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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 2018.1

GABRIEL SAULO CUSTODIO DA MACENA


MIKELLY DE LIMA FARIAS
RUAN TAVARES CRUZ

PROJETO DE UM CONVERSOR CC DO TIPO BUCK

Trabalho apresentado à disciplina de Eletrônica de


Potência como pré-requisito para a obtenção da 3°
nota avaliativa.

Orientador: Prof. Msc. Romênia Gurgel Vieira –


UFERSA

Mossoró – RN
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2. CONVERSOR CC-CC TOPOLOGIA BUCK............................................................4

3. OBJETIVOS..............................................................................................................7

4. MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................7

5. METODOLOGIA......................................................................................................8

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................8

6.1.SIMULAÇÃO DO CONVERSOR BUCK-BOOST .............................................8

6.2.PROJETO DO CONVERSOR BUCK .................................................................10

6.3.CIRCUITO FÍSICO DO CONVERSOR BUCK .................................................14

7. CONCLUSÕES ........................................................................................................18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................19
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1. INTRODUÇÃO

No mundo moderno há a necessidade de variados níveis de tensão para o funcionamento


dos aparelhos e equipamentos eletrônicos. Para a obtenção dos diferentes níveis de tensões os
circuitos apresentam algumas configurações convencionais como retificadores ou
transformadores abaixadores ou elevadores. Com o avanço da eletrônica de potência e sua
aplicação nos diversos tipos de equipamentos de baixa, média e alta potência foi possível o
desenvolvimento de dispositivos mais eficientes, leves e com menores dimensões em
comparação com os circuitos anteriormente mencionados. Os dispositivos semicondutores
como MOSFET’s, transistores de junção bipolar, IGBTs e outros, associados a circuitos
eletrônicos possibilitam a definição de um diferente nível de tensão de modo mais eficiente que
os métodos convencionais.

De acordo com a Figura 1 existe quatro grupos de conversores onde os circuitos que
convertem tensão alternada em tensão contínua são denominados retificadores, a transformação
de tensão contínua para tensão alternada representa os circuitos inversores e os circuitos que
modificam um nível de tensão contínua para outro nível são denominados conversores CC-CC,
sendo este último o foco do presente trabalho.

Figura 1 – Formas de conversão.

Fonte: Ivo Barbi, 2005.

Os conversores CC-CC possuem inúmeras aplicações no qual é possível obter um nível


de tensão contínua pré-estabelecida para um determinado circuito a partir de uma fonte de
corrente contínua como bancos de baterias. Sua aplicabilidade ocorre no acionamento de
motores de corrente contínua, interfaceamento de sistemas de energia fotovoltaica com a rede
de energia elétrica, reatores eletrônicos, equipamentos aplicados às energias alternativas,
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carregadores de baterias, televisores LCD, notebooks, celulares, dentre outros. Isso se deve à
sua constância no sinal de saída devido às características de projeto quando bem elaboradas.

Existem algumas configurações ou topologias dentre os conversores CC-CC que podem


ser isolados ou não, abaixadores ou elevadores. O conversor CC-CC de topologia BUCK possui
configuração abaixadora onde a tensão de saída será menor que a tensão de entrada. Outro tipo
de conversor CC-CC ocorre na configuração elevadora ou topologia BOOST, no qual a tensão
de saída será maior que a tensão de entrada do circuito. Já na configuração mista ou topologia
BUCK-BOOST ocorrerá a possibilidade de a tensão de saída ser maior ou menor que a tensão
de entrada dependendo das características de projeto e o modo de operação dos dispositivos no
circuito. Baseado em tais configurações, o presente trabalho desenvolve o projeto de um
conversor CC-CC na topologia BUCK.

2. CONVERSOR CC-CC TOPOLOGIA BUCK

Na topologia Buck como mostrado na Figura 2, é formado por uma chave (S1), um diodo
(D1), um capacitor (C0) e indutor (L0). A fonte de tensão da entrada é (vi) e por fim tem-se a
carga resistiva (R0). Diversos componentes podem fazer o papel da chave, como transistor
bipolar de junção (BJT), ou IGBT e neste trabalho foi utilizado um MOSFET. A tensão de saída
é representada por (v0).

Figura 2 – Circuito do conversor cc-cc Buck.

Fonte: Apostila Professor Clóvis A. Petry.

