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GOVERNO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, TRABALHO E DIREITOS HUMANOS

DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS, PROCEDIMENTOS


OPERACIONAIS E MECANISMOS DE CONTROLE PARA O
SISTEMA SOCIOEDUCATIVO

2018
GOVERNO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, TRABALHO E DIREITOS HUMANOS

DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

ESCOLA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS, PROCEDIMENTOS


OPERACIONAIS E MECANISMOS DE CONTROLE PARA O
SISTEMA SOCIOEDUCATIVO

2018
CARLOS ALBERTO RICHA

Governador do Estado do Paraná

ARTAGÃO DE MATTOS LEÃO JÚNIOR

Secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos

ELIAS GANDOUR THOMÉ

Coordenador Geral

HATSUO FUKUDA

Diretor-Geral

ALEX SANDRO DA SILVA

Diretor do Departamento de Atendimento Socioeducativo

SÔNIA MONCLARO VIRMOND

Diretora da Escola de Educação em Direitos Humanos


Coordenação geral: Letícia Simões Rivelini, Maristela
Bonfain, Sônia Monclaro Virmond

Sistematização, redação e revisão: Alexandra Carla


Scheidt, Sônia Monclaro Virmond

Equipe de trabalho

Grupo de Recursos Humanos Setorial

Maria Regina Sheffer Silveira

Alexandra Fiorese Maciel

Grupo Financeiro Setorial

Elizângela Aparecida Cordeiro

Grupo Administrativo Setorial

Sandro Silveira

Equipe das unidades de socioeducação

Alexssandro Martins Fernandes - Cense Maringá


Alessandro Pereira Donadio - Cense São Francisco
Daniele Becher - Cense Laranjeiras do Sul
Dirceu Alves do Prado - Cense Cascavel 2
Elaine Cristina Elois Peloso - Cense Pato Branco
Jandira de Moura Lemes - Cense São Francisco
José Hohmann Rodrigues - Cense Curitiba
Marcio André Rodrigues Bernardino - Cense Ponta Grossa
Rosimênia de Fátima Pucci - Cense Fazenda Rio Grande

Arte, capa e diagramação: Ettore Hadas Tasca


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A PALAVRA DO
SECRETÁRIO

A nossa gestão institui o Manual de Práticas Administrativas,


Procedimentos Operacionais e Mecanismos de Controle para o
sistema Socioeducativo, com o objetivo de instrumentalizar os
servidores no desempenho das atividades diárias, a partir de
orientações técnicas que fundamentem iniciativas, soluções
propostas e encaminhamentos.

O Manual resulta de determinação e concentra destacada


importância porque é dirigida ao cotidiano específico da unidade
socioeducativa, cujas responsabilidades e impacto social impõem
adequado respaldo técnico, administrativo e humano.

E assim se traduz este trabalho. É consequência do empenho


desta gestão administrativa e governamental em garantir
o atendimento socioeducativo de forma competente e com
respeito ao cidadão paranaense.

Confirmo que o Manual de Práticas Administrativas, Procedimentos


Operacionais e Mecanismos de Controle para o Sistema
Socioeducativo aponta para o serviço público de boa qualidade
– no qual acredito, porque também acredito na atuação do
gestor público quando o faz com permanente responsabilidade e
atenção à comunidade. Esses são valores que inspiram o gestor,
a equipe, as ações e providências da SEJU.

Parabenizo a todos os servidores que participaram desta


construção!

Artagão de Mattos Leão Júnior,

Secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.


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Apresentação
Uma das boas práticas de gestão é se ter padronizados e
registrados os processos de trabalho e o passo a passo para
executá-los. Estes procedimentos, há muito tempo corriqueiros
nas organizações privadas, ainda não estão, de modo geral,
totalmente incorporados no âmbito do serviço público.

O presente material tem este objetivo: descrever o mais


detalhadamente possível as atividades administrativas e os
procedimentos operacionais que fazem parte do dia a dia de
uma unidade socioeducativa.

Ele também é decorrente de um outro material – o manual de


Práticas Administrativas, Procedimentos Operacionais e Pontos
de Controle, elaborado com foco nas atividades dos grupos
setoriais da SEJU

Acredita-se que, com isto, fecha-se o ciclo de produção e


sistematização do que se faz, de como se faz e de como se
controla e fiscaliza o que se faz, na área administrativa.

Resta, ainda, um longo caminho a ser percorrido, envolvendo


reuniões técnicas, capacitação de novos servidores, estratégias
de integração entre as equipes com vistas à melhoria e agilidade
nos serviços que prestamos. É importante, neste sentido,
ter clareza de que os beneficiários das melhores práticas
administrativas da Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e
Direitos Humanos, ainda que indiretamente, são os cidadãos
paranaenses.

Cabe, por fim, um agradecimento à equipe de servidores das


unidades socioeducativas, bem como aos servidores dos grupos
setoriais da SEJU, que contribuíram para que este material
tomasse corpo.

Sônia Monclaro Virmond

Diretora da Escola de Educação em Direitos Humanos


Sumário
1. Gestão de RH - 13

2. Gestão do Almoxarifado - 27

3. Gestão de Contratos - 33

4. Gestão do Fundo Rotativo - 47

5. Gestão de Viagens - 57

6. Gestão da Frota - 67

7. Gestão da Secretaria Técnica - 77

8. Anexo 1 - Gestão da Informação - 85


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1.GESTÃO DE RH

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1.GESTÃO DE RH

1.1 FREQUÊNCIA
A frequência de todos os servidores da Secretaria de
Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos – SEJU
(sede ou unidades descentralizadas) é monitorada por
um sistema próprio para Controle e Registro de Ponto
– REGPONT O, instituído pela Resolução 070/2016 – GS/
SEJU. É de responsabilidade do RH local manter atualizado
o sistema REGPONTO, no que diz respeito aos servidores
lotados na unidade. Se houver realocação de servidores
no âmbito da unidade, o pedido de alteração de local de
trabalho no sistema REGPONTO deve ser solicitado ao
GRHS, que é responsável pela atualização do local de
trabalho do servidor.

1.1.1 Todos os servidores devem estar cadastrados no REGPONTO.

1.1.2 As ocorrências devem ser atualizadas diariamente no


REGPONTO, ou seja, faltas, atrasos, ou qualquer outro tipo de
evento, devem ser registrados no mesmo dia.

1.1.3 Todas as fichas do REGPONTO devem ser impressas


mensalmente, colhidas as assinaturas do servidor e do diretor
da unidade e armazenadas numa pasta referente ao mês
transcorrido.

1.1.4 Os documentos comprobatórios – atestados, declarações,


licenças etc – devem, igualmente, ser armazenados junto à ficha
de frequência do servidor, em pasta referente ao mês transcorrido.
(pasta esta que de tempo em tempo será desmembrada para que
o conjunto de folhas de frequência em períodos, seja arquivadas
por servidor).

1.1.5 Os atestados médicos devem atender ao previsto no


Manual de Perícia Médica, disponível no Portal do Servidor, bem
como, a Resolução nº 1878/2000 da Secretaria de Estado da
Administração e Previdência – SEAP.

1.1.6 Para o correto preenchimento do boletim de frequência,

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emitido pelo sistema Meta 4, seguem-se os procedimentos:
no campo de dias trabalhados, preenche-se letra “I” para o
servidor que trabalhou o mês integral, (sem faltas, licenças etc);
e letra “X” quando há algum tipo de afastamento, os quais são
registrados no campo “observações” e são os seguintes: Licença
Especial, Férias, Atestados Médicos e Laudos Periciais com suas
respectivas datas.

1.1.7 As faltas injustificadas são registradas no campo Faltas


(colocar a quantidade) e no campo “observações” são informados
os dias de ausências; o adicional noturno também é preenchido
no campo Adicional Noturno (quantidade de horas efetivamente
trabalhadas). Neste caso, verifica-se o registro do ponto e confere-
se, ainda, a escala de trabalho elaborada pelo responsável local,
a fim de evitar possíveis equívocos. É importante salientar que o
pagamento é feito sempre no mês subsequente ao trabalhado.

1.1.8 Depois de finalizado, o Boletim de Frequência deve ser,


primeiramente, conferido e assinado pela direção e, em seguida,
digitalizado e encaminhado, via e-mail ao GRHS, até o 3º dia
útil do mês. O original deverá seguir no primeiro malote após o
envio digitalizado.

1.1.9 Se houver alguma diferença de informação entre o boletim


digitalizado e o físico (um atestado não contabilizado, um atraso
cuja justificativa não foi considerada etc), comunicar por meio
de memorando. Não pode haver diferença nos boletins enviados.

1.1.10 A frequência dos profissionais do PROEDUSE deverá ser


feita da mesma maneira (impressão das fichas e armazenamento,
com os documentos comprobatórios), exceto pelo fato de que
o envio do boletim de frequência deve ser à responsável pela
Divisão de Formação Profissional e Educacional do DEASE.

2.1 FÉRIAS
O servidor terá direito a 30 dias de férias após um ano
de efetivo exercício, conforme regras estabelecidas no
capítulo I do título VIII, na Lei 6174/70 – Estatuto do
Servidor Público do Estado do Paraná.

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2.1.1 A administração da unidade deverá organizar, a partir do
2º semestre do ano em curso, uma planilha com as propostas
dos períodos de férias dos servidores, levando-se em conta, num
primeiro momento, a sua expectativa.

2.1.2 Uma vez a planilha finalizada, promover uma reunião com as


equipes para verificar se há concordância com o que foi proposto.
Se houver mais pedidos do que a possibilidade de se conceder
férias num determinado mês (geralmente isto ocorre nos meses
de dezembro, janeiro, fevereiro e julho), tentar realizar acordos
entre os servidores. Caso a divergência persista, o Diretor da
Unidade deverá estabelecer os critérios para concessão das
férias (poderá ser utilizado como parâmetros antiguidade, férias
vencidas, sorteio.

2.1.3 Deve haver, anualmente, rotatividade no processo de


escolha, ou seja, os educadores sociais que, pelos critérios
estabelecidos, tiveram cumprida sua expectativa de período de
férias, no próximo processo irão para o final da fila.

2.1.4 Os demais educadores – removidos ou contratados por


PSS –, ao chegarem, ficarão no final da fila para o processo de
escolha.

2.1.5 Quando houver divergência entre a concessão do período


de férias para servidores que possuem as mesmas condições
(entraram no sistema no mesmo período), pode ser realizado
um sorteio para esta definição. No ano subsequente, no entanto,
deverá ser realizado o rodízio mesmo se o processo de definição
for por sorteio.

2.1.6 Os demais servidores – técnicos, equipe administrativa,


agentes de execução e de apoio – apresentam seus pedidos de
férias em períodos oportunos para eles e em concordância com
a direção da unidade. Caso haja impossibilidade de concessão –
acúmulo de pedidos no mesmo período –, devem ser utilizados
os mesmos critérios dos educadores sociais.

2.1.7 O período de férias de diretores deve ser enviado à direção


do departamento para aprovação. Neste período, o vice-diretor
responderá pela unidade. No caso das Casas de Semiliberdade,

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por não haver diretor assistente, cabe ao diretor, fazer a
indicação de qual servidor estará respondendo pela direção na
sua ausência.

2.1.8 Para formalizar o pedido de férias, imprimir o formulário


específico de férias, disponível na intranet SEJU.

