Vous êtes sur la page 1sur 12

PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

1 – NOTA DE APRESENTAÇÃO

O Projeto Educativo é o documento estruturado da ação e funcionamento do Agrupamento de Escolas de Rio Tinto
Nº3 e explicita princípios, valores e metas, segundo os quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educa-
tiva. É um projeto dinâmico e flexível que resulta da tensão entre o estabelecido, o habitual e o intencional e que, assumindo-se
como processo, deve criar mecanismos de autorregulação no sentido de permitir uma constante avaliação do projeto e do pró-
prio agrupamento.
O Projeto Educativo explicita os valores comuns, define um sentido para a ação coletiva e produz uma identidade. Sen-
do o motor de toda a dinâmica do Agrupamento, assume-se como um centro no qual coexistem vários planos de interseção:
Plano Anual de Atividades, Projeto Curricular de Agrupamento, Regulamento Interno, Planos de Trabalho das Turmas, Plano
de Formação e Autoavaliação que, obviamente, serão o fermento necessário à desejada qualidade das aprendizagens. Esta
qualidade, no âmbito de uma pedagogia de sucesso, exige o apoio e a participação alargada da comunidade na vida do Agru-
pamento.
O Projeto Curricular de Agrupamento operacionaliza princípios contidos no Projeto Educativo e apresenta-se como
adenda, de modo a responder a uma dimensão orientadora e organizacional. Este insere-se numa perspetiva de curso prazo,
que coincide com o ano letivo, enquanto o Plano Anual de Atividades interage com o Projeto Educativo, também numa perspe-
tiva de curto prazo, em alinhamento com os objetivos definidos, as ativi-
dades programadas e os recursos humanos, materiais e financeiros que
lhe são afetos.
Este projeto educativo marca o início de um novo ciclo na vida das esco-
las que constituem o agrupamento pois embora pretenda estabelecer
uma linha de continuidade que incorpore as aprendizagens organizacio-
nais induzidas, abre portas a novos desafios decorrentes da agregação
em si, das transformações sociais, económicas e políticas que ocorrem e
do alargamento da escolaridade obrigatória.

3 | 26

Escola Básica de Baguim Escola Secundária de Rio Tinto

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Escola Básica de Baguim Escola Secundária de Rio Tinto

2 – INTRODUÇÃO

A ESCOLA é uma entidade orgânica inserida num espaço e sujeita aos desafios de um tempo.
O agrupamento de Escolas de Rio Tinto N.º3 (AERT3), na sua complexidade e variedade, vive em luga-
res concretos, meios concretos e numa época concreta. Este agrupamento dá os primeiros passos e, como todo
o primeiro passo, exige redobrada atenção para reconhecer e dar resposta às necessidades formativas concretas.
Pensar num Projeto Educativo é pensar em destinatários reais, que procedem de meios reais, com problemas
reais…
Para ser capaz de cumprir a sua missão a Escola tem necessidade de (re) conhecer não apenas todos os
elementos que a compõem, como os que nela incidem.
Falar deste agrupamento é falar de uma realidade heterogénea que pretende favorecer e respeitar a diferença,
o diverso, dentro de um enquadramento que possibilite a educação. Por isso, cada escola pretende ter ofertas di-
versificadas, soluções de futuro de acordo com a sensibilidade, a idade, a capacidade, as destrezas e os “sonhos”
dos educandos, e modos de atuar o mais personalizados possível que favoreçam os percursos de cada aluno. O
agrupamento conta com uma grande diversidade de projetos de apoio de modo a acompanhar o crescimento de
cada aluno, em cada etapa.
De acordo com a sua responsabilidade, com o seu papel na Escola, cada um dos elementos tem de se com-
4 | 26

