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09/02/2018

LICITAÇÃO - LEI 8666 DE 20 DE JUNHO DE 1993

Conceitos de Licitação:

Autor – Hely Lopes Meirelles

“Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a administração seleciona a


proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse”.

Autor – Celso Antônio Bandeira de Melo

“Licitação é o certame que as entidades governamentais devem promover e no qual abrem


disputa entre os interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo
patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosa às conveniências públicas”

*Acorrera ao edital aquela que tiver interesse em implementar o objeto

* Conveniência é a oportunidade pautada pela legalidade

CONCEITO LEGAL - Lei. Nº 8.666/93

“A LICITAÇÃO destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e


seleciona a proposta mais vantajosa para a administração e será processada e julgada em
estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatados. ”

 Nosso Conceito:

“ Procedimento administrativo formal que a administração pública promove, garantindo a


observância do princípio constitucional da igualdade, com a finalidade de selecionas entre os
interessados a proposta mais vantajosa para um objeto do seu interesse (compra, serviço,
obra, etc.) ”

Tipos de licitação

- Menor preço (art. 45, §1º inciso I, §§ 2º e 3º)

- Técnica e preço (art. 45, §1º, inciso II, C/C. Art. 46, caput, e §§ 1º e 2º)

- Melhor técnica (art. 45, §1º, inciso III, C/C. Art. 46, caput e §§ 2º e 3º)
- Maior oferta ou lance (art. 45, §1º, inciso IV)

16/02/2018

Lei 8666/93

Art. 22

I) Concorrência é para objeto mais complexo


II) Tomada de preço
III) Convite
IV) Concurso
V) Leilão

Procedimentos Licitatórios

- Fase Interna:

1) Abertura do processo;

- Descrição do objeto

- Indicação dos recursos disponíveis para atendes as despesas futuras.

- Autorização ou determinação da realização do certame

2) Planejamento: elaboração de projetos (básico e/ou executivo), quando for


o caso.

- Quando o objeto for complexo

- Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC. LEI


12.462 DE 04 DE AGOSTO DE 2011

20/02/2018

Leilão = Art. 22, § 5º da lei 8666/93

PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS

 Fase Externa;
 1 – Audiência Pública (quando necessário, vide art. 39)
 2 – Instrumento convocatório (Edital ou convite)
 3 – Recebimento dos envelopes
 4 – Analise da documentação de habilitação
 5 – Análise e julgamento das propostas de preço
 6 – Recursos administrativos
 7 – Homologação
 8 – Adjudicação

o Habilitação jurídica (art. 28º);

 Cédula de identidade (p/ pessoa física)


 Registro comercial (para firma individual)
 Estatuto ou contrato social (para sociedade de comerciante)
 Estatuto ou contrato social (para sociedades civis)
 Decreto de autorização

o Regularidade fiscal (art. 29º);

 Inscrição no CPF ou CNPJ


 Inscrição estadual e/ou inscrição municipal
 Certidões negativas da fazenda nacional
 Certidão negativa da fazenda estadual
 Certidão negativa da fazenda municipal (domicilio ou cede)
 Certidão negativa do INSS
 Certidão negativa do FGTS (fornecido pela CEF)

o Qualificação técnica (art. 30º);

 Registo ou inscrição em entidade profissional (CREA, CRC, CRA, OAB,


etc.)
 Atestado de aptidão técnico (registro na ent. Profissional)
 Indicação das instalações e aparelhamento disponíveis
 Indicação do pessoal técnico disponível
 Declaração de recebimento de documentos e informações
 Requisitos específicos previstos em lei

o Qualificação econômico-financeira (Art. 31);

 Balanço patrimonial
 Certidão negativa de falência ou concordata
 Certidão negativa de execução patrimonial
 Prestação de garantia
 Demonstração de índices contábeis
 Comprovação do capital ou patrimônio líquido mínimo (exigência
limitada a 10%)
 Relação dos compromissos assumidos pelo licitante
o Cumprimento do inciso XXXIII do art. 7º da CF;

Habilitação

 Habilitação jurídica
 Regulamentação fiscal
 Qualificação técnica
 Qualificação econômico-financeira
 Cumprimento do inciso XXXIII do art. 7º da CF

23/02/2018

JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

 Conceito:

“É o ato pelo qual se confrontam as ofertas, classificam-se os proponentes e escolhe-


se o vencedor, a quem deverá ser adjudicado o objeto da licitação, para o subsequente
ajuste com a administração”

DISPENDIOSA = a mais barata.

