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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FEIRA DE SANTANA
2010
HUMBERTO SOARES DA ROCHA NETO
FEIRA DE SANTANA
2010
HUMBERTO SOARES DA ROCHA NETO
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Profª. MSc. Eufrosina de Azevedo Cerqueira
Coordenadora das disciplinas Projeto final I e II/ UEFS
_______________________________________
Prof. MSc. Cristóvão César Carneiro Cordeiro (Orientador-UEFS)
Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal Fluminense UFF
________________________________________
Prof. MSc. Eduardo Antônio Lima Costa (Membro convidado-UEFS)
Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS
________________________________________
Prof. Esp. Carlos Antônio Alves de Queirós (Membro convidado-UEFS)
Especialista em Gerenciamento da Construção pela Universidade Estadual de Feira
de Santana UEFS
Feira de Santana, 21 de janeiro de 2010.
Ao meu afilhado João Em Memória.
AGRADECIMENTOS
Due to the highly competitive market, a factor that may interfere with the quality and
the final cost of the project, a critical component. It is known that a large portion of
the losses are predictable and preventable. This research is an analysis of waste
materials in construction, more specifically in a work of building the city of Feira de
Santana-Ba. The article begins by reviewing the literature, which are classified in
different types of losses of materials and the possible sources of losses detected in
previous studies. The objective of this study is to determine the rates of loss in our
study. Data collection occurred in a single work and a time interval of about seven
months. The loss ratios were determined by the ratio of the amount theoretically
necessary, calculated on the project, and the amount actually used, observed in the
field. The survey showed the variation in losses for different types of inputs studied in
the bed of the work. The rates found in this study were below those provided in the
literature. This study also showed that there are opportunities for reducing losses of
materials through improvements in handling and storage of materials and mainly
through the application of methods that allow the identification and control of losses
during the construction process, but this research was shown that some waste is
inevitable due to project updates and changes in specifications during the
enforcement process. Finally, it presents a set of guidelines for the implementation of
a system for loss control materials, aimed at reducing them to acceptable levels, as
well as an interview with the resident engineer evaluating the feedback from the
study for both work and for the company studied.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................12
1.1 JUSTIFICATIVA...........................................................................................13
1.2 OBJETIVOS.................................................................................................15
1.2.1 Objetivo Geral ..................................................................................15
1.2.2 Objetivos Específicos.......................................................................15
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................16
Este trabalho tem como intuito discorrer acerca do elevado desperdício que
ocorre no ramo da construção civil, na cidade de Feira de Santana, demonstrando a
importância da diminuição dos níveis de perda de recursos em canteiro.
1.1 JUSTIFICATIVA
Grande parcela das perdas são previsíveis e podem ser evitadas através de
medidas de prevenção, por isso é importante que o setor da construção civil
mobilize-se no sentido de reduzir as perdas existentes, através da introdução de
novos métodos e filosofias de gestão (AGOPYAN et. al, 1998)
Dessa forma, o trabalho tem sua importância pelo fato de que irá promover uma
visão geral dos índices de desperdício para este tipo de empreendimento,
observando as principais causas das perdas, propor um conjunto de diretrizes que
venham a obter uma melhor racionalização de insumos.
1.2 OBJETIVOS
Sabe-se que a Construção Civil destaca-se por ser um dos setores onde o
desperdício é maior. Chega-se a afirmar que com a quantidade de materiais e mão-
de-obra desperdiçados em três obras, é possível a construção de outra idêntica, ou
seja, o desperdício atingiria um índice de 33% (GROHMANN, 1998). Apesar dos
progressos oriundos dos investimentos feitos nos últimos anos, o setor da
Construção Civil ainda possui índices de desperdícios consideráveis.
Com efeito, desperdício não pode ser visto apenas como o material refugado
no canteiro (rejeitos), mas sim como toda e qualquer perda durante o processo.
Portanto, qualquer utilização de recursos além do necessário à produção de
determinado produto é caracterizada como perda classificadas conforme: seu
controle, sua natureza e sua origem (COLOMBO; BAZZO, 1999).
Neste sentido, a construção enxuta apresenta uma nova visão das perdas. A
produção enxuta é considerada uma combinação de práticas de produção contidas
em diversas filosofias, ferramentas e técnicas, que quando orientadas segundo os
fundamentos da definição de valor de um produto e da determinação da cadeia de
valor, do fluxo dos recursos produtivos, da produção puxada e da melhoria contínua,
dentre outros aspectos, produzem resultados majorados, devido à sinergia obtida
através da interação destes fatores (MACHADO; HEINECK, 1991).
Koskela (1992) afirma que esta nova filosofia de produção trata-se de uma
síntese e da generalização de diferentes modelos de administração, oriundos de
diversas propostas sustentadas fundamentalmente pelos movimentos do just-in-time
e da qualidade. Para Koskela, este novo modelo de produção pode ser definido da
seguinte forma: A produção é um fluxo de materiais e/ou informações desde a
matéria -prima até o produto acabado. Nesse fluxo o material pode estar sendo
processado, inspecionado ou movimentado, ou ainda estar esperando - pelo
processamento, inspeção ou movimentação.
Tais atividades às quais o material pode ser submetido são inerentemente
diferentes. O processamento representa o aspecto de conversão do sistema de
produção; a inspeção, a movimentação e a espera representam os aspectos de fluxo
da produção. Os processos referentes a fluxos podem ser caracterizados por tempo,
custo e valor. Valor refere-se ao atendimento das necessidades dos clientes. Em
grande parte dos casos, somente as atividades de processamento proporcionam a
agregação de valor ao produto (KOSKELA, 1992).
Sabendo que tudo deve ser feito sem prejudicar a produção. Como mudanças
geram desconforto para a maioria das pessoas, com relação aos conceitos de
produção não é diferente. Passar do sistema tradicional para uma nova versão
conceitual sobre como fazer, controlar e mudar a crença sobre o que é realmente
importante, mudar paradigmas, é realmente um desafio. De maneira geral, pode-se
dizer que os problemas enfrentados, tanto na manufatura quanto na construção, são
os mesmos. A falta da visão sistêmica e os altos índices de desperdícios resultam
nos altos custos, na baixa qualidade e nos atrasos na entrega dos produtos.
Outro autor ligado à construção enxuta, Alarcón (1997), de uma forma geral,
associa as perdas a todas as atividades que produzem custos diretos ou indiretos,
sem adicionar valor ou ajudar no avanço de um empreendimento. Esse autor
também menciona um outro tipo de perda, relacionado com a eficiência dos
processos e utilização dos equipamentos e pessoal, que é mais difícil de definir e
medir, pois requer o conhecimento da eficiência máxima que pode ser atingida, e
isto nem sempre é possível.
A mão de obra usada no setor não encontra motivação para produzir com alta
qualidade e produtividade;
Qualquer ineficiência que eleve o valor da obra por falta de cronograma, mal uso
de equipamentos e materiais ou mão de obra ruim, também são considerados como
desperdício. Ou seja, alem da perda de materiais, a falta de planejamento e a
execução de tarefas de qualquer maneira também geram custos adicionais
(KÜSTER, 2007). Segundo Meseguer (1991), o desperdício advém, ou se origina, de
todas as etapas do processo de construção civil, que são: planejamento, projeto,
fabricação de materiais e componentes, execução e uso e manutenção. A Figura 2
demonstra as etapas do processo de construção civil e seus respectivos
responsáveis:
Figura 2 - Etapas do Processo da Construção Civil que originam desperdício.
As novas filosofias de produção indicam que a eficiência dos processos pode ser
melhorada e as suas perdas reduzidas não só através da melhoria da eficiência das
atividades de conversão e de fluxo, mas também pela eliminação de algumas das
atividades de fluxo (KOSKELA, 1992). Por exemplo, quando se desenvolve uma
inovação tecnológica na construção deve-se eliminar ao máximo a necessidade de
atividades de transporte, espera e inspeção de materiais (GROHMANN, 1998).
As atividades de fluxo são freqüentemente negligenciadas no processo de
produção de edificações. Em geral. não são devidamente analisadas nas tarefas de
orçamento e planejamento e nas iniciativas de melhorias de processo. O esforço
para melhoria do desempenho na construção civil deve considerar o conceito mais
amplo de perdas, isto é, visar à minimização do dispêndio de quaisquer recursos
que não agregam valor ao produto, sejam eles vinculados às atividades de
conversão ou fluxo (GROHMANN, 1998).
