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PRÁTICA 02

INTRODUÇÃO
Continuando o estudo dos elementos representativos, os elementos dos grupos 13
e 14 apresentam 3 e 4 elétrons em sua camada de valência e se encontram no bloco p da
tabela periódica.

O grupo 13

O grupo 13, também conhecido como família do boro, compreende os elementos


boro, alumínio, gálio, índio e tálio, além do ununtrium ou nihonium (nome ainda a ser
formalizado), um elemento sintético reconhecido pela IUPAC apenas em dezembro de
2015.

O boro é um não-metal e sempre forma ligações covalentes, normalmente três


ligações com ângulos de 120º, deficientes em elétrons, podendo aceitar um par de elétrons
de um íon ou molécula para formar complexos tetraédricos. Os demais elementos do
grupo são metálicos (diferentemente do boro, devido seu tamanho reduzido),
moderadamente reativos e se situam no limite entre os compostos de caráter covalente e
iônico: muitos dos compostos anidros são covalentes, mas formam íons em solução.

Com uma estrutura cristalina incomum, o boro possui um ponto de fusão


demasiadamente elevado, enquanto a dos metais diminui até o índio, aumentando
novamente com o tálio, com exceção do gálio, onde sua estrutura cristalina formada por
moléculas diatômicas diminui absurdamente o ponto de fusão deste metal.

Diferentemente dos demais hidretos do grupo 13, os hidretos de boro tendem a


formar cadeias poliméricas, formando uma variedade de compostos conhecidos como
hidroboranos: as cadeias a partir da formação de ligações deficientes em elétrons do tipo
3c-2e (três-centros-dois-elétrons) B-H-B, além de ligações 3c-2e B-B-B, 3c-2e entre três
átomos de B, dispostos numa geometria trigonal, e ligações normais 2c-2e B-H e B-B.

O grupo 14

O grupo 14, também conhecido como família do carbono, compreende os


elementos carbono, silício, germânio, estanho e chumbo, além do recém descoberto
fleróvio.
O carbono é um elemento onipresente na natureza, com uma área da química
dedicada somente ao estudo de seus compostos e reações. Ademais, esse elemento tende
a formar cadeias muito grandes, característica única dentre os elementos da tabela
periódica.

Dentre os alótropos do carbono, temos a α- e a β-grafite, o diamante de cela cúbica


e hexagonal, o carbono amorfo e os fulerenos, que são clusters de átomos de carbono. O
estanho possui as formas alotrópicas branca, com caracerísticas metálicas, e cinza, com
características de ametal. Uma história curiosa conta que um dos fatores que levou ao
fracasso da Campagne de Russie do exército de Napoleão foi o fato dos botões das fardas
dos soldados eram feitas de estanho e como a invasão se procedeu durante o inverno,
houve a transformação alotrópica do metal para a sua forma cinza, transformação essa
conhecida como lèpre d’étain ou lepre do estanho, em francês.

O germânio, assim como o gálio, possui a fase sólida menos densa que a líquida,
uma vez que o líquido se expande quando forma o sólido. O silício e o germânio possuem
estruturas análogas ao do diamante cúbico.

As principais formas do silício se encontra na forma de óxidos, como o quartzo,


tridimita e cristobalita, todos possuindo formas αs e βs, e oxiânions de silicatos, podendo
ser silicatos do tipo meso- soro e dissilicatos, silicatos cíclicos, silicatos lineares, como
os piroxênios e os anfibólios, silicatos lamelares, como os filossilicatos, e os silicatos
tridimensionais, como os feldspatos, as zeólitas e os ultramares quando há a substituição
dos átomos de silício por átomos de alumínio, além dos organossilanos, compostos com
ligações Si-C, e os silicones, polímeros destes compostos. Os silicatos fibrosos são
conhecidos por serem prejudiciais a saúde, podendo provocar inflamação nos pulmões e
até mesmo câncer, como ficou conhecido durante o uso dos asbestos como revestimento,
provocando a asbestose, ou também pela aspiração de cinzas vulcânicas, numa condição
conhecida como pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, ambas da família de
doenças conhecidas por silicose, provocada a partir da inalação de partículas de sílica.

