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ÍNDICE

1. CARCAÇAS

2. ROTORES E ANÉIS DE DESGASTE

3. PAREDES INTER-ESTÁGIOS

4. EIXOS E SUAS BUCHAS

5. ENGAXAMENTOS

6. MANCAIS

7. ACOPLAMENTOS

8. SELOS MECÂNICOS

9. INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO

10. ARMAZENAMENTO

11. LIMPEZA ANTES DA INSTALAÇÃO

12. LOCALIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO

13. ALTURA DE SUCÇÃO

14. FUNDAÇÕES

15. ALINHAMENTO

16. COLOCAÇÃO DA ARGAMASSA

17. TUBULAÇÕES DE SUCÇÃO E DESCARGA

18. OUTRAS TUBULAÇÕES

19. OPERAÇÃO

20. CONDIÇÕES DE SUCÇÃO

21. ESCORVA

22. PARTIDA E FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS

23. PARADAS DAS BOMBAS

24. MANCAIS DE ROLAMENTOS, LUBRIFICADOS A GRAXA

25. SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DA GRAXA

26. LUBRIFICAÇÃO PERIÓDICA

27. LIMPEZA POR OCASIÃO DE UMA REVISÃO GERAL

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28. REABASTECIMENTO,COM GRAXA, DOS MANCAIS

29. MANCAIS DE ROLAMENTOS, LUBRIFICADOS A ÓLEO

30. MANCAIS DE METAL BABBIT, LUBRIFICADOS A ÓLEO

31. TROCA DE ÓLEO

32. NIVELADOR DE ÓLEO

33. LUBRIFICAÇÃO DOS ACOPLAMENTOS

34. MANUTENÇÃO

35. TÉCNICA DE DESMONTAGEM

36. TÉCNICA DE MONTAGEM

37. INSTALAÇÃO DE NOVAS CAIXAS DE MANCAIS

38. MANUTENÇÃO DA CARCAÇA

39. COLOCAÇÃO DA JUNTA DA CARCAÇA

40. MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DE DESGASTE

41. MANUTENÇÃO DOS EIXOS E SUAS MANGAS

42. MANUTENÇÃO DOS ROLAMENTOS

43. MANUTENÇÃO DOS MANCAIS DE METAL BABITT

44. ENGAXETAMENTO

45. TESTES DE DESEMPENHO

46. LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS

47. PEÇAS SOBRESSALENTES

48. COMO ENCOMENDAR PEÇAS SOBRESSALENTES

49. DEVOLUÇÃO DE PEÇAS

50. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO

51. ROTEIRO DE MONTAGEM

1. CARCAÇAS

A carcaça, em voluta, bipartida horizontalmente ao longo do eixo, e possui os


condutos de sucção e descarga fundidos integralmente com a parte inferior da mesma, o
que possibilita fácil acesso ao rotor, para inspeção ou manutenção, não sendo necessário,

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para isso tocar nas tubulações de sucção e recalque. Tais condutos foram projetados de
modo a assegurar variações graduais e progressivas nas velocidades dos líquidos
bombeados. Os pés são integralmente fundidos com a metade inferior da carcaça, o que
proporciona grande solidez na fixação. Na maioria das bombas de que trata este manual,
os suportes dos mancais também são fundidos integralmente com a carcaça. Em muitos
casos, a voluta de sucção incorpora uma superfície direcionadora destinada a evitar a pré-
rotação do líquido (antes da entrada do rotor). Em algumas bombas, a voluta de descarga
é dupla, a fim de equilibrar os esforços radiais. Nas bombas de duplo estágio, a passagem
inter-estágios é integral com a carcaça.

2. ROTORES E ANÉIS DE DESGASTE

Todas as bombas tratadas neste manual usam rotores fechados, enchavetados aos
eixos. As bombas L, LA, LN E LNH, usam um rotor de dupla sucção; as bombas U, um
rotor duplo, equivalente a dois rotores de simples sucção, grupados costas a costas; as
bombas UNB, dois rotores de simples sucção montados costas a costas.
A fixação axial dos rotores é conseguida, em algumas L e LA, por meio de duas
internas, imobilizadas por meio de buchas do eixo e porcas externas, por sua vez fixadas
por parafusos de travamento; em todas as bombas LNC, LNH e UNB, bem como nas
demais bombas L, LA, por meio de duas porcas externas, fixadas por parafusos de
travamento, e buchas de eixo; nas bombas U, por meio de um parafuso de fixação central
que atravessa o trecho cilíndrico do rotor duplo. Neste último caso, um anel de vedação
assegura uma junção estanque entre o rotor e o eixo.
Todas as bombas tratadas neste manual possuem anéis de desgaste substituíveis na
carcaça, variando o tipo e o sistema de fixação dos mesmos em função das exigências
particulares de cada tipo de bomba e suas dimensões. As bombas de maiores dimensões
empregam, normalmente, anéis de desgaste em “L”, com lingüeta de fixação que encaixa
num rebaixo adequado na parte inferior da carcaça, para evitar sua rotação. Esta mesma
construção pode ser aplicada, a pedido, às bombas menores, nas quais, normalmente, se
usa anel de desgaste cilíndrico, imobilizado por um pino que encaixa num furo da parte
inferior da carcaça. As condições especiais de serviço das bombas UNB fazem com que,
nestas, os anéis de desgaste e a parede divisória entre estágios sejam vedados por meio de
anéis elásticos.
Algumas bombas L, LA, LN, LNC, LNH, possuem, como equipamento original,
anéis de desgaste, cilindros ou flangeados, prensados nos rotores e fixados, ainda, por
parafusos de travamento. As bombas UNB, podem ser equipadas com anéis de desgaste
nos rotores, a pedido do cliente.

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Fig.2 – bomba tipo L ou LA

Fig.3 – bomba tipo LN ou LNH

Fig.4 – bomba tipo U

Fig.5 - Anel de desgaste da cacarça em “L”, com fixação por lingüeta e rebaixo;
anel de desgaste no rotor, em “L”

Fig.6 – Anel de desgaste cilíndrico na carcaça, com fixação por pino e furo; anel de
desgaste do rotor, também cilíndrico

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Fig.7 – Anéis de desgaste e de vedação usados nas bombas UNB

Fig.8 – Anel de desgaste no rotor (construção opcional)

3. PAREDES INTER-ESTÁGIOS

No caso das bombas de duplo estágio, o vazamento entre estágios é reduzido a um


mínimo, graças a uma parede divisória, projetada de modo a apresentar uma folga
mínima em relação ao cubo dos rotores.

4. EIXOS E SUAS BUCHAS

Os eixos foram corretamente projetados e cuidadosamente usinados de modo a


assegurar fixação firme para os rotores e rigidez capaz de proporcionar longa vida aos
mancais e aos engaxetamentos.Com a finalidade de proteger os eixos contra o desgaste,
em quase todos os casos foram previstas as buchas substituíveis, fixadas com porcas, nas
zonas de trabalho das gaxetas. Algumas destas buchas possuem rebaixos onde se alojam
anéis elásticos, responsáveis pela vedação entre buchas e os eixos (Ver figuras 9, 10 e
11).

5. ENGAXAMENTOS

As caixas de gaxetas, integrais com as carcaças, são de grande profundidade, a fim


de impedir a sucção de ar, nas zonas em que os eixos atravessam as carcaças. Os anéis de
gaxeta, de amianto grafitado, trançados, de sucção quadrada, normalmente usados em
todas as bombas de que trata este manual, algumas vezes são substituídos por outros
especiais para atender a condições particulares de serviço, no caso das bombas UNB. De
um modo geral, as caixas de gaxetas levam, também, uma castanha bipartida, capaz de
manter um anel líquido, de selagem. Este componente não é usado quando a pressão de
sucção à atmosférica e, em particular, nas caixas de gaxetas dos segundo estágios das
bombas U e UNB, uma vez que, nestes casos, a sucção trabalha sob a pressão de descarga
no primeiro estágio. Quando se usa líquido de selagem, este costuma ser escolhido na
voluta de descarga da própria bomba, correspondendo-se, se necessário, a uma válvula
redutora de pressão, no caso das bombas de duplo estágio. Apenas no caso em que o
líquido bombeado é incompatível com a função de selagem é que se recorre a fonte
externa. Esta deve suprir o líquido sob pressão ligeiramente superior à pressão de sucção.
Registros instalados nas linhas de alimentação das caixas de gaxetas permitem regular a
vazão do líquido de modo a se obter um gotejamento regular, de ambas as caixas,
indicativo de funcionamento correto do sistema.

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As sobrepostas, normalmente, são de uma só peça e apertadas por porcas que se
atarraxam em prisioneiros fixados às carcaças. As bombas UNB podem ser fornecidas a
pedido do cliente, com sobrepostas bipartidas, refrigeradas a água, para evitar a fuga de
vapores quando se bombeiam líquidos aquecidos. Tais sobrepostas podem ser instaladas
posteriormente, em lugar das normais, no caso de seu uso ser julgado necessário nas
condições reais de serviço. As bombas UNB também podem ser fornecidas com caixa de
gaxeta postiças, aparafusadas à carcaça e refrigeradas à água, para serviços em altas
temperaturas, ou a pedido do cliente.

