Houve um marcado e estatisticamente significante declínio (aproximadamente
35%) na prevalência do tabagismo; O estimado freqüência de fumantes entre os População adulta brasileira diminuiu de 34,8% em 1989 para 22,4% em 2003. Declínio entre os homens (37%) foi ligeiramente maior do que entre as mulheres (32%) e o excesso relativo de fumantes no sexo masculino a população foi consequentemente reduzida ligeiramente (de 1,6 a 1,5 vezes). Em ambos sexos, a redução do tabagismo foi substancial e estatisticamente significante em todas as faixas etárias, com maior intensidade declínios nos grupos mais jovens (<35 anos) e entre os idosos (> 65 anos) do que entre outros grupos etários. No caso de homens, essa tendência determinou um atraso o “pico” da prevalência do tabagismo aqueles com idade entre 25 e 44 anos para os idosos 45-64 anos. No caso das mulheres, o maior prevalência deslocada daqueles com idade entre 24 e 44 anos para aqueles entre 35 e 54 anos. Substancial e estatisticamente significante declínios na prevalência de tabagismo foram observados em ambos os sexos, em ambientes urbanos e rurais, e diferentes estratos socioeconômicos do população adulta brasileira quando o nível de escolaridade ou poder de compra familiar foi considerado. Para ambos os sexos, a intensidade de declínio foi uma função direta do poder de compra familiar. O relativo excesso de fumantes com menor poder aquisitivo em relação àqueles com o maior aumento em aproximadamente 100% entre 1989 e 2003. tendência de menor declínio na prevalência de fumar entre grupos de menor status socioeconômico foi encontrado entre mulheres, mas não entre os homens, quando o população foi estratificada de acordo com escolaridade (Tabela 2). Número médio de cigarros consumidos por homens fumantes brasileiros foi reduziu significativamente entre pesquisas (de 14,9 a 12,6 cigarros por dia). Essa redução foi mínima entre fumantes do sexo feminino (de 10,9 a 10,2 cigarros por dia) e não alcançou Significado estatístico. Entre homens, como foi o caso com a redução de freqüência de tabagismo, a redução na número médio de cigarros fumados por dia tende a ser maior entre os mais jovens sujeitos, novamente mostrando uma vantagem para coortes mais jovens. É interessante note que, entre os indivíduos com idade> 65 anos anos, o número médio de cigarros consumido permaneceu praticamente constante entre os homens e aumentou entre mulheres (Tabela 3) Reduções estatisticamente significativas o número médio de cigarros fumados por dia foram detectados em áreas urbanas e ambientes rurais, para todos os níveis de escolaridade, e para o alto e médio poder de compra categorias. No caso de fumantes do sexo feminino, estatisticamente significante reduções foram observadas apenas entre sujeitos com pelo menos 9 anos de escolaridade. Aumenta, embora não seja significativo, no número de cigarros fumados por dia foram observados entre mulheres com menos de 5 anos de escolaridade e entre aqueles com baixo poder aquisitivo. O Evolução do número de cigarros fumado por dia levou a um substancial redução na “proteção” relativa em os estratos menos ricos. Por exemplo, em 1989 homens com alto poder aquisitivo fumou uma média de 7,2 cigarros mais por dia do que os homens de baixa compra poder, enquanto em 2003, essa diferença foi de apenas 2,9 cigarros por dia. No mesmo período, a diferença na média número de cigarros fumados por mulheres com uma alta (> 12 anos) ou baixa (<5 anos) nível de escolaridade reduzido de 5,2 a 1,2 cigarros por dia (Tabela 4).
