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Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr.

Horácio Bento de Gouveia


Nº de Código do Estabelecimento de Ensino 3103-208

Teste de Avaliação de Português outubro de 2018 Prof.: Maria José Martins

Aluno(a) Classificação

_____________________________________________ _______________________________

Prof.ª ______________________
8º Ano Turma 3 N.º ______
Enc. de Ed.___________________________

Grupo I – COMPREENSÃO DO ORAL


Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto da reportagem “Quintinha dos
animais”, emitida por uma televisão local.
Indica a opção correta em cada alínea.
1. A “Quintinha dos animais” é
a. um hotel para animais.
b. uma instituição de apoio aos animais.
c. uma clínica veterinária.
2. Esta associação localiza-se perto
a. de Albufeira.
b. de Faro.
c. de Loulé.
3. O projeto existe há
a. uma década.
b. cerca de onze anos.
c. mais de vinte anos.
4. O seu objetivo é
a. recolher animais abandonados.
b. fazer criação de animais.
c. acolher animais durante as férias dos donos.
5. Na instituição, trabalham
a. oito funcionários.
b. seis funcionários e dois voluntários.
c. oito voluntários e dois funcionários.
6. A subsistência económica do projeto depende
a. dos contributos das câmaras municipais do Algarve.
b. das doações de particulares e do subsídio da uma câmara do Algarve.
c. dos donativos de particulares e da venda dos animais

7. Marisa Teixeira menciona diversas autarquias algarvias para


a. elogiar a sua postura face à instituição.
b. criticar a sua atitude relativamente à associação.
c. descrever como atuam em relação aos animais abandonados.
8. O apoio médico é prestado
a. em clínicas especializadas da região.
b. apenas por veterinários que trabalham gratuitamente.
c. por uma veterinária e outros veterinários voluntários.
9. Ao longo da sua existência, esta instituição recolheu
a. gatos e cães.
b. cães, gatos, mulas e burros.
c. todo o género de animais.
10. A população da “Quintinha dos animais”
a. está no seu limite máximo de ocupação.
b. é reduzida, pois o abandono dos animais diminuiu.
c. já foi maior e mais diversa.

Grupo II – COMPREENSÃO DA LEITURA


Lê o texto.
As borboletas

As borboletas são criaturas fascinantes. As suas múltiplas curiosidades (biológicas, ecológicas,


evolutivas e de interação com o homem) e os encantadores padrões coloridos das suas asas, que parecem
saídos de uma paleta divina, não deixam ninguém indiferente. Com a chegada da primavera, não param de
nos maravilhar com as suas coreografias aéreas, que trazem mais vida e cor aos campos floridos.
Tanto as borboletas diurnas (ropalóceros) como as noturnas (traças ou heteróceros) pertencem à ordem
dos lepidópteros (denominação de origem grega que significa literalmente “escamas nas asas”), a segunda
mais numerosa no grupo dos insetos. Esta alberga cerca de 165 mil espécies a nível mundial, das quais
2200 ocorrem em Portugal. De um modo geral, são invertebrados bastante cosmopolitas. Aparecem em
todos os continentes e podem encontrar-se desde o Equador até às regiões polares. Contudo, visto que são
animais ectotérmicos, bastante dependentes da temperatura ambiente, a sua observação em climas
temperados e frios circunscreve-se aos meses mais quentes […], nomeadamente à primavera e ao verão.
Durante o resto do ano, raramente são vistos, mantendo-se abrigados (em hibernação) em esconderijos
naturais (grutas, minas e troncos de árvores) e construções humanas (celeiros, pontes, cavidades de muros
e habitações).
Não se sabe exatamente quando os lepidópteros apareceram na Terra, se bem que sejam considerados
uma das ordens mais recentes da classe dos insetos. O registo fóssil mais antigo data de há 120 milhões de
anos, tendo permitido constatar que as borboletas noturnas são mais primitivas do que as diurnas e que as
grandes linhas evolutivas deste grupo já estariam estabelecidas no Cretácico Médio.
As borboletas coexistiram com os dinossauros e assistiram à diversificação das plantas com flor, com as
quais foram estabelecendo estreitas relações alimentares, por vezes tão específicas que muitas se tornaram
monófagas, ou seja, apenas se alimentam de uma única espécie de planta. Este fiel “casamento” de
algumas espécies com uma única planta companheira, da qual se tornaram totalmente dependentes, poderá
acarretar apreciáveis problemas ao nível da viabilidade e conservação das populações, sobretudo quando
essas plantas sofrem decréscimos populacionais significativos ou estão em risco de extinção.
in Superinteressante, n.º 159, julho de 2011