6. MANCAIS

Todas as bombas tratadas neste manual são fornecidas, normalmente, com mancais
externos, dimensionados para serviço pesado e dotadas de rolamentos de esferas. A
lubrificação, normalmente, é a óleo nas bombas UNB e a graxa nas demais. Nas bombas
com suportes de mancais integrais com as carcaças, as caixas dos rolamentos são
proporcionais por meio de pinos cônicos.
As bombas LN, LNC e LNH usam como mancal axial-radial um rolamento de uma
carreira de esferas; as demais, para esta mesma função, têm dois rolamentos de contato
angular, de uma carreira de esferas, montados costas a costas. Em qualquer dos casos, a
montagem sobre o eixo é forçada, e a fixação garantida por meio de porca especial e
arruela de travamento. Os anéis externos dos rolamentos são apertados entre um degrau
interno da caixa e uma saliência da tampa, evitando-se, assim, quaisquer deslocamentos
axiais dos mesmos.
O mancal puramente radial é auto-compensador, de duas carreiras de esferas, nas
bombas U, e na maioria das bombas L, LA, sendo de uma carreira de esferas, nas demais.
A fixação axial destes rolamentos aos eixos é conseguida por espaçadores e colares
levemente prensados sobre os eixos nas bombas L e LA, e por prensagem do próprio anel
interno do rolamento, nas demais bombas. Apenas no caso das bombas L e LA, de
grandes dimensões é que se usa porca especial e arruela de travamento para esta fixação.
Os anéis externos dos rolamentos puramente radiais apresentam uma pequena folga
em relação às suas sedes, a fim de permitir a dilatação do eixo, em serviço, evitando-se,
assim, empenamentos ou esforços anormais, prejudiciais à durabilidade dos mancais.
Dependendo do tipo e do tamanho, as bombas L e LA podem ter refrigeração a
água nos dois mancais, só no mancal radial-axial ou em nenhum dos dois. As bombas
LN, LNC e LNH não têm refrigeração em nenhum dos mancais e as demais bombas só
têm refrigeração no mancal axial-radial.
Em casos especiais, ou a pedido do cliente, podem ser usados mancais de buchas ou
casquilhos, lubrificados a óleo, nas bombas LN, LNC e LNH de certos tamanhos. Tais
mancais são complementos por rolamentos de escora, fixados por meio especial e arruela
de travamento.
Algumas vezes se usam rolamentos de rolos cilíndricos nas bombas LN e LNC,
para fazer face a condições especiais de carga.

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Fig.11 – Caixa de gaxetas refrigeradas a água

7. ACOPLAMENTOS

Todas as bombas de que trata este manual são fornecidas com uma luva elástica
para acoplamento com a unidade acionadora.

8. SELOS MECÂNICOS

Todas as bombas de que trata este manual podem ser equipadas com selos
mecânicos se as condições de serviço o exigirem, ou a pedido do cliente.
Os selos mecânicos podem apresentar um pequeno vazamento, quando novos. Este
vazamento desaparece após um curto período de amaciamento, no qual a bomba deve
trabalhar com líquido limpo, isento de impurezas sólidas.

9. INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO

Inspecione o equipamento logo que o receber, confira-o contra o manifesto de cargas e


comunique imediatamente à Companhia quaisquer irregularidades porventura
encontradas, tais como peças faltantes ou danificadas. Examine, cuidadosamente, as
caixas e as embalagens. Algumas vezes, peças ou acessórios são embalados
individualmente ou fixados às caixas, para melhor proteção durante o transporte.

10. ARMAZENAMENTO

ARMAZENAMENTO POR CURTO PRAZO – Quando for necessário armazenar uma


bomba, por curto prazo, até que possa ser instalada, coloque-a num local seco e proteja-a
contra a umidade. Não devem ser removidos os flanges de proteção dos bocais de sucção
e descarga, caso tenham sido colocados pela fábrica. Proteja os mancais e os
acoplamentos contra entrada de areia, pó e corpos estranhos. Certifique-se que os anéis
de gaxeta não estejam montados nas caixas respectivas.

Os mancais devem ser lubrificados de acordo com as instruções contidas no


capítulo V, a fim de ficarem protegidos contra a oxidação. Gire o rotor à mão, por várias
vezes, pelo menos uma vez por semana, para evitar a oxidação e a conseqüente aderência
das superfícies móveis, bem como para distribuir o lubrificante.

ARMAZENAMENTO POR LONGO PRAZO – Deve-se evitar o armazenamento das


bombas por prazo superior a 30 dias, pois isto exigirá precauções especiais. Verifique se
as caixas de gaxetas estão realmente sem os anéis, os quais poderiam causar corrosão nas

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peças internas, devido à condensação da umidade do ar. Se as buchas dos eixos forem de
aço inoxidável, o grafite das gaxetas, em presença da película de umidade condensada
pode provocar uma ação eletrolítica que resultará em corrosão das buchas – esta reação
não ocorre nas condições normais de serviço.
A simples remoção do engaxetamento não basta eliminar completamente a
condensação do interior da bomba. Por este motivo recomenda-se uma proteção adicional
mediante lavagem interna com SHELL VPI, dissolvido em álcool ou com óleo ENSIS-
ENGINE 20 ou 40. Para executar esta lavagem, feche a sucção e a descarga com flanges
cegos; encha a bomba pelos furos da parte superior da carcaça até que o nível atinja a
caixa de gaxetas. Gire o rotor à mão, para que sejam molhadas todas as partes móveis.
Drene o líquido pelos bujões inferiores. Esta proteção perdura por um período de 3
meses, findo o qual deverá ser repetida, caso a bomba deva permanecer parada por mais
tempo. Além disso, a bomba deverá ser lubrificada regularmente e ser girada, à mão, por
várias vezes, todas as semanas.
Não desmonte a bomba para aplicar o tratamento de proteção às partes internas.
As luvas de acoplamento devem ser desmontadas, protegidas com um inibidor de
ferrugem, embrulhadas e guardadas à parte, sem contato com outras peças metálicas. As
partes expostas dos eixos também devem ser protegidas com um inibidor de ferrugem.

11. LIMPEZA ANTES DA INSTALAÇÃO

O querosene é o melhor solvente para remoção do anti-oxidante aplicado pela


WORTHINGTON.
Deve-se ter cuidado de remover todos os vestígios dos produtos utilizados para
evitar a oxidação das faces dos flanges de sucção e descarga, dos eixos e dos
acoplamentos. As bombas que foram submetidas ao tratamento preventivo de lavagem
devem ser limpas com água limpa pelo menos duas vezes, antes da instalação. Nas
bombas lubrificadas a óleo, este deve ser escoado e substituído por óleo novo, de acordo
com as instruções constantes do capítulo V.

12. LOCALIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO

As bombas devem ser instaladas tendo-se em vista a facilidade de acesso, para


inspeção, durante o funcionamento e a simplificação do traçado das tubulações de sucção
e descarga. Em qualquer caso e especialmente quando a influência das perdas na
tubulação de sucção constitui fator importante, as bombas devem ser instaladas próximo
às fontes de suprimento do líquido. Reduza a um mínimo o uso de joelhos, três e outros
orgão semelhantes nas tubulações.
A fim de evitar distorções e desalinhamentos, todas as tubulações devem ser
adequadamente suportadas – especialmente no caso de se trabalhar com líquidos
aquecidos.
No caso de bombas de grandes dimensões, deve ser previsto, no local da instalação,
um pé direito suficientemente alto para permitir o uso dos meios de levantamento
necessários a instalação e a manutenção.

13. ALTURA DE SUCÇÃO

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Numa instalação comum, recomenda-se que a altura de sucção não exceda 10 pés
(3,05 m). As perdas de carga nas tubulações, válvulas de pé e ralo de sucção podem
chegar a valores equivalentes a 4 ou 5 pés (1,22 a 1,52 m) adicionais de altura de sucção.
A altura de sucção deve ser reduzida no caso de se bombear água quente. A título de
exemplo, a água, a 212ºF (100ºC) deve chegar à bomba sob uma pressão de 10 a 25 pés
(3,05 a 7,62 m) de coluna líquida dependendo dos detalhes específicos da instalação.

NPSH (NET POSITIVE SUCTION HEAD)

Representa a energia hidráulica efetiva na sucção necessária para um perfeito


bombeamento.
O NPSH necessário varia com as dimensões da bomba e, para uma bomba dada,
com sua capacidade. O NPSH exigido pelo seu equipamento pode ser obtido das curvas
de desempenho disponíveis no seu representante WORTHINGTON.
Para determinar o NPSH disponível na sua instalação considere a figura 12 e a
equação que se segue:
NPSHdisponível =  Z + (P – Pv)2.31 – Hf – He

onde: Z = altura, em pés.


P = pressão sobre a superfície do líquido, em p.s.i. absolutos.
Pv = pressão de vapor do líquido, na temperatura de bombeamento, em p.s.i.
absolutos.
Hf = perdas de carga na tubulação de sucção em pés de coluna líquida.
He = perda de carga na passagem do tanque para a tubulação, em pés de
coluna líquida.

NOTA: No caso de líquidos em temperatura de ebulição, Pv iguala P, e o tempo


em que aparecem estas grandezas desaparece da equação.
Se o NPSH disponível for menor que o exigido pelo equipamento, deverá ser
aumentado, o que normalmente é conseguido aumentando-se a altura de sucção estática
+7.

Fig.12 – Esquema de uma tubulação típica

14. FUNDAÇÕES

As fundações podem ser constituídas de quaisquer estruturas suficientemente


pesadas para oferecer apoio rígido e permanente a todos os pontos das bases e capazes de

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absorver vibrações de intensidade normal que se manifestem durante a operação dos
equipamentos.
As fundações de concreto, construídas sobre terreno firme são as mais satisfatórias.
Ao se concretar a fundação, deve-se prever amplo espaço para a argamassa a ser
posteriormente colocada entre a face da base e o bloco de concreto.

Os chumbadores, de diâmetro igual ao especificado, devem ser cuidadosamente


posicionados de acordo com o desenho dimensional. Cada chumbador deve ser colocado
dentro de um tubo de diâmetro a 2 a 3 vezes o seu, para que não fique imobilizado
lateralmente pelo concreto. Isto permitirá que seja ligeiramente deslocado, caso
necessário, de modo a corresponder com a furação da base do equipamento. (Ver fig.13).
Quando os equipamentos forem montados sobre estruturas, metálicas ou não,
deverão se apoiar diretamente sobre estas, e se situar o mais próximo possível de vigas
principais ou paredes, ficando suportados de modo que as bases não sofram distorções ou
tenham seu alinhamento prejudicado pelas deformações das estruturas.

Fig.13 – Colocação dos chumbadores

15. ALINHAMENTO

Todas as bombas e suas unidades acionadoras são montadas sobre bases


apropriadas e cuidadosamente alinhadas antes de saírem da fábrica.

Como base têm uma certa flexibilidade e podem sofrer deformações no transporte
ou em conseqüência de apertos desiguais dos chumbadores, é necessário conferir o
alinhamento no local da instalação, corrigindo-se, se necessário. Qualquer que seja o tipo
de acoplamento usado, um correto alinhamento é essencial para um funcionamento
normal. As bombas destinadas a trabalhar com líquidos aquecidos devem ser alinhadas na
temperatura normal de serviço.

