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Ponto de mutação é uma obra de Fritjof Capra.

que mostra um emaranhado de


diálogos entre 3 personagens. Cada um dos três mostram uma maneira de entender e
racionalizar o mundo. O cenário se passa na França , onde o ; político, a cientista e o
poeta, refletem sobre problemas e soluções para situações e fatos do mundo em que
vivem. As discussões giram em torno de temas ecológicos, políticos, tecnológicas,
científicos, bioéticos , morais e etc.
As analogias que são mostradas no filme, facilmente podem ser usadas, na
tentativa de mostrar a visão de como é o homem na modernidade, Além de apresentar
como as idéias pioneiras dessa perspectiva difundiram-se historicamente até formarem
essa a atual estrutura dessa concepção predominante.
Apesar das novas vertentes do pensamento humano buscarem novas alternativas
para pensar a respeito do homem, de seu papel, direito e deveres, ainda não nos
libertamos da visão cartesiana radical, que é útil no sentido de conhecer melhor o
funcionamento real das coisas, porem falha em mostrar a complexa teia de
interconexões que se desdobra a partir de cada ação que executamos, tanto
individualmente como socialmente.
A visão que nos passa o filme é que, a mecanização dos diversos processos
encontrados no mundo, acabou por reduzir a elegância e exatidão de como as coisas
realmente são(reducionismo). A tentativa de conhecimento cartesiano não é invalida;
porem quando aplicada a sistemas complexos, perde em desempenho. O homem
ganhando status de maquina, é tratado como um amontoado de peças, assim sendo,
qualquer ocorrência de má funcionamento, prontamente o objeto teria o “defeito”
detectado e corrigido.
O filme nos mostra que tal noção de praticidade adotada por essa forma de
conhecimento, cria uma noção global da facilidade que certas correções nos sistemas
podem ser feitas instantaneamente (um novo trunfo da tecnologia), mas na realidade, no
background dos acontecimentos, o custo beneficio, seria bem mais econômico se
medidas que proclamassem o “precaver”, e não o “remediar” fossem adotadas e
alimentadas.
A idéia de mecanização difunde-se bem mais profundamente do que apenas no
campo das relações biológicas. Essa forma mecanizada é dominante em outras áreas,
sendo comum perceber a mecanização das opiniões publica, dos recursos naturais, das
interações sentimentais, dos interesses e bens comuns e etc.
A proposta do longa, é uma nova visão sistemática e não reducionista dos vários
processos que estamos submetidos, ou seja, conhecer o micro, conectando-o com o
macro, proposta de entender as relações minúsculas, mas identificando as cordas que a
conectam com o todo. O homem na modernidade acaba buscando a verdade
fragmentada, ou “verdades particulares”, tanto aquelas que dizem a respeito de seu
próprio eu, ou das coisas externas a ele, e sem perceber utilizar-se dessa posição
prática , acaba por ser prejudicial para o entendimento,da relação e da evolução do
sistema e sua inegável complexibilidade

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