Vous êtes sur la page 1sur 12

ESTUDO DIRIGIDO PARA DISCIPLINA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

GERENCIAL

Neste módulo você aprendeu noções básicas fundamentais para o


desenvolvimento e aprendizagem sobre Sistemas de Informação Gerencial.
Agora, chegou a hora de demonstrar seu conhecimento realizando as
avaliações (objetiva e discursiva) pertinentes ao conteúdo. Para ajudá-lo,
elaboramos este Estudo Dirigido como uma ferramenta para auxiliar no seu
processo de aprendizagem. Nele você poderá rever aspectos importantes que
possibilitarão o entendimento do conteúdo.

A utilização de sistemas de informação nas organizações modernas tornou-se


condição de sobrevivência a partir da década de 1990. O que no princípio era
uma enorme vantagem competitiva empresarial hoje é considerado mais uma
prática aplicada ao dia a dia dos responsáveis pelas decisões a serem tomadas
nas empresas.

Mas o que é informação? “A informação pode ser entendida como a medida da


redução da incerteza sobre um determinado estado de coisas por intermédio
de uma mensagem” (CAIÇARA, 2011), ou “É o resultado do tratamento dos
dados existentes acerca de alguém ou de alguma coisa” (BATISTA, 2004).

Segundo Batista (2004), as informações são, ao mesmo tempo, a base para a


tomada de decisões e o resultado direto de suas consequentes ações. Logo,
de acordo com o autor, elas podem ser classificadas como informações
operacionais ou informações gerenciais, onde as informações operacionais são
aquelas geradas no dia a dia da empresa, em nível operacional e adquiridas
internamente, com finalidade de controle, já as informações gerenciais, são
aquelas utilizadas para tomada de decisões em nível tático ou gerencial, com a
finalidade de acompanhamento e planejamento. Como devem apresentar
características de quantidade, oportunidade, conteúdo e qualidade,
normalmente as encontramos nos sistemas de informações da empresa.
Outro fator relevante quanto ao uso da informação como recurso
organizacional consiste na sua utilização estratégica, a qual permite que a
organização obtenha vantagem competitiva em relação à concorrência.
É muito importante para uma empresa identificar todas as informações
(internas ou externas) que cercam a sua atividade. Quando desenvolve seu
planejamento estratégico, necessariamente se vale da utilização dessas
informações, para consequentemente atingir êxito em suas iniciativas.
Para Davenport (1998),a gestão da informação pode ser vista como um
conjunto estruturado de atividades que incluem o modo como as organizações
obtêm, distribuem e usam a informação. Portanto, caracteriza-se como um
processo que necessita de suporte e deve ser constantemente aperfeiçoado e
monitorado.
A seguir veja o detalhe de cada atividade do processo de gestão da
informação, sugerida pelo autor:
- Determinação das exigências: Num primeiro momento, devemos proceder a
identificação das informações estruturadas, ou seja, que são encontradas em
atividades quantificáveis e passíveis de serem representadas por meio de
tabelas.
- Obtenção da informação: Definidas as exigências de informações, a atividade
seguinte consiste em explorarmos os ambientes interno e externo e categorizar
as principais fontes de informações.
- Distribuição da informação: Nesta fase do processo de gestão da informação,
finalmente devemos preocupar-nos com a divulgação das informações
adquiridas nas fases anteriores. É neste momento que são definidos os
usuários que terão acesso às informações específicas.
- Utilização da informação: Após termos definido, obtido e distribuído as
informações, é o momento de monitorarmos o processo de sua utilização, ou
seja, de nos preocuparmos com o controle do seu uso.
A área de tecnologia das empresas no seu início era conhecida como Centro
de Processamento de Dados (CPD), era uma sala toda isolada e de entrada
controlada e os computadores utilizados eram chamados de mainframes, ou
seja, era uma estrutura elitista, pois na época os computadores eram muito
caros. Atualmente essa estrutura migrou para um ambiente descentralizado e
duas tecnologias contribuíram de sobre maneira para que isso acontecesse,
são elas: O surgimento dos PC “personal computer” e também os acessos às
redes de computadores, as quais permitiram que vários usuários de lugares
diferentes e distantes pudessem acessar as mesmas informações.
É de fundamental importância para uma organização a qualidade da
informação adquirida e/ou processada, pois esse aspecto reflete na efetividade
do processo de tomada de decisão de uma empresa. Veja no quadro abaixo as
características da boa informação:

Precisa A informação precisa não tem erro.