2.1.9 O RH local deverá fazer a conferência do ano de aquisição,


do período aquisitivo e o período de fruição (informações
disponíveis no sistema Meta 4 – Dossiê Funcional).

2.1.10 Depois de tudo conferido, colhe-se a assinatura do


diretor da unidade e elabora-se um memorando, anexando-
se o formulário de férias preenchido e assinado também pelo
servidor.

2.1.11 De posse da documentação devidamente assinada –


memorando e formulário – o RH local a encaminha, por meio de
malote, à SEJU/GRHS. Vale lembrar que é obrigatório tirar cópias
dos documentos e armazená-las na pasta individual do servidor.
É importante também que o servidor guarde uma cópia de seu
formulário de férias.

2.1.12 Atenção: o pedido de férias deve ser enviado à


SEJU/GRHS com, pelo menos, 30 dias de antecedência a
sua fruição, para fins de implantação do terço de férias
no sistema Meta4.

2.1.13 Após a implantação das férias, o GRHS devolve o


formulário original, com carimbo de implantação das férias, para
arquivamento na pasta individual do servidor.

2.1.14 Pode ocorrer cancelamento de férias, sempre antes


do início da fruição, por interesse da administração. Para
tanto, o valor depositado (percentual referente às férias) ou
a ser depositado, será recolhido. O cancelamento deverá ser
formalizado em formulário específico.

2.1.15 Poderá ocorrer suspensão de férias – quando o servidor


já tenha iniciado a sua fruição – por interesse da administração.
Neste caso, a justificativa deverá ser feita em formulário

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específico e o restante dos dias de férias será reagendado. O
valor referente ao percentual das férias não será recolhido, vez
que já houve a fruição de parte das férias.

2.1.16 No caso de servidores que trabalham em regime de


plantão, o início das férias deverá coincidir com a sua escala
de plantão, ou seja, no primeiro dia de trabalho do mês após o
último plantão. Tal conferência deverá ser feita no momento do
preenchimento do formulário de solicitação a fim de que não
haja dúvidas entre as partes.

3.1 ESTÁGIO PROBATÓRIO


Estágio probatório é o período de avaliação pelo qual
passa todo o servidor que ingressou no serviço público
do Estado do Paraná, por meio de concurso público. Só
após o período de três anos de efetivo exercício é que o
servidor adquire a sua estabilidade. O procedimento de
estágio probatório está amparado no Estatuto do Servidor
Público, Lei 6174/70, que prevê a Avaliação Especial de
Desempenho. São realizadas três avaliações ao longo
de 36 meses, nos 11º mês, 22º mês e 31º mês, por uma
comissão específica, e a partir de formulários próprios.
As normas estabelecidas constam nas Resoluções 027 e
059/2015 – SEJU/GS.

3.1.1 O diretor da unidade é responsável pela indicação de


quatro servidores efetivos – um deles será suplente. Os nomes
escolhidos farão parte da Comissão permanente de avaliação
do estágio probatório e serão confirmados numa Resolução
Secretarial. Se houver mudança de membros da Comissão, nova
Resolução será editada.

3.1.2 Uma vez editada, os servidores partícipes da Comissão


deverão tomar ciência por escrito, bem como os servidores que
estarão sob avaliação.

3.1.3 Ao iniciar o processo avaliativo, abre-se um protocolo


no qual constarão as avaliações; ao finalizar (depois de três
avaliações ao longo dos 36 meses), encaminha-se o mesmo
protocolo ao GRHS com o resultado, apontando o resultado das

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avaliações para confirmar ou não a estabilidade do servidor.

3.1.4 No caso de faltas graves, que impeçam o servidor de


continuar na função, durante o estágio probatório, detalham-
se todas as ocorrências, inclusive dando a oportunidade
de manifestação ao servidor, e envia-se correspondência
protocolada à direção do departamento que, por sua vez, tomará
a decisão de enviar à Comissão Disciplinar Permanente para as
necessárias providências.

3.1.5 Uma vez aprovado no estágio probatório, é publicada,


no Diário Oficial, uma Resolução que indica a estabilidade do
servidor.

4.1 PROMOÇÕES E PROGRESSÕES


Os servidores do Quadro Próprio do Poder Executivo
possuem regras definidas para que possam ascender
na sua vida funcional, seja pela promoção (mudança de
classe, da III até a I), seja pela progressão (evoluindo nas
referências, de 1 a 12), no âmbito da própria classe. As
regras para a promoção e a progressão estão estabelecidas
nos Decretos e Resoluções, que se encontram no site
www.portaldoservidor.pr.gov.br, no ícone promoção e
progressão QPPE, sendo aplicadas somente a servidores
públicos estáveis e em efetivo exercício.

4.1.1 O servidor deverá estar atento a sua vida funcional e


solicitar ao RH local a abertura de processo para pleitear a sua
promoção e progressão.

4.1.2 Para tanto, o RH local consulta o dossiê funcional, disponível


no sistema Meta 4, e confirma a possibilidade. Se o servidor
tiver direito, já preenche os formulários, disponíveis no Portal do
Servidor www.portaldoservidor.pr.gov.br

4.1.3 Por fim, o RH local monta o protocolo com um formulário


específico para o processo de ascensão funcional e documentos
comprobatórios (os quais podem ser autenticados pela equipe
administrativa da unidade), dossiê funcional e contracheque.

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4.1.4 Os processos passam por uma comissão da SEJU, para
avaliação, e, posteriormente, são encaminhados a Secretaria
de Estado da Administração, para providências a autorização de
implantação em folha de pagamento.

4.1.5 Vale salientar que a solicitação de promoção e progressão


é um direito a ser pleiteado pelo servidor.

5.1 LICENÇA ESPECIAL


Ao servidor estável, que no período de cinco anos
consecutivos não se afastar do exercício de suas funções,
conforme previsto no capítulo X, seção IX da Lei 6174/70,
será assegurado o direito à licença de três meses, com
todos os vencimentos e demais vantagens do cargo.

5.1.1 Caberá à unidade socioeducativa organizar um cronograma,


com pelo menos seis meses de antecedência, de licenças
especiais.

5.1.2 O servidor, por sua vez, deverá apresentar sua solicitação


também com seis meses de antecedência. O primeiro passo
para requerer a licença especial é solicitar ao RH local a análise
do dossiê funcional para confirmar se ele tem direito.

5.1.3 No caso de vários pedidos para o mesmo período, tentar um


acordo entre os servidores. Se não for possível resolver por este
caminho, aplicar os critérios definidos pela direção da unidade.

5.1.4 Uma vez definida a possibilidade de fruição da


licença especial, o servidor deverá preencher o formulário –
requerimento de licença especial, disponível na página http://
www.portaldoservidor.pr.gov.br –, o RH local deverá colher
a assinatura do diretor da unidade que deverá, por sua vez,
justificar a concessão da licença e apresentar planilha com a
programação de afastamentos.

5.1.5 O processo retorna ao RH local para que sejam emitidos


os demais documentos e aberto o protocolo, contendo a
documentação na seguinte ordem: Capa, contracapa (Sistema
e-protocolo), Requerimento da Licença Especial (Portal do

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Servidor/Formulários), Dossiê Histórico Funcional (Sistema
Meta4), justificativa para a Licença Especial e Planilha de
Programação de Afastamentos.

5.1.6 O RH local deverá tirar cópia de todo o processo e arquivar


na pasta do servidor.

5.1.7 Encaminha-se o processo, primeiramente, ao DEASE para


parecer e aguarda-se a publicação da portaria em diário oficial
(sem a qual o servidor não poderá se afastar).

5.1.8 Os processos devem ser encaminhados 30 dias antes do


início da fruição da licença especial.

6.1 DEMAIS LICENÇAS


Os processos para solicitar outros tipos de licença –
sem vencimentos, para estudos, para disputa de cargo
eletivo etc – também iniciam no RH local, por meio de
preenchimento de formulários específicos, e deverão
ter anuência do diretor da unidade. Todo o trâmite, no
entanto, ocorre no âmbito do GRHS/SEJU, depois do envio
ao DEASE para parecer.

7.1 REGISTROS NO SISTEMA META 4 E


WORK FLOW
Meta 4 é o sistema que gerencia, a vida funcional do
servidor. Tanto o GRHS quanto o RH local têm acesso ao
sistema e podem realizar várias operações.

O work flow é um programa desenvolvido pela CELEPAR


que gerencia, dentre outras coisas, o sistema de e-mail
dos servidores do Estado do Paraná:

7.1.1 Por meio do Meta 4, o RH local pode cadastrar e/ou atualizar


os dependentes do servidor, bem como seus dados pessoais –
endereço, e-mail, telefone etc. Estes dados são fundamentais
para a utilização do Sistema de Assistência a Saúde – SAS.

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7.1.2 Pelo sistema, registra-se, também, a declaração de
bens e valores que compõe o patrimônio privado do servidor,
anualmente, até dia 30/05.

7.1.3 O servidor poderá autorizar, em formulário específico,


os representantes legais do Estado do Paraná a requisitarem e
acessarem as informações dos seus dados na Receita Federal, o
que o desobrigará de entregar anualmente a sua declaração de
imposto de renda. O RH local de posse da autorização deverá
incluí-la no sistema Meta 4 e arquivar na pasta do servidor.

7.1.4 O Pr Consig é o sistema pelo qual o servidor poderá


descontar em folha de pagamento empréstimos, pagamentos
a associações, seguros etc. Para se ter acesso ao sistema, o
RH local acessa o Meta 4 e emite uma senha provisória para o
servidor. De posse desta senha, o servidor poderá entrar no site
do PRConsig, alterar a senha provisória, e realizar as operações
desejadas.

7.1.5 O novo servidor deverá possuir um cadastro no sistema


EXPRESSO para que seja criado um login e senha que lhe
possibilite operar seu e-mail institucional. Para tanto, o RH local
deverá acessar o sistema e, na opção work flow, solicitar a
inclusão do servidor.

7.1.6 Todo o servidor deverá possuir um Cartão Corporativo,


pelo qual receberá diárias e reembolsos de passagens, quando
for o caso. A solicitação deve ter início no RH local e os dados do
servidor enviados ao Grupo Financeiro Setorial.

8.1 ABONO PERMANÊNCIA (Texto retirado do


manual da SEJU)

O abono permanência é um beneficio especifico aos


servidores que possuem requisitos para a aposentadoria,
mas optam por permanecer em atividade. O valor do abono
permanência é o valor correspondente à contribuição
previdenciária mensal.

8.1.1 Para solicitar o abono permanência, o servidor deverá


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preencher um formulário específico, disponível no site
www.portaldoservidor.pr.gov.br, link formulários, anexar a
documentação ali solicitada, e entregar a documentação ao RH
local.

8.1.2 O GRHS/SEJU, de posse dos documentos, emitirá a certidão


de tempo de serviço/contribuição, especificando o tempo
computado para todos os efeitos legais, a carreira e o cargo,
o tempo computado para fins de aposentadoria, bem como a
certidão que compreenda o período de contribuição no Regime
Geral de Previdência (no caso de servidores que iniciaram pelo
regime CLT e tiveram seus empregos transformados em cargo
público).

8.1.3 Em seguida, o protocolo tramita na SEAP/SCF e na Paraná


Previdência. Se o servidor preencher os requisitos para a
obtenção do beneficio de abono permanência, a SEAP emite
uma Resolução, concedendo o abono permanência ao servidor.

8.1.4 Quando do retorno do protocolo, o GRHS fará a inclusão do


benefício, no sistema de Meta 4, desde a data do protocolado.

