.
A maneira mais comum da penetração pela pele é o manuseio e o contato direto com
os produtos perigosos, como arsênico, álcool.
• Via ocular - alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos
olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode se
dar também pela vista.
Riscos biológicos
Penetrando no organismo do homem por via digestiva, respiratória, olhos e pele, são
responsáveis por algumas doenças profissionais.
Riscos ergonômicos
Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco
produzem monotonia muscular e levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias,
curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não tratadas a tempo,
chamadas genericamente de Lesões por Esforços Repetitivos - LER (lê-se lér, com
e aberto).
Neste capítulo, você vai saber um pouco mais sobre esse tipo de doença.
Ao contrário do que se pensa, as LER (Lesões por Esforço Repetitivo) não são
doenças do século XX. Na verdade, esta síndrome é relatada desde 1700 quando
Ramazzini - o pai da medicina do trabalho - a descreve como "doença dos escribas e
notários". Mais tarde aparece como "doença das tecelãs" (1920) ou "doença das
lavadeiras" (1965). O problema se ampliou a partir de 1980, quando a doença - que
atinge várias profissões que envolvem movimentos repetitivos ou grande imobilização
postural - tornou-se um fenômeno mundial, devido à grande evolução do trabalho
humano e ao aumento do ritmo na vida diária.
As lesões por esforços repetitivos (LER) também chamadas de lesões por traumas
cumulativos (LTC) ou distúrbios ósteo-musculares relacionados com o trabalho
(DORT) são um grupo de doenças causadas pelo uso excessivo de determinada
articulação, principalmente envolvendo as mãos, os punhos, cotovelos, ombros e
joelhos.
Por serem doenças que envolvem determinadas profissões, elas são consideradas
doenças do trabalho. Por isso, as empresas estão cada vez mais preocupadas em
orientar seus funcionários no sentido de prevenir a ocorrência dessas lesões.
Causas da LER
Essas pessoas passam horas fazendo o mesmo movimento com as mãos e os braços,
provocando inflamações nas estruturas ósseas, nos músculos, nos tendões, obtendo
como resultado a compressão de nervos e interrupção da circulação sangüínea. Isso
leva à dor, fraqueza e fadiga das articulações. A realização do trabalho, por esse
motivo, torna-se muito dolorosa o que impede a pessoa de trabalhar normalmente.
Tipos de LER
Existem várias doenças que podem ser enquadradas no grupo das LER. Cada uma
delas tem características diferentes, mas, em geral, apresentam o mesmo tipo de
sintoma, ou seja, dor e fraqueza nas articulações. Os principais tipos de lesões por
esforços repetitivos são:
• Tendinite - Inflamação aguda ou crônica dos tendões. Os tendões são estruturas
que se parecem com cordões extremamente fortes e que são responsáveis pela
fixação dos músculos nos ossos. Toda vez que o músculo se contrai, os tendões se
(www.ergonomia.com.br – 2005)
É importante notar que essas lesões vão se formando por processo cumulativo, isto é,
um pouco a cada dia e só são sentidas ao longo do tempo.
Os primeiros sintomas de uma lesão por esforço repetitivo são sensações de peso e
desconforto no braço afetado, normalmente o que é mais usado. Durante a jornada de
trabalho, essas sensações vão e voltam, porém não são suficientemente incômodas
para interromper a atividade. À medida que o caso se agrava, surge a dor,
acompanhada de formigamento e sensação de calor na área atingida. Ainda nesse
ponto, praticamente não existem sintomas clínicos, além de uma pequena nodulação
na área afetada.
Como essas doenças se instalam por uso repetitivo, a maneira mais fácil de evitá-las é
a prevenção.
Assim, para evitar a tendinite, é preciso tomar cuidado com a posição em que se está
sentado, observando a posição dos braços e das mãos, principalmente as pessoas
que trabalham com computadores e máquinas de escrever. Os punhos devem ficar
sempre em posição confortável, alinhados com os braços e o teclado. De tempos em
tempos, deve-se parar o trabalho para relaxar a musculatura e os tendões.
nível das teclas. Se a atividade prevê o uso de canetas ou lápis, deve-se usar aqueles
que forneçam sensação mais confortável para a mão, a fim de que o polegar não seja
sobrecarregado. Se a atividade exigir movimentos de pinçamento, deve-se usar luvas
de borracha e alternar o uso das mãos.