Um dos aspectos mais importantes a ser considerado num estudo sobre perdas
consiste na necessidade de se estabelecer a situação prevista, a partir da qual todo
o consumo excedente de recursos seja considerado como sendo perda, pois,
dependendo da situação adotada podem assumir valores distintos. Isso pode ser
visualizado no esquema da Figura 3.
Quando o processo de trabalho não é adequado os operários Maior esforço do operário para fazer uma determinada tarefa devido
Movimento
acabam trabalhando em excesso, com menor produtividade. às condições ergonômicas desfavoráveis.
O autor ainda afirma que os indicadores podem ter caráter mais abrangente,
sendo então chamados de “globais”, ou mais específico, sendo denominados
“parciais”. Os indicadores de perdas podem ser utilizados de diversas maneiras:
para comparação relativa entre situações semelhantes em obras diferentes; para
avaliação e como subsídio para correção de indicadores de orçamento; para
comparação entre diferentes “tecnologias”; etc. (SOUZA, 1994).
De acordo com o autor, além desse fato, a argamassa, a qual possui cimento em
sua constituição, pode ser utilizada em vários serviços simultaneamente. A partir de
tais especificidades, a mensuração das perdas e consumos de materiais pode ser
feita levando-se em consideração todas as etapas do fluxograma dos processos ou,
ainda, levando-se em consideração apenas parte do mesmo. Isso significa dizer que
se pode estabelecer indicadores abrangentes ou específicos, denominados,
respectivamente, no presente trabalho, de globais e parciais.
O revestimento cerâmico utilizado em obra foi em maior parte para piso, e nos
cômodos com áreas molhadas também foi analisado o revestimento em paredes. As
placas cerâmicas analisadas neste trabalho foram, para paredes, cerâmica 31 x
31cm, e para piso, cerâmica 41 x 41cm. Não foi possível estudar toda aplicação de
cerâmica da obra, o detalhamento do motivo para tal acontecimento será explicado
no tópico 3.3, intitulado de critérios de medição.
3.2.7 Entrevista
Foi elaborada uma entrevista semi-estruturada com o objetivo de identificar o
aproveitamento da pesquisa tanto para a empresa como para a obra em estudo. A
entrevista foi realizada com o engenheiro residente, que acompanhou passo a
passo o andamento da pesquisa.
Como os materiais escolhidos para o estudo foram materiais que não sofrem
nenhum processamento intermediário dentro da obra (ex: o cimento que é utilizado
em argamassa de assentamento, reboco, emboço entre outros), seu fluxograma
consiste somente em: recebimento, armazenamento, transporte e execução. O
consumo real foi obtido a partir do controle quantitativo do material recebido
segundo planilhas 04, 04, 08 e 05 nos Anexos A,B,C e D respectivamente.
Mesmo não tendo sido concluída a utilização das placas cerâmicas na obra
em estudo, em tempo hábil para realização do estudo de caso, foi realizada a
quantificação dos índices de perdas de placas cerâmicas. Tal fato só foi possível
porque, percebido pelo observador que todo o material não seria concluído no
período da pesquisa, criou-se uma planilha de requisição de materiais (Anexo B,
planilha 09), na qual consta a descrição do material, quantidade, unidade e local de
destinação, sendo assim possível a verificação de consumo real utilizado em cada
ambiente na obra em estudo.
Foi analisado apenas o contrapiso do pavimento térreo, pois não houve tempo
hábil durante a pesquisa para avaliar todo volume que seria utilizado na obra. Sendo
apenas avaliado o contrapiso do pavimento térreo, sabe-se que este índice não
pode ser representativo para toda a obra, pois, o trajeto do contrapiso para o
pavimento superior é maior, e o transporte é decomposto em duas partes (vertical e
horizontal).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
BLOCO
31,1 17 52 13 8,5 3 a 10
CERÂMICO
PLACA
CERÂMICA
15,44 16 - - 3 5 a 10
41x41cm,
PISO
PLACA
CERÂMICA
2,79 16 - - 3 5 a 10
31x31cm,
PISO
PLACA
CERÂMICA
6,36 16 - - 3 5 a 10
31x31cm,
PAREDES
CONTRAPISO
15,88 79 - - - -
USINADO
*Tabela de composição de preço de obras-PINI.
da quantidade recebida.
Dimensão nominal 41x41cm, real 41,75x41,75cm, espessura da junta: teórica 3mm, real 5mm.
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
Para piso cerâmico foram estudados dois tipos: 41x41cm e o 31x31cm. Para
o material com dimensões 41x41cm verificou-se um índice de perda elevado
(15,44%), em relação aos outros verificados na mesma obra. Dois fatos podem ser
apontados como possíveis causas para estes índices. Primeiro, existia-se uma
paginação para piso cerâmico de 31x31cm, porém o fabricante não possuía estoque
do produto, e não iria fabricar a quantidade necessária em tempo hábil estabelecido
pela empresa, de modo a não comprometer o prazo de entrega da obra.
Fonte: AUTOR.26.11.2009
Diferença entre a
quantidade paga e 0,00%
recebida
INDICADORES PARCIAIS
Percentagem de peças
3,47%
cortadas no piso
Dimensão nominal 31x31cm, real 31,05x31,05cm, espessura da junta: teórica 3mm, real
3mm.
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
INDICADOR GLOBAL DE
POR SERVIÇO 6,36%
PERDA/CONSUMO
Diferença entre a
quantidade paga e 0,00%
recebida
INDICADORES PARCIAIS
Percentagem de peças
17,66%
cortadas nas paredes
Dimensão nominal 31x31cm, real 31,05x31,05cm, espessura da junta: teórica 3mm, real
3mm.
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
Mesmo sendo um material com elevado custo unitário, foi constatado um nível
de perda de concreto usinado relativamente alto na obra estudada. Verificou-se que
as perdas, da mesma forma que no estudo de Soibelman (1993), foram ocasionadas
principalmente pelas variações dimensionais (Anexo C - Concreto usinado, planilhas
02, 03, 04, 05, 06 e 07) dos elementos estruturais, mais precisamente nas lajes, que
devido à sua forma e ao elevado volume de material envolvido, ficou evidenciado
que até mesmo pequenos aumentos na espessura acarretam grandes acréscimos
no consumo total de concreto, caracterizando, segundo Shingo (1996) perda por
superprodução.
Fonte: AUTOR.15.07.2009
A Tabela 6 apresenta os a análise dos dados referentes a avaliação do
concreto usinado.
Tabela 6 – Avaliação do concreto usinado.
Diferença entre a
quantidade paga e a _
recebida
Variação da espessura
INDICADORES PARCIAIS real média da laje em 2,40%
relação à de referência.
1 m³/m³ de forma
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
Fonte: AUTOR.15.07.2009
4.3 CONTRAPISO USINADO
Fonte: AUTOR.09.09.2009
INDICADOR GLOBAL DE
POR SERVIÇO 15,88%
PERDA/CONSUMO
Variação da espessura
média do contrapiso à de 9,97%
refenrência
INDICADORES PARCIAIS
Variação entre a
quantidade paga e a 0,00%
recebida
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
SERVIÇO - Alvenaria (m²), bloco cerâmico, sem projeto específico de alvenaria, sem
conferência da quantidade recebida, local de estocagem plano, transporte com carrinho
de mão, corte dos blocos com maquita.
INDICADOR GLOBAL DE
POR SERVIÇO 27,60%
PERDA/CONSUMO
Diferença entre a
quantidade paga e a ____
recebida
Percentual de blocos
INDICADORES PARCIAIS
quebrados no 1,34%
recebimento
Percentual de blocos
7,34%
cortados nas paredes
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
O alto índice de perda deste tipo de bloco pode ser explicado devido ao fato
deste ter sido o material de maior volume dentre os blocos e que mais sofria
decomposição em seu transporte. Por ser usado em vedações internas foi o que
sofreu mais recortes para amarração, abertura de portas e arestas de paredes,
caracterizando, segundo Shingo (1996), perda pelo processamento em si.
Tabela 9 – Avaliação do bloco de 11,5x19x24cm.
