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sábado, 18 0aio 2013

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O principal trabalho teórico de Marx é sua grande obra em três volumes, sobre o
capital. Os fundamentos de sua teoria da exploração estão expostos no primeiro
destes volumes, o único a ser publicado em vida do autor em 1867.  O segundo,
editado postumamente por Engels, em 1885, está em total harmonia com o
primeiro, quanto ao conteúdo. Menos harmônico é sabidamente o terceiro volume,
publicado novamente após um intervalo de vários anos, em 1894. Muitas pessoas,
entre elas o autor destas linhas, acreditam que o conteúdo do terceiro volume seja
incompatível com o do primeiro, e vice-versa. Mas, como o próprio Marx não
admitiu isso e, ao contrário, também no terceiro volume exigiu que se
considerassem totalmente válidas as doutrinas do primeiro, a crítica deve
considerar as teses expostas nesse primeiro livro expressão da verdadeira e
permanente opinião de Marx. Mas é igualmente válido — e necessário — abordar
no momento adequado as doutrinas do terceiro volume, como ilustração e crítica.
A teoria de Marx sobre o valor

Marx parte do principio de que o valor de toda mercadoria depende unicamente da


quantidade de trabalho empregada em sua produção.  Marx coloca este princípio
no ápice de sua teoria, dedicando-lhe uma explicação extensa e fundamentada.

O campo de pesquisa que Marx se propõe a examinar para entender a origem do


valor dos bens fica limitado originalmente às mercadorias, o que, para Marx, não
significa todos os bens econômicos, mas apenas os produtos de trabalho criados
para o mercado.  Ele começa com uma análise da mercadoria.  A mercadoria é, por
um lado, uma coisa útil cujas qualidades satisfazem algum tipo de necessidade
humana, um valor de uso; por outro, constitui o suporte material do valor de troca.
 A análise passa agora para este último.  

O valor de troca aparece de imediato como a relação quantitativa, a


proporção na qual valores de uso de um tipo se trocam com valores de
uso de outro tipo, relação essa que muda constantemente, conforme
tempo e lugar.

Portanto, parece ser algo casual. Mas nessa troca deveria haver algo de
permanente, que Marx trata de pesquisar. E faz isso na sua conhecida maneira
dialética:

Tomemos duas mercadorias, por exemplo, trigo e ferro. Seja qual for a
sua relação de troca, pode-se representá-la sempre numa equação
segundo a qual uma quantidade dada de trigo é igualada a uma
quantidade de ferro, p. ex., um moio de trigo x quintais de ferro. O que
significa essa equação? Que existe algo de comum, do mesmo
tamanho, em duas coisas diferentes, ou seja, em um moio de trigo e x
quintais de ferro. Portanto, as duas coisas se equiparam a uma
terceira, que em si não é nem uma nem outra. Cada uma das duas,
portanto, na medida em que tem valor de troca, deve ser reduzível a
essa terceira.

Dialética do valor em Marx


Esse elemento comum não pode ser uma característica métrica, física,
química, ou outra característica natural das mercadorias. Suas
características corporais, aliás, só entram em consideração na medida
em que as tornam úteis, e são, portanto, valores de uso. Mas, por
outro lado, a relação de troca das mercadorias aparentemente se
caracteriza por se abstrair dos valores de uso dessas mercadorias.
Segundo ela, o valor de uso vale tanto quanto qualquer outro, desde
que apareça na proporção adequada. Ou, como diz o velho Barbon: "...
Um tipo de mercadoria é tão bom quanto outro, quando seu valor de
troca for igual. Não existe distinção entre coisas do mesmo valor de
troca.' Como valores de uso, as mercadorias são principalmente de
qualidades diferentes, como valores de troca só podem ser de
quantidades diferentes e, portanto, não contêm um átomo sequer de
valor de uso.

Abstraindo o valor de uso das mercadorias, elas guardam ainda uma


característica, a de serem produtos de trabalho. No entanto, também o
produto de trabalho já se transformou em nossas mãos. Se
abstrairmos o seu valor de uso, também estaremos abstraindo os
elementos e formas corporais que o tornam valor de uso. Não se trata
mais de mesa, ou casa, ou fio, ou outra coisa útil. Todas as suas
características sensoriais estão apagadas. Ele também já não é o
produto da marcenaria, ou da construção, ou da tecelagem, ou de
qualquer trabalho produtivo. Com o caráter utilitário dos produtos de
trabalho, desaparece o caráter utilitário dos trabalhos neles
efetuados, e somem também as diversas formas concretas desses
trabalhos. Eles já não se distinguem entre si [p.283]: reduziram-se
todos ao mesmo trabalho humano, trabalho humano abstrato.

Consideremos agora o que restou dos produtos de trabalho. Nada resta


deles senão aquela mesma objetualidade espectral, mera gelatina de
trabalho humano indistinto, ou seja, o gasto de forças de trabalho
humanas sem consideração pela forma desse dispêndio. Essas coisas
apenas nos dizem que na sua produção se gastou força de trabalho
humano, se acumulou trabalho humano. Como cristais dessa
substancia social comum, eles são valores.

Assim se define e se determine o conceito de valor.  Segundo a teoria dialética, ele


não é idêntico ao valor de troca, mas relaciona-se com ele de maneira íntima e
inseparável: ele é uma espécie de destilado conceitual do valor de troca. Para usar
as palavras do próprio Marx, ele é "a parte comum que aparece na relação de troca
ou valor de troca das mercadorias".  O reverso é igualmente válido: "o valor de
troca é a expressão necessária ou a manifestação do valor".

O "tempo de trabalho socialmente necessário" de Marx


Marx passa da determinação do conceito de valor para a exposição de sua medida e
grandeza.  Como o trabalho é a substância do valor, consequentemente a grandeza
do valor de todos os bens se mede pela quantidade de trabalho neles contido, ou
seja, pelo tempo de trabalho.  Mas não aquele tempo de trabalho individual, que
aquele indivíduos que produziu o bem casualmente precisou gastar, mas o "tempo
de trabalho necessário para produzir um valor de uso, nas condições sociais
normais de produção disponíveis, e com o grau de habilidade e intensidade do
trabalho possíveis nessa sociedade".

Só a quantidade de trabalho socialmente necessário ou o tempo de


trabalho socialmente necessário para produzir um valor de uso é que
determina o seu valor. A mercadoria isolada vale aqui como exemplo
médio da sua espécie. Mercadorias contendo igual quantidade de
trabalho, ou que podem ser produzidas no mesmo tempo de trabalho,
têm por isso o mesmo valor. O valor de uma mercadoria relaciona-se
com o valor de outra mercadoria, da mesma forma que o tempo de
trabalho necessário para a produção de uma delas se relaciona com o
tempo de trabalho necessário para a produção da outra. Como valores,
todas as mercadorias são apenas medidas de tempo de trabalho
cristalizado.

A "lei do valor" de Marx

De tudo isso, deduz-se o conteúdo da grande "lei de valor", que é "imanente à


troca de mercadorias" e que domina as condições de troca.  Essa lei significa — e
só pode significar — que as mercadorias se trocam entre si segundo as condições
de trabalho médio, socialmente necessário, incorporado nelas.  Há outras formas
de expressão da mesma lei: nas palavras de Marx, as mercadorias "se trocam entre
si conforme seus valores" ou "equivalente se troca com equivalente".

É verdade que, em casos isolados, segundo oscilações momentâneas de oferta e


procura, também aparecem preços que estão acima ou abaixo do valor.  Só que
essas "constantes oscilações dos preços de mercado (...) se compensam, se
equilibram mutuamente e se reduzem ao preço médio, que é sua regra interna". 
Porém, no longo prazo, "nas relações de troca casuais e sempre variáveis", "o
tempo de trabalho socialmente necessário acaba sempre se impondo à força, como
lei natural imperante".

Marx considera essa lei como sendo a "eterna lei de troca de mercadorias", como
"racional", como "a lei natural do equilíbrio".  Os casos eventuais em que
mercadorias são trocadas a preços que se desviam do seu valor são considerados
"casuais" em relação à regra, e os próprios desvios devem ser vistos como
"infração da lei de troca de mercadorias".

A "mais-valia" de Marx
Sobre essa base da teoria do valor, Marx ergue a segunda parte de sua doutrina, a
sua famosa doutrina da mais-valia.  Ele examina a origem dos ganhos extraídos
pelos capitalistas dos seus capitais.  Os capitalistas tomam determinada soma em
dinheiro, transformam-na em mercadorias, e, por meio da venda, transformam as
mercadorias em mais dinheiro — com ou sem um processo intermediário de
produção.  De onde vem esse incremento, esse excedente da soma de dinheiro
obtida em relação à soma originalmente aplicada, ou, como diz Marx, essa mais-
valia"?

Marx começa limitando as condições do problema, na sua peculiar maneira de


exclusão dialética.  Primeiro, ele explica que a mais-valia não pode vir do fato de
que o capitalista, como comprador, compra as mercadorias regularmente abaixo
do seu valor e, como vendedor, regularmente as vende acima do seu valor.
 Portanto, o problema é o seguinte: "Nosso ( ... ) dono do dinheiro tem de comprar
as mercadorias pelo seu valor, e vendê-las pelo seu valor, mas, mesmo assim, no
fim do processo, tem de extrair delas um valor mais alto do que o que nelas
aplicou. . .  Essas são as condições do problema. Hic Rhodus, hic salta!" [Aqui é
Rodes, então salte aqui!" (N. do T.)]

Marx encontra a solução dizendo que existe uma mercadoria cujo valor de uso tem
a singular faculdade de ser uma fonte de valor de troca.  Essa mercadoria é a
'capacidade de trabalho', ou seja, a força de trabalho.  Ela é posta à venda no
mercado sob dupla condição: a primeira, de que o trabalhador seja pessoalmente
livre — caso contrário não seria a força de trabalho o que ele estaria vendendo,
mas ele próprio, sua pessoa, como escravo; e a segunda, de que o trabalhador seja
destituído "de todas as coisas necessárias para a realização de sua força de
trabalho", pois, se delas dispusesse, ele preferiria produzir por conta própria,
pondo à venda seus produtos, em vez de sua força de trabalho.  

Pela negociação com essa mercadoria, o capitalista obtém a mais-valia. O processo


se dá da seguinte forma:

O valor da mercadoria "força de trabalho" depende, como o de qualquer outra


mercadoria, do tempo de trabalho necessário para sua produção, o que, nesse
caso, significa que depende do tempo de trabalho necessário para produzir todos
os alimentos que são indispensáveis à subsistência do trabalhador.  Se, por
exemplo, para os alimentos necessários para um dia for preciso um tempo de
trabalho de seis horas, e se esse tempo de trabalho corporificar três moedas de
ouro, a força de trabalho de um dia poderia ser comprada por três moedas de ouro.
Caso o capitalista tenha efetuado essa compra, o valor de uso da força de trabalho
lhe pertence, e ele a concretiza fazendo o trabalhador trabalhar para ele.  Se o
fizesse trabalhar apenas as horas diárias corporificadas na força de trabalho pelas
quais ele teve de pagar quando comprou essa força de trabalho (seis horas), não
existiria a mais-valia.

