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fazendo contas
Caro(a) trabalhador(a),
As atividades deste módulo foram elaboradas para que você possa rever ou conhecer
alguns conteúdos importantes de matemática. Saber calcular, medir, raciocinar, an‑
tecipar resultados, resolver problemas, identificar e reconhecer formas geométricas,
entre outras coisas, ajudará você a perceber como a matemática está presente no nosso
dia a dia, sem nos darmos conta disso. Sabemos matemática e não sabemos que sa‑
bemos! Este módulo o ajudará não só a conhecer melhor essa disciplina tão temida,
como também a entender e se relacionar melhor com o mundo do trabalho.
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situações de nosso dia a dia, como:
• quando fazemos um crediário e
calculamos os juros que pagaremos;
• quando pintamos a casa e compramos
a quantidade de tinta considerando a
área, ou seja, o tamanho do quarto, da
sala, da cozinha etc.;
• quando pesamos frutas numa balança e
lemos o número que aparece;
• quando pensamos na quantidade de
ingredientes de uma receita culinária e no
tempo de cozimento desse prato.
Isso significa que todos nós, de alguma
forma, temos conhecimentos matemáticos,
só que às vezes não percebemos. Se você
não está convencido disso, faça a atividade
a seguir.
Dica importante: vocês podem escolher qualquer valor inicial, mas é preci‑
so que, no final, sua conta esteja correta, a fim de que o texto faça sentido
para quem está lendo.
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fazendo contas
Reynaldo Stavale/SEFOT-Secom
Congresso Nacional, Brasília.
Para realizarem essa atividade, você e seu colega tiveram de usar vários conhecimen‑
tos matemáticos: escrever números, multiplicar, reconhecer unidades de medida
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Atividade 2 – Desafio
Preencha os espaços em branco, sem fazer contas, usando o sinal correspondente: >
(maior que), < (menor que) ou = (igual a).
47 + 28 _____ 47 + 31 77 – 31 _____ 71 – 37
24 + 75 _____ 25 + 74 145 – 68 _____ 145 – 74
Veja agora algumas respostas:
• 47 + 28 é menor que 47 + 31 porque o primeiro número das duas contas é o
mesmo, mas na segunda estamos somando um número maior.
• 145 – 68 é maior que 145 – 74 porque o primeiro número das duas contas é
o mesmo, mas na primeira estamos subtraindo um número menor.
Pense nisso quando deparar com uma situação que envolva cálculo.
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Unidade 2 Grandezas e
unidades de medida
O que se pode medir? O que pode ser usado para medir?
As medidas estão sempre presentes em nossas atividades:
quando olhamos o relógio para saber as horas, quando
vamos ao supermercado fazer compras e até mesmo
quando calculamos o tempo que será gasto para realizar
um trabalho.
Quanto melhor soubermos usar as medidas, mais
chances teremos de resolver situações práticas de modo
satisfatório. Por exemplo: como os pintores de parede
andré sarmento
1 m
Nesta unidade, vamos refletir sobre as coisas que podem ser medidas, conhecer as
grandezas de medida, suas respectivas unidades e os instrumentos adequados para
cada situação.
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Escreva no quadro tudo aquilo de que você se lembrar. Se achar necessário, troque
ideias com seus colegas.
Unidades de medida
O que se pode medir
que podem ser usadas
Leite Litro
Para preencher o quadro, você teve de pensar em coisas que podem ser medidas, como
tempo, velocidade, massa (peso), comprimento, volume e temperatura. Na matemá‑
tica, essas “coisas” são chamadas de grandezas de medida (porque podem ser medidas
ou contadas). Você também precisou relacionar essas grandezas com suas unidades
de medida.
Grandezas de medida Unidades de medida mais comuns
Massa ou peso grama (g), quilograma (kg)
Temperatura grau Celsius (ºC)
Comprimento centímetro (cm), metro (m), quilômetro (km)
Superfície, área metro quadrado (m2)
Tempo segundo (s), minuto (min), hora (h)
Capacidade litro (L), mililitro (mL)
Velocidade quilômetro por hora (km/h), metro por segundo (m/s)
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2 No dia a dia utilizamos vários instrumentos de medida. Qual grandeza pode ser
medida com os instrumentos indicados no quadro?
