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UNIVERSIDADE DE FRANCA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS
SETEMBRO, 2010
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1. PROPOSTA
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2. ANALISANDO A LEI 11.788/2008
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Com relação ao Ensino Superior, estabelece que atividades
de monitoria, extensão e iniciação científica poderão ser
compreendidas como estágio desde que previstas no projeto
pedagógico do curso (artigo 2º, § 3º).
Além do mais, a lei circunda condições de modo a garantir
ao concedente (empresa que recebe o estagiário) e ao indivíduo
que não seja compreendida a relação como relação de trabalho e,
dá providências, para caso tal situação ocorra, de modo a dar
garantias ao estagiário (Artigo 3º, §2º).
A lei assegura ainda que, seja, portanto estabelecido termo
de compromisso entre educando, concedente e instituição de
ensino e, entende competir às instituições de ensino a designação
de um professor para fins de acompanhar o desenvolvimento das
atividades de estágio.
Para fins de garantir a manutenção do processo, a instituição
de ensino e a concedente podem recorrer aos agentes de
integração (Artigo 5º), a quem compete a detecção de
oportunidades de estágio, o ajuste às condições para realização
pelso estudantes, o acompanhamento administrativo, o
encaminhamento para fins de negociação e aquisição de seguro
contra acidentes pessoais e, ainda, o cadastro de estudantes – tudo
isso sem cobrança de taxas.
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professor orientador, exigir apresentação periódica (não superior a
6 meses) de relatório de atividades, zelar pelo cumprimento do
termo firmado, elaborar normas complementares e ainda,
comunicar à parte concedente as informações referentes ao
calendário escolar (conforme Artigo 7º, incisos de I a VII).
Compete à parte concedente após celebrado o termo de
compromisso com as partes interessadas, a oferta de instalações
em condições adequadas para o desenvolvimento do estágio do
educando, indicar funcionário de seu quadro para orientar e
supervisionar – com limite máximo de 10 estagiários por
funcionário, contratar em favor do estagiário seguro contra
acidentes pessoais (podendo este, em conformidade com o
parágrafo único do Artigo 9º, ser assumido pela instituição de
ensino, caso estágio obrigatório), manter à disposição da
fiscalização documentação que comprove relação de estágio,
encaminhar à instituição de ensino relatório periódico das atividades
(Artigo 9º, incisos de I a VI).
Dentre as várias novidades decorrentes desta lei, no que diz
respeito ao estagiário, em seu artigo 10º estabelece como jornada
máxima de 4 horas diárias (ou 20 horas semanais) para estudantes
de ensino fundamental, de educação profissional ou educação de
jovens e adultos e; 6 horas diárias (ou 30 horas semanais) em caso
de estudantes de ensino superior, educação profissional de nível
médio ou ensino médio regular. Sem contar que, a duração do
estágio em uma mesma concedente não deverá exceder 2 (dois)
anos (artigos 10º, Incisos I, II e 11º).
No que importe o recebimento de bolsa ou contraprestação a
ser acordada, em caso de estágio não obrigatório configura como
compulsória sua concessão, sendo que a concessão de benefícios
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tais como transporte, alimentação, saúde e outros não configura a
existência de vínculos de emprego (artigo 12ª, § 1º e § 2º).
Com relação aos direitos ao estagiário, configuram-se ainda
a possibilidade facultada de contribuir como segurado do Regime
Geral de Previdência Social e, o direito a gozar de 30 dias de férias
remuneradas caso o vínculo de estágio seja superior a 1 ano (Artigo
12º, § 2º e artigo 13º, respectivamente).
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Entre suas principais características, podem ser destacadas
as garantias oferecidas aos estudantes e, ainda, o entendimento da
atividade de estágio como extremamente valorosa para o processo
educativo do estagiário.
Com relação às contribuições jurídicas, a referida Lei
promoveu adequações em duas importantes Leis Nacionais – a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96) e na
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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