Discussão
Comparação de dois inquéritos domiciliares realizado em 1989 e 2003 sobre
probabilística amostras do adulto brasileiro A população mostrou evidências de uma substancial declínio (aproximadamente 35%) a prevalência de fumantes e um modesto redução (cerca de dois cigarros por dia) no número médio de cigarros defumado. Tanto o declínio na prevalência e a redução na intensidade de tabagismo tendia a ser mais forte entre machos, grupos etários mais jovens e maiores estratos socioeconômicos. O caráter rigorosamente probabilístico dos dois inquéritos nacionais e o fato de que a prevalência estima obtidos nesses inquéritos foram consistentes com aqueles de estudos independentes realizado em grandes cidades brasileiras 198913,14 e 200315- 17 reforçam a validade do declínio observado no tabagismo no Brasil. A magnitude deste declínio também está de acordo com o Declínio estimado de 47,5% no disponibilidade per capita de cigarros no país (calculado como [produção mais importação menos exportação] / população com idade> 15 anos) entre 1990 e 2000.18 É interessante notar que o disponibilidade anual estimada de cigarros no Brasil em 1990 (1601 cigarros por capita) dividido pela proporção de fumantes estimados na pesquisa de 1989 (0,346) resulta em uma taxa de consumo de 4627 cigarros por fumante por ano, ou 12,7 cigarros por dia. Este consumo taxa é apenas um pouco menor do que o 13,3 cigarros por dia estimados diretamente pela pesquisa de 1989. Da mesma forma, a estimativa disponibilidade anual de cigarros para 2000 (869 cigarros per capita) divididos pela proporção de fumantes em 2003 (0,224) resulta em um consumo anual de 3879 cigarros por fumante, ou 10,6 cigarros por dia - um número também só ligeiramente inferior aos 11,6 cigarros por dia estimado diretamente pelo 2003 pesquisa. O declínio na prevalência de fumantes adultos no Brasil entre 1989 e 2003 - 35% em 14 anos, ou um média de 2,5% ao ano - é excepcional de vários pontos de vista. Em um similar período, a taxa anual de declínio de tabagismo foi de 0,6% no Japão, de 0,7% os Estados Unidos da América (EUA) e 0,8% no Reino Unido.19 Califórnia, o primeiro estado a implementar um programa de controle do tabagismo em grande escala nos EUA (em 1988) e um dos mais bem sucedido na redução do tabaco consumo, a prevalência de tabagismo entre adultos diminuiu de 22,8% em 1988 para 15,4% em 2004, ou uma média de 2% ao ano.20 África do Sul e Tailândia, que na década de 1990 implementou políticas abrangentes e rigorosas controlar o tabagismo, registrado anualmente declínios na prevalência do tabagismo durante este período de 1,8% e 1,9%, respectivamente.21,22 Deve-se notar que a prevalência de fumar em 2003 entre adultos no Brasil (Tabela 1), embora ainda alta em 22,4%, coloca o país em um posição favorável em relação a outros países em transição econômica (prevalência estimada de tabagismo, 32,7%), para países desenvolvidos (27,4%) e para os países em desenvolvimento (28,9%) 20 Nas Américas, a porcentagem de fumantes no Brasil está mais perto do que nos EUA (20,8% em 2004) 23 e Canadá (20% em 2005) 24 do que em outros países latinos Países americanos como o México (34,8% em 1998), Cuba (37,2% em 1995) ou Argentina (40,4% em 2000) .19 Também deve ser notado que o declínio mais intenso no tabagismo entre grupos etários mais jovens indica um provável efeito de coorte, o que nos permite antecipar declínios adicionais no freqüência de fumantes no país. O declínio mais intenso no tabagismo entre grupos etários mais jovens é consistente com o esforços concentrados do programa brasileiro para reduzir o número de jovens pessoas que começam a fumar. Esses esforços são traduzidos em medidas educacionais nas escolas (7709 escolas envolvidas a partir de 2002) ea proibição total de cigarro publicidade (apesar da oposição de uma forte aliança envolvendo cigarro empresas de fabricação, mídia de massa, produtores de tabaco e automobileracing promotores) .9 Especialmente encorajador é o fato de que a intensa redução de a prevalência do tabagismo no grupo com idade entre 18 e 24 anos (de 29% para 17,8%) significa que a prevalência neste grupo é agora muito menor do que em países como os EUA eo Canadá (28% e 31%, respectivamente) .23,24 Uso de tabaco pelas gerações mais jovens deve nos preocupar por várias razões, 25 incluindo o fato de que cerca de 70% fumantes adultos em grandes cidades brasileiras começou a fumar antes dos 20 anos.15 Uma das maneiras mais eficientes de inibir fumar entre os jovens é