SERVIÇO - Alvenaria (m²), bloco cerâmico, sem projeto específico de alvenaria, sem
conferência da quantidade recebida, local de estocagem plano, transporte com carrinho
de mão, corte dos blocos com maquita.
INDICADOR GLOBAL DE
POR SERVIÇO 34,42%
PERDA/CONSUMO
Diferença entre a
quantidade paga e a ____
recebida
Percentual de blocos
INDICADORES PARCIAIS
quebrados no 0,96%
recebimento
Percentual de blocos
6,13%
cortados nas paredes
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
SERVIÇO - Alvenaria (m²), bloco cerâmico, sem projeto específico de alvenaria, sem
conferência da quantidade recebida, local de estocagem plano, transporte com carrinho
de mão, corte dos blocos com maquita.
INDICADOR GLOBAL DE
POR SERVIÇO 31,28%
PERDA/CONSUMO
Diferença entre a
quantidade paga e a ____
recebida
Percentual de blocos
INDICADORES PARCIAIS
quebrados no 0,30%
recebimento
Percentual de blocos
3,17%
cortados nas paredes
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
Fonte: AUTOR.04.08.2009
Figura 11 - Corte de bloco cerâmico realizado com ferramenta não apropriada.
Fonte: AUTOR.28.08.2009
- Falta de controle da
- Não aceitação de blocos quantidade recebida;
quebrados; - Falta de controle para
- Controle da quantidade verificação das características
RECEBIMENTO
recebida; do bloco;
- Pagamento somente da - Falta de controle da
quantidade realmente recebida quantidade quebrada no
recebimento;
- Local plano para estocagem - Base irregular do terreno
com pilhas de no Maximo aliada a pilhas superiores a
1,8m; 1,8m;
ESTOCAGEM
- Estocar próximo ao local de - Duplo manuseio das peças
trabalho, evitando grandes em função dos diversos pontos
percursos para transporte de estocagem
- Transporte horizontal sobre
- Descarregamento terreno irregular com carrinho
TRANSPORTE ATÉ A diretamente no pavimento de de mão;
FRENTE DE TRABALHO uso; - Falta de planejamento,
gerando mudanças de pontos
de estocagem;
- Distribuição dos blocos nos
- Corte de blocos para
pavimentos nas quantidades
passagem de tubulações e
necessárias para execução do
amarrações de alvenarias;
serviço;
- Quebra do bloco na ultima
- Uso de serra circular portátil
fiada para ajustar modulação,
para corte das peças, podendo
EXECUÇÃO não sendo reaproveitada a
assim aproveitar as peças
outra parte;
cortadas;
- Escassez de Mao de obra
- Projeto de paginação de
qualificada;
alvenaria
- Equipamento impróprio para
- Treinamento para
o corte das peças
qualificação de mão de obra
Tabela 13 - Causadores e inibidores de perdas na avaliação do contrapiso usinado.
Acredita-se que, mais que ter os números das perdas de materiais atuais, seja
importante que cada empresa/obra tenha uma contínua percepção dos consumos
que ocorrem nos seus canteiros. Foi com este intuito que se desenvolveu uma
entrevista, com o engenheiro responsável pela execução da obra em estudo,
visando avaliar o retorno desta pesquisa para a empresa. O roteiro da entrevista
esta contido no Anexo F, e serão aqui relatados os pontos mais relevantes da
mesma.
Sabia-se que nunca foi desenvolvido nenhum tipo de pesquisa sobre perdas
na empresa. Os índices de perdas usados para orçamentação são extraídos do
TCPO, não tendo quaisquer outras fontes para mensuração dos mesmos.
“De forma geral o estudo foi proveitoso para a empresa para que
posteriormente, em outras obras, possa tentar aplicar as soluções aqui
encontradas para minimizar as perdas. Não poderia dizer o mesmo para a
obra, pois já não há mais tempo para executar mudanças.”
“Não esperava que o índice de concreto fosse alcançar 10%, pois a única
parte de material que é de fácil observação e te demonstra o desperdício, é a
parcela que não é incorporada a edificação e sai da obra como entulho.”
“Até o momento o meu pensamento como gestor de obras, era trabalhar com
premiação por produtividade, porem o funcionário na tentativa maximizar o
seu lucro não dava importância a um material que poderia ser reaproveitado,
temos com exemplo a massa única da fachada que foi pago um certo valor
por m² produzido, e toda argamassa que caia no “pé” da parede era perdida e
no final do dia ainda tínhamos que colocar serventes para recolher a
argamassa, gerando entulho.”
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim com base nas conclusões obtidas e descritas acima, é possível
afirmar que, os objetivos propostos no inicio da presente pesquisa foram atingidos
satisfatoriamente.
SUGESTÕES PARA ESTUDOS FUTUROS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
A. Identificação da obra
B. Especificação do material
D. Lista de verificação
Item Não se
Sim Não
Recebimento aplica
1. Existe procedimento sistematizado do controle da quantidade no recebimento do X
material
A. Identificação
Tipo de mão-de-obra
xprópria osubempreitada
contratada
Forma de contratação
xpor hora opor tarefa
dos serviços
Blocos / tijolos Argamassa
Com decomposição de movimento
Horizontal Vertical Horizontal Vertical
ojerica oeleva ojerica oelevador de
xcarrinho de mão or de xcarrinho de mão obra
Equipamento de ocarrinho c/ base obra ocarrinho c/ base plana e oguincho de
transporte do plana e quatro rodas oguinch quatro rodas coluna (velox)
estoque/produção ao ocarrinho porta-pallet o de ocarrinho porta-pallet xoutro Roldana
posto de trabalho ooutro: _______ coluna ooutro: _______
(velox)
xoutro
Roldana
C. Projeto
Não se
Sim Não
ITENS DE VERIFICAÇÃO aplica
1. Há projeto específico de alvenaria. X
2. Caso afirmativo, anotar os itens que o compõe:
oplanta específica identificando todas as interfaces com os subsistemas de
instalações elétrica e hidráulicas;
oElevação de cada alvenaria contendo as posições de eletrodutos e caixinhas de
elétrica;
oElevação de cada alvenaria contendo as posições das tubulações hidrosanitárias;
oElevação de cada alvenaria contendo a definição de quais juntas verticais são
argamassadas ou não;
oPosição e detalhamento de ferro cabelo ou barras dobradas em “U”;
oEspecificação do tipo e traço da argamassa a ser utilizada no assentamento;
oPlanejamento da sequência de execução da alvenaria
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Logística
1. Existe um planejamento no sequenciamento da execução das alvenarias nos X
pavimentos.
2. Em tendo-se o planejamento do sequenciamento da execução das alvenarias, em X
cada pavimento executam-se primeiramente as alvenarias de periferia e em torno
das caixas dos elevadores.
3. Ainda, em tendo-se o planejamento do sequenciamento da execução das
alvenarias, a execução das alvenarias internas inicia-se pelas mais distantes à s X
mais próximas do local de descarregamento dos blocos no pavimento.
4. Realiza-se o planejamento do transporte da argamassa do local de produção ao
local de aplicação, ou seja, existem caminhos previamente definidos para o X
transporte horizontal de argamassa do local de produção ao local de aplicação.
Organização do posto de trabalho
1. A quantidade de blocos/tijolos é levado ao pavimento na quantidade exata a ser X
utilizada, visando não haver sobras.
2. Há um sistema de solicitação de argamassa ao local de produção que evite as X
sobras no local de aplicação.
3. Os blocos/tijolos são armazenados próximos ao posto de trabalho, não há duplo X
manuseio.
Transporte dos materiais
1. Os caminhos, quando não estão protegidos pela estrutura, são protegidos da X
ação da chuva.
2. As rampas existentes no trajeto (produção-aplicação) têm inclinação inferior a X
10%.
3. As condições do trajeto são isentas de saliências ou depressões, ou seja, a base X
está regularizada.
F. Processo de execução
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Sim Não Não se
Marcação
aplica
1. Realiza-se a marcação da primeira fiada de elevação X
2. Os eixos principais do edifício, os quais definirão a marcação da alvenaria, são X
demarcados na laje através de uma mestra de argamassa nivelada.
3. Antes do assentamento da primeira fiada é realizado o mapeamento da laje com X
auxílio do nível alemã o ou nível a laser a fim de se identificar o ponto mais alto, que
será tomado como nível de referência para definir a cota da primeira fiada.
