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Em relação aos instrumentos econômicos de mercado, estes têm efeito sobre agentes
privado que atuam em mercados regulados pelo Estado. São eles, a saber: permissões de
emissões transferíveis, sistema deposito-retorno, sustentação de mercados de produtos
ambientalmente saudáveis, e o poder de compra o poder público. O primeiro se refere à
compra e venda de créditos ou permissões de liberação de poluente pela empresa poluidora
dentro dos limites permitidos de poluição fixados pelo governo na região ou país (padrões de
emissão). Uma empresa que conseguiu reduzir seu nível de poluição pode vender o excedente
no mercado de títulos, e as que quiserem aumentar a emissão terão que comprar título ou
créditos de outras empresas. Para que tal prática seja efetivada, além dos padrões de
permissões estabelecidos pelo governo, é necessário um órgão ambiental fiscalizador para
medir os níveis de poluição emitidos e comercializados entre os agentes privados e determinar
metas de redução.
Percebe-se que as vantagens de cada tipo de instrumento podem ser discutíveis uma
vez que apresentam desvantagens também, ou seja, não dá para adotar uma em detrimento
da outra. Além disso, politicas públicas implícitas servem como base para a efetividade dos
instrumentos explícitos, no entanto, ocorrem conflitos entre elas, geralmente. Numa politica
ambiental pública sólida deve-se buscar aproveitar ao máximo cada instrumento combinando-
os de forma a considerar os efeitos pretendidos a fim de preservar o meio ambiente sem
comprometer a competitividades das empresas; e de estimular práticas ambientais nas
empresas.
A educação ambiental foi apontada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente (em Estolcomo, 1972) como instrumento de politica pública de extrema importância
para a conscientização da humanidade com relação ao meio ambiente, desde então vários
outros acontecimentos ocorreram com foco nessa temática. A carta de Belgrado é uma delas,
um documento que busca uma estrutura global para a educação ambiental, estabeleceu que a
meta da educação ambiental é desenvolver uma população consciente e atuante nas questões
ambientais. Outro documento, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis
e Responsabilidade Global, conceitua a educação ambiental como um processo contínuo de
aprendizagem para formação de uma população que propõe soluções, e não apenas denuncia
danos ambientais; e que promove mudanças internas (modificando hábitos e seu estilo de
vida) e em seu entorno, na comunidade. A educação ambiental pode ser conhecida por
socioambiental por alcançar varias dimensões (sociais, politica, econômica, culturais, ética,
democracia) com enfoque ambiental.