A medida mais importante para prevenir a síndrome do túnel do carpo é evitar usar
as articulações por muito tempo. Durante a realização do trabalho devem ser feitas
pausas para relaxar a musculatura das mãos e dos dedos. Para profissionais que
trabalham sentados usando computadores e máquinas de escrever, é muito importante
a posição em que se está sentado. Os pés devem ficar paralelos ao chão (use um
apoio para os pés, se necessário) e as pernas devem estar flexionadas na altura dos
joelhos de modo que a coxa forme um ângulo de 90o em relação às costas. A cadeira
deve ser confortável e as costas devem estar apoiadas no encosto. Os braços e mãos
devem ficar na mesma altura do teclado para não forçar os punhos. A tela do
computador deve estar a uma distância entre 40 e 60 centímetros dos olhos com um
ângulo de inclinação entre 15 e 30o.
Como já vimos, para a prevenção das LER, é muito importante que, ao longo do
período de trabalho, pequenas pausas para descanso sejam feitas. Embora a princípio
essas pausas possam parecer sem importância, paradas entre 5 e 10 minutos por
hora, causam um impacto extremamente positivo ao nosso corpo, impedindo que ele
entre em processo de fadiga e diminuindo em muito o risco de doenças ocupacionais.
Alongamento da mão
Fazer por dez segundos, repetindo cinco vezes.
Relaxamento
Para relaxar mãos e braços: soltar o braço sacudindo as mãos com o punho e dedos
relaxados. Esse exercício pode ser feito isoladamente durante o decorrer do trabalho.
Contra os males provocados pelos agentes ergonômicos, a melhor arma, como vimos,
é a prevenção na forma de:
• Rodízios e descansos constantes;
• Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos;
• Exames médicos periódicos;
• Manutenção de postura correta sentado, em pé, ou carregando e levantando peso.
Observação
O texto desta lição foi elaborado com o auxílio de textos pesquisados na Internet. Se
você tem computador e acesso à Internet, faça sua própria pesquisa. Um endereço
interessante é o www.ergonomia.com.br no qual você encontra vídeos com ginásticas
que podem ser feitas nos locais de trabalho para prevenir as LER.
Prevenção de incêndios
Hoje em dia é muito fácil obter o fogo. Utilizamos o fogo o tempo todo e raramente ou
nunca nos damos conta do que estamos fazendo. Não há dúvida de que o fogo é um
elemento extremamente útil ao homem. Porém, ainda hoje, o fogo é um fenômeno que,
às vezes, escapa ao nosso controle e acarreta conseqüências desastrosas.
Mas, afinal, o que é o fogo? Como tê-lo do nosso lado, ao nosso serviço? Como evitar
que ele se torne sinônimo de perigo e destruição? O que cada um de nós pode fazer
para evitar que o fogo seja um risco fora de controle? Esses são alguns dos assuntos
analisados neste capítulo.
O que é o fogo?
A prevenção
Grandes incêndios acontecidos nos últimos anos na cidade de São Paulo, ainda estão
na nossa memória: os dos edifícios Andraus, Joelma, CESP. Após cada um desses
grandes incêndios, a única certeza que ficou é a que todos eles começaram de um
pequeno foco iniciado com a formação do triângulo do fogo. Um pequeno foco pode
ser um fósforo aceso jogado por engano num cesto de lixo ou um curto-circuito num
aparelho de ar condicionado.
Episódios como os dos três edifícios podem ser evitados desde que se impeça a
formação do triângulo do fogo. Isso pode ser conseguido por meio de prevenção.
E prevenir incêndios é tarefa de todos nós.
A NR-23, que trata de Proteção Contra Incêndio, estabelece que todas as empresas
devem possuir:
• Proteção contra incêndios;
• Saídas para a rápida retirada do pessoal em caso de incêndio;
• Equipamentos para combater o fogo em seu início e;
• Pessoas treinadas no uso desses equipamentos.
Para pesquisar!
Que tal conhecer melhor a NR-23? Procure-a na biblioteca mais próxima ou, se você
tem computador, faça a pesquisa na Internet.