Completa A completa contém todos os fatos importantes.
Econômica Deve-se considerar o custo da produção versus a
importância da informação.
Flexível A flexível pode ser utilizada para diversas finalidades.
Confiável A confiável depende da fonte da informação.
Relevante A relevante é importante para o tomador de decisões.
Simples Informação em excesso pode causar sobrecarga de
informação.
Em tempo A informação em tempo é enviada quando necessário.
Verificável A informação verificável pode ser checada com várias
fontes.
De acordo com Stair (2004, p.5), “O valor da informação está diretamente
ligado à maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as
metas da organização”.
A informação apesar de ser encontrada em diversos meios, inclusive na
internet, tem um alto valor para as organizações.

Quando se fala em valor, logo vem em mente o elemento Custo e por sua vez
a análise custo X benefício, com isso de acordo com Oliveira (1988), “a
eficiência na utilização do recurso informação é medida pela relação do custo
para obtê-la e o valor do benefício de seu uso”.
Em resumo, informações são dados dotados de significado e relevância, e é o
resultado do tratamento dos dados existentes acerca de alguém ou de alguma
coisa.

Tecnologia da Informação – TI é um termo que vem sendo amplamente


utilizado e que, muitas vezes, compreende diversas áreas da ciência da
computação ou informática. A TI abrange, sim, a informática e seus conceitos
mais usuais, como hardware e software, no entanto sua amplitude é bem
maior.
O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar
dados e informações e tem como função principal receber dados e entrada,
processar e gerar saídas em formatos solicitados. Um computador moderno
apresenta alguns componentes essenciais ao seu funcionamento, tais como:
CPU, dispositivos de entrada, dispositivos de saída, dispositivos de
armazenamento e dispositivos de comunicação.
O CPU, ou unidade central de processamento, é o componente encarregado
de processar informações, ou seja, é o cérebro do computador. Atualmente
duas arquiteturas de CPU’s dominam o mercado, são elas:
- Cisc – Complex Instrution Set Computer – refere-se a um conjunto de
instruções complexas. Devido ao fato de muitas dessas instruções nem sempre
serem utilizadas, conferem ao produto mais capacidade do que normalmente é
exigida pelo usuário, acarretando um custo elevado do produto.
- Risc - Reduced Instrution Set Computer – É capaz de executar um número
menor de instruções. Devido a isso, processadores baseados nessa arquitetura
são mais simples e possuem custo mais acessível.
Dispositivos de entrada – ou periféricos de entrada, são responsáveis pela
introdução de dados, imagens ou sons no computador. Ex. teclados, mouses,
câmeras digitais, filmadoras, microfones, scanners, equipamentos de biometria
etc.
Dispositivos de saída – são equipamento que permitem a visualização ou a
consulta de informações geradas após o processamento. Ex. monitores de
vídeo, impressoras, caixas de som, óculos 3D etc.
Dispositivos de comunicação – são responsáveis pelas interfaces diversas de
um sistema de computador com seus periféricos. Ex, placas de som, placa de
rede, modem etc.
Dispositivos de armazenamento – permitem a recuperação de uma informação
específica. Assim, ao contrário da memória principal ou RAM, mantêm os
dados para que as pessoas acessem quando necessário. Ex. Hard Disc (HD),
Disquete, Pen drive, Gravadores CD e DVD, Zip drive etc.

O software é um conjunto de instruções geradas por meio de linguagens de


programação que orientam qual processamento deve ser realizado pelo
hardware, portanto o software comanda o funcionamento do hardware.

