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Módulo 9 - Fernando Pessoa Ortónimo e Heterónimos

Ficha de Trabalho 1
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Nascimento em Lisboa, no dia 13 de Junho.

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ͻ Casamento da mãe com o comandante João Miguel Rosa.

ͻ Partida para Durban, na companhia da mãe.


ͻ Frequência do convento de West Street.
„ ͻ Matrícula na High School.

ͻ Realização de um exame de admissão à Universidade do ͻ Produção de um ensaio em Inglês .


Cabo.

„ Recepção do prémio Rainha

 Matrícula no Curso Superior de Letras de Lisboa.

„ ͻ Abandono do curso.


ͻ Abertura de uma tipografia.
„ ͻ Entrada no jornal Comércio como
͞Correspondente Estrangeiro͟.
 Tradução de poetas para uma antologia de poetas
universais
Publicação de artigos sobre a Nova Poesia Portuguesa

na revista Ñ 

Envio de poesias por Mário de Sá -Carneiro para o livro


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Escrita do drama  

Publicação dos primeiros versos em português na


 revista A Renascença.
Explosão heteronímica.

 Saída dos dois primeiros números do Orfeu.

 Publicação da revista ___________

 Publicação da revista ___________

Publicação da ͞Mensagem͟
 Recepção do prémio de ͞segunda categoria͟ do
Secretário da Propaganda Nacional

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Módulo 9 - Fernando Pessoa Ortónimo e Heterónimos

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Os poetas não têm biografia. A sua obra é a sua biografia. Pessoa, que duvidou sempre da
realidade deste mundo, aprovaria sem vacilar que se fosse directamente aos seus poemas,
esquecendo os incidentes e acidentes da sua existência terrestre. Nada na sua vida é surpreendente
- nada, excepto os seus poemas. Não creio que o seu " caso", há que resignarmo-nos a empregar
esta antipática palavra, os explique; creio que, à luz dos seus poemas, o seu " caso" deixa de sê -lo. O
seu segredo, para mais, está escrito no seu nome: Pessoa quer dizer personagem e vem de p ersona,
a máscara dos actores romanos. Máscara, personagem de ficção, ninguém: Pessoa. A sua história Fernando Pessoa fotografado
poderia reduzir-se à viagem entre a irrealidade da sua vida quotidiana e a realidade das suas ficções. por Vitoriano Braga
Estas ficções são os poetas Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e, sobretudo, ele mesmo,
Fernando Pessoa. Assim, não é inútil recordar os factos mais salientes da sua vida, na condição de se saber que se trata das pegadas de
uma sombra. O verdadeiro Pessoa é outro. 

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O direito à África devia provar-se pela posse presente, atestada por guarnições de soldados e não por
argumentos históricos. Portugal aceitou jogar no novo tabuleiro e lançar-se na ocupação efectiva das
regiões compreendidas entre Angola e Moçambique, que entendia pertencerem -lhe historicamente.
Nasceu assim um novo projecto nacional: o mapa cor -de-rosa. Esta expressão vem do facto de estar
assinalado com aquela cor um mapa anexo ao tratado assinado em 1886 entre Portugal e a Alemanha.

Mas a Inglaterra, logo que soube do mapa, protestou. Porque os Ingleses também tinham o seu mapa
cor-de-rosa: um domínio imenso que ia desde o Egipto ao cabo da Boa Espe rança. A realização dos dois
projectos, o Português e o Inglês, era incompatível.

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Na manhã de 11 de janeiro de 1890, uma nota inglesa exigiu do governo de Lisboa que, até à tarde desse dia, mandasse retirar as tropas
portuguesas que se encontravam no vale do Chire. Um cruzador esperava a resposta. O governo cedeu.

Este ultimato foi dos factos verdadeiramente importantes da história portuguesa dos finais do século XIX. O desenvolvimento d a política
portuguesa em África, feito em constante desafio a países poderosos, apaixonara a opinião pública. Por isso o Ultimatum teve em Portugal
uma repercussão dolorosa e profunda. Os intelectuais da geração de Pessoa, mais de vinte a nos depois, ainda estão marcados por isso.

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O ultimato traumatizou o país e a Monarquia foi responsabilizada pelas cedências; o Partido


Republicano encarnou o patriotismo e a revolta de 31 de Janeiro no Porto, reprimida violentamente,
aumentou o fervor da sua causa. A Monarquia ia agonizando. Em 19 07 o rei tentou suster a marcha
dos acontecimentos, entrando pelo caminho da ditadura. Os republicanos aliaram -se para derrubar
o regime, mas o movimento gorou -se e os dirigentes foram presos ( 28 de janeiro de 1908 ).

Um grupo de activistas abateu a tiro o Rei e o príncipe herdeiro.

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Módulo 9 - Fernando Pessoa Ortónimo e Heterónimos

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A revolução começou na noite de 4 de Outubro de 1910. As tropas do Governo renderam -se e


o Rei embarcou para o exílio. O poder foi assumido por um govern o provisório presidido por
Teófilo Braga. A primeira república estava minada por contradições internas que levariam a um
período de agitação permanente.

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Ela resultou de uma profunda instabilidade do equilíbrio europeu. O mundo conheceu um mar
de horrores, passou por uma depressão geral e as economias desorganizaram -se. Portugal
entrou na guerra ao lado da Inglaterra e da França. Fernando Pessoa manifestou -se contra a
entrada de Portugal.

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Com a entrada na guerra, os partidos deram -se as mãos para um Governo interpartidário, mas a acalmia
não durou muito. Em fins de 1917, as forças que se opunham à participação portuguesa na guerra,
desencadearam a revolução de Sidónio Pais que estabeleceu a ditadura. No fim de 1918, Sidónio foi
assassinado em Lisboa. 



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Foi a fase mais agitada da história da Primeira República. Com o fim da guerra, as questões económicas, financeiras e sociais tinham -se
agravado muito e a permanente crise política impedia a sua solução. O Partido Democrático entrou em crise e cindiu -se em grupos rivais.

Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa proclamou a revolta em Braga e conseguiu a adesão de todas as tropas do Norte. O
plano previa que a revolução estaria ao mesmo tempo em Lisboa. Aqui o movimento gorou-se por falta de adesões mas, em face da
situação do Norte, o Presidente da República demitiu -se.

As tropas continuaram a avançar para Lisboa já depois da renúncia do Presidente, o seu objectivo principal. Em 17 de Junho entraram na
cidade para impor a demissão do presidente do Ministério, comandante Cabeçadas. Assim começou a ditadura militar ( 1926 / 193 3 ).

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