Responde, aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Os itens apresentados (de A a F) sintetizam as principais informações transmitidas ao longo do texto.


Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas informações são transmitidas.
A. Descrição do habitat das borboletas.
B. Indicação do momento em que as borboletas apareceram na Terra.
C. Justificação do comportamento monófago de algumas borboletas.
D. Enumeração dos motivos pelos quais as borboletas fascinam o Homem.
E. Apresentação de uma hipótese relativa ao risco de extinção de determinadas espécies de borboletas.
F. Identificação da ordem e do grupo a que as borboletas pertencem.

2. Seleciona, para cada uma das alíneas seguintes (2.1. a 2.6.), a opção que permite obter afirmações
verdadeiras de acordo com o texto.

2.1. As borboletas são criaturas maravilhosas devido à…


(A) monotonia das suas cores.
(B) diversificação dos seus padrões coloridos e à vivacidade das suas coreografias aéreas.
(C) interação com o Homem e com as flores.

2.2. De acordo com a sua classificação zoológica, as borboletas…


(A) pertencem à ordem dos lepidópteros, a segunda ordem mais numerosa do grupo dos insetos.
(B) constituem a ordem mais numerosa do grupo dos insetos.
(C) podem integrar-se em duas ordens distintas: a dos ropalóceros e a dos heteróceros.

2.3. As borboletas são um grupo cosmopolita, pois…


(A) são insetos ectotérmicos.
(B) vivem em todos os continentes.
(C) albergam 165 mil espécies a nível mundial.

2.4. Os lepidópteros terão aparecido na Terra…


(A) há pelo menos 120 milhões de anos.
(B) no Cretácico Médio.
(C) em época incerta, depois da extinção dos dinossauros.

2.5. Algumas espécies de borboletas caracterizam-se por manterem um casamento fiel, pois…
(A) são monogâmicas, acasalando com um único parceiro.
(B) permanecem no sítio onde nasceram durante toda a vida.
(C) são monófagas, alimentando-se de uma única espécie de planta.

2.6. O texto “As borboletas” pode ser classificado como…


(A) uma notícia.
(B) uma reportagem.
(C) um artigo de divulgação científica.

