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Todos os Mundos. Um só Mundo.

Arquitetura 21
João Pessoa
28/03/2015

Pedro da Luz Moreira


Arquiteto e Urbanista Professor Adjunto da Eau-Uff
Presidente do IAB-RJ

Planejamento e Projeto - Participação e Transparência


Democracia
Objetivos:
Todos os Mundos. Um só Mundo.
O que queremos com esse tema?
Como a arquitetura e o urbanismo se inserem na sociedade contemporânea e na brasileira?
Como esses ofícios estão inseridos na cultura do nosso tempo?
Qual a relevância do plano e do projeto na sociedade contemporânea e brasileira?

Parque Olímpico e Favela


Vila Autódromo Barra RJ

O enfrentamento da moderna cidade industrial, cenário da vida da maioria da humanidade


nos últimos 150 anos.
As cidades no mundo:
Em 2030, seis entre dez pessoas viverão em cidades.
Hoje em dia 1 bilhão de pessoas vivem em favelas ou em loteamentos irregulares.
Em 2030 serão 2 bilhões de pessoas na informalidade.
E, em 2050 3 bilhões de pessoas estarão na informalidade.

Há um desenvolvimento explosivo da população urbana no mundo, um processo que


se acelera de forma definitiva com a industrialização.
Cidade Industrial - salubridade
Cidade Pré-Industrial - unidade

Na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX,


a cidade de Manchester tinha no ano de
1760 doze mil habitantes, em 1850 ela
atinge quatrocentos mil habitantes.
No Brasil a cidade de São Paulo tinha em
1930 novecentos mil habitantes,
chegando em 2011 a vinte milhões de
habitantes.
Nos próximos dez anos está previsto um
êxodo rural da ordem de 200 milhões de
pessoas na China
Cidade Industrial - pluralidade
Contexto histórico - modernismo
O modernismo é fruto da grande cidade industrial.
A cidade de Chicago na passagem do século XIX para o século XX assiste um debate
entre o Movimento do City Beatiful de Burnham - academicista e eclético - e as
tendências organicistas e modernistas de Sullivan e de Wright que se antecipam em
vários anos aos debates das vanguardas centro-européias.
A Escola de Chicago anuncia a hegemonia americana, que se materializará de forma
definitiva no segundo pós-guerra.
Robbie House
Wright
Chicago 1908

Flatiron Building
Burnham
Nova York 1903
Contexto histórico - modernismo
As vanguardas centro-européias seguindo preceitos da Escola de Chicago, fundaram o
modernismo com a pretensão de instituir uma nova objetividade, na qual os
monumentos eram a morte da arquitetura, onde se buscava uma nova essência que
estava na grande cidade industrial.
Basta lermos Loos ou Wagner, arquitetos da Secessão Vienense que afirmavam a
emergência de uma nova ética do construir, onde o que lhes interessava não era mais;
os organismos governamentais, o teatro de ópera ou o parlamento, a arquitetura da
exceção, mas a habitação extensiva das periferias intermináveis da cidade industrial
européia.

Metrô de Viena
Oto Wagner
1901
Contexto histórico - modernismo
A casa do operário ou da classe média, que se constituia na grande massa edificada da
cidade industrial, as periferias desse fenômeno inusitado que também explodia na Europa
na sua escala e tamanho, determinando um contínuo construído rápido, feio e inadequado.
As infraestruturas urbanas e a habitação produzida em massa são os temas eleitos pelas
vanguardas centro-européias.

Karl Liegen Stadt – Bruno Taut – 1.148


unidades – 1929/30 - Berlim
Contexto histórico - modernismo
Não há como negar que o modernismo conquistou corações e mentes em todas as partes
do mundo, com diferentes nuances e formulações ele encarnou um desejo na sociedade de
ampliação da autonomia dos povos na definição de seu futuro, de seu vir a ser.

Karl Marx Hof – Karl Ehn –


1.382 unidades – 1930 -
Viena
Contexto histórico – modernismo
brasileiro

Conjunto da Pampulha
Niemyer – 1940 –
Belo Horizonte
Contexto histórico - modernismo
Ser moderno no Brasil era romper com um arcaismo agrário, com o patriarcado e adotar
um comportamento urbano.
O modernismo carioca explode a caixa da arquitetura se expandindo em direção a natureza
e ao meio natural.