Ou seja, as seis horas de trabalho não podem atribuir ao produto em que elas se
corporificam mais do que três moedas, uma vez que foi isso que o capitalista
pagou como salário.  Contudo, os capitalistas não agem dessa maneira.  Mesmo
que tenham comprado a força de trabalho por um preço que corresponde só a seis
horas de trabalho, fazem o trabalhador trabalhar o dia todo.  Então, no produto
criado durante esse dia, se corporificam mais horas de trabalho do que as que o
capitalista pagou, o que faz o produto ter valor mais elevado do que o salário pago.
A diferença é a "mais-valia", que fica para o capitalista.

Tomemos um exemplo: suponhamos que um trabalhador possa tecer em seis


horas cinco quilos de algodão em fio, com o valor de três moedas.  Suponhamos,
também, que esse algodão tenha custado vinte horas de trabalho para ser
produzido e que, por isso, tem um valor de dez moedas; suponhamos, ainda, que o
capitalista tenha despendido, por meio de sua máquina de tecer utilizada para
estas seis horas de tecelagem, o correspondente a quatro horas de trabalho, que
representam um valor de duas moedas. Assim, o valor total dos meios de produção
consumidos na tecelagem (algodão + máquina de tecer) equivalerá a doze moedas,
correspondentes a vinte e quatro horas de trabalho.  Se acrescentarmos a isso as
seis horas do trabalho de tecelagem, o tecido pronto será pois, no total, produto de
trinta horas de trabalho, e terá, por isso, valor de quinze moedas.  Se o capitalista
deixar o trabalhador trabalhar apenas seis horas por dia, a produção do fio vai
custar-lhe 15 moedas: 10 pelo algodão, 2 pelo gasto dos instrumentos, 3 em
salário.  Não existe mais-valia.

Muito diferente seriam as circunstâncias se este mesmo capitalista fizesse o


trabalhador cumprir 12 horas diárias. Nestas 12 horas, o trabalhador processaria 10
quilos de algodão, nos quais já teriam sido corporificadas, anteriormente, 40
horas de trabalho, com um valor de 20 moedas.  Os instrumentos teriam
consumido o produto de 8 horas de trabalho, no valor de 4 moedas, mas o
trabalhador acrescentaria ao material bruto um dia de 12 horas de trabalho, ou
seja, faria surgir um valor adicional de 6 moedas.  As despesas do capitalista — 20
moedas pelo algodão, 4 moedas pelo gasto dos instrumentos, e 3 pelo salário —
somariam apenas 27 moedas.  Iria, então, sobrar uma "mais-valia" de 3 moedas.

Portanto, para Marx, a mais-valia é uma consequência do fato de o capitalista


fazer o trabalhador trabalhar para ele sem pagamento durante uma parte do dia.  O
dia de trabalho se divide, assim, em duas partes: na primeira, o "tempo de
trabalho necessário", o trabalhador produz seu próprio sustento, ou o valor deste;
por essa parte do trabalho, ele recebe o equivalente em forma de salário.  Durante
a segunda parte, o "superávit em tempo de trabalho", ele é "explorado", e produz
a "mais-valia", sem receber qualquer equivalente por ela.  

Portanto, o capital não é apenas controle sobre o trabalho, como diz


Adam Smith.  É essencialmente controle sobre o trabalho não-pago.
 Toda a mais-valia, seja qual for a forma em que vá se cristalizar mais
tarde — lucro, juro, renda etc. — é, substancialmente, materialização
de trabalho não pago.  O segredo da autovalorização do capital reside
no controle que exerce sobre determinada quantidade de trabalho
alheio não pago.

Marx escolheu um método de análise defeituoso


Alguém que busque uma verdadeira fundamentação da tese em questão poderá
encontrá-la por meio de dois caminhos naturais: o empírico e o psicológico.  O
primeiro caminho nos leva a simplesmente examinar as condições de troca entre
mercadorias, procurando ver se nelas se espelha uma harmonia empírica entre
valor de troca e gasto de trabalho.  O outro — com uma mistura de indução e
dedução muito usada em nossa ciência — nos leva a analisar os motivos
psicológicos que norteiam as pessoas nas trocas e na determinação de preços, ou
em sua participação na produção.  Da natureza dessas condições de troca
poderíamos tirar conclusões sobre o comportamento típico das pessoas.  Assim,
descobriríamos, também, uma relação entre preços regularmente pedidos e
aceitos, de um lado, e a quantidade de trabalho necessária para produzir
mercadorias de outro.  Mas Marx não adotou nenhum desses dois métodos
naturais de investigação.  É muito interessante constatar, em seu terceiro volume,
que ele próprio sabia muito bem que nem a comprovação dos fatos nem a análise
dos impulsos psicológicos que agem na "concorrência" teriam bom resultado para
a comprovação de sua tese.

Marx opta por um terceiro caminho de comprovação, aliás, um caminho bastante


singular para esse tipo de assunto: a prova puramente lógica, uma dedução
dialética tirada da essência da troca.

Marx já havia encontrado no velho Aristóteles que "a troca não pode existir sem
igualdade, e a igualdade não pode existir sem a comensurabilidade".  Marx adota
esse pensamento.  Ele imagina a troca de duas mercadorias na forma de uma
equação, deduz que nas duas coisas trocadas — portanto igualadas — tem de
existir "algo comum da mesma grandeza", e conclui propondo-se a descobrir o
que é essa coisa em comum, à qual as coisas equiparadas podem ser reduzidas
como valores de troca.

Fatos que antecedem uma troca devem evidenciar antes desigualdade do que
igualdade

Gostaria de intercalar aqui um comentário.  Mesmo a primeira pressuposição — a


de que na troca de duas coisas existe uma "igualdade" das duas, igualdade essa
que se manifesta, o que, afinal, não significa grande coisa — me parece um
pensamento muito pouco moderno e também muito irrealista, ou, para ser bem
claro, muito precário. Onde reinam igualdade e equilíbrio perfeitos não costuma
surgir qualquer mudança em relação ao estado anterior.  Por isso, quando no caso
da troca tudo termina com as mercadorias trocando de dono, é sinal de que esteve
em jogo alguma desigualdade ou preponderância que forçou a alteração.

Exatamente como as novas ligações químicas que surgem a partir da aproximação


entre elementos de corpos: muitas vezes o "parentesco" químico entre os
elementos do corpo estranho aproximado não é forte, mas é mais forte do que o
"parentesco" existente entre os elementos da composição anterior.  De fato, a
moderna ciência econômica é unânime em dizer que a antiga visão escolástico-
teológica (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=83) da "equivalência" de
valores que se trocam é incorreta.  Mas não darei maior importância a esse
assunto, e volto-me agora ao exame crítico daquelas operações lógicas e
metódicas através das quais o trabalho termina por surgir como aquela coisa em
"comum" à qual as coisas equiparadas se poderiam reduzir.
Método intelectual errôneo de Marx

Para a sua busca desse algo em "comum" que caracteriza o valor de troca, Marx
procede da seguinte maneira: coteja as várias características dos objetos
equiparados na troca e, depois, pelo método de eliminação das diferenças, exclui
todas as que não passam nessa prova, até restar, por fim, uma única característica,
a de ser produto de trabalho.  Conclui, então, que seja esta a característica comum
procurada.

É um procedimento estranho, mas não condenável.  É estranho que, em vez de


testar a característica de modo positivo — o que teria levado a um dos dois
métodos antes comentados, coisa que Marx evitava —, ele procure convencer-se,
pelo processo negativo, de que a qualidade buscada é exatamente aquela, pois
nenhuma outra é a que ele procura, e a que ele procura tem de existir.  Esse
método pode levar à meta desejada quando é empregado com a necessária cautela
e integridade, ou seja, quando se tem, escrupulosamente, o cuidado necessário
para que entre realmente, nessa peneira lógica, tudo o que nela deve entrar para
que depois não se cometa engano em relação a qualquer elemento que porventura
fique excluído da peneira.

Mas como procede Marx?

Desde o começo, ele só coloca na peneira aquelas coisas trocáveis que têm a
característica que ele finalmente deseja extrair como sendo a "característica em
comum", deixando de fora todas as outras que não a têm.  Faz isso como alguém
que, desejando ardentemente tirar da urna uma bola branca, por precaução coloca
na urna apenas bolas brancas.  Ele limita o campo da sua busca da substância do
valor de troca às "mercadorias".  Esse conceito, sem ser cuidadosamente definido,
é tomado como mais limitado do que o de "bens" e se limita a produtos de
trabalho, em oposição a bens naturais. Consequentemente, fica óbvio que, se a
troca realmente significa uma equiparação que pressupõe a existência de algo
"comum da mesma grandeza", esse "algo comum" deve ser procurado e
encontrado em todas as espécies de bens trocáveis: não só nos produtos de
trabalho, mas também nos dons da natureza, como terra, madeira no tronco,
energia hidráulica, minas de carvão, pedreiras, jazidas de petróleo, águas
minerais, minas de ouro etc.[1]

Excluir, na busca do algo "comum" que há na base do valor de troca, aqueles bens
trocáveis que não sejam bens de trabalho é, nessas circunstâncias, um pecado
mortal metodológico.  É como se um físico que quisesse pesquisar o motivo de
todos os corpos terem uma característica comum, como o peso, por exemplo,
selecionasse um só grupo de corpos, talvez o dos corpos transparentes, e, a seguir,
cotejasse todas as características comuns aos corpos transparentes, terminando
por demonstrar que nenhuma das características — a não ser a transparência —
pode ser causa de peso, e proclamasse, por fim, que, portanto, a transparência tem
de ser a causa do peso.

A exclusão dos dons da natureza (que certamente jamais teria ocorrido a


Aristóteles, pai da ideia da equiparação na troca) não pode ser justificada,
principalmente porque muitos dons naturais, como o solo, são dos mais
importantes objetos de fortuna e comércio. Por outro lado, não se pode aceitar a
afirmação de que, em relação aos dons naturais, os valores de troca são sempre
casuais e arbitrários: não só existem preços eventuais para produtos de trabalho,
como também, muitas vezes, os preços de bens naturais revelam relações nítidas
com critérios ou motivos palpáveis.  É conhecido que o preço de compra de terras
constitui um múltiplo da sua renda segundo a porcentagem de juro vigente.  É
também certo que, se a madeira no tronco ou o carvão na mina obtêm um preço
diferente, isso decorre da variação de localização ou de problemas de transporte e
não do mero acaso.

Marx se exime de justificar expressamente o fato de haver excluído do exame


anterior parte dos bens trocáveis. Como tantas vezes, também aqui sabe deslizar
sobre partes espinhosas de seu raciocínio com uma escorregadia habilidade
dialética: ele evita que seus leitores percebam que seu conceito de "mercadoria" é
mais estreito do que o de "coisa trocável".  Para a futura limitação no exame das
mercadorias, ele prepara com incrível habilidade um ponto de contato natural,
através de uma frase comum, aparentemente inofensiva, posta no começo do seu
livro: "A riqueza das sociedades em que reina a produção capitalista aparece como
uma monstruosa coleção de mercadorias."  Essa afirmação é totalmente falsa se
entendermos o termo "mercadoria" no sentido de produto de trabalho, que o
próprio Marx lhe confere mais tarde.  Pois os bens da natureza, incluindo a terra,
são parte importante e em nada diferente da riqueza nacional.  Mas o leitor
desprevenido facilmente passa por essas inexatidões, porque não sabe que mais
tarde Marx usará a expressão "mercadoria" num sentido muito mais restrito.