Compostos de chumbo tendem a ser extremamente tóxicos, tanto para a saúde


humana, quanto para o ambiente. Uma das características mais marcantes do metal é sua
capacidade de barrar a radiação ionizante, sendo utilizado em isolamentos de
equipamentos de raios-X e coletes utilizados durante procedimentos que utilizam
radiação ionizante, como radioterapia.
Aplicações

Uma aplicação comum do boro é na fabricação de vidros, como o borossilicato,


utilizado em vidrarias laboratoriais devido a sua maior resistência à expansão térmica que
os vidros comuns, além de usos em materiais cerâmicos. Um composto de boro
amplamente utilizado é o bórax, normalmente na forma decaidratada (Na2B4O7·10H2O
ou melhor representado como Na2[B4O5(OH)4]·8H2O), encontrando aplicações em
produtos de limpeza e de higiene pessoal; tampões em laboratórios de química e
bioquímica; agente para a diminuição da dureza da água, mesmo que não tenha uma
afinidade tão alta com o cálcio e o magnésio, principais responsáveis pela dureza da água;
fundente, quando misturado com cloreto de amônio ou com água, este último usado
especificamente em fundente na solda de metais nobres, como ouro e prata; agente
polimerizante para a formação de polímeros de alcoóis e acetatos de polivinila; e como
aditivo alimentar, usado como preservativo.

O alumínio é um elemento com numerosos usos na vida cotidiana, como em


materiais de construção, equipamentos eletrônicos, ferramentas e panelas, para citar as
mais simples. A sua alta afinidade pelo oxigênio torna-o um poderoso agente redutor:
quando misturado com óxido de ferro e queimado, a reação de simples troca da termita
ocorre, liberando uma grande quantidade de calor e produzindo ferro metálico e óxido de
alumínio, sendo usado em soldas de trilhos de trem, por exemplo. Ligas metálicas
contendo alumínio são usados para o fabrico de chassis para a aviação, onde materiais
leves são necessários.

O gálio, bem como seus compostos, apenas tiveram aplicações descobertas nas
últimas décadas, como o arsenieto de gálio, usado em semicondutores, amplificadores em
células solares; as ligas encontram uso na odontologia; além do gálio metálico ser usado
como dopante em semicondutores.

O índio encontra principais usos em recobrimentos na forma de óxido de estanho


e índio (ITO, onde dependendo da proporção oxigênio:metal, pode-se ter um material
cerâmico ou um vidro), ligas e soldas, além de ser usado em componentes eletrônicos e
semicondutores.

O tálio pode ser usado em vidros de baixo ponto de fusão, células fotovoltaicas,
termômetros de baixa temperatura e catalisador em síntese orgânica. O uso mais
conhecido é como pesticida, na forma de sulfato de tálio, amplamente empregado em
venenos de rato, porém foi banido em muitos países devido a sua alta toxicidade aos
humanos.

Carbono é comumente utilizado na forma amorfa, como na siderurgia e filtros (na


forma de carbono ativado). O carbono grafite é normalmente utilizado em lápis, o carbono
diamante é utilizado na joalheria, mas também encontra aplicação em lixas e brocas de
alta dureza para alguns trabalhos específicos. A fibra de carbono também possui ampla
utilização, como em estruturas de satélites, uma vez que as fibras são resistentes, porém
elásticas.

A maior parte do silício é utilizado na forma de silicatos na construção (cimento


e areia, por exemplo, além de tijolos, para citar os materiais cerâmicos); sílica amorfa
para vidros; e silício elementar para algumas ligas metálicas, manufatura de silicones e
manufatura de semicondutores.

Detectores de radiação contém germânio, o óxido é utilizado em fibras ópticas e


em alguns tipos de lentes. Uma pequena quantidade do metal pode ser misturada com
prata para formar um revestimento anti-manchas em pratarias.

A maior utilização do estanho é na produção de soldas; estanho metálico também


é bastante utilizado em revestimento de de latas de alimentos; o dióxido de estanho foi
bastante utilizado em cerâmicas; e o estanato de cobalto é o composto utilizado no
pigmento cerulean blue.

Oitenta porcento do chumbo produzido é destinado para baterias. Outras


aplicações são como pesos, pigmentos e protetores contra radiação. Historicamente, o
chumbo foi utilizado na forma de chumbo tetraetila como aditivo de gasolina, porém seu
uso foi descontinuado devido a sua toxicidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento 1: Obtenção do ácido bórico

O borax, ou perclorato de sódio, consiste em um sólido branco que é facilmente


dissolvido em água, cerca de 4,7% a 20 ºC e 65,6% a 100 ºC [12], apresentando pH 9,3 a
20 ºC. Sendo assim:

[B4O5(OH)4]2-(s) + 5 H2O (l)  2 B(OH)3 (aq) + 2 [B(OH)4]-(aq)


O pH da solução obtida foi comprovado após teste com papel tornassol vermelho.
Ao entrar em contato com a solução, observou-se a mudança de coloração do tornassol
para azul, evidenciando a formação das espécies supracitadas.