IMPORTANTE

O alinhamento deve ser verificado após a montagem das tubulações de sucção e


descarga.

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A luva flexível de acoplamento tem por finalidade compensar as ligeiras
deformações que podem ocorrer em serviço mas não deficiências de alinhamento na
montagem.

NOTA 1

O acoplamento flexível deve permanecer inteiramente desligado até a última


verificação de alinhamento. Só deve ser montado e apertado, imediatamente antes de se
colocar em funcionamento a unidade.
Para alinhar o equipamento, siga as seguintes instruções:
1. Desligue inteiramente o acoplamento flexível, seguindo as instruções do
fabricante do mesmo.
2. Usando cunhas e calços de ajustagem sob a base, na vizinhança dos
chumbadores, nivele as superfícies de assentamento da bomba e do acionador,
longitudinal e transversalmente. Confira as posições verticais e horizontais dos flanges de
sucção e descarga. Aperte os chumbadores da base e os parafusos de fixação da bomba e
do acionador.
3. Confira a folga entre as duas partes do acoplamento em função do desenho
dimensional. Se necessário, desloque o acionador e não a bomba.

NOTA 2

No caso de motores com mancais de bucha, de velocidades inferiores a 1800 rpm e


potência abaixo de 300 HP, a folga entre as duas faces do acoplamento deverá ser
verificada estando o induzido no centro magnético. Para determinar o centro magnético,
ligue o motor com o acoplamento solto e observe a posição assumida pelo induzido, ou
tome simplesmente, o centro do curso axial livre do induzido. Marque o eixo e fixe-o à
carcaça na posição correspondente ao centro magnético, para evitar que se desloque
durante as operações de alinhamento. Desloque o motor, com um todo, a fim de obter a
folga prescrita entre as faces do acoplamento.
Os motores com mancais de bucha, de velocidades acima de 1800 rpm e potências
superiores a 300 HP algumas vezes são fabricados com uma folga axial do induzido de
½” e, nestes casos, a folga entre as duas partes do acoplamento deve ser determinada de
outra maneira. Emprega-se, então, um acoplamento denteado dotado de limitador de
movimento axial, para evitar que o induzido se afaste do centro magnético. Se um tal
motor parasse com seu induzido num externo do seu curso livre, ao ser novamente ligado,
o atrito lateral entre os dentes do acoplamento, decorrente do conjugado transmitido,
impediria que o induzido se deslocasse para seu centro magnético e os mancais seriam
afetados pelo excessivo esforço axial.
Para ajustar adequadamente a folga de um acoplamento dotado de dispositivo
limitador de curso axial, siga as instruções abaixo:
a. Desloque o induzido do motor no sentido oposto ao da bomba até o fim do seu
curso e marque a posição do eixo em relação à carcaça.
b. Em seguida, desloque-o em sentido oposto e marque o eixo na nova posição. A
distância entre as marcas deverá ser de ½” se o motor tiver sido previsto para uso com
dispositivo limitador de curso axial.

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c. Faça uma terceira marca do eixo, a 1/8” da marca referida em “b”, no sentido do
acoplamento.
d. Desloque o induzido de 1/8” no sentido oposto ao da bomba, ou até que a última
marca executada no eixo se alinhe com a carcaça.
e. Fixe o eixo nesta posição para que não se desloque axialmente.
f. Desloque o motor, como um todo, no sentido da bomba, até que a ponta do seu
eixo toque na ponteira existente no eixo da bomba (Ver figura 14). O comprimento da
ponteira, que ultrapassa a ponta do eixo, foi pré-estabelecido pela WORTHIGTON e
serve para controlar a folga entre as partes do acoplamento.

Fig.14 – Dispositivo limitador do curso axial

4. Verifique o alinhamento da bomba e do acionador quanto à angularidade e à


coaxialidade, empregando para isso um apalpador e um indicador micrométrico de
mostrador. Girando simultaneamente os eixos da bomba e do acionador, e conferindo a
folga entre as faces das duas partes do acoplamento, sempre num mesmo ponto do
acoplamento, com o apalpador, a ¼ de volta, não se encontrar diferenças superiores a
0.001”(0,025 mm). Fixando o indicador micrométrico à ponta do eixo da bomba e
observando a excentricidade da parte do acoplamento fixada ao adicionador, deve-se
obter leituras que não difiram de mais de 0.002” (0,05 mm).

IMPORTANTE

No caso de ser ter bomba acionada por uma turbina, deve-se fazer a compensação
da variação de leitura do eixo desta.

5. Aparafuse firmemente o acionador à base e confira o alinhamento, conforme


descrito em “4”.
6. Encha de argamassa o espaço entre a base e a fundação (veja o item que detalha
este assunto).
7-A. Se o acionador não for uma turbina a vapor, fure os pés em conjunto com
base, em pontos situados sobre uma diagonal, acabe os furos, ainda em conjunto, com
alargador e use pinos de referência. Confira o alinhamento após esta operação.
7-B. Se o acionador for uma turbina a vapor, todas as tubulações devem ser
instaladas e a turbina levada até sua temperatura normal antes de serem furados seus pés
em conjunto com base, para colocação dos pinos de referência. Consulte o manual de
instruções da turbina acerca do alinhamento e da técnica de operação. Confira o
alinhamento após a colocação dos pinos de referência.

16. COLOCAÇÃO DA ARGAMASSA

A finalidade da argamassa é evitar os movimentos laterais da base; não se destina a


compensar irregularidades da fundação. Recomendamos o seguinte:
O traço típico é de uma parte de cimento e duas de areia, com água suficiente para
permitir um bom enchimento do espaço sob a base.

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Deve-se molhar bem a superfície superior da fundação de concreto antes da
colocação da argamassa e fazer uma forma de madeira em volta da fundação para conter
a massa (ver figura 15). Algumas vezes, as formas são colocadas rente à base; em outros
casos, mais para fora. A argamassa deve preencher totalmente o espaço sob a base. Use
um pedaço de vergalhão para forçar a massa a penetrar em todas as reentrâncias e
expulsar as bolhas de ar.
Após completada a colocação da argamassa, as superfícies expostas devem ser
cobertas com sacos de aniagem molhados, a fim de evitar que a secagem prematura dê
lugar a rachaduras. Após a pega da massa (cerca de 48 horas depois) as formas podem ser
retiradas e dado o acabamento desejado à massa. O endurecimento da massa leva cerca
de 72 horas.
Caso se deseje, a superfície da argamassa, na vizinhança do ralo de escoamento,
pode ser tratada para resistir melhor ao óleo ou à graxa. Um processo muito usado
consiste em preparar a superfície para a pintura de proteção pincelando-a com ácido
muriático (H CI). Após terminado o ataque do ácido, lave a região com água limpa e
aplique uma boa tinta resistente ao óleo. Todos os líquidos coletados no ralo de
escoamento são conduzidos por um tubo de 1” aproximadamente até uma conexão
colocada na lateral da base, de onde são levados para desejo em local adequado – ver
figura 15.

Fig.15 – Colocação da forma para a argamassa

17. TUBULAÇÕES DE SUCÇÃO E DESCARGA

Deformações devidas às tubulações – Não se pode obter funcionamento satisfatório


quando as tubulações exercem esforços sobre as bombas. Estas estão sujeitas a
deformações ou deslocamentos em conseqüência do aperto dos parafusos de fixação das
tubulações. Os flanges das tubulações devem ficar bem ajustados às bombas, mesmo
antes do aperto.

As tubulações de sucção e descarga bem como seus acessórios eventualmente


existentes, devem ser convenientemente fixados próximo às bombas, mas
independentemente delas, de modo que não se transmitam esforços às carcaças. As
deformações devidas às tubulações costumam ser a causa dos desalinhamentos,
aquecimento excessivo dos mancais, desgaste dos acoplamentos e vibrações. Tubulações
de Sucção – A experiência tem mostrado que os defeitos de projeto ou de instalação das
tubulações de sucção vem logo após as deformações como causa de mau funcionamento
das bombas. Esta parte da instalação merece todo o cuidado.

A tubulação de sucção deve ser a mais direta e mais curta possível. Sendo
inevitável um longo comprimento, o diâmetro deve ser majorado, a fim de reduzir as
perdas da carga, tanto quanto possível – ver NPSH (Net Positive Suction Head).

Em nenhuma hipótese, o diâmetro da tubulação de sucção deverá ser menor que do


conduto correspondente na carcaça da bomba.

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A tubulação deve subir ou descer continuamente, não apresentando pontos altos ou
baixos ao longo do seu desenvolvimento. Evitam-se, assim, bolsões de ar, sempre
prejudiciais ao bom funcionamento. Use apenas reduções excêntricas com o lado reto
voltado para cima (ver figura 12).

Nas bombas com rotor de dupla sucção, as curvas próximas dos bocais de sucção
devem se situar em planos verticais. O escoamento do líquido ao longo de uma curva
deixa de ser uniforme e por esse motivo o rotor trabalharia desequilibrado, prejudicando
o desempenho da bomba.
A tubulação de sucção deve mergulhar no tanque de sucção o suficiente para
impedir a aspiração de ar quando o nível estiver no mínimo. Tubulações grandes devem
ter suas pontas mergulhadas a uma profundidade igual a quatro vezes seu diâmetro. As de
menor diâmetro exigem dois a três pés (60 a 90 cm) de submersão.

Deve-se inspecionar a tubulação de sucção antes de por em funcionamento o


equipamento, à procura de vazamentos. Além disso, a tubulação deve ser cuidadosamente
lavada a fim de evitar que sejam aspirados pela bomba os detritos, as escamas de
ferrugem, os vestígios de fluxo e os respingos de solda porventura existentes no interior.

Se a bomba trabalha afogada, há necessidade de se instalar uma válvula de gaveta


na tubulação de sucção.

Ralos – Em alguns casos especiais são necessários ralos nas entradas das
tubulações de sucção, a fim de evitar a entrada de detritos. A área livre de tais raios deve
ser de três a quatro vezes a da secção transversal da tubulação de sucção. É importante
manter os ralos livres de detritos.