 Principais características:

o 1 – Deve ser feito com base nos critérios objetivos definidos no instrumento
convocatório;
o 2 – Respeito ao princípio da igualdade entre os licitantes;
o 3 – Não podem ser lavados em consideração:
 Vantagem não prevista no instrumento convocatório
 Financiamento subsidiados ou a fundo perdido
 Preço ou vantagens baseada na oferta dos demais licitantes
o 4 – Não serão admitidos:
 Preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero;
 Ofertas incompatíveis com os preços dos insumos e salários,
acrescidos dos respectivos encargos
o 5 – O empate deve ser resolvido através de sorteio publico
o 6 – O art. 48 estabelecido as hipóteses nas quais as propostas deverão ser
desclassificadas.

 HABILITAÇÃO E JULGAMENTOS DAS PROPOSTAS:


 Faculdade da administração (art. 48, §, 3º)

“Quando TODOS OS LICITANTES forem inabilitados ou toas as propostas forem


desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito
dias uteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas
escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a
redução deste prazo para três dias úteis. ”

 Homologação

o Conceito:
“ É o ato de controle pelo qual a autoridade competente, a quem incumbir a
deliberação fina sobre o julgamento, confirma a classificação das propostas. ”

 Adjudicação

o Conceito:
“É o ato pelo qual se atribui ao vencedor o objeto da licitação, para
subsequente efetivação do contrato administrativo ou instrumento
equivalente. ”

 Anulação:

o Conceito:
“ É a invalidação da licitação ou do julgamento por motivo de ilegalidade,
podendo ser declarada pela administração ou pelo poder judiciário

27/02/2018

 Licitação dispensável, licitação fracassada, licitação deserta:

 Licitação dispensada:
o A administração pública não está obrigada a licitar, podendo (e para alguns
“devendo”) contratar diretamente: são as hipóteses enumerados no art. 17, I e
II e §§ da LLCAM referente a alienação de bens imóveis e moveis. A lei
determina que a administração não procedera à licitação, logo, entende-se
que o certame é “compulsoriamente” dispensado nos termos da lei.
 Licitação Dispensável:
o Deve-se observar as hipóteses taxativamente enumeradas no art. 24 da lei
8666/93 – LLCA, o que implica em afirmar que as leis estaduais distritais e
municipais não poderão acrescentar qualquer outra hipótese; destacam-se as
contratações de pequeno valor, contratações por emergência ou calamidade,
a licitação fracassada (nenhum licitante foi habilitado ou todos foram
desclassificados), e a licitação deserta (não houve interessados, ninguém
compareceu).
o Art. 24, inciso III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
 Inciso IV – um dos artigos mais usados

06/03/2018

Quais são as modalidades de citação prevista no ordenamento jurídico brasileiro?

R: concorrência tomada de preço

Próxima aula inexigibilidade de exclusão

09/03/2018

Pregão – Lei 10.520

Lei 10.520/02

Principais atores do pregão: autoridade superior

Art. 3º e 4º

Decreto lei 5.450/05

Art. 11

13/03/2018
Pregão: é a modalidade instituída com o escopo de apreciar o regime de licitação, permitindo
o licremento das despesas e concedente uma maior agilidade nas aquisições, busca-se o
máximo pelo menor preço no leilão

 Princípios norteadores do PREGÃO (art. 4º, decreto lei 3.555/00)


o Eficiência (celeridade)
o Competitividade
o Comparação objetiva das propostas
o Razoabilidade e proporcionalidade = Constituição Mineira - Art. 13
Decreto 3.555/00. Art.4º Parágrafo Único.
As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em
favos da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não
comprometam o interesse da administração, a finalidade e a
segurança da contratação.