prometer com “as linhas” que a estruturam. E estas sempre terão de ser adequadas ao meio em que se insere. Li-
nhas em permanente “escuta” e revisão para RESPONDER cabalmente.
Uma Escola não pode cumprir-se sem um Projeto … Educativo, porque falar de Escola é falar de formação e a
formação implica sempre a escolha de valores.
Que valores nos orientam?, que linhas nos animam?
Uma Escola vai-se fazendo, nunca está feita, nunca está concluída porque o que hoje serve e é resposta ao
desafio deste tempo. Amanhã, por ser outro tempo, terá de se rever, de se auto-questionar em diálogo com o
meio.
Com gente tão diferente, na sua procedência e nos seus projetos de futuro, no modo como encaram a vida e
entendem a sua tarefa de cidadania, … TEMOS de encontrar um mínimo irrenunciável que nos identifique, nos
comprometa e com que nos comprometemos para que a Escola tenha a sua identidade.
Este projeto aponta caminhos, oferece elementos para que se defina essa linha com que se constrói ESCOLA.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

3 – VISÃO, MISSÃO E PRINCIPIOS ORIENTADORES

O Agrupamento é uma instituição pública de educação e formação pertencente ao MEC que, atento ao
meio em que está inserido, presta à sua comunidade um serviço de qualidade, quer ao nível da gestão
e funcionamento organizacional, quer ao nível da educação e formação que presta, qualificando os seus alunos
para o prosseguimento de estudos ou para a integração no mundo do trabalho, num ambiente de humanismo e
responsabilidade, pautado por elevados padrões de exigência.

As quatro dimensões presentes na visão organizativa do Agrupamento:

1. A qualidade de ensino e formação tendo em vista o sucesso educativo e o exercício pleno de cidadania;
2. A diversidade de oferta do agrupamento e a articulação entre o currículo e o contexto social, cultural e eco-
nómico em que está integrado;
3. A qualidade das relações internas e externas entre os membros da comunidade;
4. A dinâmica dos processos internos no âmbito do grupo e da turma.

Uma visão partilhada e estratégias consensuais em conformidade com essa visão tornam patentes os benefí-
cios das opções tomadas por uma comunidade escolar que partilha uma mesma ideia de Escola, no respeito pelos
valores de equidade, justiça, responsabilidade, eficiência, liberdade, democracia, conhecimento, mérito e inova-

Escola Básica do Seixo

O Agrupamento tem por missão favorecer a formação e o desenvolvimento equilibrado das crianças e qualifi-
car os seus alunos para o prosseguimento de estudos ou para a integração no mundo do trabalho, num am-
biente de humanismo e responsabilidade pautado por elevados padrões de exigência, constituindo-se como su-
5 | 26

porte de uma educação que se desenvolve ao longo da vida.

O AERT3 defende os seguintes princípios orientadores:


• Desenvolvimento da autonomia do agrupamento no plano pedagógico, administrativo e financeiro;
• Envolvimento de toda a comunidade nos processos educativos.
• Inovação enquanto processo de garantir a melhoria das aprendizagens.
• Promoção do trabalho colaborativo no sentido da construção de práticas profissionais de qualidade.
• Promoção da escola pública e da igualdade de oportunidades no sucesso educativo.
• Promoção da humanização das escolas do agrupamento.
• Promoção da dimensão ética de toda a comunidade escolar.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

4 – OBJETIVOS

N a sequência dos princípios orientadores, bem como das expectativas da comunidade educativa,
são definidos os objetivos que agora se enunciam e que se encontravam, na sua maioria, con-
templados no Projeto Educativo das escolas que constituem o agrupamento.