Aliás, esse sentido também não fica claro no que se segue a essa frase.  Ao
contrário, nos primeiros parágrafos do primeiro capitulo fala-se alternadamente
de "coisa", de "valor de uso", de "bem" e de "mercadoria", sem que seja traçada
uma distinção nítida entre estes termos. "

A utilidade de uma coisa", escreve ele na p. 10, "faz dela um valor de uso". "A
mercadoria. . . é um valor de uso ou bem". Na p. 11, lemos: "o valor de troca
aparece... como relação quantitativa... na qual valores de uso de uma espécie se
trocam por valorem de uso de outra."

Note-se que aqui se considera primordialmente no fenômeno do valor de troca


também a equação 'valor de uso = bem'.  E com a frase "examinemos a coisa mais
de perto", naturalmente inadequada para anunciar o salto para outro terreno,
mais estreito, de análise, Marx prossegue:  "Uma só mercadoria, um 'moio' de
trigo, troca-se nas mais diversas proporções por outros artigos."  E ainda:
"tomemos mais duas mercadorias" etc.  Aliás, nesse mesmo parágrafo ele volta
até com a expressão "coisas", e logo num trecho muito importante, em que diz
que "algo comum da mesma grandeza existe em duas coisas diferentes" (que são
equiparadas na troca).

A falácia de Marx consiste em uma seleção tendenciosa de evidências

No entanto, na p. 12, Marx prossegue na sua busca do "algo comum" já agora


apenas para o "valor de troca das mercadorias", sem chamar a atenção, com uma
palavra que seja, para o fato de que isso estreitará o campo de pesquisa,
direcionando-o para apenas uma parcela das coisas trocáveis.
Logo na página seguinte (p. 13), ele abandona de novo essa limitação, e a
conclusão, a que há pouco havia chegado para o campo mais restrito das
mercadorias, passa a ser aplicada ao círculo mais amplo dos valores de uso dos
bens. "Um valor de uso ou bem, portanto, só tem um valor, na medida em que o
trabalho humano abstrato se materializa ou se objetiva nele!"

Se, no trecho decisivo, Marx não houvesse limitado sua pesquisa aos produtos de
trabalho, mas tivesse também procurado o "algo comum" entre os bens naturais
trocáveis, ficaria patente que o trabalho não pode ser o elemento comum.  Se Marx
houvesse estabelecido essa limitação de maneira clara e expressa, tanto ele quanto
seus leitores infalivelmente teriam tropeçado nesse grosseiro erro metodológico.
 Teriam sorrido desse ingênuo artifício, através do qual se "destila", como
característica comum, o fato de "ser produto de trabalho", pesquisando num
campo do qual antes foram indevidamente retiradas outras coisas trocáveis que,
embora comuns, não são "produto do trabalho".  

Só seria possível lançar mão deste artifício da maneira como o fez — ou seja, sub-
repticiamente — com uma dialética ríspida, passando bem depressa pelo ponto
espinhoso da questão.  Expresso minha admiração sincera pela habilidade com que
Marx apresentou de maneira aceitável um processo tão errado, o que, sem dúvida,
não o exime de ter sido inteiramente falso.

Continuemos.

Por meio do artifício acima descrito, Marx conseguiu colocar o trabalho no jogo. 
Através da limitação artificial do campo de pesquisa, o trabalho se tomou a
característica "comum".  No entanto, além dele, há outras características que
deveriam ser levadas em conta, por serem comuns.  Como afastar essas
concorrentes?

Marx faz isso por meio de dois raciocínios, ambos muito breves, e ambos contendo
um gravíssimo erro de lógica

No primeiro, Marx exclui todas as "características geométricas, físicas, químicas


ou quaisquer outras características naturais das mercadorias".  Isso porque "suas
características físicas só serão levadas em conta na medida em que as tornam
úteis, portanto as transformam em valores de uso.  Mas por outro lado, a relação
de troca das mercadorias aparentemente se caracteriza pela abstração de seus
valores de uso".  Pois "dentro dela (da relação de troca) um valor de uso cabe tanto
quanto outro qualquer, desde que exista aí em proporção adequada".

O que diria Marx do argumento que segue?  Em um palco de ópera, três cantores,
todos excelentes — um tenor, um baixo e um barítono —, recebem, cada um, um
salário de 20.000 moedas por ano.  Se alguém perguntar qual é a circunstância
comum que resulta na equiparação de seus salários, respondo que, quando se trata
de salário, uma boa voz vale tanto quanto outra: uma boa voz de tenor vale tanto
quanto uma boa voz de baixo, ou de barítono, o que importa é que a proporção seja
adequada.  Assim, por poder ser, "aparentemente", afastada da questão salarial, a
boa voz não pode ser a causa comum do salário alto.
É claro que tal argumentação é falsa.  É igualmente claro também que é incorreta a
conclusão a que Marx chegou, e que foi por mim aqui transcrita.  As duas sofrem
do mesmo erro.  Confundem a abstração de uma circunstância em geral com a
abstração das modalidades específicas nas quais essa circunstância aparece.  Em
nosso exemplo, o que é indiferente para a questão salarial é apenas a modalidade
específica da boa voz, ou seja, se se trata de voz de tenor, baixo ou barítono.  Mas
não a boa voz em si.

Da mesma forma, para a relação de troca das mercadorias, abstrai-se da


modalidade específica sob a qual pode aparecer o valor de uso das mercadorias,
quer sirvam para alimentação, quer sirvam para moradia ou para roupa. Mas não
se pode abstrair do valor de uso em si.  Marx deveria ter deduzido que não se pode
fazer abstração desse último, pelo fato de que não existe valor de troca onde não
há valor de uso.  Fato que o próprio Marx é forçado a reconhecer repetidamente.[2]

Mas coisa pior acontece com o passo seguinte dessa cadeia de argumentação.  "Se
abstrairmos do valor de uso das mercadorias", diz Marx textualmente, "resta-
lhes só mais uma característica: a de serem produtos de trabalho".  Será mesmo?
 Só mais uma característica?  Acaso bens com valor de troca não têm, por exemplo,
outra característica comum, qual seja, a de serem raros em relação à sua oferta?
 Ou de serem objetos de cobiça e de procura?  Ou de serem ou propriedade privada
ou produtos da natureza?

E ninguém diz melhor nem mais claramente do que o próprio Marx que as
mercadorias são produtos tanto da natureza quanto do trabalho: Marx afirma que
"as mercadorias são combinação de dois elementos, matéria-prima e trabalho", e
conclui dizendo que "o trabalho é o pai (da riqueza) e a terra é sua mãe".

Por que, pergunto eu, o princípio do valor não poderia estar em qualquer uma
dessas características comuns, tendo de estar só na de ser produto de trabalho?
 Acresce que, a favor dessa última hipótese, Marx não apresenta qualquer tipo de
fundamentação positiva.  A única razão que apresenta é negativa, pois diz que o
valor de uso, abstraído, não é princípio de valor de troca.  Mas essa argumentação
negativa não se aplica, com igual força, a todas as outras características comuns,
que Marx ignorou?

E há mais ainda!  Na mesma p. 12, em que Marx abstraiu da influência do valor de
uso no valor de troca, argumentando que um valor de uso é tão importante quanto
qualquer outro, desde que exista em proporção adequada, ele nos diz o seguinte
sobre o produto de trabalho:
Mas também o produto de trabalho já se transformou em nossas
mãos.  Se abstrairmos do seu valor de uso, abstrairemos também dos
elementos materiais e das formas que o tornam valor de uso.  Ele já
não será mesa, casa ou fio, ou outra coisa útil.  Todas as suas
características sensoriais serão eliminadas.  Ele não será produto de
trabalho em marcenaria, construção ou tecelagem, ou outro trabalho
produtivo.  O caráter utilitário dos trabalhos corporificados nos
produtos de trabalho desaparece se desaparecer o caráter utilitário
destes produtos de trabalho, da mesma forma que desaparecem as
diversas formas concretas desse trabalho: elas já não se distinguem;
são reduzidas a trabalho humano igual, a trabalho humano abstrato.

Será que se pode dizer, de modo mais claro e explícito, que, para a relação de
troca, não apenas um valor de uso, mas uma espécie de trabalho, ou produto de
trabalho, "vale tanto quanto qualquer outro, desde que exista na proporção
adequada"?  E que se pode aplicar ao trabalho exatamente o mesmo critério em
relação ao qual Marx antes pronunciou seu veredito de exclusão contra o valor de
uso?  Trabalho e valor de uso têm, ambos, um aspecto quantitativo e outro
qualitativo.  Assim como o valor de uso é qualitativamente diverso em relação a
mesa, casa ou fio, assim também são qualitativamente diferentes os trabalhos de
marcenaria, de construção ou de tecelagem.  Por outro lado, trabalhos de
diferentes tipos podem ser diferenciados em função de sua quantidade, enquanto
é possível comparar valores de uso de diferentes tipos segundo a magnitude do
valor de uso.  É absolutamente inconcebível que circunstâncias idênticas levem, ao
mesmo tempo, à exclusão de alguns elementos e à aceitação de outros!

Se, por acaso, Marx houvesse alterado a sequência de sua pesquisa, teria excluído
o trabalho com o mesmo raciocínio com que exclui o valor de uso.  Com o mesmo
raciocínio com que premiou o trabalho, proclamaria, então, que o valor de uso, por
ser a única característica que restou, é aquela característica comum tão procurada.
 A partir daí poderia explicar o valor como uma "cristalização do valor de uso".

Creio que se pode afirmar, não em tom de piada, mas a sério, que nos dois
parágrafos da p. 12 onde se abstrai, no primeiro, a influência do valor de uso e se
demonstra, no segundo, que o trabalho é o "algo comum" que se buscava, esses
dois elementos poderiam ser trocados entre si sem alterar a correção lógica
externa.  E que, sem mudar a estrutura da sentença do primeiro parágrafo, se
poderia substituir "valor de uso" por "trabalho e produtos de trabalho", e na
estrutura da segunda colocar, em lugar de "trabalho", o "valor de uso"!

Assim é a lógica e o método com que Marx introduz em seu sistema o princípio
fundamental de que o trabalho é a única base do valor.  Julgo totalmente
impossível que essa ginástica dialética fosse a fonte e a real justificativa da
convicção de Marx. Um pensador da sua categoria — e considero-o um pensador
de primeiríssima ordem —, caso desejasse chegar a uma convicção própria,
procurando com olhar imparcial a verdadeira relação das coisas, jamais teria
partido por caminhos tão tortuosos e antinaturais.  Seria impossível que ele
tivesse, por mero e infeliz acaso, caído em todos os erros lógicos e metodológicos
acima descritos, obtendo, como resultado não conhecido nem desejado, essa tese
do trabalho como única fonte de valor.