 Exigências da habilitação (art. 3º, I e 4º, XIII, Lei 10.520/00)


o Regra diferente da 8.666/93 – art’s 27 a 31

Aplicasse art. 4º, XIII, lei 10.520/00 = a habilitação far-se-á com a verificação de
que o licitante está em situação regular perante a fazenda nacional, a seguridade
social e o FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a
comprovação de que atende às ... quanto á habilitação jurídica e qualificações
técnicas e econômico-financeira.

 Pregoeiro e equipe de apoio


o Lei 10.520/00 – art. 3º, IV. A autoridade competente designara, dentre os
servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e
respectiva equipe de apoio...
o Lei 10.520/00 – art. 3º, §1º. A equipe de apoio devera se integrada em sua
maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da
administração, preferencialmente pertencentes ao quadro pertinente do
órgão ou entidade promotora do evento (capacitação – art. 7º P.U. Decreto
3555/00).

16/03/2018

Licitação;

Revogação X Anulação

 A administração é facultada a possibilidade de revisão e mesmo decretação de


nulidade de seus atos.

 Art. 49 lei 8666/3


 Na revogação o desfazimento do ato administrativo não decorre de vicio ou defeito.
Aliás, muito pelo contrário. Somente se alude a revogação se o ato for valido e
perfeito;

 A revogação se funda em juízo que apura a conveniência do ato relativamente ao


interesse sob tutela do estado;

 No exercício de competência discricionária, a administração desfaz seu ato anterior


por reputá-lo incompatível com as funções atribuídas ao Estado.

 Se defeituoso, a administração defere efetivar sua ANULAÇÃO

 Anulação, que alguns preferem chamar de invalidação é do desfazimento do ato


administrativo por razões de ilegalidade.

 Como a desconformidade com a lei atinge o ato em sua origem, a anulação produz
efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeito EX TUNC, ou seja, a partir de
então).

 Sumula 473 do Supremo Tribunal Federal (STF)


“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial. ”

 Em resumo e, em termos práticos, e revogação deverá ser efetivada nos casos em que
o agente público em seu juízo de conveniência e oportunidade, verificar que fato
supervenientes ao certame remontam a falta de interesse público na contratação. A
anulação, por outro lado, à medida que se impõe nas hipóteses em que restar
demonstrado que o certame esta evado de ilegalidade.

03/04/2018

Contratos administrativos:

Conceitos da doutrina nacional:


“Ajuste que a administração publica agindo nessa qualidade, firma com particular ou outra
entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições
estabelecidos pela própria administração. ” (Hely Lopes MEIRELLES). (1998;188)

"É um tipo de avença travada entre a Administração e terceiros na qual, por força de lei, de
clausulas pactuadas ou do tipo de objeto, a permanência do vínculo e as condições
preestabelecidas as sujeitam-se a cambiáveis imposições de interesse público, ressalvados os
interesses patrimoniais do contratante” (Celso Antônio BANDEIRA DE MELLO). (2006;584)

“Ajuste que a administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas,
públicas ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direito
público” (Maria Sylvia Zanella DI PIETRO). (2009;251)

“ Ajuste bilateral, comutativo, firmado pela administração pública com a o particular ou com
outra pessoa pública, tendo por objeto o interesse público imediato ou mediato, segundo
regras previamente estabelecidas pela administração. ” (Edimur Ferreira DE FARIA).
(2008;389)

Conceito geral:
“Contrato Administrativo é o ajuste que a administração, nessa qualidade, celebra com
pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo
regime jurídico de direito público. Esse contrato cria, modifica, resguarda, transfere ou
extingue direitos, e, em consequências, impõe obrigações, contudo, ao contrário dos contratos
privados, há um traço de verticalidade a relação jurídica que se estabelece entre com
contratantes. ”

