Vous êtes sur la page 1sur 32

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ENGENHARIA CIVIL

ANTONIO MAGNO AZEVEDO DOS SANTOS

FABRICIO MACHADO SILVA

IDIANEY MARINEJE SOUSA

JOHNECLEITON SILVA CUNHA

JOSÉ RAIMUNDO GOMES BORGES

PROJETO: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL HORIZONTAL


Administrativo, Trafego, Elétrico e Hidráulico

Palmas
2018
ANTONIO MAGNO AZEVEDO DOS SANTOS

FABRICIO MACHADO SILVA

IDIANEY MARINEJE SOUSA

JOHNECLEITON SILVA CUNHA

JOSÉ RAIMUNDO GOMES BORGES

PROJETO: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL HORIZONTAL


Administrativo, Trafego, Elétrico e Hidráulico

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia


Civil da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para
a seminário semestral.

Palmas
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 4
2 ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO ...................................................... 5
2.1 Estrutura Hierárquica do Condomínio ..................................................... 5
2.2 A estrutura e importância do organograma nos condomínios ................. 5
3 Projeto de Sinalização do Condomínio .................................................... 10
3.1 Sinalização horizontal ......................................................................... 13
3.2 Sinalização Vertical ............................................................................... 13
3.3 Tipos de categorias de vias existentes no condomínio ......................... 14
3.4 Velocidade máxima permitida dentro do condomínio ............................ 15
4 Cálculo da diferença de altura do reservatório principal até a casa de
referência.. ................................................................................................................ 17
5 Dimensionamento hidráulico de uma residência: .................................... 19
5.1 Dimensionamento do reservatório residencial ...................................... 19
5.2 Dimensionamento dos diâmetros de cada sub-ramal ........................... 19
5.3 Desvantagens no uso de diferentes diâmetros na instalação hidráulica
do projeto apresentado. ......................................................................................... 21
6 Elaboração do projeto elétrico ................................................................. 22
6.1 Cálculo da Corrente .............................................................................. 22
6.2 Demanda da carga total ........................................................................ 23
7 Conclusão ............................................................................................... 26
Referências ............................................................................................. 27
ANEXOS .................................................................................................. 28
4

1 INTRODUÇÃO

Este portfolio tem por objetivo aplicações de conceitos de engenharia que


envolvem conhecimentos específicos para formação de um solido conhecimento nas
mais diversas áreas em que a engenharia civil atua. Tornando-nos analistas do
empreendimento proposto, em suas devidas fazes de concepção de projetos
relativos à construção de um condomínio residencial.
O condomínio, composto de uma hierarquia em que terão como
administradores, seus moradores, a partir de uma assembleia em que serão eleitos
síndicos, e demais membros para a composição gerencial do condomínio. Serão
apresentados por um organograma que definirá o núcleo administrativo e definição
de dos cargos.
Os condomínios são habitações coletivas e têm como principal característica
a circulação de várias pessoas, como moradores, visitantes e prestadores de
serviço, alguns eventuais e outros frequentes. Desta forma, devem ser adotadas
diversas medidas de segurança.
A comunicação visual do condomínio é representada por placas de
sinalização que indicam locais e equipamentos de segurança, contra incêndio, por
exemplo. A instalação de placas de trânsito, é o meio de comunicação que se
apresenta na posição vertical ou horizontal, tem como objetivo a transmissão de
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolos
e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas.
O condomínio proposto contará com reservatório central que alimentará as
casas em sua circunscrição, diante dessa emblemática fora realizado cálculos para
atingir a altura ideal de escoamento da água para que haja vazão, visando atender
as necessidades de pressão para uma boa utilização hidráulica. Como as casas do
condomínio são tipo, fora tomado como estudo apenas um projeto e este servirá aos
demais, durante a execução da obra. O projeto hidráulico fora dimensionado suas
respectivas tubulações contendo indicações de conexões e bitola a serem utilizadas.
O mesmo, fora o ideal do projeto elétrico, donde a distribuição é monofásica
contando com os condutores: fase, neutro e terra nas tomadas; fase e retorno nos
interruptores. Também houve a preocupação de dimensionamento de condutores e
proteções de aterramento para melhor segurança de seus moradores.
5