Sempre que possível, em lugar de ralos é preferível o uso de uma grande tela, de
abertura adequada, na entrada do reservatório de sucção.

Tubulação de descarga – Na tubulação de descarga pode ser necessário o uso de


uma válvula de retenção ou de uma válvula de gaveta, ou de ambas. A válvula de
retenção é usada com a finalidade de proteger a bomba contra uma eventual
contrapressão excessiva ou contra uma inversão de rotação, causada pelo retorno do
líquido, no caso de interrupção do funcionamento do acionador.

18. OUTRAS TUBULAÇÕES

Tubulação de dreno – Todos os pontos de drenagem do equipamento devem ser


ligados a um local de despejo conveniente por meio de tubulações adequadas.

Tubulações da refrigeração dos mancais – Se a bomba possui um dos mancais, ou


ambos, refrigerados pelo próprio líquido bombeado, o tubo de abastecimento do
refrigerante pode ser ligado diretamente à descarga da bomba e o retorno, à sucção. A

14
tubulação de abastecimento deve ser dotada de registro de modo a se poder regular o
fluxo de refrigerante. Se o líquido bombeado não puder ser usado para refrigeração dos
mancais, será necessário recorrer a fonte externa.

Tubulações do selo líquido da caixa de gaxetas – Geralmente, o líquido de selagem


da caixa de gaxetas é colhido na voluta de descarga e levado à caixa de gaxetas através de
tubulações nas quais existem registros destinados a controlar a vazão. Se o líquido
bombeado não puder ser usado como líquido de selagem, será necessário recorrer a uma
fonte externa capaz de fornecer líquido limpo sob pressão ligeiramente superior à da
sucção.
Instrumentação – Devem ser instalados manômetros na sucção e na descarga das
bombas, usando-se os furos roscados existentes nos flanges, com esta finalidade. Monte
os manômetros em local adequado, de fácil acesso e boa visibilidade, nos constituem
auxiliares valiosos na avaliação do desempenho do equipamento.

19. OPERAÇÃO

As instruções que se seguem cobrem as etapas mais importantes da operação das


bombas. Qualquer modificação nessas instruções, motivada por peculiaridades de uma
instalação, deverá obedecer a normas de engenharia consagradas.

20. CONDIÇÕES DE SUCÇÃO

Algumas vezes, as condições de sucção impostas às bombas centrífugas são tão


desfavoráveis que a operação redunda em completo fracasso. A pressão de sucção deve
ser mantida dentro dos limites previstos quando da venda do equipamento. Se as
condições originais precisarem ser posteriormente alteradas, consulte o representante
WORTHINGTON mais próximo.
Deve-se ter o cuidado de manter sempre a tubulação de sucção completamente
estanque – ver o item relativo à tubulação de sucção, no capítulo III.

21. ESCORVA

Cuidado Faça a escorva da bomba antes de ligá-la.


Escorvar uma bomba centrífuga significa remover o ar, gás ou vapor, da tubulação
de sucção e da carcaça. Algumas peças internas, que dependem do líquido bombeado
para sua lubrificação, podem apresentar engripamentos se a bomba não for previamente
cheia de líquido.
A escorva pode ser conseguida por um dos métodos abaixo, conforme as condições
vigentes:
A) Pressão de sucção superior à atmosférica (bomba afogada – ver figura 12).
a) Abra todas as válvulas da tubulação de sucção permitindo que o líquido encha a
tubulação e a carcaça.
b) Abra o purgador situado no ponto mais alto da carcaça a fim de soltar o ar retido
no interior da mesma.

15
c) Quando o líquido sair continuamente pelo purgador, sem bolhas de ar, a bomba
estará escorvada e poderá ser ligada.
B) Pressão de sucção inferior à atmosférica (altura de sucção – ver figura12).
1) Escova por meio de ejetor.
Quando se dispõe de vapor, água sob alta pressão, ou ar comprimido, pode-se
escorvar a bomba ligando a sucção de um ejetor ao ponto mais alto da carcaça. Proceda
do seguinte modo:
a) Abra a válvula de sucção e deixe fechada a de descarga.
b) Ligue o ejetor para extrair o ar da carcaça e da tubulação de sucção.
c) Quando o líquido sair sem bolhas de ar a bomba estará escorvada e poderá ser
ligada.
d) Após ligar, abra, lentamente, a válvula de descarga.
e) A fim de se ter certeza de que a bomba não perderá a escorva na partida, o ejetor
deverá continuar funcionando até a bomba atingir sua velocidade de regime. Se a bomba
continuar escorvada, o ejetor extrairá líquido continuamente, sem bolhas de ar.
2) Manutenção da escorva por válvula de pé.
A válvula de pé é usada no ponto extremo inferior da tubulação de sucção, a fim de
reter o líquido nesta tubulação e no interior da carcaça, após uma escorva inicial. Esta é
feita como segue:
a) Encha a tubulação de sucção e a carcaça com líquido de fonte externa.
b) Abra o purgador existente no ponto mais alto da carcaça, para permitir a saída do
ar.
c) Quando o líquido sair continuamente pelo purgador, sem bolhas de ar, a bomba
estará escorvada e poderá ser ligada.

NOTA: Não é recomendado o uso de válvulas de pé nos casos em que o líquido


bombeado encerra partículas sólidas, pois estes podem se interpor entre válvula e sede,
impedindo a vedação.
3) Escorva por meio de bomba de vácuo.
A escorva também pode ser conseguida por meio de uma bomba de vácuo do tipo
de anel líquido. A operação é idêntica à escorva por meio de ejetor.

22. PARTIDA E FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS

Instruções preliminares – Certifique-se de que as gaxetas estejam em suas caixas.


Confira o sentido de rotação do acionador, com o acoplamento desligado. A seta
existente na carcaça da bomba indica o sentido de rotação correto. Ligue, novamente, o
acoplamento.
Verifique se os mancais foram lubrificados de acordo com as instruções contidas no
capítulo V.
Abra as válvulas do circuito de refrigeração dos mancais, caso eles sejam
refrigerados a líquido. Após o inicio do funcionamento, as válvulas devem ser reguladas
de modo que não se produza condensação de umidade externamente aos mancais.
Quando chega a ocorrer condensação externamente, há condições, também, para
condensação no interior da caixa dos mancais, com o risco de corrosão dos mesmos. A
faixa de temperatura ideal para o funcionamento dos mancais vai de 100 a 150ºF (38º a

16
65ºC), isto é, desde a sensação de morno ao tato, até a máxima temperatura suportável em
contato prolongado com as mãos.
Gire o rotor à mão; se estiver preso, não ligue a bomba antes de localizar e corrigir
a causa.
Partida – Gire o rotor à mão, várias vezes, para lubrificar os mancais.
Abra, agora, as válvulas do circuito de selagem, caso exista.

Faça a escorva da bomba conforme explicado no item anterior. Não opere a bomba
antes de escorvá-las pois há o perigo de danificar peças internas que dependem do líquido
bombeado para sua lubrificação.
Ligue acionador segundo as instruções do seu fabricante.
Abra a válvula de descarga, lentamente, logo que a bomba atingir a velocidade de
regime.
Durante o funcionamento normal, os mancais deverão ser examinados de vez em
quando, a fim de se ter certeza de que estão devidamente lubrificados.
Ajuste as válvulas das linhas de alimentação do anel líquido de selagem. As
sobrepostas devem ser ajustadas de modo a permitir um pequeno vazamento, com a
bomba em serviço, a fim de evitar desgaste excessivo das buchas de eixo, por falta de
lubrificação. Cerca de 30 gotas por minuto são o bastante.

23. PARADAS DAS BOMBAS

Normalmente, existem uma válvula de retenção e uma válvula de gaveta na


tubulação de descarga. A válvula de retenção deve ficar entre a bomba e a válvula de
gaveta. Nestes casos, a bomba pode ser parada desligando-se, simplesmente, a unidade
acionadora, conforme as indicações do seu fabricante. As válvulas devem ser fechadas na
seguinte ordem: válvula de descarga, válvula da sucção, válvula do líquido de
refrigeração e válvula do líquido de selagem.
Em algumas instalações não pode usar válvula de retenção devido ao golpe de
ariete que provocaria, fechando bruscamente a passagem de retorno sob algumas pressões
de descarga. Em tais casos, fecha-se a válvula de descarga lentamente, antes de desligar o
acionador, a fim de evitar o golpe de ariete.
As bombas se esvaziam parcialmente pelos engaxamentos, quando imobilizados
por longos períodos de tempo. Por esse motivo, é recomendável escorvar sempre a
bomba antes da partida.

24. MANCAIS DE ROLAMENTOS, LUBRIFICADOS A GRAXA

Os mancais de rolamentos, lubrificados a graxa, são abastecidos de lubrificante na


fábrica e, normalmente, não exigem cuidados antes do funcionamento, desde que a
bomba seja armazenada apenas por pouco tempo e em local limpo e seco (ver capítulo
referente à pré-instalação). Deve-se observar o comportamento dos mancais, durante as
primeiras horas de trabalho, para se ter certeza de que funcionam corretamente.
É importante que a lubrificação a graxa seja corretamente executada. Excesso ou
falta de lubrificante são igualmente prejudiciais aos rolamentos. As características da

17
instalação e a severidade das condições de serviço determinam o intervalo mais
conveniente para a lubrificação e o tipo de graxa a ser empregado. Para temperaturas de
32 a 150ºF (0 a 65ºC), recomendam-se as graxas à base de sabões de cálcio, resistentes à
umidade. Se a temperatura ultrapassa 150ºF (65ºC) são mais indicadas as graxas à base
de sódio, de fibras curtas, ou as graxas de base mista. Não use graxa grafitada. Uma boa
graxa n.º 2 é inteiramente satisfatória no caso de funcionamento a temperaturas normais.
No caso de temperaturas baixas ou altas velocidades, deve-se usar graxa n.º 1. Desejando
uma recomendação especial para um caso específico, consulte um fabricante renomado
de lubrificantes.