“Contrato da Administração é a expressão utilizada em sentido amplo, para abranges todos os


contratos celebrados pela administração Pública, seja sob regime de direito público seja sob
regime de direito privado”

Características do contrato administrativo


 Há a presença da adm. publica como pode pública;
 Finalidade pública;
 É consensual, depende sempre de um entrosamento de vontade;
 É formal, em face de só se materializar por meio de instrumento particular ou público;
 Obediência à forma prescrita em lei;
 É oneroso, porque impõe ônus às partes contratantes;
 É comutativo, em razão de estabelecer compensações reciprocas é equáveis para os
contratantes;
 É personalíssimo ou INTUITO PERSONAE, por só pode ser executado pela contratado.
Não é permitido a substituição;
 MUTABILIDADE. – “Possibilidade da adm. Publica de moldar o contrato do jeito que
melhor se prover, sem que o mesmo prejudique o particular. ”

10/04/2018
 Matéria da prova oral.
 Licitação
 Contratos
 Serviços públicos

 Peculiaridades do contrato administrativo


o A existência de clausulas necessárias (estão arroladas em treze incisos e no
§2º do art. 55 da Lei nº 8666/93)

 Marçal Justen Filho:


 “- Distingue duas espécies de cláusulas contratuais, as
regulamentares ou de serviço (que tratam do desempenho das
atividades de persecução do interesse público) e as
econômicas (quer versam sobre remuneração do contrato)
firmado com base no §1º do artigo 58 ”

o A presença de clausulas exorbitantes (estão arroladas nos artigos 58 e 59 da


lei nº 8666/93).
 Artigos. 77, 78 e 65

13/04/2018

 Contrato administrativo Peculiaridades.

 Causas de mutabilidade do contrato administrativo;

 Mutabilidade -> consiste em reconhecer a supremacia da adm. Quanto à faculdade de


inovar UNILATERALMENTE, as normas de serviço, adaptando as estipulações
contratuais a novas necessidade e conveniências publicas
 “Aquilo que agrada ao príncipe tem força de lei” (quod principi placuit habet legis
vigorem)
 Lei 8666/93: Art. 54, inciso I; 65, inciso I, alínea A e 35, §1º
 Lei 8987/95: Artigos 29, inciso III.

 TEORIA DA IMPREVISÃO
o “- É identificada e caracterizada pela expressão latina: REBUS SIC STANTIBUS.
Cuja tradição ao pé da letra é a seguinte: “ESTANDO ASSIM AS COISAS”.

 FATO DO PRÍNCIPE
o O fato do príncipe ocorre quando a adm. Publica veicula normas gerais e
abstratas, dirigidas indistintamente a toda sociedade, que acabam por
impossibilitar ou agravar a execução do contrato administrativos, rompendo
seu equilíbrio, causando danos a quem está contratou. VIDE “d”, art. 65, LEI
8666/96.

o O conceito do fato do príncipe dado por HELY LOPES MEIRELLIS, fato do


príncipe “É DETERMINAÇÃO ESTATAL POSITIVA OU NEGATIVA, GERAL,
IMPREVISTA E IMPRESCINDIVEL QUE ONERA SUBSTANCIALMENTE A
EXECUÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO. “

 FATO DA ADMINISTRAÇÃO
o Consiste em um gravame imposto pelo poder público contratante
ESPECIFICAMENTE RELACIONADO COM O CONTRATO CELEBRADO

o Este se CARACTERIZA POR AÇÃO OU OMISSÃO DE PODER PÚBLICO QUE


IMPOSSIBILITA A EXECUÇÃO DO CONTRATO.