Creio que a situação real foi outra.  Não duvido de que Marx estivesse
sinceramente convencido de sua tese. Mas os motivos de sua convicção não são
aqueles que estão apresentados em seus sistemas.  Ele acreditava na sua tese como
um fanático acredita num dogma.  Sem dúvida, foi dominado por ela por causa das
mesmas impressões vagas, eventuais, não bem controladas pelo intelecto, que
antes dele já tinham desencaminhado Adam Smith e David Ricardo
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=688), e sob influência dessas mesmas
autoridades.  E ele, certamente, jamais alimentou a menor dúvida quanto à
correção dessa tese.  Seu princípio tinha, para ele próprio, a solidez de um axioma.
 No entanto, ele teria de prová-lo aos leitores, o que não conseguiria fazer nem
empiricamente nem segundo a psicologia que embasa a vida econômica.

Voltou-se, então, para essa especulação lógico-dialética que estava de acordo com
sua orientação intelectual.  E trabalhou, e revolveu os pacientes concertos e
premissas, com uma espécie de admirável destreza, até obter realmente o
resultado que desejava e que já de antemão conhecia, na forma de uma conclusão
externamente honesta.

Conforme vimos acima, Marx teve pleno sucesso nessa tentativa de fundamentar
convincentemente sua tese, enveredando pelos caminhos da dialética. Mas será
que teria obtido algum amparo se tivesse seguido aqueles caminhos específicos
que evitou, ou seja, o empírico e o psicológico?

Leia também: A teoria marxista da exploração e a realidade


(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1368)

[1] Karl Knies objeta com muito acerto contra Marx: "Na exposição de Marx não há
nenhum motivo pelo qual a equação 1 "moio" de trigo = x quintais de madeira
produzida na floresta não permita uma segunda equação, também válida, que
diga: 1 "moio" de trigo = w quintais de madeira virgem = y acres de terra virgem =
z acres de terra cultivada com prados naturais." (Das Geld, Iª ed. p. 121;1 2ª ed p.
157).

[2] Por exemplo, na p. 15, final: "Por fim, nenhuma coisa pode ter valor sem ser
objeto de uso. Se for inútil, o trabalho nela contido será inútil, não valerá como
trabalho (sic!), e por isso não constituirá valor."

Já Karl Knies chamara atenção para o erro lógico do texto. Veja-se Das Geld,
Berlim, 1873, p. 123 ss. (2ª ed. p. 160 ss). Estranhamente, Adler (Grundlagen der
Karl Marxschen Kritik, Tübingen, 1887, p. 211 ss) entendeu mal meu argumento,
quando me censura dizendo que "boas vozes" não são mercadorias no sentido
marxista. Para mim, não se tratava de considerar "boas vozes" como bens
econômicos, segundo a lei marxista de valor, mas sim de dar o exemplo de um
silogismo que revela o mesmo erro de Marx. Eu poderia muito bem escolher outro
exemplo, que não tivesse nenhuma relação com o terreno econômico. Por
exemplo, poderia ter demonstrado que, segundo a lógica marxista, o "algo
comum" está em haver colorido em sabe-Deus-o-quê, mas não em haver uma
mistura de várias cores. Pois uma mistura de cores — por exemplo, branco, azul,
amarelo, preto, violeta — vale para a qualificação "colorido" o mesmo que a
mistura de verde, vermelho, laranja, azul etc., desde que as cores apareçam em
proporção adequada. Portanto, vamo-nos abstrair, no momento, das cores e das
misturas de cor!

8 votos

autor

Eugen von Böhm-Bawerk


(1851-1914) foi um economista austríaco da Universidade de Viena e
ministro das finanças.  Desvendou a moderna teoria intertemporal das
(SearchByAuthor.aspx?
id=375&type=articles) taxas de juros em sua obra Capital and Interest
(http://mises.org/document/164/Capital-and-Interest). Em seu
segundo livro, The Positive Theory of Capital
(The%20Positive%20Theory%20of%20Capital), ele continuou seus
estudos sobre a acumulação e a influência do capital, argumentando
que há um período médio de produção em todos os processos
produtivos.  Sua ênfase na importância de se pensar claramente sobre
taxas de juros e sua natureza intertemporal alterou para sempre a
teoria econômica.  Böhm-Bawerk tornou-se famoso por ser o
primeiro economista a refutar de forma completa e sistemática a
teoria da mais-valia e da exploração capitalista.  Veja sua biografia
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=87).

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comentários (45)

Getulio Malveira 18/05/2013 12:50

É interessante ver como Böhm-Bawerk é generoso com Marx. Ele poderia ter afirmado
que o modo de proceder do autor do Capital revela desonestidade intelectual diante de
sofismas tão evidentes. Certamente é impossível que Marx acreditasse em pressupostos
tão precários, mas Böhm-Bawerk prefere atribuir isso a força das errôneas conclusões
que fazem com que até grandes pensadores se valham de argumentos falaciosos. Não
sei se estou de acordo com isso; não conheço nenhum outro reconhecido grande
pensador que tenha se valido de tantos sofismas (só nesses trechos citados por Böhm-
Bawerk temos figurae dictionis, petitio principii, post hoc e generalização apressada).
Em todo caso, essa deferência de Böhm-Bawerk só engrandece ainda mais o trabalho
definitivo que escreveu sobre a teoria do valor-trabalho.

Eu diria que é uma grande ação educativa do IMB publicar esses textos, mas acho que
os marxistas de hoje não tem capacidade nem vontade para ler Marx; muito menos
probidade intelectual para se render à boa lógica. Mas, se não vale para eles, para nós
como um fantástico exercício intelectual.
RESPONDER

Lopes 18/05/2013 13:48

Fato, Getúlio.

Estive a por anos julgar o arcabouço marxista em minha intimidade por


tamanha racionalização grosseira realizada tanto por seu autor como por seus
atuais baluartes naquilo que tange os equívocos mais óbvios da obra original.
Convivo com marxistas diariamente e jamais pude evitar não desconfiar da
desonestidade intelectual ora do autor e ora de seus profetas devido à
obviedade de inúmeros equívocos como o valor objetivo, que nem mesmo a
religiosa leitura da 3º edição de "O Capital" pudera inserir em meu
subconsciente reacionário a certeza de sua existência.

Não lhes culpo pela juventude, dado que essa é composta principalmente por
desinteressados, sindicalistas e ignorantes; é mister reconhecermos que é nos
grandes mestres que nossas suspeitas tornam-se ainda mais pertinentes.
RESPONDER

Camarada Friedman 18/05/2013 20:21

Alguém leu a refutação de Bukharin ?

Pra quem não sabe, ele foi até Viena para ter aulas com o próprio Böhm-Bawerk.

I had long been occupied with the plan of formulating a systematic criticism of
the theoretical economy of the new bourgeoisie. For this purpose, I went to
Vienna after succeeding in making my escape from Siberia; I there attended
the lectures of Professor Böhm-Bawerk (1851-1914), of the University of
Vienna. In the library of the University of Vienna, [b]I went through the
literature of the Austrian theorists. I was not permitted, however, to finish this
work in Vienna, since the Austrian Government had me imprisoned in a fortress
just before the outbreak of the World War

Eu ainda não terminei de ler a refutação, queria saber se alguém tem uma
contra-refutação... não deixa de ser interessante reparar que ele não consegue
pensar sem o prisma o polilogista.

Quem quiser ler:

Nikolai Bukharin - Economic Theory of the Leisure Class

www.marxists.org/archive/bukharin/works/1927/leisure-economics/
(http://www.marxists.org/archive/bukharin/works/1927/leisure-economics/)

----
Bukharin teve uma morte trágica nas mãos do Glorioso Camarada Stalin.
RESPONDER

Catedrático 18/05/2013 14:08

O autor e seus seguidores são filhos do socialismo real cujas existências e pensamentos
já foram por Engels previstos. Representais a morte do sonho de um mundo melhor e
vosso radicalismo contra-revolucionário, em outras gerações, manifestar-se-ia na
defesa convicta dos ideais igualitários; entretanto, a corrupção e a deturpação do
experimento soviético por parte do maquinário ideológico midiático capitalista e pela
burocracia socialista já lhes servira como névoa escura, abraçando-a em sua mais
conservadora essência.

Sois os filhos perfeitos do pós-modernismo. Forma carnal de uma sociedade sem


esperança, manifestação desavergonhada e respeitavelmente legítima do pensamento
burguês. Não por mais incontáveis décadas os jovens da elite unir-se-ão às fileiras da
causa social; agora retornarão a representar os ideais de sua classe. A era dos pioneiros
exaustos da reprodução capitalista morre em cada cientista reacionário que ronda as
redes sociais. A elite dominadora dos meios de produção há de sair das sombras em
breve, exacerbando a fartura de argumentos individualistas a protegê-los. Não mais se
prometerá o futuro, os jovens abraçarão perdidamente o passado e condenarão o
progresso social.

E a história há de prosseguir. Jamais haverá revolução quando o alicerce intelectual da


vanguarda nascera pintado de vermelho. Espero ainda ver em minha humilde vida a
grandeza de vossa ascensão individualista bawerkiana e a eventual catástrofe que
sofrerá o proletariado após a abolição repentina das esmolas burguesas em prol da
absoluta e predatória mais-valia. E assim veremos, sobre as pilhas de ódio acumulado,
inveja justa, rancor, destruição e ira classista, a revolução por todos aguardada; o
socialismo surreal, a originalíssima ordem do povo, inconcebível às castas hoje
formadas.

Formar-se-á um mundo lindo. Porém, para tanto, sigamos a assistir à dialética


hegeliana tomando forma com a ascensão do pensamento classista no Brasil e a
justificativa burguesa da miséria que ainda assombra inúmeros.
Não obstante, a revolução há de acontecer e a história como prevista por Hegel está a
se repetir. Vossa ascensão e renascimento foram preconizadas por todos os
historiadores marxistas.

Em breve, o ódio, a ira, a fome, a morte, a inveja justificada, a destruição, o medo e a


doença de uma era de revoluções levará à formação de um mundo sem classes, como já
profetizado pela teoria histórica marxista.
RESPONDER

Pedro Ivo 18/05/2013 15:01

Olha, eu até concordo com tudo que você disse, só não entendi como isto refuta
os argumentos do von Böhn-Bawerk.

Para dar um exemplo, concordo que de fato, tomando suas palavras: "A elite
dominadora dos meios de produção há de sair das sombras em breve,
exacerbando a fartura de argumentos individualistas a protegê-los. Não mais se
prometerá o futuro, os jovens abraçarão perdidamente o passado e condenarão
o progresso social". OK. Tudo verdade. Agora, frente a esta "fartura de
argumentos individualistas a protegê-los", se forem argumentos verdadeiros,
por que não seriam proteção? Você não acha que deve refutar o argumento, ao
invés de denunciá-lo valorativamente?

"E a história há de prosseguir". Sério!!!!!!! Se você não dissesse eu não notava!

"E assim veremos, sobre as pilhas de ódio acumulado, inveja justa, rancor,
destruição e ira classista, a revolução por todos aguardada; o socialismo surreal,
a originalíssima ordem do povo, inconcebível às castas hoje formadas". Ainda
que eu concordasse que estas pilhas de ódio fossem justificadas, você acha esta
ameaça um argumento? Pois veja bem: é mero apelo à força. Nunca houve uma
rebelião bem sucedida onde as forças de defesa fossem bem providas. Apelo à
força por apelo à força, quem você acha que pode mais: massas descamisadas
ou soldados? Ou você acha que se o trabalhador, que não tem bens de capital
para ser explorador, vai conseguir acumular bens para sublevar uma revolta
minimamente eficiente? Ou por bens para iniciar uma revolta, você acha que
basta forcados e tochas, e não AK-47's e tanques?