1 ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

2.1 Estrutura Hierárquica do Condomínio

A boa gestão é fundamental para o equilíbrio de um condomínio e também


para garantir a convivência adequada entre os moradores. Embasada na
convenção, a qual é desenvolvida por associações de moradores e possui a função
de direcionar e regulamentar direitos e obrigações entre condôminos e condomínio.
Alguns pontos podem ser definidos pela gestão do condomínio, a fim de
garantir que tudo fique esclarecido e que a informação seja facilmente obtida pelos
moradores.
Um detalhe importante que mais separa a boa gestão da ruim é a
comunicação. Se a mesma acontece de forma natural e todos trabalham em prol do
bem-estar, certamente os moradores irão se sentir satisfeitos com a forma a qual o
condomínio está sendo gerido.
Faz-se necessário compreender a extensão dos processos que devem
ser realizados pelo síndico e pela administração de condomínios.

2.2 A estrutura e importância do organograma nos condomínios

Organograma é uma ferramenta estrutural de representação gráfica para


definir de forma hierárquica a organização (no caso) do condomínio. Funciona como
planta da corporação. Possui finalidade de definir com minuciosa ordem a função
que desempenha cada um na organização perfeita, definidas por postos em forma
de pirâmide de acordo com o grau de competência. Facilitando assim o
entendimento, quem está acima e abaixo em sua estrutura organizacional, quem faz
o quê e a quem deve responder. Além de distribuir as funções e responsabilidades.
6

Quadro 2.1 – Distribuição de responsabilidades do Condomínio

Síndico Convocar a assembleia dos condôminos;


Representar, ativa e passivamente, o
condomínio, praticando, em juízo ou fora
dele, os atos necessários à defesa dos
interesses comuns;
Dar imediato conhecimento à
assembleia da existência de
procedimento judicial ou administrativo,
de interesse do condomínio;
Cumprir e fazer cumprir a convenção, o
regimento interno e as determinações da
assembleia;
Diligenciar a conservação e a guarda
das partes comuns e zelar pela
prestação dos serviços que interessem
aos possuidores;
Elaborar o orçamento da receita e da
despesa relativa a cada ano;
Cobrar dos condôminos as suas
contribuições, bem como impor e cobrar
as multas devidas;
Prestar contas à assembleia,
anualmente e quando exigidas;
Realizar o seguro da edificação.
Porteiro Atender o interfone com educação;
Ser paciente com os condôminos;
Receber a correspondência;
Atender a todos os visitantes com
educação;
Atender os prestadores de serviço e
encaminhá-los ao zelador ou síndico;
7

Não deixar a portaria vazia. Quando for


ao banheiro, avise o zelador ou outro
funcionário que tenha habilidade para
ficar em seu lugar;
Permitir a entrada de visitantes somente
depois da autorização do condômino.
Lembrando que todos devem ser
anunciados no momento da chegada;
Não permitir a entrada de entregadores
de pizza, flores, água, etc.;
Manter a portaria limpa e organizada;
Proibir a entrada de condôminos que
queiram ficar na guarita;
Ficar atento aos monitores do circuito
fechado de TV. Qualquer irregularidade
deve ser comunicada ao zelador;
Anotar numa agenda ou caderno o
horário de entrada e saída de
prestadores de serviço e visitantes;
Não abrir o portão para carro de
estranhos;
Observar com atenção a entrada e saída
de carros da garagem, bem como a
pessoa que está dentro dele;
Não falar palavras de baixo calão;
Manter a barba e os cabelos cortados;
Cuidar bem do uniforme, que deve estar
sempre limpo e passado.
Faxineiro Limpar as áreas comuns do condomínio;
Cuidar bem dos equipamentos de
limpeza;
Utilizar com critério e sem desperdício os
produtos de limpeza;
8