Instrumentos Grandezas de medida
Cronômetro
Velocímetro
Termômetro
Trena ou metro
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to
sarmen
andré
Termômetro.
Trena.
andré sarmento
to
en
rm
sa
d ré
an
Cronômetro.
Velocímetro.
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andré sarmento
Que tal conhecer melhor a calculadora?
Assim, você poderá pensar sobre as funções dela e obser‑
var suas características, o que o ajudará a usá‑la cada vez
mais e melhor.
1 Pegue uma calculadora e responda:
a) Quantas teclas há nela?
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a) 3 × 2 = = =
b) 5 × = = = =
c) 1 ÷ 6 =
8 5 0 + 1 2 % =
d)
Na situação “a”, ao repetir o sinal =, o primeiro resulta‑
do que apareceu foi o número 6. Depois, continuando
a apertar a tecla =, podem ter aparecido os números 18 e
54. Isso ocorreu porque a calculadora continuou multi‑
plicando os resultados por 3: 3 × 2 = 6; 6 × 3 = 18; 18 × 3
= 54. Outras calculadoras continuam multiplicando os
resultados pelo segundo número e não pelo primeiro, ou
seja, nessa situação, o 2: 6 × 2 = 12; 12 × 2 = 24; 24 × 2 =
48. A isso chamamos de função constante. Você já havia
observado essa função da calculadora? E ela vale não só
para multiplicação, mas também para divisão, adição e
subtração. Agora você já sabe que, quando for realizar cál‑
culos em que precisar continuar multiplicando, dividin‑
do, somando ou diminuindo um mesmo número, basta
apertar a tecla =.
A situação “b” é outro exemplo de função constante: os re‑
sultados continuam a ser multiplicados por 5. Mas saber
o nome da função é o de menos. O importante é perceber
que as calculadoras, às vezes, realizam operações (ou con‑
tas) de modo diferente e que saber utilizar suas funções
pode nos ajudar a ganhar tempo na resolução de muitos
problemas. Usando a calculadora, também descobrimos
outras formas de cálculo (por exemplo, fazer a adição de
números iguais como 4 + 4 para calcular 40 + 40 ou 8 + 8
para calcular 7 + 9).
Na situação “c”, podem ter aparecido dois tipos de resulta‑
do: 0,166666 até o final do visor ou apenas 0,16. O resul‑
tado da operação 1 ÷ 6 é uma dízima periódica, número
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Exemplo 1
Sabendo que o preço é calculado por quilograma, basta multiplicarmos
o peso líquido pelo custo do quilo: 0,200 × 16,00 = 3,2.
Exemplo 2
Você já sabe que 0,200 kg equivale a 200 g e que 1 kg equivale a 1.000 g,
certo? O preço está em quilograma; então, se dividirmos 16 por 1.000,
saberemos o valor de 1 grama. Depois, será suficiente multiplicarmos por
200 para saber o preço total da compra.
Veja: 16 ÷ 1.000 = 0,016 × 200 = 3,2.
Exemplo 3
Para começarmos a resolver o problema, podemos organizar os dados que
já sabemos e o que queremos saber. Observe a tabela.
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fazendo contas
Quilograma Valor
1 16
0,200 X
0,200 × 16
X =
1
X = 3,2
Ou seja, 0,200 kg de queijo custa R$ 3,20.
O exemplo 3 apresenta um processo de resolução que chamamos de regra
de três. Esse é um método prático para resolver problemas que envolvem
quatro valores, dos quais só não conhecemos um. Devemos, portanto,
determinar um valor com base nos três já conhecidos.
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b) Cinco operários constroem uma casa em 360 dias. Quantos dias serão necessá‑
rios para que 15 operários concluam a mesma construção?
c) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada
obra em 20 dias. Se o número de horas for reduzido para 5, em que prazo essa
equipe fará o mesmo trabalho?
2 Confiram os resultados com os dos demais grupos da classe.
Até o momento você realizou uma série de atividades nas quais usou vários conheci‑
mentos matemáticos. Refletiu sobre coisas que podem ser medidas, conheceu gran‑
dezas de medida, suas respectivas unidades e os instrumentos adequados para cada
situação. Aprendeu um pouco mais sobre como usar a calculadora e resolver proble‑
mas utilizando a regra de três.
