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APS 2.

Reconhecendo as incoerências das frases

Reflexão sobre coerência: situações retiradas dos livros de Platão & Fiorin (2002) e
Ingedore & Travaglia (1990).

Comente sobre a coerência ou incoerência dos trechos abaixo:

I.
A revista Veja de 1º de junho de 1988, em matéria publicada nas páginas 90 e 91, traz uma
reportagem sobre um caso de corrupção que envolvia, como suspeitos, membros ligados à
administração do governo do Estado de São Paulo e dois cidadãos portugueses dispostos a
lançar um novo tipo de jogo lotérico, designado pelo nome de “Raspadinha”. Entre os
suspeitos figurava o nome de Otávio Ceccato, que, no momento, ocupava o cargo de secretário
de Indústria e Comércio e que negava sua participação na negociata. O fragmento que vem a
seguir, extraído da parte final da referida reportagem, relata a resposta de Ceccato aos jornalistas
nos seguintes termos: Na sua posse como secretário de Indústria e Comércio, Ceccato, nervoso,
foi infeliz ao rebater as denúncias:
“Como São Pedro, nego, nego, nego”, disse a um grupo de repórteres. .

Há incoerência uma vez que é uma única reportagem que deveria ser somente sobre o caso de
corrupção no governo do Estado. Todavia ela cita a disposição de cidadãos portugueses querendo
lançar um jogo lotérico. No fim também relata a posse do cargo, mas ele já estava empossado.

II.
Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de
São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos
de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade,
perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes.
Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o até a
calçada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou-lhe a vida.

O menino mal tinha força para carregar a cesta de amendoins, quem dirá carregar um homem
“corpulento”.

III. “Dentes, cabelos, um pouco do ouvido esquerdo e da visão. A memória intermediária, não a
de muito longe nem a de ontem. Parentes, amigos, por morte, distância, desvio. Livros, de
empréstimo,esquecimento e mudança. Mulheres também, com os seus temas. Móveis, imóveis,
roupas, terrenos, relógios, paisagens, os bens da infância, do caminho, do entendimento. Flores e
frutos, a cada ano, chegando e se despedindo, quem sabe não virão mais, como o jasmim no muro,
as romãs encarnadas; os pés-de-pau. Luzes, do candeeiro ao vaga-lume. Várias
vozes,conversando, contando, chamando, e seus ecos, sua música, seu registro. (...)”

A frase é coerente por ser uma poesia que cita várias coisas e tenta dar um ar artístico.
IV.
João Carlos vivia em uma pequena casa construída no alto de uma colina, cuja frente dava para
leste. Desde o pé da colina se espalhava em todas as direções, até o horizonte, uma planície
coberta de areia. Na noite em que completava trinta anos, João, sentado nos degraus da escada
colocada à frente de sua casa, olhava o sol poente e observava como a sua sombra ia diminuindo
no caminho coberto de grama. De repente, viu um cavalo que descia para sua casa. As árvores e
as folhagens não o permitiam ver distintamente entretanto observou que o cavalo era manco.
Ao olhar de mais perto verificou que o visitante era seu filho Guilherme, que a vinte anos tinha
partido para alistar-se no exército, e, em todo esse tempo, não havia dado sinal de vida. Guilherme,
ao ver seu pai, desmontou imediatamente, correu até ele lançando-se nos seus braços e começando
a chorar.

Primeiramente, o sol se põe no oeste, não no leste. Ele não conseguia ver o cavalo na realidade, e
disse que era seu filho depois. João tem 30 anos e seu filho foi há 20 anos para o exército.

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