"Não obstante, a revolução há de acontecer e a história como prevista por Hegel


está a se repetir. Vossa ascensão e renascimento foram preconizadas por todos
os historiadores marxistas". Ok, foram preconizadas. Você já se perguntou como
é que esta galera pode preconizar tanto e não serem capazes de preconizar,
entre outras coisas, onde está a "chave", "fechadura", "ponto de partida" -
chame como quiser - que pode fazer ruir esta nossa postura
contrarrevolucionária que estanca seus interesses? Você nunca se perguntou
como é que vocês sabem tanto sobre a realidade, exceto o fundamental (e por
"fundamental" entenda "aquilo que é cardeal para seus próprios interesses de
classe")?

"Em breve, o ódio, a ira, a fome, a morte, a inveja justificada, a destruição, o


medo e a doença de uma era de revoluções levará à formação de um mundo
sem classes, como já profetizado pela teoria histórica marxista". Pois é!
Também vi isto profetizado em outras religiões, como a sua, contra os infiéis. O
problema é que continuamos infiéis e seu deus onipotente não nos atinge. Por
que será?! Você nunca se pergunta se suas profecias não são só isso mesmo:
estórias para as crianças se comportarem bem de acordo com os valores de
quem tece as estorinhas?
RESPONDER

Catedrádico 18/05/2013 17:44

Intento apenas demonstrar os interesses ocultos na refutação bawerkiana


aos mais notáveis fundamentos da análise marxista da sociedade, da
qual sou baluarte. Faz-se sempre benefíca a demonstração da lógica
burguesa anti-revolucionária dos opositores como instrumento de defesa
da obra do filósofo, que jazia consciente ainda em seu tempo dos
obstáculos com que sua ciência enfrentar-se-ia nas academias.

Minha redação visa, através da inoculação das origens burguesas do


autor, demonstrar a invalidade de sua análise.

•Ao Pedro Ivo.

RESPONDER

anônimo 20/05/2013 13:48


Catedrádico - "Intento apenas demonstrar os interesses ocultos
na refutação bawerkiana aos mais notáveis fundamentos da
análise marxista da sociedade, da qual sou baluarte."

Pedro Ivo - "Intento apenas demonstrar os interesses ocultos na


refutação marxiana aos mais notáveis fundamentos da análise
bawerkiana da sociedade, da qual sou baluarte." - entendeu a
crítica? Você apenas adjetivou. Alterando a ordem dos adjetivos
tem-se o mesmo resultado: o umbigo de quem falou. Não basta
afirmar; tem que sustentar conceitualmente

Catedrádico - "Faz-se sempre benefíca a demonstração da lógica


burguesa anti-revolucionária dos opositores como instrumento de
defesa da obra do filósofo, que jazia consciente ainda em seu
tempo dos obstáculos com que sua ciência enfrentar-se-ia nas
academias".

Pedro Ivo - "Faz-se sempre benefíca a demonstração da lógica


esquerdista revolucionária (ou ainda lógica acadêmica revisionista;
ou ainda lógica proletária invejosa, ou ainda lógica acadêmica
confusa, ou ainda lógica dialética trivializada) dos opositores
como instrumento de defesa da obra do filósofo, que jazia
consciente ainda em seu tempo dos obstáculos com que sua
ciência enfrentar-se-ia nas academias". - Quodo est
demonstrandum, ou em bom português, alhos por bugalhos.

Catedrádico - "Minha redação visa, através da inoculação das


origens burguesas do autor, demonstrar a invalidade de sua
análise".

Pedro Ivo - "Minha redação visa, através da inoculação das


origens antiburguesas do autor, demonstrar a invalidade de sua
análise". - Fala sério cara! Você é mais inteligente que isto! Se as
"origens burguesas do autor" invalidam as conclusões de alguém,
então porque as "origens proletárias", ou "origens judias", ou
"origens persas", ou "origens sub-saarianas", ou "origens
protestantes", não invalidam?! Note que você está bem
acompanhado neste seu raciocínio, por todos os "teóricos" de
movimentos supremacistas raciais, religiosos, políticos e
'qualquer outra origem ideológica que te venha à cabeça'. Toma
cuidado com isso! Como você sabe que a próxima vítima deste
raciocínio não seja você?!

•Ao Catedrático.
RESPONDER
Mr.Garone 18/05/2013 19:31

Cara, isso daria um filme de comédia dramática, pois


nunca ri tanto! E nunca li tanta besteira!

Tinha que ser socialista, pois isso e fruto da imaginação


de um xarope!
RESPONDER

LTB 19/05/2013 18:34

Quando você vê um comentário desse com vários


parágrafos e nenhum argumento coerente, já dá pra saber
que é um marxistas de departamento de humanas que
nunca passou do primeiro livro do Capital porque é burro
demais pra entender aritmética.

RESPONDER

Ali Baba 20/05/2013 12:28

Acho que o Lopes abandonou seu alter-ego


"Filósofo" e lançou um novo alter-ego chamado
"Catedrático".

Rendeu-se novamente a lei de Poe, Lopes?


RESPONDER

Mestre Madeira 20/05/2013 18:44

Tá mais para "Rolando Lero" que pra


catedrático..

"Amado Mestre", kkkk....


RESPONDER

Guilherme 06/03/2016 00:54

"O autor e seus seguidores são filhos do


socialismo real cujas existências e
pensamentos já foram por Engels previstos.
Representais a morte do sonho de um
mundo melhor e vosso radicalismo contra-
revolucionário, em outras gerações,
manifestar-se-ia na defesa convicta dos
ideais igualitários; entretanto, a corrupção e
a deturpação do experimento soviético por
parte do maquinário ideológico midiático
capitalista e pela burocracia socialista já
 
lhes servira como névoa escura,
abraçando-a em sua mais conservadora
essência."

Você já erra aqui!Eugen von Böhm-Bawerk


nunca experimentou qualquer implantação
socialista em vida. Ele nasceu em 1851 e
morreu em 1914, antes mesmo do
experimento soviético (1917).
RESPONDER

 

marcus 19/05/2013 16:58

caro catedratico, a primeira coisa que acaba quando o socialismo toma conta é o
papel higienico... rs rs rs
RESPONDER

Angelo T. 19/05/2013 20:46

Quando encontro alguém que defende Marx me vejo tratando-o com a mesma
surpresa que trataria alguém que defende que a Terra é quadrada.
RESPONDER

Felipe Esquimó 20/05/2013 00:37

São argumentações como a do autor que evidenciam que o sucesso do marxismo se deu
pela atuação política de Marx. As inconsistências filosóficas da obra mostra que o
marxismo não é uma ciência, mas um culto à personalidade.
RESPONDER

Renan Fernandez 20/05/2013 05:14

Marx deixa claro que ele era um intelectual desonesto, seu vocabulário, seus escritos,
que deveriam se comunicar justamente com seu público-alvo, o proletariado, torna-se
inacessível a este, cabendo, portanto, aos socialistas de cobertura de triplex desvendar
o que era o socialismo.

No fim, ninguém entendeu, e quando deu errado, disseram que aquilo não era
marxismo, mas deixa mais do que evidente que marxismo é fundamentado em inveja,
no sonho de tomar dos outros aquilo que conquistaram por suas próprias competências,
num ambiente onde a criatividade, e consequentemente as diferenças, puderam
agregar valor e avanço à humanidade, algo que Marx foi incapaz de fazer, não fosse o
tesão por revolucionar e isso ter sido um mantra no manifesto comunista, suas ideias a
muito já teriam recebido o total descrédito.
RESPONDER

Henrique K 21/05/2013 04:59


"O mais importante dentre os professores de Schumpeter foi outro ex-aluno de
Menger: Eugen Von Bohm-Bawerk, que foi ministro das finanças da Áustria Imperial
em três ocasiões antes de entrar para a faculdade em Viena. Voz impressionante em
qualquer polêmica, Bohm-Bawerk brandia, segundo Schumpeter, um "bisturi afiado".
Tendo sido ele próprio marcado por suas incisões.
Schumpeter via nele "um temível debatedor, ao qual muitos adversários faziam o maior
cumprimento que um homem pode receber: se eximir de enfrentá-lo."

"O profeta da Inovação" - Thomas K. McCraw (biografia de Joseph Schumpeter)


RESPONDER

Carlos Marcelo 22/05/2013 01:09

[OFF] Gente, sou aluno de economia da UFRGS e todo mês recebo email da biblioteca
do meu curso listando todos os novos livros do acervo. É uma tragédia! Quando não é
um título keynesiano, é marxista. Só sobre como o estado deve resolver os problemas
da população, ou os países desenvolvidos exploram os sub. Quanto aos livros
libertários, procurei e só achei exemplares dos anos 1980 doados pelo Instituto Liberal,
e já estão podres, comidos por cupim. Hayek, Mises, Bastiat, todos em deterioração.
Vim aqui pra ver se o IMB não pode doar uma leva de livros novinhos em folha para
equilibrar a situação acadêmica da faculdade. Desde já, grato.
RESPONDER

Marcelo Werlang de Assis 22/05/2013 02:44

Quase-xará,

Eu fui estudante da faculdade de Direito da UFRGS, a qual é vizinha do prédio da


faculdade de Economia. Visitei essa última algumas poucas vezes, e a situação
do local, de fato, é exatamente uma tragédia. A biblioteca até que é bacana,
com um espaço amplo e várias salas pequenas para estudos, mas o conteúdo
dela é tragicamente desanimador. A adição de livros libertários seria um ótimo
acontecimento para essa biblioteca!

Cara, a minha opinião, em relação a fazer uma faculdade de Economia no Brasil


(ainda mais na UFRGS), é que isso significa uma perda total de tempo e de
energia, piorando-se a situação se o estudante é alguém adepto das ideias
libertárias de VON MISES, ROTHBARD e BASTIAT (para citar apenas três), pois a
integridade do sujeito, a meu ver, fica bastante abalada (é preciso ouvir
imbecilidades marxistas e keynesianas a todo momento e reproduzi-las nas
provas e nos trabalhos para agradar os "eminentes mestres", que, assim,
aprovam o aluno na cadeira).

Sugiro-te a leitura do artigo "Como se tornar um economista", de Cristiano


Fiori Chiocca, publicado aqui, nesse fantástico sítio do IMB.
Um grande abraço!