Para ser bem sucedido na prevenção de incêndios, é preciso, antes de mais nada, ter
mentalidade prevencionista e espírito de colaboração. A melhor medida para prevenir
incêndios, como já foi dito, é evitar a formação do triângulo do fogo, o que pode ser
conseguido por meio de algumas medidas básicas, como por exemplo:
• Armazenamento adequado de material;
• Organização e limpeza dos ambientes;
• Instalação de pára-raios;
• Manutenção adequada de instalações elétricas, máquinas e equipamentos.
Armazenamento
Materiais inflamáveis devem ser guardados fora dos edifícios principais, em locais bem
sinalizados, onde a proibição de fumar deve ser rigorosamente obedecida.
Organização e Limpeza
Além de tornarem o ambiente de trabalho mais agradável, evitam que o fogo se inicie e
se propague por um descuido qualquer. Lixo espalhado geralmente é fonte inflamável,
podendo ter como conseqüência a ocorrência de incêndios.
Também o setor administrativo deve merecer muita atenção, pois o volume de material
combustível, representado por móveis, cortinas, carpetes e forros é muito grande,
possibilitando grande risco de incêndio.
Pára-raios
Os incêndios provocados pelos raios são muito comuns. Todas as edificações devem
possuir a proteção do pára-raios, cuja instalação e manutenção periódica devem ser
feitas por especialistas.
Cuidado com as instalações elétricas, que ocupam um dos primeiros lugares como
fonte causadora de incêndio. Elas devem ser projetadas adequadamente e receber
manutenção constante. Fios e componentes desgastados devem ser substituídos.
Devem ser evitadas, também, as improvisações ou “gambiarras”. Além disso, a
realização de serviços na área somente deve ficar a cargo de pessoas capacitadas.
Em qualquer incêndio, os cinco primeiros minutos são decisivos. Se o fogo não for
dominado nesse prazo, a tendência é ele escapar ao controle. Por essa razão é tão
importante evitar que os incêndios comecem ou, se começarem, que sejam extinguidos
rapidamente.
SENAI-SP – INTRANET 157
CT018-10
Eletricidade básica - Prática
Do mesmo modo, toda empresa deve organizar sua brigada de incêndios, composta
por pessoas treinadas para:
• Verificar condições de riscos de incêndio ou explosão;
• Combater o fogo no seu início, buscando romper o triângulo do fogo;
• Isolar as áreas;
• Combater o incêndio usando hidrantes ou extintores e;
• Coordenar e comandar toda ação de abandono da área de risco.
Parece difícil pensar que alguém vá se preocupar com teorias sobre tipos de incêndio,
quando estiver numa situação de risco. Entretanto, esse é um conhecimento muito
importante e útil porque somente conhecendo a natureza do material que queima,
poderemos descobrir a forma correta de extingui-lo e utilizar o agente extintor
adequado.
elétricos etc.
(*) Com a corrente desligada, este tipo de incêndio passa a ser combatido como se fosse de classe A ou B.
Atenção
• Nos fogos classe A, em seu início, poderão ser usados ainda pó químico seco ou
gás carbônico!
• A extinção de incêndios tipo D requer a utilização de pós especiais, de acordo com
o metal envolvido no incêndio.
Como já foi visto, todo o esforço deve ser feito para prevenir a ocorrência de incêndios.
Mas, se apesar de todos os cuidados, ainda assim um incêndio vier a acontecer e você
se encontrar no meio dele, alguns procedimentos poderão ajudá-lo a sair-se dessa
situação com um mínimo de conseqüências desagradáveis.
Exercícios
2. Baseado no que você aprendeu, pense, discuta com seus colegas e responda:
Um trabalhador acionou um motor elétrico que produziu uma fagulha que caiu num
monte de estopa, iniciando um pequeno incêndio que atingiu um recipiente com
gasolina, provocando uma pequena explosão e um grande susto.
a. Como você classificaria tal incêndio?
b. Que medida tomaria para extingui-lo?
c. O que teria feito para evitar que tudo isso acontecesse?