8.1.5 Por fim, é dada a ciência ao servidor do resultado, e o


processo é arquivado na sua pasta funcional no GRHS/SEJU.

8.1.6 Quando o servidor entrar em licença remuneratória, perderá


o benefício do abono permanência, e em caso de desistência
da aposentadoria, deverá protocolar requerimento dirigido ao
GRHS para reimplantar o pagamento do abono permanência,
sem necessidade de nova análise da Secretaria de Estado da
Administração e da Previdência/SEAP.

9.1 APOSENTADORIA (Texto retirado do manual


da SEJU)

A aposentadoria é o direito à inatividade remunerada


após preenchimento dos requisitos estabelecidos em
Lei. A maioria dos servidores estaduais solicitam a
aposentadoria voluntária por tempo de contribuição,
preenchendo cumulativamente os requisitos: – homem
(35 anos de contribuição, 60 anos de idade, 10 anos de

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serviço público, 5 anos de efetivo exercício no cargo
em que se dará a aposentadoria), mulher (30 anos de
contribuição, 55 anos de idade, 10 anos de serviço
público, 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se
dará a aposentadoria).

9.1.1 Os pedidos de aposentadoria são analisados pela Paraná


Previdência, tendo como base legal a Constituição Federal de
1988, Emenda Constitucional nº 41/03 e Emenda Constitucional
nº 47/2005.

9.1.2 Aposentadoria Voluntária: é concedida aos servidores que


manifestem interesse em obtê-la e configura-se, basicamente,
em duas espécies: por tempo de contribuição; e por idade.
Aposentadoria Involuntária: é concedida aos servidores em
decorrência de fatos alheios à sua vontade e configura-se,
basicamente, em duas espécies: por Invalidez; e compulsória.

9.1.3 O processo de solicitação de aposentadoria inicia no RH


local, por meio de formulário específico, encontrado no www.
portaldoservidor.pr.gov.br, no link formulários, aposentadoria
pretendida. Anexo ao requerimento de aposentadoria, segue
descrita a documentação necessária para a solicitação. Os
requerimentos de aposentadoria devem ser encaminhados pelo
RH local ao GRHS/SEJU, por meio de protocolo.

9.1.4 O protocolo tramitará por diversos setores – GRHS/SEJU,


SEAP, Paraná Previdência – para as análises.

9.1.5 Quando do retorno do protocolo da Paraná Previdência,


com as opções de enquadramento para a aposentadoria, o
GRHS, por meio do RH local, deve comunicar ao servidor que
deverá analisar as propostas com os cálculos de aposentadoria,
e assinar a opção que lhe aprouver no prazo de 15 dias.

9.1.6 Uma vez assinada a aposentadoria, o protocolo retorna


à Paraná Previdência para registro e à SEAP para a emissão de
Resolução definitiva.

9.1.7 No caso de o servidor não assinar a opção de enquadramento


no prazo de 15 dias, o GRHS/SEJU deverá arquivar o processo

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de solicitação de aposentadoria. Neste caso, o servidor que
estiver desfrutando de licença remuneratória terá a sua licença
cancelada, devendo retornar.

10 PONTOS DE CONTROLE

10.1 Manter planilha atualizada com todos os servidores de


prestam serviço na unidade, inclusive os terceirizados;

10.2 Manter planilha atualizada com a programação anual de


pedidos de férias;

10.3 Manter planilha atualizada com a programação anual de


pedidos de licença especial.

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26
2. GESTÃO DE
ALMOXARIFADO

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2. GESTÃO DE ALMOXARIFADO

O almoxarifado é onde se armazenam os bens móveis


da unidade – materiais permanentes para estoque e
materiais de consumo. É importante salientar que todos
os bens permanentes, armazenados no almoxarifado ou
distribuídos na unidade, devem estar patrimoniados.
Para facilitar o controle, sugere-se que, na porta de cada
sala, seja afixada uma lista com os bens permanentes
que ali estão.

Sugere-se, ainda, que o administrativo da unidade


mantenha uma pasta contendo todas as placas [etiquetas]
de patrimônio que não são afixadas no bem, como por
exemplo, o caso das algemas

2.1 SOLICITAÇÕES, RECEBIMENTOS E


TRANSFERÊNCIAS DE BENS
2.1.1 Todas as solicitações de material de consumo devem
ser feitas no sistema Gestão de Materiais e Serviços – GMS.
Neste sistema, é possível verificar no almoxarifado central da
SEJU quais os materiais estão disponíveis em cada unidade
descentralizada. As solicitações são feitas no GMS, por meio de
Requisição de Transferência entre Almoxarifados - RTA.

2.1.2 Para fazer a solicitação de material ao almoxarifado


central, é necessário contatar previamente o GAS e aguardar
as suas instruções/autorização (disponibilidade do caminhão, do
material, código correto do produto etc).

2.1.3 O controle de uso dos materiais, bem como a sua baixa,


é de responsabilidade da unidade. É importante fazer a baixa
semanalmente, já que o responsável pelo almoxarifado central,
diante de um pedido da unidade, irá checar se existe material
disponível ou não. A autorização de distribuição é feita a partir
desta checagem.

2.1.4 Quando o material é entregue na unidade, recebe-se a


Autorização do Fornecimento de Estoque – AFE. É por meio deste
documento que se dá a entrada nos itens recebidos no sistema
GMS, com vistas a manter o sistema atualizado.

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2.1.5 Quando existir diferenças entre a RTA e a AFE é porque
o item solicitado não foi recebido. Neste caso deverá haver
comunicação por memorando do diretor ao GAS informando da
diferença.

2.1.6 Preferencialmente, o material necessário para o final de


semana deve ser retirado do almoxarifado às quintas e sextas-
feiras. Em unidades maiores, diariamente, conforme a demanda.

2.1.7 É fundamental que as unidades tenham sob controle uma


previsão de uso de material, para que os pedidos sempre sejam
feitos em tempo hábil.

2.1.8 Quando se trata de material permanente adquirido pela


administração estadual, o bem a ser destinado à unidade
administrativa solicitante já deverá ser patrimoniado na SEJU.
O GAS emite o Termo de Responsabilidade e transfere o bem do
almoxarifado para a unidade administrativa. Este Termo deve
ser assinado pelo chefe da unidade administrativa que recebeu
o bem e o documento devolvido ao Setor de Patrimônio da SEJU.

2.1.9 Quando a unidade adquirir um bem permanente, por


meio do fundo rotativo, deverá enviar, por e-mail, a nota fiscal
ao GAS, devidamente atestada/certificada, informando qual
o protocolado de origem e cópia do empenho que autorizou
a despesa ao GAS/Setor de Patrimônio para que o respectivo
bem seja incorporado. Uma vez feito o processo, o GAS deve
encaminhar a placa de patrimônio para ser afixada no bem, ou
em pasta própria.

2.1.10 Quando se trata de alguma doação de bem permanente,


envia-se ao GAS o termo de doação, contendo sucinta descrição,
quantidade e valor do bem doado, para que se faça o mesmo
procedimento de incorporação ao patrimônio.

2.1.11 O Setor de Patrimônio do GAS elaborou o Manual


de Procedimentos para Gerenciamento de Patrimônio, que
contempla todos os procedimentos necessários, disponíveis
no endereço www.justica.pr.gov.br (no menu lateral esquerdo
onde consta “Departamentos”/ “Departamento de Atendimento
Socioeducativo – DEASE” / “Gerenciamento de Patrimônio”).

29
2.1.12 Furto ou Roubo - quando a direção da unidade identifica
o desaparecimento quaisquer bens móveis ou materiais, ou
um arrombamento, deverá procurar a autoridade policial mais
próxima para formalizar o respectivo Boletim de Ocorrência – B.O.
, no qual deverão constar as seguintes informações: número do
patrimônio com a discriminação do bem, órgão a que pertence
e o nome da unidade. A unidade encaminhará o B.O. à SEJU, em
forma de protocolo, e solicitará a baixa do bem no sistema. Para
possibilitar a baixa do item no sistema, é necessário aguardar
6 (seis) meses e solicitar certidão negativa a ser fornecida pela
autoridade policial, certificando-se que o bem não foi recuperado.

2.1.13 Anualmente, e mediante solicitação do GAS, realiza-se,


no âmbito da unidade, um inventário de todos os bens.

2.1.14 Para tanto, uma comissão é indicada pelo diretor e uma


Resolução deve ser editada.

2.1.15 Os trabalhos são realizados e preenchem-se formulários


diversos a fim de conferir com os relatórios de bens.

2.1.16 Por fim, coletam-se as assinaturas dos membros da


comissão e um relatório final é enviado ao GAS.

2.1.17 Quando se trata de bens inservíveis, é necessário


fotografar, preencher a planilha respectiva e encaminhar ao
setor de patrimônio do GAS.

2.1.18 No caso de veículos inservíveis, comunica-se o setor


de transportes do GAS e envia-se um relatório descrevendo a
situação do veículo, cópia dos documentos, fotos, para a tomada
de providências.

2.2 PONTOS DE CONTROLE


2.2.1 Manter planilha semanalmente atualizada com o material
existente no almoxarifado e seu consumo.

30
31
32
3. GESTÃO DE CONTRATOS

33
3. GESTÃO DE CONTRATOS

As unidades de socioeducação executam diversos


contratos. Atualmente, são os seguintes: alimentação,
serviços de limpeza, dedetização e controle de pragas,
limpeza de caixas d’água, empresa de resíduos
hospitalares e coleta de colchões. Os dois primeiros –
alimentação e serviços de limpeza – exigem atividades
diárias de controle. Os outros contratos, quando vigentes,
são controlados mensalmente ou semestralmente.

É de fundamental importância seguir todos os


passos referentes à fiscalização dos contratos, cuja
responsabilidade é do diretor da unidade, e, sobretudo,
referentes aos prazos a serem cumpridos. O não
cumprimento dos prazos acarreta multas aos gestores da
SEJU e aos diretores das unidades, além de sanções por
parte do Tribunal de Contas.

O servidor responsável deve manter cópia dos termos


de referência, dos contratos e seus respectivos termos
aditivos arquivados na unidade, em local de fácil acesso,
para consulta quando necessário.

Devem ser mantidas, também, cópias de todas as


comunicações feitas à SEJU ou às empresas, em relação à
execução dos contratos.

3.1 CONTRATO DE ALIMENTAÇÃO


Os procedimentos para recebimento e distribuição
das refeições nas unidades socioeducativas são
regulamentados pela Resolução 071/2016 – GS/SEJU.
Este documento deve estar em local de fácil acesso para
eventuais consultas.

3.1.1 De acordo com o contrato, o número de refeições necessárias


para o dia é registrado pelo administrativo local (ou por qualquer
outro servidor) no SMS. O sistema emite, automaticamente,
um e-mail para a empresa com o quantitativo, que deverá ser
compatível com o número de adolescentes e servidores da
unidade. É recomendável enviar a solicitação de refeições, no dia
anterior à entrega ou com, pelo menos, 3 horas de antecedência,

34
para a empresa se organizar.

3.1.2 Com os dados recebidos, a empresa responsável entrega


diariamente – especificamente três vezes ao dia – as refeições
a serem distribuídas aos adolescentes e servidores. No ato do
recebimento, é obrigatório conferir:

▶▶ o peso;
▶▶ a temperatura;
▶▶ a quantidade da marmita;
▶▶ a aparência dos alimentos; e
▶▶ recolher uma amostra.
3.1.3 Esta checagem se faz aleatoriamente, por amostragem,
com uma marmita do total entregue.

