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É o conjunto de normas, regras jurídicas, vigentes em Roma, desde sua fundação (754/753
a.C. – século VIII a.C.) até a codificação de Justiniano (século VI d.C.). Alguns autores
entendem que o período a ser estudado tem término com a morte de Justiniano em 565 d.C.
Magistrados de Direito: Eram as pessoas que conheciam os conflitos que existiam entre os
indivíduos da sociedade romana. O magistrado dava uma solução ao conflito, julgando-o.
Também conhecidos como pontífices;
Pretor: Era classificação / espécie dos magistrados romanos. Tinha como função principal
cuidar da primeira fase do processo entre particulares. Verificava a procedência das alegações
diante das provas apresentadas, julgando a demanda. Dividiam-se em:
Períodos:
REALEZA: 753 a.C. A 510 a.C. Período da fundação de Roma à deposição de Tarquino, o
Soberbo;
As regras religiosas tinham essencial importância e somente os romanos tinham seus direitos
garantidos. Aos plebeus não eram assegurados nenhum direito. O Estado só resolvia conflitos
de ordem maior vulto, como as guerras e punições de crimes de alta gravidade.
A lex rogata eram leis propostas pelos magistrados e votadas pelo povo por iniciativa de uma
magistrado (imperador).
A lex data eram medidas tomadas em nome do povo, mas por um magistrado, a favor de
pessoas ou de cidades das províncias. (correspondem aos atuais regulamentos
administrativos).
Lex é a determinação geral do povo ou da plebe (populus romanus) reunidos (comitia), por
proposta do magistrado e confirmada pelo senado.
PROPRIEDADE: O conceito de propriedade não vem da época romana, ainda que tenha a
instituição originado naquela época. Propriedade para a jurisprudência clássica, é um poder
jurídico, absoluto, perpétuo e exclusivo de uma pessoa sobre uma coisa corpórea.
POSSE: Posse é o poder de fato, poder físico sobre uma coisa corpórea, exercido pelo
proprietário ou não. Possuidor é aquele que tem o poder de segurar, deter e conservar a coisa
em seu poder, ainda que por instantes ou perpetuamente.
PROTEÇÃO DA POSSE: A proteção da posse foi elaborada pelo pretor. O meio judicial
utilizado era o interdito (interdictum), que era uma decisão do pretor, dada com base no seu
poder de mando (poder imperium). A finalidade dos interditos possessórios era de proteger o
possuidor contra turbação (embaraçamento) ou esbulho (perda da posse).