Quando falamos em software de sistemas, devemos saber que o mesmo tem a


finalidade de gerenciar a interface com o usuário. É conhecido também como
sistema operacional (SO), o qual é o primeiro programa a ser instalado em um
computador. Existem diversos sistemas operacionais disponíveis no mercado,
mas o mais usados são: Windows, fabricado pela Microsoft e o Linux, software
livre e que não possui custo de aquisição de licença.
O Linux oferece algumas vantagens em relação ao Windows dentre elas
destacam-se:
- não possui custo de licenciamento.
- apresenta maior nível de segurança.
- é mais estável e não “trava”.
- possui código-fonte aberto.
Mas por sua vez também apresenta algumas desvantagens, tais como:
- custo de manutenção elevado.
- existe carência de mão-de-obra especializada.
- possui interface menos amigável.

Vamos agora falar em sistemas, mas qual a definição de sistema? Vamos


utilizar nesse estudo dirigido a definição dada por Batista (2004, p.13), "É a
disposição das partes de um todo que, de maneira coordenada, formam uma
estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais atividades ou,
ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realização de
tarefas predefinidas”.

Podemos ver uma empresa como sendo um sistema, dependendo de sua


natureza um sistema pode ser fechado, quando NÃO apresenta nenhuma
interação com o meio externo e, assim não o influencia nem é influenciado por
ele. Já no sistema considerado aberto, o mesmo possui interação constante
com o ambiente externo, resultando em um processo de troca em que sofre e
imprime mudanças em relação a este.
No sistema empresa, podemos identificar três elementos básicos:
- Entrada – materiais, equipamentos, energia etc.
- Processamento – transformação do material em bem.
- Saída – produtos, bens, serviços etc.

Podemos compreender melhor um sistema se estudarmos seus componentes


de forma detalhada, podemos identificar seis componentes, os quais são
descritos e detalhados a seguir:
- Objetivo – é a própria razão de ser, ou seja, a finalidade para o qual foi criado.
- Entradas – constituem toda a matéria-prima que inicia o processo de
transformação, ou seja, o material, a energia, ou os dados que dão inicio ao
processo.
- Processamento – é a transformação dos insumos (entrada) em um produto,
serviço ou resultado.
- Saídas – correspondem aos resultados do componente processamento,
podendo ser um produto ou serviço.
- Controles e avaliações – são os mecanismos existentes para que seja
identificado se as saídas estão coerentes com os objetivos estabelecidos.
- Retroalimentação – Também chamado de I do sistema, pode ser considerada
uma nova entrada do sistema.