• Desenvolver uma cultura e uma prática de excelência pela responsabilidade partilhada individual e coletiva
que melhore os processos que se desenvolvem no agrupamento e eleve os padrões de qualidade de desem-
penho dos seus diferentes corpos e estruturas;

• Reforçar a autonomia do agrupamento procurando soluções independentes da administração central e uma


maior integração com a comunidade;

• Tornar cada escola num local de socialização que promove uma cidadania ativa e estilos de vida saudáveis;

• Promover a socialização no espaço escolar, respeitando os valores, a democracia e a ética;

• Contribuir para o desenvolvimento de capacidades e aquisição de competências de cada indivíduo de forma


a poder confrontar-se positivamente consigo próprio e com o meio;

• Proporcionar a diversidade de oferta na perspetiva de responder às aspirações dos alunos, das famílias e das ne-
cessidades do mercado de trabalho;

• Assegurar aos alunos atividades de enriquecimento do currículo, de caráter facultativo e de natureza eminen-
temente cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de li-
gação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado;

• Proporcionar aos alunos a orientação do seu trajeto pessoal, visando uma eventual superação de dificulda-
des e / ou a reorientação do seu percurso formativo;

• Procurar desenvolver nos alunos atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência que contri-
buam para a sua educação como cidadãos tolerantes, justos, autónomos e civicamente responsáveis;

• Estimular nos jovens uma consciência de preservação e respeito pelo património cultural e natural e a abertu-
ra à cidadania europeia e à globalização;

• Investir na criação de condições para que os processos de ensino e de aprendizagem possam decorrer em
contextos educativos mais amplos e diversificados, com maior ligação às realidades sociais exteriores à es-
cola;

• Promover a formação e a atualização científica e pedagógica permanente de todos os agentes educativos;

• Proceder à avaliação sistemática das práticas, recorrendo a metodologias participativas, de forma a identifi-
6 | 26

car e antecipar problemas e investir na sua resolução;

• Garantir que a avaliação interna e externa da escola funcione como prestação de contas, instrumento de for-
mação e de autorregulação.

• Promover, de forma rigorosa e exigente, a qualidade do ensino tendo em vista o sucesso educativo;

• Refletir a nível de departamento(s) sobre a gestão do processo de ensino e sobre as aprendizagens de forma
a definir planos estratégicos que visem o sucesso educativo;

• Desenvolver nos alunos competências que lhes permitam escolhas informadas e seguras no campo da sexu-
alidade e do ambiente.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

No início do séc. X, os Cristãos estavam a ganhar terreno aos Mouros. Governava o território da Galiza até Coimbra, tendo como
centro o Porto, o Conde Hermenegildo Gutierres. O califa Abdelramam III com um poderoso exército fez uma violenta investida, cercando a
cidade do Porto. O rei Ordonho II desceu em socorro do seu sogro, o Conde do Porto, Hermenegildo Gutierres, conseguindo afastar os
mouros e perseguindo-os para longe da cidade.

Junto a um límpido ribeiro, travou-se sangrenta batalha. Na memória do povo, ficou o sangue derramado que, de tão abundante,
tingiu as cristalinas águas do rio que, desde então se passou a chamar Rio Tinto.

MAGALHÃES, Albano, et al – Rio Tinto. Apontamentos Monográficos, 1º Volume, Junta de Freguesia


de Rio Tinto, 1999.

Frei Manuel de Santa Inês, nasceu no dia 2 de Dezembro de 1762. Aos 18 anos entrou para o Mosteiro dos Religiosos Ermita Des-
calços de Santo Agostinho, onde professou em 1781, adotando então o nome de Frei Manuel de Santa Inês.
Pela sua virtude, exemplo e aproveitamento no estudo foi eleito Reitor do Colégio de Santa Rita em Coimbra. Regressado ao Porto
e ao seu Convento, serviu no exército por ordem do então Bispo D. António de S. José e Castro, governador e presidente da Junta Supre-
ma desta cidade ajudando a defendê-la da invasão Francesa, comandada por Junot.
Ocupou diversos cargos eclesiásticos, tais como o de Definidor Visitador Geral dos Conventos da sua ordem, do ano de 1816.
Aquando do desembarque das tropas de D. Pedro nas praias de Arnoso, Pompolide e Mindelo, foi nomeado governador do Bispado e de-
pois Vigário Capitular e Bispo Eleito do Porto.
Manifestando-se abertamente liberal foi indigitado em 1828 para a comissão de serviço eclesiástico, sendo mais tarde apresentado
Bispo do Porto e sancionada essa regência pelo Parlamento na pessoa de D. Pedro.
Veio a falecer no dia 24 de Janeiro de 1840 e a casa onde nasceu existe ainda no Lugar do Pipo, na freguesia de Baguim do Monte.
In http://www.jf-baguimdomonte.com