3.1.4 A planilha de recebimento deve ser preenchida diariamente,


no ato do recebimento.

3.1.5 Qualquer irregularidade (comida imprópria, peso irregular,


temperatura inadequada) deve ser comunicada formalmente
ao fiscal do contrato/diretor, que contatará, primeiramente, a
empresa fornecedora. No caso da reincidência da empresa (conf.
item 7 Resol. 071/2016-GS/SEJU), a direção da unidade deverá
encaminhar memorando à nutricionista da SEJU, relatando a
ocorrência. A profissional tomará as devidas providências junto
ao gestor do contrato no GAS.

3.1.6 Vencido o mês de faturamento, a contratada deverá, em


48h, encaminhar a nota fiscal e as certidões de regularidade
fiscal à direção da unidade.

3.1.7 A unidade terá, por sua vez, 24h para conferir e certificar o
referido documento, devendo enviá-lo, junto com uma cópia do
relatório de refeições recebidas (SMS), ao GAS/SEJU, no primeiro
malote.

3.1.8 O envio da nota fiscal ao GAS fora do prazo gera atraso


no pagamento e, consequentemente, correção do valor. O
prazo para pagamento previsto em contrato é de 30 dias após
a entrega da nota fiscal na unidade socioeducativa. No caso

35
de não cumprimento, multas e sanções administrativas serão
imputadas à SEJU.

3.2 CONTRATO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA


Cada unidade possui determinada categoria de
funcionários terceirizados (copeiras, servente, auxiliares
de serviços gerais etc). A administração local monitora
a folha ponto dos funcionários terceirizados, confere os
horários, os eventuais atestados, e fiscaliza a execução
dos serviços.

No caso de eventuais problemas, a empresa deve ser


notificada. O mesmo ocorre para os casos de substituição.

3.2.1 A empresa, no início do mês, envia a nota fiscal eletrônica.


Após a conferência, a nota é certificada e encaminhada, por
malote, com um memorando para o GFS, nos primeiros dias do
mês em curso. O prazo para pagamento previsto em contrato é
o 10º dia útil do mês subsequente.

3.2.2 Os contratos com a inclusão de pessoal geram pagamento


de tributos, tais como INSS. O pagamento em atraso de tais
tributos gera multa prevista na legislação vigente.

3.2.3 Considerando que o Estado não pode efetuar pagamento


de multa e juros, os responsáveis pelo atraso deverão ser
identificados e a eles solicitados os pagamentos/recolhimentos
correspondentes.

3.3 CONTRATO DE DEDETIZAÇÃO E


CONTROLES DE PRAGAS
A dedetização e controle de pragas pode ser feita por
empresa contratada pela SEJU. Quando há contrato em
vigência, a ordem de serviço é feita pelo GAS e a empresa
entra em contato com a unidade para agendar o serviço.

36
3.3.1 Após a execução, carimba-se a ordem de serviço para
atestar sua execução. Este documento permanece com a
empresa.

3.3.2 Após a prestação do serviço, realizar a conferência da nota


fiscal, a certificação e o envio por memorando para o GFS, no
primeiro malote.

3.3.3 A empresa deverá entregar um certificado de garantia da


prestação do serviço, com a respectiva validade.

3.3.4 No caso de retorno das pragas antes do final da validade


da garantia, a empresa deve ser contatada para reaplicar o
produto, nos termos do contrato de prestação do serviço.

3.4 CONTRATO PARA LIMPEZA DAS CAIXAS


D’ÁGUA
A limpeza das caixas d’água pode ser feita por empresa
contratada pela SEJU. Quando há contrato em vigência, a
ordem de serviço é feita pelo GAS e a empresa entra em
contato com a unidade para agendar o serviço.

3.4.1 Após a execução, carimba-se a ordem de serviço para


atestar sua execução. Este documento permanece com a
empresa.

3.4.2 Após a prestação do serviço, realiza-se a conferência da


nota fiscal recebida, a certificação e o envio por memorando
para o GFS, no primeiro malote.

3.4.3 A empresa deverá deixar um certificado de garantia da


prestação do serviço, com a respectiva validade.

3.5 CONTRATO PARA RETIRAR RESÍDUOS


HOSPITALARES
A SEJU mantém contrato com empresa que, mensalmente,

37
recolhe os resíduos provenientes de procedimentos de
saúde.

3.5.1 Após efetuado o serviço, carimba-se o extrato da coleta


– qualquer servidor poderá fazê-lo, o qual permanece com a
empresa.

3.5.2 Ao receber a nota fiscal do serviço, faz-se a sua conferência


minuciosa, certifica-se a nota e envia-se ao GFS, com um
memorando, no primeiro malote.

3.6 CONTRATO PARA RETIRADA DE


COLCHÕES INSERVÍVEIS
A SEJU mantém contrato com empresa que coleta colchões
usados, semestralmente. Estes produtos são proibidos
para doação ou qualquer outra finalidade que não seja a
entrega à empresa coletora.

3.6.1 Após efetuado o serviço, carimba-se a ordem de coleta a


qual permanece com a empresa.

3.6.2 A nota fiscal (CNPJ da SEJU, endereço da unidade


atendida, número de colchões retirados, mês de referência da
coleta, número da ordem de serviço emitida pelo GAS) deve
ser conferida, certificada e enviada ao GFS, acompanhada de
memorando, no primeiro malote.

3.7 OUTROS CONTRATOS


Há outros serviços que são prestados nas unidades,
tais como água, luz, telefonia, internet, correios. O seu
acompanhamento, no entanto, é realizado no âmbito da
SEJU. Assim, qualquer problema nessas áreas, deve-se
contatar, primeiramente, o GAS.

38
3.8 INADEQUAÇÃO NA EXECUÇÃO
CONTRATUAL

3.8.1 INADEQUAÇÃO NO CONTRATO DE


ALIMENTAÇÃO

3.8.1.1 Verificados os requisitos elencados na Resolução nº


071/2016 – SEJU, que aprova as “Normas e Procedimentos
para Recebimento e Distribuição de Refeições nas Unidades
Socioeducativas”, e caso seja constatada inadequação das
refeições entregues, o servidor responsável pelo recebimento
comunicará, obrigatoriamente, e de imediato, ao fiscal do
contrato que, por sua vez, entrará em contato com a contratada.

3.8.1.2 Ocorrências mais frequentes, descritas na Resolução nº


071/2016 - SEJU (item 7):

1) Horário de recebimento: constatação de atraso injustificado,


superior ao limite de tolerância de 15 minutos. Em alguns
casos, justifica-se pela ocorrência de situações aleatórias, como
acidentes, congestionamento anormal, interrupção de vias de
acesso que alterem o trajeto, problema mecânico no veículo,
dentre outras.
2) Condições de higiene do veículo e embalagens: constatação
de que o veículo não está devidamente limpo.
3) Cardápio diferente do divulgado: constatação de que algum(s)
dos itens que deveriam compor o cardápio do dia foram
substituídos, sem prévio aviso à direção da unidade.
4) Temperatura: constatação de temperatura inferior. Admite-
se variação de temperatura de 55ºC em até 5ºC (cinco graus
Celsius).
5) Peso: verificação de peso incompatível mediante comparação
entre o constante no cardápio aprovado e o da refeição colhida
para amostra.
6) Análise sensorial: constatação de alteração que resulta em
sabor e odor característico ou extremamente salgada, bem

39
como alteração de aparência e consistência.
7) Objetos estranhos: presença de objetos estranhos (metais,
plásticos, etc.).
8) Quantitativo: quantidade de refeições (quantitativo total)
entregue inferior à quantidade solicitada.

3.8.1.3 Caso seja observada reincidência em frequência acima de


03 (três) vezes no período de 30 dias, para os itens 1, 2 e 3, não
sendo sanada após comunicado à contratada, a direção
da unidade encaminhará memorando, relatando a ocorrência à
nutricionista da SEJU, para as devidas providências.

3.8.1.4 Para os itens 4, 5, 6 e 7, considerando-se que o teste


de amostragem é realizado em uma única unidade de refeição
(marmitex), constatada alguma das irregularidades, o servidor
responsável pelo recebimento deverá observar mais duas
refeições do hotbox. Caso a inadequação persista, a nutricionista
da contratada deve ser comunicada por telefone, imediatamente,
formalizando-se a comunicação por e-mail, posteriormente.

3.8.1.5 A ocorrência elencada no item 8 deverá ser comunicada


de imediato, por telefone, e posteriormente formalizada por
e-mail à nutricionista responsável pela contratada, que deverá
entregar as refeições faltantes no máximo em 01 (uma) hora.

3.8.1.6 Caso sejam observadas as ocorrências elencadas nos


itens 4, 5, 6 7 e 8, em frequência acima de 02 (duas) vezes
no período de 30 dias, não sendo sanada após comunicado
à contratada, a direção da unidade encaminhará a ocorrência
ao DEASE/SEJU, por meio de memorando, para as devidas
providências.

3.8.2 ENCAMINHAMENTO DA
INADEQUAÇÃO NO FORNECIMENTO
3.8.2.1 As reclamações e/ou sugestões serão recebidas e
analisadas pelo DEASE somente por memorando, devidamente
instruído, após realizadas as tentativas de adequação
junto à contratada ou quando da repetição da ocorrência em

40
no mínimo 03 vezes no período de 30 dias.

3.8.2.2 A instrução é composta por três documentos, cujo teor é


essencial à análise da inadequação:

▶▶ Memorando do diretor da unidade dirigido ao DEASE,


com o detalhamento das ocorrências e providências
anteriores;
▶▶ Fotocópia do Controle Diário de Refeição – Qualidade,
conforme modelo estabelecido na Resolução nº
071/2016;
▶▶ Documento com relatos, contendo: data da
ocorrência, descrição do ocorrido e das providências
tomadas, cópias das comunicações junto à contratada
e fotografias (quando pertinente).

3.8.2.3 O DEASE fará a análise e emitirá parecer para posterior


encaminhamento à Diretoria Geral - DG/SEJU para análise da
demanda, tomando as medidas administrativas cabíveis com os
setores técnicos da SEJU.

3.8.3 INADEQUAÇÃO DOS DEMAIS


CONTRATOS
3.8.3.1 Conforme consta na Instrução Normativa nº. 001/2015
– Anexa a Resolução 093/2015-GS/SEJU, que estabelece
os procedimentos de gestão e fiscalização de contratos
administrativos no âmbito da SEJU, para cada contrato firmado
são designados um gestor e um fiscal.

3.8.3.2 Ao Gestor do Contrato, função que é exercida pelo Grupo


Administrativo Setorial – GAS, compete, de forma centralizada
e geral, o controle, orientação e acompanhamento do fiel
cumprimento das obrigações assumidas entre a Secretaria e a
empresa contratada.

3.8.3.3 Com competências específicas relativas a inadequações


41
na execução dos Contratos, o Gestor do Contrato deverá
comunicar a empresa contratada acerca das irregularidades
cometidas na execução, encaminhadas pelos respectivos fiscais.

3.8.3.4 Após a resposta da empresa, caso não se resolvam os


problemas, o Gestor do Contrato deverá se manifestar sobre
a abertura ou não de processo administrativo e encaminhar a
informação para análise do Diretor-Geral desta secretaria, que, ao
seu critério e juízo, determinará a apuração de responsabilidade
pela Comissão Permanente de Processo Administrativo – CPA.