 FATO ADMINISTRATIVO X FATO DO PRÍNCIPE


o Diferença entre eles pode ser resumida;
 No fato do príncipe A MEDIDA É GERAL E NÃO INCIDE DIRETAMENTE
SOBRE O PACTO

 No fato da administração, A INCIDÊNCIA DO ATO OU DA OMISSÃO É


SOBRE O CERNE DO PRÓPRIO ACORDO DE VONTADE

 ÁLEA: ADMINISTRATIVA X ECONÔMICA

o ÁLEA ADMINISTRATIVA: que abrange as modalidades da alteração unilateral,


do fato do príncipe e do fato da administração

o ÁLEA ECONÔMICA: que se caracteriza por circunstancias externas ao contrato,


estranhas à vontade das partes, imprevisível, excepcionais, inevitáveis, que, ao
causar desequilíbrio insuportável no contrato, dará lugar à aplicação da teoria
da imprevisão, essa situação fundamentaria a revisão das condições
contratuais, repartindo-se os prejuízos indicando em certos casos a rescisão
contratual sem ônus para o contratado (vide art. 65, inciso II, alínea “D”. Lei
8666/93).

 PECULIARIDADES

o A existência da clausula necessárias


o (Estão arroladas em treze incisos e no §2º do art. 65 da lei. Nº 8666/93)
o A presença de clausulas exorbitantes
o (Estão arroladas nos artigos 58 e 59 da lei8.666/96)
o A necessidade de licitação previa
o A necessidade de formalização

 FORÇA MAIOR X CASO FORTUITO


o Força maior
 - É um acontecimento humano imprevisível é imprevisível e inevitável
que torna o contrato inexequível, a exemplo de greves que
diretamente acarretam a não conclusão de determinada obra no prazo
previsto.

o Caso fortuito
 É obra da natureza e não do homem.

 CONTRATOS: PUBLICOS X PRIVADOS

COTRATO PUBLICO CONTRATO PRIVADO

Uma das partes é um órgão ou entidade da Adm. Entre particulares


Publica, que pode ser direta ou indireta

Supremacia do interesse publico Autonomia da Vontade

Finalidade publica Interesse particular

A presença de clausulas exorbitantes


17/04/2018

 Outras figuras negociais


o Consorcio público (Lei 11.107/05)
o Convenio público (Lei) 13.019/14)
o Parceria público privada (Lei 11.079/05)
o Contrato de gestão (art. 37, §8º CR/88; Lei 9.637/98 – art. 5º - organizações
sociais; decretos 2.4 87/98 e 2488/98 – agencias executivas)
o Contratos de empreitadas
o Contatos por tarefa
o Contrato de fornecimento

 Evolução histórica (Serviço Público)


o Nas primeiras décadas do século XX – Escola do serviço público (Escola de
Bordeaux), JÉJE e DUGUIT, “serviço público é a ideia mesma do direito
administrativo”.
o Outros passaram a prestar serviços públicos assemelhados aos serviços
públicos e estados se mostrou incompetente para prestar serviços de tidos
como comerciais e industriais.
 DL. 200/1967 – Art. 4º
o Reestruturação do estado, surgimento das empresas públicas, sociedades de
economia mista e delegação à iniciativa privada de alguns serviços.
 Conceito da doutrina nacional
o “Serviço público é uma atividade pública administrativa de satisfação concreta
de necessidades indivíduos ou transindividuais, materiais ou imateriais,
vinculados diretamente a um direito fundamental, insuscetíveis de satisfação
adequada mediante os mecanismos da livre iniciativa privada, destinada a
pessoas indeterminadas, qualificada legislativamente e executados sob o
regime de direito público. ” (Marçal, Justen Filho – 596/2009)

o “Toda atividade matéria que a lei atribui ao estado para que a exercia
diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer
concretamente às necessidades coletivas sob o regime jurídico total ou
parcialmente público. ” (Maria Sylvia Zanella DI PIETRO, Pag.98)
 Art. 30, XXX, CF/88

o “Toda atividade prestada pelo estado ou por seus delegados, basicamente sob
regime de direito público, com vistas à satisfação de necessidades essenciais e
secundarias da coletividade” (José Santos CARVALHO FILHO, pag.259)

o É toda atividade de oferecimento de utilidade pública ou comodidade matéria


fruível diretamente pelos administrados, prestados pelo estado ou por quem
lhe faça as vezes, sob um regime de direito público – porquanto, consagrador
de prerrogativas de supremacia e de restrições – instituindo pelo estado em
favor dos interesses que houver definido como próprios no sistema normativo.
” (Celso Antônio BANDEIRA DE MELO. Pag. 433).
SERVIÇO PÚBLICO É O PATRIMÔNIO DE QUEM NÃO TEM PATRIMÔNIO!