Analise a situação e compare-a com o que vimos até agora. É uma situação de risco
de incêndio? Se você acha que sim, liste abaixo as medidas de prevenção que você
acha que podem ser tomadas. Lembre-se do que falamos no tópico Como evitar
incêndios.
Descarte de materiais
Numa rua do Parque Palmas do Tremembé, São Paulo, um caminhão despeja entulho
e terra num terreno baldio. A sujeira é grande e ocupa um pedaço da calçada. Um
carro da Polícia Militar chega ao local e interrompe a operação, mas momentos depois
vai embora. Após a saída dos policiais, o resto da sujeira é despejado no terreno, e o
caminhão também sai de cena, como se nada tivesse acontecido.
O Estado de S. Paulo, 19/06/95.
(...) O sistema de coleta seletiva de lixo, inaugurado em São Paulo na gestão Luiza
Erundina, só não foi extinto porque existe uma lei municipal que o torna obrigatório. Os
sacos de lixo se amontoam ao lado dos contêineres coloridos, não há divulgação e a
coleta domiciliar é deficiente. Das 12 mil toneladas de lixo recolhidas por dia, apenas
10 toneladas vão para a reciclagem - menos de 0,09%. Agora a Prefeitura promete, por
meio de dois novos projetos, retomar e ampliar o programa.
O Estado de S. Paulo, 26/06/95.
Não se pode falar de descarte de materiais sem lembrar do problema maior que é o
acúmulo de lixo. Neste capítulo, você vai estudar o que acontece com o lixo das
grandes cidades e o impacto que o descarte de cada tipo de material causa no
ambiente.
Nos terrenos das casas que abrigavam quatro ou cinco pessoas, foram construídos
prédios de vinte andares, com dezenas de apartamentos, abrigando centenas de
pessoas. Isso fez com que aumentasse o número de carros, piorasse o trânsito,
houvesse mais barulho e mais lixo!
O acúmulo de lixo polui o ambiente. Mas há soluções para o problema do lixo, como
você verá a seguir.
Tratamento do lixo
O Brasil produz cerca de 90 mil toneladas de lixo por dia, o que corresponde a 30 mil
caminhões cheios de lixo. A grande quantidade de embalagens e produtos descartá-
veis agrava ainda mais o problema. Boa parte desse lixo é constituída de materiais que
podem ser reciclados; outra parte é constituída de material orgânico que pode ser
decomposto por microrganismos. No Brasil, quase todo o lixo ainda é jogado em
lixões. O quadro abaixo mostra os principais destinos do lixo no Brasil.
• Aterros sanitários
São áreas escolhidas com critério, geralmente terrenos não produtivos e que não
estão localizados em áreas de preservação ambiental. O fundo do aterro deve ser
preparado com camadas plastificadas resistentes, prevendo o escoamento do
"chorume" e o seu tratamento. É uma obra de engenharia complexa, executada
com todos os critérios técnicos, de acordo com a legislação antipoluição vigente.
Nos aterros sanitários, o lixo é disposto em camadas, cobertas com terra ou argila
e compactadas por tratores de esteiras. Após algum tempo, esse lixo é parcial-
mente decomposto pelos microrganismos que se alimentam dele. Os resíduos de
lixo vão se acumulando, até lotar a capacidade do terreno. Em São Paulo existem,
atualmente, cinco aterros sanitários. Um deles é só para entulho da construção ci-
vil. Dos outros quatro, dois já estão esgotados.
• Usinas de tratamento
Nessas usinas, o lixo não é acumulado. Ao chegar, o lixo é espalhado em esteiras
móveis, para que os materiais recicláveis possam ser separados, como vidros, pa-
péis, metais, plásticos etc., e vendidos às indústrias de reciclagem. O lixo restante
é colocado em grandes reatores chamados biodigestores. Por meio da ação dos
microrganismos, o lixo se transforma em um composto orgânico que pode ser usa-
do como adubo ou como componente de rações para animais. O lixo residual que
porventura sobrar é levado para um aterro sanitário.
• Incineração
O lixo incinerado é proveniente de hospitais, clínicas veterinárias, materiais tóxicos
etc. Os gases contidos na fumaça do lixo queimado podem ser poluentes, se não
forem corretamente tratados.