Conjunto Pedregulho
Reidy– 328 unidades
1947 – Rio de Janeiro
Contexto histórico - modernismo
Num cenário natural generoso pontuado de ícones geológicos como o Pão de Açúcar,
Corcovado, Morro Dois Irmãos, Pedra da Gávea, a arquitetura modernista valoriza a fluidez
entre exterior e interior e se dedica a criação de espaços públicos notáveis.

Aterro do Flamengo – Reidy e


Burle Marx – 1,2 milhão M2
1965 – Rio de Janeiro
Crítica ao Movimento Moderno
No final da Segunda Guerra Mundial, as bombas de Hiroshima e Nagasaki demonstram uma
imensa capacidade destrutiva e acabam vinculando fortemente tecnologia e destruição.
O poderio industrial e militar americano e soviético ganham uma lógica particular, que se
torna independente das aspirações comuns, se envolvendo numa espiral competitiva
interminável.
A crença na industrialização, padronização e repetição intermináveis como uma promessa
de redenção das misérias da humanidade sofre um abalo definitivo, passando a ser
encarada com desconfiança.
1945 - Bombas de Hiroshima e Nagasaki
Crítica ao Movimento Moderno
Emerge uma hegemonia da diversidade entre os seres humanos, que passam a
ser vistos como especificidades culturais, raciais, de gênero, ou de qualquer outra
natureza.
Crítica ao Movimento Moderno
Nos anos 1950 o arquiteto Loui I. Khan retoma o tema da monumentalidade e
quebra a unidirecionalidade tecnológica dos materiais, retomando o tijolo como
elemento pré-moldado mais potente.
Em 1947 Khan assume a cadeira de arquitetura em Yale, fazendo reflexões
fundamentais: “O que o lugar quer ser?” “ Programa morto e vivo” “Espaços que
servem e os que são servidos” 1973 - Performing Arts Theater - Indiana
Khan – O tijolo e o concreto

1951 - Yale Art Galery – New Heaven


Khan - Neutralidade do espaço do
abrigo da arte

1974 - Indian Institute of Management – Khan


Crítica ao Movimento Moderno
No começo da década de 60, Jane Jacobs decreta a perda da vitalidade das
cidades americanas em função de um rodoviarismo exacerbado, presente no
modernismo nos projetos de Le Corbusier como o Plano Voisin para Paris.
"As cidades tem a capacidade de prover algo para alguém, somente porque, e
apenas quando, são criadas por todos... Não existe melhor expert na cidade do
que aqueles que vivem e experimentam seu dia a dia."

1961 – Publicação de Morte e Vida


das Grandes Cidades Americanas
Crítica ao Movimento Moderno
As intervenções de Robert Moses em Nova York elegem o rodoviarismo e
destroem relações de vizinhança e de comunidades, a hegemonia do automóvel
determina um certo isolamento do indivíduo na grande metrópole, reduzindo o
espírito de participação na cidadania.
Los Angeles emerge como paradigma do bem viver, onde o automóvel se articula
com a baixa densidade, surgindo um modelo de baixa interação social e
isolamento do ser humano na cidade.

Los Angeles – paradigma do rodoviarismo e da baixa densidade


Crítica ao Movimento Moderno
A década de 60, explode com a emergência de um mundo que decreta o fim das
vanguardas e a presença de uma grande massificação.
O mundo elitizado da primeira modernidade dá lugar a uma imensa massificação,
que está espelhada nos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna, que
começam em
La Sarraz no ano de 1928 com vinte e oito arquitetos e terminam em Dubrovnick
no ano de 1956 com uma multidão de estudantes.

1928 – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna


(CIAM) La Sarraz 1968 – Protesto pelo fim da
Guerra do Vietnã Washington
Crítica ao Movimento Moderno
Filósofos como Lyotard e Fukuyama decretam o fim dos discursos explicadores da
modernidade como o marxismo e o iluminismo, que construiam uma ética do agir e do
pensar.
Emerge uma lógica localista, que se rebela contra o pensamento sistêmico e
estruturador do modernismo.
Desenvolve-se a consciência de que a utopia modernista era autoritária e congelava as
aspirações de realização das futuras gerações.