3.8.3.5 Ao Fiscal do Contrato, servidor designado para ser


responsável pelo acompanhamento e fiscalização dos contratos,
compete verificar o cumprimento da execução do objeto
contratual nos moldes do edital e do contrato;

3.8.3.6 Com competências específicas relativas a inadequações


na execução dos contratos, o Fiscal do Contrato deverá:

▶▶ Recusar o recebimento, no todo ou em parte, de


objetos em desacordo com o contrato;
▶▶ Comunicar ao preposto da empresa contratada
sobre falhas na execução do contrato e sobre as
providências necessárias para a regularização;
▶▶ Conceder à contratada prazo para a correção do vício
e a substituição dos produtos ou serviços, quando
possível e permitido nos termos contratuais;
▶▶ Registrar todas as ocorrências relacionadas à
execução do contrato, determinando o que for
necessário à regularização das faltas e defeitos
observados;
▶▶ Esgotadas as tratativas iniciais com a empresa
contratada, não sendo corrigida a irregularidade
conforme o objeto estipulado em contrato, o fiscal
deverá informar ao GAS/SEJU.

3.8.3.7 Sempre que houver descumprimento contratual, no


todo ou em parte, seja no prazo ou na entrega de materiais
42
ou serviços, o fiscal deverá certificar essas ocorrências, com
todas as informações relevantes (cópia de registros, de e-mails,
confirmação de leituras de e-mails, cópia de notificações
realizadas, certificação de telefonemas realizados – constando
dia, hora e identificando pessoa contatada -, ofícios, fotos,
etc.), datar e assinar, submetendo ao superior hierárquico para
deliberação e encaminhamento ao GAS/SEJU.

3.8.3.8 Nos contratos de prestação de serviços continuados,


que envolvem alocação de pessoal, também precisam ser
observados:

▶▶ As informações relativas ao pessoal contratado,


conferindo a relação nominal e horário de trabalho;
▶▶ Se o quantitativo de pessoal em serviço confere com
o estabelecido em contrato;
▶▶ Se a entrega de uniformes, equipamentos de
proteção individual dos funcionários e demais
materiais contratados, confere com o estabelecido
em contrato.

3.8.4 ENCAMINHAMENTO DA
INADEQUAÇÃO NOS CONTRATOS

3.8.4.1 As reclamações e/ou sugestões serão recebidas e


analisadas pelo DEASE somente por memorando, devidamente
instruído, após realizadas as tentativas de adequação
junto à contratada ou quando da repetição da ocorrência em
no mínimo 03 vezes no período de 30 dias.

3.8.4.2 A instrução é composta por três documentos, cujo teor é


essencial à análise da inadequação:

▶▶ Memorando do Fiscal do Contrato (diretor da unidade)


dirigido ao GAS, com o detalhamento das ocorrências
e providências anteriores;

43
▶▶ Documento com relatos, contendo: data da
ocorrência, descrição do ocorrido e das providências
tomadas, cópias das comunicações junto à contratada
e fotografias (quando pertinente).

3.8.4.3 O GAS emitirá parecer para posterior encaminhamento


à Diretoria Geral - DG/SEJU para análise da demanda, tomando
as medidas administrativas cabíveis com os setores técnicos da
SEJU.

3.9 PONTOS DE CONTROLE


3.9.1 Manter planilha atualizada com os contratos vigentes
(objeto, empresa, nome do fiscal do contrato e, quando houver,
ocorrências de não conformidade).

44
45
46
4. GESTÃO DO FUNDO
ROTATIVO

47
4. GESTÃO DO FUNDO ROTATIVO

O Fundo Rotativo é um instrumento de descentralização


financeira, implantado pela Lei Estadual nº 17.072 de
23 de janeiro de 2012 e regulamentado pelo Decreto
n.º 1358, de 14 de maio de 2015, e suas alterações,
cujo objetivo é dinamizar o repasse de recursos para a
execução das despesas necessárias à manutenção da
infraestrutura e atividades desenvolvidas pelas unidades
descentralizadas da SEJU.

As normas para operacionalização do fundo rotativo


(liberação, distribuição, execução e prestação de
contas dos recursos) estão estabelecidas no Manual
de Operacionalização, aprovado pela Resolução nº
032/2016 GS/SEJU. Os recursos do Fundo Rotativo serão
administrados pelo Diretor da Unidade, denominado
GESTOR DO FUNDO.

Os recursos financeiros serão repassados por meio de


COTAS, classificadas da seguinte forma:

▶▶ Cota Normal - despesas de manutenção das


atividades das unidades;
▶▶ Cota Extra - recursos adicionais para despesas não
suportadas pela “cota normal”;
▶▶ Cota Especial - recursos adicionais para ações de
caráter excepcional definidos pela SEJU.

4.1 AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS COM


COTA NORMAL
A cada cota liberada, no início de semestre, a unidade
deverá elaborar um plano de aplicação, ou seja,
uma previsão de como serão utilizados os recursos
estabelecidos para aquisição de serviços e de material
de consumo. Os valores são apenas uma estimativa, mas
a soma deverá corresponder ao total do recurso a ser
disponibilizado.

4.1.1 O plano de aplicação é enviado ao GOFS, que o analisará,


visando à aprovação do diretor-geral, colherá a assinatura do

48
diretor-geral e reenviará aprovado à unidade.

4.1.2 Importante salientar que a execução se dará com base no


que foi aprovado no plano de aplicação. Mas se for necessária
alguma alteração, deve-se encaminhar ao GOFS um novo plano,
com o(s) item(s) acrescidos e/ou substituídos, e aguardar a
autorização.

4.1.3 O recurso do fundo rotativo estará disponível na conta-


corrente do Banco do Brasil.

4.1.4 Os recursos deverão ser aplicados, obrigatoriamente,


em caderneta de poupança se a previsão de uso for superior a
um mês, ou em Fundo de Aplicação Financeira de curto prazo,
quando a previsão de utilização for inferior a um mês. Caso isto
não seja cumprido, o gestor do fundo deverá ressarcir o valor
correspondente à aplicação à administração.

4.1.5 Os recursos do fundo rotativo só poderão ser utilizados


em despesas que correspondam à classificação orçamentária da
cota, ou seja:

▶▶ Cota (normal, extra e/ou especial) para aquisição


de MATERIAL DE CONSUMO não poderá ser utilizado
para a contratação de prestação de serviços ou
aquisição de equipamentos e material permanente.
▶▶ Cota (normal, extra e/ou especial) para PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS não poderá ser utilizada em aquisição
de material de consumo ou equipamentos e material
permanente.
4.1.6 Cota (extra e/ou especial) para aquisição de EQUIPAMENTOS
E MATERIAL PERMANENTE não poderá ser utilizada em aquisição
de material de consumo ou prestação de serviço.

4.1.7 O início de um processo de aquisição de material de


consumo deve seguir, obrigatoriamente os passos abaixo:

▶▶ Enviar e-mail para SEJU/GAS a fim de verificar se o


produto desejado está disponível no almoxarifado ou
se há algum processo de licitação em andamento.

49
▶▶ Se a reposta for negativa, dá-se início ao processo
de aquisição (a resposta do GAS deverá constar do
processo de prestação de contas).
▶▶ Para qualquer aquisição (consumo ou serviços), é
necessário elaborar um termo de referência, com
todas as especificações do serviço ou do produto
(conforme modelo do GAS) e solicitam-se três
orçamentos, datados (cuja validade deve ser de 90
dias), em papel timbrado da empresa, com CNPJ, e
assinado pelo responsável.
▶▶ De posse dos orçamentos, elabora-se um quadro
demonstrativo em formulário específico em que fica
claro o menor preço.
▶▶ Antes da aquisição propriamente dita, é fundamental
verificar se a empresa possui todas as certidões de
regularidade fiscal em dia.
▶▶ Caso o fornecedor que apresentar o menor preço não
estiver com todas as certidões de regularidade fiscal
válidas, poderá ser chamado o 2º colocado e, assim,
sucessivamente (as certidões dos fornecedores
desclassificados deverão constar do processo de
prestação de contas).
▶▶ Finalmente, com todos os documentos organizados:
justificativa, informação do GAS sobre a
indisponibilidade do produto, três orçamentos,
quadro comparativo e certidões de regularidade
fiscal (CRF – Certidão Regularidade Fiscal – FGTS;
Certidão Conjunta de Tributos Federais e Dívida
Ativa da União. – Receita Federal e PGFN; Certidão
Negativa de Débitos Trabalhistas – Ministério do
Trabalho; Certidão Negativa de Débitos de Tributos
Estaduais – Receita Estadual; Certidão Negativa
de Tributos Municipais – Prefeitura Municipal), a
aquisição poderá ser realizada.
▶▶ É importante salientar que todas as certidões de
regularidade fiscal devem estar válidas no ato da
contratação. Caso a empresa apresente pendências
em qualquer uma delas, o pagamento deverá ser
suspenso.
▶▶ O pagamento ocorre na retirada do produto, ou na
entrega do serviço, por meio de cheque preenchido

50
com o valor do orçamento e nominal à empresa
vencedora.
▶▶ Quando se trata de contratação de prestação
de serviços, segue-se o trâmite como descrito
acima. Em alguns casos, poderá gerar ao gestor
a obrigatoriedade de retenção e recolhimento de
impostos e contribuições, tais como IR, ISS, INSS,
conforme consta no Manual de Operacionalização do
Fundo Rotativo.
▶▶ Por fim, deve-se tirar cópia do cheque, para a
futura prestação de contas, e a nota fiscal deve ser
preenchida com a razão social da SEJU, bem como o
CNPJ. O endereço é o da unidade onde se prestou o
serviço ou onde o bem será entregue.

4.2 AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS COM


COTA EXTRA
4.2.1 Solicita-se cota extra do fundo rotativo em duas situações:
despesas eventuais que não são suportadas pela cota normal e
despesas de capital, ou seja, referentes à aquisição de material
permanente. A prestação de contas da cota extra devera ser
feita separadamente.

4.2.2 Tal como com o recurso da cota normal, a organização


do processo de solicitação de cota extra é rigorosamente
igual: informação do GAS sobre a indisponibilidade do
produto,justificativa fundamentada sobre a necessidade da
aquisição, termo de referência, três orçamentos, planilha
comparativa e certidões de regularidade fiscal da empresa
vencedora.

4.2.3 A diferença que há neste processo diz repeito à solicitação


da cota extra: elabora-se um memorando com a solicitação, e
todos os outros documentos citados acima, e envia-se à DG,
que, se aprovar o pedido, dará início ao trâmite do processo para
liberar a cota extra.