Na presença de ácido clorídrico ocorre a precipitação do ácido bórico. No entanto, se


adicionado ácido sulfúrico ao invés do clorídrico, sob aquecimento, ocorreria o
desprendimento de vapores brancos de ácido bórico.

[B(OH)4]-(aq) + H3O+(aq)  H3BO3 (s) + 2 H2O (l)

O aquecimento realizado garante maior solubilização do bórax permitindo a


obtenção de uma solução saturada do mesmo, devido ao aumento do kps com o aumento
da temperatura, além disso, em meio ácido à frio, nenhuma ação visível é observada [13].

A posterior precipitação do ácido bórico ocorreu após a imersão do béquer, com


a solução acima descrita, em banho de gelo. Fez-se necessário o atrito de um bastão de
vidro nas paredes do béquer para que ocorresse o início da precipitação dos cristais
brancos de ácido bórico.

Experimento 2: Propriedades do alumínio

2.1 – Passivação do alumínio

O alumínio é um metal branco, dúctil e maleável. O processo de passivação deste


consiste na criação de uma camada externa de material a fim de minimizar a oxidação
deste metal quando exposto ao ar, ou a outras substâncias, uma vez que as ligas de
alumínio oferecem pouca proteção contra a corrosão. Um exemplo de aplicação é o uso
de recipientes de alumínio para armazenamento de peróxido de hidrogénio, o recipiente
pode ser passivado por lavagem com uma solução diluída de ácido nítrico e peróxido
alternando com água deionizada. O ácido nítrico e o peróxido oxidam e dissolvem todas
as impurezas na superfície do recipiente, e a água deionizada retira o excesso do ácido e
das impurezas oxidadas [14]. Sendo assim, a reação abaixo do alumínio com ácido nítrico
torna-o passivo.

Al (s) + 6 HNO3 (aq) → Al(NO3)3 (aq) + 3 NO (aq) + 3 H2O (l)


2.2 – Comportamento do alumínio com ácidos

Na presença de ácido nítrico ou sulfúrico diluído, garantem a “diluição” mais


lentamente do material, enquanto que, para ácido clorídrico, nas mesmas condições, há
reação mais rápida [13].

A fim de comprovar tais características, realizou-se o teste em HCl 2 mol L-1 em


metal que sofreu procedimento de passivação, e outro não passivo. Neste caso, obteve-se
para o tubo 1, conforme procedimentos, a liberação de bolhas proveniente do hidrogênio
conforme equação abaixo.

2 Al (s) + 6 HCl (aq) → 2 Al3+ (aq) + 3H2 (g) + 6 Cl- (aq)

Para o segundo tubo, com o alumínio passivo, a formação da camada protetora em


sua superfície impede a reação com o ácido e a liberação de H2, resultando em nenhuma
mudança.

2.3 – Comportamento do alumínio com álcalis

O mesmo procedimento anterior foi realizado, desta vez substituindo o ácido


usado por uma base, NaOH.

O alumínio sólido na presença de hidróxidos alcalinos resulta na formação de


solução de tetrahidroxialuminato [13], de acordo com a reação abaixo:

2 Al (s) + 2 OH- (aq) + 6 H2O (l) → 2 [Al(OH)4]- (aq) + 3 H2 (g)

Experimento 3 – Caráter anfótero do Al(OH)3

O preparo do hidróxido de alumínio foi realizado a partir da adição de 8 gotas de


hidróxido de amônio à 1 mL de AlCl3. A presença de um precipitado amarelado,
gelatinoso, comprova a formação do Al(OH)3, ligeiramente solúvel em excesso de
reagente. A precipitação completa pode ser obtida adicionando certo excesso de solução
de alumínio seguida pela fervura, até desprendimento do líquido com aroma amoniacal.
O precipitado formado pode ser diluído em ácido ou base forte [13].

