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Química 3
Surfactantes
Sumário
Surfactantes
Estrutura química dos surfactantes
Classificação dos surfactantes
Micelas
C.M.C - concentração crítica micelar
Variação das propriedades de uma solução de
surfactante à volta da CMC
Efeito das micelas na eficácia de um surfactante
Mecanismo da detergência
HLB – balanço hidrófilo-lipófilo
Bibliografia
1
Agentes Tensioactivos
(= Surfactantes)
Ar ou óleo
Os surfactantes organizam-se na interface
monocamada
como uma monocamada de moléculas e no
molécula
interior das fases como micelas.
água
(1)
A tensão superficial é um efeito que ocorre na camada superficial de um líquido que leva a sua
superfície a comportar-se como uma membrana elástica. É devida às forças de atracção que as
moléculas internas do líquido exercem junto às da superfície. ) 3
- +
O O Na
Exemplo S
O O
Contra-ião
Dodecil sulfato de sódio SDS (ou Lauril sulfato de sódio)
A maioria dos surfactantes puros é um líquido viscoso. Alguns são sólidos moles. 4
2
Detalhe da monocamada de um surfactante
Ar
Água
3
Exemplos de surfactantes
catiónicos
Dodecil sulfato de sódio (SDS)
Brometo de
Cetiltrimetilamónio
(CTAB)
Dodecil benzeno sulfonato de sódio
aniónicos
O O OH
O O
Poli(oxietileno)(4) lauril alceter
não ónicos
Desoxicolato de sódio
(sabão resinoso)
Bis(2-etil-hexil)sulfosucinato de sodio
7
Micelas
São agregados de moléculas submicroscópicos.
4
CMC – concentração crítica micelar
É a concentração de surfactante a partir da qual se começam a formar micelas.
monocamada
Acima da cmc todo o detergente adicionado
molécula
à solução organiza-se em micelas. água
Os surfactantes não-iónicos
têm CMC mais baixa que os
iónicos
aniónicos
21 g/L
5
Variação das propriedades de uma solução de surfactante à volta da
CMC 3
11
2
A baixas concentrações as propriedades das soluções
de surfactantes são semelhantes às de outro qualquer
electrólito, excepto que
a tensão superficial baixa com o aumento da concentração
1 – tensão superficial
2 – turbidez
3 – condutividade
micelas
l
ve
olú
concentração, CMC,
se formam micelas
CMC
unímeros ConcentraçãoCrítica
Micelar
12
6
Efeito das micelas na eficácia de um surfactante
A partir do momento em
que existem micelas o
surfactante passa a ser
muito mais eficaz na
solubilização.
13
Mecanismo da detergência
14
7
Formação de espuma
Na interface ar-água existe uma monocamada de surfactante
Ar
Água
Quando essa monocamada se curva e fecha, formam-se bolhas
Terminal hidrofílico
Uma bolha de ar está envolvida por uma dupla camada de surfactante solução
Terminal hidrofóbico
Estrutura de uma
espuma
A espuma forma-se quando há muitas bolhas próximas que
coalescem. A forma de cada bolha depende das bolhas vizinhas.
Maior grupo hidrofílico (nos surfactantes não iónicos) maior valor de HLB
8
HLB e uso dos surfactantes
Aumenta a hidrofilicidade
1e4 Misturar óleos diferentes
4e8 Fazer emulsões água–em-óleo (emulsão oleosa)
HLB entre 7e9 Molhar pós com óleos
8 e 16 Fazer emulsões óleo-em-água (emulsão aquosa)
13 e 16 Fazer detergentes
15 e 40 (micro)Solubilizar óleos em água
HLB necessário de
alguns compostos
18
9
EO - nº de óxido de etileno
Indica o número de grupos de óxido de etileno (etóxidos, -CH2CH2O-) que
existe num surfactante (interessa aos poli etoxilados, que são os mais importantes).
Exemplos
O
O OH
EO = 4 +
O O OH
O O Percursores de um surfactante
EO = 4 etoxilado de n=5 ou 10
19
Componentes de um detergente
Detergente é uma mistura de substâncias cuja finalidade é a lavagem.
Os principais componentes de um detergente são os surfactantes.
(!nem todos os surfactantes servem para detergentes – só os de HLB 13-16)
Não podem coexistir surfactantes aniónicos e catiónicos no mesmo detergente, em geral.
10
TEEPOL ® MULTIPURPOSE DETERGENT
Exemplo de uma formulação de detergente
• Alquil(12-15) éter sulfato de sódio R12-15(OCH2 CH2 )nOSO3Na (tensioactivo aniónico) 1-5%
• Corantes < 1 %
• Perfume < 1 %
• Água
Conclusão
22
11
Bibliografia
• BELLUCCI, Roberto; CREMONESI, Paolo – L’uso dei tensioacttivi nella conservazione e nel
restauro dei dipinti. Kermes, anno VIII, n. 24 (1995), 55-74. Dossier.
• CREMONESI, Paolo – Materiali e Metodi per la Pulitura di Opere Policrome. Bolonha: Phase,
1997, 142 pgs.
• TÍMAR-BALÁZSY, Ágnes – Wet cleaning of historical textiles: surfactants and other wash bath
additives. Reviews in Conservation. 1 (2000), 46-64.
• http://dwb.unl.edu/Teacher/NSF/C01/C01Links/www.tigerchem.com/surf.html
23
fim
24
12