Retirar o lixo do condomínio;


Utilizar luvas apropriadas para a retirada
do lixo;
Lavar os vidros, tirando as manchas;
Varrer o pátio e a garagem;
Fazer a limpeza do piso com os produtos
corretos determinados pelo zelador.
Jardineiro Coletar, selecionar e beneficiar material
propagativo, tais como sementes,
estacas, brotos, rizomas, entre outros;
Produzir mudas preparadas por
sementes e por processos vegetativos;
Preparar substratos para mudas,
canteiros e leitos de semeadura e
enraizamento;
Repicar, transplantar, deslocar, podar,
desbotar e tutorar mudas;
Capinar, implantar, manter e reformar
jardins;
Detectar e comunicar problemas no
desenvolvimento das plantas;
Manusear ferramentas e equipamentos
de jardinagem e produção de mudas;
Implantar e manter gramados;
Zelar pela guarda e conservação dos
materiais e equipamentos de trabalho;
Zelar pelo cumprimento das normas de
saúde e segurança do trabalho e utilizar
adequadamente equipamentos de
proteção individual e coletiva.
Condômino Viver em harmonia com os vizinhos;
Respeitar as regras do condomínio
(Convenção, Regimento Interno);
9

Zelar pelo patrimônio, utilizando de


maneira correta as áreas comuns;
Participar ativamente no trabalho do
síndico, indo a todas as assembleias;
Pagar em dia as taxas condominiais;
Participar da eleição do síndico.
Fonte: Adaptação condomínios em ação

Organograma 2.1 – Hierarquia do condômino residencial

Fonte: Idianei
10

2 PROJETO DE SINALIZAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Em conformidade com o código de Trânsito Brasileiro - Lei n° 9.503, de 23 de


setembro de 1997 que determina no seu art. 90 que o órgão ou entidade de trânsito
com circunscrição sobre a via é a responsável pela implantação da sinalização irá
implantar a sinalização horizontal e vertical nas ruas do condomínio, após estudos e
projeto a seguir.
O projeto de sinalização horizontal e vertical desenvolvido está em sintonia
com o Código Brasileiro de Trânsito e demais normas técnicas pertinentes as regras
de circulação de veículos e pedestres. A implantação deste projeto trará benefícios
para o condomínio com o incremento da segurança aos cidadãos, por conta da
garantia de deslocamentos mais seguros e de novos padrões técnicos de
engenharia.
Vale ressaltar que a sinalização de trânsito informará e orientará os usuários
das vias, com o intuito de garantir um trânsito mais organizado e seguro para os
condutores e pedestres, visando a mobilidade urbana e a acessibilidade.

Gráfico 3.1 - Sinalização das ruas do condomínio


Avenida
0 Tráfego
( de sentido único para a rua Joao com espaçamento
1 Pantanal dos dois lados da rua.
Rua Rio Tráfego de sentido duplo para acesso à rua rio Paraguai,
Tiquira estacionamento permitido para moto e veículos apenas no
0 lado
( direito.
2 O lado esquerdo da pista pintar faixa amarela como
proibição de parar ou estacionar.
Rua Rio Tráfego de sentido duplo para acesso à rua rio Paraguai,
Miranda estacionamento permitido para motos e veículos apenas do
0 lado
( direito.
3 No lado esquerdo da pista pintar faixa amarela como
proibição de parar ou estacionar.
11

4 Rua Rio Sentido duplo de tráfego com o acesso à rua rio Paraguai.
Paraná
5 Rua Rio Sentido
( duplo de tráfego com acesso à rua rio Paraguai
Taquari com estacionamento permitido somente do lado direito.
6 Rua João Sentido duplo de tráfego com acesso a avenida com
uma
( faixa para cada sentido e estacionamento permitido
nos dois lados da rua.
7 Rua Rio Tráfego de sentido duplo com as acesso as todas as ruas
Paraguai do (condomínio em uma faixa com estacionamento permitido
para motos e veículos nos dois lados da via.
.
Fonte: adaptação