Os rolamentos nunca devem ter sua caixa inteiramente cheia de graxa, pois isto
conduz a aquecimento excessivo e redução da vida útil. Recomenda-se encher apenas 1/3
a ½ do espaço interno.
A temperatura de funcionamento máxima admissível difere de um caso para outro.
Uma elevação contínua ou súbita da temperatura constitui indício seguro de mau
funcionamento. Em tais casos, suspenda imediatamente o funcionamento da bomba e
investigue as causas.
É normal os rolamentos apresentarem uma certa elevação de temperatura após
terem sido lubrificados. Se a temperatura não voltar ao normal após 4 a 8 horas de
funcionamento, a causa provável é o excesso de graxa , o qual deve ser removido.
Algumas graxas de qualidade inferior contém ácidos que atacam as superfícies
altamente polidas dos rolamentos danificando-as. Dê preferência às graxas de fabricantes
renomados, que atendam às condições abaixo:
1) não se separem em seus componentes, seja no repouso prolongado seja sob
aqueci mento a temperaturas inferiores à de fusão da graxa.
2) não formem goma nem se tornem pegajosas.
3) não endureçam nem se decomponham.
4) não corram os rolamentos.
5) sejam isentas de resinas, sais minerais, abrasivos, cálcio livre, etc.
6) apresentem consistência “2” (no caso de aplicações normais).
7) não contenham ácidos graxos livres em teor superior ao correspondente a 0,3 mg
de KOH, por grama.
8) não contenham álcalis livres em teor igual ou superior ao acima mencionado.
9) não contenham óleo livre, não saponificado, em teor superior a meio por cento.

25. SUBSTITUIÇÃO PERIÓDICA DA GRAXA

A frequência com que deve ser substituída a graxa dos mancais depende da
intensidade de utilização do equipamento. Se a bomba em apreço constitui uma unidade
de reserva ou se é utilizada apenas por poucas horas cada mês, a substituição da graxa
deve ser semestral. Numa bomba que funciona pelo menos 50% do tempo não há
necessidade de substituir a graxa, senão uma vez por ano.

26. LUBRIFICAÇÃO PERIÓDICA

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Normalmente, nas bombas dotadas de copos graxeiros roscados, duas ou três voltas
dos mesmos são suficientes para recompletar o lubrificante, quando necessário.

27. LIMPEZA POR OCASIÃO DE UMA REVISÃO GERAL

Se os rolamentos necessitam de limpeza ou se há oportunidade para tal, por ocasião


de uma revisão geral, devem ser seguidas as seguintes instruções:
Remova as caixas de rolamentos. Usando um pincel ou uma escova, limpe as caixas
com querosene quente (200 a 240ºF, isto é, 93 a 115ºC), ou outro solvente não tóxico.
Não use o solvente sujo para limpeza da carcaça.
Para limpar rolamentos, retire inicialmente o máximo de graxa que puder com um
pano limpo que não solte fiapos. Use um pincel ou uma escova molhados em querosene
quente para remover a graxa restante e as partículas sólidas eventualmente aderidas. Gire
o rolamento, delicadamente, para ter acesso a todas as reentrâncias.
Os resíduos de graxa fortemente oxidados e difíceis de serem removidos com
pincel ou escova, podem ser amolecidos por imersão demorada em querosene quente. Em
casos extremos, use uma mistura de álcool e solventes minerais leves.
Finalmente, lave o mancal com óleo fino, limpo, e lubrifique-o com graxa nova.

28. REABASTECIMENTO,COM GRAXA, DOS MANCAIS

Encha, com graxa, todo o espaço livre entre as esferas ou rolos. Encha a cavidade
da caixa dos rolamentos até 1/3 a ½ do seu espaço total e monte o conjunto. Observe as
temperaturas dos mancais durante as primeiras horas de funcionamento.

29. MANCAIS DE ROLAMENTOS, LUBRIFICADOS A ÓLEO

O óleo usado para lubrificação dos mancais deve ser um óleo mineral bem refinado
e de alta qualidade, que não se oxide nem forme gomosidades facilmente. Não devem ser
usados óleos de origem vegetal ou animal, visto serem sujeitos a rançar e corroer as
superfícies metálicas. Além disso, o óleo deve ser limpo e livre de quaisquer substâncias
abrasivas.
Use apenas óleo mineral puro, de boa procedência, resistente ao emulsionamento e
isento de tendências à formação de gomosidades e ácidos.

Em condições normais de temperatura, siga as instruções do quadro abaixo, quanto


à viscosidade.
Velocidade Viscosidade
(rpm) SAE

700 a 1500 20
1500 a 3600 30
3600 a 7000 40

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É importante manter-se o nível de óleo correto. Para isso, algumas bombas
possuem um visor de nível de óleo excessivamente alto provoca elevação de temperatura
e vazamentos.

30. MANCAIS DE METAL BABBIT, LUBRIFICADOS A ÓLEO

Aplicam-se a este caso as mesmas observações feitas no item anterior.

31. TROCA DE ÓLEO

Os intervalos entre as trocas de óleo dependem das condições de operação. O


intervalo pode ser maior quando os mancais trabalham sob temperaturas normais e não
ocorrem contaminações. De um modo geral, o óleo deve ser substituída a intervalos de
seis meses. Se a temperatura de um mancal se eleva, demasiadamente, as causas
prováveis são: lubrificação inadequada ou defeito do próprio mancal.

32. NIVELADOR DE ÓLEO

O dispositivo nivelador de óleo mantém o nível de óleo constante na caixa dos


rolamentos, suprindo apenas a quantidade necessária a restabelecer o nível. O dispositivo
não precisa ser reabastecido enquanto houver óleo no reservatório transparente.

33. LUBRIFICAÇÃO DOS ACOPLAMENTOS

Todos os acoplamentos metálicos exigem lubrificação. Siga as instruções do


fabricante do acoplamento quanto à técnica e aos intervalos de lubrificação.

34. MANUTENÇÃO

INSPEÇÕES PERIÓDICAS

As bombas devem ser inspecionadas diariamente, como medida preventiva de


maiores problemas. O operador das bombas deve comunicar ao responsável pelo serviço
qualquer anormalidade observada no funcionamento.
Devem ser periodicamente verificados: o comportamento do engaxetamento e as
temperaturas dos mancais. Uma elevação brusca de temperatura constitui indicio de
anormalidade; uma temperatura de funcionamento sempre elevada pode ser normal em
certos casos. Também os ruídos constituem sinais de alerta muito úteis – observe-os
atentamente.

Inspeções semestrais e anuais

20
Verifique se as sobrepostas se movimentam livremente. Limpe e lubrifique os
prisioneiros das sobrepostas e suas porcas. Observe se as caixas de gaxetas apresentam
vazamentos excessivos que não possuam ser corrigido com ajustagem das sobrepostas.
Substitua os anéis de gaxetas, se necessário. Verifique, pelos registros de tempo de
utilização se a ocasião é oportuna para uma limpeza ou lubrificação.
Verifique, pela vazão e pela pressão de descarga, se há necessidade de substituir os
anéis de desgaste.

Revisão geral

A frequência com que devem ser feitas as revisões gerais depende das horas de
serviço efetivo, das condições de utilização, dos materiais utilizados na fabricação da
bomba e dos cuidados a ela dispensados, quando em serviço.
Não desmonte a bomba a não ser que sua capacidade tenha caído além do tolerável
ou que haja evidência de avaria interna.

35. TÉCNICA DE DESMONTAGEM

Ao desmontar a bomba, deve-se tomar o cuidado de não danificar as peças internas.


A fim de facilitar a montagem, arrume as peças na ordem em que forem desmontadas.
Proteja as superfícies usinadas contra contato metálico e corrosão. Não desmonte os
mancais, a menos que isto seja absolutamente necessário.
Feche as válvulas de sucção e de descarga, bem como as dos circuitos de
refrigeração e de selagem líquida. Escoe a água da carcaça.
Sendo necessário desmontar completamente a bomba, proceda da seguinte maneira:
1) Retire, da tampa da carcaça, os pulgadores e as tubulações do circuito de
selagem líquida, ligadas a fonte externa, porventura existentes.
2) Escoe o óleo das caixas dos mancais e retire os niveladores de óleo e seus niples,
se houverem.
3) Solte as duas partes do acoplamento. Os acoplamentos lubrificados a óleo devem
ser previamente escoados.
4) Desaparafuse as caixas dos rolamentos e retire os pinos-guia. Não toque nos
parafusos de regulagem.
5) Solte a tampa da carcaça com auxílio dos parafusos extratores. Suspenda a tampa
pelas saliências destinadas a este fim. Levante-a, verticalmente, tanto quanto possível.
6) Levante o conjunto girante juntamente com as caixas dos mancais, com o
máximo cuidado. Apoie o eixo em blocos “V” colocados sobre uma superfície horizontal.
7) Retire a porca do acoplamento, a parte do acoplamento fixada à bomba e sua
chaveta.
8) Desparafuse as tampas das caixas dos mancais. Desloque-as, juntamente com os
defletores de água para junto das caixas de gaxetas.
9) Retire as caixas dos mancais.
10) Retire os mancais – veja os itens relativos à manutenção dos mesmos.
11) Retire as tampas das caixas dos mancais e os defletores de água.
12) Retire as sobrepostas, as porcas das buchas de eixo, as gaxetas e as castanhas
bipartidas.

21
13) Retire as buchas de eixo e suas chavetas.
14) Retire os anéis de desgaste da carcaça.
15) Retire o rotor e sua chaveta.

Quando se eleva a desmontagem até este ponto, deve-se proceder a um exame


cuidadoso de todas as peças, especialmente no tocante às superfícies sujeitas a desgaste.
Caso não se pretenda voltar a desmontar a bomba antes da próxima revisão geral, devem
ser substituídas todas as peças que apresentem desgaste apreciável, mesmo que a bomba
ainda apresente bom desempenho. Deve ser lembrado que é rápido o desgaste de peças
novas montadas juntamente com outras peças sujas já parcialmente gastas.

