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Música atonal, dodecafônica e serial

Schoenberg
Verklärte Nacht (Noite Transfigurada), Op. 4 (1899)
Tonal com muito cromatismo, estilo romântico tardio, inspirado em poema homônimo
de Richard Dehmel.
Drei Klavierstücke (3 peças para piano), Op. 11 (1909)
Fünf Orchesterstücke (5 Peças para Orquestra), Op. 16 (1909)
Pierrot Lunaire, Op. 21 (1912)
Exemplos de atonalismo livre e da estética expressionista. A terceira peça das 5
peças Op. 16 é um dos primeiros usos de Klangfarbenmelodie (melodia de timbres).
Ein Überlebender aus Warschau (Um Sobrevivente da Varsóvia), Op. 42 (1947)
Breve cantata dodecafônica em estilo expressionista para narrador, coro masculino e
orquestra. Escrita em tributo às vítimas do Holocausto.

Alban Berg
Klaviersonate (Sonata para piano), Op. 1 (1908)
Escrita em Si menor, no limite do tonal. Constante uso de cromatismo, tons inteiros e
instabilidade harmônica.
Vier Stücke für Klarinette und Klavier (Quatro peças para clarineta e piano), Op. 5 (1913)
Atonal livre.
Violinkonzert (Concerto para violino) (1935)
Escrita dodecafônica. Exemplo do lirismo do Berg e de como ele cria harmonias
tonais com as séries dodecafônicas.

Anton Webern
Sechs Stücke für großes Orchester (Seis peças para grande orquestra), Op. 6 (1909)
Sechs Bagatellen für Streichquartett (Seis bagatelas para quarteto de cordas), Op. 9 (1911)
Drei kleine Stücke für Violoncello und Klavier (Três peças para cello e violino), Op. 11
(1914)
Curtas Peças de atonalismo livre. Bons exemplos de Klangfarbenmelodie (“melodia
de timbres”).
Symphonie, Op. 21 (1928)
Variationen für Klavier (Varaiações para piano), Op. 27 (1936)
Peças dodecafônicas.

Pierre Boulez
Douze Notations pour piano (Doze notações para piano) (1945)
Dodecafônica.
Deuxième Sonate Pour Piano (Segunda sonata para piano), (1948)
Se tornou uma das grandes obras do século XX pela sua complexidade e virtuosismo
composicional. No primeiro movimento, no lugar de temas contrastantes (como numa sonata
clássica) ele usa texturas contrastantes, primeiro uma textura contrapontística e depois um
textura acordal. Os ritmos dos gestos iniciais do primeiro movimento são explorados durante o
movimento inteiro.
Karlheinz Stockhausen
Klavierstücke I-IV, IX, e X
Peças para piano de alta complexidade rítmica. A Klavierstück X explora o uso de
clusters!

Marcos Lucas
Três peças para clarinete solo (1989)
Dodecafônicas
Três bagatelas para piano solo (2010)
Três telas de W. Turner (2016)
Atonal livre (principalmente o primeiro e o terceiro movimento das bagatelas e das três
telas!)

Arrigo Barnabé
CD Clara Crocodilo (1980)
Utiliza escrita dodecafônica e atonal livre.

César Guerra-Peixe
Noneto
Dodecafônica.

Intérpretes recomendados:
Maurizio Pollini, Piano
Ótimo para Schoenberg, Webern, Berg e Boulez. Para a Segunda Sonata do Boulez, a
gravação do Pollini é essencial! Extremamente clara e precisa e bastante musical!
Há alguns vídeos de Pollini tocando Stockhausen ao vivo no youtube (Klavierstücke V,
IX e X).
Pierre Boulez, regente
Ele tem gravações regendo, além de suas próprias obras, Webern, Berg e Schoenberg.
Pavaali Jumpaanen, piano
Ótima gravação das três sonatas para piano do Boulez.
Aloys Kontarsky, piano
Peças para piano de Stockhausen.
Grupo Música Viva
Noneto do Guerra-Peixe.
Peças do Marcos Lucas:
Kirsten Economy, clarinete
O vídeo no youtube tem o título “CV 10FEB2013 Lucas”
Trio Paineiras
Pablo Panaro, piano
O vídeo é de uma versão especial com dança.

Obs.: Quem se interessar por partituras das obras que eu recomendei pode me escrever por
email! De Schoenberg, Webern e Berg, quase tudo se acha fácil no imslp (ou mesmo em vídeos
no youtube). Boulez e Stockhausen são mais difíceis de encontrar, mas eu tenho muita coisa.
Só não tenho partituras dos compositores brasileiros.
Jorge Potyguara, email: ​ jorge.usher@gmail.com

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