1 – O AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas de Rio Tinto N.º3 foi criado a 4 de julho de 2012 é constituído pelas seguintes uni-
dades orgânicas:
• Jardim de Infância de Baguim do Monte;
• Jardim de Infância do Baixinho;
• Jardim de Infância do Castro;
• Jardim de Infância de Entre-Cancelas;
• Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim de Infância do Seixo;
• Escola Básica do 1º Ciclo de Vale de Ferreiros;
• Centro Escolar de Baguim;
• Escola Básica Frei Manuel de Santa Inês;
• Escola Secundária de Rio Tinto (escola sede do agrupamento);
• O Agrupamento é também responsável pela lecionação das turmas do Lar de Infância e Juventude Especiali-
zado “Coração d’Ouro”.

A ESCOLA SEDE DO AGRUPAMENTO


17 | 26

A Escola Secundária de Rio Tinto foi criada pela Portaria de 30 de Junho da 1982 e iniciou as suas atividades
num edifício arrendado ao IANT, junto à estrada nacional 15, no lugar de Chão Verde, onde se manteve du-
rante dez anos. No ano letivo de 92/93 passou a funcionar no edifício situado na Travessa da Cavada Nova, tendo,
simultaneamente, alargado o leque de ofertas aos alunos, que puderam passar a frequentar o Ensino Secundário e
o Ensino Noturno. Atualmente o leque de oferta alargou-se passando a proporcionar também Cursos de Formação
e Educação, Cursos Profissionais e Cursos de Formação Complementar.

A área de abrangência é considerável, uma vez que acolhe alunos das freguesias de Rio Tinto, Baguim do
Monte e Fânzeres. Para lá destas freguesias, a Escola Secundária de Rio Tinto recebe também alunos oriundos de
outras freguesias do concelho.
PROJETOS E CLUBES

Como pode ser observado no Projeto Curricular de Escola e na Página Web, a Escola tem vários projetos
em curso e clubes em funcionamento. Estes projetos e clubes agrupam-se em 4 tipos: de escola, locais, nacio-
nais e internacionais.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

COMUNIDADE EDUCATIVA
Evolução da População Escolar na Escola Sede e Agrupamento

A população escolar, como se evidencia no Quadro 1, até ao ano do 91/92 corresponde ao 3º ciclo. A partir daque-
le ano a Escola Secundária passou a leciona, também, o Ensino Secundário, com o consequente crescimento daí de-
corrente.

A partir de 1998/99 a Escola Secundária iniciou o Ensino Profissional. A partir do 2º ano de atividade, a escola dis-
pôs de Ensino Noturno, com uma frequência relevante e regular.