Antes de continuar os estudos sobre outras grandezas e unidades de medida, pense se
restou alguma dúvida a respeito das unidades de medida de massa ou peso e esclare‑
ça‑as com o professor.
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Para medir a área de uma superfície quadrada, ou seja, em que todos os lados são
iguais, basta multiplicar as medidas de dois lados: lado × lado. Veja a ilustração:
L A=L×L
Aqui, A simboliza área e L, lado.
No retângulo não há quatro lados iguais. Dois deles têm uma medida e dois, outra.
Mas o raciocínio não é diferente. Também é necessário multiplicar as medidas de
dois lados, porém utilizando o maior e o menor. E, em vez de “lado × lado”, usa‑se a
expressão “base × altura”.
a a
b
A área do retângulo é o resultado (ou produto) da multiplicação da base (representada
por b) pela altura (a):
A=b×a
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está para .
2 A qual resultado você chegou? Compare esse resultado
com o de seus colegas e com o do professor e veja se você
acertou.
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Caso você resolva pintar a sala inteira, não é preciso calcular a área de to‑
das as paredes separadamente. É só somar o comprimento das paredes da
sala – isto é, o perímetro da sala – e multiplicar o resultado pela altura do
cômodo. Veja a ilustração:
5 m
3 m
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O ábaco
O ábaco é um antigo instrumento de cálculo. Podemos dizer que foi a primeira má‑
quina de calcular criada pelo homem. Você sabia que ele possui a mesma lógica de
nosso sistema de numeração?
Há vários tipos de ábaco, mas todos obedecem basicamente aos mesmos princípios.
Vamos nos referir ao mais simples deles. Em uma moldura de madeira, são fixados
alguns fios de arame (ou pedaços de madeira). Dez bolinhas correm em cada fio. As
do primeiro fio representam as unidades; as do segundo fio, as dezenas; as do terceiro
fio, as centenas, e assim por diante.
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unidades
dezenas
centenas
unidades de milhar
dezenas de milhar
centenas de milhar
unidades de milhão
Vamos imaginar que temos de contar as crianças que entram na escola, passando uma
a uma pelo portão. Inicialmente, todas as bolinhas devem estar do lado esquerdo do
ábaco.
1. Para cada criança que passa, deslocamos uma bolinha do primeiro fio para a direita.
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4. Então, deslocamos uma bolinha do terceiro fio para a direita e as bolinhas do se‑
gundo fio para a esquerda.
5. Vamos supor que, ao terminar a contagem das crianças, esta seja a disposição das
bolinhas no ábaco:
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Ou seja:
3 × 100 + 6 × 10 + 5 × 1 = 365
300 + 60 + 5 = 365
Vejamos outro exemplo, agora de uma conta de adição utilizando um ábaco de vare‑
tas, em que a primeira vareta representa as centenas (c), a segunda as dezenas (d) e a
terceira as unidades (u).
Começaremos por um exemplo simples, adicionando (somando) 123 a 530.
1. Representamos 530 no ábaco.
c d u
c d u
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c d u
É importante perceber a relação entre o que acontece no ábaco e o que fazemos com
os símbolos de nosso sistema de numeração:
c d u
+ 5 3 0
1 2 3
6 5 3
c d u
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c d u
3 Qual é o resultado dessa adição?
Dica
Como nosso sistema de nu‑
meração é decimal, você
pode ter no máximo nove
anéis em cada ordem/vareta.
c d u
c d u
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c) O resultado é: .
c d u
Vamos estabelecer agora uma relação entre o que foi feito com o ábaco e os cálculos
que fazemos usando a técnica do algoritmo. Algoritmo é uma forma prática de fazer
operações matemáticas, criada para facilitar a execução de uma tarefa. Entre as estraté‑
gias de cálculo, os algoritmos das quatro operações básicas (adição, subtração, divisão
e multiplicação) ocupam um lugar de destaque. Aproveite para ver se você acertou
o resultado da atividade 2, pois os números aqui usados são os mesmos que foram
representados no ábaco.
1. Nessa técnica, o primeiro passo é somar as unidades:
1
2 6 5
+ 1 6 7
2
Observe que “vai um” é, na verdade, “vai uma dezena”, pois 5 + 7 = 12, ou seja,
10 + 2.