Visto que os conversores cc-cc possuem dois modos de funcionamento, o modo de


condução contínua e condução descontínua. O que diferencia esses dois modos é a corrente no
indutor onde ela permanecer positiva todo o período de chaveamento é conhecido como
operação contínua. Para a operação descontínua, a corrente no indutor vai a zero durante cada
período. O modo utilizado para este projeto foi o modo de condução continua conforme a Figura
3. Onde apresenta duas etapas de operação:
5

 Chave conduzindo (on): A tensão entre os pontos “a” e “b” será a mesma da fonte, a
corrente passa pelo indutor e pela carga. Nesta etapa a fonte fornece energia para a carga
e para a magnetização do indutor.
 Chave aberta (off): quando a chave abre o diodo se polariza e entra em condução. E nos
pontos “a” e “b” a tensão será nula. Já a corrente passa pelo diodo, indutor e na carga.

Figura 3 – (a) Etapa da chave conduzindo no conversor Buck, (b) Etapa da chave em aberto do conversor
Buck.

Fonte: Apostila Professor Clóvis A. Petry.

As funções básicas de cada componente são: a chave S é ativada a partir de um sinal


PWM provindo de um circuito integrado (CI). O Indutor armazena energia em forma de campo
magnético quando a chave está fechada e descarrega essa energia para a carga quando a chave
abre. O diodo serve para direcionar o fluxo de carga no circuito. O capacitor armazena energia
em forma de campo elétrico, e em conjunto com o indutor funciona como um filtro de saída.

Na Figura 4 são mostradas as formas de onda resultantes da operação do conversor cc-


cc Buck no modo contínuo. Formas de onda de tensão v0, vi, S1 e também tensões e correntes
no diodo, indutor e capacitor.
6

Figura 4: Formas de onda do conversor Buck em condução contínua.

Fonte: Apostila Professor Clóvis A. Petry.

Baseando-se nos parâmetros do sistema, como por exemplo frequência de chaveamento


e largura do pulso, os componentes devem ser dimensionados para que seja possível garantir
condução contínua, suportar os níveis de tensão e corrente de trabalho requeridos para manter
o bom funcionamento da carga.

A relação entre tensão de entrada, tensão de saída e ciclo de trabalho dá-se pela Equação
1.

𝑉𝑜 = 𝑉𝑖 × 𝐷 (1)

Vo = tensão de saída do conversor;


Vi = tensão de entrada do conversor;
D = relação entre tempo de chave ligada e chave e o período total do sinal (valor de 0 a 1).
7

A indutância mínima para manter a condução contínua é determinada pela equação 2:


𝑅×(1−𝐷)
𝐿𝑚í𝑛 = (2)
2×𝑓

Lmín = indutância mínima;


R = carga a ser alimentada;
D = relação entre tempo de chave ligada e chave e o período total do sinal (valor de 0 a 1).
f = frequência do sinal PWM.

A capacitância mínima para manter a variação de tensão entre níveis aceitáveis é


determinada pela equação 3:
1−𝐷
𝐶𝑚í𝑛 = ∆𝑉𝑜 (3)
8×𝐿×( )×𝑓2
𝑉𝑜

Cmín = capacitância mínima;


Vo = tensão de saída do conversor;
ΔVo = Variação de tensão admissível (ripple);
D = relação entre tempo de chave ligada e chave e o período total do sinal (valor de 0 a 1).
f = frequência do sinal PWM;
L = Indutância.

3. OBJETIVOS

O projeto possui as seguintes perspectivas:

I. Avaliar o funcionamento dos MOSFET’s assim como do CI 555;


II. Compreender o princípio de funcionamento de um conversor buck-boost;
III. Compreender o princípio de funcionamento de um conversor buck e desenvolver
um projeto capaz de atender as características de tal conversor;
IV. Simulação dos circuitos utilizado o software Protheus®;
V. Avaliar a veracidade dos resultados obtidos experimentalmente e compará-los
com os resultados teóricos.
4. MATERIAIS UTILIZADOS

A seguir serão apresentados os materiais utilizados para elaboração do projeto:


 software Protheus®;
 CI 555;
 Resistor de 47 Ω;
 Potenciômetro de 50 k Ω;
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 Capacitores variados;
 Indutores variados;
 Fonte de tensão CC;
 MOSFET’s IRF 740;
 Cooler de 12 V;
 Protoboard;
 Cabos e fios de conexão;
 Osciloscópio;
 Multímetro;

