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INFRAÇÕES PREVISTAS NO ECA

1. Espécies previstas no ECA:

Os atos infracionais são divididos em três categorias: leve, grave ou


gravíssimo, a cada uma destas categorias existe uma medida socioeducativa
adequada.
Os atos infracionais considerados leves são os análogos aos crimes de
menor potencial ofensivo e médio potencial ofensivo, v.g. calúnia, estelionato e
receptação, a estes atos infracionais a medida socioeducativa correspondente é
a advertência, reparação do dano, prestação de serviços à comunidade ou
liberdade assistida.
Os atos infracionais considerados graves são os análogos a crimes de
maior potencial ofensivo, cometidos sem violência ou grave ameaça, v.g. tráfico
ilícito de entorpecentes e furto qualificado, a estes atos infracionais será
cominada a medida socioeducativa de reparação de dano, prestação de serviços
à comunidade, liberdade assistida ou semiliberdade.
E finalmente, os atos infracionais considerados gravíssimos são os
análogos a crimes de maior potencial ofensivo, cometido com violência ou grave
ameaça à pessoa, v.g. homicídio, roubo e estupro. A estes atos infracionais as
medidas aplicáveis são reparação do dano, prestação de serviços à
comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação.

1. Espécies de medidas socioeducativas

a) Advertência É a primeira medida judicial aplicada em casos de atos


infracionais e de menor potencial ofensivo. Consiste na advertência verbal
reduzida a termo e assinada, (art. 115 do ECA).
b) Reparação de Danos Prevista no art. 116 do ECA, a reparação de danos
poderá ser imposta pela autoridade judiciária competente, toda vez que do ato
infracional resultar prejuízo patrimonial. O juiz determinará que o infrator restitua
a coisa, promova o ressarcimento do dano ou outra forma que compense o
prejuízo da vítima. Esta medida poderá ser substituída por outra adequada se
existir manifesta impossibilidade de ser cumprida, isto se dá para evitar que a
reprimenda fuja da pessoa do infrator, perdendo seu caráter educativo.
c) Prestação de Serviços à Comunidade A medida socioeducativa de prestação
de serviços à comunidade está prevista no art. 117 e § único, do ECA. Consiste
na prestação de serviços comunitários, sem remuneração, junto a
estabelecimentos de serviços públicos ou de relevância pública, governamentais
ou não governamentais, conferindo senso de responsabilidade ao infrator.
d) Liberdade Assistida A medida de liberdade assistida, prevista no art. 118 e
119 do ECA, com o prazo mínimo de seis meses, dependendo do
comprometimento do adolescente com o cumprimento das metas estabelecidas,
podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida a qualquer
tempo. Tem o objetivo de auxiliar, tratar, orientar e acompanhar o adolescente.
e) Semiliberdade Medida socioeducativa elencada no art.120 do ECA, que prevê
a privação parcial de liberdade, já que o adolescente poderá realizar atividades
externas durante o dia, independentemente de autorização judicial. Tal medida
é aplicada pelo Juiz da Vara da Infância e da Juventude, sempre assegurando
as garantias individuais e processuais previstas no ordenamento jurídico. É
admissível tanto no início ou como forma de progressão para o meio aberto.
f) Internação É a medida privativa de liberdade, prevista nos arts.121 até 125 do
ECA, aplicada pelo Juiz da Vara da Infância e da Juventude, assegurando aos
jovens privados de liberdade proteção, educação, formação profissional,
esporte, etc. Sujeita-se aos princípios da brevidade, excepcionalidade e respeito
à condição peculiar de pessoas em desenvolvimento.

1.2 Infiltração Policial Virtual

A novidade objeto deste estudo sobre a infiltração de agentes diz


respeito à publicação da recentíssima Lei n. 13.441, de 08 de maio de 2017, a
qual promoveu alterações na Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), para prever a infiltração de agentes de polícia na internet, com o
fim de investigar crimes contra a dignidade sexual de criança e de adolescente.
Alterou-se, portanto, o ECA, promovendo a inserção dos preceitos
contidos nos artigos 190-A, 190-B, 190-C, 190-D e 190-D7.
Assim, a utilidade maior da infiltração policial cibernética reside no uso
de identidade fictícia para coletar informações sigilosas (privadas, em relação às
quais há expectativa de privacidade) e na penetração em dispositivo informático
do criminoso a fim de angariar provas. A partir de agora, poderão ser deflagradas
operações de investigação mediante a utilização da figura do agente infiltrado
dentro do ambiente virtual da internet, mesmo não se tratando de hipótese
concreta de atuação de uma organização criminosa.
A nova lei permitiu a infiltração virtual policial em quais crimes?
ECA:
art. 240 (utilização de menor em cena pornográfica);
art. 241 (comércio de material pedófilo);
art. 241-A (difusão da pedofilia);
art. 241-B (posse de material pornográfico);
art. 241-C (simulacro de pedofilia);
art. 241-D (aliciamento de menores).
No ECA, do art. 240 ao 241-D, houve apenas a autorização para os
crimes relacionados a pedofilia.

2. DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DO PROCEDIMENTO DE


APURAÇÃO

Conduta positiva ou negativa que transgride as normas de proteção à


criança e ao adolescente, previstas no ECA, especialmente nos arts. 70 a 85,
puníveis com sanções de multa e tipificadas no Estatuto pelos arts. 245 a 258.
PROCEDIMENTO:
a) REPRESENTAÇÃO:
 Legitimados Ativos: Conselho Tutelar e Ministério Público;
 Requisitos: Nome e qualificação das partes. Exposição sumária do
fato e o pedido, relação das provas que serão produzidas, com o oferecimento,
desde logo, de rol de testemunhas e documentos, nos termos do art.156, do
ECA.
b) AUTO DE INFRAÇÃO: Legitimados Ativos: Servidor efetivo ou
voluntário da Vara da Infância e da Juventude, credenciado pelo Juízo, através
de portaria. Na prática, os agentes de proteção desempenham tal função. São
selecionados pelo Juízo da Infância e da Juventude com base em rigorosos
critérios, especialmente para avaliação de idoneidade moral e reputação ilibada.
 Requisitos: São os mesmos elencados na representação, com o
plus de ser assinado por duas testemunhas, quando possível, podendo ser
utilizado formulário impresso.
c) RECURSO CABÍVEL: Apelação Cível: Preferência no julgamento e
dispensa de revisor (inciso III, do art.198). Necessidade de despacho
fundamentado do Juiz, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de 5 dias
(inciso VII, art.198). Mantida a decisão apelada, o escrivão remeterá os autos à
superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo
pedido do recorrente; reformada, a remessa dos autos dependerá de pedido
expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias,
contados da intimação (inciso VIII, art.198);

2.1 Infrações administrativas em Espécie

Por fim, as infrações em espécie administrativas estão previstas nos


artigos 245 a 258-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, cominando pena
de multa ao transgressor, assim como outras sanções administrativas em caso
de reincidência. Conforme entendimento jurisprudencial, a multa deve ser
aplicada levando-se em conta o salário-mínimo, já que extinto o salário de
referência. Conforme aduz os artigo 194 a 199, são de competência do juiz da
infância e da juventude.

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