Grupo III - EDUCAÇÃO LITERÁRIA


Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.
Bichos-da-seda

A tia Maria do Rosário fazia crescer bichos-da-seda em caixas de sapatos e folhas de amoreira branca,
com uma ternura aplicada e solene que transformava os seus dias em atos de celebração cuidada e
rigorosa.
As caixas eram abertas durante o dia, por ordem de tamanhos e feitios e segundo um critério de
orientação, contrário ao sentido dos ponteiros do relógio. Primeiro, pensámos que ela não conhecia os
marcadores do tempo que enfeitavam a nossa vaidade e ornamentavam as paredes da casa da avó,
tocando ave-marias de quarto em quarto de hora. Depois, descobrimos que ela, a nossa tia, tinha inscrita
por dentro uma ciência de bichos que a levava a conhecer hábitos, horários, sons, vida e morte. Um livro de
caracteres chineses, arrumado ao lado da sua cama, podia ser responsável por isso. Nunca fizemos
perguntas, porque a tia Maria do Rosário era dada a silêncios furiosos que tornavam verdes os seus olhos
habitualmente mansos e castanhos. […]
Quando os olhos da tia Maria do Rosário se fixavam no castanho, sabíamos (demorou muito tempo, mas
acabámos por saber) que as lagartas tinham fechado um casulo de seda, que se rompia catorze dias depois
para deixar sair borboletas aflitas de pressa, pousando como seda pelo quarto da nossa tia. Por essas
alturas, a tia Maria do Rosário deitava-se ao som do sino da igreja da missão (seis certas badaladas) e
acordava antes do fim da noite, à espera das borboletas.
Nem todos os casulos davam borboletas e o vice-versa também era verdadeiro. A nossa tia sabia
aproximar e afastar os casulos das fontes de calor e guardava alguns estéreis e intactos (só muito mais
tarde percebemos para que fim se destinavam estes fios de seda perfeitos) e, ao mesmo tempo, o chão de
terra do seu quarto ficava juncado de borboletas e um ar de pólen e fibras destacava-se das paredes. Os
ciclos sucediam-se: breve havia de novo lagartas gordas do verde das folhas mais tenras das amoreiras
brancas do quintal. Os passos da tia tornavam-se mais pequenos, leves e rápidos, quando atravessava a
casa, antes do sol, para colher os frutos que comia e as folhas para os seus bichos-da-seda.
A tia Maria do Rosário cheirava sempre a sabão azul, creolina1 e água fria. Durante muito tempo a
julgámos feiticeira, tão lentos eram seus gestos de misturar água e uma substância retirada, à colher, de
misteriosas embalagens trazidas pelo avô, da Drogaria Simões, com rótulos vermelhos, uma caveira preta e
creolina a 5%, gravada a letras douradas. Depois descobrimos: a nossa tia defendia os seus bichos das
doenças, a doença da cal e a doença do gesso.
A tia dividia os dias entre a seda e as palavras, embora ninguém soubesse que ela podia falar. Fechada
no quarto, dizia: seda, seda selvagem, torcedor de sedas, braça2 de seda, ourela3 de seda, sirgaria4, rotas
da seda.
Um dia, a Tia Maria do Rosário não atravessou a casa. Passaram muitos dias. Primeiro seis, depois
outros seis, ainda uns nove e depois mais um dia e uma noite. Os homens da casa abriram à força a porta
do quarto. Um cheiro muito forte a creolina invadiu a casa. Dos braços do tear pendia um casulo enorme de
seda muito fina. Milhões de borboletas rasgavam o ar com as suas asas de seda.
Ana Paula Tavares, “Bichos-da-Seda”, A Cabeça de Salomé, Caminho, 2011 (com supressões)

1. creolina: líquido antisséptico. 2. braça: medida correspondente a 2,20 m. 3. ourela: cercadura. 4. sirgaria:
fábrica de sedas.

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem, na folha de teste.

1. “A tia Maria do Rosário fazia crescer bichos-da-seda em caixas de sapatos e folhas de amoreira branca”.
1.1. Enumera as algumas das tarefas que constituíam o seu trabalho.
1.2. Explica por que razão os vários trabalhos desenvolvidos pela tia Maria do Rosário são caracterizados
como “atos de celebração”.

2. Transcreve do segundo parágrafo do texto uma expressão de quatro palavras que substitui o termo
relógios.

3. Refere, por palavras tuas, a razão que levava o narrador e os seus primos a não fazerem perguntas à tia.

4. “Durante muito tempo a julgámos feiticeira”.


4.1. Indica os motivos que levaram os sobrinhos a designar a tia Maria do Rosário como uma feiticeira.

GRUPO IV - GRAMÁTICA

Responde, na folha de teste, aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas.

1. Lê atentamente a frase:

A tia Maria do Rosário não era igual a toda a gente, pois uns viam-na como uma pessoa que adorava
borboletas e outros como uma doente.