2. Vamos agora somar as dezenas:
1 1
2 6 5
+ 1 6 7
3 2
Observe que esse “vai um” é, na verdade, “vai uma centena”, pois 60 + 60 + 10 = 130,
ou seja, 100 + 30.
3. Agora, somamos as centenas:
1 1
2 6 5
+ 1 6 7
4 3 2
200 + 100 + 100 = 400
Portanto, 265 + 167 = 432.
Adaptado de: http://www.educar.sc.usp.br/matematica/matematica.html.
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fazendo contas
O zero
São comuns opiniões sobre o zero afirmando que ele não
vale nada, não conta, é neutro. Mas será verdade? No nú‑
mero 10, por exemplo, o algarismo 0 não representa nada?
Como vimos antes, não é bem assim. No número 10, o
zero sinaliza uma posição da ordem das unidades. Se tirar‑
mos o algarismo 0 do número 10, ele se transforma em 1.
Então, não é verdade que o zero não vale nada.
E como o zero se comporta nas quatro operações? Quan‑
do somamos um número ao zero, obtemos sempre o mes‑
mo número:
0 + 5 = 5 5+0=5
Na subtração, isso não acontece, porque o resultado da
primeira subtração é um número negativo.
0 – 5 = –5 5–0=5
Um número negativo pode ser utilizado, por exemplo,
Para saber mais…
para calcularmos nossas dívidas. Se não tenho dinheiro
No livro Em busca dos
e faço uma compra fiada de R$ 5,00, passo a dever esses números perdidos, o
R$ 5,00 para o dono da loja. Isso equivale a dizer que eu leitor é responsável por
tinha 0 (zero) real e agora tenho –5 reais. descobrir por que os
números estão
Observe o papel do zero na multiplicação:
desaparecendo.
5×0=0+0+0+0+0=0 Utilizando as quatro
operações, você pode
0×3=3×0=0+0+0=0
desenvolver sua
a×0=0×a=0 habilidade com os
números e descobrir o
A letra a, na expressão acima, representa qualquer número.
lado divertido da
E na divisão? Por exemplo: 0 ÷ 7 = 0, pois 0 × 7 = 0. matemática. Vale a
pena ler! A obra foi
Agora, vamos analisar outro caso. Dividir 2 por 0 é en‑
escrita por Michael
contrar um número multiplicado por 0 que seja igual a 2. Thompson e publicada
No entanto não existe um número que, multiplicado por pela Editora
zero, seja igual a 2, pois todo número multiplicado por 0 Melhoramentos
dá 0. Logo, tal divisão é impossível. em 1997.
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Como vimos, na adição, o zero é neutro. Acrescentar zero a qualquer número não
o altera. Na multiplicação, quem desempenha essa neutralidade é o 1, uma vez que
qualquer número multiplicado por 1 não se altera:
a×1=1×a=a
A letra a, aqui, representa qualquer número.
Você sabia que é possível fazer multiplicações com os dedos das mãos?
Esse método era usado, até pouco tempo, por camponeses de uma região
da França. Eles sabiam de cor até a tabuada do 5 e, para multiplicar números
compreendidos entre 5 e 10, como 6 × 9 ou 7 × 8, usavam os dedos. Quer
ver como?
Veja, por exemplo, como fazer a tabuada do 9 com os dedos das mãos.
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Unidade 7 A vírgula na
matemática
Qual número é maior: 0,1 ou 0,01?
Os números 0,5 0,2 0,01 e 11,7 são chamados
de números decimais. Nessas representações, verificamos
que a vírgula separa a parte inteira da parte decimal.
0,01
Parte decimal
Parte inteira
Vamos conhecer melhor esses números? Para tanto,
comece respondendo à questão que abre esta unidade.
0,1 0,01
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Nas Unidades 6 e 7, você teve a oportunidade de refletir um pouco mais sobre a natu‑
reza dos números. Para chegar até aqui, buscamos estratégias para resolver problemas
e relacionamos nossos conhecimentos com os conteúdos trabalhados.
Esperamos que esse estudo tenha ajudado você a construir atitudes mais favoráveis
à compreensão da construção dos conceitos matemáticos. Isso é muito importante,
uma vez que a matemática permite resolver muitos problemas do dia a dia. Ela tem
várias aplicações no mundo do trabalho e no exercício da cidadania. A compre‑
ensão e a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais dependem da
leitura e da interpretação de informações complexas e muitas vezes contraditórias,
que incluem, por exemplo, dados estatísticos e índices divulgados pelos meios de
comunicação. Assim, para exercer a cidadania, é necessário saber calcular, medir,
raciocinar, argumentar etc.