20/04/2018

 Legislação
 CRFB de 1988

o Art. 175, caput


 Lei 8987
o Art. 21, XI – serviços telefônicos e telégrafos
o Art. 21, XII, a – serviços de energia elétrica
o Art. 30, V – transporte coletivo – serviço público de interesse local – município
o Art. 206, IV – gratuidade de ensono em estabelecimento oficiais
o Art. 208, I – gratuidade de ensino fundamental obrigatório e gratuidade
 Art. 7º, XXXIII.

o Art. 230, §2º - gratuidade transportes públicos para maiores de 65 anos

o Lei 7.783/89 – exercícios do direito de greve – regulamenta o art. 37, VII CR/88
 Art. 10 da lei 7.783/89
o Lei 8.987/95 – CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇO PUBLICO
o Lei 9.074/95 – estabelece normas para prorrogação das concessões e
permissões de serviços públicos.
o Lei 9.277/96 – autoriza a união a delegar a Municípios, Estados e DF a
administração e exploração de rodovias e portos federais.
o Lei 9791/99 – obriga as concessionarias a darem datas opcionais para
pagamento de serviços público (Energia, agua etc.)
o Lei 10.277/01 - institui medida para assegurar o funcionamento de serviços e
atividades imprescindíveis a segurança publica
o Lei 11.079/04 – institui norma gerais de licitação e contratação de parceria
público-privada no âmbito da administração publica

 Princípios

o GENERALIDADE – ou paridade de tratamento (funcionamento equitativo)


o CONTINUIDADE – ou funcionamento contínuo
o Possiblidade de modificar o modo de execução
 Ex. serviço de iluminação publica
o EFICIÊNCIA – ou funcionamento eficiente
 Caput do art. 37 – CR/88.
o MODICIDADE – preços módicos (preços acessíveis)

08/05/2018

Postar no SGA = Tribunal / Número do acordão / Relator, para não haver duplicidade

(Continuação da última aula);


CLASSIFICAÇÃO DO SERVIÇO

 Coletivos: (uti universi): serviços de pavimentação de ruas, implementação do serviço


de abastecimentos de agua, de prevenção de doenças e outros gêneros;

 Singulares (uti singuli): uso de linha telefônica, energia domiciliar, mensurável por
cada um dos indivíduos;

 Delegáveis: ex; serviços de transporte coletivo, energia elétrica, sistema de telefonia

 Indelegáveis: ex; serviço de defesa nacional, segurança interna, fiscalização de


atividades, serviços assistenciais;

 Administrativos: ex.: edição da imprensa oficial para divulgar os atos administrativos

o Ex.: implementação de um centro de pesquisas.

CLASSIFICAÇÃO

 Remunerados & Gratuitos


o Art. 226, §1 da CF/88

 Centralizados & Descentralizados

 Compulsórios e Facultativos & Suspensíveis e Contínuos

 Para hely Lopes de meirelles...:

o Próprios -> realizados diretamente pelo estado, atendendo necessidades


coletivos
o Impróprios -> não são realizados diretamente pelo estado embora atendam
a necessidade coletivas. O estado apenas autoriza, regulamenta ou fiscaliza a
atividade, não as assume. Use, pois, o seu poder de polícia.

15/05/2018

 Afetação X Desafetação

 Afetação = é a preposição de um bem a um dado destino categorial de uso comum ou


especial.
 Desafetação = é o procedimento contrário, consistente na retirada do gravame a que
se sujeita o bem afetado peala própria natureza. Do bem de uso especial
transformando-o em bem patrimonial pode ser feita por lei ou por ato administrativo.