Al3+ (aq) + 3 NH3 (aq) + 3 H2O (l) → Al(OH)3 (s) + 3 NH4+ (aq)
Neste caso, após a formação do hidróxido de alumínio, testou-se a reatividade com
NaOH e HCl gota-a-gota obtendo-se:

Al(OH)3 (aq) + OH- (aq) → [Al(OH)4]- (aq)

A reação se processa reversivelmente, qualquer reagente capaz de reduzir os íons


hidroxila faz a reação deslocar para formação do precipitado, como adição de um ácido,
por exemplo.

[Al(OH)4]- (aq) + H+ (aq) ⇌ Al(OH)3 (s) + H2O (l)

Al(OH)3 (s) + 3 H+ (aq) ⇌ Al3+ (aq) + 3 H2O (l)

Experimento 4: Propriedades redutoras do carbono

Nesta prática verificou-se que a mistura óxido de cobre com carvão ativo sob
aquecimento fornece como produto o cobre sólido metálico, além da liberação de gás,
CO2, devido a oxi-redução dos íons, conforme equação química abaixo:

C (s) + 2 CuO (s) → CO2 (g) + 2 Cu (s)

A formação dos produtos é evidenciada pela liberação de CO2 e de um sólido


vermelho proveniente do cobre, no tubo de ensaio. Uma aplicação deste método consiste
no uso de calor e um agente redutor para obtenção de metal não oxidado na pirometalurgia
[15].

Experimento 5: Propriedades adsortivas do carbono

O carvão ativo é uma forma de carbono puro com grande porosidade que permite
a adsorção de impurezas dissolvidas na solução [16].

Desta forma, a solução composta por azul de metileno e água traz como impureza
o corante. A adição do carvão ativado faz com que o azul de metileno seja adsorvido nos
poros existentes removendo a coloração da solução inicial. Após minutos em repouso,
para término da adsorção e decantação do carvão, realizou-se a filtração obtendo como
resultado a ausência de coloração vista inicialmente. A coloração do carvão manteve-se
inalterada.
Experimento 6: Obtenção do Silício metálico.

Após a adição do SiO2 e do Mg metálico misturados em um tubo de piréx,


observou-se que quando aquecido, a mistura libera uma quantidade muito grande de luz,
proveniente da excitação dos elétrons do Mg, e durante o processo de excitação dos
elétrons, o oxigênio da estrutura do SiO2 irá reagir com o Mg, que é mais eletropositivo
que o silício (dados na Tabela 1), favorecendo assim, a estabilização da espécie MgO,
pelo maior deslocamento dos elétrons do Mg para o oxigênio, quando comparado com o
SiO2. Também é possível observar que entre os óxidos, o MgO possui uma menor entalpia
de formação, o que favorece a formação do mesmo em detrimento da manutenção da
estrutura do SiO2 em altas temperaturas (No experimento em questão há o aquecimento
em bico de Bunsen, que é suficiente para manter todos os elementos ionizados durante a
reação). Abaixo, tem-se as eletronegatividades dos elementos referentes aos compostos,
a estrutura geral da reação e as energias de formação do óxidos [17,19].

SiO2(s) +2 Mg(s)  2 MgO(s) + Si(s)

Tabela 1: Eletronegatividades e Energias de formação para os compostos

Elemento Eletronegatividade de Pauling ΔHf dos XmOn


Si 1,8 -910,7 KJ/mol
Mg 1,2 -604,1 KJ/mol
O 3,5 -

Experimento 7: Reação de estanho com ácidos.

Parte 7.1: Teste com ácidos em concentração de 2 mol/L a frio.

Após o teste a frio com os ácidos, foi observado que com o ácido clorídrico e
sulfúrico, o estanho começa a formar em sua superfície um aspecto acinzentado,
possivelmente do sal formado (SnCl2 e SnSO4 respetivamente), porém não há a liberação
de bolhas (fato este que se conflita com as informações teóricas), dessa forma observa-se
que o hidrogênio está presente na solução. Porém, para o ácido nítrico, há uma pequena
liberação de gás, proveniente da redução dos íons H+ pelo Sn, onde este passa a Sn2+,
como mostrado na reação abaixo.

Sn(s) + 2 H+  Sn2+ + H2(g)

Parte 7.2: Teste com ácidos em concentração de 2 mol/L com aquecimento.

A quente, foram observados os mesmos resultados para os ácidos clorídrico e


sulfúrico. Para o ácido nítrico, observou-se um aumento na intensidade da coloração da
solução, possivelmente devido a decomposição parcial do HNO3. Ainda, foi observado
um aumento da quantidade precipitado de Sn e liberação de gás, o que nos sugere que a
temperatura auxilia a reação de oxidação do Sn. Areação de decomposição parcial do
ácido nítrico é mostrada abaixo.