36. TÉCNICA DE MONTAGEM

A ordem a ser seguida na montagem é a inversa daquela correspondente à


desmontagem, exceto quanto ao seguinte:
Monte o rotor no eixo. Coloque as duas buchas de eixo. Verifique se o rotor ficou
bem centrado em relação ao eixo medindo os comprimentos roscados que sobressaem, de
cada lado, sob as buchas de eixo, e que devem ser iguais. Atarraxe, em seguida, as porcas
das buchas de eixo até que encostem nas mangas. Aperte, igualmente as duas porcas
usando uma chave de pino; em seguida, afrouxe cada porca 1/8 de volta para aliviar as
tensões axiais, e imobilize-as por meio dos parafusos de travamento.
Monte as demais peças do conjunto girante, deixando apenas as gaxetas e as
castanhas bipartidas para serem instaladas quando da montagem final do conjunto.
Instale o conjunto girante na carcaça. Verifique se gira livremente e se o rotor está
corretamente centrado, em relação à voluta. Os anéis de desgaste não devem se tocar.
Caso o rotor não esteja bem centrado na carcaça, afrouxe a porca da bucha de eixo do
lado o qual o rotor deve ser deslocado. Aperte a porca oposta firmemente para eliminar
qualquer folga surgida em decorrência do movimento do rotor e em seguida afrouxe
ambas as porcas 1/8 de volta, conforme acima explicado. Aperte os parafusos de
travamento e proceda ao restante da montagem seguindo a ordem inversa daquela usada
na desmontagem.
Alinhe a bomba cuidadosamente e instale o engaxetamento.

NOTA: Ao montar o rotor no eixo observe a posição das palhetas em relação à


carcaça. As extremidades das palhetas devem estar voltadas em sentido contrário de
rotação, indicando pela seta existente na face externa da carcaça.

Fig.16 – Posição correta do rotor na carcaça.

37. INSTALAÇÃO DE NOVAS CAIXAS DE MANCAIS

Em casos muito especiais pode vir a ser necessário substituir uma das caixas de
mancais ou mesmo ambas. Neste casos, devem ser seguidas as instruções abaixo:
1) Execute as dez primeiras operações da “Técnica de Desmontagem”.

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2) Retire as sobrepostas bipartidas, os anéis de gaxetas e as castanhas bipartidas, se
usados.
3) Torne a montar a bomba até colocação do conjunto girante em seu local na
carcaça, empregando mancais e caixas novas. Não monte agora as sobrepostas bipartidas,
os anéis de gaxeta e as castanhas bipartidas.
4) Afrouxe os seis parafusos de regulagem pelo menos 1/8”. O conjunto girante
fica, desse modo, na posição mais baixa possível e passível de um certo deslocamento
lateral.
5) Aparafuse as novas caixas de mancais apenas levemente, permitindo que seus
flanges possam ser deslocados em relação às faces em que se apoiam, por meio dos
parafusos de regulagem.
6) Fixe dois indicadores micrométricos de mostrador à carcaça, ajustando-os de
modo a tocarem a face externa dos anéis de desgaste na parte mais alta.
7) Usando os dois parafusos de regulagem inferiores (situados sob as caixas dos
mancais) desloque para cima o conjunto girante até que o rotor toque ambos os anéis de
desgaste, mas sem afetar as indicações dos indicadores micrométricos.
8) Transfira os indicadores para uma posição que permita determinar os
deslocamentos verticais do eixo, apoiando os estiletes dos instrumentos nos trechos do
eixo compreendidos entre as caixas dos mancais e as caixas de gaxetas. Baixe ambos os
extremos do eixo o máximo que for possível, por meio dos parafusos de regulagem e
anote os deslocamento indicados.
9) Por meio dos parafusos de regulagem, levante o conjunto girante de um valor
igual à metade do deslocamento medido no item anterior. O rotor ficará, desse modo,
centrado verticalmente.
10) Monte, agora, os indicadores micrométricos na carcaça de modo que registrem
os deslocamentos horizontais dos anéis de desgaste da carcaça. Por meio dos parafusos de
regulagem horizontal desloque o conjunto girante contra os indicadores, até que o rotor
toque os anéis de desgaste, sem chegar, porém, afetar as indicações dos instrumentos.
11. Passe os indicadores para o lado oposto e coloque-os de modo a medir os
deslocamentos horizontais do eixo. Desloque o conjunto girante por meios dos parafusos
de regulagem horizontal de um valor igual à metade do deslocamento referido no item
“8”. Desse modo, o rotor ficará centrado horizontalmente.
12) Aperte os parafusos das caixas dos mancais. Fure e alargue os alojamentos dos
pinos de referência e instale-os.
13) Complete a montagem do conjunto recolocando as sobrepostas bipartidas, anéis
de gaxeta e castanhas bipartidas.
14) Confira, cuidadosamente, o alinhamento entre a bomba e o acionador.

NOTA: Certos tipos de anéis desgaste permitem que se faça uma verificação da
centragem do conjunto girante por meio de apalpador, colocado entre o cubo do rotor e os
anéis de desgaste da carcaça. As folgas observadas devem ser iguais em toda a volta.
Caso seja necessário substituir apenas a caixa do mancal axial-radial, não há
necessidade de se desmontar a bomba. A seqüência de operações a ser seguida, neste
caso, é a seguinte:
1) Desatarraxe os parafusos de regulagem do mancal em apreço 1/8”.
2) Retire a caixa do mancal e o mancal.

23
3) Retire a sobreposta bipartida e o engaxamento, apenas do lado do mancal axial-
radial.
4) Instale o novo mancal e aperte levemente a caixa.
5) Coloque um indicador micrométrico de modo a medir o deslocamento vertical
do eixo na região compreendida entre o mancal e a caixa de gaxetas. Levante o eixo o
mais que puder, mas sem forçar, por meio do parafuso de regulagem vertical. Anote a
indicação do indicador.
6) Faça baixar o conjunto girante por meio do parafuso inferior de regulagem até
que o indicador acuse um deslocamento igual à metade do valor determinado em “5”.
Com isso, o rotor estará centrado verticalmente.
7) Com o indicador aplicado lateralmente contra o eixo, desloque o conjunto
girante, lateralmente, por meio de parafusos de regulagem horizontal tanto quanto
possível, sem forçar, e anote a leitura correspondente à posição extrema. Leve, em
seguida, o conjunto girante ao centro, descolocando-o, lateralmente, o equivalente à
metade da distância determinada em “5”. Desse modo, o conjunto girante fica centrado
lateralmente.
8) Aperte os parafusos das caixas dos mancais. Fure e alargue os alojamentos dos
pinos de referência e instale-os.
9) Instale as peças restantes, como a sobreposta, os anéis de gaxeta e a castanha
bipartida.
10) Confira, cuidadosamente, o alinhamento entre a bomba e o acionador.
Se há necessidade de substituir apenas a caixa do mancal radial, deve ser seguida a
seqüência de operações relativa aos dois mancais, a menos que a instalação possua um
espaçador entre bomba e acionador, que permita a remoção da meia luva de acoplamento,
da caixa do rolamento, etc., sem necessidade de desmontagem completa da bomba. Não
desmonte do eixo a caixa do mancal axial, caso tenha que retirar da carcaça o conjunto
girante.

38. MANUTENÇÃO DA CARCAÇA

As passagens d’água da carcaça devem ser mantidas limpas e isentas de ferrugem.


Sempre que desmontar uma bomba, limpe e pinte as passagens d’água com tinta
adequada, capaz de aderir firmemente ao metal. Para melhores resultados, prefira um
acabamento tipo esmalte.
Com base na experiência, deve ser estabelecido e seguido um programa de limpeza
e repintura de carcaças. Assim fazendo, a pintura protetora nunca chegará a ser
totalmente desgastada, expondo o metal da carcaça à corrosão.
Deve-se empregar uma junta nova sempre que a bomba for desmontada. A nova
junta deverá ser feita de material idêntico ao da junta original e ter a mesma espessura,
além de se deixar comprimir igualmente.

39. COLOCAÇÃO DA JUNTA DA CARCAÇA

A junta deve ser cortada de uma peça única de material, segundo o contorno da
tampa da carcaça e colocada na parte inferior com cimento de secagem rápida para

24
juntas. Os recortes internos devem acompanhar rigorosamente os contornos internos da
carcaça. Não há necessidade de se colar a junta na tampa.

40. MANUTENÇÃO DOS ANÉIS DE DESGASTE

Para retirar os anéis de desgaste do rotor é necessário, primeiramente, remover os


parafusos de fixação e, em seguida, forcá-los para fora por meio de cunhas ou outros
meios adequados. Esta operação deve ser feita com cuidado, a fim de não danificar o
rotor.
Como a montagem dos anéis de desgaste do rotor é feita sob pressão, sempre há o
perigo de se provocar deformações permanentes. É recomendável inspecionar o conjunto
eixo-motor depois da montagem dos novos anéis, a fim de verificar se as faces de
trabalho dos anéis giram sem excentricidades ou desalinhamentos.
No caso das bombas sem anel de desgaste no rotor, este é que deve ser torneado até
apresentar uma superfície regular na zona de vedação; a carcaça receberia, neste caso, um
anel de desgaste de diâmetro do rotor. Tal anel seria usinado a partir de um semi-
acabado, encomendado à fábrica (ver o item relativo as peças sobressalentes).

Cuidado: No caso dos anéis de desgaste cilíndrico como os apresentados na figura 6, não
se deve apertar demasiadamente os parafusos de fixação. Leve-os,
simplesmente, até o fim da rosca e trave-os com um leve puncionamento com punção de
bico.

NOTA: Como regra geral, recomenda-se substituir ou recondicionar os anéis de desgaste


a partir do momento em que sua folga alcance o dobro da original. O desempenho que se
exige da bomba, contudo, é o fator determinante em muitos casos.
No caso das bombas com anéis de desgaste na carcaça e no rotor, pode-se efetuar o
recondicionamento broqueando o anel de desgaste da carcaça para um diâmetro
ligeiramente maior e instalando anéis de desgaste de sobremedida adequada, no rotor. A
recuperação seguinte consistiria no torneamento dos anéis do rotor para um diâmetro
ligeiramente inferior e a instalação de anéis de desgaste da carcaça com minorações de
diâmetro.