aumentar o preço dos cigarros.26 Isso é particularmente importante no Brasil, onde o preço dos cigarros ainda é um das mais baixas do mundo.9 No Brasil, o preço de um pacote de um dos mais marcas mundiais populares de cigarros equivale a US $ 0,85, contra aproximadamente US $ 1,50 em outros latim Países da América e cerca de US $ 4 na maioria dos países desenvolvidos. O declínio menos intenso no tabagismo entre as mulheres sugere que o iniciativas do tabaco brasileiro programa de controle foram menos eficientes entre este grupo. Com efeito, o aumento fumar entre as mulheres, especialmente nos países em desenvolvimento, é reconhecido como sendo um dos grandes globais desafios para a saúde pública.28 Digno de nota são estratégias de marketing que visam especificamente as mulheres, tentando associar o consumo de cigarros a um aura de modernidade, independência, estilo, sofisticação, glamour e física fitness.29,30 Fatores estéticos subjacentes a decisão de fumar também parece ser mais relevante entre as mulheres do que homens. As mulheres começam e continuam fumaça para permanecer fina; isso é extensivamente explorada em estratégias de marketing para produtos projetados especificamente para o público feminino.28 A tendência observada no Brasil em direção a um declínio menos acentuado no tabagismo entre estratos socioeconômicos mais baixos reproduzem a tendência habitual de declínio no tabagismo visto em países desenvolvidos. 31 O relacionamento entre o tabagismo e a pobreza é complexo, já que a pobreza pode favorecer tabagismo e tabagismo podem, por sua vez, contribuir para o empobrecimento de fumantes e suas famílias.31 Como no caso dos jovens, o aumento de tributação das vendas de cigarros e os correspondentes aumento no preço destes produtos parecem ser especialmente eficazes na inibição do consumo entre grupos de baixa renda.31 Essa é outra argumento poderoso que recomenda o intensificação dos instrumentos fiscais a política brasileira de controle do tabagismo. O número médio de cigarros fumado por dia por fumantes brasileiros foi modestamente reduzido entre jovens adultos de meia-idade, mas permaneceu constante ou aumentada entre os idosos. Esse achado pode ser atribuído a o intenso declínio na freqüência de fumantes, per se, junto com um possível seleção de indivíduos com maior grau de dependência do tabaco. Este parece plausível entre os homens, mas não entre as mulheres: fumantes pesados (20 ou mais cigarros fumados por dia) representados 28,6% de todos os fumantes do sexo masculino 1989 (12,4% de 43,3%) e 32,1% em 2003 (8,7% de 27,1%), enquanto fumantes representaram 26,7% de todas as mulheres fumantes em 1989 (7,2% de 27,0%) e 24,5% em 2003 (4,5% de 18,4%). No entanto, outra explicação poderia existir no caso de adultos mais velhos, que tendem passar mais tempo em casa e, portanto, foram menos expostos ao restrições ao fumo em locais públicos. Há evidências de que as restrições no local de trabalho levou os fumantes a fumar menos interrompendo o componente automático do tabagismo.32 A legislação brasileira proibido fumar em público fechado ambientes desde 1996 e, desde a início dos anos 90, a promoção do fumo livre ambientes tem sido um dos eixos mais importantes do brasileiro programa de controle do tabaco, com 1102 empresas e 2864 unidades de saúde tendo aderido (a partir de 2002) .9 De qualquer forma, o fato de que quase 30% de fumantes brasileiros fumam 20 ou mais cigarros por dia sugere que uma proporção considerável de fumantes tem um alto grau de dependência física nicotina e, portanto, necessitam de suporte baseado em comportamento ou abordagens médicas para deixar de fumar. Este cenário justifica inteiramente os esforços atualmente gasto pelo brasileiro programa de controle do tabaco para aumentar o fornecimento e a qualidade dos serviços públicos especializada em ajudar os fumantes a parar fumar.
Conclusão
A prevalência do tabagismo na população População adulta brasileira diminuiu
35% entre 1989 e 2003, 2,5% em média por ano. Esta queda excepcional excede aqueles observados em países que implementaram, no mesmo políticas de controle do tabagismo fortes e fortes magnitude. A maior diminuição no tabagismo observado entre os jovens é consistente com a concentração de Programas brasileiros anti-tabagismo sobre prevenção ocorrência de tabagismo nesta faixa etária e em a proibição total da publicidade aos cigarros. Nós recomendar a intensificação de iniciativas programáticas visando mulheres e menos socioeconômico favorecidas.