51
4.3 PRESTAÇÃO DE CONTAS FUNDO
ROTATIVO (Texto retirado do manual da SEJU)
O gestor dos recursos do Fundo Rotativo deverá elaborar
02 (dois) processos de prestação de contas. O primeiro
deverá ser encaminhado até o dia 15 de agosto, relativo
às despesas realizadas até 30 de junho do ano corrente;
e o segundo deverá ser encaminhado até 31 de janeiro do
ano subsequente, relativo às despesas realizadas até 20
de dezembro. No manual de operacionalização do Fundo
Rotativo, encontram-se todos os modelos de formulários
que devem ser usados para a prestação de contas. Os
documentos que devem compor o processo de prestação
de contas são os seguintes:

▶▶ Memorando de encaminhamento ao GFS da prestação


de contas (com os dados referentes aos recursos
recebidos e gastos);
▶▶ Termo de Transmissão de Gestão do Fundo Rotativo,
quando, ao longo do ano, houver mudança de gestor
do Fundo Rotativo.
▶▶ Relatório de Prestação de Contas parcial, caso tenha
ocorrido troca de gestor.
▶▶ Planos de Aplicação aprovados pelo Diretor-Geral e
suas atualizações.
▶▶ Plano de Aplicação final atualizado, conforme os
gastos realizados.
▶▶ Extratos bancários mensais de conta-corrente e
aplicação financeira do período.
▶▶ Comprovante de recolhimento de saldo de recurso,
se houver.
▶▶ Conciliação bancária, quando for o caso.
▶▶ Demonstrativo de rendimentos.
▶▶ Demonstrativo das despesas realizadas (detalhado
no item 1.2)
▶▶ Justificativa para as aquisições/contratações;
▶▶ Comprovante de verificação junto ao GAS/SEJU se há
ou não disponibilidade do material em estoque e/ou
se há procedimento licitatório em andamento;
▶▶ Quadro comparativo dos orçamentos;

52
▶▶ Comprovante de Despesas: 1ª via original,
devidamente atestada (Notas Fiscais, Cupons Fiscais,
faturas), devidamente atestados (modelo ANEXO
XIV);
▶▶ Certidões negativas;
▶▶ Cópia do cheque nominal.
▶▶ Relatório de execução da receita e despesas.
▶▶ Relatório de bens adquiridos, quando for o caso.
▶▶ Relatório de bens patrimoniados, quando for o caso.
▶▶ Comprovantes de recolhimentos de impostos se
houver.
▶▶ Termo de contrato, quando for o caso.
▶▶ Termo de recebimento de serviços de melhorias,
quando for o caso.

4.4 DESPESAS REALIZADAS


A comprovação das despesas realizadas é um dos itens
mais importantes e exigem do gestor muito cuidado, sob
pena de ter que arcar com os pagamentos que não forem
aprovados.

4.4.1 Justificativa da aquisição/contratação: a justificativa


deverá conter de forma clara e detalhada o porquê da aquisição/
contratação daquele item e deverá ser anexada a esse
documento o comprovante de verificação junto ao GAS/SEJU de
que o produto não está disponível em estoque e o serviço não
está previsto em nenhum procedimento licitatório.

4.4.2 Três pesquisas de preços: deverão ser realizadas, no mínimo,


três pesquisas de preços as quais deverão ser acompanhadas
dos respectivos orçamentos, em formulário próprio (ver anexo
no manual do Fundo Rotativo).

4.4.3 Quadro comparativo dos orçamentos: elaborar uma


planilha com os três orçamentos, destacando o que apresenta o
menor preço.

4.4.4 Certidões de regularidade fiscal: a empresa que prestará o


serviço ou vender o produto deverá possuir as seguintes certidões
válidas: CRF – Certidão Regularidade Fiscal – FGTS; Certidão

53
Conjunta de Tributos Federais e Dívida Ativa da União. – Receita
Federal e PGFN; Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas –
Ministério do Trabalho; Certidão Negativa de Débitos de Tributos
Estaduais – Receita Estadual; Certidão Negativa de Tributos
Municipais – Prefeitura Municipal.

4.4.5 Notas fiscais atestadas: todos os comprovantes de despesas


– nota fiscal, cupom fiscal, fatura –, sempre originais, devem ser
certificados no verso (carimbo e assinatura do gestor).

4.4.6 Cópia do cheque nominal: todos os pagamentos são


realizados por meio de cheque nominal. É necessário tirar uma
cópia antes de entregá-lo ao fornecedor.

4.5 PONTOS DE CONTROLE


4.5.1 Manter planilha atualizada com os gastos e saldos dos
recursos do fundo rotativo para serviços e consumo.

4.5.2 Manter planilha atualizada com as prestações de contas


realizadas do fundo rotativo.

4.5.3 Manter planilha atualizada com as prestações de contas


pendentes do fundo rotativo.

54
55
56
5.GESTÃO DE VIAGENS

57
5.GESTÃO DE VIAGENS

A Secretaria de Estado da Administração é a responsável


pelo gerenciamento geral das viagens realizadas pelos
servidores de todos os órgãos do Poder Executivo.

Atualmente, o Decreto que disciplina todas as rotinas que


dizem respeito às viagens no âmbito do Poder Executivo
é o 5453/2016, vigente desde 1º de janeiro de 2017.

O administrativo local é responsável pela solicitação


de viagens de servidores para cursos, reuniões etc e
daqueles que fazem a movimentação dos adolescentes
(transferências, audiências em outras cidades,
desinternamentos, traslados ao hospital ou clínicas em
outros municípios), restando à central de viagens do GAS
apenas aprovar os respectivos pedidos. Os servidores que
realizam viagem, por sua vez, são os responsáveis pela
apresentação dos documentos necessários prestação de
contas de suas viagens, dentro dos prazos estabelecidos
no Decreto acima mencionado.

5.1 SOLICITAÇÃO DE VIAGENS PARA


A CONDUÇÃO DE ADOLESCENTE
(regulamentada pela Resolução 100/2015, SEJU)
5.1.1 O início de um processo de viagem com adolescente
será gerado, necessariamente, por uma sentença judicial. Vale
lembrar que o oficio da Central de Vagas, por si só, não autoriza
o deslocamento.

5.1.2 As solicitações , que não forem decorrentes de determinação


judicial formal, deverão ser realizadas pela chefia, por meio de
memorando ou mesmo de e-mail ao diretor do DEASE, indicando
o motivo e o roteiro, com objetivo de obter a autorização da
SEJU, conforme Anexo I, da Resolução 100.

5.1.3 Após a autorização, é dado início à solicitação, inserindo-a


no sistema da Central de Viagens, que, de acordo com as datas,
o horário e o roteiro informados, calcula automaticamente o
valor total da(s) diária(s) para o servidor. Isto deverá ser feito
com antecedência de dois dias úteis, exceto em casos muito

58
emergenciais.

5.1.4 Para solicitar autorização de viagens, deve-se cumprir os


requisitos do artigo 2º, da Resolução nº 100/2015 - GS/SEJU:

Art. 2.º A autorização da viagem para o atendimento


socioeducativo exige os seguintes requisitos para aprovação:

§ 1º A Direção da Unidade, na qualidade de chefia imediata,


deve realizar, concomitantemente, o pedido pelo Sistema
da Central de Viagens e encaminhar e-mail para o endereço
eletrônico [viagens@seju.pr.gov.br] anexando, as seguintes
informações (Formulário de solicitação – Anexo I):
I - Ordem judicial e/ou razão da necessidade de viagem;
II - Relatório técnico que fundamente a transferência;
III - Ofício da Central de Vagas;
IV - Informação se haverá necessidade de acompanhamento
de servidor ou se consiste em viagem de visita familiar;
V - Nome do adolescente atendido pela viagem com o
número do prontuário do SMS;
VI - Nome, RG e função dos servidores acompanhantes,
quando houver;
VII - Código do visitante no SMS quando se tratar de visita
familiar;
VIII - Percurso completo;
IX - Previsão de horário e data de saída e chegada, sendo
que quando o tempo despendido for de difícil estimativa
deverá haver breve justificativa na solicitação.

5.2 SOLICITAÇÃO DE VIAGEM COM


O OBJETIVO DE TRANSFERÊNCIA DE
ADOLESCENTE
As situações referentes à transferência de adolescentes são
regidas pela Resolução 043/15:

“ Art. 5º - Nos casos em que se façam necessárias eventuais


transferências de adolescentes entre unidades, por decisão

59
do Diretor da Unidade, este colherá da equipe técnica
manifestação através de relatório. Sendo favorável, o
Diretor da Unidade oficiará o Juízo da execução, pleiteando
autorização para a transferência, a qual somente se efetivará
após decisão judicial (1).
§ 1º Em casos excepcionais, que eventualmente tenham
que transpor a ordem objetiva do cadastro na Central de
Vagas – CV/DEASE, e que envolvam a necessidade urgente
de implantação de adolescentes (motins; rebeliões;
atendimento médico emergencial em unidade especializada)
(2), a transferência poderá ser efetivada por decisão da
Direção do DEASE.
§ 2º Nas situações acima, deverá haver imediata comunicação
(3), de forma circunstanciada e fundamentada, ao Juízo
competente por parte das direções das unidades envolvidas,
com ciência do Ministério Público, para se ratificar, sendo o
caso, a determinação administrativa. “

É importante notar que:

5.2.1 A rigor, é necessário autorização judicial para todas as


transferências.

5.2.2 As transferências urgentes são excepcionais. Para estas —


que estão descritas no primeiro parágrafo — não se necessita de
autorização judicial anterior à viagem.

5.2.3 Nestas situações, basta a autorização da direção do DEASE,


por meio de Ordem de Serviço, a qual tramita no expresso de
vagas, criada especificamente para este fim.

5.2.4 O juízo competente, no entanto, deve ser imediatamente


comunicado, quando da realização da transferência.

5.2.5 Portanto, quando ocorrem transferências emergenciais,


a comunicação deve ser IMEDIATA, CIRCUNSTANCIADA e
FUNDAMENTADA.

60
5.3 PROCEDIMENTOS PARA SOLICITAÇÃO
DE TRANSFERÊNCIAS EMERGENCIAIS
5.3.1 A Central de Vagas é responsável pela autorização de
transferência entre as unidades. Após cumpridos os passos
anteriores, ela emite o ofício de transferência, destacando no
assunto do ofício a palavra EMERGENCIAL. Deve-se manter
o número da OS, onde poderão ser localizados os demais
documentos comprobatórios (relatório da equipe técnica,
autorização do DEASE, justificativas e aceite dos diretores
envolvidos).

5.3.2 Ao solicitar a viagem para a realização da transferência


emergencial, a unidade, que registrará a viagem no sistema,
justificará, de forma detalhada, os motivos da transferência.
Informará também o nº da OS em que tramitou a autorização e
justificará a ausência da autorização judicial.

5.3.3 Com o número da solicitação de viagem, encaminhará por


e-mail o Ofício da Central de Vagas e cópia da OS (escaneada ou
print da tela), às responsáveis pela autorização administrativa e
orçamentária das viagens — Krislaine e Chislane (“Krislaine Brito
de Oliveira” <krislaine@seju.pr.gov.br>, “Chislane dos Anjos
Seer” <chislane@seju.pr.gov.br>).

5.3.4 Na prestação de contas, dentro do prazo estabelecido em


Decreto Governamental (nº 5453/2016), além dos documentos
de praxe, deverão ser encaminhados: o Ofício da Central de
Vagas, a cópia da OS e o ofício de comunicação da realização da
transferência ao juízo local.

5.4 SOLICITAÇÃO DE PASSAGENS PARA A


COMUNIDADE
5.4.1 Para atender às solicitações da comunidade (pais ou
responsáveis pelos adolescentes), deve-se fazer uma estimativa
mensal, a qual, segundo o Art. 9.º, da Resolução 100/2015,
será realizada pelo Diretor da unidade até a última sexta feira

61
de cada mês, conforme o Anexo II. Na previsão constarão o
roteiro da viagem e os valores das passagens. Encaminham-
se esses dados ao GAS/setor de viagens, com a antecedência
devida, e seguem-se os mesmos trâmites previstos na central
de viagens. Com a autorização da compra – cujo recurso será
depositado num cartão corporativo (do diretor, de um técnico ou
da equipe administrativa) –, as passagens serão adquiridas ou
pré reservadas.