41. MANUTENÇÃO DOS EIXOS E SUAS MANGAS

Sempre que desmontar uma bomba, examine cuidadosamente seu eixo na região
onde encaixa o cubo do rotor, por baixo das buchas e no encaixe dos rolamentos. O eixo
pode ser danificado pela ferrugem ou corrosão devido ao vazamento ao longo do eixo sob
o cubo ou sob a bucha. Os rolamentos cujos anéis internos, por estarem mal ajustados aos
eixos, giram em relação a estes, também causam danos. Verifique se o rasgo de chaveta
do eixo apresenta distorções. O aquecimento excessivo ou a corrosão podem soltar o
rotor do eixo, impondo esforços anormais às chavetas e seus rasgos. Substitua os eixos
que se apresentem empenados ou torcidos. As buchas do eixo sujeitas a desgaste deverão
ser substituídas se este for muito pronunciado, a ponto de não permitir mais uma
adequada vedação por parte do engaxetamento. Buchas de eixo arranhadas ou
apresentando trechos desgastados danificam os anéis de gaxeta novos logo que são

25
instalados. Além disso, podem chegar a produzir cargas axiais anormais no mancal de
encosto, devido à acomodação das gaxetas nas golas produzidas pelo desgaste nas buchas
e pelo deslocamento dos anéis sob o aperto da sobreposta.

42. MANUTENÇÃO DOS ROLAMENTOS

Os rolamentos geralmente são prensados nos eixos, o que torna necessário o uso de
um extrator para removê-los. As garras devem puxar o rolamento pelo seu anel interno, a
fim de que o esforço necessário à desmontagem não seja transmitido pelas esferas.
Sempre que as demais peças montadas sobre o eixo o permitirem, os rolamentos podem
ser extraídos com o auxilio de um anel rasgado e uma prensa de coluna.

NOTA: A menos que se torne todo o cuidado ao desmontar um rolamento, ele pode ser
danificado a ponto de ficar inservível. Sempre verifique os rolamentos logo após a
desmontagem, observando a existência de folga ou a ocorrência de avarias. Recomenda-
se instalar rolamentos novos sempre que possível, após as desmontagens, pois,
freqüentemente, os danos causados ao rolamento quando da desmontagem só são
percebidos quando a bomba é colocada novamente em serviço.
Para que funcionem satisfatoriamente, os rolamentos devem ter seus anéis internos
firmemente presos aos eixos, para que não girem sobre estes. Também é importante que o
encaixe do anel externo na caixa não permita movimento relativo livre.
Há dois métodos de uso geral para fixação dos rolamentos aos eixos das bombas.
1. Aquecer o rolamento para dilatar seu anel interno, que se contrairá após a
montagem sobre o eixo.
2. Forçar o rolamento sobre o eixo.
O primeiro método é preferível, devendo o aquecimento ser feito em banho de óleo
ou em forno elétrico de temperatura uniforme, mantida entre 200 e 259ºF (93 a 121ºC). A
montagem deve ser feita rapidamente.
No caso de se preferir forçar o rolamento sobre o eixo, pode-se usar uma prensa de
coluna ou um simples martelo (ver figura 17). Fazendo a montagem numa prensa de
coluna, uma bucha, um anel ou um par de calços de igual espessura para apoiar o anel
interno (e apenas este) na mesa da prensa. Tomando-se o devido cuidado, é possível se
montar os rolamentos nos eixos com auxílio de um martelo. As pancadas devem ser
desferidas sobre o centro de um bloco de madeira, ou de uma chapa grossa, apoiados
sobre um tubo de diâmetro adequado ao anel interno do rolamento.
Qualquer que seja o processo empregado, deve-se ter o cuidado de evitar que o
rolamento seja montado em relação ao eixo. Verifique se o rolamento foi prensado até
tocar no batente do eixo, por meio de um apalpador.

Fig.17 – Dois métodos de montagem de um rolamento num eixo.

26
43. MANUTENÇÃO DOS MANCAIS DE METAL BABITT

As buchas dos mancais que apresentam desgaste devem ser substituídas ou


recapeadas com metal Babitt. Um mancal desgastado pode ocasionar vibrações na bomba
e avarias nos anéis de desgaste.
Limpe a superfície do mancal com um solvente adequado e examine-a
cuidadosamente à procura de rachaduras, arranhões ou partículas estranhas retidas.
Pequenas irregularidades nas faces revestidas de metal Babbit podem ser corrigidas com
o uso de raspador.

44. ENGAXETAMENTO

Use apenas anéis de gaxeta de amianto grafitado trançado, de boa qualidade. Em


hipótese nenhuma use anéis de gaxeta de linho, devido ao rápido desgaste que provocam
nas mangas de eixo.
Ao substituir o engaxetamento, proceda da seguinte maneira:
1. Afrouxe a sobreposta
2. Retire os anéis de gaxetas antigos com um extrator adequado e limpe a caixa de
gaxetas (ver figura 18).
3. Certifique-se de que os novos anéis de gaxeta são do tipo e da dimensão corretos.
Meça a caixa de gaxetas a fim de determinar o comprimento exato das gaxetas. Estas não
devem ser cortadas tão pequenas que não completa a volta nem tão grandes que cheguem
a ficar enrugadas ao serem colocadas na caixa de gaxetas.
4. Insira um anel de cada vez, empurrando-o, tanto quanto possível para o fundo da
caixa. Monte cada anel com sua emenda deslocada de 90 ou 180º em relação à emenda do
anterior.
5. Após montar um número adequado de anéis, instale a castanha bipartida. É
importante verificar se ela ficou localizada diretamente abaixo da conexão do circuito de
selagem líquida e se a colocação dos anéis seguintes não irão afetar esta localização.
6. Adicione os anéis restantes. Monte a sobreposta e aperte as porcas à mão; em
seguida, afrouxe as porcas até soltar a sobreposta. Ao apertar a sobreposta, as porcas
devem ser atarraxadas uniformemente de modo que a sobreposta não seja enviesada.
Desse modo os anéis de gaxeta recebem aperto uniforme.
7. O engaxetamento deve ser amaciado. Recomenda-se dar partida à bomba com a
sobreposta bastante frouxa. Após 10 ou 15 minutos de funcionamento, aperte
gradualmente a sobreposta até que o vazamento fique reduzido a um gotejamento regular.
O aperto excessivo da sobreposta causa atrito anormal, gerando calor capaz de vidrar as
gaxetas e escoriar as buchas de eixo. Para um bom funcionamento, as gaxetas devem
permanecer macias e flexíveis.

Fig.18 – Remoção do engaxetamento

Precauções: Pode ocorrer que não seja possível montar a sobreposta após a colocação
do último anel de gaxeta. Quando tal ocorrer, faça a montagem omitindo o último anel,

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deixando-o de lado, para sert instalao posteriormente, quando os demais anéis se
acamarem em conseqüência dos reapertos periódicos.

45. TESTES DE DESEMPENHO

Deve-se proceder a testes de desempenho nas novas instalações, visando determinar


as pressões manométricas em função das descargas. Os resultados destes, efetuados com
padrões calibrados, servem como comparação para se avaliar os efeitos dos desgastes.
Estes dados são de grande utilidade na previsão das necessidades de sobressalentes.

46. LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS

Os defeitos mais típicos que podem ocorrer em uma bomba, bem como suas causas,
estão relacionados a seguir. O operador muitas vezes pode evitar despesas desnecessárias
atentando bem para as recomendações apresentadas neste manual.

A bomba não fornece líquido:


(a) A bomba não foi escorvada.
(b) A velocidade é insuficiente.
(c) A altura de descarga é superior à máxima admissível pela bomba.
(d) A altura de sucção é excessiva.
(e) As passagens do rotor estão parcialmente obstruídas.
(f) O sentido de rotação está trocado.

A capacidade da bomba é insuficiente:


(a) Entrada de ar na tubulação de sucção.
(b) A velocidade é insuficiente.
(c) A altura de descarga é superior à especificada.
(d) A altura de sucção é excessiva.
(e) As passagens do rotor estão parcialmente obstruídas.
(f) Defeitos mecânicos:
- rotor danificado
- anéis de desgaste desgastados.
(g) A válvula de pé é muito pequena ou está obstruída.
(h) A válvula de pé ou a ponta da tubulação de sucção não estão suficientemente imersos.

A pressão de descarga é suficiente:


(a) A velocidade é suficiente.
(b) O líquido encerra ar ou gases.
(c) Defeitos mecânicos:
- rotor danificado
- anéis de desgaste desgastados.

A bomba perde escorva após a partida:


(a) A tubulação de sucção possui entradas de ar.
(b) A altura de sucção é excessiva.

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(c) O líquido encerra ar ou gases.

A bomba sobrecarga seu adicionador:


(a) A velocidade é excessiva.
(b) Líquido bombeado, peso específico ou viscosidade diferentes dos considerados na
seleção da bomba.
(c) As sobrepostas estão excessivamente apertadas, determinando atrito excessivo no
engaxetamento.

A bomba vibra:
(a) A bomba está desalinhada em relação ao acionador.
(b) A fundação não é suficientemente rígida.
(c) O rotor está parcialmente obstruído, causando desequilibragem.
(d) Defeitos mecânicos:
- eixo empenado
- conjunto girante prendendo
- mancias gastos.

(e) Existe ar ou vapor no líquido.

47. PEÇAS SOBRESSALENTES

O número mínimo de peças sobressalentes a ser mantido em estoque, no local onde


estão instaladas as bombas, depende da severidade das condições de serviço, do vulto dos
trabalhos que podem ser executados no próprio local e do número de bombas instaladas.
No mínimo, deve-se ter à mão as seguintes peças sobressalentes:
1. Um jogo de rolamentos.
2. Um jogo de buchas de eixo com os respectivos anéis elásticos de vedação.
3. Um jogo de anéis de desgaste.
4. Material suficiente para juntas e gaxetas.
5. Um nivelador de óleo (se for o caso).
6. Uma parede inter-estágios, completa (no caso das bombas de duplo estágio).
7. Um jogo de anéis elásticos de vedação (no caso das bombas UNB).

NOTA: As sobre medidas dos anéis de desgaste são de 1/8” nos diâmetros, nas faces de
trabalho. Os anéis de desgaste só serão fornecidos, em caráter de sobressalente, com
sobre medidas nas faces de trabalho mediante solicitação expressa do cliente. Em caso
contrário, serão fornecidos inteiramente acabados.
A fim de evitar demoras no fornecimento de sobressalentes, capazes de prejudicar a
continuidade do funcionamento das bombas, recomenda-se que os pedidos sejam feitos
com a máxima antecedência possível.