4. Antes do assentamento da primeira fiada, é realizada a distribuição dos X
blocos/tijolos da mesma, sem argamassa de assentamento, de maneira a verificar e
corrigir eventuais falhas de posicionamento de instalações embutidas.
Elevação
1. É realizado o chapiscamento dos pontos da estrutura de concreto que ficará em X
contato com a alvenaria
2. Esse chapiscamento é feito 72 horas antes da elevação da alvenaria nestes X
pontos.
3. As juntas verticais de alvenaria são preenchidas com argamassa somente nos X
seguintes casos:
ofiadas de marcação;
oblocos em contato com pilares (juntas de até 20 mm) e a junta vertical seguinte; X
oblocos nas intersecções entre paredes e a junta vertical seguinte; X
oparedes sobre lajes em balanço; X
oparedes muito esbeltas (relação altura/espessura superior a 30); X
oParedes sujeitas a empuxos (de subsolos por exemplo); X
oparedes de fachadas (devem ser estanques); X
oparedes com juntas maiores que 5 mm que receberão revestimento de pequena X
espessura (gesso, por exemplo);
oparedes de pavimentos superiores, em edifícios de mais de 20 andares, sujeitas a X
intensos esforços de vento;
oparedes com extremidade superior livre (platibanda, muros); X
oparedes muito seccionadas (devido a cortes para embutimento de instalações, por X
exemplo);
otrechos de alvenaria com extremidade livre de comprimento menor que um terço X
da altura da parede;
4. A colocação de ferro cabelo se dá nos seguintes casos:
oparedes sobre lajes em balanço, mesmo com viga de borda; X
oparedes com comprimento superior a 12 m; X
otrechos de alvenaria com extremidade livre de comprimento menor que um terço X
da altura da parede;
oparedes com extremidade superior livre (platibandas, muros); X
oparedes do primeiro pavimento sobre pilotis, em estruturas muito deformáveis; X
osituações pouco comuns, com intensos esforços na interface laje-pilar. X
5. Utiliza-se escantilhão para a elevação da alvenaria. X
6. Em paredes com previsão de quadros ou caixas de instalações, utiliza-se X
gabaritos de madeira ou similar do tamanho dos quadros ou das caixas para que o
vã o fique moldado.
7. Eventuais desaprumos ou desalinhamentos da estrutura são corrigidos na X
definição do posicionamento da fiada de marcação, procurando-se sempre localizar
o menor preenchimento para o lado externo (fachada) e minimizando a espessura
do revestimento.
8. Os blocos da 1ª fiada onde será fixado rodapé de madeira são preenchidos com X
argamassas.
Fixação da parede junto a estrutura
1. A fixação da alvenaria (ultima fiada junto a estrutura) é feita com argamassa, e X
não através de encunhamento com tijolos maciços.
2. Em paredes internas, a camada de argamassa de fixação da alvenaria junto à X
estrutura preenche totalmente a espessura da parede.
3. Em paredes externas, preenche-se com argamassa de fixação apenas 2/3 da X
espessura da paredes, sendo que o 1/3 restante é preenchido durante o
chapiscamento da fachada.
4. Existe anteparo junto à alvenaria, evitando que a argamassa caia no chão e X
consequentemente possa ser reutilizada.
5. Realiza-se a fixação da última fiada à estrutura partindo-se dos pavimentos X
superiores em direção aos inferiores.
OBRA: CROQUI:
PLATIBANDA NAVE E
11,5X19X24cm 264,34 2,75 726,94
ANEXOS
PLATIBANDA
11,5X19X24cm 50,6 0,80 40,48
SUBESTAÇÃO
PILARETES DO
14X19X24cm 136,8
TELHADO
OBS: A aréa utilizada para os pilaretes é ficticia, pois sabe-se que foram utilizados
3000,00 blocos para execução dos mesmos.
QUANTIDADE ÁREA 1
DESCRIÇÃO UNIDADES
(m²) BLOCO
Bloco cerâmico
1540,44 0,0504 33781,57
9X19X24cm
Bloco cerâmico
1366,98 0,0525 26037,70
11,5X19X24cm
Bloco cerâmico
985,28 0,0525 21176,19
14X19X24cm
QUANTIADE
QUANTIDADE DIFERENÇA
UTILIZADA DIFERENÇA
DESCRIÇÃO DO MATERIAL PREVISTA EM EM
EM EM %
UNIDADES UNIDADES
UNIDADES
A. Identificação da obra
Observador: Humberto Soares Data:
B. Especificação do material
D. Lista de verificação
Item de verificação
Sim Não Não se aplica
Recebimento
1. Existe procedimento sistematizado do controle da quantidade no recebimento X
do material
2. É feito algum ensaio ou verificação para aceitação do produto?
X
Se sim, quais?
oNBR 5644
oNBR 6133
ooutros: ___________
oNBR 9457
3. Existe local de recebimento pré-definido no canteiro X
4. O material é descarregado no local definitivo de armazenagem (não há duplo X
manuseio)
Estocagem
5. A base de armazenamento é plana X
6. O local de estocagem está protegido de intempéries. (umidade e acúmulo de X
pó) pois podem prejudicar as características de aderência)
7. Na mesma pilha só há um tipo de material X
8. Na mesma pilha só há peças de mesmas dimensões X
9. A altura da pilha é menor ou igual a 1,60 m. X
10. Existem coisas sobre as pilhas de revestimento cerâmico. (Ex. Sacos de X
cimento)
11. O estoque do material é isolado, ou seja, de difícil acesso à maioria das X
pessoas. (evitar roubos)
A. Identificação
Tipo de mão-de-obra
xprópria osubempreitada
contratada
xcolher de pedreiro
Preparo e aplicação
xdesempenadeira dentada
argamassa
Equipamentos e o ________________
ferramentas utilizadas na o riscador com broca de vídia de ¼ ”
execução do revestimento o cortador mecânico
cerâmico Preparo e aplicação x “makita” com disco adiamantado
dos revestimentos o serra-copo diamantada
cerâmicos x martelo de borracha
o _______________________________
C. Projeto
ITENS DE VERIFICAÇÃO
1. O revestimento cerâmico é executado de tal forma que não haja o tráfego de X
pessoas e equipamentos nos ambientes já revestidos.
Organização do posto de trabalho
1. As dimensões do equipamento de transporte (tanto da argamassa quanto do X
revestimento cerâmico) são compatíveis com as dimensões (largura) das portas.
2. Entrega-se o número mínimo de caixas de revestimento cerâmico em cada posto X
de trabalho objetivando a menor sobra possível.
3. O pedreiro tem a paginação em mãos para a execução do revestimento cerâmico. X
Transporte dos materiais
1. Os caminhos, quando não estão protegidos pela estrutura, são protegidos da ação X
da chuva.
2. As rampas existentes no trajeto (estoque-aplicação) têm inclinação inferior a 10%. X
3. O trajeto é isento de saliências ou depressões, ou seja, a base está regularizada. X
4. Os componentes estão acondicionados na própria caixa (embalagem) em que X
foram entregues.
ITENS DE VERIFICAÇÃO
1. Há procedimentos documentados de execução do revestimento cerâmico. x
2. Há procedimentos documentados de verificação e controle da execução do x
revestimento cerâmico.
F. Processo de execução
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Condições para o início do serviço
1. O emboço a ser revestido está concluído há pelo menos 14 dias, apresentando X
textura áspera. (geralmente obtida com sarrafeamento leve e desempeno com
desempenadeira)
2. Os contramarcos estão chumbados. X
3. Os batentes estão chumbados ou pelo menos estão com suas referências X
definidas.
4. As instalações elétricas e hidráulicas estão concluídas. X
5. As instalações elétricas e hidráulicas estão testadas. X
6. Verifica-se o prumo das paredes, corrigindo qualquer irregularidade. X
7. Verifica-se o esquadro das paredes, corrigindo qualquer irregularidade. X
8. Verifica-se a planicidade das paredes, corrigindo qualquer irregularidade. X
Execução da camada de fixação
1. Prepara-se a superfície a ser revestida removendo-se a poeira, partículas soltas,
graxas e outros resíduos. (geralmente feito com o uso de lixas, vassouras e escovas). X
2. Utiliza-se argamassa adesiva industrializada para o assentamento do revestimento. X
3. No caso de assentamento das peças cerâmicas com argamassa adesiva, é X
obedecido o tempo de descanso especificado pelo fabricante.