Cursos Pro- Total Cur- Total Cursos


Ano Letivo 7º 8º 9º 10º 11º 12º CNO Total
fissionais sos Diurnos Noturnos

82/83 400 400 400

83/84 555 128 683 25 708

84/85 205 228 69 502 168 670

85/86 477 324 135 936 189 1125

86/87 251 328 193 772 177 949

87/88 281 313 201 795 189 984

88/89 340 261 217 818 226 1044

89/90 400 298 182 880 192 1072

90/91 372 281 213 866 204 1070

91/92 360 303 235 898 292 1190

92/93 552 376 278 261 1467 299 1766

93/94 459 567 329 247 297 1899 262 2161

94/95 537 498 508 360 189 298 2390 291 2681

95/96 492 510 460 484 243 161 2350 355 2705

96/97 122 460 490 257 233 1562 533 2095

97/98 334 487 332 297 1450 466 1916

98/99 407 474 370 284 33 1568 302 1870

99/00 352 568 274 343 20 1557 562 2119

00/01 345 418 314 276 34 1387 287 1674

01/02 83 336 475 299 314 42 1549 315 1864

02/03 128 111 486 286 251 66 1328 341 1669

03/04 172 118 619 464 403 49 1825 332 2157

04/05 117 168 103 452 273 333 30 1476 362 1838

05/06 104 120 156 433 328 304 51 1496 315 1811

06/07 84 105 140 457 404 337 79 1606 343 1949

07/08 132 79 132 360 297 372 172 1544 224 1768

08/09 127 103 109 304 306 270 269 1488 222 1967
257
09/10 74 111 139 332 256 281 307 1500 126 1883

10/11 154 74 123 351 301 235 280 1518 47 208 1773
18 | 26

11/12 101 163 104 402 310 193 284 1557 134 1691

Quadro 1 - Evolução da população escolar da Escola Secundária de Rio Tinto (escola sede), entre os anos letivos de 1982/1983 a 2011/2012

A partir de 2012/13 a população escolar, como se evidencia no Quadro 2, tem em consideração todas as unidades
orgânicas que constituem o agrupamento.

Secundário Cursos Profis- Total Cur- Cursos No-


Ano letivo JI 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo CEF Total
CTH sionais sos Diurnos turnos

2012/13 222 482 259 772 34 988 273 3030 45 3075

2013/14

Quadro 2 - População escolar do agrupamento, no ano letivo de 2012/2013

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Ação Social Escolar


As medidas de ação social escolar são da responsabilidade do Ministério da Educação e do Município, destinando-se
a apoiar crianças e jovens de agregados familiares mais carenciados.
No agrupamento, o número total de crianças/alunos com ASE atribuído para o ano letivo de 2012/13 foi de 1388, o
que corresponde a 44,25% dos inscritos e desses 707 têm direito a escalão A (50,94%) e 681 escalão B (49,06%).

2012/2013

Escalão A 54 (24,00%)
EPE
Escalão B 35 (15,56%)

Escalão A 420 (26,35%)


Básico
Escalão B 346 (21,71%)

Escalão A 233 (17,68%)


Secundário
Escalão B 300 (22,76%)

Total 1388 (44,25%)

Quadro 3 - Ação social, no ano letivo 2013-2014

Escola Secundária de Rio Tinto

Caracterização do Corpo Docente no ano letivo 2012-2013

Dos professores em funções no agrupamento, 34 são contratados, 19 integram o Quadro de Zona Pedagógica e
209 pertencem ao Quadro do Agrupamento. Há ainda a referir um técnico especializado com funções de formador
CEF. Relativamente ao pessoal não docente, 79,4% são assistentes operacionais (destes 68,8% são da responsa-
bilidade da autarquia e 31,2% do MEC), 16,5% são assistentes técnicos (dos quais 25% são da responsabilidade da
autarquia e 75% do MEC) e 4,1% são técnicos superiores.

Recursos Humanos - Docentes


90,0%

80,0%
19 | 26

70,0%

60,0%

50,0%
%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
Téc.
Contratado PQA QZP
Especializados
Série1 12,9% 79,5% 7,2% 0,4%

Quadro 4 - Vínculo dos professores, no ano letivo 2013-2014 Quadro 5 - Pessoal não docente, no ano letivo 2013-2014

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

CARATERIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS

As famílias são maioritariamente biparentais havendo, no entanto, ainda uma percentagem importante de famílias
monoparentais

Habilitações académicas
Para efeitos de análise das habilitações académicas, consideram-se dez grupos: com o 1º ciclo (pais: 24,1%; mães:
20,2%), com o 2º ciclo (pais: 23,8%; mães: 21,8%), com o 3º ciclo (pais: 24,1%; mães: 24,7%) com o nível secundário
(pais: 20,7%; mães: 21,6%) e com formação de nível universitário (pais: 7,2%; mães: 11,9%).

