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Porém nesse nível existem algumas limitações. Por não ter uma perspectiva
estratégica da gestão ambiental na organização, a Alta Administração atua de forma
moderada em virtude da pouca percepção dos benefícios ambientais e da persistência
de barreiras à gestão ambiental que impedem de ser mais proativa. A inteligência
ambiental é incompleta por está focada apenas nas questões econômicas deixando de
lado outros aspectos. Além disso, os dirigentes tem uma visão reduzida quanto aos
direcionadores da gestão ambiental organizacional, dando mais importância às
determinações legais e a redução dos custos do que a pressão da sociedade civil e
dos grupos interessados na organização e as vantagens competitivas. Na estrutura
organizacional, a gestão ambiental se restringe ao sistema de gestão de qualidade da
organização sendo, portanto, de cunho operacional.
Grande parte dos benefícios são evidentes e auferidos pelos dirigentes, dentre
eles a geração de mídia espontânea visto que a organização é tomada como
referência por causa da elevada reputação e imagem corporativa; melhoria no
potencial inovador com o surgimento de inovações ambientais na gestão da
organizacional com adoção de práticas ambientais, no desenvolvimento do produto
ecologicamente correto e no processo com adequação ambiental; ganho de espaço
em mercados externos com exigências ecológicas; certificações e selos ambientais
que atestam a qualidade do produto; além de se antecipar a legislação ambiental
exerce influencia na formulação de legislações futuras por ser um exemplo em práticas
ambientais; facilidade na obtenção de créditos e financiamento com base em critérios
ambientais; e melhoria na gestão de recursos humanos com funcionários mais
motivados no ambiente de trabalho devido à recompensas pelo desempenho
ambiental ou pelo reconhecimento da sociedade por elevada reputação ambiental da
organização.
Além da descrição dos estágios evolutivos acumulativos e dos fatores que os
distingue, os autores da obra em questão fazem uma analogia do modelo de
transformação (entradas-processamento-saídas) com os estágios de gestão ambiental
para destacar o enfoque especifico de cada nível da prática ambiental. Sendo assim, o
estágio reativo tem enfoque nas saídas do processo produtivo (os resíduos, emissões
de gases poluentes) devido à legislação ambiental, portanto, a gestão ambiental atua
gerenciando os problemas ambientais. No estágio preventivo o enfoque é no processo
de transformação por se mostrar mais consciente com a prática de ecoeficiência. E por
fim, no estágio proativo, o enfoque é nas entradas em que tanto no desenvolvimento
do produto e quanto dos processos produtivos são adequados à gestão ambiental.