4. A argamassa adesiva é aplicada com desempenadeira dentada. (a aplicação dessa
argamassa deve-se iniciar com o lado liso da desempenadeira, imprimindo-se uma X
pressão suficientemente forte para que a argamassa adira ao substrato; a seguir,
passa-se a desempenadeira com o lado dentado, formando cordões)
Aplicação do revestimento cerâmico
1. Realiza-se o umedecimento para os revestimentos executados sob sol intenso ou X
sujeitos a muito vento e baixa umidade relativa do ar.
2. As peças cerâmicas não são umedecidas antes do assentamento, a menos que X
haja uma recomendação do fabricante. (antigamente as cerâmicas eram mais
porosas, exigindo-se a prática de umedecê-las)
3. Caso as peças cerâmicas apresentem o tardoz recoberto por uma camada de pó, a X
mesma é removida com um pano.
4. Utilizam-se espaçadores plásticos para garantir a uniformidade das juntas. X
5. Os azulejos sã o assentados com uma folga de 5 mm em relação aos pisos, de X
modo a evitar o remonte das peças sobre os pisos.
Rejuntamento
1. Utiliza-se argamassa adesiva industrializada. X
2. O rejuntamento das peças é feito após um período mínimo de 48 horas do X
assentamento.
3. Em utilizando-se pasta de cimento ao invés de um produto industrializado X
específico, a mesma é aplicada somente para juntas de espessura menor ou igual a 2
mm.
4. Para espessuras de juntas maiores que 2 mm e menores que 5 mm, utiliza-se X
argamassa de cimento e areia fina na proporção em volume de materiais úmidos 1:1.
(motivo: fissuração)
5. Para espessuras de juntas maiores que 5 mm, utiliza-se argamassa de cimento e X
areia fina na proporção em volume de materiais úmidos 1:2. (motivo: fissuração)
6. As juntas sã o frisadas. (o frisamento das juntas proporciona maior compacidade X
das mesmas, diminuindo a porosidade e consequentemente aumentando a
estanqueidade; recomenda-se o uso de madeira ou fio elétrico encapado)
A. Identificação
Tipo de mão-de-obra
xprópria osubempreitada
contratada
C. Projeto
Não
ITENS DE VERIFICAÇÃO Sim Não se
aplica
Há projeto específico para o contrapiso sobre o qual se executará o piso cerâmico. X
No caso de não se ter projeto específico de contrapiso, as definições das características X
do revestimento de piso cerâmico sã o previstas no projeto de arquitetura.
Em caso afirmativo (em pelo menos uma das perguntas anteriores),
anotar os itens contemplados no(s) projeto(s):
onível acabado de todos os ambientes; X
otipos de revestimento de piso a serem utilizados; X
omateriais e técnicas de fixação empregadas; X
oindicação de áreas que serão impermeabilizadas e a sua espessura; X
ocaracterização da natureza do substrato (contra piso ou laje acabada); X
oespecificação e caracterização de detalhes construtivos. X
opaginação de cada piso a ser revestido X
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Logística
1. O revestimento cerâmico é executado de tal forma que não haja o tráfego de pessoas e X
equipamentos nos ambientes já revestidos.
Organização do posto de trabalho
1. As dimensões do equipamento de transporte (tanto da argamassa quanto do X
revestimento cerâmico) são compatíveis com as dimensões (largura) das portas.
2. Entrega-se o número exato de caixas de revestimento cerâmico em cada posto de X
trabalho objetivando a menor sobra possível.
3. O pedreiro tem a paginação em mãos para a execução do revestimento cerâmico. X
Transporte dos materiais
1. Os caminhos, quando não estão protegidos pela estrutura, são protegidos da ação da X
chuva.
2. As rampas existentes no trajeto (estoque-aplicação) têm inclinação inferior a 10%. X
3. As condições do trajeto são isentas de saliências ou depressões, ou seja, a base está X
regularizada.
4. Os componentes estão acondicionados na própria caixa (embalagem) em que foram X
entregues
ITENS DE VERIFICAÇÃO
1. Há procedimentos documentados de execução do revestimento cerâmico. X
2. Há procedimentos documentados de verificação e controle da execução do X
revestimento cerâmico.
F. Processo de execução
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Condições para o início do serviço
1. O substrato (contra piso) a ser revestido está concluído há pelo menos 14 dias. (nos X
primeiros 7 dias após a execução do contra piso ocorre a maior parte das tensões de
retração)
2. O substrato (contra piso/laje acabada) no qual será assentado o revestimento cerâmico X
foi acabado com desempenadeira de madeira
3. A impermeabilização dos pisos que a requerem está concluída. X
4. Nestes pisos, a impermeabilização está testada. X
5. É verificado o nível do contra piso em toda área a ser revestida, visando eventuais X
reparos ao substrato previamente ao assentamento.
6. Prepara-se a superfície a ser revestida removendo-se poeira, partículas soltas, graxas e X
outros resíduos. (geralmente usam-se lixas, vassouras e escovas)
7. É feita a verificação dos rebaixos previstos em projetos em relação a outros pisos e X
ou/ambientes.
8. É feita a verificação do esquadro do ambiente. (ortogonalidade entre vedações X
verticais)
10. Verifica-se os caimentos necessários para os ralos e canaletas. X
11. Executam-se juntas de movimentação do piso nos encontros com superfícies verticais X
(paredes, pilares)
12. As possíveis juntas da estrutura de concreto sã o mantidas no piso cerâmico. X
13. Essas juntas são preenchidas com material deformável. X
14. Antes do assentamento do revestimento cerâmico propriamente dito, espalha-se sobre X
a superfície a ser revestida (ambiente) duas fiadas ortogonais a fim de se acertar as
dimensões das juntas e de modo a se ter o mínimo de recorte possível.
Execução da camada de fixação
1. No caso de assentamento das peças cerâmicas com argamassa adesiva, é obedecido o X
tempo de descanso especificado pelo fabricante
2. A argamassa adesiva é aplicada com desempenadeira dentada. (a aplicação dessa X
argamassa deve-se iniciar com o lado liso da desempenadeira, imprimindo-se uma
pressão suficientemente forte para que a argamassa adira ao substrato; a seguir, passa-se
a desempenadeira com o lado dentado, formando cordões)
3. Para o caso de “contra piso zero”, onde as peças cerâmicas são assentadas sobre a X
laje, é empregada argamassa colante flexível, formulada especialmente para obter-se
maior capacidade de absorção de deformações.
Aplicação do revestimento cerâmico
1. As peças cerâmicas não são umedecidas antes do assentamento, a menos que haja X
uma recomendação do fabricante. (antigamente as cerâmicas eram mais porosas,
exigindo-se a prática de molhá-las antes do assentamento)
2. Caso as peças cerâmicas apresentem o tardoz recoberto por uma camada de pó , a X
mesma é removida com um pano.
3. A aplicação dos componentes cerâmicos sobre a argamassa adesiva ocorre antes da X
formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões. (essa película indica o término
do tempo de abertura (assentamento), não sendo possível a aderência dos componentes
cerâmicos com o substrato; uma boa argamassa adesiva deverá apresentar pelo menos
um tempo de abertura de 20 minutos)
4. Em tendo-se pequenas variações toleráveis na ortogonalidade, procura-se “disfarçá-las” X
o máximo possível, fazendo com que os arremates sejam realizados nos lugares menos
visíveis (atrás das portas ou pias, vasos sanitários etc.)
5. Caso as peças cerâmicas sejam lavadas com água, as mesmas são utilizadas somente X
quando estiverem totalmente secas.
6. Utilizam-se espaçadores plásticos para garantir a uniformidade das juntas. X
Rejuntamento
1. Utiliza-se material industrializado para a execução do rejuntamento. X
2. Em utilizando-se pasta de cimento ao invés de um produto industrializado específico, a X
mesma é aplicada somente para juntas de espessura menor ou igual a 2 mm.
3. Para espessuras de juntas maiores que 2 mm e menores que 5 mm, utiliza-se X
argamassa de cimento e areia fina na proporção em volume de materiais úmidos 1:1.