Habilitação dos Pais


30,0%

25,0%

20,0%
Percentagem

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
Formação
Básico (1 º Básico (2º Básico (3 º Sec undá- Bachare - Licencia - Doutora-
Desconhe Pós-grad. Mestrado Outra
ciclo) ciclo) ciclo) rio lato tura mento
cida
Pai 0,0% 24,1% 23,8% 24,1% 20,7% 1,0% 4,8% 0,1% 0,3% 1,0% 0,6%
Mãe 0,0% 20,2% 21,8% 24,7% 21,6% 1,0% 8,9% 0,3% 0,7% 1,0% 0,5%

Situação face à profissão


Um número significativo de pais trabalha por conta de outrem, constatando-se, contudo, um número con-
siderável de pais desempregados. De referir os 11, 3% de mães domésticas.

Ocupação dos pais


80,0%

70,0%

60,0%
20 | 26

50,0%

40,0%
%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
Trabalhador Trabalhador
Trabalhador
Situação por conta por conta
Desempregado Doméstico Estudante Outra Reformado por conta de
Desconhecida própria como própria como
outrem
empregador isolado
Pai 11,4% 0,1% 0,1% 5,1% 1,5% 1,8% 68,8% 3,9% 7,4%
Mãe 19,0% 11,3% 0,4% 4,0% 0,7% 1,2% 56,5% 1,7% 5,2%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

2 – O MEIO
LOCALIZAÇÃO

O agrupamento situa-se na cidade de Rio Tinto, que integra duas das doze freguesias do concelho de Gondo-
mar: Rio Tinto e Baguim do Monte, conforme pode ser observado na figura 2.

Figura 2 - Freguesias do Concelho de Gondomar

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

Um documento do séc. XII refere-se ao lugar de Rio Tinto como sendo vizinho de Castrum Amai, em território
portucalense. Nesse século, a terra terá pertencido ao Alcaide Mendo Estreme, rico homem de Gondomar.

É uma povoação anterior à nacionalidade, onde existiu um convento de Agostinhos, fundado em 1062. D. Afonso
Henriques, protegeu-o, dando-lhe foro de couto a 20 de Maio de 1141, foro esse renovado pelos monarcas posterio-
res. Este mosteiro, do qual infelizmente nada resta, foi extinto a 6 de Janeiro de 1535, ficando com os seus privilé-
gios o mosteiro beneditino de Avé Maria do Porto.

O couto de 20 de Maio de 1141 englobava as aldeias apresentadas no quadro a seguir apresentado:

Aldeias do Couto de 20 de Maio de 1141


21 | 26

Vila Cova Ranha Rebordãos Quinta Brasoleiro

Forno Santegãos Ranha Carreiros Medancelhe

Casal Lourinha Campainha São Mamede Pontelhas

São Mamede Sevilhães Perlinhas Ferraria Vendas Velhas

Vendas Novas Cavada Nova S. Sebastião Vale de Flores Soutelo

Mendalho Amial Mosteiro Vendas Velha

Quadro 4 - Aldeias do Couto de 20 de Maio de 1141

Rio Tinto foi sede de concelho de 26 de Junho de 1867 a 14 de Janeiro de 1868 e era então composta por 7 fre-
guesias. Em Junho de 1984, foi elevada a vila, como reconhecimento do seu desenvolvimento económico e social.
Pela Lei n.º 127/85 de 4 de Outubro, passou a ser constituída por 2 freguesias: Baguim do Monte e Rio Tinto. Em 30
de Agosto de 1995, pela Lei n.º 40, foi elevada à categoria de cidade, o que confirma o seu avanço comercial e in-
dustrial.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