5. METODOLOGIA

Para que o desenvolvimento deste trabalho se fizesse possível foi realizado um estudo
teórico acerca dos modelos de conversores CC que existem atualmente, bem como das suas
variadas aplicações. De início foi determinado a carga que iria ser alimentada pelo conversor,
de forma que o modelo escolhido para montagem do circuito foi o conversor cc do tipo buck.
Em seguida foram realizadas as devidas considerações de projeto baseadas nas configurações
dos componentes adotados para o desenvolvimento do conversor, bem como o
dimensionamento adequado dos componentes constituintes do mesmo, sendo posteriormente
efetuada a simulação do protótipo por meio do software Proteus, e em seguida a montagem do
circuito utilizando a protoboard e os dispositivos necessários disponibilizados pelo laboratório,
possibilitando assim a comparação entre os resultados da simulação realizada por meio de
software e os resultados encontrados com a implementação do circuito em laboratório, de forma
que foi possível obter resultados práticos condizentes com o que é visto na teoria.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6.1. CI NE555
Esses dispositivos são circuitos de temporização de precisão capazes de produzir atrasos
ou oscilações de tempo precisos. No modo de operação com atraso de tempo ou monoestável,
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o intervalo de tempo é controlado por uma única resistência externa e rede de capacitores. No
modo de operação estável, a frequência e o ciclo de trabalho podem ser controlados
independentemente com dois resistores externos e um único capacitor externo.
O circuito de saída é capaz de fornecer corrente até 200 mA. As recomendações de
operação são especificadas para tensões de entrada variando entre 4,5 e 16 V. A configuração
da pinagem do CI NE555 está ilustrada na Figura 5 a seguir.

Figura 5 - Configuração de pinos - NE555

Fonte: ROSSETTI, 2011.

O mesmo se trata de um circuito integrado (chip), sendo utilizado em uma variedade de


aplicações como temporizador oscilador. Este componente é bastante utilizado devido a sua
boa estabilidade e baixo preço no mercado. O CI 555 é composto por 23 transistores, 2 diodos
e 16 resistores em um encapsulamento duplo em linha (DIP) de 8 pinos. Da mesma família de
temporizadores temos ainda o CI 556, composto de dois temporizadores 555 combinados em
um encapsulamento DIP de 14 pinos. O CI 558 é um encapsulamento DIP de 16 pinos que
combina quatro temporizadores 555.
O 555 tem três modos de operação:
 Modo monoestável: nesta configuração, o CI 555 funciona como um disparador. Suas
aplicações incluem temporizadores, detector de pulso, chaves imunes a ruído,
interruptores de toque, etc.
 Modo A-estável: o CI 555 opera como um aumentador. Os usos incluem pisca-pisca
de xênon, geradores de pulso, relógios, geradores de tom, alarmes de segurança,
vibradores, etc.
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 Modo biestável: o CI 555 pode operar como um blum-blam, se o pino DIS não for
conectado e se não for utilizado capacitor. As aplicações incluem interruptores imunes
a ruído, etc.

O presente trabalho apresenta a configuração representada na Figura 6 a seguir, referente à


configuração A-estável do NE555.

Figura 6 - Circuito para operação A-estável – NE555

Fonte: ROSSETTI, 2011.

O circuito mencionado na Figura 6 acima pode gerar sinais de 0,01 Hz a 500 kHz e os
valores limites para os componentes são:
R1= 1kΩ;
R2 = 3300 kΩ;
C= 500 pF a 2200 μF
O valor da frequência de oscilação é dada por:
1,44
𝑓 =
[(𝑅𝐴 + 2𝑅𝐵)𝐶]
Onde:
f = Frequência em hertz;
RA e RB são valores dos resistores em Ohms;
C é a capacitância em farads;
O tempo que a saída permanece em alto é:
𝑇𝐻 = 0,693 ∙ 𝐶 (𝑅𝐴 + 𝑅𝐵)
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O tempo em que a saída permanece no nível baixo é dado por:


𝑇𝐿 = 0,693 ∙ 𝑅𝐵 ∙ 𝐶

6.2. PROJETO DO CONVERSOR BUCK

Adotou-se para configuração do NE555 um capacitor de 10 nF, e o potenciômetro utilizado para


variar o ciclo ativo e a frequência é de 50kΩ, seguindo o padrão apresentado pelos parâmetros do
controlador como pode ser observado na Figura 7 a seguir.

Figura 7 - Variação da frequência de operação do NE555 em função da capacitância e da resistência de variação


do ciclo ativo

Fonte: ROSSETTI, 2011.