1.1. Transcreve da frase um nome comum, um próprio e um comum coletivo.

1.2. Com base na flexão em género, identifica um nome epiceno, um sobrecomum e um comum de dois.

2. Atenta na expressão “com uma ternura aplicada”.

2.1. Reescreve a expressão com o adjetivo no grau superlativo absoluto analítico.

3. Faz corresponder a cada verbo destacado na coluna A a respetiva subclasse (coluna B). Na folha de
resposta, indique o número e a respetiva alínea.
A B
1 As borboletas são criaturas fascinantes. a Verbo auxiliar
2 A tia Maria do Rosário adormeceu. b Verbo principal transitivo direto
3 Ela gostava dos bichos-da-seda. c Verbo principal intransitivo
4 Os casulos tinham dado borboletas. d Verbo principal transitivo indireto
5 Nunca fizemos perguntas. e Verbo principal transitivo direto e indireto
6 A nossa tia defendia os seus bichos das doenças. f Verbo copulativo

4. Preenche os espaços com o tempo e o modo indicados para os verbos entre parêntesis.

4.1. A tia Maria do Rosário a)_________ (fazer) crescer bichos-da-seda. – pretérito mais-que-perfeito
composto do indicativo

4.2. Não era possível que todos os casulos b)________ (dar) borboletas. – pretérito imperfeito do
conjuntivo

4.3. A nossa tia c)_________ (defender) os bichos das doenças. – pretérito imperfeito do indicativo

4.4. Ela d)_________ (afastar) os casulos das fontes de calor. – pretérito perfeito composto do
indicativo

4.5. Os homens da casa e)_________ (abrir) a porta da casa à força. – futuro do indicativo

5. “A tia Maria do Rosário cheirava sempre a sabão azul, creolina1 e água fria. Durante muito tempo a
julgámos feiticeira, tão lentos eram seus gestos de misturar água e uma substância retirada, à colher, de
misteriosas embalagens trazidas pelo avô (…).”

5.1. Retira os advérbios do excerto e indica as suas subclasses.


6. No quadro seguinte, são apresentadas quatro classes gramaticais (na vertical) e quatro famílias de
palavras (na horizontal). Identifique o elemento que falta em cada espaço, de acordo com a classe
gramatical e família de palavras a que pertence.

NOME VERBO ADJETIVO ADVERBIO


hábito a) b) c)
d) enfeitiçar e) f)
g) h) injusto i)
j) l) m) responsavelmente

Grupo V - ESCRITA

Escolhe um dos temas para a tua produção escrita.

TEMA A:

Uma narrativa cheia de imaginação pode transportar os leitores para situações improváveis, em
lugares misteriosos.

Imagina que, como a tia Maria do Rosário, tu ou alguém cuidava também de um animal ou animais
pelos quais tinham grande afeto. Num texto narrativo, correto e bem estruturado, com o mínimo de 160 e o
máximo de 240 palavras, conta como conseguiram os animais, a sua descrição, as várias tarefas diárias no
seu tratamento, alguns cuidados especiais a ter com eles e situações vivenciadas.

TEMA B:
Há quem considere o bom tratamento dos animais um objetivo fundamental.

Escreve um texto de opinião, com o mínimo de 160 e o máximo de 240 palavras, que pudesse ser
publicado num jornal escolar, em que apresentes razões para a defesa dos animais, instituições que se
dedicam a eles, os cuidados a ter com eles e os benefícios que advêm desta atitude.

Deves estruturar o texto com introdução, desenvolvimento e conclusão.

____________________________________________FIM_______________________________________

Bom trabalho!
Prof. Maria José Martins
COTAÇÕES

GRUPO I – COMPREENSÃO GLOBAL

10 TOTAL
X 1,5 15

GRUPO II - LEITURA

1. 2 TOTAL
(1,5 X 6)
4 9 13

GRUPO III – EDUCAÇÃO LITERÁRIA

1.1. 1.2. 2. 3. 4.1. TOTAL


6 (C4+F2) 6 (C4+F2) 3 5 (C3+F2) 5 (C3+F2) 25

GRUPO IV _ GRAMÁTICA

1.1. 1.2. 2.1. 3. 4. 5. 6. TOTAL


(0,5X3) (0,5X3) (1X6) (1X5) (1,5x2) (0,5X12)
1,5 1,5 1 6 5 3 6 24

GRUPO V - COMPOSIÇÃO

A B C D E TOTAL
3 5 5 5 5 23

Parâmetro A: Género/Formato Textual


Parâmetro B: Tema e Pertinência da Informação
Parâmetro C: Organização e Coesão Textuais
Parâmetro D: Morfologia, Sintaxe e Pontuação
Parâmetro E: Ortografia

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