Reciclagem do lixo
Para podermos aumentar a vida útil dos aterros, precisamos aprender a reutilizar e a
reciclar parte do lixo. Separar vidros, papéis, plásticos etc. é lucrativo, pois você pode
vendê-los ou, se quiser, doá-los para entidades assistências. Pode também participar
da coleta seletiva de lixo da prefeitura, jogando os papéis, os plásticos e os vidros nos
coletores apropriados, espalhados pela cidade.
Pense um pouco: será que você está colaborando para diminuir o lixo na sua cidade?
Que sugestões você faria para um programa de melhor aproveitamento do lixo? Vamos
conhecer os processos de reciclagem de alguns produtos mais comuns.
Papel
Inventado na China, por volta de 200 anos antes de Cristo, o papel chegou à Europa
somente no século XI da nossa era.
No Brasil, cerca de 30% do papel produzido vai para a reciclagem. O papel reciclado é
utilizado, principalmente, na fabricação de caixas de papelão.
Vidro
O vidro foi criado há cerca de 4000 anos antes de Cristo. É feito de matérias-primas
naturais, como areia, barrilha, feldspato, alumina, etc. Algumas dessas jazidas já estão
se esgotando.
O vidro não é degradável, mas é 100% reciclável. Com 1.000kg de vidro triturado são
produzidos praticamente 1.000kg de vidro novo.
Um objeto de vidro pode ser usado infinitamente, desde que não se quebre. Por isso,
as indústrias alimentícias e de refrigerantes reutilizam os vidros, depois de lavados e
desinfetados. Uma tonelada de vidro reutilizado economiza cerca de 290kg de
petróleo e 1.200kg de matéria-prima que seriam gastos em sua fundição.
Metal
Os metais têm sido utilizados pelo homem desde a Idade do Ferro, na confecção de
armas e ferramentas. A partir do final do século XIX, iniciou-se a fabricação de embala-
gens para conservar alimentos, feitas de ligas metálicas como folha-de-flandres, aço e
alumínio.
O aço é uma liga de ferro com teor de carbono que varia entre 0,06% e 1,7%. Ele é
obtido do beneficiamento siderúrgico do ferro-gusa com adição de metais diversos
para a produção de ligas especiais. Atualmente, no Brasil, são consumidas 650 mil
toneladas de aço laminado, por ano, e 25% delas são destinadas à fabricação de
latas para a indústria alimentícia.
O Brasil consegue reciclar 27% do aço produzido e 50% das latas de alumínio. A
reciclagem é simples. A sucata é separada conforme o material predominante, lavada,
prensada e fundida novamente. A reciclagem do aço possibilita 74% de economia de
energia, e a do alumínio possibilita 95%. Uma latinha de alumínio reciclada poupa meia
latinha de gasolina.
Plástico
Cada cidadão brasileiro joga no lixo, anualmente, uma média de 10 quilos de plástico.
Só na cidade de São Paulo são recolhidas 670 toneladas de plástico diariamente!
O plástico pode ser reciclado na própria indústria que o fabrica. As peças defeituosas
ou as aparas são trituradas, derretidas e novamente colocadas na linha de produção.
Embalagens e outros plásticos usados também podem ser reciclados. Na reciclagem
do plástico a economia de energia chega a 90%.
Veja no quadro a seguir alguns tipos de resina, seus usos principais e os produtos
obtidos de sua reciclagem.
Você viu como é simples diminuir o volume de lixo de uma cidade, tornando nosso
ambiente mais saudável. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
apresenta as seguintes soluções para o problema de acúmulo de lixo.
• Reduzir: usar menos material, evitar desperdícios;
• Reutilizar: não jogar fora produtos usados, mas sim empregá-los de outras manei-
ras ou encaminhá-los para fábricas de reciclagem;
• Reciclar: reprocessar a matéria-prima dos produtos usados, para a fabricação de
novos produtos;
• Incinerar: para aproveitar, pelo menos, parte da energia que foi gasta na confec-
ção dos produtos;
• Dispor em aterros: em último caso, acumular os resíduos em áreas especialmente
preparadas, para evitar a contaminação do solo e de lençóis de água subterrânea.
