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UNIVERSIDADE DE FRANCA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS

PORTIFÓLIO DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E


PREVIDENCIÁRIA

PLÍNIO ALEXANDRE DOS SANTOS CAETANO


SETEMBRO, 2010

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UNIVERSIDADE DE FRANCA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PÓLO RIBEIRÃO PRETO – BAUHAUS

PORTIFÓLIO DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E


PREVIDENCIÁRIA

PLÍNIO ALEXANDRE DOS SANTOS CAETANO


CURSO: EAD-ADMINISTRAÇÃO / 5º SEMESTRE
PROFESSOR: MILENA MOSCARDINI NABELICE GUASTI LIMA
CÓDIGO DO ALUNO: 902807

SETEMBRO, 2010

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1. PROPOSTA

Elaborar um relatório minucioso acerca da norma no.


11.788/08, Lei de Estagiário.

LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008


Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação
do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art.
82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art.
6º da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências.

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2. ANALISANDO A LEI 11.788/2008

Com relação ao conteúdo da Lei 11.788 de 25 de setembro


de 2008, sua disposição se faz em 6 (seis) capítulos e em 22
artigos, sendo que, seu conteúdo altera a redação de um artigo da
CLT (428º) e revoga na integridade duas leis (6.494/77 e 8.859/94)
e, ainda um parágrafo único da Lei de Diretrizes de Bases da
Educação Brasileira (Lei 9.394/96 – art. 82º) e o artigo 6º da Medida
Provisória 2.164-41/2001.
Nesse ínterim, é evidente que tal lei provoca uma reforma na
maneira pela qual juridicamente se compreendia – até a data de
sua publicação – as relações de estágio no Brasil.
Em seu Capítulo I, determina a definição, classificação e
relações de estágio possíveis e – de maneira inédita – destaca no
caput do artigo 1º que o estágio configura-se como “ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos”. A partir de tal
compreensão e, conforme menciona em seus § 1º e § 2º, de sua
compreensão como parte do projeto pedagógico do curso e visando
ao aprendizado de competências, a Lei aponta para o pleno
exercício da cidadania.
No que tange à obrigatoriedade, a lei sinaliza que tal
indicação deve ser proveniente das diretrizes curriculares do tipo e
nível de ensino a que se destinam.

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Com relação ao Ensino Superior, estabelece que atividades
de monitoria, extensão e iniciação científica poderão ser
compreendidas como estágio desde que previstas no projeto
pedagógico do curso (artigo 2º, § 3º).
Além do mais, a lei circunda condições de modo a garantir
ao concedente (empresa que recebe o estagiário) e ao indivíduo
que não seja compreendida a relação como relação de trabalho e,
dá providências, para caso tal situação ocorra, de modo a dar
garantias ao estagiário (Artigo 3º, §2º).
A lei assegura ainda que, seja, portanto estabelecido termo
de compromisso entre educando, concedente e instituição de
ensino e, entende competir às instituições de ensino a designação
de um professor para fins de acompanhar o desenvolvimento das
atividades de estágio.
Para fins de garantir a manutenção do processo, a instituição
de ensino e a concedente podem recorrer aos agentes de
integração (Artigo 5º), a quem compete a detecção de
oportunidades de estágio, o ajuste às condições para realização
pelso estudantes, o acompanhamento administrativo, o
encaminhamento para fins de negociação e aquisição de seguro
contra acidentes pessoais e, ainda, o cadastro de estudantes – tudo
isso sem cobrança de taxas.

2.1 – Papel das partes

Compete à instituição de ensino, celebrar o termo de


compromisso entre as partes, avaliar as instalações da concedente,
bem como sua adequação à formação do educando, indicar

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professor orientador, exigir apresentação periódica (não superior a
6 meses) de relatório de atividades, zelar pelo cumprimento do
termo firmado, elaborar normas complementares e ainda,
comunicar à parte concedente as informações referentes ao
calendário escolar (conforme Artigo 7º, incisos de I a VII).
Compete à parte concedente após celebrado o termo de
compromisso com as partes interessadas, a oferta de instalações
em condições adequadas para o desenvolvimento do estágio do
educando, indicar funcionário de seu quadro para orientar e
supervisionar – com limite máximo de 10 estagiários por
funcionário, contratar em favor do estagiário seguro contra
acidentes pessoais (podendo este, em conformidade com o
parágrafo único do Artigo 9º, ser assumido pela instituição de
ensino, caso estágio obrigatório), manter à disposição da
fiscalização documentação que comprove relação de estágio,
encaminhar à instituição de ensino relatório periódico das atividades
(Artigo 9º, incisos de I a VI).
Dentre as várias novidades decorrentes desta lei, no que diz
respeito ao estagiário, em seu artigo 10º estabelece como jornada
máxima de 4 horas diárias (ou 20 horas semanais) para estudantes
de ensino fundamental, de educação profissional ou educação de
jovens e adultos e; 6 horas diárias (ou 30 horas semanais) em caso
de estudantes de ensino superior, educação profissional de nível
médio ou ensino médio regular. Sem contar que, a duração do
estágio em uma mesma concedente não deverá exceder 2 (dois)
anos (artigos 10º, Incisos I, II e 11º).
No que importe o recebimento de bolsa ou contraprestação a
ser acordada, em caso de estágio não obrigatório configura como
compulsória sua concessão, sendo que a concessão de benefícios

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tais como transporte, alimentação, saúde e outros não configura a
existência de vínculos de emprego (artigo 12ª, § 1º e § 2º).
Com relação aos direitos ao estagiário, configuram-se ainda
a possibilidade facultada de contribuir como segurado do Regime
Geral de Previdência Social e, o direito a gozar de 30 dias de férias
remuneradas caso o vínculo de estágio seja superior a 1 ano (Artigo
12º, § 2º e artigo 13º, respectivamente).

2.2 – Alterações Legais

.Com relação ao seu artigo 19º, altera o artigo 428º da CLT


(Consolidação das Leis Trabalhistas), de modo a assegurar a
anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social (C.T.P.S.)
do aprendiz, como pressupondo o vínculo de estudo do estagiário e,
que o contrato apenas poderá ultrapassar o período de 2 anos
quando de portadores de deficiências.
Em relação à alteração na Lei 9.394/96, referente ao seu
artigo 82º, conforme consta no artigo 20º da Lei 11.788/2008,
compete às instituições de ensino ditar regras para a realização de
estágio.

2.3 Considerações Finais

Dentro de poucos dias a lei 11.788/2008 fará 2 anos. Sua


duração é ainda, bastante recente e, num primeiro momento, sua
validade aplicou-se apenas aos contratos firmados a partir de 26 de
setembro de 2008.

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Entre suas principais características, podem ser destacadas
as garantias oferecidas aos estudantes e, ainda, o entendimento da
atividade de estágio como extremamente valorosa para o processo
educativo do estagiário.
Com relação às contribuições jurídicas, a referida Lei
promoveu adequações em duas importantes Leis Nacionais – a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96) e na
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o


estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452,
de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 26 set. 2008.

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