Gráfico 3.2 - Características das vias do condomínio


Vias Característica das vias
Av Pantanal Faixa branca demarcatória de espaçamento da travessa na
cadência 2,00m x 2,00m, largura da faixa 0,12m.
Pintura dos manuais: Pintura na cor branca de setas, faixa de
retenção e PARE.
Pintura na cor branca de setas, PARE, faixa de retenção e
pedestre
Rua Rio Faixa branca demarcatória tracejada na cadência 2,00m x
Itiquira 4,00m e contínua na extensão de 20m antes da faixa de
retenção. Largura da faixa 0,12m.
Pintura dos bordos: Faixa branca demarcatória de
estacionamento apenas do lado direito rua na cadência 2,00m
x2,00m, largura da faixa 0,12m.
Rua Rio Pintura do eixo: Faixa branca demarcatória tracejada na
Miranda cadência 2,00m x 4,00m e contínua na extensão de 20m antes
da faixa de retenção. Largura da faixa 0,12m
Pintura dos bordos: Faixa branca demarcatória de
12

estacionamento apenas do lado direito rua na cadência


2,00m x2,00m, largura da faixa 0,12m.
Rua Rio Pintura do eixo: Faixa branca demarcatória com sentindo duplo
Paraná com a retenção de proibido estacionar em qualquer dos dois
lados da rua na cadência 2,00m x2,00m , largura da faixa
0,12m.
Rua Rio Pintura do eixo: Faixa branca demarcatória tracejada na
Taquari cadência 2,00m x 4,00m com duplo sentido contínua e
ondulação transversal. Largura da faixa 0,12m.
Pintura dos bordos: Faixa branca demarcatória de
estacionamento somente do lado direito da rua na cadência
2,00m x2,00m, largura da faixa 0,12m.
Rua João Pintura do eixo: Faixa amarela demarcatória de sentindo duplo
tracejada na cadência 2,00m x 4,00m e contínua na extensão
de 20m antes da faixa de retenção. Largura da faixa 0,12m no
seguimento.
Pintura dos bordos: Faixa branca demarcatória de
estacionamento nos dois lados da rua na cadência 2,00m
x2,00m, largura da faixa 0,12m.
Rua Rio Pintura do eixo: Faixa branca demarcatória tracejada na
Paraguai cadência 2,00m x 4,00m e contínua na extensão de 20m antes
da faixa de retenção. Largura da faixa 0,12m.
Pintura dos bordos: Faixa branca demarcatória de
estacionamento nos dois lados da rua na cadência 2,00m
x2,00m, largura da faixa 0,12m.
Pintura dos manuais: Pintura na cor branca de setas, PARE,
faixa de retenção e pedestre. Pintura na cor amarela:
Ondulações transversais, zebrado.
Fonte: Johne
13

3.1 Sinalização horizontal

A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária composta de


marcas, símbolos e legendas, apostos sobre o pavimento da pista de rolamento.
A sinalização horizontal tem a finalidade de fornecer informações que
permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a
aumentar a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e
orientar os usuários da via.
A sinalização horizontal tem a propriedade de transmitir mensagens aos
condutores e pedestres, possibilitando sua percepção e entendimento, sem desviar
a atenção do leito da via. A demarcação de eixos, bordos, zebrados, letras, números
e símbolos será executada com tintas solúveis em solvente com materiais que
obedecerão às respectivas normas NBR 11.862 e NBR 12.935.