A partir do exposto anteriormente, a frequência máxima que a saída do NE555 pode ter para os
parâmetros adotados é de:
1,44
𝑓𝑚𝑎𝑥 = = 2,88 𝑘𝐻𝑧
(49 ∗ 103 + 2 ∗ 1 ∗ 10³) ∗ 10 ∗ 10−9
E obtendo uma frequência mínima de:
1,44
𝑓𝑚𝑖𝑛 = = 1,45 𝑘𝐻𝑧
(1 ∗ 103 + 2 ∗ 49 ∗ 10³) ∗ 10 ∗ 10−9

O objetivo da aplicação do conversor buck consiste em reduzir a tensão de entrada da


fonte de alimentação,12 V, para alimentar um motor DC que necessita de alimentação de 6 V,
de forma que valores superiores poderiam danifica-lo, enquanto que valores inferiores
permitiriam controlar a velocidade do giro de seu eixo, característica essa que também é
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almejada no projeto. Por isso determinou-se a indutância mínima que permitiria a condução
continua para tal situação onde o ciclo ativo é dado por 6/12 = 0,5, e se utilizou a frequência
máxima calculada, pois a mesma implicaria na indutância mínima, e a resistência R do motor
DC é de aproximadamente 276,92 Ω. O cálculo é mostrado a seguir:
(1 − 0,5) ∗ 276,92
𝐿𝑚𝑖𝑛 = = 28,8 𝑚𝐻
2 ∗ 2,88 ∗ 103
Porém esse é o valor mínimo teórico, e como se queria um melhor controle, além de
tentar reduzir a tensão para valores mais baixos que 6 V, adotou-se um valor de indutância de
62 mH, escolha que se mostrou justificada na simulação que será abordada no próximo tópico.
Para dimensionar o capacitor foram considerados os dados do indutor já adotado de 62
mH, uma variação na tensão de saída aceitável de 0,3V, o valor médio de frequência, porque
permitiria que os parâmetros calculados não variassem tanto devido a mudança da frequência,
diferente de caso se escolhesse valores extremos, e o valor de tensão na saída de 6 V, para um
ciclo ativo de 0,5, executando-se assim o seguinte cálculo:
1 − 0,5
𝐶= = 4,28𝜇𝐹
0,3
8 ∗ 62 ∗ 10−3 ∗ ( 6 ) ∗ (2,17 ∗ 103 )2

Então, dada a disponibilidade e garantindo uma maior segurança na execução, adotou-


se um capacitor de 47 𝜇𝐹.
Para o chaveamento do circuito foi adotado o Mosfet IRF 740 por se mostrar capaz de
atender à frequência de operação do conversor buck, bem como por apresentar larga
implementação no mercado e baixo custo de aquisição.
O circuito conversor buck foi montado e simulado no PROTEUS® e está mostrado na
Figura 8. A configuração adotada do NE555 possui relação conhecida e inversamente direta
entre a frequência do sinal de saída e a condutância do condutor no pino 6 e as resistências do
potenciômetro, porém não permite um ciclo ativo menor que 50 % do PWM, como foi
verificado na simulação. A limitação de tal configuração do NE555 entretanto não impede de
se usar o buck para reduzir a tensão de saída em relação a uma tensão de entrada.
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Figura 8 – Conversor buck simulado no PROTEUS®.

Fonte: Autoria Própria, 2018.

Na simulação foi possível variar a tensão de saída, aplicando 12 V na tensão de entrada,


fazendo com que a tensão na carga varie de um máximo de 6,8V, até uma tensão mínima de
cerca de 2V, apresentando um range de saída bem satisfatório, porém um pouco acima do limite
de 5% estipulado. É importante ressaltar novamente que a variação no potenciômetro também
varia a frequência, consequentemente para cada tensão obtida na saída, além de ter um ciclo
ativo diferente, o PWM também possuía uma frequência diferente. A carga utilizada na
simulação era de 276 Ω. A Figura 9 a seguir demonstra o esquema de ligação do osciloscópio
às saídas dos componentes cujas saídas queriam ser analisadas.

Figura 9 - Ligação do Osciloscópio ao circuito

Fonte: Autoria Própria, 2018.

Na Figura 10 é verificado a forma de sinais observados com a função osciloscópio do


PROTEUS®, onde o sinal de cima é da saída do NE555, o do meio é a saída do Mosfet e o de
baixo é a tensão de saída do circuito que é aproximadamente 6,8V.
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Figura 10 - Formas de ondas no simulador para a configuração buck.

Fonte: Autoria Própria, 2018.