RESPONDER

Rogério Hansen 19/03/2014 02:04

Cursei Administração de Empresas na UFRGS tendo ingressado em 1976 e


confirmo as colocações dos Marcelos, lamentavelmente desde aquela
época o descaso com as Bibliotecas da UFRGS era geral. Como tínhamos
aulas em vários prédios do Campus centro frequentávamos várias
bibliotecas haja visto que o meu curso tinha um número de disciplinas
multidisciplinares dentro do campo da Administração, como a
Administração propriamente dita e seus vários desdobramentos, mais
Contabilidade, Direito, Economia, Psicologia, Sociologia, etc. Quanto ao
curso procurei tirar o máximo de proveito e até que devo dar a mão a
palmatória, considerei de bom nível mas nas cadeiras de Economia
realmente havia desde então esse vício Keynesiano/Marxista o que levava
as vezes até a termos certas discussões ríspidas com os "mestres
educadores(?)" sempre donos absolutos da verdade. Se tempo tivesse,
gostaria de repetir algum curso relacionado para entrar nessa "batalha"
agora com bem mais conhecimento e desenvoltura e procuraria com
certeza desmascarar os falsos libertários que estão infestando as escolas
e universidades do Brasil com teorias inconclusivas e obsoletas.
RESPONDER

Brasileiro puro 23/05/2013 21:31

Por favor, disponibilizem este texto o mais rápido possível para: Forças Armadas, militares em geral, ca
notícias, redes sociais, para emails de todos se puderem, inclusive deixem nas ver que estão em cópia (
tv's, jornais, etc). Façam cartazer, imprimam, entreguem até onde puderem. E se preparem para proteg
vossas famílias, pois TODOS nós somos responsáveis pelo nosso lar.

No dia de 1964, o povo brasileiro gritou, e foi atendido. Que façamos o mesmo, pois pelo que é visto, n
"existe" nação no MUNDO, que não queira nosso Brasil. Prisão aos socialistas e comunistas já.

Assunto: Farça - Não existem 6 mil médicos em Cuba! Quem virá para o Brasil?

Fontes: Várias

Que Deus ti abençoe, nos abençoe, e proteja.

----------------------------------------------------------------------------

Não existem 6 mil médicos em Cuba! Quem virá para o Brasil?

Segurança Nacional em perigo

 
(Aos militares, Forças Armadas, e ao querido povo brasileiro)

Atenção ao número. Cuba é um país muito pequeno.

Existem apenas DUAS Universidades de Medicina em Cuba. La Habana: Forma em média 200 médicos p
Elam - Escuela Latino Americana de Medicina: Forma em média 100 médicos por ano
Para ajuntar 6 mil médicos, seriam necessários todos os médicos formados nos últimos 20 anos, que te
estar disponíveis para vir trabalhar no Brasil. 6 mil diplomas estão sendo disponibilizados para agentes
ditadura da família Castro para formar células revolucionárias no Brasil

Abusando da desculpa de que o Brasil precisa de pelo menos seis mil profissionais de saúde para atend
população em áreas e regiões carentes, o governo Dilma-Lula vai promover o seu "maior assalto" a sob
brasileira.

Esta decisão foi tomada pelo Foro de São Paulo, na reunião realizada em Havana. A cúpula da esquerda
América Latina e Caribe resolveu que é hora de o Brasil acelerar o tal "salto ao socialismo", pela via da
propaganda.

O "comercial" televisivo do PT, nas inserções eleitoreiras da televisão, a ofensiva da mentirosa Comissã
Verdade (para intimidar os militares como guardiões da soberania) e os ataques diretos ao Poder Judici
agora a promessa de contratar "médicos" cubanos fazem parte do pacote "ideocrático".

Já ficou definido que a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) – um dos órgãos multilaterais da
Ordem Mundial - vai gerenciar a contratação dos médicos cubanos para o Brasil.

O Ministério da Educação e o Ministério da Saúde já têm um esquema montado para validar os diploma
médicos cubanos. De imediato, os cubanos que vierem para cá numa primeira leva ganham uma "valid
provisória". Um acordo neste sentido já foi selado entre o chanceler brasileiro Antônio Patriota e seu
"companheiro" cubano Bruno Rodriguez.

O Brasil não precisaria importar médicos. Nossas 197 escolas de medicina (Cuba somente tem 02, não
6.000 médicos em um país tão pequeno) formam, anualmente, uma média de 16 mil médicos.

Qual a melhor maneira de infiltrar guerrilheiros cubanos em nosso território sem combate, sem defesa,
locais onde a ação do Estado brasileiro é deficiente, ou mesmo ausente? Qual a melhor maneira para do
grupos como o MST, por exemplo, do que infiltrar instrutores de guerrilha em seu meio, disfarçados de

Sabe-se que por via de combate, os mesmos não conseguiriam. Tentaram fazer em 1964, e tentarão m
vez.

O Partido dos Trabalhadores (PT), esta se preparando para a cubanização do Brasil - Colonização

Assim como fizeram na Venezuela, está em processo meio-fim na Colômbia, e no Chile, e estão prepar
Brasil para ser o próximo.
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Com a Comissão da "Verdade", estão demonizando quem salvou o Brasil em 1964, da ditadura comuni
socialista.

Os únicos presidentes que tiveram voz ativa na condução de seus mandatos, e cuidaram do país, foram
militares eleitos pelo povo Sr. Eurico Gaspar Dutra e outros não citados aqui. Os demais tentam desde s
entregar nossa soberania através da conduta diplomática, já que através da guerra sabem que as Forças
brasileira tem a competência necessária para proteger o vasto território brasileiro.

O próximo passo do PT é aprovar as PEC's, que se aprovadas, destruirá a constituição brasileira. Que fa
moral, dignidade, honra e patriotismo nestas horas.

À FAMÍLIA MILITAR BRASILEIRA.

Por Dra. Marli Nogueira

Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das Forças Armadas e sobre a relu
dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamento do Ministério da Defesa e a inci
negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas
pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem comprom
dignidade de sua existência.

Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é ess
motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrest
seriedade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre
ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.

A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se d
dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pel
em andamento no Congresso Nacional.

O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias inadmiss
entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte pa
a União - visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve e
funções justamente a de orientar todas as Polícias.
Militares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, §6º, da Constituição Fe

Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que rai
governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequ
receber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja
medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que o
sucederam. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os formadores de opinião), que falam tão mal dos militares, sabe
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estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as so
para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo det
verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais
exceções cada vez mais raras – passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleit
quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem
completo suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como
de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terr
pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua úni
preocupação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em
demonstrações de luxo e ostentação.

2) Porque eles sabem que durante a ditadura militar havia projetos para o país, todos eles de longo pra
proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em c
(que, aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.

3) Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada re
Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedi
a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos ess
se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.

4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militares e, portanto, encarados com
seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwe
justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobr

5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e
conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligên
malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militare
espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.

6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, fala
honestidade, sem emprego de palavras difíceis o de conceitos abstratos para enganá-lo.

7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessiv
perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não jus a nenhum pagamento adicional, que, d
jamais lhes passou pela cabeça pleitear.

8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Pau
Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais

9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apar
prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm
consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente
dinheiro público.

10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos qu
juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e o
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envergonhe.

11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na c
mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas se cumpridas de forma equivocada
significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na batalha.

12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, q
família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com
convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que poss
oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.

13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela janela ou se tornar capitã
coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingre
ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto
maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populis
manterem o povo sob o seu domínio.

14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de v
solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vez
inóspitos -, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.

15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cult
sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando
acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.

16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, man
íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ide
já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à im
romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e um
bandeira de campanha.

17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que
anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do ve
- e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ig
eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.

18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episód
jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a cont
por inteiro.

19) Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhe
ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o
coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e desprep
que há pelo menos 20 anos nos têm governado.

20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam d
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chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por m
torpes ou por razões mesquinhas.

21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações c
Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos escla
acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aqu
estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpri
dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista
Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.

22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em
maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de democracia
vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao gove
sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o me
respeito pelo povo brasileiro.
Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enor
diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.

23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que h
vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de
guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela democracia, quando
está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo – o
implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam t
combatido.

24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemátic
desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da ditadura, graç
quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura,
segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma das mais potente
economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.

25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissio
enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam d
sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada
democráticos.

26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profiss
sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, lon
terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.

27) Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Fo
Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarist
nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros p
cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aqui
reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.

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28) Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não
colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitism
desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.

29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o governo temia que esses
escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da ún
instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência,
segurança e do desenvolvimento.

30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por m
que sejam seus defeitos e limitações – não tem respaldo na verdade histórica que um dia há de aflorar

Juíza Dra. Marli Nogueira, Juíza do Trabalho em Brasília.


Abraços a todos da família militar.

PT para não perder seu intento, está trazendo 6 mil guerrilheiros cubanos, mas antes, é necessário dest
forças armadas. Somente assim, eles conseguiriam implantar a ditadura que tanto sonharam.

Reação militar leva governo a descartar, ao menos na promessa, que não deseja rever Lei de Anistia

O brado retumbante dos militares da ativa e da reserva, nos bastidores e nas redes sociais, levou a turm
guerrilheira Dilma Rousseff a negar que pretenda revogar a Lei de Anistia de 1979. Pelo menos na retór
pretensas boas intenções. Ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deu uma conveniente pa
discurso revanchista da Comissão da (Meia) Verdade para assegurar que o governo não pretende enviar
de lei ao Congresso para rever a anistia.

Integrantes da CV sempre disseram o contrário do ministro. O presidente da comissão, sociólogo Paulo


Pinheiro, sempre defendeu que a Lei de Anistia deveria ser derrubada, para que o Brasil se adequasse a
legislador de organismos multilaterais da Nova Ordem Mundial – como a Comissão de Direitos Human
(Organização dos Estados Americanos). No fundo, a verdadeira intenção tática do revanchismo é sempr
desmoralizar os militares para enfraquecê-los como guardiões da soberania nacional que o globalitarism
sempre combate.

A chamada esquerda revolucionária fracassou na luta armada para implantar o comunismo no Brasil. M
bem sucedida na batalha política e psicossocial que manchou a imagem democrática dos militares. A in
esquerdista sempre foi atacar as Forças Armadas. Basta lembrar a declaração do guerrilheiro Carlos Mar
em 1966: "O Exército Brasileiro terá de ser derrotado e destruído por ser o poder armado da classe dom

Ontem, o José Eduardo Cardozo voltou a lembrar que a CV está cumprindo muito bem o seu papel. Seg
ministro, a comissão não tem competências legais punitivas. Cardozo até reiterou que o Supremo Tribu
Federal já decidiu em 2010, por 7 votos a 2, que não cabe rever a Lei de Anistia – conforme deseja a Or
Advogados do Brasil (OAB). Cardozo até fez média: "Uma vez fixada pelo Supremo, a questão, do ponto
jurídico, está sacramentada e decidida".

Mesmo assim, a CV continua na balada revanchista de desconstruir a imagem das Forças Armadas. A no
fantasiosa (porém desmoralizante) é que a tortura é uma "política sistemática e orgânica" dos militare
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agravou após 1964. O ex-ministro da Justiça de FHC e membro bem remunerado da CV, José Gregori, p
a tortura foi incorporada como método de interrogatório de toda pessoa que, para os militares, fosse su
ameaçar o governo".

Os números (oficiais ou não) derrubam facilmente a "tese" da turma da CV. Eles apontam 437 mortos
desaparecidos pelo "Regime Militar". A CV só não deixa claro que, desse total, só se comprovam 293 v
Além disso, a CV ignora, solenemente, as 119 pessoas assassinadas pelo terror revolucionário. Deste tot
foram inocentes civis – que nada tinham com o confronto da luta armada contra os militares. Também
que, antes do AI-5 de 13 de dezembro de 1968, os que tentaram implantar o comunismo no Brasil já ti
assassinado 29 pessoas.