3.2 Sinalização Vertical

A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de


sinais apostos sobre placas fixadas na posição vertical, ao lado ou suspensas sobre
a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente ou, eventualmente, variável,
mediante símbolos e/ou legendas preestabelecidas e legalmente instituídas.
A sinalização vertical tem a finalidade de fornecer informações que permitam
aos usuários das vias adotar comportamentos adequados, de modo a aumentar a
segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários da via. A sinalização
vertical é classificada segundo sua função, que pode ser de: regulamentar as
obrigações, limitações, proibições ou restrições que governam o uso da via; advertir
os condutores sobre condições com potencial de risco existentes na via ou nas suas
proximidades, tais como escolas e passagens de pedestres; indicar direções,
localizações, pontos de interesse turístico ou de serviços e transmitir mensagens
educativas, dentre outras, de maneira a ajudar o condutor em seu deslocamento.
Os sinais possuem formas padronizadas, associadas ao tipo de mensagem
que pretendem transmitir (regulamentação, advertência ou indicação).
14

3.3 Tipos de categorias de vias existentes no condomínio

As vias se diferenciam uma das outras por questões de segurança no trânsito,


algumas vias, por exemplo, permitem maior velocidade que outras, há vias em que
são utilizadas como acesso á residência em que não possui uma grande
movimentação de veículos e outras que diferentemente a movimentação é alta, e por
isso é que se resolveu classificar cada uma destas vias para que tivessem um maior
controle, tanto os condutores como os fiscalizadores e órgãos responsáveis pelo
transito.
No Código de Trânsito Brasileiro – CTB, a via urbana é conceituada como
“ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública,
situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis
edificados ao longo de sua extensão.” E se dividiram em quatro tipos de
qualificações: vias de trânsito rápido, vias arteriais, vias coletoras e as vias locais.

Quadro 2.2.3 – Classificação das vias


PLACAS IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO

Vias de transito Segundo o CTB é “aquela caracterizada por


rápido – limite de acessos especiais com trânsito livre, sem
80 km/h interseções em nível, sem acessibilidade direta
aos lotes lindeiros e sem travessia de
PEDESTRES em nível”. Uma grande
característica das vias de trânsito rápido é que
elas não possuem semáforos, cruzamento ou
retornos.
Vias arteriais – Segundo o CTB é “aquela caracterizada por
limite de 60 km/h interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e
às vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade”. Elas se
caracterizam por fazer a ligação de um bairro á
15

outro, por exemplo, em uma cidade.


Vias coletoras – Segundo o CTB é “aquela destinada a coletar e
limite de 40 km/h distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou
arteriais, possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade”. Elas estão caracterizadas por
facilitar movimentação de uma região a outra em
uma cidade por estarem ligadas as vias
arteriais e de trânsito rápido.
Vias locais – Segundo o CTB é “aquela caracterizada por
limite de 30 km/h interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas
restritas”. Estas têm como característica não
possuir nenhum tipo de ligação, sendo usadas
apenas por veículos restritos ou com algum
interesse, as ruas de um condomínio fechado
Fonte: adaptado de educação.cc

3.4 Velocidade máxima permitida dentro do condomínio

A velocidade máxima dentro de condomínios, segundo o Código Brasileiro de


Trânsito é 30 km/h, por ser uma via local.
Também é possível a implantação de lombadas. Neste caso, a velocidade
máxima permitida é 20 km/h. E é, também, permitida somente após um projeto
assinado por um profissional da área.
16

Quadro 2.2.4- identificação das placas para projeto de sinalização

Fonte: adaptada de Autobestcars


17

3 CÁLCULO DA DIFERENÇA DE ALTURA DO RESERVATÓRIO PRINCIPAL


ATÉ A CASA DE REFERÊNCIA

Dados: diâmetro do tubo de ferro forjado é de 0,1 m


Vasão de escoamento: 0,04m³/s
Ferro forjado (rugosidade “e”): 0,046

Desenvolvimento do cálculo

-Velocidade média do fluido: Q= Vm x A


área da seção do conduto: A= π D2 / 4
Concluindo: Vm = 4Q / ΠD2; Vm = 4 x 0,04 / π(0,1)2 = 5,09 x 105
- Reynolds: Re = VD / v; Re = 5,09 x 0,1 / 10-6 = 5,09 x 105
-Rugosidade relativa: ℇ / D = 0,046 x 10-3 / 0,1 = 0,046 x 10-4
- No diagrama de Moody: o coeficiente de atrito f= 0,0173 ;