6.3. CIRCUITO FÍSICO DO CONVERSOR BUCK


Com os parâmetros já dimensionados anteriormente o circuito foi montado na protoboard,
e está mostrado na Figura 11 sem carga. Incialmente se aplicou na entrada uma tensão de 12 V
e mediu com um multímetro a variação de tensão de circuito aberto na saída que variou entre 2
e 6.3 V.

Figura 11 - Circuito buck montado.

Fonte: Autoria Própria, 2018.


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Com o osciloscópio foi verificado se o sinal de saída do NE555 atendia ao esperado e


se variava quando se alterava as resistências do potenciômetro, algo que foi alcançado, e está
mostrado na Figura 12 o sinal PWM gerado pelo NE555.

Figura 12 - Sinal de saída do NE555 no osciloscópio.

Fonte: Autoria Própria, 2018.

Depois de ajustado a tensão de circuito aberto na saída para aproximadamente 6 V, com


uma tensão de entrada de 12V, conectou-se nele o motor DC mostrado na Figura 13. O motor
DC funcionou corretamente, de modo que a tensão de saída se manteve em torno de 6,3 e 5,8
V, atendendo a premissa de projeto adotada de uma variação de tensão de saída de 5%. Caso se
modificasse o ciclo ativo, poderia se reduzir a tensão que alimentava o motor diminuindo a sua
velocidade de giro até ele desligar.

Figura 13 – Motor DC.

Fonte: Autoria Própria, 2018.


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Verificou-se com o osciloscópio o sinal de saída que foi aplicado a carga, como está
mostrado na Figura 14, onde, apesar de haver alguns ruídos que possui como causa maus
contatos de ligações, mostra-se com característica continua com oscilação insignificantes, algo
que não acontece caso se use um capacitor de capacitância menor, algo que também foi testado
e comprovado.

Figura 14 - Sinal de saída na carga.

Fonte: Autoria Própria, 2018.

Foi também verificado o sinal de saída no MOSFET IRF740, como pode ser
visualizado na Figura 15 a seguir.
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Figura 15-Sinal de saída do IRF 740 no osciloscópio.

Fonte: Autoria Própria, 2018.

Para calcular a eficiência do circuito, foram coletados os seguintes dados:

 Tensão de alimentação da fonte: 12V;


 Corrente da fonte: 0,03 A;
 Tensão na carga: 6,3 V;
 Corrente na carga: 0,025 A;
Então calculou-se a potência de entrada:

𝑃𝐸 = 12 ∗ 0,03 = 0,36 W

E a potência de saída do circuito:

𝑃𝑆 = 6,3 ∗ 0,025 = 0,1575 W

Consequentemente a eficiência do conversor é de:

0,1575
𝜂= ∗ 100 = 43,75%
0,36
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7. CONCLUSÕES

A partir do projeto de um conversor CC foi possível verificar que é possível realizar o


controle de tensão a partir de elementos passivos de um circuito em conjunto com uma chave e
um elemento de pulso. Logo, muitas vezes os conversores CC podem atuar amplificando sinais
CC o que possibilita um vasto número de aplicações na indústria de aparelhos eletrônicos como
por exemplo em celulares e notebooks.

Foi possível verificar a validação do circuito, ou seja, o mesmo estava operando


conforme mostrou a simulação no software simulado, no entanto, o temporizador 555 limitou
a variação de tensão na saída, de tal forma que o valor mínimo foi cerca de 50% da tensão de
entrada. No entanto, tal limitação em nada atrapalhou o desempenho do sistema.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Alegre: Bookman, 2012.

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Prentice Hall, 1995.

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TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas Digitais: princípios e aplicações. 11.
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RASHID, Muhammad H.. Eletrônica de potência: circuitos, dispositivos e aplicações. SÃo


Paulo: Makron Books, 1999. 844 p.

RODRIGUES, Leandro Gaspari. ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE UM


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AEROESPACIAL. 2007. 79 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Elétrica Com
ênfase em Sistemas de Energia e Automação, Escola de Engenharia de São Carlos, da
Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007.

ROSSETTI, Vinícius. PROJETO DE UM CONVERSOR CC-CC ELEVADOR


UTILIZADO NO ACIONAMENTO DE DISPOSITIVO MECÂNICO APLICADO À
ROBÓTICA ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS, DA UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO. 2011. 79 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Elétrica Com Ênfase em
Sistemas de Energia e Automação, Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de
São Paulo, São Carlos, 2011.
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