Em um exercício cínico e totalitário, a turma da CV quer execrar publicamente apenas os militares e de


agentes do Estado. Em nenhum momento falam em pedir punição ou processos civis de reconheciment
os assassinatos cometidos pelos terroristas da Luta Armada que queria implantar o socialismo ou coisa
totalitariamente parecida no Brasil, nos anos 60-70.

O atual recuo tático do governo Dilma só mostra que a recente reação dos militares – a partir do depoi
dado pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra no palco da CV – deixou os revanchistas e revisionista
História com o rabinho em pé. Agora, a CV até mudou o procedimento de interrogatórios.

Não fará mais audiências abertas. Apenas fechadas – como a que foi sovieticamente submetido ontem
General Valmir Fonseca de Azevedo Pereira, presidente do Ternuma (terrorismo Nunca Mais), em Brasíl
enquanto a CV comemorava seu primeiro ano de atividades.

Mais uma vez, fica evidente que o trabalho principal da CV é desmoralizar os militares. E não definir
procedimentos legais para impedir que o Estado Brasileiro, em qualquer circunstância, desrespeite os D
Humanos – que são valores essenciais para qualquer sociedade civilizada (o que não é o caso da brasile
o Governo do Crime Organizado dita as regras).

Que Deus nos guarde e proteja!

RESPONDER

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John 31/05/2013 20:56

Não sei se já viram esse vídeo, é de um ex-KGB chamado Yuri Besmenov. Achei incrível
como dá para ver o Brasil caminhando na direção que ele fala: conflitos de classes, de
sindicatos, judicialização, disputas precisam de intermediário para resolução, perda de
valores e violência.

www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UdHABH90VYQ
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leonardo 02/06/2013 18:24

uma das pessoas que melhor explicou a questão das desigualdades foi allan kardec,
uma explicação simples porém bastante objetiva:
Desigualdade das Riquezas
    8 – A desigualdade das riquezas é um dos problemas que em vão se procuram
resolver, quando se considera apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta
é a seguinte. Por que todos os homens não são igualmente ricos? Por uma razão muito
simples: é que não são igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem
sóbrios e previdentes para conservar. Aliás, é uma questão matematicamente
demonstrada que, supondo-se feita essa repartição, o equilíbrio seria rompido em
pouco tempo, em virtude da diversidade de caracteres e aptidões; que, supondo-a
possível e durável, tendo cada um somente o necessário para viver, isso equivaleria ao
aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e o bem-
estar da humanidade; que, portanto, supondo-se que ela desse a cada um o necessário,
desapareceria o estímulo que impulsiona as grandes descobertas e os empreendimentos
úteis. Se Deus a concentra em alguns lugares, é para que dos mesmos ela se expanda,
em quantidades suficientes, segundo as necessidades. Admitindo-se isto, pergunta-se
por que Deus a concede a pessoas incapazes de fazê-la frutificar para o bem de todos.
Essa é ainda uma prova da sabedoria e da bondade de Deus. Ao dar ao homem o livre
arbítrio, quis que ele chegasse, pela sua própria experiência, a discernir o bem e o mal,
de maneira que a prática do bem fosse o resultado dos seus esforços, da sua própria
vontade. Ele não deve ser fatalmente levado a um nem ao outro, pois então seria um
instrumento passivo e irresponsável como os animais. A fortuna é um meio de prová-lo
moralmente; mas como, ao mesmo tempo, é um poderoso meio de ação para o
progresso, Deus não quer que permaneça improdutiva, e é por isso que
incessantemente a transfere. Cada qual deve possuí-la, para exercitar-se no seu uso e
provar a maneira por que o sabe fazer. Como há a impossibilidade material de que
todos a possuam ao mesmo tempo, e como, se todos a possuíssem, ninguém
trabalharia, e o melhoramento do globo sofreria com isso: cada qual a possui por sua
vez. Dessa maneira, o que hoje não a tem, já a teve no passado ou a terá no futuro,
numa outra existência, e o que hoje a possui poderá não tê-la mais amanhã. Há ricos e
pobres porque, Deus sendo justo, cada qual deve trabalhar por sua vez. A pobreza é
para uns a prova da paciência e da resignação; a riqueza é para outros a prova da
caridade e da abnegação. Lamenta-se, com razão, o triste uso que algumas pessoas
fazem da sua fortuna, as ignóbeis paixões que a cobiça desperta, e pergunta-se se Deus
é justo, ao dar a riqueza a tais pessoas. É claro que, se o homem só tivesse uma
existência, nada justificaria semelhante repartição dos bens terrenos; mas, se em lugar
de limitar sua vida ao presente, considerar-se o conjunto das existências, vê-se que
tudo se equilibra com justiça. O pobre não tem, portanto, motivo para acusar a
Providência, nem para invejar os ricos, e estes não o têm para se vangloriarem do que
possuem. Se, por outro lado, estes abusam da fortuna, não será através de decretos,
nem de leis suntuárias, que se poderá remediar o mal. As leis podem modificar
momentaneamente o exterior, mas não podem modificar o coração: eis porque têm um
efeito temporário e provocam sempre uma reação mais desenfreada. A fonte do mal
está no egoísmo e no orgulho. Os abusos de toda espécie cessarão por si mesmos,
quando os homens se dirigem pela lei da caridade.

RESPONDER
Felipe 23/06/2013 17:10

Carlos Marcelo , isso não é previlégio da UFRGs, a UFRJ também me parece um antro de
marxistas. É até difícil aguentar as aulas até o final pois é tanta besteira vinda da boca
de professores. O mais triste é que muitos alunos compram os argumentos estúpidos
que os professores cospem. Eu reamente gostaria que um liberal com capacidade de
argumentação se inscrevesse num curso da UFRJ (tem um centro de estudos marxistas
lá) e lá reduziria o professor a pó em plena sala de aula. Pena que não tenho essa
capacidade intelectual e acabo ficando calado na minha e apenas acho graça das
"piadas" contadas em sala de aula.
Abs
RESPONDER

anônimo 22/07/2013 18:37

Se o trabalhador nunca ganha o mesmo que a sua produtividade marginal, se, por
exemplo, um trabalhador que produz R$ 700 e ganha apenas R$ 500, não poderiamos
dizer que esses R$ 200 extraídos são uma espécie de "mais valia"?
RESPONDER

Malthus 22/07/2013 18:46

Se o empregado ganha integralmente o valor das receitas de uma empresa,


então não há lucro. Sem lucros, não há novos investimentos. Pior ainda: não há
nem reposição de estoques. Aliás, não dá pra ter nem aumentos salariais.

O empresário passaria a empreender de graça; viraria uma ONG.

Adicionalmente, não é dos salários que se retiram os lucros; é dos lucros que se
retiram os salários.

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1368 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=1368)
RESPONDER

Felipe de Lima 22/07/2013 19:42

Não necessariamente dos lucros que se pagam os salários.Mas com


certeza, no momento de "precificar" seus produtos, o empreendedor
leva em consideração o valor da sua mão de obra.Justamente por que o
lucro é uma das principais metas do empreendedor.Se ele não tem lucro,
então ele não teve sucesso como tal. Ademais, essa proposição de o
empregado receber um valor inferior ao que produziu é relativo, pois se
levarmos em consideração que um funcionário numa linha de montagem
não "constrói" o produto de cabo a rabo, ele apenas executou sua tarefa,
durante determinado intervalo de tempo, o qual foi remunerado de
acordo.Claro que se a margem de lucro da empresa aumenta, o
empresário tem toda a autonomia para aumentar os salários de seus
empregados.Mas, quando vejo tal cenário, eu vejo uma concorrência
entrando neste mercado, querendo abocanhar esse lucro todo.Enfim, são
muitas variáveis a se levar em consideração na hora de precificar, e é isso
que separa empresas prósperas de empresas de fim prematuro. =)
RESPONDER

Leonardo Couto 22/07/2013 20:47

"se, por exemplo, um trabalhador que produz R$ 700 e ganha apenas R$ 500, n
R$ 200 extraídos são uma espécie de "mais valia"?"

Não. Em primeiro lugar, o empregado não produz esses R$700. O responsável pe


empreendedor. Ele possibilitou a presença dos insumos, da infraestrutura do loca
empregado.

O "trabalhador" - na verdade, o empreendedor também é um trabalhador - ape


humano, com o insumo mão-de-obra; apenas com isto, não haveria R$700.

A teoria de exploração do empregado é mais visual do que racional. Apenas porq


para consertar uma parede em sua casa, não significa que ele é o seu dono. Apen
a parede não significa que ele é o responsável pelo acontecer de toda essa "prod

-----------------------------------------------------------

Essa é a evidência da não-imoralidade dessas relações. Porém saiba que a mecân


configura não é planejada, esse cenário se configurou pelas livres interações de a
pelo seu interesse individual.

Um investimento é uma possibilidade de ganhar, por isso ele é realizado, se não


não haveria investimento, não haveria relação de emprego. É uma realidade econ

É como a explicação para os investimentos de maior risco renderem mais: Dado q


prefere a situação de menor risco, ele só aceitaria a situação mais arriscada que o
normal.
RESPONDER

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Julio 18/11/2013 09:56

Perdão pelo off topic, mas gostaria de saber se alguém conhece a refutação de Reinaldo Carcanholo a B
refutava a teoria marxista.
Sou um leigo admirador da Escola Austríaca, mas gostaria de saber se esse trabalho abaixo tem algum

www.coptec.org.br/biblioteca/Outros/Artigos/Valor%20e%20Pre%E7o%20de%20Produ%E7%E3o%20-
RESPONDER

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Leandro 18/11/2013 12:10

Prezado Julio, aqui vão as diretrizes básicas para quaisquer perguntas desse tipo:

Em sua opinião, o autor do artigo em questão foi capaz de (1) descrever de


maneira acurada a teoria de Böhm-Bawerk?; (2) mostrar em que ponto ela está
errada?; (3) explicar por que ela está errada?; (4) explicar a sua própria tese?; e,
por fim, (5) mostrar em que ponto a sua própria tese superou a de Böhm-
Bawerk?

Você seria capaz de dar respostas descritivas a estas cinco perguntas?

Esse é o mínimo necessário para que o artigo em questão tenha algum interesse
para você próprio.

Aqui vai um humilde conselho, algo que aprendi após seis anos neste mercado:
se você leu um artigo ou uma monografia acadêmica (sobre qualquer assunto),
e após a leitura você não é capaz de, só pela sua memória, descrever os três
principais argumentos do artigo, então ignore o artigo: ele não é importante.

Se você não é capaz de sintetizar para uma pessoa leiga, de maneira coerente,
quais são os argumentos do artigo, então ignore os argumentos. Eles
provavelmente são incoerentes.