1979 – Lyotard Fim


das Grandes 1992 – Fukuyama
Narrativas Fim da História Local e Global
Crítica ao Movimento Moderno
Em 1979 Margareth Thatcher assume como primeira ministra britânica.
Em 1980 Ronald Reagan assume a presidência dos EUA, desenvolvendo-se uma enorme
desregulamentação do capital.
O wellfare state ou estado de bem estar social desmorona.
Uma transformação que esvaziou o uso industrial e fez emergir um contínuo de serviços
financeiros principalmente.
As empresas de serviços financeiros e seguros passaram a representar no mundo anglo saxão, um
terço do emprego disponível. Inicia-se uma forte hegemonia do capital financeiro no mundo.

Margareth Thatcher 1979 Ronald Reagan 1980


Crítica ao Movimento Moderno
Em meados dos anos 1990 o advento da Internet e das Tecnologias de Informação
e Comunicação lançam para a humanidade a possibilidade de acessar um amplo
acervo de informações, que determinam uma imensa dispersão de energias,
parecendo inviabilizar a possibilidade de construção de prioridades e consensos.
A política se fragmenta numa infinidade de interesses que parecem
irreconciliáveis, apontando para a impossibilidade da construção de consensos.

1990 – TICs e a incapacidade de síntese

Fragmentação Política
Incompletude do Projeto Moderno
Também em meados dos anos 1990 o filósofo Habermas decreta num texto no qual ironiza
a tendência contemporânea de se utilizar do prefixo pós para caracterização do nosso
tempo.
O texto de Habermas distingue a modernidade do modernismo, dizendo que a pretensão
humana de desígnio do seu futuro, que as revoluções americana e francesa tinham
expressado permanecia inalcançado.
Habermas constroe sua teoria da racionalidade comunicativa, que se contrapõe a
racionalidade meramente instrumental, determinando que a razão não deve estar
carregada de personalismos, mas construída a partir de consensos.
Abre-se uma nova perspectiva utópica, que não mais condena as gerações futuras a uma
construção congelada e fixa, mas que celebra o processo de auto-construção e de auto-
determinação.

1990 – Texto Arquitetura Moderna


e Pós moderna e a Incompletude da
Modernidade
Incompletude do Projeto Moderno
No campo específico da arquitetura e do urbanismo, nos anos 60, Kevin Linch e Aldo Rossi
apontam para a processualidade da construção da cidade, reforçando conceitos como o da
Legibilidade, e o da História.
Nos anos 70, Manfredo Tafuri elabora a idéia do arquiteto como ideólogo do habitar, um
formulador de conceitos e proposições que propõe o Bem viver e possuem a capacidade
de contaminar a sociedade para suas formas de operação e de prática.

1979 – Teatro del Mondo – Aldo Rossi

1960 – A Imagem da
Cidade – Kevin Lynch
Incompletude do Projeto Moderno
Nos mesmos anos, Christopher Alexander se propõe a mapear a gênese da evolução da
forma no processo de desenvolvimento do projeto, com o claro interesse de impulsionar a
participação do usuário na elaboração do seu ambiente construído.
Desenvolve-se nos EUA o advocacy planning ou projeto participativo, no qual o processo
de construção do vir a ser de comunidades específicas é celebrado como a verdadeira
pulverização da democracia.
1993 – Planejamento Participativo Postdamer Platz Berlim

1964 – Ensaio 1977 – Uma


sobre a Síntese Linguagem
da Forma de padrões
Christopher Christopher
Alexander Alexander
Incompletude do Projeto Moderno
No Brasil, Carlos Nelson dos Santos lança o livro A cidade como jogo de cartas, no qual celebra
uma certa neutralidade do desenho da grelha, que impulsiona sua apropriação por diferentes
agentes no longo prazo da cidade.
O Plano de NY de 1811 decreta uma imensa homogenização do território baseado na malha
xadrez. Os elementos celebrados são a rua, a quadra e o lote como unidades em torno dos
quais o jogo da cidade é jogado.
Num paradoxo, Carlos Nelsom dos Santos aponta que apesar desse inicio homogenizador a ilha
de Manhattan apresenta hoje grande diversidade de tipologias, usos e contínuos diferenciados.
Se restabelece a possibilidade da construção utópica, que deixa de ser um objetivo fixo e
congelado, mas a celebração de uma processualidade que restabelece a necessidade da
presença contínua da criatividade das futuras gerações.
O jogo pressupõe agentes e atores igualmente empoderados, que declaram suas intenções e
negociam objetivos, a racionalidade abandona a subjetividade isolada e se aproxima da inter-
subjetividade.

