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INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Prof. Eduardo Calsan


Polímeros/Engenharias
II – Medição de Vazão
Introdução:
Define-se vazão como a quantidade de produto passando
num determinado ponto, na unidade de tempo. Pode ser medida sob
a forma de vazão volumétrica ou vazão de massa.
Tem como características:
• acompanhamento e controle de material introduzido num
determinado processo;
• acompanhamento e controle de produto manufaturado, tanto nas
fases do processo quanto no final do mesmo;
• acompanhar e controlar o consumo de material referente a
serviços, utilidades, compra ou venda.

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II – Medição de Vazão
Unidades e suas relações:
1m3 = 1.000 litros
1 pé cúbico = 0,0283168m3
1 galão (americano) = 3,758 litros
1 libra = 0,4586 kg
1 barril = 159 litros
Dispositivos para a medição de vazão:
Medidores de pressão diferencial
Amplamente utilizado na indústria por sua simplicidade e
robustez.
Quando um fluido passa por uma tubulação que encontra
uma restrição à sua passagem, há uma perda de carga (pressão)
que é relacionada com a vazão. 3
II – Medição de Vazão
De acordo com o Teorema de Bernoulli, tem-se:
Q = k√ΔP ou Q = k√(Pa.ΔP/Ta)*
Onde:
Q = vazão;
k = constante que depende do instrumento usado e das dimensões
da tubulação, determinado empiricamente;
ΔP = variação de pressão devido ao instrumento de medição;
Pa = pressão absoluta;
Ta = temperatura absoluta.
* para gases ou vapor.

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II – Medição de Vazão
Placa de orifício:
Trata-se de uma placa de metal resistente à corrosão, com
um furo concêntrico e uma haste lateral que serve tanto para a
retirada da placa como para identificação do elemento.
Para medição de líquidos que contem sólidos em suspensão,
usa-se uma placa com furo excêntrico ou seguimental.

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II – Medição de Vazão
As tomadas de pressão podem
ser feitas de três formas:
tomadas no flange: devem
situa-se a uma polegada a
montante (entrada = up stream)
e a jusante (saída = down
stream);

tomadas na vena contracta: a tomada de alta pressão deve estar a


um diâmetro da tubulação da montante e a um valor proporcional ao
orifício da jusante;
tomadas na tubulação: localizadas a uma distância de duas vezes e
meia do diâmetro da tubulação a montante e oito vezes a jusante.

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II – Medição de Vazão
Tubo de venturi:
Funcionamento semelhante à placa de orifício, muito utilizado
para fluidos com alta viscosidade.
Possui perda de carga de até 10%, sendo mais caro devido à
sua instalação.

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II – Medição de Vazão
Bocal
Consiste em uma restrição com um perfil elíptico, terminando
em uma secção cilíndrica.
Usado, principalmente, para medição de vapor e outros
fluidos de alta viscosidade devido, graças a sua maior resistência à
abrasão.

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II – Medição de Vazão
Tubo de Pitot
Na tomada de alta pressão, a velocidade se reduz
praticamente a zero, resultando no aumento da pressão. Na tomada
de baixa pressão, mede-se somente a pressão estática. A diferença
entre as duas é proporcional ao quadrado da velocidade.

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II – Medição de Vazão
Rotâmetro
Constituído por um tubo, com forma de cone invertido,
contendo um flutuador (chamado também de bóia ou peão) que
pode se mover livremente no sentido vertical.
O fluido a ser medido penetra pela parte inferior do tubo,
passa pelo flutuador e sai pela parte superior.
A medição da vazão se dá quando o flutuador entra em
equilíbrio dinâmico proporcionado pela pressão diferencial e o
contrabalanceamento do empuxo e do peso do flutuador.

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II – Medição de Vazão

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II – Medição de Vazão
Medidor de turbina
Consiste em uma turbina colocada na passagem do fluido e
que gira com uma velocidade proporcional à vazão. O movimento é
transferido para o exterior por meio de engrenagens ou por um
detector eletromagnético, produzindo um impulso para cada
passagem da pá da turbina.

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II – Medição de Vazão
Medidor ultrassônico
Funcionam a partir de transdutores colocados externamente à
tubulação, sem a necessidade de contato direto com o material cuja
vazão deseja-se medir.
Há um elemento transmissor e outro receptor que mede a
velocidade de passagem do material.

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II – Medição de Vazão
Referências:
1- COSTA, Augusto Diniz da. Instrumentação. Vol. 1. São Bernardo do Campo:
Editora da ETE Lauro Gomes, 1.995.
2- Cursos Piping. Instrumentação Elétrica e Pneumática. Santo André, 1.996.
3- THOMAZINE, Daniel & ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores
industriais. Fundamentos e aplicações. 7. ed.. São Paulo: Editora Érica, 2.010.
4- VIANA, Ulisses Barcelos. Instrumentação Básica – Pressão e Nível. Vitória,
SENAI, 1.999.
5- http://www.cmiinstrumentacao.com.br/hp/img/pg_placa_orificio.jpg, acessado
em 01/05/11.
6- http://www.smar.com/images/index40_fig09.jpg, acessado em 01/05/11.
7- http://amperesautomation.hd1.com.br/Venturi.jpg, acessado em 01/05/11;
8- http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/Modulo_III/M3_Tubo_de_venturi.jpg,
acessado em 01/05/11.

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II – Medição de Vazão
Referências:
9- http://www.prestserv.com/imagens/produtos/ampliacao/bocal-de-vazao.jpg,
acessado em 01/05/11.
10- http://www.azm.com.br/img.php%3Fimagem%3Dadmin/foto_/21883, acessado
em 01/05/11.
11- http://www.mspc.eng.br/fldetc/im01/fluido109.gif, acessado em 01/05/11.
12- http://lenox.zip.net/images/Pitot_tube_aviacao.png, acessado em 01/05/11.
13- http://m.albernaz.sites.uol.com.br/automacao_arquivos/rotametro4.gif,
acessado em 01/05/11.
14- http://www.ecr-sc.com.br/loja/images/400.JPG, acessado em 01/05/11.
15- http://www.incontrol.ind.br/images/produtos/Medidordevazaotipoturbinaparagases.jpg,
acessado em 01/05/11.
16- http://www.hidropig.com.br/images/sv_hpflow.jpg, acessado em 01/05/11.

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