E então, já perdeu o medo da matemática e quer continuar seus estudos? Você encon‑
tra a seguir algumas atividades (que podem ser feitas por você fora dos horários de
aula), sugestões de leitura e indicações de sites interessantes.
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Atividades complementares
A aprendizagem de matemática desenvolve‑se melhor quando há interação, troca de
ideias. Convide alguns amigos a embarcar com você nessa viagem.
Quebrando a cabeça
1 Um joalheiro tem nove pérolas, todas do mesmo tamanho, e uma delas é mais
pesada. Para descobrir qual é a mais pesada, o joalheiro vai utilizar uma balan‑
ça. Entretanto, só poderá usá‑la duas vezes. Ajude‑o a descobrir qual é a pérola
mais pesada.
2 Mariana tem três chapéus: um amarelo e florido, um vermelho e outro azul. Ela
empresta seus chapéus a Raquel, sua prima. As duas foram juntas, hoje, a uma festa
usando chapéus.
Siga as pistas e descubra que chapéu cada uma delas usou.
• Quando chove, Mariana não usa seu chapéu predileto, que é o vermelho.
• O chapéu com flores não serve para Raquel.
• Hoje choveu o dia todo.
• Quando Mariana usa seu chapéu amarelo, ela não sai com Raquel.
3 Um elevador parte do andar térreo. No 3o andar, descem 5 pessoas; no 4o, descem
2 pessoas e sobem 4; no 7o, desce 1 pessoa e sobem 3; no último andar, descem
7 pessoas e o elevador fica vazio. Quantas pessoas estavam no elevador no andar
térreo quando ele começou a subida?
4 Em uma festa há dez convidados e todos eles se cumprimentam com um aperto de
mão. Quantos apertos de mão serão dados?
94
fazendo contas
2 Elimine o 7 das seguintes escritas numéricas, sem apagá‑las, por meio de operações.
a) 3.074
b) 32.479
c) 879
9–1=
98 – 21 =
987 – 321 =
9.876 – 4.321 =
98.765 – 54.321 =
987.654 – 654.321 =
9.876.543 – 7.654.321 =
98.765.432 – 87.654.321 =
987.654.321 – 987.654.321 =
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0×9+8=
9×9+7=
98 × 9 + 6 =
987 × 9 + 5 =
9.876 × 9 + 4 =
98.765 × 9 + 3 =
987.654 × 9 + 2 =
9.876.543 × 9 + 1 =
98.765.432 × 9 + 0 =
987.654.321 × 9 – 1 =
9.876.543.210 × 9 – 2 =
96
fazendo contas
9.000 ÷ 3.000 =
900 ÷ 300 =
90 ÷ 30 =
45 ÷ 15 =
30 ÷ 10 =
9÷3=
Explique o fato de todos os resultados terem sido iguais.
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Descobrindo a tabuada
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 8
3 3 12
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 20
6 6 24
7 7 28
8 8 32
9 9 36
10 10 40
3 No quadro a seguir, sem efetuar as contas, pinte de azul os quadrinhos que corres‑
pondem a resultados ímpares. O que você descobriu com este exercício?
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
98
fazendo contas
Respostas
Quebrando a cabeça
1. Coloque três pérolas em cada prato da balança. Se os pratos ficarem equilibrados,
a mais pesada é uma das três que ficaram de fora. Retire as seis pérolas da balança
e escolha duas das três que ficaram de fora, colocando uma em cada prato. Se os
pratos se equilibrarem, a mais pesada é a que ficou de fora. Caso os pratos não se
equilibrem, a mais pesada está no prato que desceu. Se na primeira tentativa os
pratos não se equilibrarem, a pérola mais pesada é uma das três que estão no prato
que desceu. Escolha duas dessas pérolas e coloque uma em cada prato. Se os pratos
se equilibrarem, a mais pesada é a que ficou de fora. Caso contrário, a mais pesada
é a que está no prato que desceu.
2. Mariana usou o chapéu azul e Raquel, o vermelho.
3. 8 pessoas.
4. 45 apertos de mão.
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