- Coeficiente de forma para vários tipos de entrada de tubulação, neste caso

para borda viva: Kentrada = 0,5;

-Coeficiente de forma par cotovelo: kválvula = k cotovelo = 0,64;

-Coeficiente de forma para válvula 100% aberta: ksaída = 1

Tem-se que: H = ( Kentrada + kválvula + 2k cotovelo + ksaída) V2 / 2g + f ((L/D) x (V2 / 2g))

hm = K x (V2 / 2g) onde K é o coeficiente de perda

Hm = f ((L/D) x (V2 / 2g)) onde L é o comprimento equivalente do tubo reto.

-Substituindo os valores na formula:

H = (0,5 + 5,7 + 2 x 0,64 + 1) x (5,092 / 2 x 9,8) + 0,0173 x (50 / 0,1) x ((5,09 2 / (2 x

9,8)) = 22,6 m

Conclusão: Portanto a altura que atenderá a demanda para a edificação em

comento terá 22,6 m.


18

Figura 4.1 – Esquema do reservatório com a altura.

Fonte: com adaptação PTG


19

4 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DE UMA RESIDÊNCIA:

Segundo Carvalho Júnior

Tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, toda


a instalação de água fria deve ser dimensionada trecho a trecho. O
dimensionamento do barrilete, assim como das colunas, dos ramais
de distribuição e dos sub-ramais que alimentam as peças de utilização,
deverá ser feito por trechos por meio de tabelas apropriadas.

5.1 Dimensionamento do reservatório residencial

Dados que devem ser levados em consideração:

- Dormitórios (do) = 2

- Taxa de ocupação por pessoa nos dormitórios (to): 4

- Estimativa de consumo (EC)= 300 litros per capita/dia

- Capacidade do reservatório (cr) = 2 dias.

Cálculo: (do x to x EC) x cr ; (2 x 4 x 300) x 2 = 4800 litros

5.2 Dimensionamento dos diâmetros de cada sub-ramal

Obs: Um sub-ramal são tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou

aparelhos sanitários.
20

Quadro 2.4.2.1 – Pesos relativos nos pontos de utilização, dados: NBR5626

Aparelho sanitário Peça de Utilização PESOS Ф Sub-ramal


soldável
1Vaso sanitário com caixa acoplada (VS) Caixa de descarga 0,3 20 mm
1 chuveiro elétrico (CH) Registro de Pressão 0,1 20 mm
1 torneira de pia (PIA) Banheiro Torneira 0,7 20 mm
1 torneira de pia (PIA) Cozinha Torneira 0,7 20 mm
1 máquina de lavar louças (MLL) Registro de Pressão 1,0 20 mm
1 tanque (TLR) Torneira 0,7 20 mm
1 uma máquina de lavar roupas (MLR) Registro de Pressão 1,0 20 mm
SOMA DOS PESOS DO RAMAL 4,5 32 mm
Fonte: Borges

Imagem 2.4 – Isométrico com detalhes do diâmetro da tubulação dos sub-ramais

Fonte: Borges
21

5.3 Desvantagens no uso de diferentes diâmetros na instalação


hidráulica do projeto apresentado.