Vimos até agora o que é informação e o que é sistema, agora vamos sintetizar
tudo isso e definir “Sistema de Informação”, o qual pode ser entendido como o
processo de coleta, armazenamento, recuperação e processamento de
informações. Como nosso objeto de estudo é o sistema empresa, sistema de
informação (SI) pode ser entendido como o processo de transformação de
dados em informações que podem ser utilizadas na estrutura decisória da
empresa.
Um SI é parte integrante da empresa e é um produto de três componentes e/ou
dimensões: tecnologia, organização e pessoas.
Na dimensão tecnologia - abrange o estudo do hardware, software, banco de
dados e telecomunicações.
Na dimensão organização – é preciso se observar aspectos relacionados a
regras, hierarquia, cultura e divisões.
Na dimensão pessoas – deve-se atentar para questões relativas à interface, ao
treinamento e à ergonomia.
A função principal de um sistema de gerencial industrial consiste em fornecer
subsídios ao gestor da organização por meio de atividades de planejamento e
previsão de das necessidades de produção, monitoramento e
acompanhamento de estoque e de processos, com isso temos:
A função principal de sistema gerencial financeiro é fornecer subsídios ao
gestor de finanças de uma organização por meio de análises históricas e atuais
das atividades financeiras, projeção de necessidades futuras e, ainda,
monitoramento e controle do uso dos recursos da empresa.
A função principal de um sistema gerencial de recursos humanos é fornecer
subsídios ao gestor de pessoas de uma organização por meio de atividades de
planejamento e previsão de necessidades de contratação, treinamento e
desenvolvimento de pessoas, preparação e emissão de folha de pagamento de
pessoal etc.
A função principal de um sistema de informação de marketing consiste em
fornecer ao gestor de marketing subsídios por meio de atividades de
planejamento e previsão de necessidades dos clientes, monitoramento e
acompanhamento do ambiente externo e, ainda, planejamento e
acompanhamento da força de vendas.
Outra forma de se classificar os sistemas de informações (SI) é de acordo com
o nível organizacional, onde os sistemas de nível OPERACIONAL são
responsáveis pelo aumento do controle das informações, bem como da
produtividade das tarefas dos profissionais de todos os departamentos que
manipulam e introduzem as informações no sistema.
Nos sistemas de nível TÁTICO OU GERENCIAL, são empregados para
controle e acompanhamento do cumprimento das metas a serem atingidas por
determinada empresa, são voltados para dar suporte aos tomadores de
decisões de nível gerencial.
Nos sistemas de nível ESTRATÉGICO são utilizados para prestar suporte ao
nível diretivo da empresa e têm seu foco direcionado para informações mais
sintetizadas e normalmente orientadas a indicadores, tabelas ou gráficos.
Um sistema chamado de SPT – Sistema de processamento de transações
podem ser considerados sistemas de nível OPERACIONAL, os quais
constituem os SI’s mais antigos usados pelas organizações e, embora seu
papel se restrinja ao processamento de transações, são indispensáveis para o
sucesso de qualquer empresa, pois dão suporte às operações mais básicas,
tais como contas a pagar e a receber, folha de pagamento de pessoal e
entrada e saída de mercadorias em estoque, entre outras.
Além do que já foi citado, os SPT’s tem como características:
- capacidade de entradas/saídas rápidas
- alto grau de repetição no processamento;
- grande necessidade de armazenamento;
- grande quantidade de saídas, inclusive arquivos e documentos.
Outro sistema muito conhecido é o SIG – Sistema de Informações Gerenciais –
que segundo Stair (2004, p.208), “A finalidade principal de um SIG é ajudar a
organização a atingir suas metas, fornecendo aos administradores uma visão
das operações regulares da empresa, de modo que possam controlar,
organizar e planejar mais eficaz e eficientemente”.
Os Sistemas de Informação Gerencial emitem três tipos de relatórios:
- Relatórios programados – que são produzidos periodicamente pelo sistema,
podendo ser diários, semanais ou mensais.
- Relatórios sob demanda – são produzidos de acordo com a necessidade
específica de um gerente e devem ser gerados pelo departamento de
Informática.
- Relatórios de exceção – são emitidos automaticamente em casos de situação
crítica ou incomum e, quando são gerados, a gerência deve tomar alguma
atitude.
Temos ainda os sistemas se suporte executivo – SSE – também conhecido em
algumas empresas como sistemas de informações executivas, esse tipo de
sistema destina-se a atender às necessidades informacionais do nível diretivo
ou da alta gerência de sua empresa, e como nem sempre esse tipo de usuário
tem bons conhecimentos de informática, os SSE’s devem possuir algumas
características importantes:
- ser de fácil uso;
- executar sofisticadas análises de dados;
- fornecer flexibilidade e adaptabilidade a novas situações;
- fornecer resultados com rapidez e eficiência;
- solucionar problemas não estruturados.

Tanto os SPT’s como os SIG’s são compostos por banco de dados, os quais
normalmente não se comunicam, pois muitas vezes não existe a integração
entre si, sendo cada processo um sistema isolado. Esse tipo de cenário gera
diversos problemas empresarias, os quais detalhamos a seguir:
Redundância de dados – Quando possuímos diversas bases de dados, é
comum que, em algumas, eles sejam repetidos, pois vários processos podem
fazer uso do mesmo dado. Ex. informações a respeito de um funcionário estão
contidas na base de dados do RH, da produção, logo essa repetição
“desnecessária” acaba gerando redundância.
Retrabalho – devido ao fato da falta de integração, deve se lançar ou atualizar
um mesmo dado em mais de um sistema.
Falta de integridade e informações – A informação fornecida por um dos
sistemas pode não ser verdadeira, existe a possibilidade de isso acontecer
quando certo dado ou informação deixa de ser atualizado em uma ou mais
bases de dados.
Por causa desse problemas descritos acima é que a integração entre sistemas
é sempre bem vinda em uma empresa. Essa integração trás benefícios
tangíveis e intangíveis para a empresa tais como:
Tangíveis – redução de pessoal; aumento da produtividade; aumento das
receitas/lucros e entregas pontuais.
E benefícios intangíveis tais como: aprimoramento dos processos;
padronização de processos; satisfação de clientes e flexibilidade/agilidade.