E um último adendo: se você não consegue se lembrar dos argumentos que um


determinado autor utilizou, por que você irá se lembrar dos contra-argumentos
que outro autor irá apresentar?
RESPONDER

Hay 18/11/2013 13:53

Esta parte aqui do trabalho passado no link acima é uma piada:

Por outro lado, pode-se dizer que crer em Marx, ou melhor, em sua
teoria econômica, sem ter compreendido seu método é pura questão de
fé, tanto como crer no mistério da santíssima trindade. Em certo sentido
é preferível desconhecer Marx por não ter lido nada sobre o assunto, que
por ter feito uma leitura superficial de alguns capítulos do primeiro livro
ou somente de alguns manuais. A vantagem da primeira situação é a
consciência do desconhecimento.

Resumindo: para crer na teoria econômica de Marx, você não pode


simplesmente ler O Capital e tentar entender o que está escrito. Você
precisa limpar sua mente daquilo que os não-crentes dizem para você.
Você precisa ser iniciado na fé marxista por um membro da seita. Caso
queira alcançar a iluminação, por favor, dirija-se a um dos membros da
seita.
Depois de uma argumentação cheia de voltas e firulas, ele começa a
fazer cálculos mágicos para chegar à mais-valia. Depois acham ruim
quando eu tiro sarro de marxista. É um pior que o outro...

RESPONDER

Mohamed Attcka Todomundo 22/07/2014 13:11

gente, no livroA Teoria da Exploração do Socialismo-Comunismo


(http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=33), capitulo III
(http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=263), no corpo do texto tem 41
indicaçoes de notas de fim de capitulo, mas so tem 35 delas no final do capitulo.

so avisando. abraçao cordial.


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anônimo 19/10/2014 20:18

"No primeiro, Marx exclui todas as "características geométricas, físicas, químicas ou


quaisquer outras características naturais das mercadorias". Isso porque "suas
características físicas só serão levadas em conta na medida em que as tomam úteis,
portanto as transformam em valores de uso. Mas por outro lado, a relação de troca das
mercadorias aparentemente se caracteriza pela abstração de seus valores de uso". Pois
"dentro dela (da relação de troca) um valor de uso cabe tanto quanto outro qualquer,
desde que exista aí em proporção adequada" (I, p. 12). "

O que Marx quer dizer com "proporção adequada"?


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Pedro Ivo 21/10/2014 11:02

Não sei o que ele queria dizer, mas disse nada. Palavras como 'proporção',
'função', 'probabilidade', dentre outras, que tem significados técnico-científicos
precisos noutros contextos, são usadas descontextualizadamente para dar
aparência de cientificidade/coerência a afirmações sem nexo, numa
prestidigitação verbal que confere uma credibilidade retórica a alegações
desprovidas da substância conceitual que se pretendem.
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Daniele 30/10/2014 11:17

Queria realmente entender do que se trata estes "bens naturais" do que o autor fala,
assim como o conceito de "escassez" quando sabemos que, dentro da teoria do valor
trabalho há pleno espaço conceitual para ambos na medida em que uma "terra" não
vale nada se não for produtiva (assim como não poderia ter valor se não contivesse
previsão de produtividade), uma mina de carvão não tem valor se o carvão não for
extraído, uma árvore nada vale se não for cortada e o ouro não pode ter valor se não for
buscado. Também me pergunto como, num mercado aberto e complexo, poderiam
todos os vendedores enganar uns aos outros quanto ao preço, ao trocarem suas úteis
mercadorias. Não estariam eles ao final nivelando seus preços e, por fim, não obtendo
vantagem alguma no nível do mercado (como diz Marx). Realmente, esta refutação não
faz qualquer sentido.
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Rosenberg 18/12/2014 10:23

Como já dizia Mises "O valor não é intrínseco, não reside nas coisas. O valor
está dentro de nós; é a forma com que o indivíduo reage às condições de seu
ambiente."

Me parece um pouco obvio que as coisas não tenham valor se não forem úteis
de alguma forma, mas também me parece obvio que algo pode ser útil pra mim
e não pra vc... as vzs alguém pode enxergar uma utilidade onde vc não tinha
enxergado... as vzs vc simplesmente não vê mesmo aquilo como útil já que até
isso é subjetivo.
Fica difícil falar em "uma terra não valer nada se não for produtiva"... em que
situações ela não seria produtiva nunca? Ainda, adianta existir trabalho se o
produto deste não corresponder às expectativas/desejos/necessidades dos
potenciais consumidores? Creio que o trabalho seja capaz apenas de agregar
valor (não por quantidade, que fique claro), mas não determiná-lo sozinho...
não ser sua única essência. Ao meu ver há um potencial de valor, e esse
potencial é dado antes mesmo de execução de qualquer trabalho e depende de
outros fatores como a própria escassez, a utilidade marginal, a oferta e a
demanda etc e tal...
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Felipe 18/12/2014 14:35

Daniele,

O valor de qualquer coisa é dado pela satisfação que nos traz, e essa satisfação é
subjetiva.

Portanto o valor é algo subjetivo.

Se o ouro não tivesse nenhuma utilidade para as pessoas ele seria um minério
sem nenhum valor, e continuaria dentro da terra por que ninguém daria o
trabalho de buscá-lo.

A teoria de valor trabalho é ridícula quando alguém resolve pensar a fundo.

Mas se você acredita me responda essas 3 perguntas:


Por que um IPHONE 6 vale mais do que um Moto G?
Qual seria o valor de um buraco cavado por horas?
O que você acha que vale mais: um copo de água para alguém com sede ou para
alguém saciado?
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anônimo 19/12/2014 09:21

'uma "terra" não vale nada se não for produtiva'


Se eu quiser a terra para construir casas, pra mim ela vale.Se eu quiser
pra construir uma fazenda de aquicultura, ela vale.E mesmo que eu não
queira plantar nada, se for a terra onde meus pais nasceram, pra mim ela
vale.

uma mina de carvão não tem valor se o carvão não for extraído
Se o carvão for extraído ele não tem valor nenhum se existir uma
alternativa mais eficiente e barata pra ele.É o que está acontecendo com
petróleo e gás de xisto.

uma árvore nada vale se não for cortada


Vale se der frutos, borracha, se tiver uma função na arquitetura do local,
etc

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Daniele 18/12/2014 12:44

O "valor de uso" como determinante do valor de troca não faz sentido pois existem
coisas que, embora tenham valor de uso, não possuem valor de troca uma vez que não
necessitam de trabalho para serem usufruídas. Por exemplo: embora o ar que
respiremos seja muito útil, ninguém nunca poderá cobrar por ele já que respirar não é
um esforço.O mesmo vale para a água, caso a tenhamos à mão, e para outros bens
naturais, os quais não dispomos nos meios urbanos (e pagamos sua extração e
transporte, portanto). Escassez, nesse sentido, nada mais é que uma maior quantidade
de trabalho empenhada para a confecção/extração de um bem (e não tem a ver com o
valor de uso da coisa). Ex: o ouro. Uma terra não seria produtiva nunca se, por exemplo,
fosse um barranco infértil no qual não se pudesse construir nada e nem extrair nada.
Que trabalho se aplicaria a um terreno desse? Esse é o motivo pelo qual ele não vale
nada e também nenhuma outra terra onde não se possa aplicar trabalho (a terra não
vale nada em si, portanto). Quanto aos "desejos/motivos/etc", uma coisa pode muito
bem ser produzida sem que corresponda a desejo nenhum, bastando que os mesmos
sejam inculcados nas mentes por outra frente de trabalho (publicidade, etc). Nossa
sociedade é lotada de coisas supérfluas e sem valor de uso (pelo menos para alguém de
outro século sem dúvida já que nós mesmos passamos a acreditar que se tratam de
mercadorias com valor de uso). O valor de troca e o preço, em Marx, podem ter
discrepâncias graças a essas artificialidades de mercado.
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Daniele 18/12/2014 16:23

Não é questão de acreditar ou não, apenas acho que essa teoria é mais eficaz em
explicar a realidade. Vamos lá:

1 o iphone 6 não vale mais que o motorola, os dois tem praticamente o mesmo tempo
social de trabalho empregado (acredito..). Há ainda uma parte "fetichizada" deste tipo
de mercadoria de luxo, que é fabricada por todo o arsenal de marketing (também uma
esfera de trabalho) que faz com que coisas que tem absolutamente o mesmo valor
pareçam não ter. Há também uma discrepância com relação ao mercado pois não há
vários iphones no mercado, mas somente uma empresa produzindo iphones . De resto,
a massa das outras empresas que produz celulares ficam obrigadas a basear o preço no
valor real do produto (tempo social de produção).

2 um buraco cavado no chão só não pode ir pro mercado porque ninguém ainda
inventou um meio de glamourizar buracos feitos no chão. Ainda assim, se
investíssemos nosso esforço nisso, em poucos anos conseguiríamos vendê-lo a preço de
ouro. Mesmo assim, isso teria de seguir uma regra de mercado pois a teoria de marx diz
respeito ao trabalho socialmente necessário e não às horas que um sujeito gastou para
fazer uma coisa qualquer. Por esse mesmo motivo que posso ficar minha vida inteira
construindo um carro gol que ainda assim ele valerá não uma fortuna, mas apenas o
tempo socialmente necessário para produzi-lo (alguns milhares de reais).

3 o copo de água vale o mesmo para os dois. O preço não vai mudar porque você bebeu
muito ou não. Aquele ditado "deus dá nozes a quem não tem dentes" vale para o
mercado: o mercado fornece suas mercadorias sem distinguir a quem.

4 (vou incluir aqui): qual o valor de uso do ouro senão servir como valor de troca?

Que fique claro que apenas quero fomentar a discussão. Gosto das idéias liberais, mas
para tratar a teoria do valor trabalho como uma coisa ridícula é preciso tê-la estudado
primeiro.
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Gunnar 18/11/2015 13:25

1 - Ou seja, o iPhone vale mais que o Motorola mesmo sendo a mesma coisa.
Obrigado por chegar à conclusão esperada.

2 - E parece que alguém acaba de descobrir uma "mina de ouro" (com o perdão
do trocadilho). Quando você ficar rica vendendo buracos inúteis não esqueça dos
amigos, hein?

3 - correio.rac.com.br/_conteudo/2014/10/ig_paulista/219272-preco-da-agua-
mineral-sobe-em-itu-devido-racionamento.html
4 - Pergunte às madames (e funkeiros) que adoram ostentá-lo.
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Claudio 14/10/2015 23:55

Infelizmente o sonho da máquina do tempo, para voltar ao passado e matar Marx,


Engels, Bakunin, Proudhon, Hitler e alguns outros lixos humanos que pregavam
diferentes tipos de reengenharias sociais baseadas em genocídios, jamais será realizado.
Esses crápulas ainda farão escola por muito tempo, graças a ignorância, inveja,
sociopatia e psicopatia alheias. Malditas sejam todas as doutrinas de caráter socialista.
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anônimo 15/10/2015 01:08

Não mudaria nada matar Marx. O sucesso do socialismo não está em seus
filósofos, mas na inveja do ser humano.
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Anonimo 19/11/2015 12:25

Marx já foi morto intelectualmente por Mises, e não adiantou nada.


Se não fosse Marx seria um outro qualquer, com outra teoria também
furada e que também se
alimenta da inveja e de sonhos utópicos por uma igualdade forçada
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Delano 02/11/2017 00:22

Boa noite...Salve a Escola Austríaca!


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