Vous êtes sur la page 1sur 1

A CONCUPISCÊNCIA COMO MISÉRIA HUMANA:

UM ESTUDO DO CONCEITO DE GRAÇA A PARTIR DA MÍSTICA PASCALIANA


Jocinei Godói Lima – Licenciatura em Filosofia, joci.godoy@gmail.com

Renato Kirchner: Ética, Epistemologia e Religião. Fenômeno religioso:


dimensões epistemológicas. Centro de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas – CCHSA, renatokirchner@puc-campinas.edu.br

CIÊNCIAS HUMANAS – FILOSOFIA – FAPIC/REITORIA

PALAVRAS-CHAVE MÉTODO
Graça A pesquisa será desenvolvida mediante leitura, análise
Concupiscência temática, interpretação e síntese dos textos selecionados a
Miséria partir do método hermenêutico-fenomenológico, tendo por
Grandeza base Martin Heidegger e Hans-Georg Gadamer.

INTRODUÇÃO
As ideias de grandeza e miséria humana, da natureza corrompida e cheia de concupiscências são constantemente abordadas pelo
cientista, filósofo e teólogo francês Blaise Pascal (1623-1662). Ao olhar a vida pelas lentes do jansenismo, Pascal torna-se um
pessimista. Pessimismo este que, ao ser adotado pelo homem, torna-o consciente de seu estado miserável diante de Deus e do
infinito, conditio sine qua non para elevá-lo a um estado de grandeza, através da graça divina. Pascal expõe este problema no
excerto: “É em vão, ó homens, que vós buscais em vós mesmos os remédios para as vossas misérias [...]” (Fragmento 139). O
contraste entre a brevidade de sua vida e o seu legado, fornece a motivação para o presente estudo, que visa ocupar-se de um
conceito que lhe foi muito caro durante os últimos anos de sua vida: o conceito de graça e o mal humano da concupiscência.

OBJETIVOS RESULTADOS ESPERADOS


Objetiva-se estudar no corpus místico pascaliano as referências à Espera-se que o pesquisando seja capaz de discernir e
concupiscência como miséria humana – na esteira do conceito sistematizar conteúdo referente ao tema da concupiscência como
de graça – sob a influência do jansenismo, que resgata a tradição aspecto da miséria humana e sua relação com o conceito de graça
agostiniana ofuscada pela religiosidade da época. em Blaise Pascal, considerando os contextos histórico, cultural,
político e religioso que marcaram a vida e as obras de Pascal.

REFERÊNCIAS
BINGEMER, M. C.; PINHEIRO, M. R. Narrativas místicas: antologia de textos místicos da história do cristianismo. São Paulo:
Paulus, 2016, p. 293-308.
MARTINS, A. V. Do reino nefasto do amor próprio: a origem do mal em Blaise Pascal. São Paulo: Filocalia, 2018.
PASCAL, B. Pensamentos. Trad. Sergio Milliet. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1961.
SILVA, A. G. Pascal: cientista e filósofo místico. São Paulo: Escala, 2012.

Vous aimerez peut-être aussi