48. COMO ENCOMENDAR PEÇAS SOBRESSALENTES

Ao encomendar peças sobressalentes é necessário informar o número de série (BX),


o tamanho e o tipo da bomba à qual se destinam. Consulte, para isso, a placa de

29
identificação. Estas informações são indispensáveis para a perfeita identificação das
peças. Indique, também, o nome e o número da peça, conforme a lista de peças que
acompanha o desenho em corte de cada tipo de bomba. Informe a quantidade desejada e,
sempre que possível, os símbolos gravados na peça antiga (caso existam). Os pedidos de
sobressalentes devem ser encaminhados ao Distribuidor WORTHINGTON mais
próximo.

49. DEVOLUÇÃO DE PEÇAS

Quando julgar necessário enviar à fábrica peças ou equipamentos completos para


recuperação ou recondicionamento, estabeleça contato, previamente, com o
Concessionário WORTHINGTON mais próximo, a fim de obter as instruções
necessárias.
Todo o material enviado de volta à fábrica de verá ser convenientemente embalado
para não sofrer danos no transporte.

50. RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO

TAG – 042A – BA – 11

FABRICANTE WORTHINGTON

TIPO: 8 LN 21 E

1. Munir-se principalmente de catalogo, desenho, ferramentas, instrumentos,


dispositivos, etc.

2. Procurar-se sempre ao desmontar ou montar:


Organização, limpeza, segurança e conhecimento prévio da tarefa a executar.

3. Nunca forçar inadequadamente os componentes ao desmontar.


Ex. Rolamentos pelo anel externo, acoplamento pelos dentes, etc.

4. Evitar cortar (principalmente com maçarico) peças montadas no eixo, tais como
acoplamento, rolamentos, luvas, etc.

5. Utilize dispositivo que possa exercer pressão suficiente para desmontagem dos
componentes.

6. Evitar desmontagem ou montagem de peças utilizando maçarico para


aquecimento.

IMPORTANTE: Evite perda de tempo, sempre que houver duvida consulte o


encarregado da sessão.

51. ROTEIRO DE MONTAGEM

30
1. Inspecionar eixo quanto a dimensões, empeno, batidas, ovalização, conicidade
principalmente nos acentos dos rolamento e acoplamento.

Obs: A interferência do acoplamento deve ser de 0,02 a 0,04 mm e dos rolamentos


de 0,01 a 0,03 e o empeno máximo do eixo 0,03 mm.

2. Montar rotor no eixo (deslisante).

NOTA: O rotor já vem com anel de desgaste montado e as vezes predimensionado.


Quando houver a necessidade de ajustagem deste com o anel da carcaça deve ser feito
usinando-se o anel do rotor.
2.1. Montar luva do eixo
2.2. Montar anel “0”Rins
2.3. Montar porca de fixação do rotor
Obs: Quando montar conjuntos novos só se deve apertar as porcas de fixação do rotor
após a montagem deste na carcaça (ver catalogo para determinar aperto das porcas).

2.4. Montar suportes


2.5. Montar anéis defletores
2.6. Montar tampas dos mancais (com filtros e junta de +  0,02)

Obs: A tampa com ressalto maior deverá ser montada no lado não acoplado.

2.7. Montar rolamentos (interferência)

Obs: O rolamento fixo de esfera deverá ser montado no lado não acoplado e fixado
através de porca e arruela de trava.

2.8. Montar anéis de desgaste da carcaça.


2.9. Montar caixa de mancais (deslisante)
2.10 Apertar os parafusos das tampas versos caixas de mancais.

Obs: A folga axial do conjunto rotativo e dada pela folga existente no mancal / lado livre
que deverá ser de 0,02 a 0,07 mm.

2.11 Montar acoplamento e seus acessórios (interferência)

3. Montar conjunto rotativo na carcaça base.

Obs: Os orifícios cegos existentes nos anéis de desgaste da carcaça, deverão coincidir
com os pinos existentes na carcaça.
3.1. Montar pinos de guia nos furos existente nas caixas de mancais e parafuso em
sua volta.

31
4. Regular rotor axialmente através das porcas de regulagem (a folga deverá ser
igual dos dois lados).

5. Montar junta de vedação da carcaça base versos carcaça tampa.

Obs: A junta deve ser o menos espessa possível. Espessura máxima1/16”, / o material
utilizado deve ser amianto grafitado / uma forma de confeccionar e batendo com martelo
contra a carcaça base / certifique-se da ausência de rebarbas, ondulações nas superfícies
das tampas / a junta deve ser lubrificada com graxa nas duas faces / ao montar a carcaça
tampa certifique-se que todos os estojos estão com a parte que deve ficar enroscada na
carcaça. Base, 100% enroscado e bastante lubrificados com graxa / certifique-se da
perfeição da junta principalmente próximo a caixa de gaxeta e dos anéis de desgaste.

6. Montar carcaça tampa.

7. Montar pinos de guia da carcaça.

8. Enroscar todas as porcas e iniciar o aperto cruzado com 30 a 50% do torque


final.
9. Torquear todos os parafusos e estojos conforme tabela “ALUMAR”.

Obs: Caso venha dificultar o giro do eixo ou mesmo travar ao iniciar os apertos dos
parafusos (estojos) deve-se certificar que a junta esta com espessura adequada e que não
foi esquecido nenhum item anterior especialmente o n.º 03 e sua observação.

10. Verifique condições de giro do eixo, o mesmo deverá ser completamente livre e
preciso.
11. Verifique empeno do eixo juntamente com excentricidade do acoplamento com
relógio comparador. Ambos não deverão exceder a 0,05 mm.

12. Efetuar teste hidrostático.

Obs: Ao montar as gaxetas para execução do teste hidrostático não se deve utilizar o anel
de refrigeração.

13. Retirar todos os anéis de gaxetas utilizados no teste hidrostático .

14. Ao concluir a montagem verifique se acessórios como plugs, copo, contra gota,
etc. Estão ok.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

RPM: 1.780
Peso do conjunto (Kg) 140

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Desb. Residual (G / mm) 13
Pressão de trabalho 15.8 Kgf / Cm2
Pressão do teste hidrostático 24 Kgf /Cm2
Temperaturas max. (c) para montar rolamentos 130
Temperaturas max. (c)para rolar acoplamento 130
Os anéis de desgaste 11”
Folga máxima anel de desgaste (mm) 1,2
Folga mínima anel de desgaste (mm) 0,5
Empeno máximo admissível no eixo montado c/ acoplamento (mm) 0,05
Tempo que deverá permanecer a pressão no teste hidrostático (mim) 20

FREQUÊNCIA MAIS COMUNS PARA DIAGNÓSTICO:

1. Rotação = 1780 cpm


2. Passagem das pás do rotor = 10680 cpm
3. Rolamentos utilizados:
3.1. Lado acoplamento: auto compensador de rolos n 21315 cc

n rolos = 19 p/ fileira
BD = 19 mm
PD = 117,5 mm
FTF = 746 cpm (gaiola)
BPFI = 19.650 cpm (pista interna)
BPFO = 14.175 cpm (pista externa)
BSF = 530 cpm (rolos)

3.2. Lado fixo: rolamento fixo de esferas 631503

n de esferas = 8
BD = 27 mm
PD = 117,5 mm
FTF = 685 cpm (gaiola)
BPFI = 8756 cpm (pista interna)
BPFO = 5480 cpm (pista externa)
BSF = 3670 cpm (esferas)

TABELA FOLGA

FOLGA ENTRE ANÉIS DESGASTE


MODELO BOMBA TAG N.º COPO NIVELADOR CARCAÇA DO ROTOR EM
USADO POLEGADA DIAMETRAL

6LN23 “A” 030A-BA-11/12 9,5 mm 0,024 / 0,018


10LN35 “A” 030A-BA-13/14 19,0 mm 0,026 / 0,020
8LN18 “C” 035-BA-13/14 9,5 mm 0,021 / 0,011

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12LN29 “A” 035A-BA-11/12 19,0 mm 0,032 / 0,026
12LN32 “C” 035D-BA-11/12 19,0 mm 0,027 / 0,016
8LN14 “D” 035-BA-13/14/15 9,5 mm 0,032 / 0,027
8LN18 “A” 035H-BA-11/12 9,5 mm 0,024 / 0,018
6LN23 “A” 035H-BA-13/14 9,5 mm 0,024 / 0,018
12LN29 “A” 040-BA-13/14/23/24 19,0 mm 0,034 / 0,026
12LN26 “A” 042-BA-15/16/25/26 9,5 mm 0,026 / 0,020
8LN18 “A” 042A-BA-13/14 9,5 mm 0,024 / 0,018
8LN21 “E” 042A-BA-11/12 9,5 mm 0,024 / 0,018
121N32 “D” 045A-BA-21/22 19,0 mm 0,026 / 0,020
8LN14 “D” 035C-BA-16/17/18 9,5 mm 0,032 / 0,027
4HQ104 110-BA-16 19,0 mm 0,023 / 0,017
1 1/2HQ103 110-BA-14/15 19,0 mm 0,022 / 0,016
3L13 – A 025-BA-61/62 9,5 mm 0,022 / 0,014
LNH-18/13 984Y-BA-08/09 9,5 mm 0,024 / 0,018
6HQ155 “A” 006B-BA-11/12 19,0 mm 0,026 / 0,020
4UNB12 110-BA-11 9,5 mm 0,028 / 0,024
4UNB12 110-BA-12/13 9,5 mm 0,028 / 0,024
6HQ114 “B” 035G-BA-11/12 19,0mm 0,024 / 0,018
8LN14 “A” 040BA-17/27/28 9,5 mm 0,032 / 0,027
1 1/2HQ123 “A” 043B-BA-13/14 15,0 mm 0,029 / 0,023
3HQ103 “A” 043B-BA-15/16 19,0 mm 0,024 / 0,018
1HQ103 “A” 045F-BA-21 19,0 mm 0,020 / 0,016
8LN14 “A” 0456-BA-23/24 9,5 mm 0,032 / 0,027
1 1/2HQ02 “A” 0506-BA-13/14/22 19,0 mm 0,020 / 0,016

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