Sn(s) + 2 HNO3(conc.)  SnO2(s) + 4 NO2(g) + 2 H2O

Parte 7.3: Teste com ácidos concentrados a frio e com aquecimento.

Utilizando ácidos concentrados para este item, ainda foram notados os mesmos
comportamentos com os ácidos clorídrico e sulfúrico a temperatura ambiente, porém com
aquecimento há a liberação de bolhas para o ácido clorídrico, resultante da formação de
gás H2, como mostrado no tópico A. Para o ácido nítrico, foi observado a liberação de
NO2 a tanto a frio quanto a quente, uma vez que a reação com este ácido em específico é
mais vigorosa. A equação que descreve a reação é mostrada abaixo.

Sn(s) + 2 HNO3(conc.)  SnO2(s) + 4 NO2(g) + 2 H2O

Experimento 8 (alternativo): Formação de polímero com o íon B(OH)4- promovendo


ligações cruzadas.
Nesse experimento, utilizou-se cola branca como agente fornecedor de ions poli-
vinilicos (a cola branca é composta, essencialmente, de acetato de polivinila), que irá
formar ligações de hidrogênio com o íon B(OH)4- proveniente do boráx que foi
adicionado após a completa homogeneização do PVA em água), como mostrado pela
reação abaixo (Figura 1) [20].

[B4O5(OH)4]2- + 5 H2O  2 B(OH)3 + 2 [B(OH)4]-

Figura 1: Reação de formação do polímero intercruzado

As ligações formadas foram intercruzadas, o que resultaram em uma maior


viscosidade para o produto formado, tamanha essa viscosidade que o polímero resultante
foi um solido gelatinoso (porém não elástico, como comprovado por teste de impacto).
Esse procedimento não foi realizado utilizando o Álcool polivinilico, pois o reagente
estava indisponível, porém foi repetido utilizando ácido bórico (H3BO3), obtendo-se os
mesmos resultados.

Experimento 9: Preparação de um polímero inorgânico: Silicone.

Para esse experimento foi preparada uma solução 40% de silicato de sódio
(Na2SiO3), onde 50 mL da mesma foi transferida para uma béquer e adicionados
quantidades de álcool etílico (C2H5OH) sob constante agitação. O polímero resultante
apresenta a seguinte estrutura genérica (Figura 2) [18].
Figura 2: Estrutura genérica do polímero silicone.

Essa reação ocorre via condensação por parte do silicato (SiO32-), onde
paralelamente ocorre a adição dos grupos etílicos provenientes dos álcoois (posições R
da cadeia).

CONCLUSÃO
O boro difere significativamente dos demais elementos do grupo 13,
principalmente porque seus átomos são muito pequenos. Ele é um não-metal e sempre
forma compostos covalentes. Os demais elementos do grupo são metálicos,
moderadamente reativos e se situam no limite entre os compostos de caráter covalente e
iônico: muitos dos compostos anidros são covalentes, mas formam íons em solução.

As diferenças observadas entre o boro e os demais elementos do grupo se deve a


sua carga elevada (+3) e tamanho reduzido, aliados a uma soma das energias de ionização
muito alta; o que favorece a ligação covalente. Os elementos desse grupo possuem
eletronegatividades maiores que os grupos 1 e 2, logo quando eles reagem com outros
elementos as diferenças de eletronegatividades não são tão grandes, favorecendo ligações
covalentes.

O carbono difere dos demais elementos do grupo por ser menor e mais
eletronegativo. Portanto, possui maior energia de ionização e maior covalência. Esse
elemento tende a formar cadeias muito grandes, característica única dentre os elementos
da tabela periódica; capacidade esta que está relacionada com a energia de ligação.

Os dois blocos, s e p, abrangem metais que apresentam várias propriedades


diferentes entre si. Enquanto os metais dos grupos 1 e 2 são menos densos, mais voláteis,
mais reativos, possuem volumes atômicos e iônicos maiores e maior caráter metálico; os
metais dos grupos 13 e 14 (objeto de estudo neste experimento), apresentam valores de
densidade maiores, altos valores de PF e PE, em sua maioria, e apresentam maior caráter
covalente, justamente por serem menores e com maior carga.

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