Para terminar esta lição, veja se as sugestões que você pensou para um programa de
melhor aproveitamento do lixo são parecidas com alguma destas:
• Sempre que possível, comprar bebidas em garrafas retornáveis;
• Separar o papel (branco, jornal, papelão) e os recipientes de vidro usados, para
vender ou doar para entidades assistenciais;
• Reutilizar embalagens. Por exemplo, as latinhas de cerveja ou refrigerante podem
guardar lápis e canetas;
• Quem mora em casa com quintal de terra pode separar as cascas de frutas e as
folhas de verduras para serem transformadas em adubo orgânico.
Exercícios
b. Que podemos fazer para aumentar a vida útil dos aterros sanitários?
Nesta atividade você vai executar várias emendas, de acordo com as informações
tecnológicas já estudadas, de modo que apresentem boa resistência mecânica, bom
contato elétrico e boa isolação.
Equipamentos e ferramentas
• Ferro de soldar;
• 2 alicates universais;
• Alicate decapador.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos 1 a 4 da sessão Procedimento desta
atividade prática. Consulte catálogos de fabricantes de fita isolante, ligas de solda e
condutores elétricos.
Procedimento
prolongamento
Observação
O condutor deve ser desencapado numa extensão de aproximadamente 50 vezes seu
diâmetro.
50 D
metal de
adição
7. Isole a emenda com, no mínimo, duas camadas de fita isolante sem cortá-la,
procurando deixá-la bem esticada e com a mesma espessura do isolamento do
condutor.
8. Execute a emenda do tipo rabo de rato. Utilize fio de cobre de 2,5mm2 e isolação
de PVC.
rabo de rato
9. Puxe as pontas dos condutores para fora da caixa e desencape-os como foi feito
no passo 2.
condutor derivado
condutor
principal
condutor
derivado
alicate
18. Com os dedos, enrole o condutor derivado sobre o principal. Mantenha as espiras
uma ao lado da outra. Faça, no mínimo, seis espiras.
19. Dê o aperto final e faça o arremate com o auxílio de dois alicates universais.
alicate
Neste ensaio, você vai usar um multímetro digital e um volt-amperímetro alicate. Para
isso, vai inicialmente estudar os manuais dos instrumentos. Em seguida, usando o
multímetro, vai medir valores ôhmicos de resistências elétricas, tensões elétricas, e
correntes elétricas.
Equipamentos
• Volt-amperímetro alicate;
• Multímetro digital;
• Fonte CC.
Material necessário
• Manual do fabricante do multímetro e do volt-amperímetro alicate;
• Pilha 1,5V;
• Bateria 9V;
• Matriz de contatos;
• Após ler o ensaio, complete a lista de materiais necessários, de acordo com os
passos do item Procedimento. Consulte catálogos de fabricantes de resistores
elétricos e a norma NBR 5311.
Procedimento
Medição de resistência
1. Estude o manual de instruções de uso do multímetro, principalmente na parte
referente à utilização como ohmímetro.
6. Responda:
a. Você conhece o valor de resistência do material dos itens fornecidos?
( ) sim ( ) não
Valor codificado
Resistor 1ª cor 2ª cor 3ª cor 4ª cor 5ª cor 6ª cor
(nominal) Vn
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
Resistor 6
Resistor 7
Resistor 8
Resistor 9
Resistor 10
Vn - Vm x 100
ΔR% =
Vn
6. O valor real de cada resistor está de acordo com o seu valor codificado? (considere
a tolerância admitida). Justifique.
( ) Sim ( ) Não
Observação
Quando não for possível saber o valor aproximado a ser medido, deve-se selecionar
inicialmente a maior escala.
P1
R1
condutor
Observação
Abrace somente um condutor por vez, pois se mais de um condutor for abraçado não
haverá indicação de corrente ou a indicação será incorreta.
I = .......................................
Neste ensaio, você vai usar um multímetro analógico. Para isso, vai inicialmente
estudar os manuais dos instrumentos. Em seguida, usando o multímetro, vai medir
valores ôhmicos de resistências elétricas.
Equipamentos
• Multímetro analógico.
Material necessário
• Manual do fabricante do multímetro e do volt-amperímetro alicate;
• Matriz de contatos;
• Após ler o ensaio, complete a lista de materiais necessários, de acordo com os
passos do item Procedimento. Consulte catálogos de fabricantes de resistores
elétricos e a norma NBR 5311.