 Regime jurídico dos bens públicos

 Inalienabilidade ou alienabilidade nos termos da lei (art. 100. CC)


 Alienabilidade condicionada (2008: 1009)
 Vide tb art’s. 17 a 19 da lei 8666/93

 Repartição dos bens públicos em face da CR/88

 UNIÃO. (Art. 20 CR/88 seus incisos §§).


 ESTADO MEMBRO (Art. 26 CR/88 e seus incisos)
 MUNICÍPIOS (Não há menção na CR/88 tampouco da CE/89). A lei Orgânica dos
Municípios é que tratará do assunto.
 PBH
 Domínio hibrido
 Domínio terrestre
 Solo:
o Terras devolutas – art. 20, II
o Terras de marinha – art. 20
o Ilhas – art. 20
o Terras marginais – art. 20, III
 Subsolo
 Jazidas em geral – art. 176 (CR/88)

 Uso especial privativo de bens públicos

 Características
 Privatividade
 Instrumentalidade formal: título jurídico formal
 Precariedade
 Regime de direito publico

22/05/2018

Decreto nº 10.483 de 09 de fevereiro de 2001

Lei 10.972 de 16 de setembro de 2016

Lei nº 9067 de 17 de janeiro de 2005


Lei 6187 de 11 de junho de 1992

Lei 7280 de 30 de janeiro de 1997

05/06/2018

Evolução / Teorias

1. Teoria da irresponsabilidade;

A regra adotada por muito tempo foi a da Irresponsabilidade do Estado. Era uma
teoria adotada pelos Estados Absolutistas e tinha como fundamento a soberania
estatal. A ideia que prevalecia era que o Estado não possuía qualquer
responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes.

2. Teorias civilistas;

A chamada teoria da culpa civil ou da responsabilidade subjetiva do Estado foi


influenciada pelo individualismo característico do liberalismo, que pretendeu
equiparar o Estado ao indivíduo, sendo, portanto, obrigado a indenizar os danos
causados aos particulares nas mesmas hipóteses em que tal obrigação existe para os
indivíduos
a. Teoria dos atos de império e de gestão;
b. Teoria da culpa civil ou da responsabilidade subjetiva;

3. Teoria publicistas;
a. Teoria da culpa administrativa ou culpa do serviço publico
i. Segundo esta teoria, o dever do Estado de indenizar o dano sofrido
pelo particular somente existe caso seja comprovada a falta do
serviço. Estabeleceu-se, portanto, uma distinção entre a culpa
individual do funcionário, pela qual responde pessoalmente, e a culpa
anônima do serviço público, onde o agente sequer é identificável.
Assim, não se trata de perquirir da culpa subjetiva do agente, mas da
ocorrência de falta na prestação do serviço, falta esta objetivamente
considerada, gerando a responsabilidade do Estado.

b. Teoria do risco integral ou administrativo / Teoria da responsabilidade objetiva

i. Pela teoria do risco ou da responsabilidade objetiva surge a obrigação


econômica de reparar o dano sofrido injustamente pelo particular,
independentemente da ocorrência de falta de serviço e muito menos
de culpa do agente, pois prescinde da apreciação de elementos
subjetivos (culpa ou dolo). Basta que exista o dano e o nexo de
causalidade entre este e o fato do serviço. Segundo alguns
doutrinadores, a teoria do risco compreende duas modalidades: risco
administrativo e risco integral. A primeira admite as causas
excludentes de responsabilidade, enquanto a segunda não o faz. Na
verdade, além da maior parte da doutrina não fazer a referida
distinção, a teoria do risco integral nunca foi adotada em nosso
ordenamento jurídico.

08/06/2018

Matéria da prova:

 Licitação e contratos
 Serviços públicos
 Domínios públicos
 Responsabilidade do Estado

 03 questões de cada tópico.


 Lei.8987
 Descoberto o nexo de causalidade é resolvido 50% do problema do Estado.

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