A primeira notícia histórica das terras de Baguim consta de uma «Carta de doação que Froila faz a Leodorigo e esposa»,
datada de 6 de Abril de 994, na qual é mencionada «uma herdade que tenho na vila de Sevilhães e Baguim, abaixo do monte de
Gondomar, por onde passa o rio de Campanhã, perto do rio Douro».
Orgulhosa de um rico passado histórico e de Filhos ilustres que ao longo dos tempos a enobreceram, a freguesia de Ba-
guim do Monte é hoje uma Terra em franco progresso, à conquista do futuro.
Dentro dos seus limites vive uma população que aumenta dia a dia, gente pacífica, laboriosa e empreendedora, sendo de
salientar a agricultura e a indústria.
À beleza natural da paisagem verde (mais de um terço do território) juntam-se modernos e belos edifícios, num cresci-
mento harmonioso da Freguesia que muitos escolhem para viver.

MEIO FÍSICO

A cidade de Rio Tinto localiza-se a Leste do concelho do Porto (confinando com a freguesia de Campanhã),
a Sul e Sudeste do concelho da Maia (confinando com as freguesias de Pedrouços e Águas Santas), a Sul e Oeste
do concelho de Valongo (confinando com a freguesia de Ermesinde) e a Noroeste da freguesia de Fânzeres, do con-
celho de Gondomar.

Tem uma área de 15 Km2 que corresponde basicamente aos terrenos da bacia hidrográfica do rio Tinto, afluente
da margem direita do Douro, constituindo um com-
prido e largo vale, descendo em declives, geral-
mente pouco acentuados, em direção às margens
do rio Tinto que, hoje em dia, se encontra bastante
poluído.

Os terrenos graníticos e xistosos das margens


deste pequeno rio permitiram que outrora várias
quintas agrícolas aqui se desenvolvessem, o que Rio Tinto

deu um cariz rural à região até meados do séc. XX,


altura em que muito rapidamente se transformaria
numa “cidade dormitório”, devido à sua grande pro-
ximidade da cidade do Porto, centro de uma gran-
de área metropolitana com o mesmo nome.

O clima é temperado mediterrânico com


influência marítima, com Invernos suaves e chuvo-
sos e verões amenos e secos.
22 | 26

A cobertura vegetal é, atualmente, escassa, per-


sistindo todavia algumas pequenas matas disper-
sas em terrenos ainda não urbanizados, constituí-
das essencialmente por pinheiros, eucaliptos, car-
Figura 3 - Bacia hidrográfica do rio Tinto
valhos, tojos, silvas e giestas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

INFRAESTRUTURAS
Rede Viária e de Transportes

Dada a proximidade de Rio Tinto à cidade do Porto, o seu espaço é percorrido por uma rede viária de malha
apertada servida pela E.N. 15, E.N. 105, A4, IC29, Estrada da Circunvalação, Estrada D. Miguel, Av. da Conduta
(E.M. 615) e ainda um emaranhado de estradas municipais e caminhos. Esta rede viária revela-se bastante frágil,
dado o fluxo de trânsito que por ela passa nas horas de ponta.

Os transportes públicos são assegurados pelos Serviços de Transportes Coletivos (S.T.C.P.) e por empresas
concessionárias .

Os S.T.C.P. mantêm ligações diversas de autocarros que têm início no Bolhão, no Hospital de S. João, em
Gondomar, em S. Roque e atravessam a cidade de Rio Tinto nas suas principais vias.

Esta cidade é também servida pelas diversas empresas de camionagem que passam na EN 15 e na EN 105,
ligando o Porto a Amarante, Vila Real, S.to Tirso e outras localidades.

Também o Caminho-de-ferro serve a cidade, atravessando-a no limite Norte com as linhas do Minho e do Douro
havendo uma estação onde diariamente passam e param inúmeros comboios.

Pode contar-se, também, com a Linha Laranja do Metro do Porto. Esta nova linha serve a zona Este da Área
Metropolitana do Porto, tem um comprimento aproximado de 7 quilómetros e integra 10 novas estações de superfí-
cie, ligando a Estação Estádio do Dragão à Estação Venda Nova/Cabanas.