Passaremos agora a falar um pouco sobre o Sistema Integrado de Gestão –


ERP (Enterprise Resource Planning), o qual segundo Davenport (1998), o
conceitua como um pacote comercial de software que tem como finalidade
organizar, padronizar e integrar informações transacionais que circulam pelas
organizações.
A arquitetura utilizada em sistemas de ERP segue o modelo cliente-servidor e é
composta das seguintes camadas:
Camada de apresentação – É composta por um software que permite a
interação com o usuário; normalmente apresenta interface gráfica, portanto
amigável e intuitiva.
Camada de aplicação – É a responsável pelo funcionamento do sistema,
integração dos módulos e processamento das informações.
Base de dados – É a mais interna das camadas e a responsável pelo
gerenciamento de dados. É armazenada no servidor.
Todo vendedor de produtos ERP, usa o seguinte jargão: Informação correta,
para a pessoa correta, na hora correta. O efeito desse jargão aponta para um
produto que pode trazer às empresas inúmeras vantagens, veja a seguir
algumas delas:
- Elimina redundância e redigitação de dados.
- Possibilita maior integridade das informações.
- Aumenta a segurança sobre os processos de negócios.
- Permite rastreabilidade de transações.
- Pode ser implantado por módulos.
- Padroniza os sistemas.
O mercado fornecedor de sistemas ERP é bastante amplo e dinâmico, porém
devido a fusões e aquisições, hoje se pode dizer que o domínio do mercado se
concentra em três empresas:
A alemã SAP com 23% do mercado, a americana (EUA) Oracle com 17% e a
brasileira TOTVS com 40 %, deixando assim 20% do mercado para as outras.
Por sua natureza, um sistema ERP pode ser considerado de uso genérico, ou
seja, pode ser implantado em qualquer tipo de empresa, independentemente
de seu segmento de atuação.
Um projeto de implantação de um sistema ERP pode ser conduzido por meio
de diversas metodologias, as quais são definidas pela própria empresa ou pela
consultoria contratada para implantação. Pode-se iniciar o processo de
implantação de duas formas. A primeira é chamada de Big-bang, em que a
implantação contempla todos os módulos de um ERP sem uma definição de
prioridades ou sequenciamento lógico e a segunda forma é por Abordagem de
fases, ou passo a passo, em que a implantação é realizada por módulos, a qual
com certeza o risco é menor.
Como em qualquer organização, toda mudança tem que superar obstáculos e
na implantação de um sistema ERP não é diferente. Veja a seguir alguns dos
obstáculos enfrentados pelas empresas:
- Custos elevados.
- Complexidade de customização.
- Resistência ás mudanças.
- Compatibilidade com os sistemas legados.
- Cultura organizacional.
- Altos custos com consultorias.
- Treinamentos inadequados.
Os fornecedores de sistemas ERP, comercializam seus produtos em um
pacote com os módulos básicos e adicionalmente oferecem módulos
complementares de acordo com as necessidades específicas de cada área.
Todos os módulos são integrados entre si e a seguir vamos ver os módulos
básicos empregados em sistemas de ERP, nesse caso serão considerados os
módulos básicos fornecidos pela empresa SAP, pois a pioneira nesse
segmento. Lembro que outros fornecedores usam os mesmo módulos, porém
algum deles mudam o nome do módulo:
CO – Controladoria.
FI – Finanças.
PP – Planejamento de produção.
MM – Gerenciamento de materiais.
SD – Vendas e distribuição.
HR – Recursos humanos.
Além dos módulos básicos, como já dissemos existe a oferta de módulos
adicionais, ou específicos, para atender o mercado denominado VERTICAL,
entre eles destacamos os módulos destinados à: Planos de Saúde,
Distribuidoras de alimentos, Indústria têxtil, Instituições educacionais etc.
O sistema ERP, independentemente de seu fornecedor, contém as principais
características.