O diâmetro do sub-ramal é menor que o do ramal, neste caso pode encarecer


o custo da instalação da hidráulica, devido a sobras em virtude da variedade de
diâmetros e necessita adquirir o maior número de conexões. O que resume que
acaba sendo mais caro trabalhar com vários diâmetros a uniformiza-los
22

5 ELABORAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO

Quadro 2.5.1 – Dimensionamento da Iluminação e tomadas. NBR 5410

Iluminação TUGS

Cômodos Área Perímetro até 6 m2 = 110 VA + Cozinha e áreas molhadas,


(m2) (m) acréscimos a cada 4 tomadas a cada 3,5 com fração.
m2, inteiros = 60 VA Sala de estar e dormitórios
tomadas a cada 5 m com fração
de perímetro
Sala de 25,28 22,30 (1 x100)+(4 x 60) = 340 22,30 / 5 =~ 4 tomadas
estar VA
HALL 4,62 11,44 (1 x100) = 100 VA 11,44 / 4 = ~1 tomada

Cozinha 7,58 11,24 (1 x100) = 100 VA 11,24 / 3,5 =~ 4 tomadas

Dormitório 8,85 11,90 (1 x100) = 100 VA 11,90 / 5 =~ 3 tomadas


1
Dormitório 10,00 12,70 (1 x100)+(1 x 60) = 160 12,70 / 5 =~ 3 tomadas
2 VA
Suite 8,58 11,90 (1 x100) = 100 VA 11,9 / 5 =~ 3 tomadas

Wc social 2,70 6,90 (1 x100) = 100 VA 6,9 / 3,5 =~ 2 tomadas

Wc Suíte 2,79 6,90 (1 x100) = 100 VA 6,9 / 3,5 =~ 2 tomadas

Fonte: Borges

6.1 Cálculo da Corrente

o método a ser aplicado é o da capacidade de condução de corrente, tabela


disponibilizada em anexo Fatores de correção para temperaturas ambientes, sendo
que FCA é 0,80 e o FCT 400 que segundo a tabela na coluna PVC na guia do Solo,
corresponde a 0,77.
S= potência aparente
V= tensão
23

Quadro 2.5.2 – Memoria de cálculo para corrente corrigida

Circuito Corrente Corrente Corrigida Tabela de seções


IB = S / V Ic = IB / (FCT x FCA) mínimas método B2
1 1100 / 220 = 5 A 5 / (0,77 x 0,80)= 8,11 A 1,5

2 1500 / 220 = 7,5 A 7,5 / (0,77 x 0,80)= 12,7 A 2,5

3 1800 / 220 = 8,2 A 8,2 / (0,77 x 0,80)= 13,3 A 2,5

4 1200 /220 = 5,5 A 5,5 / (0,77 x 0,80)= 9 A 2,5

5=6 4500 / 220 = 20,5 20.5 / (0,77 x 0,80)= 33,3 A 6


A
Quadro 14500 / 220 = 52,7 52,7 / (0,77 x 0,80)= 85,5 A 25
geral A
Fonte: Borges

6.2 Demanda da carga total

C parcial, 1= iluminação + TUG; C parcial, 1= 1100 + (1800+ 1500+ 1200) = 5600 VA

Pela tabela tem-se que para cargas acima de 5600 VA o fator de demanda aplicado

é 0,45.

C parcial, 1 x Fdemanda = 5600 x 0,45 = 2520 w

O fator de demanda para as TUE´s deve ser igual a 1, tem-se:

C parcial,2 = 9000 w

A demanda total será:

Ctotal = 2475 + 9000 = 11475 w


24

Quadro 2.5.3 – Demanda de cargas da residência em estudo

CIRC+A1:H25UITO Tensão Quant x Corrente Seção dos


Local Potencia Total
(V) Corrigida(A)
N TIPO (VA) (VA) Condutores
1 x 100
Sala Estar
4 x 60
Hall 1 x 100
Cozinha 1 x 100
Dormitório 1 1 x 100
1 Iluminação 220 1100 7,4 1,5
1 x 100
Dormitório 2
1 x 60
Suíte 1 x 100
WC Suíte 1 x 100
WC Social 1 x 100
Sala Estar 5 x 100
Cozinha 1 x 100
2 TUG´S 220 Dormitório 1 3 x 100 1500 12,7 2,5
Dormitório 2 3 x 100
Suíte 3 x 100
3 TUG´S 220 Cozinha 3 x 600 1800 13,3 2,5
WC Suíte 1 x 600
4 TUG´S 220 1200 9 2,5
WC Social 1 x 600
5 TUE'S 220 WC Suíte 1 x 4500 4500 33,3 6
6 TUE'S 220 Suíte 1 x 1500 1500 12,7 6
RES - RESERVA
RES - RESERVA
QD 220 11600 85,5 25