Rede de Abastecimento

Água – a quase totalidade da população de Rio Tinto recebe água da rede pública e o seu consumo por habi-
tante/dia é um dos mais elevados do concelho.

Energia – toda a população é abastecida pela energia elétrica proveniente da rede pública. A rede de abasteci-
mento de gás está praticamente concluída.

Rede de Saneamento / Recolha de Lixo

A rede de saneamento está quase completa e a ETAR de Rio Tinto encontra-se em requalificação.

A recolha de lixo é diária e é elevado o número de ecopontos bem como o número de eco centros.

Rede de Meio de Comunicação

Correios – a cidade de Rio Tinto está provido de 4 estações de Correios: Rio Tinto; Soutelo; Areosa; Baguim.

Jornais – Existem vários jornais mensais na cidade de Rio Tinto, entre os quais: A Voz de Rio Tinto; O Arauto de
Rio Tinto; Jornal de Rio Tinto (propriedade da Junta de Freguesia); Jornal de Baguim do Monte, O Povo de Rio Tinto
23 | 26

(propriedade da Paróquia) e o Jornal Vivacidade.

Centro Escolar de Baguim do Monte Centro Escolar de Baguim do Monte Escola Básica de ??????

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3


PROJETO EDUCATIVO 2013/2017

Rede de Equipamentos de Utilidade Pública

Em termos de assistência à saúde, a população de Rio Tinto é servida pelo Agrupamento de Centros de Saúde Gran-
de Porto II—Gondomar, duas Unidades de Saúde Familiar ( a USF Nascente e a de São Bento), a Extensão de Saúde
Brás Oleiro e por um centro informativo de Segurança Social dependente do Ministério da Saúde e do Ministério do Traba-
lho e da Segurança Social.

Existem ainda Clínicas de Saúde e laboratórios de análises clínicas que exercem medicina privada com alguns proto-
colos com o Estado. Espalhadas pela cidade de Rio Tinto existem várias farmácias.

Relativamente ao apoio à 3ª idade, existe o Centro Social da Paróquia de Rio Tinto, o Centro Paroquial de Baguim e o
Centro Social de Soutelo.

A obra ABC é uma instituição de utilidade pública que dá apoio a crianças em risco, do sexo masculino, dos 6 aos 12
anos. Ainda no apoio à infância e juventude há a salientar o Lar de Infância e Juventude Especializado “Coração d’Ouro”, orien-
tado para jovens em risco, do sexo feminino, dos 12 aos 18 anos. De referir, ainda, que no apoio à infância e juventude se con-
tam com o Centro Social de Soutelo, a Associação Amigos do Padre Moura, entre outras instituições.

Quanto a outros equipamentos de utilidade pública, salientam-se:

Repartição de Finanças (2ª Repartição de Gondomar);


Corporação de Bombeiros Voluntários (Areosa);
Duas unidades da Polícia de Segurança Pública, sendo uma de investigação criminal.

Educação

A rede de Agrupamentos de escolas que serve Rio Tinto é constituída por três agrupamentos: Agrupamento de Escolas
de Rio Tinto N.º3, Agrupamento Vertical Escolas de Rio Tinto, Agrupamento de Escolas de Rio Tinto N.º2, um estabeleci-
mento de ensino privado, vários infantários e alguma oferta de formação profissional da rede privada.

Equipamentos Sociais e Culturais

Existe um Centro Cultural, inaugurado em 1995, onde se realizam debates, conferências, exposições e outras ativida-
des.

No Centro Cultural encontram – se sedeados o Orfeão de Rio Tinto, uma delegação do IPJ e alguns serviços adminis-
trativos da Câmara Municipal de Gondomar. Existe ainda a Casa da Juventude.

No emaranhado habitacional da cidade de Rio Tinto existem numerosas associações recreativas, culturais e desporti-
vas que vão desenvolvendo atividades que ocupam os mais novos e os mais idosos.
24 | 26

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIO TINTO N.º3

Vous aimerez peut-être aussi