1988 – A Cidade como jogo de


Plano 1811 de Nova York – Estrutura quadra, lote e rua – Desenho aberto
cartas – Carlos Nelson
Incompletude do Projeto Moderno
Em 2002, Kenneth Frampton lança o livro Studies on Tectonic Culture, no qual identifica a
saturação do problema do símbolo e da representação no campo da arquitetura,
apontando como saída o desenvolvimento da tectônica. O compromisso com o construído.
As obras de grandes arquitetos são analisadas a partir da escolha de diferenciados modos
de construção, que recolocam a complexa relação entre custo e benefício no projeto.

Avaliação do sistema de decisões que o projeto opera: Custo


e Benefício

2002 – Studies in Tectonic


Culture – Kenneth Frampton
Incompletude do Projeto Moderno
O arquiteto Rafael Moneo lança em 2008 Inquietação Teórica e Estratégias Projetuais, no
qual rejeita a adoção de um personalismo de linguagem por parte dos arquitetos,
celebrando a idéia da reinvenção do arquiteto a cada novo projeto.
Cada novo projeto representa uma oportunidade, que demanda do arquiteto uma leitura
específica de cada lugar.

1999 – Kursaal San


1985 – Museu de Arte Romana Sebastian
de Mérida – Rafael Moneo Rafael Moneo
Projeto Concurso da Obra do Berço - 1982
A creche de longa permanência das crianças demanda um espaço da diversidade.
O programa é fragmentado numa série de edifícios, que reproduzem a estrutura de uma
minicidade.
Os ambientes habitação, os monumentos, a continuidade e a exceção.

1982 – Concurso IAB-RJ Creche Obra do Berço – Barra da Tijuca – Archi 5 arquitetos associados
TFG Favela de Araticum - 1983
Metodologia participativa de urbanização de favelas.
A partir da apresentação do diagnóstico se elegem um conjunto de princípios
estruturantes(partners), que são consensuados, e que também norteam a elaboração do
desenho.
Celebra-se a idéia de que o planejamento e o projeto são ações sofisticadas, que
demandam tempo e investimento pensado.

1983 – Trabalho Final de Graduação – Metodologia de Urbanização de Favelas


Residências Unifamiliares – 1984/90
Residência em Caeté MG - hierarquia de espaços
Residência em Laranjeiras, Rua Alice – desenvolvimento em altura
Horizontalidade e Verticalidade.

1987 – Residência em Caeté MG 1992 – Residência em Laranjeiras Rua Alice


Hospital Jacarepaguá – 1990
Unidades de paciente externos (UPE). Utilização de peças pré moldadas. Processo de
projeto com ampla discussão com especialidades médicas. Estrutura racional e livre para
expansões e retrações dos serviços médicos

1990 – UPE de atendimento ambulatorial – 8.100 M2


Concurso Público Anexo da Pref. RJ – 1991
Resolução da plataforma elevada onde se insere o edifício do Marcos Konder Neto da prefeitura
do Rio de Janeiro. Maior articulação entre cidade e edificação. Hierarquia das edificações.
Fachadas amigáveis para a cidade

1991 – Concurso Público de Projetos do lAB-RJ – 6.500 M2


Rio Cidade Vila Isabel – 1993
Valorização dos eixos de comércio de rua da cidade (CBD) em contraposição ao comércio
de shopping centers. Hegemonia do local, frente ao sistêmico na cidade. Estratégia de
contaminação. Inauguração e Manutenção

1993 – Concurso Público de Metodologias de Projetos Urbanos do lAB-RJ – 6,7 Ha


Favela Bairro – Favela Parque Royal - 1994
Valorização das pré-existência e da auto estima das comunidades. Hegemonia do local, frente
ao sistêmico na cidade. Estratégia local, acaba abordando um problema sistêmico da cidade.
Inauguração e Manutenção. A frente marítima como logradouro público para gestão do auto-
controle