- É um pacote comercial de software;


- É construído com base nas melhores práticas de mercado ou best practices;
- Utiliza banco de dados único e corporativo;
- É composto por módulos;
- Não é desenvolvido para um cliente específico.

Discutiremos agora sobre os sistemas de planejamento de necessidades de


materiais – MRP, esse sistema é restrito ao cálculo das necessidades de
materiais, onde o mesmo busca os tipos de produtos com as respectivas
quantidades constantes em carteira de pedidos ou de previsão de vendas,
identifica as listas de materiais de cada produto, calcula as necessidades
brutas e subtrai dos materiais constantes em estoque, a partir disso, programa
as ordens de compras, o plano de materiais e as ordens de trabalho.
Com o avanço da tecnologia e a competitividade, criou-se o MRP II, o qual
além de fazer o que o MRP faz, ainda considera os recursos a serem utilizados
em determinada demanda ou previsão de vendas considerada.
O MRP II é composto por cinco módulos básicos, a saber:
- Planejamento de produção – tem como função fornecer subsídios para a
decisão dos planejadores com relação aos níveis agregados de estoque e de
produção período a período, com base na carteira de pedidos ou previsão de
vendas.
- Planejamento mestre de produção (MPS) – promove o carregamento da
capacidade instalada visando à sua melhor utilização.
- Cálculo das necessidades de materiais (MRP) – baseia-se em um registro
básico da posição e dos planos referentes à produção e aos estoques de cada
item.
- Cálculo da necessidade de capacidade (CRP) – sua função é prover futuras
necessidades e identificar possíveis ociosidades que venham a ocorrer.
- Controle de fábrica (SFC) – é responsável por executar o plano de materiais e
de capacidade, controlar todas as atividades dos centros de trabalho,
maximizar a produtividade e controlar prioridades.

Agora vamos falar sobre sistemas Just-in-time (JIT), o qual surgiu no Japão na
década de 1960, na Toyota Motor Company e hoje é difundido em todo o
mundo. Essa filosofia de administração significa produzir as unidades
necessárias em quantidades necessárias, no tempo necessário. Logo o
sistema JIT tem como regra, produzir no momento em que houver a demanda,
ou seja, quando um estoque tender a zero.
Dentro da filosofia do JIT, temos o Kanban, o qual tem como objetivo
operacionalizar o sistema de produção e o controle puxado. Funciona com
cartões ou sinal, que indica ao processo anterior a necessidade de se produzir
algo. Existem três tipos de cartão Kanban:
- Kanban de transporte – utilizado para avisar o estágio anterior que o material
pode ter sido retirado do estoque e transferido.
- Kanban de produção – avisa o estágio anterior que pode produzir o item
retirado para repor no estoque.
- Kanban de fornecedor – utilizado para avisar o fornecedor que é necessário
enviar determinado componente para alinha de produção.

Existe ainda o sistema OPT/TOC, chamado de teoria das restrições, surgiu no


final da década de 1970 e trata das restrições de processo, ou seja, dos
gargalos de produção. Esse sistema tem com características positivas a
capacidade de simulação de produtos, é aplicável a sistemas produtivos com
grandes variações de demanda e mix de produtos e dá um direcionamento dos
esforços e tem como características negativas o desconhecimento da
sistemática de trabalho do módulo OPT, é mais aplicável à programação e ao
controle da produção e poucos resultados sobre implantação têm sido
divulgados.