5.5 SOLICITAÇÃO DE VIAGENS PARA OS


SERVIDORES
5.5.1 Preveem-se viagens de servidores para fins de reuniões,
cursos ou visita técnica. Neste caso, o servidor solicitante
preenche um formulário próprio, justificando a necessidade
da viagem. Após a concordância do diretor da unidade e da
autorização do diretor do DEASE, a solicitação é feita no sistema.

5.5.2 Após feitas as solicitações no sistema, acompanha-se o


seu andamento (via sistema ou e-mail) para informar ao servidor
sobre a liberação dos recursos da diária.

5.5.3 A central de viagens não aceitará pedidos de viagens


posteriormente à viagem realizada.

5.6 PRESTAÇÃO DE CONTAS


5.6.1 Embora exista um prazo máximo de dois dias úteis (Decreto
5453/16, Cap. V – Art. 24), após a chegada do servidor, para se
fazer a prestação de contas, aconselha-se fazê-la no dia seguinte.

5.6.2 A prestação é realizada, primeiramente, no próprio sistema:


junta-se toda a documentação exigida em protocolo, no qual se
identifica claramente de qual prestação de contas se trata:

▶▶ Folha impressa da prestação de contas;


▶▶ folha impressa da solicitação de viagem; comprovantes
de saque (e de depósito, se for o caso),
▶▶ relatório técnico da viagem (devidamente assinado),
cópias das passagens ou cópia do diário de bordo (se
62
a viagem foi realizada de carro);
▶▶ se a viagem foi realizada com adolescente, juntam-se
a ordem judicial, diário de bordo, termos de entrega
do adolescente e comprovante de despesas com o
adolescente (nota fiscal de alimentação).
▶▶ Certificar todas as notas;
▶▶ Esta documentação será digitalizada e enviada e,
após, encaminhada no primeiro malote.
▶▶ A prestação só é completamente aprovada no sistema
após o recebimento dos documentos físicos no GOFS

5.6.3 A prestação contas de viagens da comunidade é feita,


geralmente, na segunda-feira, após a realização da visita, que
ocorre nos finais de semana. A família recebe a orientação de
trazer o bilhete de passagem (reserva paga ou custeada pelo
viajante, via ressarcimento). A passagem de volta é entregue à
visita, mediante a assinatura numa cópia. Se a compra foi feita
pela unidade, é necessário o comprovante de saque do recurso
que foi utilizado para adquirir a passagem.

5.6.4 As passagens devem ser certificadas no verso pelo


diretor ou o administrativo da unidade. Esta documentação,
após digitalizada e anexada no sistema, deverá ser enviada no
primeiro malote da semana.

5.6.5 Toda utilização de recursos públicos por parte do servidor


pressupõe a respectiva prestação de contas. No caso de viagens,
após, no máximo 48 h depois da chegada, o servidor é obrigado
a prestar contas de sua viagem, sob pena de ser impedido de
realizar nova viagem e/ou devolução dos recursos.

5.6.6 Conforme Decreto que disciplina a rotina de viagens,


atrasos na prestação de contas (48 horas após a chegada da
viagem) acarretarão ressarcimentos pelo responsável.

5.6.7 Assim como as viagens de servidores, não se admite a


solicitação de viagens da comunidade de forma retroativa.

63
5.7 PONTOS DE CONTROLE
5.7.1 Manter o registro atualizado com todas as viagens
solicitadas e realizadas.

5.7.2 Manter registros atualizados das prestações de contas


realizadas e pendentes.

64
65
66
6. GESTÃO DA FROTA

67
6. GESTÃO DA FROTA

6.1 REGRAS PARA O BOM USO DOS


VEÍCULOS
Estas normas têm por fim a regulamentação da condução,
utilização e conservação dos veículos oficiais. Elas também
objetivam firmar as orientações gerais sobre os deveres e
obrigações dos condutores.

Antes da utilização do veículo:

• verificar as condições externas e internas do veículo, e,


ao observar qualquer avaria, comunicar imediatamente ao
responsável da unidade;

• verificar os cintos de segurança, legibilidade das placas


veiculares, luzes de aviso e alerta.

• Verificar a posse de documentação regular e de equipamentos


de segurança obrigatórios, tais como estepe e triângulo;

• cumprir rigorosamente as Leis de Trânsito vigentes.

Vale enfatizar que é dever do condutor zelar com o máximo


empenho pela conservação do veículo sob sua responsabilidade,
inclusive cuidando de sua limpeza interna e externa.

6.2 DIÁRIO DE BORDO


6.2.1 É obrigatório manter o diário de bordo atualizado e
preenchido com todos os dados – modelo/marca do veículo;
placa; dia, mês e ano de referência; registro de saídas; chegadas,
com os respectivos horários; quilometragem; nome legível do
condutor e assinatura.

6.2.2 Os abastecimentos devem também ser registrados, bem


como o período em que o veículo estiver avariado ou na oficina.

6.2.3 Antes de pegar o veículo, fazer uma rápida vistoria,


principalmente dos itens que podem gerar infrações de transito,

68
tais como faróis queimados, cinto de segurança, placa ilegível,
dentre outros, e apontar qualquer problema imediatamente à
direção da unidade.

6.2.4 O diário de bordo deve ser trocado ao final de cada mês. O


diário substituído deve ser mantido arquivado na unidade.

6.3 TERMOS DE RESPONSABILIDADE DE


USO DOS VEÍCULOS
6.3.1 Os diretores de unidades poderão solicitar a autorização
para condução de veículos oficiais leves, para si ou para seus
funcionários, junto ao setor de transportes do GAS. Tal solicitação
poderá ser via e-mail ou por memorando, acrescida da cópia da
CNH, que deverá estar válida. A autorização será fornecida por,
no máximo, 12 meses, ou até a validade da CNH. Se a carteira
vencer nos próximos seis meses, a autorização será de seis
meses, devendo ser renovada para nova autorização.

6.3.2 A autorização para a condução de veículos deverá estar


arquivada na unidade, em pasta geral ou na pasta individual do
servidor.

6.4 ABASTECIMENTO
6.4.1 Toda a regulamentação para o abastecimento dos veículos
do Poder Executivo está disponível na instrução normativa do
Departamento de Transportes - DETO.

6.4.2 Todos os servidores que conduzem veículos devem estar


cadastrados no sistema NUTRICASH.

6.4.3 As informações dos postos credenciados estão no site da


NUTRICASH/MAXIFROTA. Esta listagem é passível de mudança.

6.4.4 Para o abastecimento, utiliza-se o código do condutor (código


individual fornecido pelo GAS), a quilometragem do veículo,
o código do combustível e a senha do condutor (4 primeiros
dígitos do CPF). A senha do condutor é pessoal e intransferível;
e a responsabilidade de uso dos dados é do servidor cadastrado.

69
6.4.5 O intervalo entre um abastecimento e outro deve ser de,
no mínimo, 100 km e 2 horas de rodagem. O valor do combustível
deve ser a média da ANP e a quantidade abastecida não pode
ser superior à capacidade do tanque, conforme cadastro. Os
critérios de abastecimento constam no manual elaborado e
divulgado pelo GAS – Transportes.

6.4.6 Quando houver problemas durante o abastecimento, o


condutor deve acionar a equipe administrativa da unidade, que
tentará resolver com a NUTRICASH. Em caso negativo, entrará
em contato com o GAS/SEJU.

6.4.7 Por fim, preenche-se o abastecimento no diário de bordo


e arquiva-se o canhoto do abastecimento e a nota fiscal na
unidade, em pasta específica.

6.5 MANUTENÇÃO
6.5.1 Para atender veículos da frota oficial do Estado há
um contrato de manutenção preventiva ou corretiva, de
responsabilidade da Secretaria de Estado da Administração e
da Previdência. Tal contrato é firmado com empresa prestadora
de serviço, a qual deverá dispor um manual para orientar os
usuários e também um número de telefone gratuito 0800.

6.5.2 Para dar início a um processo de manutenção preventiva


ou corretiva, o condutor aciona o responsável local, o diretor
ou o diretor assistente da unidade, que, por sua vez, abre uma
ordem de serviço no sistema – OS.

6.5.3 A OS fica aberta durante 48 horas, aguardando que o


veículo seja levado à oficina proposta para orçamento. É
necessário manter atualizado o mural do sistema com as
informações de qual oficina o veículo foi enviado, bem como
verificar periodicamente as informações inclusas.

6.5.4 Acompanhar o andamento da OS no sistema até a


autorização de execução do serviço.

6.5.5 Quando a OS não é aprovada, aguardar posição do GAS

70
com o veículo no pátio da unidade.

6.6 MULTAS
As multas são um gravíssimo problema para a SEJU e estão
gerando sérias consequências tanto para os gestores quanto
para aqueles que as cometeram e não se responsabilizaram por
elas. É de fundamental importância regularizar as situações
pendentes e prevenir situações futuras, seguindo rigorosamente
as orientações deste manual.

6.6.1 As notificações das infrações de trânsito cometidas pelos


condutores de veículos da SEJU chegam diretamente ao GAS/
SEJU. Este setor abre um protocolado e o envia à unidade
responsável pelo veiculo autuado, solicitando a identificação do
condutor e, posteriormente, a quitação da multa.

6.6.2 Identificado o condutor, ele deverá preencher os


dados solicitados no auto de infração, assiná-lo a fim de
assumir a infração cometida. Caso não o faça, nova multa
por “não identificação do condutor” será imposta ao veículo,
responsabilizando duplamente o condutor.

6.6.3 Após a identificação, o órgão emite o boleto para


pagamento, o qual será encaminhado novamente ao GAS/SEJU,
que, posteriormente, enviará à unidade responsável pelo veículo
autuado.

6.6.4 Após o pagamento da multa, o comprovante deve ser


anexado ao protocolado e este processo deve ser restituído ao
GAS/SEJU, para que seja dado por concluído, e, posteriormente,
arquivado.

6.6.5 Caso a multa não seja quitada, não se poderá pagar


o licenciamento e o seguro obrigatório, o que torna o veículo
desabilitado para transitar.

6.6.6 Caso o servidor opte em entrar com recurso contra a multa,


deve instruir o processo com estas informações e devolver
o protocolado ao GAS/SEJU para conhecimento e espera do
resultado do recurso.

71
6.6.7 Se depois de todas as tentativas de regularização, o
condutor infrator não quitar sua multa de nenhuma forma,
o referido protocolado será passível de evolução para uma
sindicância e processo administrativo de cobrança.