Parque Royal – Ilha do Governador


1.400 habitações
4.150 habitantes

1994 – Concurso Público de Metodologias de Projetos de Urbanização de Favelas do lAB-RJ – Parque Royal 7,1 Ha
Favela Bairro – 1998
Em 1998 o programa Favela Bairro recebe a visita do Presidente da República Fernando
Henrique Cardoso na Favela de Parque Royal. O programa é reconhecido
internacionalmente e ganha abrangência na cidade.
Favela Parque Royal:
Creche – 100 crianças
Edifício Multifamiliar
Favela Bairro – Complexo do Sapê - 1998
Em 1998, a Secretaria de Habitação adota a estratégia de enfrentar os aglomerados de
favelas. No Complexo do Sapê pretendia-se gerar um parque de grande qualidade, que
tivesse um impacto positivo no bairro de Madureira.
Complexo do Sapê:
5 Favelas; Sossego,
Buriti Congonhas,
Moisés Santana,
Faz quem quer,
E Sapê
2.985 habitações
8.000 habitantes
21,7 Ha
Favela Bairro – Complexo do Sapê - 1998

Edifício Multi Familiar e Creche Edifício Profissionalizante e Creche


Habitações no Morro da Conceição - 2000
Em 2000, a Secretaria de Habitação e a Secretaria de Urbanismo adotam estratégia de ocupar
os vazios do Morro da Conceição com unidades habitacionais. Habitação no centro em área
preservada para preenchimento de vazios.
Centro de Pesquisas Jardim Botânico - 2001

Centro de Pesquisas Jardim Botânico -2001


Herbário, Sala Pesquisadores, Biblioteca e Administração – 5mil M2
Parque da Cidade - 2004
1.ACESSO GUARITA
2.ESTACIONAMENTO EXISTENTE
3.EXPANSÃO DO ESTACIONAMENTO
4.QUIOSQUE DE INFORMAÇÕES
5.QUIOSQUE DE VENDAS
6.BICA D´ÁGUA
7.SANITÁRIOS
8.PONTES
9.ILHA
10.PÉRGOLA
11.ANFITEATRO
12.PISCINA
13.CHURRASQUEIRA I
14.CHURRASQUEIRA II
15. CONTENÇÃO
16. RUÍNA
17. CACHOEIRA

Atuar na parte antrópica do Parque requalificando equipamentos, como:


quiosques, churrasquiras, pérgulas, sanitários, etc...
Programa Penso Cidade – Ilha do Fundão RJ – 2007
Em 2008, o Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro convoca alguns arquitetos para
explicitar projetos para a cidade do Rio de Janeiro.
A Archi 5 escolhe a Ilha do Fundão, onde está a cidade universitária projetada por Jorge
Machado Moreira.
Proposição de malha a 45º preservando o desenho modernista, mas densificando com 8
andares de altura.
No entrocamento de um intermodal de transportes públicos é proposto uma torre.
Horto e Vale dos Contos – Ouro Preto - 2008
Melhorias habitacionais no Santo Amaro - 2011
Todos os Mundos. Um só mundo...
Há um valor imaterial na cultura brasileira, que nós não damos conta;
Não existe um Brasil puro sangue.
Não existe um povo brasileiro, mas existe uma idéia de Brasil.
Desde cedo somos acostumados à diversidade, somos na verdade mineiros, paulistas,
cariocas, paraibanos, baianos, pernambucanos, paraenses, etc..
Somos localistas e, muitas vezes como em Minas Gerais somos na verdade da Zona da
Mata, do Triângulo, do Sul, do Centro ou do Jequitinhonha.
Há um dito, que define o Brasil;
“Perco o amigo mas não perco a piada”
Talvez a nossa constante auto ironia, o nosso complexo de vira latas seja o valor imaterial
maior da cultura brasileira.
Uma cultura cosmopolita, pois está sempre interessada em ouvir o outro.
O Brasil está cansado da verticalização de suas instituições, quer se transformar numa
diversidade horizontal, igualmente empoderada.
O Plano e o Projeto desempenham papel fundamental nesse novo Brasil.

Obrigado

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