(motivo: fissuração)
4. Para espessuras de juntas maiores que 5 mm, utiliza-se argamassa de cimento e areia X
fina na proporção em volume de materiais úmidos 1:2. (motivo: fissuração)
5. As juntas são frisadas. (o frisamento das juntas proporciona maior compacidade das X
mesmas, diminuindo a porosidade e consequentemente aumentando a estanqueidade;
recomenda-se o uso de madeira ou fio elétrico encapado)
6. Para casos de “contrapiso zero”, houve a preocupação em se executar juntas com X
espessuras maiores que a convencional objetivando aumentar a capacidade de absorção
de deformações.
OBRA: CROQUI:
PAREDE M² PISO M²
SEGURANÇA 10,00
DESC. 4,00
IBURD 15,00
E.B.I. 04 19,00
BERÇARIO 23,00
E.B.I. 01 26,00
E.B.I. 02 24,00
E.B.I. 03 20,00
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO
EM CAIXAS
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO
EM CAIXAS
QUANTIDADE QUANTIADE
DIFERENÇA DIFERENÇA
DESCRIÇÃO DO MATERIAL PREVISTA EM UTILIZADA
EM CAIXAS EM %
CAIXAS EM CAIXAS
QUANTIDADE QUANTIADE
DIFERENÇA DIFERENÇA
DESCRIÇÃO DO MATERIAL PREVISTA EM UTILIZADA
EM CAIXAS EM %
CAIXAS EM CAIXAS
A. Identificação da obra
B. Especificação do material
D. Lista de verificação
Não se
Item Sim Não
aplica
Recebimento
1. É feita a verificação se as características constantes na N.F. estão de acordo com
o prescrito na especificação. (módulo de elasticidade, resistência à compressão,
consist6encia expressa pelo abatimento do tronco de cone etc.)
2. Para cada caminhão recebido, verifica-se o abatimento do tronco de cone (slump
test).
3. Atenta-se para o horário de saída do caminhão da usina. (deve ter sido registrado
pelo relógio de ponto da concreteira no campo da NF)
4. Verifica-se o lacre da betoneira. (a bica de descarregamento do concreto deve
estar lacrada)
5. Faz-se a conferência quantitativa do volume de concreto entregue na obra.
(cubicagem das fôrmas, contagem do número de jericas etc.)
6. Para o caso de concreto bombeado, as sobras do cocho são aproveitadas.
PLANILHA Nº 01.1
A. identificação
Observador: Humberto Soares Data:
HORIZONTAL
Equipamento Pilar Viga Laje ____________
Jerica o o o o
Carrinho de mão o o o o
_____________ o o o o
VERTICAL
Equipamentos de transporte Equipamento Pilar Viga Laje ____________
Elevador de obra o o o o
Moitão/balde 1 o o o o
Sem decomposição de movimentos
Equipamento Pilar Viga Laje ____________
Grua o o o o
Bomba o x x o
_____________ o o o o
oLajes convencionais (aquelas em que não existe, durante a execução, um
controle efetivo do seu nivelamento e rugosidade superficial)
xLajes niveladas (existe um controle do seu nivelamento de maneira que a
camada de contrapiso seja aplicada com uma espessura mínima)
Classificação das lajes quanto
oLaje acabada (leva em consideração, além dos aspectos de nivelamento,
ao padrão de acabamento
também a planeza e a rugosidade superficial, dispensando a camada de
contrapiso
ono pavimento tipo, podem existir dois ou os três tipos de laje. Neste caso,
fazer um croqui identificando a classificação de cada uma
Marcação Nivelamento Prumo
Equipamento de marcação,
oaparelho a laser oaparelho a laser oequipamento óptico
nivelamento e de prumo
oequipamento óptico oequipamento óptico (teodolito)
(teodolito) (teodolito) xoutro Prumo de Peso
ooutro _______ onível alemão
xoutro Mestras 1
o rolo assentador de o desempenadeira metálica de cabo
agregado tipo “rollergug” curto tipo “back end”
o desempenadeira de cabo o desempenadeira metálica de cabo
Equipamentos utilizados no longo tipo “bull float” curto tipo “hand float”
acabamento da laje o desempenadeira de cabo o desempenadeira motorizada tipo
longo tipo “blue steel” “power float” ou “enceradeira”
o desempenadeira motorizada tipo
“power troweler” ou “helicó ptero”
C. Projeto
Não
Sim Não se
ITENS DE VERIFICAÇÃO
aplica
Existe projeto de produção para lançamento do concreto nas lajes x
Em caso afirmativo, anotar os itens que o compõe:
oplanta do pavimento contendo indicação do padrão de acabamento de cada
ambiente ou painel de concretagem
oplanta do pavimento contendo a definição dos painéis de concretagem
oplanta do pavimento contendo o sentido geral de concretagem
oplanta do pavimento contendo o sentido de concretagem em cada painel
oplanta do pavimento contendo o posicionamento e nível das taliscas
oplanta do pavimento contendo a posição das caixas de passagem
oplanta do pavimento contendo os caminhos de concretagem, incluindo a posição
inicial, remoção e relocação dos caminhos de concretagem (sistema de transporte
composto por jericas e elevador de obras)
Não
Sim Não se
Logística
aplica
1. É feito o planejamento da concretagem do pavimento de forma que o lançamento
do concreto termine junto à caixa de escada ou ao acesso de saída da laje x
Organização do posto de trabalho
1. É feito o dimensionamento das equipes de trabalho, levando-se em consideração
o ciclo do transporte horizontal inferior, transporte vertical e do transporte horizontal
superior, no caso de concretagem com elevador de obras e jericas ou similar, ou x
levando-se em consideração o ciclo de operação da grua.
2. As áreas de acesso do concreto, desde a descarga do concreto até o elevador x
de obras estão delimitadas e/ou desobstruídas
3. Verifica-se as instalações elétricas e os equipamentos (vibradores, guinchos etc.) x
4. Há um eletricista para a verificação da integridade das tubulações elétricas. x
5. Há um carpinteiro por frente de trabalho trabalhando sob as fôrmas verificando a x
integridade e o seu completo preenchimento (pilar e viga) com auxílio de um
martelo de borracha.
6. É prevista um equipe de apoio para o controle e conferência dos níveis após o x
desempeno da laje
Transporte dos materiais
F. Processo de execução
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Não
Sim Não se
Condições para início do serviço
aplica
1. Os pés dos pilares estão tamponados entre a fôrma e o gastalho. (evitar x
escorrimento da nata).
2. É feita a vedação das juntas entre os painéis da fôrma com fita adesiva. x
2. As armaduras são conferidas antes do início da concretagem. x
3. Confere-se a posição dos gabaritos utilizados para o rebaixo de lajes. x
4. Confere-se os gabaritos de locação dos furos na laje. x
5. Confere-se a colocação dos ganchos para a fixação posterior de bandejas de x
proteção e amarração de torres de guincho.
6. Confere-se o posicionamento dos eletrodutos na laje. x
7. Confere-se se os mesmos estão devidamente amarrados à armadura positiva da x
laje.
8. O equipamento de transporte do concreto (jerica, caçamba etc.) é molhado antes x
da concretagem.
9. Para o caso do bombeamento do concreto, as curvas da tubulação são travadas x
(evitar problemas de empuxo)
10. As fôrmas são molhadas antes da concretagem (limpeza da mesma) x
Lançamento, adensamento do concreto
1. Tem-se o cuidado de não lançar grandes quantidades de concreto em pontos X
isolados da fôrma.
2. Anteriormente à concretagem dos pilares, é lançada uma argamassa de cimento X
e areia, objetivando impregnar a fôrma e a armadura e também formar uma camada
de argamassa no “pé” do pilar.
3. Usam-se gabaritos para rebaixos de lajes. Em caso afirmativo, anotar o tipo: X
oMetálico oMadeira o outro _________________
4. Para a definição da espessura das lajes, utilizam-se taliscas. Em caso afirmativo,
anotar o tipo: X
otaliscas com base e haste de PVC e corpo metálico
oargamassa
ooutra Mestra de Madeira
5. As taliscas estão espaçadas entre si por uma distância máxima de 2 m. X
(adequação ao comprimento da régua de sarrafeamento.