Procedimento
6. Responda:
a. Você conhece o valor de resistência do material dos itens fornecidos?
( ) sim ( ) não
9. Registre as cores dos resistores fornecidos por seu professor e faça a leitura do
valor ôhmico e percentual de tolerância utilizando a tabela a seguir. Se o resistor
tiver menos cores que a tabela, ignore as colunas finais que ficarem sem
preenchimento.
Valor codificado
Resistor 1ª cor 2ª cor 3ª cor 4ª cor 5ª cor 6ª cor
(nominal) Vn
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
Resistor 6
Resistor 7
Resistor 8
Resistor 9
Resistor 10
ΔR% =
(Vn - Vm) x 100
Vn
11. O valor real de cada resistor está de acordo com o seu valor codificado? (considere
a tolerância admitida). Justifique.
( ) Sim ( ) Não
Você já estudou que a Lei de Ohm é a lei básica da eletricidade e eletrônica, uma vez
que você estabelece uma relação entre as grandezas elétricas, tensão, corrente e
resistência.
Neste ensaio você vai verificar essas relações, através da comparação entre os
valores medidos e os valores calculados da tensão e da intensidade da corrente em
circuitos CC.
Equipamentos
• Fonte de tensão contínua ajustável;
• Multímetro digital.
Material necessário
• Matriz de contatos;
• Componentes e resistores diversos a serem especificados a seguir, após a leitura
dos passos 1 a 19.
Procedimento
3. Desligue a chave.
7. Desligue a chave.
11. Ajuste a tensão da fonte para 8V mantendo o circuito montado, conforme diagrama
abaixo (circuito 4).
12. Ligue a chave, leia e anote o valor da intensidade de corrente medida pelo
multímetro P1.
I4 = ........................mA.
14. Com base nos valores de corrente elétrica medidos, valores de resistência
utilizados e valores da tensão de alimentação utilizados, preencha a tabela a
seguir, e calcule a intensidade de corrente utilizando a Primeira Lei de Ohm.
1 R1 = G1 = I1 = IC1 =
2 Rt = G1 = I2 = IC2 =
3 R3 = G1 = I3 = IC3 =
4 R3 = G2 = I4 = IC4 =
IC1 = IC1 =
IC2 = IC2 =
IC3 = IC3 =
IC4 = IC4 =
16. Por que é possível que o valor lido seja diferente do valor calculado?
c. Com base na resposta da questão anterior, o que pode se afirmar com relação
às grandezas elétricas resistência e corrente?
18. Que valor de resistor deve ser usado no circuito 4, para que nele circule uma
corrente de 17mA?
Observação
Pode existir uma pequena diferença no valor obtido, devido à tolerância do resistor.
Instalar tomada,
interruptor e lâmpada
Neste ensaio, você vai realizar algumas atividades relacionadas a instalações elétricas.
Nele, você vai interpretar diagramas e montar uma instalação elétrica com uma tomada
e uma lâmpada incandescente comandada por interruptor simples em rede de
eletrodutos.
Equipamento
• Multímetro digital;
• Cinto porta-ferramenta.
Ferramentas
• Metro; • Alicate de corte;
• Canivete; • Alicate universal;
• Guia de náilon; • Chave de fenda 1/8” x 10”;
• Alicate de bico; • Chave de fenda 3/16” x 12”.
Material necessário
Faça a lista de materiais necessários a partir dos passos da descrição do
procedimento deste ensaio. Consulte catálogos técnicos de fita isolante, condutores
elétricos, lâmpadas incandescentes, interruptores simples, porta-lâmpadas e as
normas NBR 5112, 5444, 5471, 6148, 12520 e 12523.
Procedimento
Observação
Ao cortar os fios, não se esqueças de deixar sobras.
Instalar duas
lâmpadas incandescentes
Neste ensaio, você vai praticar leitura e interpretação de diagramas elétricos. Vai
também montar uma instalação elétrica com duas lâmpadas incandescentes
comandadas por interruptores simples em rede de eletrodutos.
