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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA

AFRO BRASILEIRA
LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
INSTITUTO DE HUMANIDADES
DOCENTE: PROF DR ITACIR MARQUES DA LUZ

INTRODUÇÃO

O objetivo do presente trabalho é contribuir de forma didático-acadêmica sobre o tema


Lugares de Memória. Alhures não é simples acharmos bibliografia sobre temas
específicos, pretende-se com tal trabalho deixar disponíveis dicas de trabalhos
acadêmicos que contempla a discussão sobre lugares de memória, tal escrito ficará
disponível num blog criado com a finalidade de ajudar e contribuir outros acadêmicos
que buscam discutir lugares de memória.

POR CLÉCIA MARTINS1

Patrimônio cultural: um conceito em construção


Olgário Paulo Vogt
VOGT, Olgário Paulo. Patrimônio cultural: um conceito em construção. MÉTIS: história &
cultura – v. 7, n. 13, p. 13-31, jan./jun. 2008.

O artigo em questão tem como objetivo relatar as transformações ocorridas na


construção do conceito de patrimônio cultural, como também as perspectivas e
concepções que a conservação dos bens culturais trouxe para todo o país brasileiro,
como também para o mundo em um período de tempo calculado aproximadamente por
100 anos. Olgário relata o quanto que os avanços tecnológicos colaboraram para uma
realidade em que essa preservação de bens culturais gera certa preocupação em relação
a sua própria memória vista de um modo coletivo. No decorrer do artigo, Olgário
destaca alguns conceitos de patrimônio cultural, entre eles o patrimônio material e
imaterial, como também, a consequência da globalização a respeito das transformações
ocorridas diante as concepções de patrimônio cultural.

Memória: suas possibilidades nas Ciências Sociais


Teresinha Bernardo

1
Bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira.
BERNARDO, Teresinha. Memória: suas possibilidades nas Ciências Sociais. Aurora, 11 :
2011.

Bernardo inicia seu artigo deixando claro que o conceito de memória vai muito além
de nosso conhecimento empírico, de que somente encontrar determinados fatos, história
de pessoas ou lugares ao qual vivemos através de uma pesquisa ao passado não
conceitua o pensar memória, pois é bem mais complexo que isso, onde, na prática, o
“pensar memória” é de fato construído e vivenciado a partir do momento em que
acontece uma memória coletiva, preservada, conservada e também, que pode ter sido
vivenciada direto ou indiretamente de uma maneira em comum a todos que levam em
sua memória certos acontecimentos. Para Bernardo, a memória não é algo fixo, pois se
movimenta do presente para o passado e volta para o presente novamente e esse tipo de
movimentação se baseia em seu próprio tempo, no qual é reversível.

Dos lugares de memória ao patrimônio: Emergência e transformação da


‘Problemática dos Lugares’
Francisco das Chagas F. Santiago Júnior
Júnior, Francisco das Chagas F. Santiago. Dos lugares de memória ao patrimônio: Emergência
e transformação da ‘Problemática dos Lugares’. Projeto História, São Paulo, n. 52, pp. 245-
279, Jan.- Abr. 2015.

Em seu artigo, Júnior relata que a historiografia francesa fez com que o
conhecimento sobre lugares de memória se tornasse um “problemática dos lugares”,
isso surge a partir do momento em que ocorre certo tipo de “investigação” da memória
nacional francesa, onde acabou se tornando em um caráter de si própria. Foi no século
XXI, que o patrimônio surge como resultado da relação da história com a memória,
patrimônio esse que reflete em um o passado que se torna em uma história atual e
pública no mundo globalizado contemporâneo, com isso, Júnior relata em seu artigo que
essa problemática de lugares, sofre, na historiografia, transformações pelo motivo de
estar relacionada com a epistemologia do conceito de patrimônio.

Leitura e escrita de lugares de memória: Ensino de história e suas possibilidades


de leitura e escrita.
Giovanni Biazzetto
BIAZZETTO, Giovanni. Leitura e escrita de lugares de memória: Ensino de história e suas
possibilidades de leitura e escrita. Revista Latino-Americana de História Vol. 2, nº. 6 – Agosto
de 2013 – Edição Especial.
Biazzetto, em seu artigo sobre leitura e escrita de lugares de memória, descreve
uma discussão a respeito das possibilidades da leitura e da escrita em relação a um lugar
de memória. Ter habilidades de escrita e de leitura de memórias se torna fundamental na
construção de um ensino de história significativo e de qualidade. Para ocorrer essa
construção de ensino, o autor relata que é necessário estabelecer algumas ligações com
alguns conceitos referentes à: memória, lugar de memória, história, patrimônio
histórico, a educação patrimonial, como também o próprio ensino de história.