6. Entre as taliscas são executadas mestras de concretagem. X
7. As aberturas na laje para a passagem de tubulações hidrosanitárias são previstas X
com auxílio de cones metálicos. Caso negativo, anotar qual o dispositivo adotado:
Caixa de Madeira 11
8. A concretagem dos pilares é feita em camadas respeitando-se o comprimento da X
agulha do vibrador. (aproximadamente, cada camada deve ter ¾ do comprimento da
agulha)
9. Para alturas de queda livre superiores a 2,5 metros, a concretagem é realizada X
por etapas de 2,5 metros ou utiliza-se bombas ou funis.
10. É feito o mapeamento das regiões em que foram lançados os concretos de cada X
caminhão betoneira.
11. Para o adensamento do concreto, a agulha é introduzida e retirada lentamente, X
de modo que a cavidade formada se feche naturalmente.
LAJES ACABADAS
1. As fôrmas estão niveladas e conferidas com auxílio de um aparelho de nível a
laser. (deve ser posicionado em local estratégico de modo a abranger toda a área X
da laje)
2. O nível das taliscas é ajustado e conferido com o aparelho de nível a laser. X
3. O nível das mestras é verificado com aparelho de nível a laser. X
4. O nivelamento da laje, após o desempeno, é feito a cada faixa de 50 cm, com X
auxílio de um aparelho de nível a laser.
5. Após o desempeno com madeira, aguarda-se cerca de uma hora para proceder X
ao alisamento da superfície com o auxílio de um rodo-float.
OBRA: CROQUI:
OBSERVADOR: HUMBERTO
OBJETO: VIGAS
SOARES
e
VIGA DIMENSÃO(cm) LARGURA(cm) e1(cm) e2(cm) e3(cm) média(cm)
MÉDIA DAS
LARGURA DE DESVIO DIFERENÇA EM DIFERENÇA
LARGURAS PÓS
PROJETO (cm) PADRÃO CM EM %
CONCRETAGEM (cm)
ALTURA PROJETO
LAJE e1(cm) e2(cm) e3(cm) e média(cm)
(cm)
L2 12,00 12,50
L5 14,00
L11 14,00
L13 12,00
L15 12,00
L16 14,00
L19 12,00
L20 12,00 12,00 12,30 12,15
L21 12,00
L23 14,00
16,00
L25 16,00 16,30 17,00 16,43
L26 14,00
OBRA: CROQUI:
ALTURA
LAJE e1(cm) e2(cm) e3(cm) e média(cm)
PROJETO (cm)
L1 12,00
L2 12,00
L8 12,00
L9 16,00
L12 12,00
L13 12,00
L15 12,00
L16 12,00
L18 12,00
L19 14,00
L20 14,00
L21 12,00
L23 10,00
L26 10,00
MÉDIA DAS
ESPESSURA ESPESSURAS
DESVIO DIFERENÇA DIFERENÇA
DE PROJETO PÓS
PADRÃO EM CM EM %
(cm) CONCRETAGEM
(cm)
HORÁRIO DE
DESCRIÇÃO DO NÚMERO DA DATA DO QUANTIDADE
SAÍDA DA
MATERIAL NOTA FISCAL RECEBIMENTO EM M³
CONCRETEIRA
Concreto 25 MPa,
305 19/8/2009 07:20 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
306 19/8/2009 07:40 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
307 19/8/2009 07:55 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
308 19/8/2009 08:20 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
310 19/8/2009 09:15 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
311 19/8/2009 10:00 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
312 19/8/2009 09:40 9,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
315 19/8/2009 11:40 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
317 19/8/2009 12:30 7,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
318 19/8/2009 12:45 1,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
391 26/8/2009 07:35 7,5
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
392 26/8/2009 08:20 7,5
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
394 26/8/2009 11:00 5,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
467 2/9/2009 08:55 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
469 2/9/2009 10:35 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
471 2/9/2009 11:20 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
472 2/9/2009 11:50 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
473 2/9/2009 12:30 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
474 2/9/2009 12:45 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
475 2/9/2009 13:40 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
477 2/9/2009 15:10 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
478 2/9/2009 16:10 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
479 2/9/2009 17:00 3,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
654 18/9/2009 11:20 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
655 18/9/2009 11:40 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
656 18/9/2009 12:00 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
657 18/9/2009 12:15 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
658 18/9/2009 12:40 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
660 18/9/2009 14:30 2,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
767 28/9/2009 09:50 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
768 28/9/2009 10:15 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
769 28/9/2009 12:40 3,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
847 2/10/2009 08:50 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
848 2/10/2009 09:15 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
849 2/10/2009 09:40 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
850 2/10/2009 10:00 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
851 2/10/2009 10:15 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
852 2/10/2009 10:50 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
853 2/10/2009 11:15 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
854 2/10/2009 11:55 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
857 2/10/2009 14:00 8,0
slump 100+/- 10mm
Concreto 25 MPa,
858 2/10/2009 14:00 1,0
slump 100+/- 10mm
OBS:
1 - Dia 28/09/09 foram concretados quatro pilares de 35x50cm e 3,70m de altura
2 - Dia 02/10/09 foram concretados seis pelares de 22x22cm e 3,80m de altura
3 - Dia 02/09/09 foram concretados sete pilares de 22x22cm e 3,70m de altura
4 - Dia 19/08/09 foram concretados um pilar de 35x50cm e 3,80m de altura,
um pilar de 30x30cm e 2,75m de altura, e as paredes do batistério.
TOTAL
TOTAL PREVISTO TOTAL PREVISTO TOTAL PREVISTO
PREVISTO DE TOTAL
DE CONCRETO M³ DE CONCRETO M³ DE CONCRETO M³ DIFERENÇA EM
CONCRETO M³ UTILIZADO DE DIFERENÇA EM %
PARA LAJES PAV PARA LAJES DA PARA LAJES DA M³
PARA VIGAS CONCRETO M³
SUPERIOR COBERTURA COBERTURA
PAV SUPERIOR
A. Identificação
Tipo de mão-de-obra
xprópria osubempreitada
contratada
Forma de contratação dos
xpor hora opor tarefa
serviços
Com decomposição de movimento
Horizontal Vertical
ojerica oelevador de obra
Equipamento de transporte
xcarrinho de mão oguincho de coluna (velox)
do revestimento cerâmico do
ooutro_________________ xoutro Roldana 1
estoque ao posto de trabalho
C. Projeto
Não se
ITENS DE VERIFICAÇÃO Sim Não
aplica
1. Há projeto de contrapiso. X
2. Caso afirmativo, anotar os itens que o compõe:
oespecificação do nível de referência da laje, bem como os pontos cujos níveis
devem ser verificados;
oposicionamento das taliscas, perfeitamente identificadas;
odeclividade das áreas molháveis;
otipo de acabamento superficial;
odesníveis entre ambientes;
oespessura do contrapiso;
olegenda contendo os tipos de revestimentos de piso;
oprocedimentos de execução.
oespecificação de argamassa
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Logística
1. Realiza-se o planejamento do transporte da argamassa do local de produção ao X
local de aplicação, ou seja, existem caminhos previamente definidos para o
transporte horizontal de argamassa do local de produção ao local de aplicação.
2. O sequenciamento de execução do contrapiso no pavimento é de tal forma que X
evita o tráfego de pessoas e equipamentos nos ambientes executados.
Organização do posto de trabalho
1. Há um sistema de solicitação de argamassa ao local de produção que evite as
sobras no local de aplicação.
2. O taliscamento das lajes é realizado de acordo com o comprimento da régua de X
sarrafeamento.
Transporte dos materiais
1. As rampas existentes no trajeto (produção-aplicação) têm inclinação inferior a X
10%.
2. As condições do trajeto são isentas de saliências ou depressões, ou seja, a X
base está regularizada.
E. Procedimentos de execução e controle
ITENS DE VERIFICAÇÃO
1. Dentro do projeto de contrapiso ou fora dele, há procedimentos documentados X
de execução do contrapiso.
2. Dentro do projeto de contrapiso ou fora dele, há procedimentos documentados X
de verificação e controle da execução do contrapiso.
F. Processo de execução
ITENS DE VERIFICAÇÃO
Condições para o início do serviço
1. A elevação das alvenarias está concluída. X
1. Caso a elevação da alvenaria seja feita posteriormente ao contrapiso, a X
dosagem da argamassa empregada no contrapiso é coerente com um nível maios
de solicitação. (trânsito de pessoas e equipamentos etc)
2. As instalações elétricas e hidráulicas do piso estão concluídas. X
3. As instalações elétricas e hidráulicas do piso estão testadas. X
Limpeza da base e verificação dos níveis
1. Toma-se os níveis em vários pontos do ambiente para a determinação da X
espessura do contrapiso.