Equipamentos e ferramentas
• Multímetro digital; • Alicate de bico;
• Cinto porta ferramentas; • Alicate de corte;
• Metro; • Alicate universal;
• Canivete; • Chave de fenda 1/8” x 10”;
• Guia de náilon; • Chave de fenda 3/16” x 12”.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos da descrição do Procedimento deste
ensaio. Consulte catálogos técnicos de fita isolante, condutores elétricos, lâmpadas
incandescentes, interruptores de duas seções, porta-lâmpadas e as normas NBR IEC
60238, 5444, 5471, NM 247-3, 12520 e 12523.
Procedimento
Instalar luminária
Neste ensaio, você vai montar uma luminária para lâmpada fluorescente comandada a
partir de dois pontos diferentes por interruptores paralelos. Vai montar, também, uma
instalação elétrica em rede de eletrodutos para essa luminária.
Equipamentos e ferramentas
• Multímetro digital;
• Metro;
• Canivete;
• Guia de náilon;
• Alicate de bico;
• Alicate de corte;
• Alicate universal;
• Cinto porta ferramentas;
• Chave de fenda 1/8” x 10”;
• Chave de fenda 3/16” x 12”.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos da descrição do Procedimento deste
ensaio. Consulte catálogos técnicos de fabricantes de lâmpadas fluorescentes e
respectivos receptáculos, reatores, starters, fita isolante, condutores elétricos,
interruptores paralelos e a norma NBR 5444.
Procedimento
Observação
Se este diagrama não estiver coerente com a tubulação de sua bancada, refaça-o de
forma a atender às necessidades da sua instalação.
Neste ensaio, você vai instalar e ligar um motor monofásico de fase auxiliar em 110 e
220V. Vai também verificar a relação entre as correntes nas ligações em 110 e 220V,
bem como inverter o sentido de rotação do motor nas duas ligações.
Equipamento
• Motor monofásico de fase auxiliar;
• Amperímetro.
Procedimento
I= A
I= A
10. Que relação existe entre as correntes e os tipos de ligação (110 ou 220V)?
Justifique.
Introdução
Equipamento
• Motor trifásico 1cv, 220V, 60Hz.
Material necessário
• Fusíveis NH16A com base;
• Fusíveis diazed 4A com base;
• Contator com bobina para 220V, 60Hz;
• Botoeiras com um botão liga/desliga;
• Relé térmico com faixa de regulagem compatível com o motor;
• Cabos de conexão.
Procedimento
As chaves auxiliares fim de curso comandam os contatores. Estes, por sua vez,
comandam as correntes de acionamento dos motores.
Equipamento
• Motor trifásico 1cv, 220V, 60Hz.
Material necessário
• Fusíveis NH16A com base;
• Fusíveis diazed 4A com base;
• Contatores com bobinas para 220V;
• Botoeiras com três botões;
• Relé térmico com faixa de regulagem compatível com motor;
• Chaves fim de curso;
• Cabos de conexão.
Procedimento
6. Desligue o circuito.
7. Teste o intertravamento por botões: pulse S1, depois S2 e torne a pulsar S1.
Descreva o que aconteceu.
8. Teste o funcionamento das chaves fim de curso: seguindo a ordem, pulse S1, S3, S2
e S4.
9. Monte o circuito principal conforme o diagrama a seguir.
13. Se o contato 13.14 de K1 não ligar quando S1 for acionado, o que acontece com o
funcionamento do circuito? Simule essa situação e explique o que acontece.
Indicações de Normas
NBR 5597 - Eletroduto rígido de aço carbono e acessórios com revestimento protetor e
rosca NPT - Requisitos.
NBR 5598 - Eletroduto rígido de aço carbono com revestimento protetor e rosca BSP -
Requisitos.
NBR 5624 - Eletroduto rígido de aço-carbono com costura, com revestimento protetor e
rosca NBR 8133.
NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais
até 450/750 V.
Sede:
Av. Treze de Maio, 13 - 280 Andar
Rio de Janeiro - RJ - CEP 20003-900
Tel: (021) 3974-2300
e-mail: atendimento.rj@abnt.org.br
São Paulo:
Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis
São Paulo – SP – CEP 01244-010
Tel: (011) 3017-3600
e-mail: atendimento.sp@abnt.org.br
Referências