A segurança das informações deve ser entendida como o conjunto de meios,


processos e medidas que visam, efetivamente, à proteção empresarial.
Quando a empresa estabelece medidas de proteção das informações, o
propósito é exatamente a minimização dos riscos e das vulnerabilidades
existentes no âmbito da organização. Veja a seguir os elementos de segurança
da informação e suas características:
- Integridade – consiste na fidedignidade das informações, na conformidade
dos dados armazenados com relação às inserções, alterações,
processamentos automatizados efetuados e dados transmitidos.
- Confidencialidade – consiste em assegurar que somente pessoas autorizadas
tenham acesso às informações armazenadas ou transmitidas por algum meio.
- Autenticidade – consiste na garantia da veracidade da fonte de informações.
Através da autenticação, possibilita-se a identificação da pessoa ou entidade
que presta a informação.
- Disponibilidade – consiste em assegurar que as informações estejam
acessíveis às pessoas e aos processos autorizados em qualquer instante em
que sejam solicitados.

A velocidade com que evoluem as tecnologias de SI’s obriga as empresas a


manterem suas equipes de TI, constantemente atualizadas e capacitadas. A
cada dia surgem novas tecnologias de sistemas de informação e cabe aos
responsáveis pelas empresas analisa-las e agregar ou não à sua gama de
sistemas. Veja a seguir mais algumas tecnologias:

O final do século XX ficou marcado pelo foco na redução de custos e pela


reengenharia de processos, com isso, o cliente ficou esquecido; em segundo
plano, daí criou-se o CRM ou Gerenciamento do Relacionamento com o
Cliente, integrando sistemas com tecnologias e tendo com objetivo principal
entender os clientes, identifica-lo, saber o que fazem e o que gostam. Um CRM
bem aplicado trás para as empresas várias vantagens, tais como: fidelização
de clientes; maior valor agregado ao produto; aumento da satisfação do cliente;
melhoria da imagem da empresa e diminuição na perda de clientes.
Outra tecnologia empregada é o SCM – gerenciamento da cadeia de
suprimentos – que é considerado a evolução dos sistemas MRP e MRP II, sua
aplicação consiste em planejar, fornecer, fabricar e entregar produtos de modo
econômico e integrado.
Pode-se definir SCM como a gestão total das funções presentes em um
processo logístico: parte do planejamento, envolve a aquisição das matérias-
primas dos fornecedores, as transformações desses materiais em produtos
semiprontos ou prontos se encerra com a distribuição desses produtos para os
clientes finais.
Mais uma tecnologia se conhecer é a BI – Business Intelligence – Inteligência
dos negócios, onde o propósito central é consiste em transformar grandes
quantidades de dados, independentemente de sua origem, em informações de
qualidade e em tempo hábil para suportar as decisões estratégicas, e é uma
ferramenta (software) fundamentada fortemente em algumas tecnologias, tais
como: data warehouse, data mart, data mining, OLAP, entre outras.
Outra tecnologia usada é a conhecida como: Datamining (descobrir fatos) ou
mineração de dados, e é definido como o processo de extração de informações
desconhecidas de um datawarehouse ou de um datamart.
Temos ainda o GED – Gestão eletrônica de documentos, que consiste em uma
tecnologia com maior potencial de utilização. Diversas empresas o apontam
como um recurso capaz de gerenciar as informações de forma plena e eficaz.

Em face disso, lembre se um gestor avaliar sua arquitetura de sistemas de


informações e perceber que necessita de:

- armazenar uma base de dados histórica para futuras análises.

- gerenciar sua cadeia de suprimentos.

- identificar um sistema para extrair informações valiosas.

O mesmo deverá se cercar dos seguintes sistemas e/ou tecnologias:

Data Warehouse, SCM e Data Mining.

Para gerenciar com maior segurança seus documentos físicos e digitais,


recomenda-se um sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos -
GED. Para controlar seu estoque um Sistema de Processamento de
Transações de Estoque - SPTe para simular situações um Sistemas de
Suporte à Decisão - SSD.

Pessoal tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o que foi passado a vocês
ao longo de seis aulas, onde aborda termos, conceitos e situações
importantíssimas sobre os Sistemas de Informação Gerencial. O conteúdo
desse Estudo Dirigido deve ser completado com a leitura do livro e a revisão
das aulas dadas, pois com certeza o professor regente esclarece através de
exemplos práticos cada ponto aqui mencionado.

Bom estudo e boa prova.

Prof. Douglas Agostinho

Vous aimerez peut-être aussi