2. Antes da tomada dos níveis de referência e do taliscamento, os ambientes sã o X
limpos, ou seja, são retirados restos de argamassas e removidos óleos, graxas
etc.
Assentamento de taliscas
1. É realizado o taliscamento prévio da laje para a execução do contrapiso X
propriamente dito.
2. No caso de realizar o taliscamento, as taliscas são localizadas de acordo com X
os pontos de verificação de nível especificados no projeto.
3. Os pontos de assentamento das taliscas são devidamente limpos e previamente X
umedecidos.
4. Polvilha-se cimento após a limpeza e umedecimento dos pontos a fim de se X
garantir a aderência da argamassa de assentamento das taliscas à base, evitando-
se que as taliscas sejam acidentalmente deslocadas de sua posição original.
5. Junto aos ralos de áreas molháveis, executa-se uma talisca em anel, de forma a X
garantir o caimento mínimo em sua direção.
6. A argamassa de assentamento das taliscas tem características idênticas à que X
será empregada no contrapiso.
Execução de mestras
1. Executam-se mestras entre as taliscas. X
2. Compactam-se as mestras. X
Lançamento, sarrafeamento da argamassa e acabamento da superfície
1. Para ambientes cujas espessuras de contrapiso forem maiores que 50 mm , X
executa-se o contrapiso em duas camadas.
2. Molha-se a laje com água em abundância antes do lançamento da argamassa. X
3. Remove-se o excesso de água lançada na laje. X
4. Independentemente do número de camadas, a argamassa lançada é X
compactada a fim de diminuir os vazios proporcionando maior resistência.
5. Após o sarrafeamento, o deslocamento das pessoas sobre a argamassa é feito X
sobre pranchas.
6. Para os contrapisos aderidos, executa-se a camada de aderência polvilhando- X
se a laje com cimento. (geralmente utiliza-se uma peneira e aplica-se uma
2
quantidade aproximada de 0,5 kg/m ).
7. Para contrapisos aderidos, o polvilhamento com cimento inicia-se pelos pontos X
da laje que receberão a argamassa primeiramente, evitando que a nata que se
forma devido ao polvilhamento endureça antes do lançamento da argamassa
(geralmente polvilha-se inicialmente a região onde serão executadas as mestras
para em seguida polvilhar o restante do ambiente, após as mesmas estarem
prontas).
8. Para o caso dos contrapisos não aderidos, não é realizado nenhum preparo
especial da base, uma vez que não há necessidade de aderência do contrapiso à
mesma. (lavagem, retirada de graxas e óleos etc.).
9. No caso de contrapiso flutuante, a compactação da camada de argamassa
colocada sobre uma camada intermediária compressível é realizada com um
vibrador de superfície, evitando que a camada intermediária se deforme
diferencialmente.
10. Ainda para os contrapisos flutuantes, a execução da camada de contrapiso é
feita em duas etapas, ou seja: a primeira camada é lançada com espessura de 25
mm, sendo compactada e nivelada apenas com régua e, decorrido o intervalo de
24 horas, é lançada a segunda camada, também adequadamente compactada.
11. Em se tratando ainda de contrapiso flutuante, entre as duas camadas é
colocada uma malha metálica, a fim de se reduzir o risco de fissuração.
12. Contrapisos que receberão acabamentos finos colados (por exemplo vinílicos)
são desempenados com desempenadeiras metálicas, proporcionando um
acabamento mais liso.
13. O acabamento de contrapisos que receberão revestimentos fixados com
dispositivos ou argamassa adesiva (revestimento cerâmico, por exemplo), é feito
com desempenadeira de madeira (contrapiso desempenado).
14. Para o caso dos contrapisos reforçados, logo após o sarrafeamento da
superfície com régua metálica, polvilha-se cimento sobre a argamassa sarrafeada.
15. O contrapiso é umedecido durante seu período de cura.
16. O contrapiso é isolado do trânsito de pessoas e equipamentos durante um
período mínimo de 3 dias.
OBRA: CROQUI:
OBSERVADOR: HUMBERTO
OBJETO: CONTRAPISO
SOARES
ESPESSURA
ESPESSURA VOLUME DE
ÁREA PISO MÉDIA DE
AMBIENTE DE PROJETO MASSA,
(m²) EXECUÇÃO
(cm) PREVISTO (m³)
(cm)
CIRCULAÇÃO
8,84 3,00 0,27 3,30
04
CIRCULAÇÃO
43,60 3,00 1,31 3,73
03
DEPÓSITO
7,35 3,00 0,22 3,90
ESCADA
CIRCULAÇÃO
41,13 3,00 1,23 3,48
02
CIRCULAÇÃO
85,05 3,00 2,55 3,10
01
RAMPA DE
35,36 3,00 1,06 3,35
ACESSO
OBRA: CROQUI:
OBSERVADOR: HUMBERTO
OBJETO: CONTRAPISO SOARES
ESPESSURA DE
AMBIENTE e1(cm) e2(cm) e3(cm) e4(cm) e média(cm)
PROJETO (cm)
CIRCULAÇÃO
3,00 3,6 3,4 3,1 3,1 3,3
04
CIRCULAÇÃO
3,00 3,4 3,7 3,8 4 3,725
03
DEPÓSITO
3,00 4 3,8 3,8 4 3,9
ESCADA
CIRCULAÇÃO
3,00 3,5 3,3 3,6 3,5 3,475
02
CIRCULAÇÃO
3,00 3,2 3,1 3 3,1 3,1
01
RAMPA DE
3,00 3,2 3,4 3,4 3,4 3,35
ACESSO
MÉDIA DAS
ESPESSURA ESPESSURAS
DESVIO VARIAÇÃO VARIAÇÃO
DE PROJETO PÓS
PADRÃO EM CM EM %
(cm) CONCRETAGEM
(cm)
HORÁRIO DE
DESCRIÇÃO DO NÚMERO DA DATA DO QUANTIDADE
SAÍDA DA
MATERIAL NOTA FISCAL RECEBIMENTO EM M³
CONCRETEIRA
Argamassa para
997 14/10/2009 07:15 3,0
contrapiso, 1:4
Argamassa para
1286 30/10/2009 07:00 7,0
contrapiso, 1:4
Argamassa para
1355 4/11/2009 12:55 4,0
contrapiso, 1:4
Argamassa para
1375 5/10/2009 10:50 4,0
contrapiso, 1:4
Argamassa para
1464 9/11/2009 15:50 3,0
contrapiso, 1:4
PLANILHA 06 – RESUMO CONTRA-PISO USINADO
Empresa:
Nome: Cargo:
Data da entrevista:
Entrevista semi-estruturada
RESPOSTAS
1 – Não
6 – De forma geral o estudo foi proveitoso para a empresa para que posteriormente,
em outras obras, possa tentar aplicar as soluções aqui encontradas para minimizar
as perdas. Não poderia dizer o mesmo para a obra, pois já não há mais tempo para
executar mudanças.
Não esperava que o índice de concreto fosse alcançar 10%, pois a única parte de
material que é de fácil observação e te demonstra o desperdício, é a parcela que
não é incorporada a edificação e sai da obra como entulho.
7 – Acho que o principal retorno que esta pesquisa pode ter dado foi:
Pode ter sido um ponto de partida para que a empresa possa da prosseguimento,
fazendo um estudo mais completo, e consequentemente montar seu próprio banco
de dados para auxiliar no processo de orçamentação.
Até o momento o meu pensamento como gestor de obras, era trabalhar com
premiação por produtividade, porem o funcionário na tentativa maximizar o seu lucro
não dava importância a um material que poderia ser reaproveitado, temos com
exemplo a massa única da fachada que foi pago um certo valor por m² produzido, e
toda argamassa que caia no “pé” da parede era perdida e no final do dia ainda
tínhamos que colocar serventes para recolher a argamassa, gerando entulho.
Com este estudo percebi que algumas perdas são de fácil controle e estão ao
alcance dos operários, sendo assim poderíamos criar, assim como para produção,
uma política de premiação para racionalização de insumos.