MEMÓRIA: Construção Social, Lugares e Competência.


Marcos Aurélio Gomes
José Oliveira Júnior
Nelma Camêlo de Araujo
GOMES, Marcos Aurélio. JÚNIOR, José Oliveira. ARAÚJO, Nelma Camêlo de; Mémória:
Construção Social, Lugares e Competência. Ci. Inf. Rev., Maceió, v. 1, n. 2, p. 9-19, maio/ago.
2014

O artigo tem como propósito discutir o fato de que o conceito de memória é


presente em diversas áreas distintas do conhecimento científico, fazendo com que
aconteça uma relação de conexão entre as pessoas que viveram no passado e as que
vivem no presente. Para que ocorra essa conexão, há uma busca de percepções sobre as
próprias pessoas, dos lugares e também de suas próprias competências. Com isso, para
conseguir o objetivo em questão, foi-se necessário pesquisas a cerca de conhecimentos
em relação à área de Ciência da Informação e também de Ciências Sociais, citando
autores que abordam sobre memória.

POR RUTHE DIAS2


O artigo “História, memória e centralidade urbana”, de autoria de Sandra Jatahy
Pesavento discute a questão dos lugares de memória enquanto espaços dotados de
significado e sua relação com os centros urbanos. A autora apresenta a formação do
centro urbano articulando os elementos estruturais com as dimensões de espaço e
tempo.

O artigo “A importância da memória para uma cidade” de Giseli Giovanella


Rodrigues e Neli Terezinha Galarce Machado discute a importância da preservação da

2
Bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira.
memória para a construção de identidades culturais e para contribuir com a realidade
econômica e social das cidades.

O artigo intitulado “O documento e os lugares de memória: protagonistas na


perpetuação da memória social”, de Márcia Ivo Braz, Cínthia Maria Silva de Holanda e
Marilucy da Silva Ferreira, discute o documento enquanto instrumento de propagação
da memória e como patrimônio histórico e social. Além disso os autores conceituam os
lugares de memória e sua importância para a preservação e perpetuação da história.

O artigo intitulado “A memória para pensar o espaço: a perspectiva do lugar”, de


autoria de Kelly Cristina Rodrigues Silva, apresenta reflexões sobre a memória a partir
do que foi proposto pelo filósofo Ricoeur. A autora também reflete sobre as relações
entre a memória e os espaços habitados e sobre o modo de ocupação e gestão do espaço
urbano.

O artigo intitulado “A alma dos objetos de museus e dos lugares de memória em


cidades brasileiras” de autoria de Helen Kaufmann Lambrecht, Milena Behling
Oliveira, Daniel Maurício Viana de Souza, Diego Lemos Ribeiro.

POR GABRIEL XAVIER3

No artigo “Lugares de memória ou a prática de preservar o invisível através do


concreto” de autoria de Marcia Conceição da Massena Arévalo, a referida autora busca
discutir a importância de pensarmos a estrutura física, a estrutura que fica e que é
construída com uma finalidade muito específica – reavivar a memória. É nessa
perspectiva de pensar o espaço que temos que pensar os lugares de memória, enquanto
espaço de memória coletiva de um povo, de uma história vivida.

No artigo “Pierre Nora e o tempo presente: entre a memória e o patrimônio


cultural” de autoria de Janice Gonçalves busca discutir a partir do trabalho Les lieux de
mémoire, do historiador francês Pierre Nora o espaço físico enquanto patrimônio
cultural e a memória em si como coisas que merecem delicadeza ao ser analisado. Pierre
Nora entende que o povo francês metamorfoseia sua cultura histórica e sua memória
histórica através de grandes monumentos e que na maioria dos casos não se pensa a
diversidade. Grosso modo, é pensar a memória e o próprio povo que construiu e que
constrói a memória constantemente.

3
Bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira.
No artigo “Lugar e memória: cenários” de autoria de André Alvarenga busca
pensar os lugares de memória na perspectiva geográfica entendendo os espaços
enquanto lugares teatrais e a memória tendo a função de avivamento de tal lugar de
memória enquanto espaço físico.

No artigo “Memória: multiplicidade e permanência” de autoria de Lourival Holanda


discute o grave risco que os avanços tecnológicos trazem aos conceitos de patrimônio
histórico e memória.

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