6.6.8 Modelo de preenchimento para auto de infração:

• NORMAS PARA PAGAMENTO DAS MULTAS


• Imprimir boleto pelo site do órgão emissor.
• Preencher detalhadamente o FORMULÁRIO de
identificação do condutor anexo neste protocolo (só
deve ser preenchido quanto a multa não for pelo
motivo de não identificação de condutor, pois quando
o motivo é este, não há mais nada a se fazer, a não
ser pagar a multa).
• Protocolar o formulário de identificação do condutor
no órgão que emitiu a multa.
• Observe que:
• a) O Formulário de Identificação do Condutor deve ser
acompanhado de cópia legível da CNH do condutor
infrator e da CNH do Diretor da Unidade e ou Chefe
do Escritório Regional - Com cópia do decreto de
nomeação no estado (legível), pois o Diretor ou Chefe
da unidade assina como proprietário no formulário
de identificação.
• b) Verificar junto ao órgão, se faltou algum documento,
pois caso falte o processo de identificação é indeferido
e a multa por não identificação do condutor é emitida.
• Anexar neste protocolo a cópia do número do
protocolo da identificação do condutor emitida pelo
órgão emissor, com data, hora, carimbo e assinatura
do funcionário do órgão, com o comprovante de
pagamento da multa e cópia do diário de bordo
comprovando o condutor infrator.
• Este protocolado deve se manter na unidade até
sua conclusão. Todas as informações devem ser
anexadas neste protocolado. Qualquer dúvida,
contatar o Setor de Transportes do GAS/SEJU no
e-mail (gastransportes@seju.pr.gov.br).
• Em casos excepcionais de impossibilidade do
não atendimento das questões solicitadas neste

72
protocolado, o Chefe ou Diretor da unidade, deverá
justificar suas razões formalmente neste processo,
tanto físico quanto por e-mail, para demais
providências por parte do GAS/SEJU.
• Após conclusão, retornar este protocolado ao Setor
de Transportes do GAS/SEJU para fechamento.

6.7 SINISTROS
No caso de ocorrência de um sinistro – colisão com danos leves
ou graves – o primeiro passo é contatar a polícia de trânsito (se
em rodovia, a polícia rodoviária federal) para realizar um Boletim
de Ocorrência, bem como um laudo. A chefia responsável pelo
veículo deverá fazer um memorando, juntando fotos, o relato
do ocorrido, o laudo da polícia e a cópia do BO. A unidade
poderá solicitar diretamente o orçamento numa das oficinas
credenciadas.

6.7.1 O primeiro passo é a chefia imediata do condutor, cujo


veículo sofreu um sinistro, comunicar o GAS, por telefone e
e-mail, fornecendo os dados do veículo e relatando o ocorrido.

6.7.2 De posse das primeiras informações, o GAS contata a


empresa gestora da frota, emitindo uma ordem de serviço a
fim de que a empresa indique uma mecânica para o primeiro
orçamento. Caso seja fora do horário comercial, a empresa
prestadora de serviço possui atendimento 24h através da Central
telefônica para encaminhamento a alguma mecânica da rede
credenciada, bem como, se necessário, organizam o transporte
de guincho.

6.7.3 Em seguida, o responsável pelo veículo envia, por malote,


um relato minucioso sobre o ocorrido, o Boletim de Ocorrência, o
laudo, fotos e os três orçamentos feitos pela empresa prestadora
de serviço.

6.7.4 Caso o acidente seja da responsabilidade de terceiro, e por


ele assumida, deverão ser juntadas as mesmas documentações
acima citadas. Porém, após o conserto custeado pelo causador,
o veículo deverá ser meticulosamente avaliado quanto à
recuperação das avarias causadas e o processo encaminhado à

73
SEJU.

6.8 PONTOS DE CONTROLE


6.8.1 Manter planilha atualizada com o registro do veículos,
débitos e multas.

6.8.2 Manter planilha atualizada com o controle de gastos de


combustível.

6.8.3 Manter planilha atualizada com os nomes dos servidores


autorizados a conduzir veículos.

74
75
76
7.GESTÃO DA
SECRETARIA TÉCNICA

77
7.GESTÃO DA SECRETARIA TÉCNICA

A secretaria técnica de uma unidade socioeducativa é


responsável pela alimentação de vários sistemas, bem
como pela elaboração e emissão de relatórios pertinentes.

A secretaria técnica organiza o fluxo de chegada dos


adolescentes, no que diz respeito à elaboração da pasta
documental do adolescente (identificação) e sistematiza
as informações iniciais, auxiliando o trabalho da equipe
técnica.

Ela é também responsável pela juntada de documentos


no Projudi (Processo Judicial Digital – TJPR), bem como
pelo acompanhamento /monitoramento quanto à agenda
de audiências marcadas pelo Judiciário, ou outras
solicitações que, por ventura, venham a ocorrer da
Vara da Infância e Juventude, tais como a solicitação de
relatórios informativos, entre outros.

A secretaria técnica atua diariamente, assessorando a


direção da unidade nos mais diversos aspectos, seja no
contato com outros Censes ou com o próprio Dease.

As atribuições da secretaria técnica e os sistemas por ela


operados são os seguintes:

7.1 SISTEMA DE MEDIDAS


SOCIOEDUCATIVAS – SMS
7.1.1 A solicitação de acesso ao SMS deve ser feita por workflow.
O servidor deverá preencher o Termo de Compromisso, no qual
se responsabiliza pela senha e pelas informações adicionadas ou
consultadas. O termo deve ser digitalizado e juntado à ordem de
serviço, via expresso, solicitando o acesso e o respectivo nível. O
documento é assinado pelo diretor da unidade e pelo servidor. O
Núcleo de Informática e Informações faz a liberação e informa ao
servidor que o acesso está disponível. O acesso é feito utilizando
o mesmo login e senha do expresso.

7.1.2 O Sistema de Medidas Socioeducativas – SMS foi implantado

78
em 2013, com vistas a coletar e armazenar dados e informações
dos adolescentes em atendimento. Por meio do sistema, pode-
se acompanhar o histórico do adolescente (anteriormente,
realizado em formulários físicos) durante o cumprimento da
medida socioeducativa que lhe foi aplicada.

7.1.3 O SMS reúne dados pessoais, de educação e trabalho,


dados familiares, de saúde, do acompanhamento técnico, e
permite a inserção de relatórios técnicos e do Plano Individual
de Atendimento. Proporciona a geração de relatórios dos
adolescentes de forma individual e por área. Todas as ocorrências
dos adolescentes durante o período de permanência na unidade
devem ser inseridos em campo específico.

7.1.4 Na chegada à unidade, cada adolescente recebe um número


de prontuário que vai acompanhá-lo durante o atendimento
nos Centros de Socioeducação ou Casas de Semiliberdade.
Assim, todos os dados inseridos desde a sua primeira passagem
poderão ser vistos, complementados e aproveitados por onde
ele for sendo atendido.

7.1.5 Todas as informações adicionadas no SMS são de


responsabilidade do servidor que está realizando a inclusão ou
alteração. As ações e consultas realizadas no sistema, por sua
vez, são passíveis de monitoramento e controle.

7.1.6 O SMS é separado por abas, com níveis de acesso a serem


delimitados pelo diretor da unidade, sendo de responsabilidade
de cada setor (técnico, pedagógico, saúde) o preenchimento
correto e cotidiano das informações pertinentes, a inserção de
documentos, bem como a atualização quando necessária.

7.2 PROCESSO JUDICIAL DIGITAL – PROJUDI


7.2.1 O Projudi é um sistema eletrônico no âmbito do Poder
Judiciário do Estado do Paraná, criado para processamento
virtual de processos que tramitavam de forma física. Seu
acesso deve ser solicitado pelo diretor da unidade, mediante o
encaminhamento de um ofício ao juiz da Comarca local. Como

79
anexo deve encaminhar formulário próprio que pode ser obtido
no site do TJPR, o formulário deve estar assinado pelo profissional
a quem se requer o acesso.

7.2.2 O Projudi é alimentado por meio dos processos, a medida


que seus usuários inserem as informações. Tem acesso a ele
os profissionais da unidade que estão diretamente ligados ao
acompanhamento do processo do adolescente.

7.2.3 O Projudi torna a tramitação processual mais célere,


tendo em vista que as partes possuem acesso para juntada de
informações, independente de horário de expediente forense,
bem como os autos de forma virtual podem ser visualizados
a qualquer tempo, por meio de consulta, exceto para os que
correm em segredo de justiça.

7.3 DOCUMENTAÇÃO DOS ADOLESCENTES


Para atender ao disposto no Art. 124, inc. XVI da Lei 8069/90, após
a chegada do adolescente, verificam-se quais os documentos
pessoais o adolescente possui, e solicitam-se os faltantes.

O agendamento de saídas para a confecção de documentos


deve ser registrado nas movimentações do adolescente no SMS.

7.3.1 O primeiro documento solicitado é a Certidão de Nascimento.


Se o adolescente não a possui, solicita-se, por ofício, ao Cartório
de origem, nova certidão. Sem este documento, que deve
estar legível e em bom estado de conservação, é impossível
encaminhar os demais.

7.3.2 Após a chegada deste documento, solicita-se à Receita


Federal (posto de atendimento da cidade), por meio de ofício,
a emissão do CPF. Com este documento, incluem-se os dados
no SMS. Verifica-se também se nos Autos, junto ao Sistema do
Projudi, consta a informação do CPF, seguindo a determinação
do despacho exarado pela Corregedoria-Geral de Justiça do
Estado do Paraná.

7.3.3 Emite-se ofício próprio para o Instituto de Identificação em


duas vias, as quais devem ser encaminhadas com os originais da

80
certidão de nascimento e do CPF. A retirada do documento, cuja
emissão é gratuita, no Instituto de Identificação do PR ocorre em
média 15 dias após sua solicitação.

7.3.4 Verifica-se se o adolescente possui a Carteira de Trabalho e


Previdência Social – CTPS; caso não possua, realiza-se a condução
do adolescente à agência do trabalhador para a solicitação do
documento, que poderá ser retirado em 30 dias.

7.4 ELABORAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO


INTERNA
7.4.1 A pasta do adolescente é de responsabilidade da secretaria
técnica. Os documentos são organizados em:

▶▶ dados pessoais (relatórios, PIAS e documentos que


são ou foram elaborados pela equipe do CENSE);
▶▶ dados processuais (representação, decretos de
internação provisória, sentenças, oitivas, guias do
CNJ, certidão de autos, Guias Unificadoras); e
▶▶ Histórico disciplinar (medidas disciplinares que o
adolescente recebeu, com a sanção aplicada pela
Comissão disciplinar).

7.4.2 Outros documentos de rotina administrativa podem estar


a cargo da Secretaria Técnica, tais como:

▶▶ a elaboração de memorandos, ofícios, relatórios;


▶▶ eventual participação em conselho disciplinar para a
confecção das atas;
▶▶ sistematização de informações de medidas
disciplinares aplicadas;
▶▶ elaboração de documentos de justificativa para o
uso de algemas;
▶▶ preparação de documentação para desinternação/
transferência do adolescente;
▶▶ preparação de termo de entrega; e
▶▶ juntada dos documentos originais para o adolescente
levar consigo quando da saída da unidade.

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7.5 ÁREA DE INFORMÁTICA E INFORMAÇÕES
7.5.1 Todas as demandas relacionadas ao parque de máquinas,
sejam elas enquanto manutenção dos equipamentos,
fornecimento de periféricos, liberação de acesso à rede e
abertura de contas de e-mail corporativo, devem ser dirigidas
mediante Ordem de Serviço – workflow – pelo expresso ao Núcleo
de Informática e Informações.

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ANEXO 1

Com o intuito de auxiliar na organização das


informações, tanto do ponto de vista físico quanto
digital, apresenta-se neste Anexo 1 uma proposta de
gestão da informação, a partir de cinco processos de
trabalho, dos sete descritos neste material.

Nos diagramas a seguir, o processo de trabalho


compõe uma pasta matriz e as atividades relacionadas,
subpastas, com seus respectivos arquivos.

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