Fonte: Borges
25

Imagem – Projeto Elétrico Residencial

Fonte: Borges
26

6 CONCLUSÃO

A somatória de conhecimentos que o seminário do atual semestre


proporcional aos estudantes é de grande valia, principalmente como ator de uma
empresa de construção civil. Vários conceitos de engenharia civil foram explorados,
devolvendo ao aluno a aprendizagem que carregará consigo na vida profissional.
Concluindo, portanto que durante a execução de qualquer obra, antes de
tudo, tem-se o planejamento que neste caso fora através de projetos hidráulicos,
elétricos, de trafego e tarefas administrativas relacionadas à condução do próprio
condômino. No início o trabalho enfatiza a importância de um organograma temático
relacionado à estrutura complexa da administração de um condomínio, ao qual
enfatizou a importância de cada gestor condominial e suas respectivas funções
como responsáveis pela condução burocrática de um condomínio.
Na engenharia de tráfego teve-se relevante aprendizagem de conceitos muito
usuais, tais como: sinalização vertical e horizontal, a importância das placas e sinais.
O que levou o grupo a idealizar um projeto de engenharia voltado à comodidade e
segurança dos futuros moradores do empreendimento condominial.
Em relação aos projetos de instalações concluiu-se que a melhor forma de
planejamento tanto hidráulico quanto elétrico é atentar às planilhas de referências
advindas de normas regulamentadoras. Pois é o que irá refletir na execução do
projeto.
o grupo visou a maximização de matérias de instalações, atendendo o
mínimo requerido pelas normas de projeto. Utilizou-se de cálculos já conceituados e
utilizados para qualquer tipo de instalações, também fez uso de conceitos de
administração para condomínios, objetivando o funcional hierárquico.
27

REFERÊNCIAS

ALVAREZ ACOSTA Guillhermo; AZEVEDO NETTO, José M. Manual de Hidráulica.


São Paulo, 1985. Editora Edgard Blücher Ltda. 7ª Edição.

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (Brasil). NBR 5410:
Instalações
elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004

GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books,
1997.
Tradução de: Aracy Mendes da Costa.

PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. 4 edições, Universidade de São


Paulo. São Carlos. Ano: 2006.

https://www.falandodecondominio.com.br/single-post/2017/08/28/A-
import%C3%A2ncia-da-sinaliza%C3%A7%C3%A3o-nos-condom%C3%ADnios
Acesso em 15 de abril 2018

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Organograma > Acesso em 15 de abril 2018

<http://www.administradores.com.br> Acesso em 15 de abril 2018

<http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/622010-jardineiro> Acesso em 15 de abril


2018

<http://www.clicksindico.com.br> Acesso em 15 de abril 2018

<http://www.condoplus.com.br/noticias/organograma-do-condominio> Acesso em 15
de abril 2018

Tipos de vias: locais, coletora, arterial e trânsito rápido


>http://www.educacao.cc/transito/tipos-de-vias-locais-coletora-arterial-e-transito-
rapido/ > Acesso em 27 de abril 2018

<http://condominioriverside.com/blog/respeito-velocidade-maxima-dentro-de-
condominios/> Acesso em 27 de abril 2018

<http://autobestcars.blogspot.com.br/2010/02/aprendiz-placas-de-transito.html
Acesso em 27 de abril 2018
28

ANEXOS

Tabela – capacidade de condução de corrente


29

Tabela – Fatores de correção para temperaturas ambientes


30

Imagem - Diagrama unifilar da instalação residencial


31

Diagrama de Moody para encontrar o fator de correção (K)


32

Coeficiente de forma para cotovelos e tês

Vous aimerez peut-être aussi